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UTI - trabalho

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Disciplina: UTI
Prof. Shirley
Aluno: Célia Cristina Rizzardi Pires de Campos
ESTRUTURA FISICA: 
Normas RDC 50/2002:
· É OBRIGATÓRIA a existência de UTI/CTI em hospital terciário e em secundários com capacidade > ou = a 100 leitos;
· Nos especializados que atendam pacientes graves ou de risco;
· Que atendam gravidez/parto de alto risco (deve haver UTI materna e neonatal);
UTI:
· Área física própria dentro do hospital, com acesso restrito, sendo unidade física exclusiva
· Deve possuir acesso facilitado à Semi-UTI, Emergência, Centro cirúrgico e CME
Leitos:
· Mínimo de 5, podendo existir quartos ou áreas coletivas;
· O número de UTI deve corresponder entre 6% e 10% do total de leitos do Hospital;
 
Posto de enfermagem:
· 1 para cada área coletiva ou conjunto de quartos, independente do nº de leitos;
· Ao menos um dos postos (quando houver mais de um) deve possuir 6m².
Área de Prescrição Médica:
· Pelo menos 1,5 m
	Quarto de Isolamento:
· Deve haver pelo menos um para cada 10 leitos ou fração;
· Deve ser provido de antecâmara e lavatório exclusivo para uso da equipe da UTI;
· A fim de permitir observação contínua e à distância de pacientes e monitores, as paredes dos quartos individuais e de isolamento devem ser constituídas por painel de material transparente ou com possibilidade de transparência, abrangendo, no mínimo, uma área correspondente a 80 cm acima do piso até 210 cm de altura.
Sala de higienização e preparo de equipamentos e materiais:
· Dispensável se esta atividade ocorrer no CME;
· 4m² com dimensão mínima de 1,5 m
Sala de entrevistas e comunicados:
· Pelo menos 6m²;
Áreas de Apoio:
· Sala de utilidades;
· Sala de espera para acompanhantes e visitantes;
· Quarto de plantão
· Secretaria
· Rouparia
· Depósito de material de limpeza
· Depósito de equipamentos e materiais
· Copa
· Banheiro para quarto de plantão
· Sanitários com vestiários para funcionários (masculino e feminino)
· Sanitário para pacientes (geral)
· Área de estar para equipe de saúde
· Sanitário para público (junto a sala de espera)
INSTALAÇÕES PARA HIGIENIZAÇÃO DAS MÃOS
Lavatórios:
· Geral: Um a cada 5 leitos de não isolamentos;
· Neonatal: um a cada 4 berços;
· Torneiras ou comandos do tipo que dispensem o contato das mãos quando do fechamento da água
· Sabão líquido degermante;
· Papeleira para secagem das mãos;
· Provisão de antisséptico junto as torneiras.
Iluminação:
· Iluminação geral em posição que não incomode o paciente deitado;
· Iluminação de cabeceira de leito de parede (arandela);
· Iluminação de exame no leito com lâmpada fluorescente no teto ou arandela;
· Iluminação de vigília nas paredes (50m do chão) inclusive banheiros.
 
Instalação de gases:
· Oxigênio: 2 para cada leito, berço ou incubadora;
· Vácuo clínico: 1 por leito ou berço;
· Ar comprimido medicinal: 2 para cada leito, berço ou incubadora
DISTANCIAMENTO ENTRE LEITOS:
· Box
No mínimo 3 metros de largura
1 metro em cada lateral 
1 metro para a cama
· Entre leitos = no mínimo 2 metros com separação móvel entre eles;
· Pé da cama = 1,2 metro;
· Entre leitos e paredes = no mínimo 1 metro
NÚMERO DE TOMADAS.
tomadas:
· 8 tomadas para equipamentos por leito, berço ou incubadora; 
· Acesso à tomada para aparelho transportável de raios X distante no máximo 15 m de cada leito;
· Sugestão: mínimo de 12 tomadas;
Deve haver opções de existência de ambas as voltagens, 110v e 220 v.
