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PROCESSO DO TRABALHO - resumo

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PROCESSO DO TRABALHO
COMPETÊNCIA DA JUSTIÇA DO TRABALHO:
- Fora da Competência da JT: honorários de profissionais liberais (SÚMULA 363 STJ), estatutários, ações contra o inss é fora da competência da justiça do trabalho. O inss incidente sobre as verbas que já foram pagas: a JT não é competente (sobre o inss não pago também não compete à JT) SV 53, STF. Não é competente para processar e julgar crimes, nem os que são contra a organização do trabalho (é compet da JF).
COMPETÊNCIA DA JT:
- DANO MATERIAL E PATRIMONIAL PROVENIENTE DA RELAÇÃO DE TRABALHO.
- GREVE da iniciativa privada (reintegração de posse, mediante esbulho, interdito proibitório, turbação). Súmula V. 23 STF.
- MS, HD, HC.
- AÇÕES DE REPRESENTAÇÃO SINDICAL QUANDO HOUVE MATÉRIA TRABALHISTA (QUEM VAI REPRESENTAR A CATEGORIA); CONFLITO ENTRE SINDICATO X SINDICAT; SINDIC X EMPREG; SINDIC X EMPREGADO.
- JULGAR CONFLITOS DE COMPETÊNCIA ENTRE SEUS ÓRGÃOS: JUIZ DE VARA, TRT E TST
- EXECUTAR DE OFÍCIO AS CONTRIBUIÇÕES SOCIAIS DECORRENTES DAS SENTENÇAS QUE PROFERIR; (art. 876 CLT, S. 368 TST, SV 53 STF). Sentenças condenatória em pecúnia e sentença homologatória de acordo (inss em acordo, inss incidido sob HE cabe à JT).
- PROCESSAR E JULGAR PENALIDADES ADMINISTRATIVAS IMPOSTAS AOS EMPREGADORES PELOS ORGÃOS DE FISCALIZAÇÃO DAS RELAÇÕES DE TRABALHO (AUDITOR FISCAL DO TRABALHO IMPONDO MULTA À EMPRESA, EMPRESA ENTRA COM AÇÃO NA JT); ação anulatória para anular o autor de infração: não precisa fazer o depósito prévio da multa administrativa aplicada, nem na fase administrativa, em recorrer na via adm em vez da judiciária, não precisa fazer esse depósito prévio, é inconstitucional. (S. V 28 e 21, STF diveger do art. 636 da clt, porém prevalece as súmulas do STF). Se deixar a multa ali sem recorrer, ela vai ser inscrita na dívida ativa e a JT irá executar essa multa administrativa.
-PROCESSAR OUTRAS CONTROVÉRSIAS PREVISTAS EM LEI.
- AÇÃO DE SUCESSORES CONTRA EMPREGADORES BUSCANDO DANO MORAL DO ACIDENTE DE TRABALHO É COMPETÊNCIA DA JT.
JT E OS CRIMES:
a justiça do trabalho não é competente para julgar e processar crimes, no entanto, na fase de execução, se um depositário infiel assinar a penhora do oficial, sendo que ele nem era o dono da empresa, cabe habeas corpus na justiça do trabalho para a soltura deste depositário pois é uma prisão cível. sumula vinculante 25 do stf, é ilegal a prisão do depositário infiel, cabe hc na jt. é a única possibilidade da jt julgar um crime. crime de falso testemunho: também não cabe à jt julgar.
CONFLITOS DE COMPETÊNCIA:
Juiz do trab (vara) x juiz do trab (vara) = competência do TRT
Juiz do trab (TRT) x juiz do trab (TRT) = competência do TST
TRT x TRT = competência do TST
Competência do STJ: quando se tratar de órgãos de justiças diferente (juiz de direito x juiz do trabalho) art. 102, II, d, CF.
Competência do STF: art. 102, I, d, CF, divergências entre tribunais superiores (TST x STJ).
Obs.: hierarquia, manda quem pode e obedece quem tem juízo, não há competência entre TRT e juiz de vara subordinado a este TRT, TRT é mais acima então pelo princípio da hierarquia não há conflito, será de competência do TRT e por aí vai seguindo a lógica.
COMPETÊNCIA TERRITORIAL DA JT
Art. 651 CLT:
- juízo do local da prestação do serviço ou da contratação.
- viajante comercial: § 1º - juízo da agencia ou filial que esta subordinado ou juízo de seu domicílio ou localidade mais próxima.
- §2º: empregado brasileiro contratado p trabalhar no estrageniro pode entrar com a ação no Brasil, desde que não haja norma ou convenção internacional dispondo em contrário.
DAS PARTES E DOS PROCURADORES:
Art.793 da CLT: a representação do menor de 18 anos será o representante legal, na falta destes, o MPT, sindicatos, MP estadual ou curador nomeado em juízo.
