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Artigo - O TRABALHO DO PRESO

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O TRABALHO DO PRESO E OS DIREITOS FUNDAMENTAIS DO TRABALHO
José Elves Batista Dias[footnoteRef:2], [2: Professor e Mestre em Direito. elvesdias2@hotmail.com] 
Dávia Alencar de Sousa Dias[footnoteRef:3], [3: Acadêmica do Curso de Direito da Faculdade R Sá. daviadias@outlook.com] 
RESUMO: O trabalho do preso como dever social e condição de dignidade humana tem por finalidade a ressocialização pelo caráter educativo e produtivo. Desta forma, o tema externa relevância em torno da tutela jurídica a ser observada no trabalho penitenciário, enfrentado o tema a partir da seguinte problemática: os direitos fundamentais do trabalho são aplicados ao trabalho do preso? Destarte, buscando solucionar o objeto da pesquisa perquirindo-se os objetivos, sendo: estudar a evolução do trabalho penitenciário como medida ressocializadora; verificar os direitos assegurados ao trabalho do preso; analisar a aplicação dos direitos fundamentais do trabalho, previstos na Constituição Federal e na Consolidação da Leis do Trabalho, ao trabalho do preso.  A pesquisa é bibliográfica tendo como base estudos realizados sobre o tema. Como resultado, provém a não aplicação das normas trabalhistas ao trabalho prisional pelos tribunais, o que revela um distanciamento das garantias fundamentais de condições de dignidade aos submetidos ao cumprimento de pena. 
Palavras-Chave: Trabalho do preso. Ressocialização. Direitos. Consolidação da Leis do Trabalho. 
ABSTRACT: The work of the prisoner as a social duty and a condition of human dignity aims to re-socialize through the educational and productive character. In this way, the external theme is relevant to the legal protection to be observed in prison work, facing the theme from the following problem: are fundamental labor rights applied to the work of the prisoner? Thus, seeking to solve the research object, the objectives should be investigated, being: to study the evolution of prison work as a resocializing measure; verify the rights guaranteed to the work of the prisoner; to analyze the application of the fundamental rights of the work, foreseen in the Federal Constitution and in the Consolidation of the Labor Laws, to the work of the prisoner. The research is bibliographic based on studies carried out on the topic. As a result, there is a lack of application of labor standards to prison work by the courts, which reveals a departure from the fundamental guarantees of dignity conditions to those subjected to serving sentences.
Keywords: Prisoner's work. Resocialization. Rights. Consolidation of Labor Laws.
INTRODUÇÃO 
O trabalho do preso na origem visava castigos e endurecimentos do rigor prisional. Não se vislumbrando direitos a serem observados quando do cumprimento da pena. No entanto, com o surgimento dos direitos sociais no início do século XX, e na busca de um sistema penal mais humano, deixando de lado o caráter aflitivo da pena, o trabalho penitenciário ganha um novo capítulo, sendo um direito e um dever na busca da ressocialização e da reintegração social. 
O trabalho penitenciário é obrigatório para o preso condenado por sentença transitada em julgado. Tal obrigatoriedade, entretanto, independe do regime de cumprimento de pena, fechado, semiaberto, ou aberto, permitindo o ordenamento jurídico que seja realizado no interior do estabelecimento ou externamente em serviços ou obras públicas ou em empresa privada. 
O ordenamento assegura ao condenado todos os direitos não atingidos pela sentença penal condenatória. Nesse ponto, os direitos fundamentais do trabalho são aplicados ao trabalho do preso? Os aspectos jurídicos do trabalho penitenciário seriam ou não tutelados pela Consolidação das Leis do Trabalho - CLT e pelos direitos fundamentais do trabalho previstos no art. 7º da Constituição Federal de 1988. O afastamento da tutela trabalhista seria decorrente da sentença penal condenatória ou teria outro fundamento. 
Desta forma, buscando-se solucionar o problema de pesquisa perquirindo-se os objetivos, sendo: estudar a evolução do trabalho penitenciário como medida ressocializadora; verificar os direitos assegurados ao trabalho do preso; analisar a aplicação dos direitos fundamentais do trabalho, previstos na Constituição Federal e na Consolidação da Leis do Trabalho, ao trabalho do preso. 
