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A CRISE DO MOVIMENTO MODERNO
ARQUITETURA MODERNA E BAIANIDADE
“Baianidade” x Modernidade?
•Avenida Centenário – primeira “avenida de 
vale” prevista pelo Epucs (Diógenes 
Rebouças, 1949)
Diógenes foi a figura chave da modernização 
da cidade de Salvador que seguirá os 
pretextos modernistas.
- Atualizar a cidade, no sentido de 
desenvolvimento e progresso dos eixos de 
crescimento da cidade.
Integração das artes: Arquitetura “carioca” + 
arte “baiana”
Hotel da Bahia (Diógenes Rebouças + Paulo 
Antunes Ribeiro, 1947-51)
•“Um dos mais característicos da Escola 
brasileira”, que “demonstra em que sentido 
evolui uma concepção arquitetônica 
amplamente influenciada na sua origem 
pelas diretrizes de Le Corbusier.
•Os arquitetos brasileiros compreenderam a 
necessidade de enriquecer seu vocabulário 
plástico; o volume rigoroso de um 
paralelepípedo com fachadas definidas por 
linhas calmas e denunciando um caráter 
funcional, se move com um vigo e uma 
elegância perfeitos sobre uma base que 
pretende provocar na visão do pedestre uma 
sensação de leveza e de audaciosa fantasia, 
sem que seja ultrapassada, contudo, a estrita 
‘medida’ além da qual o humanismo arrisca 
se transformar.
- piloti, pé direito duplo, as curvas
Gilbert Chaves
•Residência Jorge Amado
↳ FACULDADE DE ARQUITETURA UFBA
→ COBOGÓ
- GARANTIR A
VENTILAÇÃO
↳
ESCADA MODERNISTA
- USO DE MATERIAS
DA BAHIA
Assis Reis
• Assis Reis (1986, p. 47) abordaria o tema 
do compromisso cultural presente na sua 
obra nos seguintes temos:
(...) a soma das diversas culturas no nosso 
extenso território poderá provocar um sadio 
dissenso que em determinadas ocasiões e 
momentos refletirá um consenso dinâmico. 
Essa noção de identidade cultural defendo 
como condição do fortalecimento do nosso 
trabalho, calcado na expressão da nossa 
realidade local, como substrato para o grande 
mosaico da cultura brasileira e da sua 
própria identidade.
Para Assis Reis, a sua arquitetura poderia ser 
caracterizada como uma arquitetura 
regional, que é “aquela que tem por 
característica principal a capacidade de 
traduzir, dentro de um grau de 
contemporaneidade, os aspectos históricos, 
cultuais e materiais de uma região”
Lucinei Caroso
•Trabalhou em Paris com Philippe Starck e 
Jean Nouvel entre 1984 e 1990
Lina Bo Bardi
Fernando Peixoto
João Filgueiras Lima - Lélé
> MANTEVE O MAR DE
TELHAS = CONJUNTO
~ REMOVEU, CRIOU UM PÁTIO
( > PROJETO DO MAM
- DEFENDIA UMA ARQUITETURA REGIONAL : MATERIAIS
,
CONTEXTO
HISTÓRICO E CULTURAIS
,
QUE EIXO HISTÓRICO QUE VIEMOS E O L> NÃO TEM UM PREGO = ALEGORIA DO CARRO DE BOI (TRADIÇÃO BAHIANA)
QUE PODEMOS PROPOR A PARTIR DISSO
,
SEM PRECISAR INFERIR A * DISSEMINOU A CULTURA BAHIANA PELO BRASIL
BAHIANIDADE .
> AS CORES E FORMAS
→ ARQUITETURA VERNACULAR REPRESENTAM A CULTURA
~
> INSERIR COR NOS EDIFÍCIOS BAHIANA (AXÉ MUSIC . . . )
→ OLHAR AS CORES
,
SEM PILOTIS
• ARQUITETURA MAIS CONTEM-
n
PORANEA
+ HOSPITAL SARA
+ IGREJA DO CENTRO ADMINISTRATIVO
DA BAHIA
Arilda Cardoso
OSCAR NIEMEYER 1907 – 2012
Essa preocupação de criar beleza é, sem 
dúvida, uma das características mais 
evidentes do ser humano, em êxtase diante 
desse universo fascinante em que vive.