Refrigeração
A renovação de ar em áreas críticas é exigida no mínimo seis trocas de ar porhora, sendo duas com ar externo. As entradas de ar devem ser localizadas maisalto possíveis em relação ao piso e possuir filtros de grande eficiência 3, 9, 10.
Osistema de arcondicionado e aquecimento devem passar por filtragensapropriadas. A tomada de ara deve respeitar uma distância mínima de oito metrosde locais onde haja emanação de agentes infecciosos ou gases nocivos3.
Nosquartos privativos das Unidades de Terapia Intensivas, a temperatura deve serajustada individualmente com variação entre 24 e 26 graus e umidade relativa doar de 40% a 60%3.
EQUIPE
A UTI e a UCI representam áreas críticas destinadas à internação de pacientes
graves (UTI) e de pacientes com risco de agravo ou em recuperação de quadros de gravidade (UCI) que requerem atenção profissional especializada de forma contínua, materiais específicos e tecnologias necessárias ao diagnóstico, à monitorização e à terapia.
Para que o atendimento de saúde possa ocorrer de forma segura e otimizada, é
essencial contar com equipe multiprofissional adequada, legalmente habilitada e
dimensionada quantitativa e qualitativamente de acordo com o perfil assistencial e demanda da unidade, com observância da legislação vigente.
Esse atendimento envolve ação integrada contínua, intensiva e diuturna de médicos, enfermeiros e fisioterapeutas. De forma também importante, envolve a atuação de profissionais de nutrição, psicologia, fonoaudiologia, odontologia, serviço social e farmácia, os quais devem idealmente fazer parte da equipe permanente da unidade ou, minimamente, como alternativa na vigência dessa possibilidade, estarem acessíveis sob demanda da unidade.
A coordenação e supervisão da unidade e do grupo multiprofissional será realizada pela equipe médica da unidade, a qual será composta por médico coordenador e/ou médico responsável técnico, médico intensivista diarista (rotina) e médico plantonista, cada um com suas responsabilidades e atuação específica.
A ação integrada e organizada em níveis de responsabilidade e competência de toda a equipe de saúde é essencial para que essas unidades possam cumprir seu papel de cuidar de pacientes em estado de maior gravidade com os melhores resultados.
Na UCI a tecnologia de monitorização e suporte é menos intensiva, menos invasiva, já que se propõe a assistir pacientes com menor gravidade. No entanto, a equipe multidisciplinar é a mesma descrita para as UTI, variando apenas o seu dimensionamento.
Desta forma, o médico coordenador destas unidades pode acumular a função de médico diarista/rotina e visita horizontal nas UCI. A condução horizontal é essencial para o bom resultado também destes pacientes, dada a menor complexidade e o nível de instabilidade de sua condição. A visita horizontal pode ocorrer em apenas um turno, desde que o médico coordenador e/ou rotina esteja disponível para consulta, de forma a não interromper a sequência da assistência. No entanto, mesmo nestas unidades o médico rotina não deve acumular a função de médico plantonista, já que, além da horizontalidade, sua função exige dupla checagem de processos e protocolos, garantindo segurança e qualidade na assistência do paciente grave.