Jus Postulandi: pode ser egdo ou egdor. Súmula 425 TST: não se aplica o jus postulandi: recursos do TST, ação rescisória, mandado de segurança e homologação de acordo extrajudicial necessita de advogado. Se aplica nas varas do trabalho e nos TRT’s.
Procuração tácita: em audiência o adv pode ser declarado tacitamente como procurador da parte, porém ele terá poderes gerais, para ele ter poderes especiais terá que expressamente detalhar em procuração a termo assinado pela parte.
Súmula 456: requisitos mínimos para ter na procuração, nome do procurador e da parte é necessário, o procurador deve ter poderes para assinar a procuração, em caso de empresa, importante juntar o estatuto da empresa.
OJ 255: a lei não obriga a juntada do contrato social da empresa como validade do instrumento da mandato (procuração) só é necessário para a procuração os requisitos acima.
Súmula 395 TST: 
I - válido é o instrumento de mandato que tem o prazo e uma cláusula de prevalêcia de poderes até o final da demanda, fora do processo essa procuração so tem validade de um ano, não usou jogou fora, dentro do processo tem validade por mais de um ano, ate o fim da demanda pois ativou a cláusula para atuar até o final da demanda.
II – é possível prever na procuração um prazo para ser juntada na ação, a parte geralmente usa isso para acelerar o processo do advogado.
III – São válidos os atos praticados pelo substabelecido, ainda que não haja, no mandato, poderes expressos para substabelecer (CCB/2002, art. 667, e §§). (ex-OJ 108 da SBDI- 1 - inserida em 01/10/1997).
IV - é direito do advogado substabelecer, porém, não pode o substabelecimento vir antes da procuração no processo, é inválido.
V – o juiz deve conceder prazo razoável para que a parte regularize procuração contida de vícios.
Súmula 456 do TST:
I - É inválida a procuração que não possui dados individuais (nome de quem outorga os poderes e de quem assina).
II – há um prazo de 5 dias para juntar a procuração eivada de vício, se não juntar no prazo, é declarado revel.
III – se na fase recursal o juiz perceber só então a irregularidade na procuração, é concedido prazo de 5 dias para regularizar, agora vejamos, se for o recorrente e ele não apresentar no prazo, o relator não conhecerá do recurso, se for o recorrido será desentranhada as contrarrazões, por exemplo.
Súmula 383 TST:
É possível juntar pela primeira vez a procuração na fase recursal, porém, é em caráter excepcional e o prazo é de 5 dias e pode ser prorrogado esse prazo por mais 5 dias mediante despacho do juiz se a parte requerer. (5+5). Se não apresentar, desentranha a peça de CR ou não conhece de recurso.
Súmula 436 TST:
O procurador de entidade públicas não precisam necessariamente apresentar procuração porém devem informar que é procurador.
1 - Súmula 436/TST - 25/09/2012 - Advogado. Mandato. Procurador da União, Estados, Municípios e DF, suas autarquias e fundações públicas. Procuração. Juntada dispensável. Lei 9.469/1997, art. 9º. CPC/1973, art. 36 (conversão com alteração da Orientação jurisprudencial 52/TST-SDI-I).
«I - A União, Estados, Municípios e Distrito Federal, suas autarquias e fundações públicas, quando representadas em juízo, ativa e passivamente, por seus procuradores, estão dispensadas da juntada de instrumento de mandato e de comprovação do ato de nomeação.
Res. 185, de 14/09/2012 - DJ 25, 26 e 27/09/2012 (Acrescenta a súmula. Seção do Pleno de 14/09/2012).
II - Para os efeitos do item anterior, é essencial que o signatário ao menos declare-se exercente do cargo de procurador, não bastando a indicação do número de inscrição na Ordem dos Advogados do Brasil.
OJ 349: revogação tácita: se eu junto uma nova procuração sem menção aos procuradores anteriores é revogação tácita.
Súmula 427: citações em nome de um único advogado. Se o servidor citar em nome de outro advogado diferente desse que foi pedido, é inválida a citação porque houve pedido expresso.
PROCEDIMENTOS NO PROCESSO DO TRABALHO -DISSÍDIOS INDIVIDUAIS
Art. 841, §1º: notificação de audiência por via postal com AR e presume ser recebida no prazo de 48 horas pelo destinatário, sendo o ônus do próprio provar que não recebeu neste prazo caso não receba (S. 516, TST). A audiência será a primeira desimpedida depois de 5dias, entre a data do AR e da audiência deve ser respeitado o quinquídio mínimo, ou seja, se a RCDA receber a notificação com 4 dias antes da audiência pode pedir a dilação de prazo. A defesa é apresentada em audiência, protocola em audiência, no prazo mínimo de 5 dias. A defesa também é apresentada em 20 minutos de maneira oral no dia da audiência, pode também apresentar a escrita, ou só a oral.
Obs.: art. 852-H, CLT: quando não for possível a manifestação quanto aos documentos na audiência uma, a parte pode pedir prazo e o juiz pode conceder se quiser, mas esta é a exceção, a regra é outra.
