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Estrutura da Membrana celular A membrana plasmática circunda a célula vivo lá define seus limites e mantém as diferenças essenciais entre o citosol e o ambiente extracelular. Membranas que circundam outras organelas tem a função de manter a diferença entre o conteúdo de cada organela e o citosol. • Gradientes iônicos que atravessam a membrana podem Ser usados para sintetizar ATP, Coordenar transporte de solutos selecionados Ou produzir transmitir impulsos elétricos. • Existe também na membrana, proteínas sinalizadoras que são responsáveis pela transferência de informações. Composiçao da membranaà membrana é constituída por uma fina película de moléculas de lipídios e proteínas Unidas principalmente por interações não covalentes. A membrana plasmática tem como característica sua fluidez, sua estrutura dinâmica, e movimentação de suas moléculas no plano da membrana. Camada lipídica: Bicamada que proporciona estrutura fluida da membrana e atua como uma barreira relativamente impermeável a passagem da maioria das moléculas solúveis em água. Proteínas de membrana: atravessam a bicamada lipídica e medeiam quase todas as funções da membrana incluindo o transporte de moléculas específicas através dessa bicamada e a catálise de reações associadas, como a síntese de ATP. Podem também atuar como ligantes entre o ambiente intra e extra celular ou à uma célula adjacente. Podem também detectar E transduzir sinais químicos do ambiente celular. BICAMADA LIPIDICA: são formadas espontaneamente em ambientes aquosos. Principais constituintes: Fosfoglicerídeos, esfingolipídeos e esteróis. Caracteristicas: • constituída por moléculas anfifílicas. • As mais abundantes são os fosfolípideos. Estes possuem grupamento da cabeça polar contendo um grupo fosfato e 2 caudas hidrocarbonadas hidrofóbicas.Geralmente nas células De animais nas plantas e nas células bacterianas. Pode transpor ácidos graxos e podem diferir em comprimento. É comum que uma calda possua ligações insaturadas enquanto a outra possua ligações saturadas. . • Os principais fosfolipídeos das células animais são os fosfoglicerídeos. A fosfatidiletanolamina, a fosfatidilserina e a fosfatidilcolina são os mais abundantes fosfoglicerídeos das membranas das células de mamíferos. • Outra classe de fosfolipídeos são os esfingolipídios. Juntos, os fosfolipídeos fosfatidilcolina, fosfatidiletanolamina, fosfatidilserina e esfingomielina constituem mais da metade da massa de lipídeos da maioria das membranas celulares de mamíferos • Além dos fosfolipídios a bicamada contém glicolipídeos e colesterol. • Os glicolipídeos se assemelham aos esfingolipídios, Mas no lugar do fosfato ligado a cabeça Existe um açúcar. • A membrana Plasmática eucariótica contém grandes Quantidades de colesterol. Essa molécula tende a reforçar a bicamada tornando-a mais rígida. Embora o colesterol aumente empacotamento dos lipídios isso não torna as membranas menos fluidas. Às altas concentrações de colesterol encontradas na maioria das membranas dos eucariotos, O colesterol também impede que as cadeias de hidrocarbonetos agrupem se cristaliza. • As moléculas anfifilicas pertencentes a bicamada lipídica Podem se organizar em 2 formas: micelas Que são estruturas esféricas nas quais as caudas apolares ficam Unidas para o interior Da esfera e as cabeças polares ficam em contato com o meio aquoso. Também podem se organizar em folhas de camadas duplas que são as bicamadas com caudas hidrofóbicas para o interior e cabeças hidrofílicas para o meio aquoso • A bicamada possui a propriedade de alto selamento, ou seja, ao ser formada uma fenda A qual proporciona contato com a água ela se reorganiza de forma espontanea para selar esse espaço, Visto que O contato dela com a água não é energeticamente favorável. Nas membranas plasmáticas eucariótica as fendas maiores são reparadas pela fusão de vesículas intracelulares. • A bicamada lipídica possui também uma característica que torna a estrutura ideal para membranas celulares que é sua fluidez. • Moléculas fosfolipídicas nas bicamadas sintéticas raramente migram de um lado para o outro da monocamada. A única exceção que temos é o