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Confidencial até o momento da aplicação. PREFEITURA DO MUNICÍPIO DE JUNDIAÍ ESTADO DE SÃO PAULO concurso público 001. Prova objetiva educador esportivo � você recebeu sua folha de respostas e este caderno contendo 60 questões objetivas. � Confira seus dados impressos na capa deste caderno e na folha de respostas. � Quando for permitido abrir o caderno, verifique se está completo ou se apresenta imperfeições. Caso haja algum problema, informe ao fiscal da sala para a devida substituição desse caderno. � Leia cuidadosamente todas as questões e escolha a resposta que você considera correta. � Marque, na folha de respostas, com caneta de tinta preta, a letra correspondente à alternativa que você escolheu. � A duração da prova é de 4 horas, já incluído o tempo para o preenchimento da folha de respostas. � Só será permitida a saída definitiva da sala e do prédio após transcorrida 1 hora do início da prova. � Ao sair, você entregará ao fiscal a folha de respostas e este caderno. � Até que você saia do prédio, todas as proibições e orientações continuam válidas. aguarde a ordem do fiscal Para abrir este caderno de questões. Nome do candidato Prédio sala carteiraInscriçãorG 2PMJU1904/001-EducadorEsportivo Confidencial até o momento da aplicação. conHecimentos gerais Língua Portuguesa Leia o texto para responder às questões de números 01 a 06. Pela Avenida Paulista, um homem em uma cadeira de rodas trafega ofegante. Em seu colo, carrega uma bolsa na qual leva lanches que recebeu em um restaurante localizado metros atrás, na mesma via. O destino de Luciano Oliveira, de 44 anos, é um edifício na Paulista. Ali, manda uma mensagem informando que che- gou. A dona do pedido, uma jovem chamada Natasha, não se surpreende ao ver que o entregador é cadeirante. Oliveira explica que, logo que recebe um pedido, avisa que o entrega- rá em uma cadeira de rodas. O entregador conta que muitos não querem esperar o tempo que ele levará para chegar. Ele avalia que costuma demorar, em algumas situações, o dobro do tempo de um entregador em uma bicicleta. Para Natasha, o fato de ele ser cadeirante não foi um problema. “Achei incrível. Isso é muito legal”, diz a jovem. Ela acredita que a função de entregador é uma forma de Luciano estar em um emprego que se adapte à sua condição. No en- tanto, nem sempre a função se mostra tão “adaptada”. Olivei- ra conta que enfrenta dificuldades em razão dos obstáculos, ladeiras e calçadas com buracos. Os dias chuvosos também são difíceis para ele. Há dois anos, Luciano, que é de Salvador (BA), se mu- dou para São Paulo (SP) para morar com a esposa, que co- nheceu pela internet. Quando chegou à capital paulista, esperava encontrar um emprego com rapidez. “Sempre vi São Paulo como a terra das oportunidades, mas não foi assim que as coisas aconte- ceram”, comenta o entregador, que relata ter se formado em gestão de políticas públicas há cinco anos. Ele afirma ter en- viado mais de 150 currículos desde que chegou a São Paulo, foi chamado para alguns processos seletivos, mas nunca foi contratado. A história dele retrata uma situação da economia brasi- leira em tempos atuais: a recuperação do mercado de traba- lho tem se dado, em grande parte, à custa de serviços mais precários. A relação entre os aplicativos e os entregadores é dura- mente criticada por estudiosos que avaliam diferentes faces das relações trabalhistas. Ricardo Antunes, professor de so- ciologia do trabalho da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), descreveu o momento atual de motoristas e en- tregadores de aplicativos como a volta de formas primitivas de trabalho. (Vinícius Lemos. O cadeirante que entrega comidas por aplicativos na avenida Paulista. www.bbc.com, 18.02.2020. Adaptado) 01. Segundo o texto, é correto afirmar que (A) o especialista Ricardo Antunes é taxativo ao afirmar que os aplicativos de entrega são vistos como um dos grandes impulsionadores da recuperação eco- nômica. (B) há muitos clientes de aplicativos de entrega de comi- da que têm o tempo de espera do pedido como fator determinante para não aceitar que o transporte seja feito por um cadeirante. (C) a internet é parte fundamental da vida do entregador, tendo em vista que foi por meio dela que ele conhe- ceu sua esposa e, com seu auxílio, tem conseguido chegar aos locais de entrega. (D) a formação de Luciano Oliveira tem sido um impe- ditivo para que ele consiga empregos, por ter mais qualificação do que as vagas solicitam. (E) uma cliente de Luciano entende que o serviço de entregador pode lhe proporcionar condições para conseguir um emprego melhor, já que ele lida com muitas pessoas todos os dias. 02. No contexto em que se encontra, o vocábulo primitivas, em destaque no último parágrafo, apresenta como antô- nimo: (A) inclusivas. (B) rudes. (C) evoluídas. (D) vexatórias. (E) compensatórias. 03. Assinale a alternativa que apresenta, em destaque, vocá- bulo empregado em sentido figurado, segundo o contexto em que se encontra: (A) … carrega uma bolsa na qual leva lanches que re- cebeu em um restaurante localizado metros atrás, na mesma via. (B) A dona do pedido, uma jovem chamada Natasha, não se surpreende ao ver que o entregador é ca- deirante. (C) O entregador conta que muitos não querem esperar o tempo que ele levará para chegar. (D) “Sempre vi São Paulo como a terra das oportunida- des, mas não foi assim que as coisas aconteceram” (E) A relação entre os aplicativos e os entregadores é duramente criticada por estudiosos que avaliam dife- rentes faces das relações trabalhistas. 3 PMJU1904/001-EducadorEsportivoConfidencial até o momento da aplicação. 07. Quanto ao emprego do acento indicativo de crase, assi- nale a alternativa que apresenta frase em conformidade com a norma-padrão da língua portuguesa. (A) É triste observar a situação à que muitos se subme- tem para conseguir trabalhar dignamente. (B) Na era dos aplicativos, as pessoas se movimentam menos, tudo está à um toque de distância. (C) As entregas por aplicativo podem remeter à ideia de trabalho sem regulamentação. (D) O trabalho de entregador pode ser facilitado em vias próximas à lojas e restaurantes. (E) A esposa vê o marido sair todos os dias para traba- lhar, e isso dá à ela esperança. 