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MARIA SOARES UESB TURMA XVI ANATOMIA DO TRATO DIGESTÓRIO ESÔFAGO O esôfago é um tubo fibromuscular de 25 cm que se estende da faringe (ao nível de C6) até o estômago (ao nível de T11). O esôfago é dividido em três partes: • Cervical, que cursa através do pescoço. • Torácica, que é localizada no tórax, mais especificamente no mediastino. • Abdominal, que atravessa o diafragma e chega ao abdome, onde alcança o estômago. relações • traqueia e o esôfago cursam bem próximos através do pescoço, com a coluna vertebral situada posteriormente ao esôfago. • A parte torácica, bem próximo da aorta torácica e da veia ázigos. Depois de perfurar o diafragma através do hiato esofágico, a parte abdominal continua próxima ao lobo esquerdo do fígado, terminando por último no estômago. Fisiologia • Através da ação de fibras esqueléticas e lisas, o esôfago é capaz de criar ondas de peristalse, que empurram ativamente o conteúdo ao longo do sistema digestório. Junções Uma vez que o esôfago é a terceira parte do trato gastrointestinal, ele está conectado nas duas pontas a outras estruturas, resultando em duas junções: • Junção faringoesofágica, localizada posteriormente à cartilagem cricoide e formada pela união entre a faringe e o esôfago. • Junção gastroesofágica, localizada no ponto de encontro entre o esôfago e o estômago. ESFÍNCTERES • feixes de fibras musculares de controle involuntário. • A junção faringoesofágica é cercada pelo esfíncter esofágico superior, também conhecido como músculo cricofaríngeo. O músculo na verdade é a parte mais inferior do constritor da faringe. • a junção gastroesofágica é envolvida pelo esfíncter esofágico inferior, também conhecido como cárdia. https://www.kenhub.com/pt/library/anatomia/faringe https://www.kenhub.com/pt/library/anatomia/estomago https://www.kenhub.com/pt/library/anatomia/anatomia-do-pescoco https://www.kenhub.com/pt/library/anatomia/torax https://www.kenhub.com/pt/library/anatomia/mediastino https://www.kenhub.com/pt/library/anatomia/diafragma https://www.kenhub.com/pt/library/anatomia/estomago https://www.kenhub.com/pt/library/anatomia/traqueia https://www.kenhub.com/pt/library/anatomia/figado MARIA SOARES UESB TURMA XVI Quando alimentos ou líquidos são transportados por ondas peristálticas e se aproximam dos esfíncteres, vias reflexas causam relaxamento temporário dos músculos, permitindo que o bolo passe. Em todos os outros momentos esses esfíncteres ficam completamente contraídos para impedir o refluxo de partículas Suprimento sanguíneo do esôfago Artérias 'artérias esofágicas'. A única diferença entre elas é dada por suas origens • artéria tireóidea inferior, um ramo do tronco tireocervical da artéria subclávia, origina as artérias que suprem a parte cervical • aorta torácica envia artérias esofágicas através da parte torácica. • artéria gástrica esquerda, um ramo do tronco celíaco, supre com suas artérias a parte abdominal e frênico inferior esquerda Veias 'veias esofágicas'. Elas diferem em relação aos vasos para os quais seguem: • veias tireóideas inferiores -> subclávia - parte cervical • sistemas venosos ázigos e hemiázigos e as veias intercostais e brônquicas > cava superior- parte torácica • veias gástricas esquerdas e curtas ou veia ázigos - parte abdominal ---- vai tanto pra a veia porta quanto cava superior, respectivamente Inervação esofágica- sistema nervoso autônomo. • nervo laríngeo recorrente (um ramo do nervo vago - NC X), enquanto as fibras simpáticas tem origem no tronco simpático cervical. - Parte cervical • plexo esofágico, uma rede nervosa autônoma envolvendo o esôfago. O componente parassimpático do plexo origina do nervo vago, enquanto as fibras simpáticas também emergem do tronco simpático que cursa ao longo do pescoço. - Parte torácica • A inervação parassimpática vem do plexo nervoso esofágico, enquanto o componente simpático se origina do quinto ao décimo segundo nervos torácicos espinhais (T5-T12). - Parte abdominal, que é ligeiramente diferente Através de uma interação bem regulada entre os ramos parassimpáticos e simpáticos, o tônus dos esfíncteres do esôfago é mantido, seu relaxamento transitório é permitido e a peristalse ao longo de todo o esôfago acontece. Histologia • Mucosa: epitélio escamoso estratificado não queratinizado, lâmina própria, camadas musculares lisas • Submucosa: glândulas esofágicas e papilas • Muscularis externa: músculo estriado no terço superior, músculos lisos e estriados no terço médio, músculo liso no terço inferior • Adventícia: adventitia fibroareolar https://www.kenhub.com/pt/library/anatomia/arteria-subclavia-abordagem-regional-e-mnemonica https://www.kenhub.com/pt/library/anatomia/nervo-vago https://www.kenhub.com/pt/library/anatomia/anatomia-do-pescoco MARIA SOARES UESB TURMA XVI ESTÔMAGO • Funções: