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Briófitas Resumo por Milena Ortiz O resumo de hoje é sobre as “briófitas”, como chamamos os musgos dentro da botânica. Estes organismos não possuem vaso condutor e, claro, seus órgãos reprodutores não são expostos ao meio, por isso também são conhecidas como "criptógamas", juntamente com as pteridófitas. O ciclo de vida predominante das briófitas é a gametofítica, ou seja, a fase produtora de gametas. Os gametas dependem da água para a fecundação e se reproduzem por alternância de gerações. Como você viu, as briófitas não possuem vasos condutores, o que impede a condução de seiva, nutrientes, e outros fatores ao longo da mesma, portanto, isso faz com que a planta cresça em locais úmidos e impede o seu desenvolvimento, sendo plantas de tamanho reduzido, conforme a imagem abaixo: Fonte: Shutterstock O corpo das briófitas são divididos em três partes: rizóides, caulóide e filóides. Os rizoides ajudam as plantas a se fixarem no ambiente, o caulóide são as estruturas por onde sai o rizóide e funcionam como um caule, de maneira bem genérica, e os filóides são capazes de realizar a fotossíntese. Fonte: Globo Educação A água e nutrientes são passados de célula por célula, sendo um transporte lento e a reprodução assexuada pode variar de acordo com a espécie, como por exemplo, por fragmentação, propágulos, etc. Entretanto, na reprodução sexuada, a parte reprodutora masculina recebe o nome de anterídio. O anterídio tem o formato de uma bolsa, onde ficam células que formam os anterozóides e a estrutura feminina é chamada de arquegônio e tem a forma de vaso, Briófitas Resumo por Milena Ortiz com um canal cheio de líquido e no fundo fica depositado a oosfera, que é o gameta feminino. Para entender melhor a reprodução sexuada e assexuada das briófitas, temos que entender o ciclo de vida: Fonte: Só Biologia Vamos começar pela reprodução sexuada. Os anterozóides produzidos pela planta masculina chegam à planta feminina através de um ambiente úmido, como chuva, por isso ressaltamos a importância do ambiente úmido para estes organismos. Ao chegarem lá, os anterozóides nadam até a oosfera e a fecundam, gerando um embrião sobre a planta feminina. Este embrião se desenvolve, formando o esporófito (fase produtora de esporos). O esporófito é formado por uma haste e uma cápsula, a qual produz os esporos. Quando os esporos estão maduros e são liberados e podem germinar o solo, formando, cada esporo, um novo gametófito, o qual pode ser feminino ou masculino. Embora as briófitas sejam organismos “simples”, deve-se atentar ao seu ciclo de vida e suas fases de reprodução, pois entendendo estes organismos, é possível aprender, futuramente, ciclos de vidas mais complexos.
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