colesterol o qual pode “retornar” rapidamente. A esse movimento dá- se o nome de flip-flop. • Moléculas lipídicas trocam de lugar rapidamente com suas vizinhas dentro de uma mesma monocamada. A esse movimento dá-se o nome de difusão lateral. • A regeneração da camada lipídica é feita na camada citosólica do retículo endoplasmático. Caso nenhuma dessas moléculas recém formadas migrem imediatamente para a monocamada não citosolica da célula não poderá ser formada uma nova bicamada lipídica. Esse problema é resolvido por proteínas de membrana trans locadoras de fosfolipídeos ou flipases, As quais catalisam rápido flip- flop dos fosfolipideos de uma Camada para outra. • A camada de proteção aquosa que mantém os lipossomos isolados também soltam as membranas internas das células eucarióticas impedindo a fusão descontrolada. Isso mantém a integralidade da compartimentalização das organelas circundadas por membranas. • A membrana torna mais fluida quando formada por Cadeias de hidrocarboneto curtas ou quando possuem ligações duplas. Outro fator que regula a fluidez dessa membrana é a temperatura, quanto mais baixa mais fluida é a membrana. • Em células procarióticas as quais têm sua temperatura oscilada junto a do ambiente ajustam à composição de ácidos grátis de suas membranas para manter a fluidez relativamente constante. Quando a temperatura é mais baixa por exemplo as células desse organismo sintetizam ácidos graxos com mais ligações duplas, evitando assim a redução da fluidez da bicamada. • A composição de lipídios das 2 monocamadas de muitas membranas são distintas. Quase todas as moléculas de fosfolipídios que possuem colina em seus grupamentos de cabeça estão na monocamada externa. Já os grupamentos que contêm o grupo Amina primária terminal estão na monocamada interna. • A assimetria lipídica é funcionalmente importante. Em especial na conversão de sinais extracelulares para sinais intracelulares. Muitas proteínas não citosólicas se ligam agrupamentos de cabeças lipídicas específicas encontradas na camada citosólica. Um exemplo é a enzima proteína- cinase (PKC), que é ativada em resposta a vários sinais extracelulares, liga se a porção citoplasmática. Onde a fosfotidilserina está concentrada e requer esses fosfolipídeos negativamente carregados para a sua atividade. • Assimetria dos fosfolipídios na membrana plasmática da celula animal É usada para distinguir células vivas de células mortas. A fosfatidilserina exposta na superfície celular após apoptose é sinalizador para que células como macrófagos reconheçam a célula morta e fagocitem ela. • Glicolipídeos são encontrados na superfície de todas as membranas plasmáticas eucarióticas. São encontrados na Monocamada mais distante do citosol. Nas células animais elas são constituídas de esfingosina. • O glicolipídio mais complexo é o gangliosídeo • Os glicolipídeos podem ter função de: Proteger a membrana contra o Baixo PH ou altas concentrações de enzimas degradantes; Podem atuar no reconhecimento celular; Podem servir como porta de entrada para toxinas bacterianas e vírus. Obs: Moleculas lipídicas da membrana plasmática das células animais podem se reunir de forma transiente em domínios especializados. A essa formação dá-se o nome de balsas lipídicas as quais são ricas em esfingolipídios e colesterol. Os esfingolipídios compõem 5% da Composição lipídica externa. Tem como função. Proteção das células epiteliais em condições de PH e na presença de enzimas degradantes. Também influenciam nas concentrações de íons na superfície da membrana, principalmente na do ion cálcio. Faz reconhecimento celular. Essas balsas lipídicas também trabalham na conversão ou transformaçãode sinais em outras respostas ou sinais específicos (transdução) . As balsas lipídicas também participam da resposta imune no processo de endocitose e servem como ponto de entrada para diferentes tipos de agentes externos. Obs: as membranas plasmáticas da maioria das células eucarióticas são mais variáveis do que a dos procariotos e das arqueias, não somente por conterem grandes quantidades de colesterol mas também por possuírem uma mistura de diferentes fosfolipídeos. PROTEINAS DE MEMBRANA • Desempenho a maioria das