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ESTRUTURA FÍSICA^J RECURSOS MATERIAIS E HUMANOS EM UNIDADE CLÍNICA

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ESTRUTURA FÍSICA, 
RECURSOS MATERIAIS 
E HUMANOS EM 
UNIDADE CLÍNICA
Profª Mª Yasna Godoy
2021/2
• O termo Hospital tem sua origem no Latim – hospitale, adjetivo
derivado de hospes (hóspede, viajante, estrangeiro), significando
aquele que dá o agasalho ou que hospeda.
• Entretanto, nos primórdios da era cristã, a terminologia mais utilizada
relacionava-se com o grego latinizado, salientando-se: Nosodochium:
lugar para receber doentes.
Hospitais: histórico
Função: prestar assistência, espiritual, 
aos pobres e separar os indivíduos tidos 
como perigosos (loucos, prostitutas e 
doentes) da população considerada sadia. 
Isolamento do doente ou na simples 
espera de sua morte.
Hospitais Medievais 
Incêndio Hotel-Dieu (Paris) Dr. 
Tenon- estrutura hospitalar 
horizontal pavilhões (melhora 
iluminação e ventilação) 
1772- Incêndio Hotel-Dieu (Paris) 2500 
doentes
Imagens: https://repositorioaberto.up.pt/bitstream/10216/75342/3/28035.pdf
Arquitetura Hospitalar
https://parisinimages.wordpress.com/2013/10/25/hotel-dieu-de-paris/; Autoria Jacques-Etienne Thierry; Data: 
1808 
Arquitetura Hospitalar
Hotel-Dieu (Paris)
Com a adoção da forma pavilhonar,
que permitia a ventilação cruzada e
uma excelente iluminação natural.
Dr. Tenon acreditava ter resolvido o
que era considerado o maior produtor
da insalubridade nos hospitais: a
estagnação do ar e a umidade.
Arquitetura da construção permitia a entrada 
de luz e ar fresco. 
Hospitais pavilhonares
Hospital Lariboisiére, 1848 
França
Imagens: https://repositorioaberto.up.pt/bitstream/10216/75342/3/28035.pdf
Arquitetura Hospitalar
Florence considerou a arquitetura como 
responsável pela baixa taxa de mortalidade do 
lugar, por permitir a dispersão dos “miasmas” 
e do “ar nocivo”. 
Hospital Lariboisiére, 1848 França
Florence Nightingale- modelo 
biomédico
Guerra da Criméia (1853-1856) 
Imagens: https://repositorioaberto.up.pt/bitstream/10216/75342/3/28035.pdf
Arquitetura Hospitalar
http://www.thehistoryblog.com/wp-content/uploads/2013/02/Florence-Nightingale-1856-in-Crimea.jpg
Durante a guerra militar a assistência hospitalar não
demonstrava eficiência, as doenças infecto-contagiosas cresciam devido
a falta de pessoas preparadas para oferecer o cuidado necessário.
Arquitetura Hospitalar
O padrão da enfermaria fixava
um número máximo de pacientes por
compartimento, além de estabelecer
condições de ventilação e separação entre
camas
Enfermaria Nightingale
Condições ambientais que 
ajudassem na recuperação 
dos pacientes. 
Imagens: https://repositorioaberto.up.pt/bitstream/10216/75342/3/28035.pdf
Arquitetura Hospitalar
A arquitetura em pavilhões múltiplos 
facilitam o desenvolvimento das 
construções e a integração com o seu 
espaço de instalação, possibilitando a 
criação de hospitais do tamanho de 
quarteirões, e de implantações 
assemelhadas a pequenas cidades-
jardim
Hospital Geral de Eppendorf, em 
Hamburgo, erguido entre 1884 e 1888, 
com mais de 60 edifícios individuais
Imagem: 
https://repositorioaberto.up.pt/bitstream/10216/75342/3/28035.pdf
1860- Luis Pasteur
revoluciona a concepção
da transmissão dos
germes
Projetos hospitalares,
isolando as patologias e
os doentes em pavilhões
específicos
Pavilhões 
descentralizados
Arquitetura Hospitalar
O avanço rápido da industrialização e da
urbanização alterou a vida e o meio envolvente dos
cidadãos, entre 1890 e 1980, aumentou, a esperança
média de vida dos 46 para os 76 anos.