Comparecimento das partes em audiência: 
Art. 843, CLT: as partes podem ser substituídas, no caso do reclamante, quando por motivo de doença, é um motivo poderoso, ele pode ser substituído por outro empregado que possua a mesma profissão na empresa ou pelo sindicato, e a audiência será adiada, evita-se o arquivamento.
A parte reclamada, empregadora, pode ter o preposto como seu representante, deve ter conhecimento dos fatos, pode ser qualquer pessoa, não precisa ser empregado da empresa. Porém, o advogado da empresa não pode também se o preposto na mesma pessoa.
Na reclamação plúrima (vários reclamantes contra o mesmo empregador e com identidade de matéria) e na ação de cumprimento (objetivo: fazer cumprir cláusula de CCT, ACT ou SN) os empregados podem ser representados pelo sindicato de sua categoria.
Art. 844 da CLT: se o reclamante não comparece na audiência inicial/uma, ocorrerá o arquivamento do processo (extinção do processo sem resolução do mérito).
Porém, o reclamante poderá ajuizar nova ação, que será distribuída para a mesma vara do trabalho (juízo prevento – art. 286, CPC). No entanto, nesse novo ajuizamento, ele terá que recolher custas processuais, mesmo que seja beneficiário da justiça gratuita, salvo se puder comprovar no prazo de 15 dias um prazo legalmente justificável que será analisado pelo juiz.
Se o reclamado não comparecer na audiência inicial/uma, será declarada a revelia e a confissão quanto a matéria de fato. Presume-se verdadeiro o fato alegado pelo reclamante. No entanto, se aparece só o advogado da reclamada, sem o preposto, será afastada a revelia e recebe a contestação e os documentos.
Na audiência de instrução ocorre as oitivas das partes, porém não é a hora das partes contarem sua versão porque você já fez isso na reclamação, nessa hora as partes tentarão arrancar confissões umas das outras por meio de perguntas, tão somente isso, não há o direito de ser ouvido o reclamante sobre sua versão nesse momento. A parte sí será ouvida caso a parte adversa requeira, se não quiser ouvir (as vezes não prejudicar a defesa etc) não precisa requerer.
Se o reclamante ou a reclamada não comparecem na audiência instrutória, para depor, eles são declarados confessos quanto a matéria de fato, ou seja, é presumida a veracidade do alegado da parte adversa.
ORDINÁRIO: ACIMA DE 40 SALÁRIOS-MÍNIMOS.
Audiência contínua, ou seja ela pode ser una (conciliação + instrução + julgamento) ou dividida em uma de conciliação, outra de instrução, outra de julgamento.
Audiência inicial: 1ª tentativa de conciliação, não realizada, vem a apresentação da defesa, na qual será concedido prazo de 15 dias para a outra parte se manifestar dos documentos apresentados.
Audiência de instrução: abre-se o pregão (chamamento das partes – o mesmo ocorre na inicial), ocorre o depoimento das partes, primeiro o reclamante e depois o reclamado, depois ocorrerá oitiva de testemunha, perito e técnico. Logo após, abre-se o direito das partes apresentarem razões finais, que serão feitas no prazo máximo de 10 minutos e podem ser escritas, portanto que as partes solicitem ao juiz posto que o trâmite padrão é a oral não escrita. Nas razões finais (art. 850, clt) as partes deverão reforçar suas teses, é o momento do balanço geral no processo, há também a possibilidade de não querer produzir razões finais, aí só faz uma remissão, razões remissivas, somente reitera o que já foi apresentado. logo após, será a 2ª tentativa de conciliação, novas propostas de acordo.
Por fim, ocorrerá a audiência do julgamento.
SUMARÍSSIMO: DE 2 – 40 SALÁRIOS-MÍNIMOS. ART. 852-A E SS DA CLT. 
§ único: Não se aplica nas ações em que tiver como parte união, estados, df, municípios e autarquias.
852-B: pedido da inicial – certo, determinado e líquido, com valor em reais (valor da causa). - Nome e endereço correto da RCDA, pois não há citação por edital no procedimento sumaríssimo. A notificação é feita por via postal com Aviso de Recebimento (art. 841, §1]).
Ex.: horas extras (certo), 2 horas/dia HE (determinado), 2500 reais (valor).
852-B,III: o juiz deve julgar o procedimento sumaríssimo no prazo máximo de 15 dias, incluindo audiência (una) e sentença, porém, se a audiência for adiada, interrompida, aumenta-se mais 30 dias nesse prazo, ou seja, se for um caso de adicional de insalubridade que necessita de perícia e audiência de instrução há de ser marcada para a posterioridade, devemos conceder mais 30 dias de prazo para o encerramento.
Ocorrerá a 1ª tentativa de conciliação, apresentação da defesa oral em 20 minutos e escrita e a manifestação do reclamante quanto aos documentos, deve ser oral também, logo depois será proferida sentença, tudo no mesmo dia, sumaríssimo.
