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Morfogênese do sistema cardiovascular Primeiro e segundo campos cardíacos Localização dos precursores cardiogênicos no mesoderma Formação dos tubos endocárdicos Formação das alças cardíacas (looping) As células do mesocárdio migram constituindo três camadas: Endocárdio que forma o revestimento endotelial interno do coração; Miocárdio que constitui a parede muscular; Epicárdio que cobre o exterior do tubo. Essa camada externa é responsável pela formação das artérias coronarianas, incluindo seu revestimento endotelial e o músculo liso **Geleia cardíaca: conjuntivo embrionário (mesênquima) Cone arterial Tronco arterial Saco aórtico ***Importante: sulco bulboventricular indica o forâmen interventricular primário Durante a 4ª semana à medida que o tubo cardíaco continua a se alongar nos polos arterial e venoso, ele assume uma configuração em formato de S. No processo, o ventrículo direito primitivo é deslocado caudalmente, ventralmente e para a direita; o ventrículo esquerdo primitivo é deslocado para a esquerda. O átrio primitivo adquire uma posição mais dorsal e cranial VE VD VD VE VD VE Segundo campo cardíaco: Ventrículo direito Via de saída( cone arterial e tronco arterial) Primeiro campo cardíaco: Átrios Ventrículo esquerdo Contribuições dos campos cardíacos ASCE: artéria subclávia esquerda; LCA: artéria carótida esquerda; RCA; artéria carótida direita; ASCD: artéria subclávia direita; AS; saco aórtico CT: cone arterial ***Importante: Quando o dobramento é concluído, o tubo cardíaco de parede lisa começa a formar trabéculas primitivas em duas áreas bem definidas localizadas proximal e distalmente ao forame interventricular primário. O bulbo permanece temporariamente com parede lisa. O ventrículo primário, que agora está trabeculado, é chamado de ventrículo esquerdo primitivo. Do mesmo modo, o terço proximal trabeculado do bulbo cardíaco é chamado de ventrículo direito primitivo FIGURA 13.9 Corte frontal através de um coração de um embrião de 30 dias mostrando o forame interventricular primário e a abertura do átrio no ventrículo esquerdo primitivo. Observe a crista bulboventricular. Setas, sentido do fluxo sanguíneo Alterações no seio venoso e septação do coração primitivo Transportam sangue rico em O2 da placenta Transportam sangue pobre em O2 do Saco Vitelinico/Umbilical Vista dorsal do seio venoso e suas relações com os vasos Inicialmente os dois cornos do seio venoso são do mesmo tamanho, entretanto o corno direito passa a se desenvolver muito mais do que o esquerdo Aporte de O2 Aporte de O2 Remodelação da extremidade de influxo do coração entre a 4ª e a 8ª semana Dois fatos contribuem para o desenvolvimento do corno direito do seio venoso: Anastomose entre a Veia Cardinal Anterior Esquerda com a Veia Cardinal Anterior Direita formando a Veia Braquiocefálica Esquerda Transformações nas veias vitelínicas e veias umbilicais Veia vitelínica direita Diferenciação do átrio primitivo durante a 5ª semana: incorporação do corno direito do seio venoso e intussuscepção do sist. da veia pulmonar Intussuscepção das veias pulmonares Divisão do canal atrioventricular pelos coxins endocárdicos Formação do tecido dos coxins. A, Etapas na formação do tecido do coxim derivado do endocárdio. O miocárdio deposita uma matriz extracelular exclusiva entre si mesmo e o endocárdio em um estágio específico do desenvolvimento. Isso induz uma transição epitélio-mesenquimal do endocárdio, que resulta na geração de células do coxim endocárdico migratórias necessárias para a septação cardíaca. B, Locais de formação de tecido do coxim no coração. O tecido do coxim derivado do endocárdio se forma na região atrioventricular e na região do trato de saída (que também é preenchida com células da crista neural). A fusão dos tecidos do coxim em oposição forma os canais atrioventriculares, saídas de ambos os ventrículos, da aorta e do tronco pulmonar e as porções membranosas dos septos interatriais e interventriculares. A linha tracejada representa o nível da seção transversal ilustrada em C e mostra o tecido do coxim atrioventricular e os canais e o tecido do pequeno coxim lateral. Septação do átrio primitivo **Septo primário e secundário Septação do ventrículo primitivo A divisão do ventrículo é indicada por uma crista mediana, o septo interventricular muscular, no assoalho do ventrículo próximo de seu ápice (Fig. 13-12B). Miócitos (músculos) dos ventrículos