Final do século XIX - Os serviços tradicionais de
cirurgia e medicina interna são expandidos para incluírem
novas subdisciplinas clínicas, como oftalmologia,
ortopedia, pediatria, dermatologia, pneumologia, como
serviços independentes, devido ao surgimento de novos
campos de ação e métodos cirúrgicos para o tratamento
de doenças infeciosas.
Arquitetura Hospitalar
capacidade para 1000 camas
Hospital Beaujon, em Paris
Imagens: https://repositorioaberto.up.pt/bitstream/10216/75342/3/28035.pdf
Século XX instituições
hospitalares sofreram incorporação de
tecnologia levando ao aumento de espaço
necessário para albergar instalações
adicionais de diagnóstico e tratamento, de
medicina laboratorial, bem como de
tecnologia biomédica.
• Elevadores
• Circulações otimizadas,
• Emprego de sistemas de ventilação 
mecânica 
• Surge o hospital monobloco.
• Centralização
• Dec. 20 na Europa, inicia-se a substituição das 
enfermarias “Nightingale” por quartos. 
Arquitetura Hospitalar
O planejamento do espaço físico hospitalar traz grandes benefícios
para a instituição:
• melhor aproveitamento dos espaços desonera gastos
desnecessários;
• auxilia o processo de cura do paciente- humanização;
• evita disseminação de doenças infecto-contagiosas.
Arquitetura Hospitalar
Hospitais 
contemporâ
-neos na 
Europa
1772- Incêndio 
Hotel-Dieu (Paris)
Dr. Tenon-
estrutura hospitalar 
horizontal 
pavilhões (melhora 
iluminação e 
ventilação)
Guerra da 
Criméia 
(1853-1856)
1860, Luis Pasteur 
revoluciona a 
concepção da 
transmissão dos 
germes.
Projetos 
hospitalares, 
isolando as 
patologias e os 
doentes em 
pavilhões 
específicos
XX instituições 
hospitalares 
sofreram 
incorporação de 
tecnologia
Arquitetura Hospitalar
O planejamento é realizado de forma pró ativa, ou seja,
precisa ser construído já pensando em seu funcionamento e nos
objetivos a serem alcançados.
A estrutura física de uma clínica de saúde depende das
especialidades atendidas na clínica, expectativas de mercado
quanto ao tamanho da população, estudos epidemiológicos que
caracterizam as atividades a serem desenvolvidas pela clínica,
demanda esperada, entre outros.
Arquitetura Hospitalar
Para a classificação dos hospitais, utilizam-se como parâmetros de do 
Ministério da Saúde: 
• Função:
•Geral
•Especialidade
• Gestão:
•Público
•Privado (filantrópico sem fins lucrativos, filantrópicos com fins 
lucrativos ou não filantrópicos)
•Conveniado
• Porte:
•Pequeno (até 50 leitos) 
•Médio porte (entre 51 e 150 leitos)
•Grande porte (entre 151 a 500 leitos)
•Especial (acima de 500 leitos)
Classificação dos Hospitais
Classificação dos Hospitais
Edificação
• Hospital pavilhonar: é o hospital cujos serviços se apresentam
distribuído por edificações isoladas de pequeno porte, podendo
ou não estar interligadas.
• Hospital multibloco: é o hospital cujos serviço encontram-se
distribuídos por edificações de médio ou grande porte, que
podem ou não estar interligadas.
Classificação dos Hospitais
Classificação indicadas pelo anteprojeto da Lei Orgânica referida
aos hospitais pelo nível de competência (nível de serviços médicos)
Hospital 
primário: 
profilaxia, 
prevenção, 
clínica básica.
Hospital 
secundário: 
básico, sem 
recursos 
avançados.
Hospital 
terciário: nível 
tecnológico 
desenvolvido. 
Nos últimos anos os hospitais vêm sofrendo algumas
alterações que buscam o progresso das instalações e o aumento
da eficiência dos serviços para que assim se encaixe no programa
da qualidade.