Número máximo de testemunhas: 2
As testemunhas não serão intimadas da audiência, no entanto, caso não compareçam e caso a parte COMPROVE que houve CONVITE para testemunhar e não teve comparecimento, a audiência será adiada e a testemunha intimada/notificada a comparecer em nova audiência. Se mais uma vez na segunda marcação a testemunha não comparecer, na terceira data marcada ela será conduzida coercitivamente por um oficial de justiça a comparecer na audiência.
Obs.: art. 852-H, CLT: quando não for possível a manifestação quanto aos documentos na audiência uma, a parte pode pedir prazo e o juiz pode conceder se quiser, mas esta é a exceção, a regra é outra.
Tem perícia no procedimento sumaríssimo? Tem sim! Quando? Quando decorrer de imposição da lei (adicionais de insalubridade e periculosidade) ou quando for necessária para a prova do fato (doença por trabalho).
O juiz nomeia o perito em audiência e estipula prazo para a entrega do laudo, bem como objeto da perícia.
Prazo para as partes se manifestarem ao laudo pericial: 5 dias.
SUMÁRIO: ATÉ 2 SALÁRIOS-MÍNIMOS, aplica-se ao dissídio individual e só cabe recurso se houver violação à CF, fora isso não cabe recurso, é uma causa de única instância.
PEREMPÇÃO NO PROCESSO DO TRABALHO
1. Se o reclamante não comparece para reduzir a termo a RT em 5 dias, ocorre a perempção e só poder ajuizar depois de 6 meses novamente (art. 731, CLT).
2. Quando o autor não comparecer por duas vezes seguidas em audiência no processo do trabalho, decretando arquivamento, o autor ficará 6 meses impedido de ajuizar RT (art. 732, CLT).
HOMOLOGAÇÃO DE ACORDO:
Súmula 418 TST: é faculdade do juiz homologar o acordo. Não cabe mandado de segurança contra o mandato do juiz, posto que não é um direito líquido e certo, é facultativo ao juiz homologar ou não.
Não cabe apelação à sentença homologatória de acordo e ela transita em julgado na data da decisão, cabe somente ação rescisória.
Art. 832, §6º CLT, obs.: art. 43, § 5º da CLT: incide o INSS sobre o valor do acordo celebrado e julgado após o trânsito em julgado, posto que há natureza salarial (indenizatória não cabe incidência). Eu posso celebrar o acordo em qualquer fase do processo!
Eu posso celebrar um acordo após o trânsito em julgado? Depois de apurado o valor da condenação? Sim!! E incide INSS, teve acordo sempre vai incidir INSS!
Art. 847, CLT: CONTESTAÇÃO
A contestação é apresentada na primeira audiência, eu aduzo a defesa em audiência mas preparo antes, no prazo mínimo de 5 dias antes da audiência e terá 20 minutos para defender oralmente, a apresentação escrita é apresentada até a data da audiência, em sigilo.
Exceção de Incompetência: art. 800 CLT, deve ser arguida quando não for o lugar competentepara a ação pelo reclamado, será apresentada em uma peça chamada exceção de incompetência, NÃO É IGUAL NO CPC, NÃO É EM PRELIMINAR E SIM EM PEÇA APARTADA, e antes da contestação, em 5 dias do recebimento da notificação, não é 5 dias que antecede a audiência, mas 5 dias contados DO RECEBIMENTO DA NOTIFICAÇÃO, o prazo é bem curto mesmo. O juiz recebendo a arguição suspenderá o feito e notificará o reclamante para se manifestar no prazo de 5 dias, o juiz arguido (que não é competente porque não esta no lugar de contratação nem da prestação do serviço do autor) decidirá por meio de decisão interlocutória, encaminhando os autos para o juízo competente. Contra decisão interlocutória, em regra, não cabe recurso, porque não é decisão terminativa do feito, porém, quando é de um TRT para outro TRT que esses autos são submetidos é terminativo no TRT anterior, portanto, poderá caber recurso e será o RO o recurso, o TRT que irá julgar esse RO é o TRT incompetente, o anterior, que proferiu a decisão para revisá-la. Tsumula 214: TRT’s diferentes cabem recurso, se for a incompetência de uma vara para outra não cabe recurso.
Só não tem TRT em Tocantins, amapá, acre e Roraima.
PROVAS NO PROCESSO DO TRABALHO:
O ônus da prova do término do contrato de trabalho é do reclamado. Se as partes não se desincumbirem do ônus da prova terão a decisão desfavorecida para si, para aquela que não se desincumbiu. 
Ônus da prova do vale transporte é do empregador.
Art. 818, clt: o reclamante tem o ônus de provar os fatos constitutivos de seu direito. Ex.: o recte pede equiparação salarial co outro empregado, ele deve provar que pode ser equiparado.
Cabe ao reclamado comprovar os fatos modificativos, impeditivos e extintivos dos direitos do autor.