CONJUNTO DA PAMPULHA - 1942 – 1944
•E Pampulha surgiu com suas formas 
diferentes, suas abóbadas variadas, com as 
curvas da marquise da Casa de Baile a 
provocarem os tabus presentes.
BRASÍLIA 1957
 Mas foi em Brasília que minha arquitetura se 
fez mais livre e rigorosa. Livre, no sentido da 
forma plástica; rigorosa, pela preocupação de 
mantê-la em perímetros regulares e definidos. 
(...) minha preocupação foi em caracteriza-la 
com as próprias estruturas, afinando os apoios 
com o objetivo de tornar os palácios mais leves, 
como que simplesmente tocando o chão, e 
incorporei a arquitetura ao sistema estrutural.
A História
• Em 1956 o então presidente Juscelino 
Kubitschek começa o plano de construir a nova 
capital brasileira.
• Com o objetivo de planejar e executar 
estavam Oscar Niemeyer, a mente que daria as 
formas curvas e perfeitas dos prédios oficiais, e 
Lúcio Costa, o homem do plano urbanístico em 
forma de avião.
• Em 15 de março de 1956 o presidente criou a 
Companhia Urbanizadora da Nova Capital 
(NOVACAP). O engenheiro Israel Pinheiro foi 
indicado como presidente da companhia e o 
arquiteto Oscar Niemeyer imediatamente 
começou a elaborar projetos para os primeiros 
edifícios, como o Catetinho, o Palácio da 
Alvorada e o Brasília Palace Hotel.
• Um dos primeiros esboços para a planta 
urbana de Brasília, elaborado pela Comissão 
para Localização da Capital Federal em 1954, 
quando havia a proposta de chamá-la de Vera 
Cruz.
• O nome Plano Piloto não tem a ver com o 
formato de um avião. Todos os projetos 
apresentados no concurso público chamavam-
se Plano Piloto de Brasília.
• Lúcio Costa defendeu a tese de que a Capital 
Federal pudesse ser comparada a uma 
borboleta, rejeitando a comparação com um 
avião.
• Niemeyer buscou a criação de formas claras, 
leves, simples, livres, nobres e belas, sem 
considerar apenas seu aspecto funcional. Como 
disse, ao se referir aos palácios e edifícios 
oficiais.
•"Não há arquitetura sem tecnologia" é uma 
das mais conhecidas definições de Oscar 
Niemeyer, o mais dedicado defensor do uso do 
concreto armado, um dos primeiros a utilizá-lo 
em formas curvas.
↳ ACADEMIA VILA FORMA
- HÁ INVENÇÃO DE LE CORBUSIER(
> HOTEL CATHARINA PARAGUASSU
•CONGRESSO NACIONAL
•Os dois edifícios anexos à Câmara e ao 
Senado, com 28 andares cada um, usaram 
aço importado dos Estados Unidos.
•Estruturando o desenho urbano em torno de 
dois eixos monumentais dispostos em cruz, 
seu projeto definiu áreas específicas para cada 
tipo de uso: residencial, administrativo, 
comercial,industrial, recreativo,cultural, e 
assim por diante.
• Brasília foi construída em três anos, pelo 
menos seus principais prédios.
• À medida que a cidade ia sendo erguida, já 
se cuidava da construção de sua memória. O 
governo publicou 11 livros – a Coleção Brasília 
– que constituem a mais importante fonte 
documental para a história dos antecedentes 
da nova capital.
O CATETINHO
• Surgiu da ideia de construir uma residência 
provisória para o presidente em Brasília.
•Niemeyer esboçou o projeto na hora.