ATRIBUIÇÕES E RESPONSABILIDADES DOS PROFISSIONAIS 
Enfermeiro Coordenador:
· Normatizar e fazer cumprir as normas e rotinas na unidade de terapia intensiva, de forma democrática, mantendo-as sempre atualizadas e disponíveis à equipe e estudantes;
· Participar, em conjunto com a Coordenação de Enfermagem, na seleção dos técnicos de que irão compor o quadro da equipe de enfermagem da Semi-intensiva;
· Confeccionar escala mensal do pessoal de Enfermagem Auxiliar/Técnico e Enfermeiro;
· Confeccionar escala anual de férias da equipe de enfermagem;
· Integrar a Semi-intensiva com os demais serviços da instituição, priorizando a ética profissional e zelando pelo trabalho multiprofissional;
· Assessorar a direção do hospital nos assuntos referentes à sua área de atribuição;
· Manter a equipe de enfermagem atualizada, organizando ciclos de atualizações, em consonância com a equipe Médica e registrando informes em livro de relatório;
· Convocar e presidir reuniões com funcionários do setor, registrando cuidadosamente todos os assuntos discutidos em livro ata destinado exclusivamente a este fim;
· Organizar, incentivar e participar de confraternizações em datas especiais e aniversários, de todos os membros da equipe;
· Encaminhar comunicações de troca à coordenação de Enfermagem seguindo sempre as determinações desta;
· Prever e prover os recursos materiais, garantindo uma assistênciaadequada, sem quebra da continuidade, registrando pendências ou problemas relacionados no livro de relatório;
· Supervisionar o adequado uso dos recursos materiais;
· Coordenar, supervisionar e avaliar periodicamente as atividades da equipe de enfermagem;
· Supervisionar a arrumação do armário de reserva de medicamentos e materiais;
· Supervisionar manutenção preventiva e limpeza de equipamentos de reserva;
· Controlar saída e recebimento de materiais para manutenção ou reposição;
· Manter lista de equipamentos existentes na unidade devidamente atualizada;
· Zelar pela garantia da sistematização da assistência de enfermagem;
· Providenciar a realização de exames complementares a serem realizados fora da instituição;
· Ter resolubilidade frente aos problemas detectados para o bom funcionamento da unidade;
· Fazer censo mensal;
· Realizar relatório, anualmente e sempre que necessário, para a Coordenação de Enfermagem, documentando fatos, atividades e desempenho anual, sugerindo atitudes em conformidade com a equipe de enfermagem;
· Estimular, facilitar e participar da elaboração de trabalhos científicos;
· Zelar pela manutenção de comportamento ético, juntamente com todos os membros da equipe, frente a familiares e funcionários de outros setores do hospital;
· Coordenar e supervisionar estágios de profissionais de saúde no seu serviço;
· Prestar assistência direta ao paciente conforme necessidade do mesmo.
Enfermeiro Assistencial:
· Realizar escala diária dos técnicos de enfermagem, para o período posterior;
· Participar, em conjunto com o Enfermeiro Coordenador, no processo de avaliação dos técnicos do setor, e da seleção de novos funcionários;
· Participar do processo de integração, junto aos demais serviços da instituição, priorizando a ética profissional e zelando pela unidade profissional;
· Colaborar com a atualização dos profissionais que compõem a equipe de enfermagem;
· Participar de reuniões, sempre que convidado;
· Primar pela continuidade da passagem de plantão de forma sistematizada;
· Realizar a evolução e prescrição de enfermagem de forma completa, precisa e legível;
· Comandar, supervisionar e avaliar as atividades desenvolvidas pela equipe de técnicos de enfermagem no cuidado diário prestado aos clientes;
· Prestar assistência de enfermagem de forma sistematizada;
· Prestar cuidados diretos ao cliente, de maior complexidade técnica, que exijam conhecimento científico e capacidade de tomar decisões imediatas, com observância à legalização das ações e rotinas institucionais;
· Manter familiares atualizados acerca da evolução clinica, com base nos princípios do Código de Ética dos Profissionais de Enfermagem;
· Esclarecer aos clientes dúvidas e indagações necessárias;
· Supervisionar e observar a realização de controles gerais, a cada 02 (duas) horas, ou antes, se necessário através da equipe de técnicos de enfermagem e/ou, estudantes, sistematicamente:
