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Impactos Ambientais - Res 01-86 e 237-97

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Licenciamento ambiental – R. Conama 237/97 
 R. Conama 001/86 
PROF. CARLOS R MOREIRA 
FAG 
 
Licenciamento Ambiental 
• Objetivo: 
– Instrumento de gestão ambiental que permite agir 
preventivamente sobre a proteção do meio ambiente, 
compatibilizando sua preservação com o 
desenvolvimento econômico e social. 
– O meio ambiente e o desenvolvimento 
socioeconômico são direitos constitucionais e são 
essenciais para a sociedade. 
– O exercício de um direito não deve comprometer 
outro igualmente importante. 
Licenciamento Ambiental 
É um dos instrumentos previsto na Lei n⁰6938/81 – 
Política Nacional de Meio Ambiente (Art.9): 
 “I - o estabelecimento de padrões de qualidade ambiental; 
 II - o zoneamento ambiental; 
 III - a avaliação de impactos ambientais; 
 IV - o licenciamento e a revisão de atividades efetiva ou 
potencialmente poluidoras; 
... VI - a criação de espaços territoriais especialmente protegidos pelo 
Poder Público federal, estadual e municipal, tais como APA, ARIE e 
reservas extrativistas; 
... VII - o sistema nacional de informações sobre o meio ambiente; 
 XII - o Cadastro Técnico Federal de atividades potencialmente 
poluidoras e/ou utilizadoras dos recursos ambientais”. 
Licenciamento Ambiental 
• Definição (Art. 1 – Resol. CONAMA 237/97): 
 “Licenciamento Ambiental: procedimento 
administrativo pelo qual o órgão ambiental 
competente licencia a localização, instalação, 
ampliação e a operação de empreendimentos e 
atividades utilizadoras de recursos ambientais, 
consideradas efetiva ou potencialmente poluidoras 
ou daquelas que, sob qualquer forma, possam causar 
degradação ambiental, considerando as disposições 
legais e regulamentares e as normas técnicas 
aplicáveis ao caso”. 
Licenciamento Ambiental 
• Exigência de licenciamento (Art. 2 – Resol. CONAMA 
237/97 e Art.10 - Lei 6938/81-PNMA): 
 “A localização, construção, instalação, ampliação, 
modificação e operação de empreendimentos e 
atividades utilizadoras de recursos ambientais 
consideradas efetiva ou potencialmente poluidoras, 
bem como os empreendimentos capazes, sob 
qualquer forma, de causar degradação ambiental, 
dependerão de prévio licenciamento do órgão 
ambiental competente, sem prejuízo de outras licenças 
legalmente exigíveis”. 
Resolução Conama 237/97 
Resolução Conama 237/97 
Art. 3°. A Licença Ambiental para empreendimentos e 
atividades consideradas efetiva ou potencialmente 
causadora de significativa degradação do meio 
dependerá do prévio estudo do impacto ambiental e 
respectivo relatório de impacto sobre o meio 
ambiente (EIA/RIMA), ao qual dar-se-à publicidade , 
garantida a realização de audiências públicas quando 
couber, de acordo com a regulamentação. 
 
Resolução Conama 237/97 
Resolução Conama 237/97 
Art. 3°. 
 Parágrafo Único. O Órgão ambiental competente, 
verificando que a atividade ou empreendimento não é 
potencialmente causador de significativa degradação 
do meio ambiente, definirá os estudos ambientais 
pertinentes ao respectivo processo de licenciamento. 
Processo de Licenciamento Ambiental 
Definição (Art.1º da Resol. CONAMA 237/97): 
 “Estudos Ambientais: são todos e quaisquer estudos 
relativos aos aspectos ambientais relacionados à 
localização, instalação, operação e ampliação de uma 
atividade ou empreendimento, apresentado como 
subsídio para a análise da licença requerida, tais como: 
relatório ambiental, plano e projeto de controle 
ambiental, relatório ambiental preliminar, diagnóstico 
ambiental, plano de manejo, plano de recuperação de 
área degradada e análise preliminar de risco”. 
Processo de Licenciamento Ambiental 
• Tipos de Estudos Ambientais: 
– Estudo de Impacto Ambiental e Relatório de 
Impacto Ambiental - EIA/RIMA 
– PCA – Plano de Controle Ambiental 
– EIV – Estudo de Impacto de Vizinhança 
– PRAD – Plano de Recuperação de Áreas 
Degradadas 
 
 
Outros documentos técnicos necessários ao 
Licenciamento Ambiental 
O Plano de Controle Ambiental (PCA) 
 
 O Plano de Controle Ambiental é exigido pela Resolução CONAMA 
009/90 para concessão de Licença de Instalação (LI) de atividade de 
extração mineral de todas as classes previstas no Decreto-Lei 227/67. 
 