A pesquisa é de natureza bibliográfica, constituindo-se de referencial teórico que forneça sustentação ao tema pesquisado, acerca da origem, direito e dever do trabalho penitenciário e o regramento jurídico e a ser observado ao trabalho do preso. 
As conclusões mostram que a Consolidação das Leis do Trabalho não é aplicada ao trabalho do preso. Não promovendo a dignidade da pessoa submetida ao cumprimento de pena no que tange ao trabalho penitenciário. 
2 ORIGEM DO TRABALHO PENITENCIÁRIO
Na antiguidade as penas tinham características cruciantes, sendo que o corpo do condenado arcava com as consequências do crime. As prisões tinham finalidade de manter temporariamente prisioneiros de guerras e os que cometessem crimes até o seu julgamento ou execução de penas de castigos corporais e até pena morte. Ao longo do tempo se busca um sistema mais humano evoluindo-se das penas aflitivas para pena de prisão. No entanto, “o sistema de penas, infelizmente, não caminha numa escala ascendente, na qual os exemplos do passado deveriam servir tão somente para que não mais fosse repetidos” (GRECO, 2015, p. 536). 
A sociedade vê na crueldade das penas a solução para redução da criminalidade. Nesse ponto, o reconhecimento de direitos trabalhistas encontra obstáculos, não existindo igualdade entre o trabalhador livre e o preso. A obstinação provém da origem do trabalho penitenciário. “O trabalho começa a integrar o sistema penal de repressão no século VI, sendo que até o século XIX a realização do trabalho penitenciário visava apenas enrijecer a pena privativa de liberdade, no sentido de proporcionar maior sofrimento no cumprimento da condenação” (CORREA; SOUZA, 2016, p. 135).
O trabalho do preso começa a ser empregado com maior frequência na expansão ultramarina e na atividade de exploração de minas no século XVI. No entanto, coma finalidade de se impor maior rigor no cumprimento da pena, não tendo fim educativo ou produtivo. Nesse sentido, “o trabalho penitenciário visava, principalmente, endurecer a pena privativa de liberdade. O trabalhador presidiário não era considerado um sujeito de direitos e era obrigado a trabalhar em serviços rudes ou nocivos” (CABRAL; SILVA, 2010, 158). A obrigatoriedade não era voltada para a profissionalização do prisioneiro, não encontrando compatibilidade com os fins almejados com a obrigatoriedade do trabalho previsto na execução penal. 
Por outro lado, não se vislumbrava na pessoa do prisioneiro um sujeito de direitos. No entanto, no início do século XX surgem os direitos sociais do trabalho oriundo da organização de trabalhadores na busca de uma sociedade mais justa e solidária. Não alcançando inicialmente o trabalho penitenciário. Nesse sentido, também é a lição de Alvim, de que “esses direitos não se aplicam aos presidiários, possivelmente devido, entre outros fatores, à resistência da sociedade em perceber o presidiário como um cidadão” (ALVIM, 1991, p. 28).  
A resistência em se reconhecer os direitos trabalhistas ao trabalho penitenciário perdura até os dias atuais. O trabalho do preso não está sujeito ao regime da Consolidação das Leis do Trabalho (Art. 28, § 2º da LEP). Permitindo o ordenamento jurídico apenas a aplicação das normas quanto à organização e aos métodos de trabalho as precauções relativas à segurança e à higiene (Art. 28, § 1º, da LEP).
2.1 Trabalho: direito e dever do preso
A Lei de Execução Penal estabelece que o trabalho do preso é um direito (art. 41, II, LEP) e também um dever (art. 39, V, LEP). No entanto, a obrigatoriedade deve observar o princípio constitucional da individualização executória da pena no que tange a capacidade e aptidão do condenado, não caracterizando falta disciplinar a recursa quando não atender a esses parâmetros.Por outro lado, a recusa à execução de tarefas que são atribuídas ao preso condenado por sentença definitiva caracteriza falta disciplinar de natureza grave. O que produziram consequência como a interrupção do prazo para progressão de regime, perda de até um terço do tempo remido, regressão de regime e mau comportamento carcerário, impossibilitando, embora momentâneo, a concessão de benefícios. 