funções específicas da membrana e fornecem a cada tipo de lembrança celular Suas características e propriedades funcionais. • As proteínas que atravessam a bicamada lipídica são denominadas proteínas transmembrana. Essas proteínas funcionam também como canais de passagem para moléculas maiores ou íons. Essas proteínas são ligadas à membrana por uma ligação covalente. • Algumas proteínas não atravessam a membrana e estão ligadas a cadeias lipídicas ou glicoproteicas e encontram somente na face interna da membrana ou na face externa da membrana. Essas proteínas não funcionam como canal, mas podem funcionar como sinalizadoras, por exemplo auxiliam na Transmissão dos sinais extracelulares para o interior das células (essas estarão ligadas a poção citosólica da membrana plasmática por um grupo lipídico como Cadeias de ácidos graxos ou grupos prenila. • Há ainda a proteínas associadas a membrana, que não se estendem para o interior hidrofóbico da bicamada lipídica. Elas ficam ligadas é uma das faces da membrana por meio de interações não covalentes com outras proteínas da membrana. Esse tipo de ligação confere uma ligação mais frágil do que as ligações das proteínas transmembrana ou ligadas a cadeias lipídicas. Elas podem ser liberadas da membrana por processos de extração suave, como exposição a força iônica muito alta ou muito baixa; ou a ph extremo. São chamadas de proteínas periféricas de membrana. • Muitas das pequenas GTPases da família de proteínas Rab que regulam o tráfego de membrana intracelular, por exemplo, mudam dependendo do nucleotídeo que está ligado à proteína. No seu estado ligado à GDP, elas são solúveis e livres no citosol, ao passo que, no seu estado ligado à GTP, sua âncora lipídica fica exposta e as prende nas membranas. • Nas proteínas transmembranas de passagem única a cadeia polipeptídica cruza A membrana apenas uma vez Enquanto nas proteínas transmembrana de passagem múltipla a cadeia polipeptídica cruza a membrana várias vezes. • A cadeia polipeptídica cruza bicamada lipídica é uma conformação de alfa hélice na maioria das proteínas transmembrana. • As proteínas colinas. Tem um arranjo das cadeias polipeptídicas em múltiplas fitas transmembrana ordenadas como folhas beta em forma de cilindro. Por isso são denominadas Barris beta. • As alfa hélices transmembrana frequentemente interagem umas com as outras. • Proteínas que transpassa uma bicamada lipídica apenas uma vez. São responsáveis por formar um homo ou heterodímero que são Unidos por Fortes interações não covalentes e altamente específicas entre 2 alfa hélice membrana. A sequência de aminoácidos hidrofóbicos dessa ele se continha informação que coordena interação proteína-proteína. • As alfa hélice transmembranas proteínas de passagem múltipla ocupam posições específicas na estrutura enovelada da proteína que são determinadas pelas interações entre alfa helices vizinhas. Elas são cruciais para a estrutura e a função de muitos canais e transportadores que movem as moléculas através das membranas celulares. • Alguns barris beta formam grandes canais. As proteínas de passagem múltipla pela membrana que possuíssem os segmentos arranjados na forma de barris beta são comparativamente rígidas e portanto tendem a formar cristais facilmente quando isoladas. • As proteínas na forma de barris beta são abundantes nesta membranas externas das bactérias das mitocôndrias e dos cloroplastos. Algumas dessas proteínas são formadoras de poros que criam canais cheios de água permitindo que pequenas moléculas hidrofílicas atravessem a membrana. • Muitas proteínas de membrana são glicosiladas. A maioria das proteínas transmembrana das células animais são glicosiladas, Por essa razão as cadeias de oligossacarideos estão sempre presentes na camada não citosolica da membrana. • Os carboidratos revestem a superfície de todas as células eucarióticas. Podem estar ligados a membrana covalentemente como Glicoproteínas ou como glicolipídeos. Além disso podem também formar proteoglicanos integrais de membrana, Que consiste em cadeias longas de polissacarídeos ligados de forma covalente ao centro da proteína. No entanto em alguns proteoglicanos as proteínas do centro se estendem