1. Temperatura;
2. Frequência cardíaca;
3. Frequência respiratória;
4. Pressão arterial;
5. Pressão Venosa Central (a cada 04 horas), em clientes com acesso venoso central, e quando necessário;
6. Líquidos infundidos via parenteral;
7. Líquidos infundidos via enteral;
8. Líquidos eliminados;
9. Oximetria de pulso.
· Providenciar a realização de exames complementares solicitados para o cliente;
· Supervisionar e checar os aparelhos em uso e carro de emergência a cada período de trabalho e após uso diante de intercorrências;
· Fechar censo diário à meia noite e abrir censo do dia seguinte;
· Manter atualizado o livro de registro de clientes;
· Realizar relatório diário das ocorrências do plantão;
· Participar, estimular, colaborar e realizar trabalhos científicos;
· Controlar entorpecentes;
· Testar os aparelhos a cada período de trabalho e a cada preparo para utilização: desfibriladores; respiradores; eletrocardiograma; oxímetros;
· Preparar e administrar medicamentos, atentando para possíveis efeitos adversos;
· Zelar pela manutenção de comportamento ético, juntamente com todos os membros da equipe, frente a familiares e funcionários de outros setores do Hospital;
· Prover o setor de recursos materiais quando necessários;
· Prestar orientações após alta dos clientes;
· Orientar e supervisionar os visitantes quanto à lavagem das mãos e cumprimento de medidas de controle de infecção hospitalar.
Auxiliares e técnicos de enfermagem:
· Assistir e passar plantão de forma sistematizada;
· Prestar assistência integral ao cliente, sob supervisão do enfermeiro;
· Fazer controle geral do cliente a cada duas horas, comunicando ao enfermeiro ou ao médico intensivista quaisquer alterações;
· Auxiliar o enfermeiro na assistência ao cliente grave;
· Executar prescrições de enfermagem;
· Participar ativamente no processo de admissão de clientes, conforme rotina; após alta do cliente, por transferência ou óbito:
· Retirar materiais utilizados e encaminhá-los ao expurgo, colocando-os em recipiente adequado para encaminhamento a CME:
· Solicitar ao funcionário da higienização a limpeza do leito;
· Arrumar o leito;
· Encaminhar os pertences do cliente à família, ou, em caso de transferência, encaminhar pertences e medicação a unidade receptora, juntamente com exames de RX e tomografia;
· Manter a organização do setor;
· Realizar desinfecção das lâminas do laringoscópio, após o seu uso, e repô-las à bandeja;
· Controlar materiais, repondo quando utilizado;
· Observar os aparelhos em uso, a cada período de trabalho;
· Cumprir escalas mensal e diária;
· Manter comportamento ético junto aos membros da equipe, familiares e outros setores do hospital;
· Respeitar hierarquia;
· Participar das reuniões, quando convidado;
· Colaborar, incentivar e participar das confraternizações em datas especiais e aniversários;
· Encaminhar os materiais utilizados no período para CME, a fim de serem esterilizados;
· Buscar materiais esterilizados na CME e arrumá-los nos armários específicos;
· Responsabilizar-se, conforme escala, pelos encaminhamentos, controle e arrumação dos materiais estéreis, obedecendo ao fluxo: CME-UNIDADE-CME.