O PCA é uma exigência adicional ao EIA/RIMA apresentado na fase 
anterior (Licença Prévia - LP). O PCA tem sido exigido por alguns 
órgãos estaduais de meio ambiente também para o licenciamento de 
outros tipos de atividade. 
Outros documentos técnicos necessários ao 
Licenciamento Ambiental 
* Relatório de Controle Ambiental (RCA) 
** Plano de Recuperação de Áreas Degradadas 
(PRAD) 
Principalmente utilizadas para 
recuperação de áreas usadas na atividade 
de mineração 
• ESTUDO DE IMPACTO DE VIZINHANÇA E RELATÓRIO DE ESTUDO DE 
IMPACTO DE VIZINHANÇA – EIV/REIV 
• EMPREENDIMENTOS OU ATIVIDADES QUE POSSAM AFETAR A 
QUALIDADE DE VIDA DA POPULAÇÃO RESIDENTE NA SUA ÁREA DE 
INFLUÊNCIA 
 
• DIAGNÓSTICO AMBIENTAL 
• CONJUNTO DE INFORMAÇÕES QUALITATIVAS E QUANTITATIVAS 
RELACIONADAS AOS RECURSOS NATURAIS EXISTENTES, TAL COMO 
EXISTEM, DE MODO A CARACTERIZAR A SITUAÇÃO AMBIENTAL DA 
ÁREA, ANTES DA IMPLANTAÇÃO DO PROJETO, CONSIDERANDO: MEIO 
FÍSICO, BIOLÓGICO E SÓCIO-ECONÔMICO 
 
• PLANO DE RECUPERAÇÃO DE ÁREA DEGRADADA – PRAD 
• PROPOSTAS DE MEDIDAS MITIGADORAS PARA OS IMPACTOS 
AMBIENTAIS DECORRENTES DOS EMPREENDIMENTOS OU ATIVIDADES, 
COM O DETALHAMENTO DOS PROJETOS PARA A REABILITAÇÃO DAS 
ÁREAS DEGRADADAS 
ESTUDOS AMBIENTAIS 
Processo de Licenciamento Ambiental 
 Elaboração dos estudos ambientais (Art.11º - Resol. 
CONAMA 237/97): 
 A responsabilidade pela elaboração dos estudos ambientais é 
do empreendedor; 
 Deverão ser elaborados por profissionais legalmente 
habilitados. Tais profissionais deverão ser cadastrados no 
Cadastro Técnico Federal de Atividades; 
 O empreendedor e os profissionais que subscrevem os estudos 
serão responsáveis pelas informações apresentadas, 
sujeitando-se às sanções administrativas, civis e penais. 
 
Processo de Licenciamento Ambiental 
• Art. 10º estabelece como 1ª etapa do 
processo: 
 “Definição pelo órgão ambiental competente, com a 
participação do empreendedor, dos documentos, 
projetos e estudos ambientais, necessários ao início 
do processo de licenciamento correspondente à 
licença a ser requerida”. 
 
Licenciamento Ambiental 
• Competência do IBAMA (Art. 4 – Resol. CONAMA 
237/97). 
 “Empreendimentos ou atividades com significativo impacto ambiental 
de âmbito nacional ou regional: 
 I - localizadas ou desenvolvidas conjuntamente no Brasil e em 
país limítrofe; no mar territorial; na plataforma continental; 
na zona econômica exclusiva; em terras indígenas ou em 
unidades de conservação do domínio da União; 
 II - localizadas ou desenvolvidas em dois ou mais Estados; 
 III - cujos impactos ambientais diretos ultrapassem os limites 
territoriais do País ou de um ou mais Estados; 
 IV - destinados a pesquisar, lavrar, produzir, beneficiar, 
transportar, armazenar e dispor material radioativo, ...; 
 V- bases ou empreendimentos militares,...”. 
Licenciamento Ambiental 
 Competência do Órgão Estadual ou do Distrito Federal (Art. 
5 – Resol. CONAMA 237/97). 
 “Empreendimentos ou atividades: 
 I - localizados ou desenvolvidos em mais de um Município ou em 
unidades de conservação de domínio estadual ou do Distrito 
Federal; 
 II - localizados ou desenvolvidos nas florestas ou demais formas 
de vegetação natural de preservação permanente relacionadas 
no artigo 2º da Lei nº 4.771, de 15 de setembro de 1965, e em 
todas as que assim forem consideradas por normas federais, 
estaduais ou municipais; 
 III - cujos impactos ambientais diretos ultrapassem os limites 
territoriais de um ou mais Municípios; 
 IV - delegados pela União aos Estados ou ao Distrito Federal, por 
instrumento legal ou convênio”. 
 