O enfermeiro precisa ficar atento à necessidade de mudanças
realiza quase que integralmente o diagnóstico situacional da
instituição, participa diretamente do planejamento e estruturação do
espaço físico hospitalar para um melhor aproveitamento dos espaços.
Entende-se como recurso físico toda a estrutura predial necessária para
execução das atividades de saúde.
Recurso Físico
Normas para projetos físicos de 
Estabelecimentos Assistências de 
Saúde (EAS)
O planejamento envolve um estudo do espaço, das atividades
exercidas no ambiente e dos equipamentos básicos de cada
setor/sala da unidade hospitalar, visando um atendimento de
qualidade, respeitando as normas estabelecidas pela Agência
Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA), do Ministério da Saúde,
e das Secretarias Estaduais e Municipais da saúde.
ANVISA: Resolução da Diretoria 
Colegiada (RDC)
Outras normas a serem observadas:
•NBR Norma Geral de DesenhoTécnico;
•Disposições da ABNT;
•Códigos, leis e normas federais; estaduais e municipais
RDC 50/2002 Dispõe sobre o regulamento técnico para planejamento, programação,
elaboração e avaliação de projetos físicos de Estabelecimentos assistenciais de saúde
(EAS)
RDC ANVISA 307/02 Altera a Resolução - RDC nº 50 de 21 de fevereiro de 2002 que
dispõe sobre o Regulamento Técnico para planejamento, programação, elaboração e
avaliação de projetos físicos de estabelecimentos assistenciais de saúde.
RDC ANVISA 189/03 Dispõe sobre a regulamentação dos procedimentos de análise,
avaliação e aprovação dos projetos físicos de estabelecimentos de saúde no Sistema
Nacional de Vigilância Sanitária, altera o Regulamento Técnico aprovado pela RDC nº
50, de 21 de fevereiro de 2002 e dá outras providências.
RDC Nº 51, DE 6 DE OUTUBRO DE 2010 Dispõe sobre os requisitos mínimos para a
análise, avaliação e aprovação dos projetos físicos de estabelecimentos de saúde no
Sistema Nacional de Vigilância Sanitária (SNVS) e dá outras providências.
Unidade de Enfermagem ou Unidade 
de Internação
Conjunto de elementos destinados à acomodação de
pacientes internados (por um período igual ou superior a 24 horas)
e que englobam facilidades adequadas à prestação de cuidados
necessários a um bom atendimento.
Unidade de Internação
Atividades: 
• proporcionar condições de internar pacientes, em ambientes
individuais ou coletivos, conforme faixa etária, patologia, sexo e
intensividade de cuidados;
• executar e registrar a assistência médica diária;
• executar e registrar a assistência de enfermagem, administrando
as diferentes intervenções sobre o paciente;
• prestar assistência nutricional e distribuir alimentação a pacientes
e a acompanhantes (quando for o caso);
• prestar assistência psicológica e social e de terapia ocupacional;
Características físicas/ Elementos que compõem uma unidade de 
internação geral: 
• Clínica médica e clínica cirúrgica
• Posto de enfermagem
• Sala de serviço
• Sala de chefia da unidade 
• Sala de exames e curativo
• Deposito de material sujo
• Copa
• Rouparia
• Depósito de materiais e equipamentos
• Sanitários
Unidade de Internação
Localização:
• Deve ser localizada em área de fácil acesso, próximo a elevadores e
rampas. Afastado de fontes emissoras de ruídos, poluentes, etc;
• Vias de acesso (ruas, transporte coletivo, transporte aéreo);
• Local com possibilidade de ampliação futura;
• Acesso aos serviços de apoio:
Unidade de Internação
Centro cirúrgico; 
Imagenologia;
Métodos gráficos; 
Medicina nuclear; 
Patologia clínica;
Nutrição e dietética; 
Processamento de roupa;
Farmácia.
Planta Física:
A planta física de uma unidade clínica médica deve
proporcionar um ambiente tranqüilo e agradável, fácil acesso,
conforto, uma boa iluminação e ventilação, meios de comunicação
como campainhas, espaço suficiente para a mobilização do
paciente e funcionários.