O juiz tem a autonomia de distribuir os ônus da prova como bem achar este conveniente, porém, não pode este atribuir a uma parte um ônus excessivamente difícil que não consegue cumprir, ou quando houver maior facilidade da prova a ser apresentado ao fato contrário. Ex.: folha de ponto rcda.
Antes da abertura da audiência de instrução, aquele que ganhou o ônus pode pedir o adiamento da audiência.
ÔNUS DA PROVA NO PROCESSO DO TRABALHO:
Súmula 212 do TST: ônus do empregador de provar o término do contrato de trabalho.
Súmula 12, TST: anotações da CTPS, gera presunção relativa de veracidade, não é prova absoluta a anotação na ctps.
Súmula 16, TST: o ônus da prova de quem recebeu ou não o AR é do destinatário.
Art. 74, §2, CLT: O ônus de comprovar o direito as horas extras é do empregado. No entanto, se a empresa tiver mais de 20 empregados (alterou, antes era 10) ela tem a obrigação de juntar o cartão de ponto, se for menos de 20, ele não tem obrigação de junta o cartão e o ônus naturalmente fica ao rcte. Se a empresa não junta os cartões e tiver + de 20 empregados ele terá a improcedência do seu pedido e será declarado como verdade o fato alegado para o reclamante.
Empregado Doméstico: mesmo que seja somente um empregado doméstico, o ônus de hora extra é do reclamante, mas o empregador doméstico tem que juntar o cartão de ponto, deve anotar também os pontos entrada/intervalo/saída.
LC 150: basta ter um empregado doméstico que tem que ter o cartão de ponto. O ônus é do reclamante de demonstrar o direito às horas extras, porém, no caso de não haver cartão de ponto ou estiverem britânicos, cabe ao empregador o ônus de provar que não faz jus as horas extras. Se o autor não junta, o ônus passa a ser do empregador.
Cartões por exceção: a regra é anotar no cartão todos os horários, a exceção é anotar quando não teve trabalho, desde que haja um acordo anterior, por CCT etc.
OJ 233, SDI-1: A decisão que defere horas extras com base em prova oral ou documental não ficará limitada ao tempo por ela abrangido, desde que o julgador fique convencido de que o procedimento questionado superou aquele período. 
Por exemplo: se a testemunha tiver trabalhado somente dois anos enquanto o reclamante trabalhou 5 anos e pede HE referente aos 5 anos, se o juiz se convencer que mesmo com a testemunha apontando só dois anos de labor com o autor este cumpriu HE por todos os 5 anos, ele decidirá com base nesses dois anos.
Súmula 6, VIII, TST: cabe ao empregador demonstrar fatos modificativos, extintivos e impeditivos dos direitos alegados pelo autor (equiparação salarial – função etc).
Súmula 254, TST: salário família – a partir de quando é devido o salário família? A partir da filiação, da prova, da data constante na certidão de nascimento. Se eu só consegui fazer a prova em juízo, ela será deferida a partir da data do ajuizamento da ação, porém, se eu conseguir comprovar que tentei demonstrar a certidão ao empregador antes e ele não aceitou (por meio de testemunha) é devido a partir da data de nascimento.
Súmula 460, TST: quem tem o ônus de provar que o empregado não precisava do vale transporte? O empregador. Se o empregado depende do transporte público para ir e voltar do trabalho tem direito ao vale transporte, porém, o empregado subsidia parte desse VT, com 6% do salário, porém é necessário que ele formule um documento assinado pelo empregado que este não precisa mais do VT para se prevenir.
Súmula 461, TST: o ônus da prova do depósito do FGTS é do empregador, pagamento se comprova com recibo.
É ônus do empregador provar que há ou não vínculo de emprego mediante o pedido de reconhecimento e anotação na ctps pelo autor. Porém, se na contestação o reclamado defender falando que nunca prestou, cabe ao empregado comprovar se sim ou não, se este disser que era autônomo ou estagiário etc, recai novamente ao empregador o ônus probante.
Súmula 443, TST: Presume-se discriminatória a despedida de empregado portador do vírus HIV ou de outra doença grave que suscite estigma ou preconceito. Inválido o ato, o empregado tem direito à reintegração no emprego.
obs.: PRESUME-SE, é uma presunção relativa, cabe ao empregador demonstrar que não foi discriminatória (ex.: que o trabalho ocasionava perigo ao estado de saúde do autor).
Prova Testemunhal:
Art. 829, CLT: quem pode ser testemunha? Toda pessoa capaz que não seja suspeita nem impedida, estas podem ser ouvidas como informantes, porém não como testemunha, e o juiz dará a essa oitiva o valor que merece.
Súmula 357, TST: torna suspeita a testemunha o simples fato da testemunha ser parte em outro processo que litiga em face da mesma empregadora? NÃO! Tem que haver mais dados para isso, não é troca de favores assim tão simplesmente.