Licenciamento Ambiental 
 Competência do Órgão Municipal (Art. 6 – Resol. 
CONAMA 237/97): 
 “Empreendimentosou atividades de impacto ambiental local e 
daquelas que lhe forem delegadas pelo Estado por instrumento 
legal ou convênio”. 
 Condições para a Prefeitura obter a competência de 
licenciamento (Art. 20 – Resol.CONAMA 237/97): 
 - Possuir Conselho de Meio Ambiente implementado, com caráter 
deliberativo e participação social; 
 - Possuir em seus quadros ou a sua disposição profissionais 
legalmente habilitados. 
Grande parte dos problemas que afetam o meio 
ambiente e a qualidade de vida das pessoas ocorre no 
município. 
 E a partir dele podem ser empreendidas ações capazes 
de preveni-los e solucioná-los. 
O município é o local onde se podem buscar caminhos 
para um desenvolvimento que harmonize o crescimento 
econômico com o bem-estar da população. 
Conselho Municipal de Meio Ambiente 
 O Conselho Municipal de Meio Ambiente é um órgão 
criado para esse fim. Esse espaço destina-se a colocar 
em torno da mesma mesa os órgãos públicos, os setores 
empresariais e políticos e as organizações da sociedade 
civil no debate e na busca de soluções para o uso dos 
recursos naturais e para a recuperação dos danos 
ambientais. 
 Trata-se de um instrumento de: 
– exercício da democracia, 
– educação para a cidadania, 
– convívio entre setores da sociedade com interesses diferentes. 
Conselho Municipal de Meio Ambiente 
Licenciamento Ambiental 
 Atividades e empreendimentos passíveis de 
licenciamento ambiental - ANEXO I da Resol. CONAMA 
237/97 (§ 1º, Art.2) 
Serviços de utilidade 
- estações de tratamento de água 
- interceptores, emissários, estação elevatória e 
tratamento de esgoto sanitário 
- tratamento e destinação de resíduos sólidos urbanos, 
inclusive aqueles provenientes de fossas 
- dragagem e derrocamentos em corpos d’água 
- recuperação de áreas contaminadas ou degradadas 
Licenciamento Ambiental 
 Atividades e empreendimentos passíveis de 
licenciamento ambiental - ANEXO I da Resol. CONAMA 
237/97 (§ 1º, Art.2) 
Obras civis 
- barragens e diques 
- canais para drenagem 
- retificação de curso de água 
- abertura de barras, embocaduras e canais 
- transposição de bacias hidrográficas 
 Parte dessas atividades também está prevista na Resol. 
CONAMA 01/86 (diretrizes para AIA) 
Processo de Licenciamento Ambiental 
 Prazos para licenciamento ambiental (Art. 14⁰ - Resol. CONAMA 
237/97): 
 “O órgão ambiental competente poderá estabelecer prazos de 
análise diferenciados para cada modalidade de licença (LP, LI 
e LO), em função das peculiaridades da atividade ou 
empreendimento, bem como para a formulação de exigências 
complementares, desde que observado o prazo máximo de 6 
(seis) meses a contar do ato de protocolar o requerimento até 
seu deferimento ou indeferimento, ressalvados os casos em 
que houver EIA/RIMA e/ou audiência pública, quando o 
prazo será de até 12 (doze) meses”. 
 
Processo de Licenciamento Ambiental 
• Prazos para licenciamento ambiental (Art. 14⁰ - Resol. 
CONAMA 237/97): 
 - Prazo é suspenso quando da elaboração de estudos ou 
esclarecimentos; 
 - O empreendedor possui 4 meses para atender às 
solicitações de esclarecimentos, complementações e 
correções. Caso não seja atendido no prazo, o processo 
pode ser arquivado; 
 - São aceitas justificativas pelos atrasos, possibilitando 
novos acordos de prazo entre empreendedor e órgão 
ambiental. 
 