Não devemos entender trabalho obrigatório como trabalho forçado. Nesse sentido: 
Trabalho do preso é obrigatório (art. 39, V, LEP) e faz parte da laborterapia inerente à execução da pena do condenado, que necessita de reeducação. Por outro lado, a Constituição Federal veda a pena de trabalhos forçados (art. 5º, XLVII, c), o que significa não poder se exigir do preso o trabalho sob pena de castigos corporais ou outras formas de punição ativa”. (NUCCI, 2010, p. 461) 
A obrigatório reside na finalidade da pena, ou seja, a ressocialização e a reintegração social. “São indiscutíveis as vantagens do trabalho para o apenado, pois além de lhe possibilitar uma fonte de renda, permite a redução de sua pena por meio do instituto da remição e, na medida em que profissionaliza, constitui fator importante para a ressocialização” (AVENA, 2019, 125). O trabalho é condição de dignidade humana e, permite a constituição de pecúlio para o egresso possa se manter até encontra um emprego.
Não restam dúvidas dos benefícios e consequências resultantes da obrigatoriedade do trabalho. No entanto, os benefícios oriundos da atividade laboral no cumprimento da pena mitigam a compulsoriedade. “A realização de uma atividade por parte do trabalhador preso, desde que orientada de acordo com a sua aptidão e capacidade, propicia ao mesmo a sua valorização enquanto ser humano e a concretização de sua dignidade” (CABRAL; SILVA, 2010, 160). Despertando interesse da grande maioria dos reeducandos para o desempenho de atividades laborais em decorrência da obtenção da redução da pena pela remição. 
Estabelece a Lei de Execução Penal que, o condenado que cumpre a pena em regime fechado ou semiaberto poderá remir, por trabalho ou por estudo, parte do tempo de execução da pena (art. 126, da LEP), à razão de um dia de pena a cada três dias de trabalho (art. 126, §1º, II, da LEP). Entretanto, o maior desafio reside na falta de oficinas de trabalho nos estabelecimentos penais, dificultando a ressocialização e a reintegração social, uma vez que não deve ser oferecido qualquer trabalho, devendo ter um caráter educativo profissionalizante e produtivo, permitindo-se constituição de pecúlio para que o egresso possa se manter até a obtenção de emprego no mercado de trabalho. 
Nesse sentido lição de Alvim, “o trabalho é, portanto, um direito subjetivo do preso em face do Poder Público, mas os estabelecimentos penais e as cadeias geralmente são desprovidos de recursos materiais e humanos suficientes para ofertar trabalho digno a todos os encarcerados” (ALVIM, 1991, p. 86).  
A ausência de trabalho resulta na violação do direito ao trabalho durante o cumprimento de pena. “Dessa forma, tem-se que nossa dignidade está diretamente ligada ao trabalho, ou seja, são valores indissociáveis, porquanto a constituição não concebe a dignidade sem o trabalho e o trabalho sem a dignidade” (RIOS, 2009, p. 36). O que representa ofensa ao princípio constitucional basilar da nossa sociedade que é a dignidade da pessoa humana, o fato de se ter um trabalhador presidiário não lhe retirar a condição de ser humano. 
Segundo Rios, “a oferta de trabalho aos condenados constitui uma obrigação do Estado. Como o próprio legislador prevê um benefício, condicionando-o à execução de atividade laboral, deve proporcionar os meios e os instrumentos necessários ao implemento dessa atividade” (RIOS, 2009, p. 42). Nesse ponto, assiste razão ao autor, a implementação de oficinas é um dever estatal. O ponto que merece reflexão gravita em torno da violação desse dever e dos meios para tutelar o direito ao trabalho. Percebe-se que, o legislador delimitou uma consequência advindas da recusa ao trabalho obrigatório. No entanto, não impôs sanção aos administradores pela violação ao direito fundamental ao trabalho, fato que levou a doutrina a se debruçar sobre o tema acerca de apontar pela ponte de vista da ciência jurídica uma saída. 