Escrituraria:
· Executar todos os encaminhamentos burocráticos, sob orientação e supervisão da enfermeira da unidade, conjuntamente com a enfermeira coordenadora;
· Atender os telefonemas;
· Quanto a exames:
1. Comunicar ao laboratório os exames solicitados;
2. Comunicar ao laboratório de bacteriologia os exames solicitados e encaminhar material identificado;
3. Comunicar ao setor de radiologia exames solicitados;
4. Marcar com o setor de diagnósticos por imagem exames solicitados;
5. Encaminhar ao Serviço Social a solicitação de exames complementares a serem marcados, para realização fora da Instituição;
6. Encaminhar ao banco de sangue, após visto do enfermeiro, requisição de sangue;
7. Encaminhar diariamente ao SAME os internamentos devidamente protocolados;
8. Deixar os prontuários em ordem, evitando excesso de folhas e conferindo a identificação de todos os impressos;
9. Encaminhar os prontuários após alta, óbito ou transferência dos clientes ao SAME, já protocolados e em ordem;
10. Encaminhar ao Serviço Social a comunicação de óbito, atestado de óbito ou solicitação de necropsia;
11. Encaminhar 2ª vias das prescrições médicas, para a farmácia. Receber, conferir e colocar em ordem as medicações fornecidas;
12. Encaminhar pedido de material ao almoxarifado, receber, conferir, colocar em ordem, comunicando à enfermeira os não fornecidos ou despachados indevidamente;
13. Fazer devolução de medicamentos de sobra à farmácia;
14. Realizar devoluções, se necessário, ao almoxarifado, após autorização da Enfermeira coordenadora;
15. Realizar reposição das soluções nas almotolias;
16. Encaminhar solicitação de avaliação à especialidade médica correspondente, através de CI, realizada pela enfermeira coordenadora ou assistencial;
17. Manter a organização do setor;
18. Identificar os pedidos de ECG, Raios-X e Tomografia Computadorizada com idade e registro do cliente;
19. Realizar lista diária de clientes e encaminhar à direção;
20. Encaminhar a escala deserviço mensal, elaborada pela enfermeira coordenadora, para datilografar, conferir, apresentar à enfermeira coordenadora, para proceder à assinatura e publicação até o dia 10 de cada mês;
21. Colocar mensalmente o nome dos funcionários na escala de distribuição de atividades;
22. Solicitar roupas à lavanderia, quando necessário;
23. Encaminhar, protocolado, material de uso permanente para conserto;
24. Colaborar com a organização de confraternizações em datas especiais e aniversários;
25. Fixar, diariamente, os resultados de exames no prontuário de cada cliente;
26. Comunicar ao Enfermeiro da unidade e registrar em relatório sobre falta de medicação e materiais.
Observação: Quando na ausência da escrituraria, suas atividades serão desempenadas por elemento a ser definido pela coordenação de enfermagem ou pela enfermeira assistencial, a depender do turno da atividade.
RECURSOS ASSISTENCIAIS,
Acesso a Recursos Assistenciais
Art. 18. Devem ser garantidos, por meios próprios ou terceirizados, os seguintes serviços à beira do leito:
I - assistência nutricional;
II - terapia nutricional (enteral e parenteral);
III - assistência farmacêutica;
IV - assistência fonoaudiológica;
V - assistência psicológica;
VI - assistência odontológica;
VII - assistência social;
VIII - assistência clínica vascular;
IX - assistência de terapia ocupacional para UTI Adulto e Pediátrica
X - assistência clínica cardiovascular, com especialidade pediátrica nas UTI Pediátricas e Neonatais;
XI - assistência clínica neurológica;
XII - assistência clínica ortopédica;
XIII - assistência clínica urológica;
XIV - assistência clínica gastroenterológica;
XV - assistência clínica nefrológica, incluindo hemodiálise;
XVI - assistência clínica hematológica;
XVII - assistência hemoterápica;
XVIII - assistência oftalmológica;
XIX - assistência de otorrinolaringológica;
XX - assistência clínica de infectologia;
XXI - assistência clínica ginecológica;
XXII - assistência cirúrgica geral em caso de UTI Adulto e
cirurgia pediátrica, em caso de UTI Neonatal ou UTI Pediátrica;
XXIII - serviço de laboratório clínico, incluindo microbiologia e hemogasometria;
XXIV - serviço de radiografia móvel;
XXV - serviço de ultrassonografia portátil;
XXVI - serviço de endoscopia digestiva alta e baixa;
XXVII - serviço de fibrobroncoscopia;
XXVIII - serviço de diagnóstico clínico e notificação compulsória de morte encefálica.
Art. 19. O hospital em que a UTI está inserida deve dispor, na própria estrutura hospitalar, dos seguintes serviços diagnósticos e
terapêuticos:
I - centro cirúrgico;
II - serviço radiológico convencional;
III - serviço de ecodopplercardiografia.