Se a testemunha mentir no depoimento testemunhal, será aplicado o art. 793-D, na qual será aplicada a multa por litigância de má-fé, na qual a testemunha será executada nos próprios autos no valor correspondente a 1%-10% do valor atualizado da causa. Instrução normativa do TST: o contraditório, ninguém poderá ser surpreendido, o juiz deve destacar o trecho do depoimento que ele acha que teve mentira e intimar a testemunha para que esta se manifeste, ainda, esta pode se retratar, que também não pagará a multa de litigância de má-fé caso se retrate.
O crime de falso testemunho não é julgado pela justiça do trabalho, ele repassa a situação ao MP que irá investigar o caso.
Art. 819, §2º, CLT: intérprete (surdo-mudo, estrangeiro), quem paga o intérprete é a parte sucumbente, salvo se beneficiário da justiça gratuita.
Art. 459 do cpc não se aplica ao processo do trabalho!! No processo do trabalho se aplica o art. 820 da CLT: as partes e as testemunhas serão inquiridas por intermédio do juiz, ou seja, se eu quiser fazer uma pergunta à parte, tenho que fazer como se fosse ao juiz, o juiz repetirá a pergunta, mais ou menos assim que ocorre na audiência ou deveria ocorrer de acordo com a legislação trabalhista.
Art. 775, §2º, CLT: ordem de oitiva – 1º Reclamante; 2º Reclamado – o juiz pode inverter se achar cabível, mas em regra é essa a ordem.
Art. 824, CLT: O depoimento da testemunha deve ser sigiloso, uma testemunha não pode ouvir a outra, deve ser chamada uma por uma na sala de oitiva, sem que a posterior escute o depoimento da anterior, que se ocorrer issoé declarado nulidade da prova testemunhal.
Art. 822, CLT/ súmula 155, TST: Nem as partes nem as testemunhas podem sofrer descontos mediante a justificativa de que irão comparecer à audiência na justiça do trabalho.
Art. 823, CLT: Se a testemunha for funcionário civil ou militar, e tiver de depor em hora de serviço, será requisitada ao chefe da repartição para comparecer à audiência marcada.
Procedimento ordinário: 3 testemunhas para cada parte. Não há necessidade de rol de testemunhas pois as testemunhas comparecem espontaneamente (só há rol de testemunha na execução). As testemunhas não serão intimadas da audiência, no entanto, caso não compareçam a audiência será adiada e a testemunha intimada/notificada a comparecer em nova audiência. Se mais uma vez na segunda marcação a testemunha não comparecer, na terceira data marcada ela será conduzida coercitivamente por um oficial de justiça a comparecer na audiência.
Procedimento sumaríssimo: 2 testemunhas para cada parte. Não há necessidade de rol de testemunhas pois as testemunhas comparecem espontaneamente (só há rol de testemunha na execução). As testemunhas não serão intimadas da audiência, no entanto, caso não compareçam e caso a parte COMPROVE que houve CONVITE (é a diferença do ordinário, a necessidade de comprovar o convite) para testemunhar e não teve comparecimento, a audiência será adiada e a testemunha intimada/notificada a comparecer em nova audiência. Se mais uma vez na segunda marcação a testemunha não comparecer, na terceira data marcada ela será conduzida coercitivamente por um oficial de justiça a comparecer na audiência.
Inquérito para apuração de falta grave: 6 testemunhas para cada parte.
PROVA PERICIAL:
Prova pericial é cabível tanto em procedimento ordinário quando sumaríssimo.
Será produzida prova pericial quando: decorrer de lei ou quando necessária. 
Art. 195, §2º, CLT: deverá ter prova pericial em caso de pedidos pertinentes a adicional de periculosidade e insalubridade.
Quando o autor alegar doença em razão de acidente de trabalho, por exemplo, deve comprovar o fato por meio da prova pericial.
Não há prova pericial quando:
Pois a lei impõe que é devido, cabe ao empregador pagar adicional de periculosidade/insalubridade, portanto, não cabe produção de prova pericial.
1- Bombeiro civil – art. 6], lei 11.901/2009
2- Frentista – Súmula 39, TST
3- Quando o empregador já pagava espontaneamente porque reconhecia o adicional, portanto, não é necessária a produção de prova pericial – súmula 453, TST
4- Técnico de radiologia – art. 16, lei 7394/85.
OJ 278, SDI-1, TST: quando o local estiver fechado, outros meios de prova poderão ser produzidos (ex.: testemunhal).
Súmula 293, TST: O juiz pode deferir adicional de insalubridade por agente diverso do apontado na inicial, não será extra petita neste caso, mediante as observações do perito de que há outro agente causador de insalubridade.
OJ 165, SDI-1, TST: os peritos podem ser engenheiro do trabalho ou médico e não se faz distinção entre estes, dependerá do nível de conhecimento daquele fator a ser analisado na insalubridade.
Prova pericial: o juiz nomeia o perito, que emitirá o laudo, mediante este laudo as partes terõ o prazo de 15 dias (art. 465, §1º, CPC) para manifestar-se alegando impedimento, suspeição, apresentando quesitos (perguntas a serem respondidas pelo perito) ou indicar assistente técnico que poderá elaborar perguntas, a parte interessada é quem contrata e arca com as custas do assistente.