08. Na frase – Nos tempos de ouro das vendas a distância, um entregador fazia, no perímetro da cidade, o dobro do número de entregas que faz hoje, sobretudo em períodos de verão. –, as expressões destacadas podem ser subs- tituídas, correta e respectivamente, por: (A) áureos; urbano; estivais. (B) dourados; cidadão; estivos. (C) magníficos; citadino; veraneios. (D) ourenses; urbanístico; solares. (E) iluminados; cosmopolita; diurnos. 04. Assinale a alternativa em que o vocábulo destacado apresenta uma relação de modo: (A) Pela Avenida Paulista, um homem em uma cadeira de rodas trafega ofegante. (B) O destino de Luciano Oliveira, de 44 anos, é um edi- fício na Paulista. (C) Ele avalia que costuma demorar … o dobro do tempo de um entregador em uma bicicleta. (D) Quando chegou à capital paulista, esperava encon- trar um emprego com rapidez. (E) Ele afirma ter enviado mais de 150 currículos desde que chegou a São Paulo… 05. Assinale a alternativa em que o termo entre parênteses substitui corretamente a expressão. (A) carrega uma bolsa (carrega-na) (B) esperar o tempo (esperar-lo) (C) enfrenta dificuldades (enfrenta-las) (D) chegou a São Paulo (chegou-a) (E) retrata uma situação (retrata-a) 06. A frase redigida conforme as ideias do texto, obedecendo à norma padrão da língua, é: (A) Há muitos problemas urbanos que interferem na lo- comoção de Luciano, pois o serviço de entregador não está tão adaptado quanto pensa Natasha. (B) Embora a jovem Natasha julgue incrível o fato de Lu- ciano trabalhar, os dias chuvosos agravam a condi- ção do entregador, que enfrenta dificuldades. (C) O trabalho de Luciano é difícil porque, por ser ca- deirante, ele acaba se deparando com clientes que acreditamque sua condição não é um impedimento para se trabalhar. (D) Natasha entende que Luciano exerce um trabalho que é adequado à sua condição, contudo ele relata enfrentar dificuldades inerentes ao espaço urbano. (E) Os dias chuvosos se mostram como o principal obs- táculo enfrentado pelo empregador, já que esses são os principais responsáveis pelo surgimento de bura- cos nas ruas. 4PMJU1904/001-EducadorEsportivo Confidencial até o momento da aplicação. 10. Com relação ao trecho – Decidimos, minha esposa e eu, pintá-lo. (1o parágrafo) –, assinale a alternativa em que as vírgulas foram empregadas pelo mesmo motivo. (A) Para tanto, e sem hesitar, fomos a uma loja de tintas. (1o parágrafo) (B) Trajava um vestido preto, anéis grossos, coque e brincos gigantes. (1o parágrafo) (C) E, como pode ver, não combina com a outra que o senhor escolheu. (2o parágrafo) (D) Elegância que, neste caso, independeria de qual- quer outra variável? (3o parágrafo) (E) … o que é elegante para uns, como a vendedora, não será necessariamente para outros … (4o pará- grafo) 11. No trecho – Ainda faltava decidir alguma outra que con- trastasse. Então, indiquei uma cor esverdeada, que me chamou a atenção entre centenas de possibilidades. (1o parágrafo) –, as formas verbais em destaque são (A) complementares, uma vez que “faltava” indica uma ação no passado que aparentemente não ocorreu, mas “indiquei” marca a sua conclusão. (B) excludentes, uma vez que “faltava” indica uma ação no passado cuja não realização é marcada por “in- diquei”. (C) equivalentes, uma vez que “faltava” marca uma ação no passado, a qual corresponde à ação no presente marcada por “indiquei”. (D) contraditórios, uma vez que “faltava” indica uma ação no passado que contraria a ação, no futuro, marcada por “indiquei”. (E) opostos, uma vez que “indiquei” marca uma ação no passado que não pode ser realizada se a ação mar- cada por “faltava” não ocorrer. 12. No trecho – “E, como pode ver, não combina com a outra que o senhor escolheu” –, ao substituirmos a expressão destacada por “os senhores”, de modo que se mantenha a correção gramatical da frase, também devem ser alte- rados os vocábulos: (A) pode / ver. (B) ver / combina. (C) pode / escolheu. (D) ver / outra. (E) combina / escolheu. Leia o texto para responder às questões de números 09 a 14. Não faz muito tempo mudei de residência. Sempre no mesmo bairro de Higienópolis em São Paulo. O novo aparta- mento é velho e não se encontrava em boas condições. De- cidimos, minha esposa e eu, pintá-lo. Para tanto, e sem he- sitar, fomos a uma loja de tintas. Uma senhora nos recebeu. Mulher corpulenta. Trajava um vestido preto, anéis grossos, coque e brincos gigantes. Fazia lembrar uma cantora lírica. Ofereceu-nos um café e um catálogo de cores. Escolhemos a cor básica para a maior parte das paredes. Ainda faltava decidir alguma outra que contrastasse. Então, indiquei uma cor esverdeada, que me chamou a atenção entre centenas de possibilidades. A vendedora impacientemente me corrigiu: – Esta cor não é elegante. E, como pode ver, não combi- na com a outra que o senhor escolheu. Vencido meu primeiro desconforto, cabia esclarecer: o que quer dizer uma cor elegante? O que significa combinar? Há cores elegantes em si, por elas mesmas? Elegância que, neste caso, independeria de qualquer outra variável? Ou tem a elegância a ver com o bem-estar de quem contempla? Nes- te caso, o que é elegante para uns, como a vendedora, não será necessariamente para outros, como o estúpido compra- dor. Ou ainda, resulta a elegância de um entendimento, de uma concordância entre duas ou mais pessoas? E, no caso de ser apenas essa concordância, requererá o livre pensa- mento das partes? Ou resultará da imposição dos fortes, dos dominantes, de seus grupos ou classes, definidores – a seu proveito – do elegante e do brega no mundo? (Clóvis de Barros Filho e Arthur Meucci. A vida que vale a pena ser vivida. Petrópolis: Vozes, 2012. Adaptado) 09. A partir da leitura do texto, é correto afirmar que (A) o autor refere-se depreciativamente à vendedora de tintas por considerar o seu atendimento pouco profis- sional e constrangedor. (B) a decisão de pintar o novo apartamento ocorre com certa dúvida, já que o novo apartamento estava em condição delicada, e uma pintura poderia não resol- ver o problema. (C) o relato da compra de tintas é feito pelo autor com o intuito de mostrar ao leitor o impasse que pode se instaurar quando as pessoas não são elegantes. (D) a impaciência do casal em escolher uma cor acabou refletindo no humor da vendedora, a qual passou a tratar o casal com desdém e arrogância. (E) a vendedora de tintas tinha uma visão dissonante daquela do autor, o qual acredita que certas caracte- rísticas das coisas dependerão do olhar de cada um sobre essas mesmas coisas. 