Processo de Licenciamento Ambiental 
Documentação necessária: 
 Formulário de Requerimento preenchido e assinado pelo 
representante legal (cada órgão possui o seu modelo); 
 Publicação do requerimento de licença ambiental, 
conforme Resolução CONAMA 06/86; 
 Cópia do CPF e CI do representante legal que assinar o 
requerimento; 
 Cópia do CNPJ- Cadastro Nacional de Pessoa Jurídica; 
 Projeto técnico (incluindo ART e plantas assinadas); 
 Estudos Ambientais; 
Processo de Licenciamento Ambiental 
Documentação necessária: 
 Documento de propriedade do terreno ou certidão de 
aforamento ou cessão de uso; 
 Declaração de Prefeitura de conformidade do 
empreendimento com a legislação aplicável ao uso e 
ocupação do solo; 
 Quando for o caso, Autorização para supressão de 
vegetação e Outorga de direito de uso da água (de 
acordo com a fase de licenciamento); 
 Comprovante de pagamento da taxa de licenciamento. 
Processo de Licenciamento Ambiental 
Audiência Pública (Resol. CONAMA 09/1987): 
 Deverá ser dada publicidade aos Estudos Ambientais 
 Previsto prazo de 45 dias para publicação e ciência da 
população e incorporação das sugestões. 
 
Processo de Licenciamento Ambiental 
Penalidades previstas na Lei de Crimes Ambientais 
(Lei 9.605/98) relativas ao licenciamento 
ambiental: 
 “Art. 60. Construir, reformar, ampliar, instalar ou fazer 
funcionar, em qualquer parte do território nacional, 
estabelecimentos, obras ou serviços potencialmente 
poluidores sem licença ou autorização dos órgãos 
ambientais competentes, ou contrariando as normas 
legais e regulamentares pertinentes: 
 Pena - detenção, de um a seis meses, ou multa, ou 
ambas as penas cumulativamente”. 
 Decreto n⁰6514, de 22/07/08 – Regulamenta a Lei de Crimes 
Ambientais 
Licenças Ambientais 
Definição (Art.1º da Resol. CONAMA 237/97): 
 “Licença Ambiental: ato administrativo pelo qual o órgão 
ambiental competente, estabelece as condições, restrições 
e medidas de controle ambiental que deverão ser 
obedecidas pelo empreendedor, pessoa física ou jurídica, 
para localizar, instalar, ampliar e operar empreendimentos 
ou atividades utilizadoras dos recursos ambientais 
consideradas efetiva ou potencialmente poluidoras ou 
aquelas que, sob qualquer forma, possam causar 
degradação ambiental”. 
Licenças Ambientais 
Licença Prévia (LP): 
 Tem por objetivo avaliar a viabilidade ambiental do 
empreendimento ou atividade, aprovando ou não sua 
localização e concepção; 
 A avaliação está fundamentada em estudo ambiental 
específico; 
 Define requisitos e condicionantes para as próximas fases, 
especialmente na elaboração do projeto; 
 É concedida na fase preliminar do planejamento do 
empreendimento ou atividade. 
 
 
Licenças Ambientais 
Licença de Instalação (LI): 
 - Tem por objetivo autorizar a instalação de 
empreendimento ou atividade, em conformidade com as 
especificações constantes dos planos, programas e 
projetos aprovados, bem como com as exigências 
contidas na LP; 
 - Estabelece as medidas de controle ambiental e outras 
condicionantes associadas à mitigação dos possíveis 
impactos ambientais associados as fases subsequentes; 
 - Podem ser solicitados novos estudos ou planos de 
controle ambiental para subsidiar esta fase do 
licenciamento. 
Licenças Ambientais 
• Licença de Operação (LO): 
 - Tem por objetivo autorizar o início da operação da 
atividade ou empreendimento; 
 - Deverá ser comprovado o cumprimento de todas as 
condicionantes e exigências estabelecidas nas licenças 
anteriores; 
 - Estabelece as medidas de controle ambiental e outras 
condicionantes associadas à mitigação dos impactos 
ambientais associados à fase de operação. 
 