Corredores:
• Deve conter em uma das laterais corrimão, 
que pode ser usado como “bate-maca”; em 
ao menos uma parede a uma altura de 80 a 
92 cm do piso
• Destinados a circulação de pessoas 1,2 m, 
se para cadeirantes ou macas 2,0m;
• Circulação de pessoas/equipamentos 2,0 m;
• Desníveis acima de 1,5 cm devem conter 
rampas;
Unidade de Internação
Corredores:
• Não pode ser utilizados como área de 
estacionamento de carrinhos. 
• Não deve conter bebedouros, telefones 
públicos, bancos/cadeiras, hidrantes e/ou 
extintores (exceto se maiores que 2 m)
Unidade de Internação
Janelas:
• Devem permitir a circulação de ar e entrada de luz natural;
• Confeccionadas em material lavável e resistente (alumínio);
Unidade de Internação
• Não deve ser utilizado cortinas;
• Em ambientes de circulação restrita não
devem abrir;
• O vidro deve ser posicionado na face interna
da parede;
• Ambientes que possam expor a privacidade,
devem ser, no mínimo: 1.8m acima do piso;
• Conter tela (plástica)
Paredes:
• Lisas;
• Tinta lavável;
• Cores claras;
• Junções parede/parede, parede/teto e parede/piso devem ser
arredondadas;
• Não devem ser afixados cartazes, diretamente sobre a pintura;
Unidade de Internação
Portas:
• Portas de acesso a pacientes, têm de ter dimensões mínimas de 0,80
x 2,10 m;
• Portas utilizadas para a passagem de macas e camas devem ter
dimensões mínimas de 1,10 x 2,10 m;
Unidade de Internação
• Material lavável;
• Maçanetas do tipo alavanca; facilidade
de abertura em caso de emergência e
barra horizontal a 90 cm do piso;
• Portas de correr não devem ser
embutidas.
Banheiros:
• Para o público sanitário masculino
e feminino;
• Uma das bacias deve ser
adaptada ao uso de portador de
necessidades especiais;
• Portas devem abrir para o lado de
fora.
Unidade de Internação
PISO:
• Cores que facilitem a identificação de sujidades;
• Antiderrapante;
• Sem rejuntes;
• Resistente a umidade e impacto;
• Condutor de eletricidade;
• Rodapé embutido
Unidade de Internação
UNIDADE / 
AMBIENTE DIMENSIONAMENTO
INSTALAÇÕES
Internação 
geral
Quantificação (min.) Dimensão(min.)
Posto de 
enfermagem
1 posto a cada 30 
leitos
6,0 m² Água fria 
Sala de serviço Cada posto deve ser 
servido
por ao menos 1 sala.
8,0 m² Água fria 
Sala de exames 
e curativos
1 a cada 30 leitos 7,5 m² Água fria ;
Ar comprimido ; 
Elétrica de 
emergência 
Área para 
prescrição 
médica
2,0 m²
Continuação
UNIDADE / 
AMBIENTE DIMENSIONAMENTO
INSTALAÇÕES
Internação geral Quantificação 
(min.)
Dimensão(min.)
Quarto de adulto/ 
enfermaria
A cada 30 
leitos
tem de existir 1 
quarto para
isolamento
10,0m² = quarto de 1 leito
7,0m² por leito = quarto de 2 
leitos
6,0m²por leito = enfermaria de 3 
a 6 leitos (*6 nº máximo)
Distância entre leitos paralelos = 
1m
Distância entre leito e paredes 
=cabeceira = inexistente;
pé do leito = 1,5m; lateral = 
0,5m
Água fria;
Água quente; 
Oxigênio;
Ar comprimido; 
Elétrica de 
emergência; 
Elétrica 
diferenciada 
Área de recreação / 
lazer / refeitório
1 a cada un. 
de
Psiq. e 
crônicos
1,2m² por paciente em 
condições de exercer atividades 
recreativas / lazer
Atividade
Em grupo:
Fazer uma planta 
básica de uma 
unidade de 
internação contendo 
os itens da RDC
RECURSOS HUMANOS
RECURSOS HUMANOS
A equipe de enfermagem é constituída por enfermeiro, técnico de
enfermagem e auxiliar de enfermagem.