5 PMJU1904/001-EducadorEsportivoConfidencial até o momento da aplicação. MateMática 16. Do número total de atletas participantes de uma olimpía- da escolar, eram do sexo masculino, e os restantes, do sexo feminino. Se a diferença entre o número de homens e o número de mulheres foi igual a 94 atletas, então o número de atletas do sexo feminino participantes dessa olimpíada escolar era igual a (A) 141. (B) 164. (C) 188. (D) 211. (E) 235. 17. Um plano viário prevê a implantação de 17 km de ciclo- vias em determinada cidade, em 2020, representando um acréscimo de 34% em relação ao número de quilôme- tros de ciclovias existentes no final de 2019. Se o plano for cumprido integralmente, o número de quilômetros de vias exclusivas para bikes nessa cidade, no final de 2020, deverá ser igual a (A) 50. (B) 58. (C) 67. (D) 70. (E) 73. 18. A tabela relaciona os cinco clubes brasileiros que obti- veram as maiores receitas com as respectivas arenas em 2018, considerando bilheteria, outras explorações das arenas e programas de sócio torcedor. (O Estado de S. Paulo – 13.12.2019) Clube Receita (em milhões de reais) Palmeiras 164 Flamengo x Grêmio x – 12 Internacional 77 Corinthians 61 Se a média aritmética das receitas relacionadas na tabela foi R$ 95,2 milhões, então a receita do Grêmio foi igual a (A) R$ 97 milhões. (B) R$ 95,2 milhões (C) R$ 93 milhões. (D) R$ 83,2 milhões. (E) R$ 81 milhões. 13. No trecho – E, no caso de ser apenas essa concordância, requererá o livre pensamento das partes? (4o parágrafo) –, a expressão em destaque pode ser substituída, sem prejuízo do sentido e da norma-padrão da língua, por: (A) derivará ao (B) implicará ao (C) acarretará no (D) deduzirá do (E) necessitará do 14. Assinale a alternativa em que a frase foi redigida em con- formidade com a norma-padrão de concordância verbal e nominal da língua portuguesa. (A) Muitos são os que querem reformar a casa para que possam estar mais confortável nela. (B) São precisos sempre pensar duas vezes antes de dar uma opinião pessoal a um cliente. (C) Em muitas poucas ocasiões, vemos um julgamento profissional e certeiro ser emitido. (D) Havia muitas casas no bairro de Higienópolis que fo- ram demolidas para dar lugar a prédios. (E) Um atendente educado atrai clientes e fazem com que todos se sintam bem recebidos. 15. Assinale a alternativa em que a frase está redigida com a colocação pronominal segundo a norma-padrão da língua. (A) O novo apartamento é velho e não encontrava-se em boas condições. (B) Uma senhora recebeu-nos. (C) Nos ofereceu um café e um catálogo de cores. (D) … indiquei uma cor esverdeada, que chamou-me a atenção… (E) … o que queria dizer-lhe uma cor elegante? 6PMJU1904/001-EducadorEsportivo Confidencial até o momento da aplicação. r a s c u n H o19. O reservatório mostrado na figura, com as dimensões in- dicadas em metros, tem a forma de paralelepípedo reto retângulo, e sua capacidade total é de 37,5 m3 de água. A medida do comprimento desse reservatório, indicada por 2x na figura, é igual a (A) 6 m. (B) 5,5 m. (C) 5 m. (D) 4,5 m. (E) 4 m. 20. Sabe-seque a soma do número de quilômetros percor- ridos pelo ciclista A e pelo ciclista B em um treinamento é igual a 140 km, e que a diferença entre o número de quilômetros percorridos por A e a quinta parte do número de quilômetros percorridos por B é igual a 68 km. Desse modo, é correto afirmar que, nesse treinamento, o ciclista A percorreu um total de (A) 60 km. (B) 65 km. (C) 70 km. (D) 75 km. (E) 80 km. 21. Os tempos, em segundos, registrados por Ricardo e por Gilberto em uma prova de certa modalidade atlética fo- ram iguais a x e x + 90, respectivamente. Se a razão entre os tempos de Ricardo e de Gilberto foi , então Ricardo concluiu a prova em (A) 4 minutos e 30 segundos. (B) 4 minutos e 50 segundos. (C) 5 minutos. (D) 5 minutos e 30 segundos. (E) 6 minutos. 7 PMJU1904/001-EducadorEsportivoConfidencial até o momento da aplicação. 25. Um grupo de candidatos a determinado cargo foi subme- tido a um teste de aptidão física, em que cada candidato deveria completar 5 exercícios. O gráfico registra o nú- mero de exercícios completados de todos os candidatos desse grupo. O número de candidatos que conseguiram completar 3 ou mais exercícios corresponde, do número total de can- didatos desse grupo, a (A) (B) (C) (D) (E) r a s c u n H o 22. Considere um terreno de formato retangular, em que a medida do comprimento é igual ao triplo da medida da largura, conforme indicado na figura, com dimensões em metros. Se a área desse terreno é igual a 432 m2, então o seu perímetro mede (A) 108 m. (B) 104 m. (C) 98 m. (D) 96 m. (E) 84 m. 23. No almoxarifado de um centro esportivo há 42 bolas de basquete e 70 bolas de vôlei. Para organizar o depósito, o administrador quer distribuí-las em caixas com quanti- dades iguais de bolas em cada uma, de modo que cada caixa tenha somente bolas de um dos dois esportes, que o número de caixas necessárias seja o menor possível, e que não reste nenhuma dessas bolas fora de uma caixa. Nessas condições, o número de caixas necessárias será igual a (A) 6. (B) 8. (C) 10. (D) 12. (E) 14. 24. Em uma indústria, duas máquinas iguais, de mesmo ren- dimento, consomem 1 000 litros de combustível durante 50 horas de funcionamento simultâneo. Nessas condi- ções, 3 das mesmas máquinas funcionando de forma simultânea, durante 75 horas, irão consumir uma quan- tidade de combustível igual a (A) 1 950 litros. (B) 2 000 litros. (C) 2 150 litros. (D) 2 250 litros. (E) 2 500 litros. 