através da bicamada lipídica ou estão ligadas a bicamada por uma âncora de GPI (glicosil fosfatil inusitol). • Os termos glicocálix se o revestimento o celular algumas vezes são usados para descrever uma zona da superfície celular rica em carboidratos. Essa camada tem grande afinidade com proteínas ligaduras de carboidrato como as lectinas. Uma das funções dessa camada é proteger a célula contra danos químicos ou mecânicos e manter outras células a distância prevenindo interações indesejáveis entre célula-célula. • lectinas ligadas à membrana plasmática que reconhecem oligossacarídeos específicos nas glicoproteínas e glicolipídeos da superfície celular medeiam diversos processos temporários de adesão célula-célula, incluindo aqueles que ocorrem nas respostas inflamatórias e recirculação dos linfócitos • As proteínas de membrana podem ser solubilizadas e purificadas em detergentes, Que são pequenas moléculas anfifilicas de estrutura variável. Esses detergentes Rompem associações hidrofóbicas e destroem a bicamada lipídica. • As proteínas de membrana também podem ser reconstituídas a partir de detergente em solução em nanodiscos, que são pequenos segmentos de membrana de tamanho uniforme circundados por um cinturão de proteínas, que cobre as bordas expostas da bicamada para manter o segmento em solução. O cinturão é derivado de lipoproteínas de alta densidade (HDLs), que mantêm os lipídeos solúveis para o transporte no sangue. • A bactériaorrodopsina é uma bomba de prótons (H+) dirigida por luz que atravessa a bicamada lipídica como 7 alfa hélices. • Como na maioria dos lipídios de membrana as proteínas não saltam através da bicamada lipídica, mas giram sobre um eixo perpendicular ao plano da bicamada. Esse movimento é chamado difusão rotacional • Outro movimento que as proteínas de membrana são capazes de fazer é a difusão lateral no qual elas movem- se lateralmente dentro da membrana. • Como as moléculas de membrana podem estar restritas a um determinado domínio de membrana: Nesta representação de uma célula epitelial, a proteína A (no domínio apical da membrana plasmática) e a proteína B (nos domínios laterais e basais) podem se difundir lateralmente em seu próprio domínio, mas são impedidas de entrarem nos outros domínios, pelo menos parcialmente, devido às junções especializadas célula- célula denominadas junções compactas. As moléculas de lipídeos da monocamada externa da membrana plasmática (extracelular) são igualmente capazes de se difundir entre os dois domínios; entretanto, os lipídeos na monocamada interna (citosólica) são capazes de fazê-lo (não mostrado). A lâmina basal é um fino tapete de matriz extracelular que separa as camadas epiteliais dos outros tecidos. • É possível restringir a mobilidade lateral de proteínas específicas de membrana plasmática. Essas são as formas: As proteínas podem se auto-organizar em grandes agregados (como a bacteriorrodopsina na membrana púrpura da Halobacterium salinarum); elas podem ser presas por interações com grupos de macromoléculas de dentro (B) ou de fora (C) das células, ou (D) podem interagircom as proteínas de superfície celular de outra célula. • Existem também as proteínas de curvatura da membrana as quais são cruciais na produção de deformações que controlam a curvatura local da membrana. Elas podem inserir domínios proteicos hidrofóbicos ou ligar âncoras lipídicas em um dos folhetos da bicamada; elas podem formar rígido os arcabouços que deformam a membrana ou estabiliza é uma membrana já curvada; podem causar Agregação dos lipídios de membrana. SINALIZAÇAO CELULAR O estudo da sinalização celular está tradicionalmente focado nos mecanismos pelos quais as células eucarióticas se comunicam umas com as outras pelo uso de molécuas de sinalização extracelular, como hormônios e fatores de crescimento. PRINCIPIOS DA SINALIZAÇÃO • Células podem se comunicar entre si apesar de terem vidas quase totalmente independentes. Podem também influenciar seu comportamento de forma mútua. • Parece a opção do número de celular de: processo no qual permite que bactérias coordenem seu comportamento incluindo mobilidade, produção de antibióticos, formação de esporos e conjugação sexual. • Os