• Palácio tosco, de tábuas, sustentado por 
grossos troncos de madeira de lei, situado na 
Fazenda do Gama.
• O Palácio da Alvorada, outra obra-prima de 
Niemeyer, cujas portas se abriram em 1958, 
havia sido projetado antes mesmo da escolha do 
Plano Piloto.
• As colunas do Alvorada são um dos símbolos 
do país, adotadas até nas fachadas de casas 
simples do interior.
• Detalhe de uma coluna do Palácio da 
Alvorada, revestida de mármore.
•Reproduzido da Revista Brasília, janeiro de 
1958.
Capela do Palácio da Alvorada
• Dedicada a Nossa Senhora da Conceição, está 
à esquerda do prédio principal.
•Athos Bulcão assina o projeto decorativo.
•Atransparência,pormeiodeimensos vidros, 
sinônimo de inventividade.
•Na frente do Palácio, o grupo escultórico d'As 
banhistas de Alfredo Ceschiatti.
•Foi o primeiro prédio construído em 
alvenaria na nova capital.
Palácio Itamaraty
• Também conhecido como Palácio dos Arcos, 
o edifício e os anexos foram projetados por 
Niemeyer, depois do governo de Juscelino.
- PILOTTIS
• Três edifícios compõem a sede do 
Ministério: o Palácio, o Anexo I e o Anexo II, 
conhecido como “Bolo de Noiva”.
• Escada helicoidal, projeto de Milton Ramos e 
Joaquim Cardoso, unindo o térreo ao segundo 
andar do Palácio.
•A escadaria está entre as mais belas do 
século XX.
•O acabamento excepcional, que associa o 
concreto aparente aos materiais mais 
requintados.
Catedral Metropolitana de Nossa
Senhora Aparecida
•Conhecida como Catedral de Brasília.
•“Evitei as soluções usuais das velhas 
catedrais escuras, lembrando pecado. Ao 
contrário, fiz escura a galeria de acesso à nave, 
e esta, toda iluminada, colorida, voltada com 
seus belos vitrais transparentes para os 
espaços infinitos.”
Praça dosTrês Poderes
Palácio do Planalto, Congresso Nacional e 
Supremo Tribunal Federal.
• O espaço foi pensado por Lúcio Costa e os 
edifícios projetados pelo Niemeyer.
•Esculturas: Os Guerreiros, de Bruno Giorgi e 
A Justiça, de Alfredo Ceschiatti.
Praça Cívica ou Praça dos Cristais
•A Praça Cívica, conhecida como Praça dos 
Cristais, foi projetada por Roberto Burle 
Marx. É um jardim construído na forma de 
um triângulo de 102 mil metros quadrados.
• A consagração de Brasília, inaugurada em 
21 de abril de 1960, veio em 1987, quando a 
UNESCO elevou a cidade à categoria de 
Patrimônio da Humanidade.
• Onde era um deserto apenas cinco anos 
antes de sua inauguração, hoje há prédios 
inovadores e monumentos imaginativos, 
desde a hiperbolóide Catedral de Brasília e a 
paisagem lunar do Complexo Cultural da 
República até a caixa de vidro do Palácio da 
Alvorada.
A CRISE DO MOVIMENTO MODERNO
A crise do movimento moderno e as primeiras 
vanguardas
• Modernismo:
• A expressão Arquitetura Moderna é bem 
mais ampla, referindo se também às 
vanguardas europeias dos anos 1920, que lhe 
é anterior, e também a manifestações 
posteriores, como as Megaestruturas, Novo 
Brutalismo e outros movimentos.
•→ Um movimento amplo.
•→ Diverso e internacional.
•→ Arquitetura que pretendia ser libertadora, 
livre de estilos.
- A ARQUITETURA MODERNA EM VÁRIOS
PERÍODOS
,
CARACTERÍSTICAS E MATERIAIS
DIFERENTES .
Ls MUITOS PAÍSES = INTERNACIONAL
•Críticas ao Estilo Internacional:
→ Homem universal hipotético.