8PMJU1904/001-EducadorEsportivo Confidencial até o momento da aplicação. 28. Tem-se a seguinte planilha, criada no Microsoft Excel 2010, em sua configuração original. Assinale a alternativa com o resultado correto e respec- tivo, ao se inserir nas células abaixo as respectivas fun- ções. A8 =CONT.VALORES(A2:A7) B8 =CONT.VALORES(B2:B7) C8 =CONT.VALORES(C2:C7) (A) 0, 6, 0 (B) 0, 6, 6 (C) 6, 0, 0 (D) 6, 0, 6 (E) 6, 6, 6 29. Em uma apresentação com 5 slides criada no Microsoft PowerPoint 2010, em sua configuração padrão, o slide 4 está configurado como oculto. Ao se iniciar o Modo de Apresentação pressionando a tecla F5, foi exibido o pri- meiro slide. Ao pressionar Enter foi exibido o slide 2. Ao pressionar Enter, novamente, foi exibido o slide 3. Assinale a alternativa em que, ao pressionar Enter, mais uma vez, o resultado está correto. (A) Foi exibido o slide 5. (B) A apresentação foi encerrada. (C) A apresentação se manteve no slide 3. (D) Foi exibido o slide 4. (E) A apresentação voltou para o slide 1. noções de inforMática 26. Tem-se a Caixa de Pesquisa no Windows Explorer, em um computador com Microsoft Windows 7, em sua confi- guração original. Um usuário abriu a pasta Documentos\Controles, preen- cheu nessa caixa o conteúdo *.txt e pressionou ENTER. Dessa forma, o Windows efetuará a pesquisa a partir da pasta e . Assinale a alternativa que preenche as lacunas correta e respectivamente. (A) Documentos ... em todas as subpastas existentes dentro de Documentos\Controles (B) Documentos\Controles ... não pesquisará em ne- nhuma subpasta existente dentro de Documentos\ Controles (C) Documentos ... não pesquisará em nenhuma subpas- ta existente dentro de Documentos\Controles (D) Documentos ... em todas as subpastas existentes dentro de Documentos (E) Documentos\Controles ... em todas as subpastas existentes dentro de Documentos\Controles 27. Um documento criado no Microsoft Word 2010, em sua configuração padrão, contém 6 páginas. Têm-se as se- guintes operações de aumento e redução de zoom, cli- cando nos sinais de mais e de menos, indicados na ima- gem a seguir. I – Aumento de 100% para 200% II – Redução de 200% para 50% III – Aumento de 50% para 100% Assinale a alternativa que indica com quantas páginas o documento ficará ao final de cada operação. (A) I – 6; II – 3; III – 6 (B) I – 6; II – 6; III – 6 (C) I – 12; II – 3; III – 6 (D) I – 12; II – 6; III – 6 (E) I – 12; II – 6; III – 12 9 PMJU1904/001-EducadorEsportivoConfidencial até o momento da aplicação. conHecimentos esPecÍficos 31. Galatti (2017) menciona uma mudança em relação às Organizações Não Governamentais (ONGs) na história recente do esporte brasileiro. Sabe-se que o Brasil pos- sui, atualmente, cerca de 24 926 ONGs relacionadas ao esporte e à recreação. Galatti (2017) menciona que, se inicialmente, as ONGs eram vistas como espaços exclu- sivos , hoje elas já podem ser observadas também como parte do percurso de desenvolvimento . Selecione a alternativa que contém as palavras que com- pletam, correta e respectivamente, as lacunas do texto. (A) do atleta de esporte de alto rendimento ... do esporte educacional ou de participação (B) do esporte educacional ou de participação ... do atleta de esporte de alto rendimento (C) de programas assistenciais ... do esporte educacio- nal ou de participação (D) de programas assistenciais ... da consciência ambien- tal por meio do esporte (E) do atleta de esporte de alto rendimento ... da consciên- cia ambiental por meio do esporte 32. Medina (2010) instigou a área da Educação Física a refle- tir sobre si mesma quando, na década de 1980, publicou a 1a Edição do livro intitulado A Educação Física cuida do corpo ... e “mente”: Ele destacou o importante papel da consciência humana para que qualquer mudança seja operada no mundo, e destaca que a consciência humana (A) é um dom divino. (B) deve ser domesticada. (C) está gravada no corpo. (D) representa a alma elevada do homem. (E) impede o ser humano de perceber a existência. 33. SPLISS é a sigla que designa o Sports Policy Factors Leading to International Sporting Success, uma ferra- menta utilizada desde 2006 para avaliação (A) e comparação internacional de políticas esportivas de alto rendimento. (B) e comparação internacional de políticas esportivas de esporte educacional. (C) e seleção de crianças talentosas para a prática do esporte de rendimento. (D) de técnicos esportivos talentosos para a orientação do esporte de rendimento. (E) dos participantes de modalidades esportivas pratica- das em momentos de lazer. 30. Um usuário enviou uma mensagem de correio eletrônico usando o Microsoft Outlook 2010, em sua configuração original, para diferentes destinatários, distribuídos nos campos Para, Cc e Cco. Um dos destinatários que rece- beu a mensagem decidiu respondê-la, e o fez clicando no botão Responder a todos. Mantendo os destinatários preparados automaticamente pelo Outlook, sem alterar nenhum deles, e considerando que a mensagem foi en- viada e recebida com sucesso, assinale a alternativa que indica quem recebeu a resposta. (A) O usuário original que enviou a primeira mensagem, todos os usuários que estavam no campo Para, to- dos os usuários que estavam no campo Cc e todos os usuários que estavam no campo Cco. (B) Todos os usuários que estavam no campo Para, to- dos os usuários que estavam no campo Cc e todos os usuários que estavam no campo Cco, apenas. (C) O usuário originalque enviou a primeira mensagem, todos os usuários que estavam no campo Para e to- dos os usuários que estavam no campo Cc, apenas. (D) Todos os usuários que estavam no campo Para e to- dos os usuários que estavam no campo Cc, apenas. (E) O usuário original que enviou a primeira mensagem, apenas. 10PMJU1904/001-EducadorEsportivo Confidencial até o momento da aplicação. 