Licenças Ambientais 
Prazos de validade das Licenças: 
 LP: conforme cronograma de elaboração dos planos, 
programas e projetos, não podendo ser superior a 5 
(cinco) anos; 
 LI: conforme cronograma de instalação do 
empreendimento ou atividade, não podendo ser superior 
a 6 (seis) anos; 
 LO: conforme planos de controle ambiental, sendo, no 
mínimo, 4 (quatro) anos e, no máximo, 10 (dez) anos. 
Licenças Ambientais 
Prazos de validade das Licenças: 
 - A LP e LI poderão ter os prazos de validade prorrogados, desde 
que não ultrapassem os prazos máximos estabelecidos; 
 - Na renovação da LO, o prazo de vigência poderá ser alterado em 
função do desempenho ambiental no período de vigência da 
licença anterior; 
 - Poderá ser estabelecido prazo de validade diferenciado para a LO, 
tendo em vista a natureza e a peculiaridade do empreendimento 
ou atividade,que pode estar sujeito a encerramento ou 
modificação em prazo inferior ao previsto na lei; 
 - Poderá ser emitida uma Licença de Pré-Operação para as 
unidades que necessitem de um período para ajuste operacional. 
Avaliação de Impacto Ambiental -AIA 
O que é Avaliação de Impacto Ambiental -AIA? 
• A Avaliação de Impacto Ambiental -AIA é um 
instrumento da Política Nacional do Meio 
Ambiente, de grande importância para a 
gestão institucional de planos, programas e 
projetos, em nível federal, estadual e 
municipal. 
• A Política Nacional do Meio Ambiente- PNMA, 
instituída pela Lei 6.938/81, tem por objetivo a 
preservação, melhoria e recuperação da qualidade 
ambiental propícia à vida, visando assegurar, no País, 
condições ao desenvolvimento socioeconômico, aos 
interesses da segurança nacional e à proteção da 
dignidade da vida humana; 
Avaliação de Impacto Ambiental -AIA 
• O Estudo de Impacto Ambiental -EIA, foi introduzido 
no sistema normativo brasileiro, via Lei 6.803/80, no 
seu artigo 10, § 3º, que tornou obrigatória a 
apresentação de “estudos de impacto ambientais” 
para os pólos petroquímicos, cloroquímicos, 
carboquímicos e instalações nucleares. 
 
 
Avaliação de Impacto Ambiental -AIA 
PREVISÃO LEGAL 
CONSTITUIÇÃO FEDERAL 
 
• Art. 225- Todos têm direito ao meio ambiente 
ecologicamente equilibrado, bem de uso 
comum do povo e essencial à sadia qualidade 
de vida, impondo-se ao Poder Público e à 
coletividade o dever de defendê-lo e preservá-lo 
para as presentes e futuras gerações. 
 
 
Constituição Federal de 1988 
• A Constituição Federal de 1988, finalmente, fixou, através 
de seu artigo 225, inciso IV, a obrigatoriedade do Poder 
Público exigir o Estudo Prévio de Impacto Ambiental para 
a instalação de obra ou atividade potencialmente 
causadora de significativa degradação do meio ambiente, 
despontando como a primeira Carta Magna do planeta a 
inscrever a obrigatoriedade do estudo de impacto no 
âmbito constitucional. 
PREVISÃO LEGAL 
CONSTITUIÇÃO FEDERAL 
• Art. 225- 
 § 1º - Para assegurar a efetividade desse direito, 
incumbe ao Poder Público: 
 
IV - exigir, na forma da lei, para instalação de obra ou 
atividade potencialmente causadora de significativa 
degradação do meio ambiente, estudo prévio de 
impacto ambiental, a que se dará publicidade; 
 
Resolução CONAMA 001/86 
• A Resolução CONAMA 001/86 estabeleceu a exigência de 
elaboração de Estudo de Impacto Ambiental - EIA e 
respectivo Relatório de Impacto Ambiental-RIMA para 
o licenciamento de diversas atividades modificadoras do 
meio ambiente, bem como as diretrizes e atividades 
técnicas para sua execução. 
Resolução CONAMA 001/86 
• O artigo 2º define que o EIA/RIMA deve ser submetido à 
aprovação do órgão estadual competente e, em caráter 
supletivo, do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e 
dos Recursos Naturais Renováveis-IBAMA. A este cabe, 
também, a aprovação do EIA/RIMA para o licenciamento 
de atividades modificadoras do meio ambiente que, por 
lei, seja de competência federal. 
 
 
 
Resolução CONAMA 001/86 
• De acordo com essa Resolução, o EIA/RIMA deve ser 
realizado por equipe multidisciplinar habilitada, não 
dependente direta ou indiretamente do proponente Do 
projeto e que será responsável tecnicamente pelos 
resultados apresentados (art. 7º). 
 
• Os custos referentes à realização do EIA/RIMA correrão à 
conta do proponente (art. 8º). 
• 
 
 
Resolução CONAMA 001/86 
• Os artigos 10 e 11 estabelecem os procedimentos para 
manifestação de forma conclusiva do órgão estadual 
competente ou do IBAMA ou, quando couber, do 
Município, sobre o RIMA apresentado. Sempre que 
julgarem necessário, esses órgãos realizarão Audiência 
Pública para informar sobre o projeto e seus impactos 
ambientais e discutir o RIMA. 
Dá para medir o impacto ambiental? 
• Não é possível medir o impacto ambiental 
como se mede o tamanho de um objeto. Não 
há ”régua” para isso. 
• O meio ambiente é complexo, o que significa 
dizer que é parcialmente previsível e 
parcialmente imprevisível. 
• Sendo assim, podemos estimar o impacto 
ambiental de certa atividade humana. 
• Isto é feito através do EIA/RIMA. 
O que é EIA/RIMA? 
É um estudo prévio do impacto ambiental de 
grandes projetos. 
 