Para atender ás necessidades das unidades torna-se necessário
identificar as funções e responsabilidades de cada membro da equipe.
Unidade de Internação
Perfil Função : Enfermeiro – Assistencial
Planejar, organizar, coordenar, executar e avaliar o processo e os
serviços de assistência de enfermagem; Planejar, organizar, coordenar
e avaliar as atividades técnicas e auxiliares de enfermagem nas
unidades assistenciais; Elaborar, executar e participar dos eventos de
capacitação da equipe de enfermagem; Implementar ações para a
promoção da saúde; Participar da elaboração e execução de planos
assistenciais de saúde do idoso, do adulto, do adolescente, da mulher e
da criança nos âmbitos hospitalar e ambulatorial; Prestar assistência
direta aos pacientes de maior complexidade técnica, graves com risco
de morte e/ou que exijam conhecimentos de base científica e
capacidade de tomar decisões imediatas; Participar e atuar nos
programas de prevenção e controle sistemático de infecção hospitalar;
Realizar e participar da prevenção e controle sistemático de danos que
possam ser causadas aos pacientes durante a assistência de
enfermagem; Participar de projetos de construção ou reforma de
unidades assistenciais;
Unidade de Internação
Perfil Função : Técnico De Enfermagem
Assistir ao Enfermeiro no planejamento, programação e orientação das
atividades de enfermagem, na prestação de cuidados diretos de
enfermagem em estado grave, na prevenção e no controle sistemático
da infecção hospitalar, na prevenção e controle de danos físicos que
possam ser causados apacientes durante a assistência de saúde;
Executar atividades de assistência de enfermagem na saúde do idoso,
do adulto, da mulher, do adolescente, da criança e do recém-nascido,
excetuadas as privativas do Enfermeiro; Prestar cuidados de
enfermagem pré e pós operatórios; Organizar o ambiente de trabalho
e dar continuidade aos plantões; Trabalhar em conformidade às boas
práticas, normas e procedimentos de biossegurança; Realizar demais
atividades inerentes ao emprego.
Unidade de Internação
Recursos Humanos
A Resolução COFEN nº 543/17, atualiza e estabelece parâmetros
para o Dimensionamento do Quadro de Profissionais de Enfermagem
nos serviços/locais em que são realizadas atividades de enfermagem.
Os parâmetros representam normas técnicas mínimas e
constituem-se em referências que orientam os gestores e gerentes das
instituições de saúde:
– no planejamento e programação das ações de saúde;
– na priorização das ações a serem desenvolvidas.
Unidade de Internação
Aspectos que condicionam o dimensionamento de pessoal de
enfermagem
• Características relativas da Instituição/empresa:
Missão, porte, estrutura organizacional e física, tipos
de serviços e/ou programas, tecnologia e complexidade dos
serviços e/ou programas, política de pessoal, de recursos
materiais e financeiros, atribuições e competências dos
integrantes dos diferentes serviços e indicadores hospitalares
do Ministério da Saúde.
Unidade de Internação
ASPECTOS TÉCNICO ADMINISTRATIVOS DO SERVIÇO DE
ENFERMAGEM
• Dinâmica de funcionamento das unidades nos diferentes turnos;
• Modelo gerencial; modelo assistencial;
• Métodos de trabalho;
• Jornada de trabalho;
• Índice de segurança técnica (IST);
• Taxa de absenteísmo (TA);
• Proporção de profissionais de enfermagem de nível superior e de
nível médio;
• Indicadores de avaliação da qualidade da assistência.