sistemas complexos de comunicação intercelular evoluíram para permitir a colaboração e a coordenação de diferentes tipos de Células e tecidos. • A comunicação entre células em organismos multicelulares é mediada Principalmente por moléculas de sinalização extra celular. Fazem comunicação com células distantes ou vizinhas. • A recepção dos sinais depende das proteínas receptoras, geralmente localizadas na superfície celular, às quais as moléculas de sinalização se ligam. Essa ligação por sua vez ativa Vias ou sistemas de sinalização intracelular. • Esse sistema depende de proteína sinalizadora intracelular que processa o sinal dentro da célula e distribui para os alvos intracelulares apropriados. • Os alvos finais dessa sinalização geralmente são chamados de proteínas efetoras que de alguma forma, alteradas pelo sinal recebido, implementam alteração adequada no comportamento celular. • Sinalização dependente de contato: influencia somente as células que estabelecem contato. É importante especialmente No desenvolvimento da resposta imune. • Quatro formas de sinalização intercelular: (A) A sinalização dependente de contato requer que as células estejam em contato direto membrana-membrana. (B) A sinalização parácrina depende de mediadores locais que são liberados no espaço extracelular e agem sobre as células vizinhas. (C) A sinalização sináptica é realizada por neurônios que transmitem sinais elétricos ao longo de seus axônios e liberam neurotransmissores nas sinapses, que frequentemente estão localizadas longe do corpo celular neuronal. (D) A sinalização endócrina depende das células endócrinas que secretam hormônios para a corrente sanguínea, de onde são distribuídos para todo o corpo. Muitas moléculas sinalizadoras de um mesmo tipo participam nas sinalizações parácrina, sináptica e endócrina: as difenrenças básicas estão na velocidade e na seletividade com que os sinais são enviados para seus alvos. • Sinalização parácrinas: sinalização mediada por moléculas que são secretadas pelas células sinalizadoras para o fluido extracelular. Essas moléculas geralmente são mediadores locais, Os quais atuam somente sobre as células no ambiente da célula sinalizadora. Geralmente nessa sinalização As células sinalizadoras e as células- alvo são de tipos celulares diferentes. • Sinalização autócrina: na qual a célula Sinalizadora e a célula alvo são a mesma, Ou seja a célula Responde ao próprio sinal. Um exemplo disso são as células cancerígenas. • O mais sofisticado sistema de comunicação intercelular grande distância É o sistema nervoso. Estes promovem comunicação através de sinapse. • Outra estratégia de sinalização a longa distância eficiente é utilizado pelas células endócrinas as quais secretam moléculas sinalizadoras conhecidas como hormônios na corrente sanguínea. • As moléculas de sinalização extracelular se ligam a receptores específicos. A maioria dessas moléculas é liberada pela célula sinalizadora no espaço extracelular por exocitose, porém algumas são enviadas por difusão através da membrana enquanto outras são expostas na superfície externa da célula e permanecem ligadas a ela. • Independente da natureza do sinal a célula alvo responde por meio de um receptor ao qual a molécula de sinalização se liga iniciando uma resposta na célula-alvo. O sítio de ligação do receptor possui uma estrutura complexa que é organizada para reconhecer com alta especificidade a molécula de sinalização. • Ligação de moléculas de sinalização extracelular aos receptores de superfície e intracelulares: (A) A maioria das moléculas de sinalização é hidrofílica e, por isso, incapaz de atravessar a membrana da célula-alvo; elas se ligam a receptores de superfície que, por sua vez, geram sinais no interior da célula-alvo. (B) Em contraste, algumas moléculas de sinalização pequenas se difundem através da membrana plasmática e se ligam a proteínas receptoras no interior da célula-alvo – no citosol ou no núcleo (conforme mostrado na figura). Muitas dessas moléculas pequenas são hidrofóbicas e pouco solúveis em soluções aquosas; por isso, são transportadas, na corrente sanguínea ou em outros fluidos extracelulares, ligadas a proteínas carreadoras, das