primitivos esquerdo e direito contribuem para a formação da porção muscular do septo interventricular. O septo possui uma margem côncava livre (Fig. 13-17A). Inicialmente, ele atinge a maior parte de sua altura na dilatação dos ventrículos, de cada lado do septo interventricular muscular (Fig. 13-17B). Posteriormente, ocorre uma proliferação ativa de mioblastos no septo, o que aumenta o tamanho do septo Secção sagital ao final da quinta semana Desenvolvimento das valvas atrioventriculares FIGURA 12-27 Desenvolvimento das valvas atrioventriculares. A, B, Porção da parede do ventrículo direito em dois estágios do desenvolvimento da valva atrioventricular. As estruturas que compõem as valvas atrioventriculares, incluindo os músculos papilares, as cordas tendíneas e as cúspides, são esculpidas a partir das paredes musculares dos ventrículos. Os folhetos das valvas são provenientes do tecido do coxim endocárdico, com alguma contribuição das células oriundas do epicárdio ao longo da margem da região atrioventricular. A seta em B indica a direção da migração dessas células. C, A valva tricúspide definitiva no interior do ventrículo direito não é completamente formada até o desenvolvimento de uma cúspide septal no 3o mês % 5 semanas 6 semanas 7 semanas 20 semanas Septação da via de saída e conclusão da septação do ventrículo FIGURA 12-28 Septação do trato de saída e conclusão da separação ventricular. Vista oblíqua à direita. A parede craniolateral do ventrículo direito foi removida para mostrar o interior da câmara ventricular direita e os futuros tratos de saída de ambos os ventrículos. A, B, Começando na 5a semana, as cristas conotruncais crescem a partir das paredes do trato de saída comum. Essas intumescências são preenchidas por células do coxim derivadas do endocárdio e das células da crista neural e se desenvolvem em uma configuração espiralada. Elas se fundem entre si em uma direção cranial-caudal, formando o septo conotruncal, que separa os tratos de saída aórtico e pulmonar. As estruturas circulares à direita do trato de saída em desenvolvimento ilustram desenhos de seções transversais em três níveis proximodistais. C, D, Até a 9a semana, a extremidade caudal do septo conotruncal terá atingido o nível da porção muscular do septo ventricular e o septo atrioventricular. Nesse ponto, ele se funde com esses outros para completar o septo ventricular. ***Destino do tronco arterioso: Tronco pulmonar e a aorta Desenvolvimento das valvas cardíacas na aorta e no tronco pulmonar Quando a divisão do tronco arterioso está quase completa, as valvas semilunares começam a se desenvolver a partir de três brotamentos do tecido subendocárdico ao redor dos orifícios da aorta e do tronco pulmonar. Células da crista neural precursoras cardíacas também contribuem com esse tecido. Esses brotamentos sofrem cavitação e são remodelados para formar três cúspides de parede delgada. As valvas atrioventriculares (valvas tricúspide e mitral) se desenvolvem de forma similar a partir de proliferações localizadas de tecidos ao redor dos canais AV. Formação do epicárdio e dos vasos coronários O epicárdio é formado por células em migração oriundas do orgão pró-epicárdico Os precursores dos vasos coronários surgem como brotamentos do seio venoso. Essas células perdem o fenótipo venoso e passam a expressas novos marcadores arteriais Derivados dos arcos faríngeos Conforme os arcos faríngeos se desenvolvemdurante a quarta semana, eles são irrigados pelas artérias dos arcos faríngeos do saco aórtico. No momento que o sexto par de artérias do arco foi formado, os primeiros dois pares desapareceram. Durante a oitava semana, o padrão arterial do arco faríngeo primitivo é transformado na disposição arterial fetal final. 6 semanas Desaparecimento dos primeiros pares de artérias; tronco arterioso se dividindo Separação das aortas dorsais entre artérias do 3°arco (carótida comum) e o 4° arco (aorta); separação do tronco arterioso; aparecimento do ducto arterioso Composição da aorta: saco aórtico, artéria esquerda do 4 arco e aorta dorsal esquerda D. Formação do ligamento arterioso; artéria esquerda do 6° arco compõe o ducto arterioso e parte das artérias pulmonares 7 semanas 8 semanas 6 meses de idade Resumo Sistema cardiovascular fetal *90% do fluxo do tronco pulmonar vai pelo ducto arterioso Sistema cardiovascular neonatal Circulação fetal Circulação adulta
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