Art. 20. Deve ser garantido acesso aos seguintes serviços diagnósticos e terapêuticos, no hospital onde a UTI está inserida ou em outro estabelecimento, por meio de acesso formalizado:
I- cirurgia cardiovascular,
II - cirurgia vascular;
III - cirurgia neurológica;
IV - cirurgia ortopédica;
V - cirurgia urológica;
VI - cirurgia buco-maxilo-facial;
VII - radiologia intervencionista;
VIII - ressonância magnética;
IX - tomografia computadorizada;
X - anatomia patológica;
XI - exame comprobatório de fluxo sanguíneo encefálico.
SERVIÇOS COMPLEMENTARES 
São serviços que complementam aqueles inerentes às UTIs, como: exames de laboratório, exames de imagem, nutrição, serviço social, endoscopia, transfusão de sangue, oftalmologia, odontologia entre outros oferecidos pelo estabelecimento de saúde visando a eficiência no tratamento do cliente.
 
 
 
INSUMOS
 A gestão de compras e abastecimento de insumos para a UTI deve ser um foco de controle das Comissões de Controle de Infecção Hospitalar para criar estratégias na prevenção da ocorrência de eventos adversos, aumentar a satisfação dos profissionais e garantir a biossegurança dos pacientes e colaboradores. Materiais são considerados insumos ou fatores produtivos, de natureza física, com determinada durabilidade, empregados na realização de procedimentos/atividades assistenciais aos pacientes. A escassez de alguns destes, considerados imprescindíveis para assistência é um dos pontos que mais afligem os gestores dos serviços de enfermagem.
Os itens que compõem os EPIs (luva, máscara, avental, óculos etc.) devem estar disponíveis ao profissional de saúde durante todo o tempo de trabalho e diversos insumos (papel toalha, gaze, sabão, antissépticos etc.) são imprescindíveis no cuidado e prevenção das IRAS (infecção hospitalar ou infecções relacionadas à saúde).
Na UTI estudada observa-se que o abastecimento de alguns insumos (luvas, sabão líquido e preparações alcoólicas, por exemplo) não ocorre de forma sistemática. Além disso, não é permitido estoques de materiais em armários no interior da UTI, sendo o abastecimento em fluxo constante advindo de um almoxarifado central
EQUIPAMENTOS: 
 
 1. Desfibrilador
O desfibrilador é um aparelho utilizado para casos de paradas cardiorrespiratórias. Ele emite um choque no paciente para o restabelecimento do ritmo do coração. Esse aparelho é fundamental para o salvamento de vidas e deve ser utilizado com grande agilidade por profissional capacitado nos casos de necessidade.
2. Oxímetro
O oxímetro é um aparelho capaz de medir a quantidade de oxigênio no sangue por meio do contato direto com determinadas áreas, como pulso, dedo ou lobo da orelha. A frequência cardíaca é lida e o teor de oxigênio é captado por um sensor luminoso. O equipamento também faz a medição de outros sinais vitais, como frequência do coração e da respiração.
Cuidados de enfermagem: 
· Remover o esmalte da mão ou do pé;
· Caso o paciente tenha unhas de acrílico ou gel, escolher um local alternativo;
· O local deve estar livre de umidade e com boa circulação(aquecido);
· Evitar que o paciente se movimente para não alterar a leitura.
3. Eletrocardiógrafo
O eletrocardiógrafo possui eletrodos que monitoram a atividade elétrica do coração. O objetivo é verificar o funcionamento do músculo e identificar se existem bloqueios, irregularidades ou partes que não estão se movendo de maneira adequada. Ele mostra o ritmo cardíaco de forma gráfica.
Cuidados de enfermagem:
· Explicar ao paciente o procedimento sempre que possível.
· Limpar a pele com água e sabão para eliminar a oleosidade do local.
· Manter os cabos presos, porém permitindo boa movimentação do paciente do leito.
· Evitar posicionar os eletrodos sobre a região do precórdio, onde há indicação de colocação das pás para desfibrilação.
· Realizar tricotomia nos pacientes do sexo masculino, sempre que houver dificuldade de fixação dos eletrodos.