Unidade de Internação
Aspectos que condicionam o dimensionamento de pessoal de
enfermagem
Relativos ao Serviço de Enfermagem:
• Fundamentação legal do exercício profissional (LEI nº
7498/86 e Decreto nº 94.406/87)
• Código de Ética dos profissionais de Enfermagem,
Resoluções COFEN e Decisões CORENs
Dimensionamento pessoal
Leis Trabalhistas:
• O funcionário pode trabalhar até 8 horas diárias e 44 horas
semanais;
• A jornada de trabalho pode chegar, no máximo, até 12 horas
diárias;
• O funcionário tem o direito a, no mínimo, uma folga semanal
remunerada e preferencialmente no domingo, exceto em atividade
que exija trabalho aos domingos;Neste caso, o funcionário tem
direito a, pelo menos 1 domingo a cada 7 semanas;
• O trabalho noturno compreende das 22h às 5h;
A hora noturna equivale a 52 min e 30 seg (7h noturnas = 8 h
diurnas);
Unidade de Internação
Leis Trabalhistas:
• Para trabalhos com mais de 4h até 6h é obrigatório intervalo de 15
min;
• Os intervalos de descanso não são computados na jornada de
trabalho;
• É obrigatório intervalo de, no mínimo, 1h e no máximo, 2h para
repouso de alimentação em trabalho contínuo que exceda 6 h;
• A mulher tem direito, durante a jornada de trabalho, a dois
descansos especiais, de meia hora cada um para amamentar o
próprio filho, até que este complete seis meses de idade. Esse
tempo pode ser dilatado a critério da autoridade competente,
quando a saúde do filho exigir.
Unidade de Internação
Aspectos que condicionam o dimensionamento de pessoal de
enfermagem
• Relativos à clientela:
• Realidade sócio-cultural e econômica; 
• Conhecimento do perfil epidemiológico local; 
• Sistema de Classificação de Pacientes (SCP) :
• Fugulin – 9 indicadores: estado mental; oxigenação;
sinais vitais; motilidade; deambulação; alimentação;
cuidado corporal; eliminação; terapêutica.
• Perroca -13 indicadores: estado mental e nível de
consciência; oxigenação; sinais vitais; nutrição e
hidratação; motilidade; locomoção; cuidado corporal;
eliminações; terapêutica; educação à saúde;
comportamento; comunicação; integridade cutâneo-
muco.
Unidade de Internação
Dimensionamento de pessoal de enfermagem
Sistema de Classificação de Pacientes:
Unidade de Internação
GRADUAÇÃO DA COMPLEXIDADE ASSISTENCIAL
Área de cuidado 4 3 2 1
Estado mental Inconsciente
Períodos de 
inconsciência
Períodos de 
desorientação no 
tempo e no espaço
Orientação no 
tempo e no 
espaço
Oxigenação
Ventilação 
mecânica
Uso contínuo de 
máscara ou cateter 
de oxigênio
Uso intermitente de 
máscara ou cateter 
de oxigênio
Não depende de 
oxigênio
Controle 
Sinais vitais
intervalos menores 
a duas horas
intervalos de 4 horas
intervalos de 6 
horas
rotinas 8 horas
Motilidade
Incapaz de 
movimentar 
qualquer segmento 
corporal .
Dificuldade para 
movimentar. 
Mudança de 
decúbitos e 
movimentação 
passiva
Limitação de 
movimentos .Porém 
movimenta sem 
auxílio .
Movimenta todos 
os segmentos 
corporais .
Deambulação Restrito no leito
Locomoção através 
de cadeira de rodas
Necessita de auxílio 
para deambular
Ambulante
Alimentação
Através de cateter 
central
Através de sonda 
nasogástrica
Via oral com auxílio Auto suficiente
NÍVEL DE COMPLEXIDADE DE CUIDADO DO PACIENTE: metodologia “Fugulin”
Unidade de Internação
Graduação da complexidade assistencial
Dimensionamento de pessoal de enfermagem
Unidade de Internação
Recursos materiais
As unidades de enfermagem devem estar equipadas com
todos os materiais necessários para seu eficiente funcionamento.
Os avanços tecnológicos que vêm surgindo têm propiciado o
surgimento de novos produtos hospitalares que podem colaborar na
melhora da assistência de enfermagem ao paciente.
Unidade de Internação
Recursos materiais
• Gases medicinais – oxigênio
• Gazes, luvas, material para curativo
• Medicamentos
• Fraldas
• Soluções intravenosas
• Sondas
• Coletores de urinaMaterial para exames laboratoriais
• Roupas de cama, macas, cadeiras, cadeiras higiênicas.