As partes poderão indicar assistentes técnicos que terão o mesmo prazo do perito para emitirem pareceres ao caso. No mesmo momento que o perito estiver elaborando laudo, o assistente também estará elaborando parecer, um não saberá do opinativo emitido no outro, ou seja, as partes não poderão usar o parecer para impugnar laudo, porque foi feito ao mesmo tempo.
Manifestação das partes ao laudo pericial:
Procedimento ordinário: prazo fixado pelo juiz.
Procedimento sumaríssimo: prazo comum de 5 dias.
· Art. 479, CPC: o juiz não está subordinado ao laudo pericial para emitir sua decisão.
Honorários Periciais: art. 790-B, CLT – mudança com a reforma trabalhista, quem paga os honorários periciais é a parte sucumbente NO PEDIDO QUE ENSEJOU A PROVA PERICIAL!! Não é a parte sucumbente “na perícia” ou na reclamação!! Obs.: a parte sucumbente do pedido pagará os honorários do perito ainda que beneficiário da justiça gratuita!
Ele pagará com o que receber no processo ou com o que ganhou em outro processo! Porém, se todos seus pedidos forem indeferidos, quem pagará é a União.
O juiz fixará os honorários do perito com base em uma tabela disponibilizada.
É possível o parcelamento dos honorários periciais, conforme o art. 790-B, §2º, CLT.
Art. 790-B, §3º, CLT e OJ 98, SDI-2, TST: é ilegal a exigência de depósito prévio de honorários periciais. Inclusive, segundo a OJ 98 cabe mandado de segurança contra o juiz que pedir o adiantamento dos honorários periciais. É diferente do cível, cabe adiantamento.
PORÉM...
Se o perito concluir no laudo que há insalubridade, portanto cabível o adicional, porém o juiz ignorou a prova e indeferiu o pedido (posto que é de sua faculdade), o reclamante não pagará os honorários, mas sim o reclamado.
Quem paga os honorários do assistente técnico? A parte que o contratou, posto que você contrata porque quer, súmula 341, TST.
NULIDADES NO PROCESSO DO TRABALHO:
ABSOLUTA: norma que diz respeito ao interesse público, pode ser reconhecida ex officio pelo juiz.
RELATIVA: norma que diz respeito ao interesse particular, deve ser arguida pela parte na primeira oportunidade que tiver de falar em audiência ou nos autos. súmula 357, TST.
Art. 794, CLT: ocorrerá a nulidade quando houve manifesto prejuízo às partes (princípio da transcendência).
Princípio da Instrumentalidade das formas/finalidade: quando o ato praticado, mesmo que errôneo, atingir a finalidade almejada no procedimento, sem prejudicar as partes, não deve haver nulidade.
Princípio da Economia: se o juiz puder suprir a falta ou repetir o ato que poderia ser declarado nulo, não acarretará a nulidade processual. Exemplo: em uma audiência a oitiva de testemunha da parte autora foi indeferida, o autor iria arguir a nulidade por razão disso, no entanto, a sentença julgou procedente seu pedido, assim, não se viu a necessidade da oitiva nem de arguir a nulidade, posto que lhe foi favorável, portanto, suprida a falta. A nulidade arguida não será julgada pelo juiz neste caso inclusive.
O juiz não conhece da arguição de nulidade requerida por quem deu causa à nulidade!!!
Art. 797 e 798, CLT: juiz decretou ato nulo esta nulidade se estende aos atos posteriores que DO ATO NULO DEPENDAM E SEJAM CONSEQUÊNCIA. Ou seja, não é de todos os atos posteriores que recairá a nulidade.
Art. 795, §2º, CLT: incompetência de foro é territorial? Não, é em relação à matéria/pessoa, pois é incompetência de foro trabalhista, portanto, a nulidade será reconhecida ex officio, será absoluta!! Foro é diferente de territorial.
JUS POTULANDI NO PROCESSO DO TRABALHO:
Art. 791, CLT: empregado e empregador podem demandar como jus postulandi na justiça do trabalho (sem adv).
Súmula 425, TST: o jus postulandi só se aplica no âmbito das varas e dos TRT’s. Há limites para o jus postulandi, não se aplica quando se tratar de recurso para o TST, ação rescisória e mandado de segurança, nesses casos preciso ter advogado. 
Quando o advogado sem procuração acompanhar a parte em audiência e requerer que conste em ata sua constituição como procurador e o juiz antes de constituir tomará a anuência da part, ele pode fazer isso, no entanto, esse poder é em foro geral, não especial (confessar, transigir, exigir etc), por exemplo miserabilidade econômica necessita de poderes especiais que devem estar expressamente discriminados na procuração.