É condição necessária para “o licenciamento de 
atividades modificadoras do meio ambiente”, 
como construção de estradas, usinas, indústrias, 
obras hidráulicas, aterros sanitários, projetos 
urbanísticos maiores que 100 ha (1 km2), etc. 
O que é EIA/RIMA? 
Embora seja uma coisa só, este estudo acaba tendo 
dois produtos distintos: 
• EIA (estudo de impacto ambiental) 
Conjunto de estudos realizados por especialistas de 
diversas áreas, com dados técnicos detalhados. 
Acesso restrito, em respeito ao sigilo industrial. 
• RIMA (relatório de impacto ao meio ambiente) 
Síntese dos estudos em formato menos técnico, mais 
simples e compreensível. 
Acesso público. 
Estudo de Impacto Ambiental 
(EIA). 
• Esse relatório é bastante técnico, sendo 
usual a preparação de um resumo 
escrito em linguagem simplificada 
destinado a todos os interessados. 
Como deve ser o RIMA? 
• ”O RIMA deve ser apresentado de forma objetiva 
e adequada a sua compreensão. As informações 
devem ser traduzidas em linguagem acessível, 
ilustradas por mapas, cartas, quadros, gráficos e 
demais técnicas de comunicação visual, de modo 
que se possam entender as vantagens e 
desvantagens do projeto, bem como todas as 
conseqüências ambientais de sua 
implementação.” 
 
(Resolução 001/86 – CONAMA) 
• O Relatório de Impacto ambiental- RIMA é 
elaborado em linguagem acessível ao 
administrador e ao público em geral, para que a 
comunidade possa compreender o que será 
realizado na área, devido à instalação do futuro 
empreendimento. 
 
 
 
 
Relatório de Impacto Ambiental 
(RIMA). 
Finalidade 
• Tornar compreensível para o público e conteúdo do EIA, 
posto que este é elaborado segundo critérios técnicos. 
 
• Assim, por conta do princípio da informação ambiental, 
o RIMA deve ser claro e compreensível, trazer fielmente 
o conteúdo do estudo, de forma objetiva e menos 
técnica. 
• Tal relatório e seu estudo devem ser encaminhados para 
o órgão ambiental competente para que se procedam à 
análise sobre o licenciamento ou não da atividade. 
 
 
• Em suma: o RIMA é uma tradução do EIA, sendo 
o primeiro confeccionado em linguagem 
acessível, enquanto que o segundo tem como 
padrão, a linguagem técnica. 
• De acordo com o Artigo 9º da Resolução 
CONAMA 001/86: 
 
 
 
Relatório de Impacto Ambiental 
(RIMA). 
ATIVIDADES DESENVOLVIDAS PELO 
ESTUDO DE IMPACTO AMBIENTAL 
• Artigo 6º - O estudo de impacto ambiental desenvolverá, 
no mínimo, as seguintes atividades técnicas: 
• I - Diagnóstico ambiental da área de influência do projeto 
completa descrição e análise dos recursos ambientais e 
suas interações, tal como existem, de modo a caracterizar 
a situação ambiental da área, antes da implantação do 
projeto, considerando: 
 
a) o meio físico - o subsolo, as águas, o ar e o clima, 
destacando os recursos minerais, a topografia, os tipos e 
aptidões do solo, os corpos d'água, o regime hidrológico, 
as correntes marinhas, as correntes atmosféricas; 
• b) o meio biológico e os ecossistemas naturais - a fauna e 
a flora, destacando as espécies indicadoras da qualidade 
ambiental, de valor científico e econômico, raras e 
ameaçadas de extinção e as áreas de preservação 
permanente; 
 
c) o meio sócio-econômico - o uso e ocupação do solo, os 
usos da água e a sócio-economia, destacando os sítios e 
monumentos arqueológicos, históricos e culturais da 
comunidade, as relações de dependência entre a 
sociedade local, os recursos ambientais e a potencial 
utilização futura desses recursos. 
ATIVIDADES DESENVOLVIDAS PELO 
ESTUDO DE IMPACTO AMBIENTAL 
• II - Análise dos impactos ambientais do projeto e de 
suas alternativas, através de identificação,previsão 
da magnitude e interpretação da importância dos 
prováveis impactos relevantes, discriminando: os 
impactos positivos e negativos (benéficos e 
adversos), diretos e indiretos, imediatos e a médio 
e longo prazos, temporários e permanentes; seu 
grau de reversibilidade; suas propriedades 
cumulativas e sinérgicas; a distribuição dos ônus e 
benefícios sociais. 
ATIVIDADES DESENVOLVIDAS PELO 
ESTUDO DE IMPACTO AMBIENTAL 
• III - Definição das medidas mitigadoras dos impactos negativos, 
entre elas os equipamentos de controle e sistemas de 
tratamento de despejos, avaliando a eficiência de cada uma 
delas. 
 