  Desta forma, “como o favorecido por determinada lei não pode ver-lhe recusado o favorecimento, a remição deverá ser deferida para os condenados que desejam trabalhar, mas não o fazem devido ao fato de o Estado não fornecer as condições adequadas para tanto (CABRAL; SILVA, 2010, 162). Os argumentos dos autores merecem relevância, ao que tudo indica, seria uma reparação pelo dano proveniente da violação de direitos fundamentais. No entanto, esse posicionamento não tem prevalecido na jurisprudência dos tribunais superiores. Mas a reflexão permite despertar a busca da reparação por dano decorrente da violação do direito ao trabalho e de mecanismo para obrigar o Estado a oferecer oficinas de trabalho no âmbito do sistema prisional. 
2.2 Regramento jurídico aplicado ao trabalho penitenciário
A Lei de Execução Penal estabelece que o trabalho do preso não está regido pela Consolidação das Leis do Trabalho (art. 28, § 2º, da LEP). “Em consequência, também não existirão encargos sociais incidentes sobre os valores pagos pela utilização dessa mão de obra, a exemplo de aviso prévio indenizado ou não, FGTS, repouso semanal remunerado, férias e décimo terceiro salário” (AVENA, 2019, p. 45). A questão requer uma reflexão sobre a natureza do vínculo empregatício. “O vínculo que se institui, portanto, é de direito público e não um vínculo empregatício” (AVENA, 2019, p. 45). Nesse ponto, concorda-se com o autor, quando se tratar de trabalho interno oferecido pelo Estado em decorrência de preceito constitucional que estabelece a obrigatoriedade de concurso público para caracterização de vínculo empregatício. 
A questão remonta relevância quando se trata do trabalho externo para preso que cumpre pena em regime fechado, semiaberto e aberto em empresa privada. No entanto, o trabalho externo será admissível para os presos em regime fechado somente em serviço ou obras públicas realizadas por órgãos da Administração Direta ou Indireta, ou entidades privadas, desde que tomadas as cautelas contra a fuga e em favor da disciplina (art. 36, da LEP). Evidenciando a sua excepcionalidade, mas quando realizado em entidades privadas coloca o trabalho penitenciário em situação igualitária ao trabalho livre, com mesma carga horária e executado às mesmas tarefas. 
 Acerca do tema, Nucci pondera:
Segundo nos parece, colocado em trabalho externo, o preso deve perceber o mesmo montante que outro trabalhador, desempenhando exatamente as mesmas tarefas, recebe, respeitadas, logicamente, as situações peculiares, como, por exemplo, verbas e gratificações de ordem pessoal que o empregado pode ter e o preso não possuirá. Situação injusta e inadmissível seria pagar ao preso 3/4 do salário mínimo (art. 29, caput, desta Lei), quando o outro empregado recebe dois salários mínimos, por exemplo. Representaria pura exploração do trabalho de quem está cumprindo pena (NUCCI, 2010, p. 49).
O preso conserva todos os direitos não atingidos pela perda da liberdade, impondo-se a todas as autoridades o respeito à sua integridade física e moral (art. 38 do CP). O tema permite uma reflexão se seria possível a coexistência dos direitos trabalhistas no cumprimento da pena privativa de liberdade quando ocorre a realização de trabalho em empresa privada, principalmente, para os presos do regime semiaberto e aberto. 
A jurisprudência tem se inclinado pela não aplicação da consolidação das leis do trabalho ao trabalho do preso até mesmo no regime aberto, embora a questão não seja pacífica em âmbito jurisprudencial. O principal argumento é que o trabalho do preso não partilha da autonomia de vontade e da sua livre iniciativa, sendo obrigatório e tem finalidade diversa do trabalhador livre, centrado em seu caráter educativoe produtivo para a promoção da reintegração social. 