37. Rechia, no trabalho sobre Atividades físicas e esportivas e as cidades (PNUD, 2017), apresenta estudos e pes- quisas referentes aos espaços públicos para Atividades Físicas e Esportivas (AFEs) e de Lazer. Destaca vários problemas como as formas tradicionais de se construir estruturas físico-esportivas nas cidades. Essas formas de construir são rígidas e muitas vezes também organi- zam quais AFEs devem ser realizadas nas associações de funcionários de empresas e indústrias, nas escolas, nas academias, nas praças e nos parques. Segundo Rechia (2017), esse fato gera o esvaziamento de tais ambientes no meio urbano, pois (A) há poucos profissionais de Educação Física no Brasil desenvolvendo programas de AFEs. (B) o horário de trabalho da população impede o uso dos espaços e a prática de AFEs. (C) determina uma forma de uso já superada e/ou (re) significada pelo cidadão. (D) a mídia não divulga os locais que podem ser utiliza- dos pela população. (E) deixa evidente que a população brasileira não tem interesse pelas AFEs. 38. Segundo Rechia (2017), tendo como meta um equilíbrio entre oferta e demanda, preservação e manutenção, edu- cação e desenvolvimento, lazer e natureza, práticas cor- porais e ludicidade, deve-se investir em praças e parques públicos pensados e planejados com equipamentos para crianças, jovens, adultos e idosos, a partir de estudos e pesquisas, bem como políticas públicas mais efetivas, que busquem rever esses modelos de espaços e equipa- mentos, qualificar os ambientes. Para isso, é necessário (A) administrar conjuntamente com a comunidade. (B) realizar seleção pública para os gestores desses espaços. (C) promover cursos de pós-graduação em gestão espor- tiva e de lazer. (D) eleger, na comunidade, os gestores de equipamen- tos públicos. (E) selecionar gestores entre os profissionais de Educa- ção Física da cidade. 34. Alguns especialistas em pedagogia do esporte fundamen- tam o seu trabalho na Teoria das Inteligências Múltiplas. Dentre as várias inteligências, uma compreende a capaci- dade de entender as intenções, as motivações e os dese- jos do próximo, o que facilita trabalhar de modo eficiente com terceiros. Essa inteligência, primordial para a partici- pação em esportes coletivos, é denominada de inteligência (A) corporal. (B) cinestésica. (C) verbal. (D) naturalista. (E) interpessoal. 35. O trabalho de Galatti (2017) menciona que, de acordo com teorias sistêmicas, o ambiente esportivo é um siste- ma que integra variáveis pessoais e sociais que interagem visando fomentar o desenvolvimento e a formação do atleta. Pesquisadores defendem que, para que haja um desenvolvimento humano positivo do atleta via esporte de alto rendimento, três importantes elementos dinâmi- cos devem ser considerados: (A) muita pressão por resultados, muita carga de treina- mento e treinadores severos. (B) atletas talentosos, muita pressão por resultados e muita carga de treinamento. (C) relações hierárquicas bem estabelecidas, atletas talentosos e muita pressão por resultados. (D) envolvimento pessoal nas atividades, qualidade das relações e cenários apropriados. (E) envolvimento pessoal nas atividades, foco na repeti- ção de gestos-padrão e atletas talentosos. 36. O cap. 3 – “Os muitos sentidos das atividades físicas e esportivas e sua presença no cenário contemporâneo” (Relatório de Desenvolvimento Humano Nacional – Movimento é Vida: atividades físicas e esportivas para todas as pessoas, (2017) – aborda as questões históricas sobre o campo das atividades físicas e esportivas (AFES) no Brasil. Lá se destaca a maciça presença do esporte no cotidiano, para além do seu apelo lúdico e agonístico e pela sua capacidade de agregar interesses econômicos e políticos, que o levaram a obter hegemonia no campo das atividades físicas. A mídia, em especial a televisão, tem grande influência na divulgação das AFEs, entre- tanto, nesse relatório é importante ressaltar a crítica de Mauro Betti sobre a espetacularização do esporte, mais especificamente, o “esporte telespetáculo”, porque quanto a isso o interesse principal da televisão é (A) formar o cidadão para conhecer os seus direitos. (B) vender o esporte como espetáculo, não é incentivar a prática esportiva. (C) vender o esporte como espetáculo e incentivar a prá- tica esportiva. (D) formar o telespectador autônomo e crítico. (E) incentivar a prática de AFEs de modo científico. 11 PMJU1904/001-EducadorEsportivoConfidencial até o momento da aplicação. 42. Bettega et al (In: Galatti, Scaglia, Montagner, Paes, 2017) no texto – “Papéis do treinador esportivo de ca- tegorias de base nos jogos esportivos coletivos”– des- tacam como o treinador deve propor o desenvolvimento dos conteúdos técnicos-táticos dos Jogos Esportivos Coletivos (JEC), considerando o desenvolvimento po- sitivo de jovens que envolve os atributos pessoais e os atributos competitivos. Para os autores, nesse pro- cesso formativo, é necessário trabalhar os diferentes elementos constitutivos dos JECs: fundamentos, prin- cípios, características, regras, estratégias e táticas do jogo, entre outros, em nível de exigência adequado às habilidades e capacidades físicas, motoras, cognitivas, das crianças e dos jovens envolvidos. Assinale a alternativa que completa, corretamente, a lacuna. (A) culturais e sociais (B) sociais e familiares (C) culturais e familiares (D) emocionais e sociais (E) emocionais e culturais 43. Paes, Galatti e Ferreira (In: Paes e Balbino, 2005) apre- sentam propostas metodológicas do ensino-aprendi- zagem do basquetebol, destacando os dois princípios básicos dos métodos utilizados para o ensino de jogos desportivos, proposto por Dietrich et al. (1984). O primeiro princípio é o Analítico-Sintético, que se pauta, principal- mente, em tarefas motoras, exercícios e previsibilidade. O segundo, pautado em problemas motores, jogos e imprevisibilidade, é denominado de Princípio (A) Integral-Estruturante. (B) Global-Funcional. (C) Geral-Sintético. (D) Generalizante. (E) Sincrético. 44. Greco, Morales e Aburachid (In: Gallati, 2017) abordam a metodologia dos esportes coletivos: iniciação esportiva universal e o aprendizado incidental-ensino intencional. A concepção pedagógica da iniciação esportiva universal enfatiza os valores da aprendizagem incidental, do jogar para (A) competir e aprender competindo. (B) crescer e crescer competindo. (C) aprender e aprender jogando. (D) vencer e vencer aprendendo. (E) aprender e jogar para vencer. 