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FACULDADE DE CIÊNCIAS HUMANAS, EXATAS E DA SAÚDE DO PIAUÍ INSTITUTO DE EDUCAÇÃO SUPERIOR DO VALE DO PARNAÍBA- IESVAP ALUNO(A): AYANA ROCHA PORTO MOUSINHO- 4º PERÍODO PROFESSORA: ANA RAQUEL DISCIPLINA: TIC’S ATIVIDADE SOBRE AS POSSIBILIDADES DE USO DO IODO RADIOATIVO NA PRÁTICA E EXEMPLOS (5° semana) O iodo radioativo é definido como um medicamento à base de iodo que emite radiação, utilizado principalmente para o tratamento chamado Iodoterapia, indicado em certos casos de hipertireoidismo ou câncer da tireoide. Em doses menores, também pode ser utilizado para avaliar o funcionamento da tireoide, no exame de Cintilografia. Sendo o iodo 131 o mais utilizado no tratamento, no entanto, o iodo 123 é a melhor opção para a realização do exame, visto que tem menores efeitos e duração no organismo. Para realizar este tipo de procedimento na tireoide é necessário um preparo especial, que consiste em evitar alimentos e medicamentos que contenham iodo cerca de 2 semanas antes. Alguns cuidados são necessários após a utilização do iodo radioativo, como permanecer isolado em uma sala por cerca de 3 dias, e evitar o contato com outras pessoas, principalmente crianças e gestantes, até que os níveis do medicamento diminuam e não haja o risco de contaminar outras pessoas com o seu efeito. O uso do iodo radioativo na medicina tem 3 indicações principais: O iodo radioativo pode ser utilizado para tratar o hipertireoidismo, especialmente nas doenças de Graves, e costuma ser indicado quando o paciente não tem melhora com o uso de remédios, quando não pode utilizá-los por alergia, quando apresenta reações adversas graves a medicação ou quando é necessário um tratamento mais definitivo da doença, como pessoas que têm doenças cardíacas, por exemplo. o tratamento com iodo radioativo atua provocando uma intensa inflamação nas células da tireoide, seguida por fibrose dos seus tecidos, o que é responsável por diminuir o excesso de hormônios produzidos. O tratamento com iodo radioativo no câncer da tireoide está indicado como forma de eliminar resquícios de células cancerígenas após a remoção da tireoide, diminuindo o risco de recidiva do câncer. Em alguns casos, também pode ser utilizado para ajudar a eliminar metástases, e os sintomas produzidos por elas. O iodo radioativo tem afinidade pela tireoide, por isso ajuda a encontrar e eliminar as células cancerígenas provenientes desta glândula, sendo que a dose utilizada é variável, calculada pelo oncologista para ser capaz de destruir estas células. Acrescenta-se, ainda, alguns cuidados necessários antes da iodoterapia: Seguir dieta sem iodo, não consumindo alimentos que contenham iodo nas 2 semanas anteriores ao tratamento ou exame, o que inclui peixes de água salgada, frutos do mar, algas marinhas, whisky, pães industrializados, chocolates, produtos enlatados, condimentados ou que contenham sardinha, atum ou soja e derivados, como shoyo, tofu e leite de soja; Não utilizar medicamentos que contenham iodo ou hormônios da tireoide nos dias anteriores ao exame, conforme indicação do médico; Evitar produtos químicos que contenham iodo, no mês anterior ao exame, como tintura de cabelo, esmalte nas unhas, óleo de bronzear ou álcool iodado, por exemplo; Realizar o exame em jejum de pelo menos 4 horas. Cuidados pós iodoterapia · Permanecer num quarto em isolamento por cerca de 8 dias do uso do iodo radioativo, conforme orientação do médico. Geralmente, pode-se permanecer 2 a 3 dias no hospital e nos outros dias pode estar em casa, mas sem contato com outros, principalmente grávidas e animais domésticos; · Tomar bastante água para produzir mais urina, o que ajuda a eliminar a radioatividade do corpo; · Consumir produtos cítricos, como água com limão ou balas, para estimular as glândulas salivares a produzir mais saliva e combater a boca seca, e evitar que sofram o acúmulo do medicamento. · Ficar sempre à distância mínima de 1 metro de qualquer pessoa, não sendo permitido ter relações sexuais, nem dormir na mesma cama, durante o período recomendado pelo médico; · Lavar separadamente toda roupa usada durante essa semana, bem como lençóis e toalhas; · Depois de urinar ou evacuar sempre dar descarga 3 vezes seguidas, além de não compartilhar o banheiro com mais ninguém da casa REFERÊNCIAS DA BIOSSEGURANÇA, II PRINCÍPIOS. Manual de Biossegurança. 2017. Tese de Doutorado. UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA MARIA. PENNA, P. M. M. et al. Biossegurança: uma revisão. Arquivos do Instituto Biológico, v. 77, p. 555-565, 2020. ANDRADE, Gustavo Baade et al. Biossegurança: fatores de risco vivenciados pelo enfermeiro no contexto de seu trabalho. Revista de Pesquisa: Cuidado é fundamental online, v. 10, n. 2, p. 565-571, 2018.
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