No entanto, “não é possível dissociar da integridade moral, bem como da promoção da integridade física, os direitos assegurados pela CLT, pois tais direitos não deveriam ser cerceados pela privação da liberdade, tendo em vista a possibilidade de coexistência entre eles” (CABRAL; SILVA, 2010, 169). Além disso, a Constituição Federal em seu art. 7º reconhece os direitos fundamentais inerente ao trabalho visando a promoção da dignidade da pessoa humana.
Nesse sentido: 
O trabalhador que se encontra em cumprimento de pena no regime fechado teria os direitos assegurados no art. 7º da Constituição da República, como salário mínimo e Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS), pois o preso deveria ter todos os direitos não atingidos pela perda da liberdade, conforme dispõe o artigo 38 do Código Penal, devendo também ser contemplados os direitos previstos na Previdência Social que lhe são assegurados pelo art. 39 do Código Penal e art. 41 da LEP (CORREA; SOUZA, 2016, p. 141).
Desta forma, a argumentação dos autores é relevante ao passo que o afastamento de direitos trabalhista não seria uma decorrência de efeitos de sentença penal condenatória. Os autores prosseguem argumentando que “reunidos os pressupostos jurídicos da relação de emprego, sendo que não há justificativas abarcadas pela Constituição da República para impedir que se aplique também ao trabalhador presidiário (CORREA; SOUZA, 2016, p. 141). Assim, o preceito da lei de execução penal que impede a aplicação das leis trabalhista ao trabalho do preso parece não encontra conformidade com a Constituição
3 CONSIDERAÇÕES FINAIS
O aumento da violência tem contribuído para a não promoção de direitos fundamentais inerentes ao trabalho penitenciário. A crença no endurecimento do regramento prisional e a imposição de trabalho com essa finalidade no sentido de contribuir com a redução da violência pode não ser o caminho mais acertado. 
Vislumbra-se a ausência de trabalho com um dos fatores preponderantes no empecilho à ressocialização e a reintegração social. Além de acarretar grave violação ao princípio da dignidade da pessoa humana em relação aos benefícios alcançados pelo trabalho.
Destarte, o não reconhecimento de direitos ao preso que obtém trabalho externo em empresa privada, o coloca em posição de inferioridade, o que não condiz com a reinserção social em condições de igualdade, caracterizando ofensas aos preceitos constitucionais. 
REFERÊNCIAS
AVENA, Norberto. Execução penal. 6. ed. Rio de Janeiro: Forense, 2019.
ALVIM, Rui Carlos Machado. O trabalho penitenciário e os direitos sociais. São Paulo: Atlas, 1991.
BRASIL. Código Penal. Decreto-Lei nº 2.848, de 7 de dezembro de 1940. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto-lei/del2848compilado.htm. Acesso em: 15 de maio de 2021. 
BRASIL. Constituição (1988). Constituição da República Federativa do Brasil de 1988. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/constituicao.htm. Acesso em: 15 de maio de 2021. 
BRASIL. Lei de execução Penal. Lei nº 7210 de 11 de julho de 1984. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l7210.htm. Acesso em: 15 de maio de 2021.
 CABRAL, Luisa Rocha; SILVA, Juliana Leite. O trabalho penitenciário e a ressocialização do preso no Brasil. Revista do Centro Acadêmico Afonso Pena, v. 13, n. 1, 2010.
CORREA, Marina Aparecida Pimenta da Cruz; SOUZA, Rafaelle Lopes. Origem e relação do trabalho com o ser humano e as limitações do trabalho na prisão. Educação, v. 15, n. 1, p. 126-143, 2016. Disponível em: https://revistaseletronicas.pucrs.br/ojs/index.php/fass/article/view/22831/14634. Acesso em: 25 de maio 2021.
NUCCI, Guilherme de Souza. Leis penais e processuais penais comentadas. Rio de Janeiro, Forense, 2010.
RIOS, Sâmara Eller. Trabalho penitenciário: uma análise sob a perspectiva justrabalhista. 2009. 148 f. Dissertação (Mestrado em Direito) - Universidade Federal de Minas Gerais, Belo Horizonte, 2009.

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