39. As legislações federais estabelecem o direito ao lazer (art. 6o Constituição Federal – CF de 1988) e ao esporte (art. 217, da CF), sendo dever do Estado fomentar práti- cas desportivas formais e não formais. A Lei no 8.069/90 (Estatuto da Criança e do Adolescente – ECA), em seu art. 59, título II – cap. IV, determina que os municípios, com apoio dos estados e da União, estimulem e facilitem a destinação de recursos e espaços para programações culturais, esportivas e de lazer voltadas para a infância e a juventude. Em conformidade com as leis federais, a Lei Orgânica do Município de Jundiaí, em título VII – capítulo VIII, define as normas para sua atuação no âmbito das políticas públicas de esporte e lazer, sendo que o art. 222 ressalta os princípios norteadores da prática do esporte que são o respeito, a solidariedade e a fraternidade, visando constituir o esporte e o lazer em (A) estratégias de proteção ambiental. (B) mecanismos de combate às doenças. (C) aparatos de emancipação dos cidadãos. (D) produtos de educação em saúde pública. (E)instrumento de desenvolvimento humano. 40. Santana (In: Paes e Balbino, 2005) aborda a iniciação esportiva na infância, que muitas vezes é pensada e praticada de maneira simplista. Para ele, esporte e edu- cação estão inexoravelmente associados. Diante disso, cabe à pedagogia do esporte educar na criança a sua motricidade, não apenas capacidades e habilidades motoras, mas a inteligência, a sociabilidade, a moralidade e as atitudes. Esse trabalho educativo, segundo ele, deve ser feito à luz do paradigma (A) cíclico. (B) cartesiano. (C) da especificidade. (D) da complexidade. (E) da racionalidade. 41. Reverdito e Scaglia (2009) analisam as ideias e as pro- postas de alguns dos principais autores da pedagogia do esporte, buscando superar a abordagem tradicional de ensino de esportes pautada, ainda hoje, nas práticas esportivas exclusivistas. Eles destacam a pedagogia do esporte de Paes, que propõe um novo olhar sobre o esporte, com múltiplas possibilidades e apresenta deli- neadores necessários à sua transformação. Paes defen- de o jogo possível, como uma forma simplificada do jogo principal, que se apresenta como meio de intervenção no ensino-aprendizagem dos esportes coletivos e com características técnico-táticas e uma estrutura funcional similar às características dos esportes coletivos. Esses tipos de jogos são denominados de jogos (A) pré-desportivos. (B) cooperativos. (C) sensoriais. (D) simbólicos. (E) de regras. 12PMJU1904/001-EducadorEsportivo Confidencial até o momento da aplicação. 47. Um programa de iniciação esportiva baseado em uma proposta pedagógica voltada para a educação integral deve atender a alguns princípios. Dentre eles, (A) tratar pedagogicamente a competição, de modo que ela apoie o desenvolvimento infantil; investir em métodos de ensino comprometidos com a participa- ção e a construção da autonomia. (B) privilegiar a dimensão racional, a avaliação com base em resultados e o treinamento; tratar pedago- gicamente os treinamentos, visando a participação em eventos competitivos. (C) dialogar e negociar saberes com o sistema esportivo orientado ao rendimento; eleger um modelo de atleta ideal a ser seguido. (D) privilegiar a dimensão racional, avaliação com base em resultados e o treinamento; reproduzir modelos de eventos competitivos do esporte profissional. (E) investir em aulas que destaque os talentos esporti- vos; capacitar os alunos para saírem vitoriosos nos eventos competitivos. 48. Segundo Fitts, citado por Tani et al. (2006), o processo de aquisição de habilidades motoras pode ser dividido em três fases: inicial ou cognitiva, intermediária ou asso- ciativa, e final ou autônoma. Quando se encontra na fase inicial, o aprendiz (A) não acerta nem erra, ele deve experimentar diferen- tes formas de prática de modo a adquirir acervo mo- tor que o leve a ter consciência de sua prática. (B) não tem consciência do seu erro e, não é capaz de diagnosticar suas causas, muito menos visualizar aquilo que deve ser feito para corrigi-lo. (C) tem consciência do seu erro, mas não é capaz de diagnosticar suas causas, portanto, não consegue visualizar aquilo que deve ser feito para corrigi-lo. (D) vai reduzindo gradualmente o erro e, consequente- mente, refinando a habilidade; a ação motora torna- -se organizada tanto em aspectos espaciais como nos temporais. (E) vai reduzindo gradualmente o erro graças à sua consciência e capacidade de diagnosticar as causas dos erros cometidos na execução. 45. Bettega, Tozetto, Saad e Galatti (In: Galatti et al, 2017, v.1) destacam a estruturação de ensino-treino dos Jogos Esportivos Coletivos (JEC), que o treinador espor tivo deve organizar e sistematizar conteúdos, aplicar e ava- liar seus treinamentos, visualizando, em primeiro plano, a formação positiva dos jovens, sem perder de vista os resultados competitivos. De acordo com os autores, é correto afirmar que os resul- tados competitivos (A) quantitativos devem ser o foco da formação de atle- tas de base. (B) são determinantes na avaliação do processo ensino- -treino esportivo. (C) devem balizar o processo de ensino-treino, porque são a essência dos jogos. (D) são irrelevantes à iniciação esportiva, mas servem para manutenção do enfoque midiático do esporte de base. (E) não devem balizar o processo de ensino-treino, mas devem servir como um instrumento e um comple- mento da formação. 46. O educador esportivo que trabalha com crianças de 6 a 10 anos deve conhecer as principais características do desenvolvimento físico e motor nessa faixa etária. Nesse contexto, é correto afirmar que (A) os meninos geralmente ficam um ano à frente das meninas em termos de desenvolvimento fisiológico e interesses diferentes começam a emergir já no final desse período. (B) esse período marca a transição da fase de controle motor amplo para o início do desenvolvimento das capacidades de movimento fundamental. (C) nos meninos, mas, não nas meninas, a maioria das capacidades de movimento fundamental tem poten- cial para estar bem definida no início desse período. (D) as capacidades perceptivo-motoras começam a se estabelecer durante esse período e estão completa- mente estabelecidas ao seu final. (E) no início desse período, as atividades que envolvem a coordenação olho-mão e olho-pé se desenvolvem de modo lento, mas em geral já estão bem estabele- cidas no final. 