quais se dissociam antes de entrar na célula-alvo. • Cada célula está programada para responder a combinações específicas de sinais extracelulares. Existem centenas de moléculas as quais Células do Organismo multicelular está exposto. Elas podem ser solúveis, ligadas a matriz extracelular ou ligadas a superfície de uma célula vizinha. Podem também ser estimuladoras ou inibidoras. • A célula animal depende de múltiplos sinais extracelulares. Cada tipo celular exibe um conjunto de receptores que o torna capaz de responder a um conjunto correspondente de moléculas de sinalização produzidas por outras células. Essas moléculas de sinalização agem em várias combinações para regular o comportamento da célula. Como está mostrado na figura, uma célula requer múltiplos sinais para sobreviver (setas azuis), e sinais adicionais para crescer e se dividir (setas vermelhas) ou se diferenciar (setas verdes). Se a célula for privada dos sinais de sobrevivência apropriados, ela sofre uma forma de suicídio, conhecido como apoptose. A situação real é ainda mais complexa. Apesar de não mostrado, algumas moléculas de sinalização extracelular atuam na inibição destes e de outros comportamentos celulares, ou mesmo na indução da apoptose. • O neurotransmissor acetilcolina diminuir a velocidade do potencial de ação das células cardíacas e estimula a produção de saliva pelas glândulas salivares apesar dos receptores das células serem os mesmos (receptores acoplados a proteína G). Já no músculo esquelético ela causa a contração das células fosse ligar uma proteína receptora diferente. Os diferentes efeitos da acetilcolina mas senti que os celulares são o resultado de diferenças nas proteínas de sinalização intracelular, Proteínas efetoras e genes que são ativadas. • existem 3 classes principais de proteínas receptoras de celular: • Receptores acoplados a canais iônicos Ou receptores ionotrópicos, Os quais estão envolvidos na sinalização sináptica rápida entre células nervosas e células-alvo, como neurônios e células musculares. Os neurotransmissores Mediadores de sinalização abrem temporariamente os canais para a passagem de íons. A maioria dos receptores acoplados a canais iônicos pertence à família das proteínas homólogas transmembrana de passagem múltipla. • Receptores acoplados a proteína g: atuam indiretamente na regulação da atividade de uma proteína alvo ligada à membrana plasmática, Que pode ser uma enzima ou um canal iônico. Essa interação é mediada por uma proteínachamada proteína trimétrica de ligação (GTP ou proteína G) • Receptores acoplados a enzimas: quando ativadas funcionam como enzimas ou estão associados diretamente a elas. São compostas geralmente por proteínas transmembranas de passagem única e apresenta uma estrutura heterogênea em comparação as outras 2 classes. Apesar de muitos receptores acoplados a enzimas terem atividade enzimática intrínseca; muitos outros contam com enzimas associadas. Os ligantes ativam a maioria dos receptores acoplados a enzimas por promover sua dimerização, o que resulta na interac ̧ão e ativação dos domínios citoplasmáticos. • Moléculas sinalizadoras intracelulares são substâncias pequenas chamadas de segundos mensageiros.Temos como exemplo o AMPciclico e o Ca2+ que são hidrossolúveis e se difundem ao citosol, enquanto o diacilglicerol é lipossolúvel e se difunde no plano da membrana plasmática. Em ambos casos eles transmitem um sinal por se ligarem a proteínas de sinalização ou efetoras específicas e alterarem o seu comportamento. • Comutadores celulares: responsáveis por ocasionar inativação o celular. Isso ocorre quando esses comutadores são ativadas e permanecem assim até que um outro processo se inativo. Esse processo é de extrema importância, pois para que a célula transmita outro sinal a molécula precisa retornas ao seu estado inativo inicial. • A maior classe de comutadores consiste em proteínas que são ativadas ou inativadas por fosforilação. A proteína- cinase adiciona grupo fosfato de modo covalente. E por outro lado sao desdefosforiladas por uma proteína- fosfatase que remove grupos fosfato da molécula. • Proteínas-cinase: Podem ser serinas/treoninas-sinase os grupos Hidroxilas de serinas