HONORÁRIOS:
Art. 791-A, CLT: quem paga? A parte sucumbente, os honorários são devidos ao advogado e são fixados no mínimo de 5% e máximo de 15% sobre o valor que resultar da liquidação, proveito econômico obtido sobre o processo ou sobreo valor da causa. Mesmo em ações contra a fazenda pública ou sindicatos, é devido honorário sucumbente.
Art. 791, §3º: não pode haver compensação em honorários, é vedada, pois os honorários são devidos ao ADVOGADO.
§4º: mesmo que beneficiário da justiça gratuita, a parte deverá arcar com os honorários sucumbentes, com os créditos do processo em que foi sucumbente ou de outro que trâmite na justiça trabalhista, deve ser verificado isso, pois, caso ele não tenha nenhum desses créditos, a justiça deve verificar se futuramente ele terá a capacidade econômica, no prazo de dois anos, ficará suspenso, para saber se ele perde o benefício da justiça gratuita, aí será executado.
§5º: na reconvenção também é devido os honorários de sucumbência.
CUSTAS E EMOLUMENTOS:
Fase de execução: art. 789-A, CLT – quem recolhe custas na fase de execução? Sempre o executado e sempre ao final. O valor das custas está no 789-A da CLT, uma tabela. Sentença proferida por juiz na execução cabe AGRAVO DE PETIÇÃO e cada ato ato na execução cabe custas, sendo o agravo de petição R$44,26. Não cabe recurso ordinário na execução!!!!!!!
fase de conhecimento: art. 789-A, CLT – quem recolhe custas na fase de conhecimento? Parte vencida! O reclamante recolhe custas quando ele leva nada, ou seja, quando a sentença for improcedente, por exemplo. O reclamado paga custas quando perde algum pedido, qualquer que seja, menor que seja, ele recolhe tudo, ou seja, se for parcialmente procedente, o autor leva algo, ele não paga custas. Quanto? 2% sobre o valor da condenação/acordo ou da causa (improcedência para autor). Sendo o mínimo de R$ 10,64 e o máximo de 4 vezes o teto do INSS.
Não há adiantamento de custas no processo do trabalho!!! Não há adiantamento de despesas!!
As custas serão recolhidas no prazo do recurso, quando for interpor, se quiser, ou após o trânsito em julgado.
Custas em acordo: art. 789, §3º, CLT – as custas serão divididas em partes iguais (na forma da lei, caso as partes se mantenham silentes também, o juiz interpretará na forma da lei, ou seja, ocorrerá o rateio das custas entre as partes), salvo se houver acordo em sentido contrário (neste caso, a parte autora deve deixar expresso no acordo que as custas serão pagas pelo reclamado caso assim o queira, caso não assim o faça, ocorrerá o rateio.
Quem são os isentos dos pagamentos de custas? Art. 790-A,CLT
Beneficiários da justiça gratuita, União, estados, DF, municípios e respectivas autarquias e fundações públicas (que não explorem atividade econômica), MPT e a massa falida (súmula 86, TST).
Emolumentos: art. 789-B,CLT – certidão: R$5,53 por folha, cópias: pago por ato, pelo requerente.
JUSTIÇA GRATUITA E ASSISTÊNCIA JUDICIÁRIA GRATUITA:
São situações distintas, na justiça gratuita a parte fica isenta de recolhimentos pertinentes ao processo, na assistência gratuita a parte fica isenta de pagar advogado, por exemplo, é o caso de autor amparado pelo sindicato.
Art. 790, §§3º e 4º, CLT: se for o empregador, este deve comprovar que não tem condições de arcar com as despesas do processo. Se for o empregado requerente da justiça gratuita, deve possuir salário igual ou inferior a 40% do teto do INSS (2000 e pouco) ou deve declarar insuficiência de recursos para arcar com as despesas do processo.
Obs.: a condição econômica que vale é a do momento da propositura da ação, não faz jus analisar o que o empregado por exemplo ganhava antes, quando estava empregado.
OJ 269, SDI-1, TST e §3º art. 790, CLT: o empregado pode requerer os benefício da JG em qualquer tempo e grau de jurisdição, desde que no prazo do recurso, de cada recurso, sempre neste prazo pois deve ser possibilitado à outra parte impugnar (ex.: interposição de RO, RR...)
O beneficiário da justiça gratuita paga honorários advocatícios? Sim, quando ele for sucumbente na causa.
O beneficiário da justiça gratuita paga honorários periciais? Sim, quando o pedido for sucumbente, ele pagará com os créditos desse processo ou em outro processo, porém, caso não tenha quem paga é a união.
Art. 844, §§ 2º e 3º, CLT: quando o rcte não comparece em audiência, o processo é arquivado, porém, se ele quiser ajuizar novamente, terá que recolher custas, porém, se comprovar um fato impeditivo relevante para não ter comparecido na audiência, não precisará recolher.
Art. 819, §2º, CLT: intérprete – a parte sucumbente paga as despesas, salvo se beneficiário da justiça gratuita.
Art. 899, CLT: depósito recursal – beneficiário da justiça gratuita fica isento do depósito.

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