13 PMJU1904/001-EducadorEsportivoConfidencial até o momento da aplicação. 51. A prática regular de atividade física na infância e adoles- cência é importante na promoção da saúde dos jovens e também podem ter reflexos na saúde nas idades mais avançadas dessas pessoas. Estudos mostram que a prá- tica de atividades físicas e esportivas por esses jovens (A) está associada a uma maior densidade mineral óssea, o que reduz os riscos de lesão na fase de crescimento e de surgimento da osteoporose no envelhecimento. (B) associada a uma menor incidência de obesidade, o que aumenta a síndrome metabólica e protege o sis- tema cardiovascular. (C) está diretamente relacionada a um aumento da fre- quência cardíaca máxima ao longo da vida, o que proporciona maior segurança nas atividades da vida diária no envelhecimento. (D) promovem um ganho de massa muscular sustentado e que retarda o início da perda de massa muscular na fase adulta. (E) propociona ganhos em fatores psicológicos que são conservados durante toda a vida enquanto os ganhos fisiológicos são reversíveis. 52. O sedentarismo é uma questão muito discutida na socie- dade contemporânea, e segundo pesquisas do Cooper Institute for Aerobics Research, citadas por Trindade (In: Balbino e Paes, 2005), (A) jovens sedentários apresentam o mesmo risco rela- tivo de morte por todas as causas do que idosos nas mesmas condições. (B) mulheres idosas sedentárias apresentam o dobro de risco relativo de morte por todas as causas em com- paração com homens nas mesmas condições. (C) homens idosos sedentários apresentam o dobro de risco relativo de morte por todas as causas em com- paração com mulheres nas mesmas condições. (D) homens e mulheres com baixa aptidão física apre- sentam o dobro de risco relativo de morte por todas as causas, em comparação às pessoas treinadas. (E) homens e mulheres com alta aptidão física apre- sentam o dobro de risco relativo de morte por toda as causas, em comparação às pessoas com médio nível de aptidão física. 49. Segundo a abordagem desenvolvimentista apresentada por Krebs, Vieira e Vieira 2005 (In: Paes e Balbino, 2005), o ensino do esporte está divido em diferentes fases. De acordo com essa linha, é correto afirmar que uma criança com idade entre 9 a 11 anos, e que esteja na fase de aprendizagem motora, deve (A) ter o desenvolvimento de habilidades específicas do esporte escolhido por meio da vivência de situações de jogos. (B) ser estimulada a práticar atividades motoras variadas com um enfoque totalmente aberto, ou seja, livre de regras. (C) ter a suaaprendizagem focada na coordenação mo- tora mais grosseira para que tal coordenação, depois, possa ser aperfeiçoada. (D) trabalhar a coordenação motora geral, por meio de jogos desportivos, tais como o basquetebol, voleibol, handebol etc. (E) buscar o aperfeiçoamento e a personalização do gesto esportivo dentro de um sistema totalmente fechado. 50. Segundo Trindade PM 2005, p. 89 (In: Paes e Balbino, 2005): “Muitas das perdas associadas ao processo de envelhecimento estão relacionadas à falta de atividade física e não simplesmente ao processo de envelhecimen- to”. Assim, de acordo com esse mesmo autor, o esporte pode minimizar essas perdas, auxiliando no desenvolvi- mento do idoso. Nesse contexto, é correto afirmar que, no envelhecimento, há redução da (A) quantidade de gordura corporal, o que provoca sobre- peso ou obesidade, e pode ser parcialmente revertida pelo treinamento de força incluído em um programa esportivo para idosos. (B) massa muscular, o que leva à dificuldade de realiza- ção de atividades diárias, e pode ser parcialmente revertida pelo treinamento aeróbico incluído em um programa esportivo para idosos. (C) densidade mineral óssea, o que pode levar ao qua- dro de osteoporose, e pode ser parcialmente rever- tida pelo treinamento aeróbico incluído em um pro- grama esportivo para idosos. (D) flexibilidade, o que causa dificuldade de realização de atividades diárias, e pode ser parcialmente rever- tida pelos exercícios de alongamento incluídos em um programa esportivo para idosos. (E) força muscular, o que prejudica a execução das tare- fas da vida diária, e pode ser parcialmente revertida pelo treinamento de flexibilidade incluído em um pro- grama esportivo para idosos. 14PMJU1904/001-EducadorEsportivo Confidencial até o momento da aplicação. 55. As garantias previstas na legislação brasileira voltadas para a prática de atividades físicas e esportivas por pessoas com deficiência abrangem as possibilidades dessas práticas (A) em escolas e instituições especializadas para o traba- lho com essa população ligadas à iniciativa privada. (B) em escolas, nas unidades básicas de atendimento à saúde e nos programas públicos nas esferas munici- pal, estadual e federal. (C) nas unidades básicas de atendimento à saúde e em associações não governamentais que atuam com esse público. (D) desenvolvidas por entidades de paradesporto e clubes esportivos de alto rendimento. (E) no âmbito escolar público ou privado voltado à reabi- litação e ao desporto. 56. É correto afirmar que pessoas com deficiência visual apresentam um déficit motor acentuado, quando compa- radas com aquelas sem deficiência. Uma das principais causas desse déficit é (A) uma baixa interação do sujeito com o meio, especial- mente durante a infância. (B) a inclusão em um ambiente de desenvolvimento motor com pessoas sem deficiência. (C) a participação em programas especiais que envol- vem diferentes tipos de deficientes. (D) o atraso na maturação cerebral que acompanha esse tipo de deficiência. (E) a hiperestimulação que costuma ser realizada com essas pessoas nos anos iniciais da vida. 57. Segundo Trindade PM (In: Paes e Balbino 2005), os pro- gramas esportivos para idosos devem ter como objetivo promover o “envelhecimento bem-sucedido”, que tem por base a “teoria do curso da vida”. Nessa teoria, é correto afirmar que a velhice é (A) determinada pela idade cronológica. (B) um período caracterizado, basicamente, por perdas e limitações. (C) uma fase homogênea que comporta mais perdas que ganhos. (D) um período em que as reservas físicas não podem ser mais aumentadas. (E) uma experiência heterogênea que comporta ganhos e perdas. 