e treoninas. Outras são as torosinas-cinase que fosforilam resíduos de tirosina. • Diversas proteínas são ativadas por desfosforilação e não por fosforilação. Uma proteína de ligação a GTP é induzida a trocar seu GDP por GTP, o que a ativa; esta proteína é autoinativa- da quando hidrolisa seu GTP a GDP. • Cascatas de cinase: ocorre quando uma cinase É ativada por fosforilação e fosforila a próxima cinase em sequência e assim por diante. • Outra classe de comutadores moleculares são as proteínas de ligação ao GTP. Elas estão no estado ativado quando o GTP está ligado a elas e estão no estado inativado quando o GDP está ligado a elas. Quando ativadas geralmente possuem atividade GTPase intrínseca inativando a si mesmo, hidrolisando o GTP a GDP. • As proteínas reguladoras específicas controlam ambos os tipos de proteínas de ligação a GTP. As proteínas de ativação da GTPase (GAPs) convertem as proteínas a um estado “inativado” pelo aumento da taxa de hidrólise do GTP. Ao contrário, os fatores de troca de nucleotídeos de guanina (GEFs) ativam as proteínas de ligação a GTP por estimular a liberação do GDP, o que permite a ligação de um novo GTP. • A maioria das vias de sinalização contém etapas inibidoras e, uma seque ̂ncia de duas etapas de inibição pode ter o mesmo efeito de uma etapa de ativação, ou seja, Uma sequência de dois sinais inibidores produz um sinal positivo. • Os sinais intracelulares devem ser precisos e específicos em um citoplasma repleto de moléculas sinalizadoras. • Células podem frequentemente exibe variação aleatória na concentração ou na atividade de suas moléculas sinalizadoras intracelulares. Do mesmo modo moléculas individuais em uma grande população podem variar suas atividades ou interações com outras moléculas. Essa variabilidade de sinal introduz outra forma de ruído que pode interferir na precisão e na eficiência da sinalização. • Os complexos de sinalização intracelular formam-se receptores ativados. Localizando uma molecula sinalizadora na mesma região da celula ou dentro de grandes complexos proteicos assegura que elas interagem não somente umas com as outras e não com parceiros inapropriados. • As interações entre as proteínas de sinalização intracelular são mediadas por domínio de interação medulares. Essa associação. Rede de vários domínios de interação pequenos e altamente conservados que são encontrados em muitas proteínas de sinalização entre a celular. • Um receptor e algumas proteínas sinalizadoras intracelulares, que são ativadas sequencial- mente por ele, são pré-associados em uma grande proteína de suporte, formando um complexo de sinalização com o receptor inativo. • Um complexo de sinalização é organizado sobre o receptor somente após sua ativac ̧ão pela ligac ̧ão de uma molécula de sinalizac ̧ão extracelular; aqui o receptor ativado faz autofosforilação em múltiplos sítios, que atuam, então, como sítios de ancoragem para proteínas sinalizadoras intracelulares. • A ativação de um receptor leva ao aumento da fosforilação de fosfolipídeos específicos (fosfoinositídeos) na membrana plasmática adjacente, os quais servem como sítios de ancoragem para proteínas sinalizadoras intracelulares específicas, que podem agora interagir entre si. • Algumas proteínas de sinalização consistem somente em 2 ou mais domínios de interação e funcionam somente como adaptadores para reunir 2 ou mais proteínas em um avião. • Complexo de sinalização é específico formado pelo uso de domínios de interação modulares: Este exemplo tem como base um receptor de insulina, um receptor acoplado a enzima (Um receptor tirosina-cinase, apresentado mais adiante) inicialmente o receptor ativado sofre alto fosforilação em suas tirosinas, e uma delas recruta uma proteína de ancoragem chamada substrato um do receptor de insulina via um domínio PTB IRS1; o domínio PH do IRS1 também se liga a fosfoinositideos específico sobre a superfície interna da membrana plasmática. Então receptor ativado fosforila as tirosinas da IRS1 e uma delas se liga ao domínio SH2 da proteína adaptadora Grb2. Em seguida a Grb2 usa um de seus domínios SH3 para se ligar a uma região rica em proteínas de uma proteína chamada SOS, que transmite o sinal