.
Unidade de Internação
• Material Permanente: durabilidade de dois anos, usualmente são
equipamentos e materiais que atendem o cotidiano da unidade,
podendo ser fixos ou rotativos (ex: camas, cadeiras, estetoscópios,
instrumental).
• Material de Consumo: tem durabilidade até no máximo dois anos,
se tratando normalmente de materiais descartáveis e
caracteristicamente de uso limitado, podem ser fixos ou rotativos
(ex: luvas, medicamentos, roupas em geral, seringas).
Classificação dos tipos de materiais
Unidade de Internação
• Material fixo: é o material próprio da unidade, devendo ser
controlado e mantido na unidade, só sairá da mesma para ser
esterilizado, consertado, ou empréstimos devidamente
protocolados.
• Material rotativo: é o material que possui um setor de origem e
atende a toda a instituição (ex: medicamentos - parte da farmácia,
roupas em geral).
Classificação dos tipos de materiais
Unidade de Internação
Sistema de controle de materiais
É a centralização das informações, da planificação de novos meios, 
sendo os desvios analisados e avaliados.
• Controle são processos, aparelhos ou rotinas usados antes,
durante e após a realização de uma tarefa ou produção.
• Informam quanto a qualidade e à quantidade.
PADRONIZAÇÃO
Unidade de Internação
Padronização
• Finalidade:
Produtos específicos para procedimento específicos; assinalar
erros,falhas e evitar repetições.
• Especificação:
Descrição minuciosa do material (comunicação entre a área técnica e
área administrativa) consulta de registros dos órgãos oficiais : ABNT,
ANVISA, Ministério da Saúde e Ministério do Trabalho.
• Riscos e impactos:
• Biocompatibilidade;
• Tempo de permanência;
• Preço;
• Segurança;
Recursos materias
Unidade de Internação
Administração de Materiais nas Unidades de enfermagem é
uma das competência e responsabilidade o enfermeiro, o qual para
realizar essa atividade desenvolve as funções de:
PREVISÃO
PROVISÃO
ORGANIZAÇÃO
CONTROLE
Unidade de Internação
Previsão
Levantamento das necessidades da unidade (diagnóstico)• N ° de leitos?
• Grau de dependência dos pacientes? 
• Tipo de patologia?
• Freqüência do uso dos materiais?
• Locais de guarda dos materiais? 
• Durabilidade dos materiais?
Unidade de Internação
Provisão
Reposição de materiais na unidade de enfermagem, o qual de maneira pode ser 
realizado das seguintes formas:
• Sistema de reposição por tempo (semananal/ quinzenal/ mensal-
predeterminadas as cotas são repostas integralmente (grandes estoques na
unidade).
• Sistema de reposição por quantidade: quando o estoque chega a um nível
mínimo, é feita a reposição do material tendo por base a cota predeterminada,
independente de um prazo estipulado.
• Sistema de reposição por quantidade e tempo: é estabelecida uma cota
para um determinado tempo, e em uma época predeterminada.
• Sistema de reposição imediata por quantidade: os materiais são
encaminhados diariamente ou com uma frequência ainda maior, para a
unidade, de acordo com o consumo.
Unidade de Internação
Organização
Deve-se guardar o material observando a facilidade de visualização
para o pessoal, evitar riscos de contaminação (poeira, umidade, luz),
facilidade de realização de inventários, reposição e controle (uso de
fichas por n.º e espécie).
Nesta etapa, o enfermeiro pode levar em conta algumas questões para
se nortear:
• Qual é o espaço necessário para estocar adequadamente cada
material?
• Qual é a frequência de utilização do material?
• Qual o tipo de instalação mais adequada para o armazenamento do
material?
Unidade de Internação
Controle
Pode ser verificado de duas maneiras:
• Controle através de inventário que consiste na
“verificação de todo o material para comprovar a
existência e a exatidão dos estoques registrados;
• Controle do manuseio e conservação de materiais
e equipamentos e atualização de conhecimentos
sobre os produtos utilizados na assistência à saúde.
Unidade de Internação

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