53. Segundo os níveis e estágios no aprendizado das habili- dades motoras propostos por Gallahue (2005), quando o aprendiz se encontra no nível (A) iniciante, ele não chega a elaborar um plano mental, pois ainda não tem consciência das exigências da tarefa. (B) iniciante, sua performance apresenta pouca variação e ocorre a repetição dos mesmos erros, porque, no plano mental, não existe o entendimento das exigên- cias da tarefa. (C) intermediário, ele tem uma apreciação e compreen- são geral dos requisitos da tarefa e é capaz de realizá- -la de uma maneira que se aproxima dos requisitos da habilidade final. (D) intermediário, ele tenta desenvolver um plano mental consciente das exigências da tarefa, mas a perfor- mance é altamente variável e, em geral, errática e com muitos erros. (E) avançado, ele dá menos atenção consciente aos elementos da tarefa, mas ainda se atrapalha com distrações mesmo compreendendo melhor os requi- sitos da habilidade. 54. A Pesquisa Nacional de Saúde foi realizada pelo Ministé- rio da Saúde do Brasil em parceria com o IBGE em 2013 e, entre outros dados, nos fornece algumas informações importantes sobre a realidade das possibilidades de prá- tica de atividades físicas e esportivas (AFEs) por pessoas com deficiência no Brasil. Segundo Greguol (2017), com base na análise que realizou dos resultados da pesquisa, é correto afirmar que (A) as condições para a prática de AFEs por essa popu- lação existem e são suficientes na maioria dos mu- nicípios do país. (B) é necessário que o poder público ofereça acesso real à prática de AFEs para pessoas, especialmente para aquelas em situação de vulnerabilidade. (C) a busca pela prática de AFEs é pequena porque há pouco interesse e vontade das famílias dessas pessoas, uma vez que existem vagas aciosas nos serviços disponibilizados. (D) as instituições não governamentais que atendem a essa população conseguem suprir com folga a demanda por esse tipo de serviço. (E) o desenvolvimento de projetos para a massificação das AFEs para essa população cabe às federações de esportes paralímpicos. 15 PMJU1904/001-EducadorEsportivoConfidencial até o momento da aplicação. 60. Quando se pensa em esporte comunitário, inevitavel- mente, pensamos no papel do poder público em prover ações e equipamentos que possibilitem a maior adesão das pessoas na prática de atividades físicas e esporti- vas. De acordo com o Diesporte: diagnóstico nacional do esporte, caderno 2, 2016, (A) a influência da mídia e do esporte espetáculo é um fator decisivo para a definição dos esportes a serem ofertados em diferentes regiões do país. (B) para promover as práticas esportivas no Brasil é necessário a criação de programas vinculados às federações e confederações dos esportes mais populares no país. (C) para democratizar e promover a elevação das prá- ticas esportivas do brasileiro é necessário levar em conta as relações de tempo de trabalho, transporte e renda. (D) as políticas públicas de sucesso nessa área são focadas em programas de integração entre diferen- tes faixas etárias e levam em conta a ocupação de tempo ocioso. (E) os clubes esportivos oferecem um grande leque de possibilidades de práticas esportivas em todo o país, cabendo, ao poder público, viabilizar os estímulos financeiros aos praticantes. 58. Considerando-se os hábitos de prática de atividades físicas dos idosos brasileiros, segundo o levantamento VIGITEL de 2014, é correto afirmar que a frequência de adultos com prática de atividade física (A) insuficiente (somatória de locomoção, ocupacional e lazer menor que 150 min/sem) aumenta com o enve- lhecimento, sendo esse aumento mais evidente nas mulheres que nos homens. (B) insuficiente (somatória de locomoção, ocupacional e lazer equivalente menor que 150 min/sem) diminui com o envelhecimento, sendo essa redução seme- lhante entre homens e mulheres. (C) de lazer equivalente a, pelo menos, 150 min/semana aumenta com o envelhecimento, sendo esse aumento maior nas mulheres que nos homens. (D) de lazer equivalente a, pelo menos, 150 min/semana diminui com o envelhecimento, sendo essa redução maior nos homens que nas mulheres. (E) de locomoção equivalente a, pelo menos, 150 min/ semana diminui com o envelhecimento, sendo a reduçãomaior nos homens que nas mulheres. 59. Conhecer o que motiva as pessoas para a prática de ati- vidades físicas e esportivas é fundamental para os pro- fissionais de área, especialmente aqueles que trabalham nos serviços públicos, poderem pensar e planejar suas ações. Segundo o Diesporte: diagnóstico nacional do esporte, caderno 2, de 2016, os brasileiros apontam como fator principal para a prática esportiva (A) a busca por uma melhora na saúde, decorrente de indicação médica. Outros fatores de motivação rele- vantes são a busca da prática para socialização e relaxamento. (B) a busca de uma melhor qualidade de vida e melhor condicionamento físico geral. Além disso, têm rele- vância significativa a prática para a socialização e a busca do relaxamento. (C) a busca pela competição, com os outros e consigo mesmo. Outro fator de motivação relevante é obter melhor condicionamento físico. (D) a busca pela perfeita harmonia entre corpo e mente. Além disso, tem relevância significativa a melhora nas condições de saúde. (E) a busca por novas interações socias e profissionais. Além disso, tem relevância significativa a busca pelo relaxamento por meio do lazer. Confidencial até o momento da aplicação.
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