→ Falta de orientação da cidade moderna. → 
Monotonia da cidade moderna.
→ Imposição de dogmas.
→ Destruição do patrimônio existente.
→ Problemas de habitação coletiva.
→ Linguagem do especulador imobiliário. → 
Relação público -‐ privado.
→ Critica a ideia de originalidade.
→ Falta de identidade.
→ Pouca atenção aos aspectos psicológicos.
 
•Considerações gerais:
→ Período pós 2a Guerra e a continuidade do 
movimento moderno.
→ Crise a partir da metade dos anos 50.
→ 1965 morte de Le Corbusier e em 1969 
morte de Walter Gropius e Mies Van der 
Rohe.
→ 2 publicações mais importantes:
Morte e Vida nas Grandes Cidades (Jane 
Jacobs), Complexidade e Contradição em 
Arquitetura (Robert Venturi).
• O contexto dos ataques de Jacobs ao 
urbanismo moderno ortodoxo era o 
programa norte-americano de renovação 
urbana das áreas centrais das cidades, do 
fazer tábula rasa de setores urbanos 
consolidados, substituídos por megaprojetos 
de reurbanização nos quais uma arquitetura 
burocrática ou monumental, viadutos, 
elevados, vias expressas e florestas de 
concreto configuravam a nova paisagem das 
grandes cidades.
 
Porque o Projeto Pruitt- Igoe foi Construído
• O Pruitt-Igoe talvez seja o projeto público 
de habitação mais infame já construído nos 
Estados Unidos. Produto do programa federal 
de habitação social do pós-guerra, este 
gigantesco edifício foi concluído em 1956.
• Apenas alguns anos depois, os primeiros 
sinais de má conservação, vandalismo, e 
crime já tomavam conta de Pruitt-Igoe. As 
galerias recreativas do projeto e os 
elevadores, anunciados na época como 
inovações arquitetônicas, tinham se tornado 
áreas perigosas e fontes de aborrecimentos.
• A grande quantidade de vagas não-
ocupadas indicava que até mesmo os pobres 
preferiam viver em qualquer outro lugar mas 
não em Pruitt-Igoe.
•Em 1972, depois de gastar mais de 5 milhões 
de dólares em vão para resolver os problemas 
em Pruitt-Igoe, a Autoridade de Habitação de 
St. Louis , em um evento, demoliu três dos 
edifícios de muitos andares.
•Um ano depois, de comum acordo com o 
Departamento de Alojamento e 
Desenvolvimento Urbano dos Estados Unidos, 
eles declararam Pruitt-Igoe irrecuperável, e 
arrasaram os edifícios restantes.
•O Pruitt-Igoe viveu simbolicamente como um 
ícone do fracasso. Os liberais percebem-no como 
exemplificação do tratamento apavorante dado 
pelo governo aos mais pobres. Os críticos 
arquitetônicos citam-no como a prova do 
fracasso do alojamento público de muitos 
andares para famílias com crianças. Um crítico 
até mesmo afirmou que a sua destruição 
sinalizou o fim do estilo moderno na arquitetura.
•Apesar de todas as críticas, pouco é conhecido 
sobre porque Pruitt-Igoe foi projetado como um 
edifício maciço e alto em primeiro lugar. Uma 
teoria popular culpa o arquiteto suíço, Le 
Corbusier, e o seu conceito influente de uma 
cidade modernista de edifícios altos.
•Também se aponta a política segregacionista de 
confinar áreas residenciais destinadas aos afro- 
americanos a áreas externas à cidade. 
Possivelmente a teoria o mais aceita considera 
que as linhas guias de preço restritivas da 
Administração Federal de Alojamento Público 
(PHA) impuseram a construção de um edifício 
alto e megalítico.
• Em 1950, St. Louis estava se preparando 
para criar 5800 unidades de habitação a 
preços acessíveis com os fundos federais 
fornecidos pelo Housing Act. O engenheiro da 
cidade Harold Bartholomew e o prefeito 
Joseph Darst, que aspiravam à máxima 
eficiência, decidiram satisfazer quase metade 
desse objetivo com um único e massivo 
complexo.