· Manter-se atento aos alarmes do equipamento
4. Ventilador pulmonar
Esse aparelho oferece ventilação pulmonar artificial para pacientes que estejam em um quadro de insuficiência respiratória, em que há dificuldade do organismo manter adequada troca de gases com o ar, resultando em taxas anormais de oxigênio e gás carbônico. O suporte respiratório fornecido pelo equipamento regula os índices dessas substâncias na circulação sanguínea.
Cuidados de enfermagem: 
· Manter-se atento aos alarmes do equipamento.
· Manter as tubulações externas (circuitos ou traqueias) adequadamente conectadas.
· Manter as tubulações externas (circuitos ou traqueias) limpas e livres de secreções.
· Atualmente é muito utilizado material descartável, o que facilita a individualização do uso e impede a ocorrência de infecções cruzadas.
5. Monitor multiparamétrico
O monitor multiparamétrico é utilizado para o acompanhamento contínuo do batimento cardíaco e de sinais vitais, como alterações na pressão arterial e queda de saturação de oxigênio. Ele é importante para o monitoramento da estabilidade do paciente e da tomada de medidas necessárias em caso de indicação de risco.
Cuidados enfermagem: 
· Fixar as conexões com segurança;
· Auxiliar o paciente na mobilização no leito;
· Manter o eletrodo fixo e evitar o tração com o deslocamento do mesmo;
· Realizar curativo oclusivo no local da inserção
· Observar o traçado do monitor e comunicarqualquer alteração como:Bradicardia, Taquicardia, Dispneia, Mal-estar relatado pelo paciente, Soluço e dor periférica (sinal de perfuração ventricular.
6. Cateteres e sondas – Bombas de infusão
Os cateteres e sondas são usados para a administração de medicamentos, monitoramento e alimentação.
Cuidados de enfermagem:
· Avaliar funcionamento adequado do equipamento;
· Avaliar identificação e dosagem das drogas infundidas na bomba;
· Avaliar instalação correta do equipo na bomba;
· Avaliar desinfecção do equipamento – antes e após sua utilização.
Mais alguns dados:
Cuidados de enfermagem:
· realizar curativo peri-cateter com gaze e soro fisiológico.
· fixação do punho com tala ou restrição do membro, atentando para sinais de garroteamento.
· uso de técnica asséptica para manipulação do sistema. 
· manter o cateter permeável até sua retirada, evitando qualquer tipo de obstrução.
· o registro dos valores da PAM deve ser realizado de hora em hora ou conforme rotina.
· monitorização constante da circulação do membro cateterizado através da avaliação da cor, enchimento capilar, presença de pulso radial e temperatura
· manter infusão de SF 0,9% 500ml + heparina 1 ml, na bolsa pressurizador e trocar a cada 24 horas.
· se o cateter apresentar obstrução, aspirar através da seringa o conteúdo e nunca injetar.
 
Quando utilizada de maneira criteriosa e sempre que possível associada a outros parâmetros clínicos e hemodinâmico, a PVC é um dado extremamente útil na avaliação das condições cardiocirculatórias de pacientes em estado crítico.
Segundo Araújo, os valores esperados da PVC, mensurada através da linha axilar média como "zero" de referência, estão entre 6 - 10 cm H2O (através da coluna d'água) ou de 3 - 6 mmHg (através do transdutor eletrônico).
Cuidados de enfermagem:
· Verifique se existem outras soluções correndo no mesmo acesso venoso central. Caso ocorra, feche todas, deixando apenas a via do equipo da PVC. Ao término da aferição, retorne o gotejamento normal das outras infusões (caso existam). Outras infusões alteram o valor real da PVC.
· Fique atento aos valores da PVC. Valores muito baixos podem indicar baixa volemia, e valores muito altos, sobrecarga hídrica.
7. Estativas
As estativas são carrinhos para o suporte de equipamentos, sensores, tubos e cabos de alimentação. Tem uma função predominantemente ergonômica. São equipamentos com mobilidade e rotativos.