lV - Elaboração do programa de acompanhamento e 
monitoramento (os impactos positivos e negativos, indicando os 
fatores e parâmetros a serem considerados. 
• Parágrafo Único - Ao determinar a execução do estudo de 
impacto Ambiental o órgão estadual competente; ou o IBAMA 
ou quando couber, o Município fornecerá as instruções 
adicionais que se fizerem necessárias, pelas peculiaridades do 
projeto e características ambientais da área. 
ATIVIDADES DESENVOLVIDAS PELO 
ESTUDO DE IMPACTO AMBIENTAL 
Fases do EIA 
1. Informações básicas/ termo de referência; 
2. Elaboração dos estudos da equipe 
multidisciplinar e do Relatório de Impacto 
Ambiental (RIMA); 
3. Análise dos estudos por equipe técnica do 
órgão ambiental; 
4. Apreciação dos estudos pelo órgão licenciador. 
 
 
Termo de Referência 
• O Termo de Referência é o instrumento orientador 
para a elaboração de qualquer tipo de Estudo 
Ambiental (EIA/RIMA, PCA, RCA, PRAD, PLANO DE 
MONITORAMENTO, etc). 
 
• Tem por objetivo estabelecer as diretrizes 
orientadoras, conteúdo e abrangência do estudo 
exigido do empreendedor, em etapa antecedente à 
implantação da atividade modificadora do meio 
ambiente. 
Termo de Referência 
• É elaborado pelo órgão de meio ambiente a partir das 
informações prestadas pelo empreendedor na fase de 
pedido de licenciamento ambiental. 
• Em alguns casos, devido a deficiências infraestruturais 
e do reduzido número de pessoal especializado, o 
órgão de meio ambiente solicita que o empreendedor 
elabore o Termo de Referência, reservando-se apenas 
ao papel de julgá-lo e aprová-lo. 
• O estudo deve ser preparado por uma equipe 
composta de profissionais de diferentes 
áreas, visando determinar a extensão e a 
intensidade dos impactos ambientais que 
poderá causar e, se necessário, propor 
modificações no projeto de forma a reduzir, 
ou se possível eliminar os impactos 
negativos. 
EQUIPE MULTIDISCIPLINAR 
EQUIPE MULTIDISCIPLINAR 
• O IEIA/RIMA deve ser realizado por uma equipe 
técnica multidisciplinar que contará com 
profissionais das mais diferentes áreas, como, 
por exemplo, geógrafos, geólogos, físicos, 
psicólogos, sociólogos, entre outros, que 
avaliarão os impactos ambientais positivos e 
negativos do empreendimento pretendido. 
Artigo 11 da Resolução do Conama n. 237/97. 
 
MONITORAMENTO E GESTÃO AMBIENTAL 
• Em sequência a uma decisão positiva, a implantação 
do empreendimento deve ser acompanhada da 
implementação de todas as medidas visando reduzir, 
eliminar ou compensar os impactos negativos, ou 
potencializar os positivos. 
• O mesmo deve ser observado durante a fase de 
funcionamento e de desativação e fechamento da 
obra ou atividade. 
Como a sociedade participa? 
• ”Ao determinar a execução do estudo de impacto 
ambiental e apresentação do RIMA, o estadual 
competente ou o IBAMA ou, quando couber o 
Município, determinará o prazo para recebimento 
dos comentários a serem feitos pelos órgãos 
públicos e demais interessados e, sempre que 
julgar necessário, promoverá a realização de 
audiência pública para informação sobre o 
projeto e seus impactos ambientais e discussão 
do RIMA” 
(Resolução 001/86 – CONAMA) 
Diretrizes para elaboração 
Diretrizes para a Elaboração do EIA/RIMA 
•INFORMAÇÕES GERAIS 
1. Nome, razão social, endereço, etc; 
2. Histórico do empreendimento; 
3. Nacionalidade de origem e das tecnologias; 
4. Porte e tipos de atividades desenvolvidas; 
5. Objetivos e justificativas; 
6. no contexto econômico-social do país, região, estado e 
município. 
7. Localização geográfica, vias de acesso; 
8. Etapas de implantação; 
• Empreendimentos associados e/ou similares 
DIAGNÓSTICO AMBIENTAL DA AI A 
 