• Inicialmente planejado no crepúsculo das 
leis de segregação de Jim Crow dos Estados 
Unidos, o projeto era para ser dividido por 
linhas raciais: moradores negros viveriam nas 
habitações Wendell Olliver Pruitt, enquanto 
seus vizinhos brancos ocupariam os 
apartamentos de James Igoe. No entanto, 
como o projeto não foi concluído até 1954 - 
após a decisão no Supremo Tribunal que 
tornou a segregação ilegal nos Estados Unidos 
- foi integrado em um único complexo, Pruitt-
Igoe.
• Enquanto a composição dos edifícios altos 
residenciais que se erguiam sobre as praças 
bem cuidadas inspirou-se fortemente no 
conceito da Ville Radieuse de Le Corbusier, os 
edifícios em si mais se assemelharam aos 
projetos das Unité d'Habitation: estruturas 
longas, estreitas com as janelas abrangendo 
25 metros de comprimento.
•Apesar de todas as críticas, pouco é 
conhecido sobre porque Pruitt-Igoe foi 
projetado como um edifício maciço e alto em 
primeiro lugar. Uma teoria popular culpa o 
arquiteto suíço, Le Corbusier, e o seu conceito 
influente de uma cidade modernista de 
edifícios altos.
•Também se aponta a política segregacionista 
de confinar áreas residenciais destinadas aos 
afro- americanos a áreas externas à cidade. 
Possivelmente a teoria o mais aceita considera 
que as linhas guias de preço restritivas da 
Administração Federal de Alojamento Público 
(PHA) impuseram a construção de um edifício 
alto e megalítico.
•Embora Pruitt-Igoe não fosse, de forma 
alguma, um projeto a ser premiado, mesmo no 
momento de sua inauguração, seu projeto foi, 
no entanto, elogiado por publicações como 
Architectural Forum, que o considerou o 
Melhor Edifício de Apartamentos em 1951. 
(Em 1965, a revista reexaminou Pruitt-Igoe e 
reverteu sua postura, declarando o fracasso do 
projeto.)
•A integração dos apartamentos Pruitt e Igoe 
resultou na maioria dos residentes brancos 
abandonando-o em massa, juntamente com os 
negros residentes que poderiam pagar 
habitações unifamiliares em outro lugar. Os 
únicos inquilinos que restaram eram aqueles 
que literalmente não podiam se dar ao luxo de 
ir a qualquer outro lugar.
•Foi nessa atmosfera que Pruitt-Igoe tornou-
se um viveiro de atividades criminosas. As 
galerias e escadarias destinadas a 
proporcionar espaços comunitários seguros 
acabaram dominadas por gangues; eram 
passagens traiçoeiras em que muitos 
moradores foram assediados ou até mesmo 
assaltados em seu caminho para casa.
• Em 1972, o governo federal finalmente 
determinou que Pruitt-Igoe estava além do 
resgate. Ao longo dos anos seguintes, as 33 
torres foram demolidas através de implosões 
de dinamite, deixando para trás um vasto 
deserto urbano no tecido de St. Louis que, até 
hoje, ainda não foi preenchido
• O crítico de arquitetura Charles Jencks 
declarou: "A arquitetura moderna morreu em 
St. Louis, Missouri, em 15 de julho de 1972, às 
15h32."
• Em uma entrevista para ArchitecturalReview, Minoru Yamasaki disse: É um projeto 
que eu gostaria de não ter feito."
 
•No final, é tão injusto colocar toda a culpa 
pelo fracasso de Pruitt-Igoe em seu projeto 
arquitetônico, como também seria exonerá-lo 
completamente.
•Foi a combinação de escolhas projetuais 
infelizes, o racismo profundamente arraigado e 
a política habitacional mal estruturada que 
produziram o fiasco de vinte anos.

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