RECURSOS MATERIAIS
A escolha dos materiais e equipamentos para a unidade está ligada às características da mesma. Há uma necessidade real em se estabelecer adequação entre equipamento a ser utilizado e as práticas desenvolvidas na unidade. Os profissionais que ali atuam devem estar cientes de que o equipamento sempre assessora o pessoal que atua junto ao paciente, jamais o substituindo. Daí a necessidade de que tal equipamento seja adequado àqueles que utilizam.
Alguns pontos devem ser ressaltados, orientando a escolha do equipamento:
- que seja de fácil operacionalidade, eficiente e de utilidade comprovada;
- que tenha assistência técnica contínua e eficaz;
- que atinja as finalidades da unidade, oferecendo segurança na assistência ao paciente;
Um programa deve ser estabelecido para a manutenção preventiva de todo o equipamento, através de uma inspeção regular, de acordo com as especificações do fabricante.
Para caracterizar a UTI como área confinada, todo o seu equipamento deve ser próprio e não ser deslocado para outras unidades do hospital. As finalidades do equipamento só serão atingidas se estiver em condições de utilização imediata.
De acordo com a Portaria nº 466, do Ministério da Saúde, de 04 de junho de 1998 os seguintes critérios devem ser seguidos:
- Para cada paciente internado na UTI, deve existir uma cama Fawler com grades laterais e rodízios e/ou um berço aquecido ou incubadora, de acordo com a modalidade de UTI e faixa etária dos pacientes atendidos.
- Toda Unidade de Tratamento Intensivo deve estar provida, no mínimo, dos materiais e equipamentos, atendendo à quantificação nela prevista.
LOCALIZAÇÃO:
Cada UTI deve ser uma área geográfica distinta dentro do hospital, quando possível, com acesso controlado, sem trânsito para outros departamentos. Sua localização deve ter acesso direto e ser próxima de elevador, serviço de emergência, centro cirúrgico, sala recuperação pós-anestésica, unidades intermediárias de terapia e serviço de laboratório e radiologia.
Db decibéis (M, T, N):
Os sinais dos sistemas de chamada dos pacientes, os alarmes dos equipamentos de monitorização e telefones se somam à sobrecarga auditiva nas U.T.Is. O Conselho Internacional de Ruído, tem recomendado que o nível de ruídos nas áreas de terapia aguda dos hospitais não ultrapasse 45dB(A) durante o dia, 40dB(A) durante a noite e 20dB(A) durante a madrugada.
Tem-se observado que o nível de ruído na maioria dos hospitais está entre 50 e 70dB(A) e, em alguns casos ocasionais, acima desta faixa. Pôr estas razões, devem ser utilizados pisos que absorvam os sons, levando-se em consideração os aspectos de manter o controle das infecções hospitalares, da manutenção e movimentação dos equipamentos. As paredes e os tetos devem ser construídos de materiais com alta capacidade de absorção acústica. Atenuadores e defletores nos tetos podem ajudar a reduzir a reverberação dos sons. As aberturas das portas devem ser defasadas para reduzir a transmissão dos sons.
Referencias:
UTI: Estrutura física - Professor: Stanlei Luiz
https://siteantigo.portaleducacao.com.br/conteudo/artigos/enfermagem/estrutura-fisica-na-uti/41788
https://academiamedica.com.br/blog/composicao-e-requisitos-minimos-de-equipes-multidisciplinares-de-utis
https://www.cursosaprendiz.com.br/competencia-dos-profissionais-de-enfermagem-na-uti/
Ministério da Saúde Agência Nacional de Vigilância Sanitária RESOLUÇÃO Nº 7, DE 24 DE FEVEREIRO DE 2010
http://blog.medcomex.com.br/equipamentosmedicos/
EQUIPAMENTOS E PROCEDIMENTOS - UTI - Prof.ª Mônica Imperatriz Wingert

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