adiante por sua ação como uma GEF, ativando uma GTPase monomérica chamada RAS. A SOS se liga também aos fosfositideos na membrana plasmática via seu domínio PH. A grb 2 usa seu segundo domínio SH 3 para se ligar a uma sequência rica em prolinas na proteína de suporte. Esta liga várias outras proteínas sinalizadoras e as outras tirosinas fosforiladas do IRS1 recrutam proteínas sinalizadoras adicionais condomínios SH 2. • Outra maneira de reunir receptores e proteínas de sinalização intracelular é concentrá-los em uma região específica da célula como é o cilio primário que se projeta como antena da superfície na maioria das células de vertebrados. Ele geralmente é curto, imóvel, posso foi microtubulos no seu interior e contém uma alta concentração de receptores de superfície E proteínas de sinalização. • A relação entre o sinal e a resposta varia nas diferentes vias de sinalização. • O tempo de resposta varia drasticamente em diferentes sistemas de sinalização, de acordo com a velocidade requerida para a resposta. • A sensibilidade aos sinais extracelulares pode variar muito. Por exemplo os hormônios tendem a agir concentrações muito baixas nas suas células alvo enquanto neurotransmissores precisam de concentrações muito altas nas sinapses. • A variação dinâmica de um sistema de sinalização está relacionada com sua sensibilidade. Sistemas envolvidos em decisões simples de desenvolvimento são responsivos em uma variável. Ja sistemas com os que controlam visão resposta metabólica. São altamente responsivas de uma variação muito mais amplas de intensidade de sinal. • O processamento de sinal pode reverter um sinal simples em uma resposta complexa. A integração permite que uma resposta seja controlada pelo recebimento de múltiplos sinais. Os sinais extracelulares A e B ativam diferentes vias de sinalizac ̧ão intracelulares, que levam à fosforilação de diferentes sítiosda proteína Y. Esta é ativada somente quando ambos os sítios forem fosforilados, ou seja, é ativada somente quando os sinais A e B estiverem presentes de forma simultânea. Tais proteínas são chamadas de detectores de coincidência. • A coordenação de respostas múltiplas Em uma célula pode ser alcançada por um único sinal extracelular. A velocidade de uma resposta depende da reposição de moléculas sinalizadoras. Determinados tipos de respostas celulares induzidas por um sinal, como o aumento do crescimento e divisão celular, envolve mudanças na expressão gênica e a síntese de novas proteínas; portanto elas ocorrem lenta- mente, iniciando, com freque ̂ncia, 1 hora ou mais após a chegada do sinal. Outras respostas – como mudanças no movimento, na secreção, ou no metabolismo celular – não requerem o envolvimento de alterações na transcric ̧ão de genes e por isso são muito mais rápidas, tendo início em segundos ou minutos; estas podem envolver, por exemplo, a fosforilação rápida de proteínas efetoras no citoplasma. As res- postas sinápticas mediadas por mudanças no potencial de membrana são ainda mais rápidas e ocorrem em milissegundos (não mostrado). Alguns sistemas de sinalização geram tanto respostas lentas quanto rápidas conforme mostrado aqui, permitindo que a célula responda rapidamente a um sinal enquanto, simultaneamente, inicia uma resposta mais persistente e de longa durac ̧ão. • As células podem responder de forma abrupta um sinal que aumenta gradualmente. O processamento do sinal pode produzir respostas graduais ou do tipo tudo ou nada. Algumas respostas celulares aumentam gradualmente com o aumento da concentração da molécula de sinalização extracelular, alcançando no final um platô quando a via de sinalização está saturada, resultando em uma curva de resposta hiperbólica. Em outros casos, o sistema de sinalização reduz a resposta em baixas concentrações do& então produz uma resposta brusca em alguma concentração intermediária do sinal resultando em uma curva de resposta segmoidal. Em outros casos, a resposta é mais abrupta e do tipo tudo ou nada, a resposta baixa e alta sem nenhuma resposta intermediária estável. • A retroalimentação positiva pode gerar uma resposta tudo ou nada. • A retroalimentação negativa é um motivo com o mundo os sistemas de sinalização.