• Meio físico: subsolo, as águas, o ar 
 
1. condições meteorológicas e o clima; 
2. qualidade do ar; 
3. níveis de ruído; 
4. caracterização geológica e geomorfológica; 
5. usos e aptidões dos solos; 
6. recursos hídricos: 
7. hidrologia superficial; 
8. hidrogeologia; 
9. oceanografia física; 
10. qualidade das águas; 
11. usos das águas. 
Meio biológico e os ecossistemas naturais: 
fauna e flora 
 
Ecossistemas terrestres 
• descrição da cobertura vegetal 
• descrição geral das interrelações fauna-fauna e 
fauna-flora 
Ecossistemas aquáticos 
• mapeamento da populações aquáticas 
• identificação de espécies indicadoras biológicas 
Ecossistemas de transição 
• banhados, manguezais, brejos, pântanos, etc. 
Área de Influência Direta e Indireta 
Empreendimento 
 
 
 
 
 
Área de Influência Direta 
ANÁLISE DETALHADA 
TERMOS DE REFERÊNCIA 
ESTUDO DE IMPACTO 
AMBIENTAL 
E 
RELATÓRIO DE 
IMPACTO AMBIENTAL 
CONSULTA PÚBLICA 
REPROVAÇÃO 
ANÁLISE TÉCNICA 
DECISÃO 
ETAPA PÓS-APROVAÇÃO 
MONITORAMENTO 
GESTÃO AMBIENTAL E 
AUDITORIA/ACOMPANHAMENTO 
APROVAÇÃO 
LICENCIAMENTO E AIA 
ANÁLISE 
 Os empreendimentos devem ser tratados de forma diferente de 
acordo com a sua situação, se já instalados ou ainda a instalar. 
 No caso de empreendimentos já instalados, a análise se torna 
mais objetiva devido à existência de problemas reais e 
concretos. Já em empreendimentos que serão instalados, a 
análise dos impactos ambientais é subjetiva, porém, neste caso 
a recuperação de impactos ambientais deve ser realizada 
concomitantemente à atividade, ou seja, os gastos econômicos 
tendem a ser minimizados. 
ANÁLISE 
ANÁLISE 
ETAPAS 
CLASSIFICAÇÃO DOS IMPACTOS AMBIENTAIS 
 Os impactos ambientais podem ser classificados 
qualitativamente segundo seis critérios: valor, 
ordem, espaço, tempo, dinâmica e plástica (9). 
 
CLASSIFICAÇÃO DOS IMPACTOS AMBIENTAIS 
Área de abrangência 
 A definição criteriosa e bem delimitada das áreas de influência de um 
determinado empreendimento permite a classificação da 
abrangência de um impacto em local, regional ou estratégico, 
conforme estabelecido a seguir: 
● Local: quando o impacto, ou seus efeitos, ocorrem ou se manifestam na 
área diretamente afetada pelo empreendimento (ADA) ou na área de 
influência direta (AID) definida para o empreendimento. 
● Regional: quando o impacto, ou seus efeitos, ocorrem ou se manifestam 
na área de influência indireta (AII) definida para o empreendimento. 
● Estratégico: quando o impacto, ou seus efeitos, se manifestam em áreas 
que extrapolam as Áreas de Influência definidas para o 
empreendimento, sem contudo se apresentar como condicionante para 
ampliar tais áreas. 
CLASSIFICAÇÃO DOS IMPACTOS AMBIENTAIS 
EXEMPLO: 
 o uso de herbicidas pode causar impactos diretos e 
indiretos; locais, regionais e/ou globais; imediatos, de 
médio ou longo prazo; temporários, cíclicos ou 
permanentes; reversíveis ou irreversíveis. 
 Em áreas agrícolas, os impactos podem ainda ser de 
fonte difusa, causados pela contaminação proveniente 
da aplicação regular, ou pontual, quando ocorre 
descarga (acidental ou não) durante o transporte e 
manuseio dos herbicidas. 
CLASSIFICAÇÃO DOS IMPACTOS AMBIENTAIS 
 Os impactos podem ocorrer nos meios físico-
químico (abiótico), biótico e sócio-econômico, 
portanto a avaliação de impactos ambientais dos 
herbicidas deve contemplar, sempre que possível, 
os aspectos ecológicos, sociais e econômicos 
mantendo estreita relação com o conceito de 
sustentabilidade agrícola.

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