Digestão química e mecânica, absorção, secreção de hormônios • Camadas: Mucosa, submucosa, muscular externa e serosa Localização • o estômago é a região dilatada entre os orifícios cárdico e pilórico do trato gastroduodenal. • Ele é recoberto e ligado a outros órgãos pelo peritônio. o omento menor conecta o estômago ao fígado e depois se estende ao redor do estômago. o omento maior continua então inferiormente ao estômago, pendendo como uma cortina. • dentro da cavidade abdominal em uma pequena área chamada de leito do estômago, na qual o estômago se encontra quando o corpo está numa posição de supina ou deitado de barriga para cima. • Regiões: epigástrica, umbilical, hipocôndrio esquerdo e flanco esquerdo. Relações anatômicas do estômago • Anteriormente: diafragma, fígado (lobo esquerdo) e parede abdominal anterior • Posteriormente: Bolsa omental (saco menor), pâncreas, rim esquerdo e glândula adrenal, baço e artéria esplâncnica • Superiormente: esôfago e diafragma • Inferiormente e lateralmente: mesocólon transverso Partes As quatro principais divisões do estômago são: • cárdia circunda o orifício cárdico, que é a abertura entre o esôfago e o estômago. É a primeira parte do estômago que comida que ingerimos alcança, representando a região de entrada. • fundo é a dilatação superior do estômago, que está localizada superiormente ao nível do orifício cárdico • corpo, ou corpo gástrico, que é a maior parte do órgão. • parte pilórica passando o conteúdo alimentar dali para o duodeno. Começa na incisura angula - o antro pilórico conectado ao estômago e o canal pilórico, conectado ao duodeno. O conteúdo do canal pilórico entra no duodeno via orifício pilórico, que tem sua abertura e fechamento controlados pelo esfíncter pilórico (piloro), uma camada circular de musculatura lisa. o órgão tem uma forma de J característica, criada por duas curvaturas desiguais. • curvatura maior = curvatura mais longa e convexa, localizada do lado esquerdo do estômago. Ela começa na incisura cárdica, que é formada entre a borda do esôfago e o fundo. • curvatura menor = curvatura mais curta encontrada do lado direito. contém uma pequena incisura chamada de incisura angular, que marca a linha de interseção entre o corpo e a parte pilórica do estômago. https://www.kenhub.com/pt/library/anatomia/figado MARIA SOARES UESB TURMA XVI • Incisura cárdica e incisura pilórica Função • digestão mecânica e química da comida ingerida O alimento entra no estômago pelo esôfago, através do orifício cárdico, caindo no suco gástrico produzido pelo estômago. Contrações musculares repetitivas amassam as partículas de comida, quebrando-as em fragmentos menores que são misturados com o suco gástrico. Várias enzimas e o ácido clorídrico (pH 1.2) presentes no suco gástrico quebram a comida ainda mais, formando uma substância semilíquida chamada de quimo. O quimo passa para o duodeno através do orifício pilórico por um processo chamado peristalsegástrica. Por ser um órgão muscular, o estômago pode se distender bastante, acumulando algo entre 2 e 3 litros de comida. • pequena parte da absorção. Especificamente, ele pode absorver água, cafeína e uma pequena proporção de etanol ingerido. • Controle da secreção e na mobilidade do trato digestório através da secreção de vários hormônios, como a gastrina, colecistoquinina, secretina e peptídeo inibitório gástrico. A digestão mecânica e química envolve muito mais do que a simples exposição da comida ao ácido clorídrico e sua agitação mecânica. Vasos sanguíneos • O suporte sanguíneo se origina da aorta abdominal. • união das artérias gástricas direita e esquerda, que se originam da artéria hepática comum e do tronco celíaco, respectivamente. ----> Anastomose na curvatura menor • união das artérias gastro-omentais (gastroepiplóicas) direita e esquerda, que se originam das artérias gastroduodenal e esplênica, respectivamente. -----> Anastomose na curvatura maior • A artéria esplênica também dá origem às artérias gástricas curtas e à artéria gástrica posterior - fundo e a parte superior do corpo do estômago. • artéria gastroduodenal, ramo da artéria hepática comum. - Parte pilórica Resumo irrigação: art gástricas + tronco celíaco drenagem venosa: veia porta, esplênica e veias mesentéricas superiores Inervação O estômago recebe inervação involuntária pelo sistema nervoso autônomo (SNA). • Inervação parassimpática se origina dos troncos vagais anterior e posterior, ramos dos nervos vagos (NC X) esquerdo e direito, respectivamente. - O tronco vagal anterior supre principalmente uma porção da superfície anterior do estômago, bem como o piloro. O tronco vagal posterior, maior, inerva o restante da superfície anterior, bem como https://www.kenhub.com/pt/library/anatomia/aorta-pt https://www.kenhub.com/pt/library/anatomia/nervo-vago MARIA SOARES UESB TURMA XVI toda a superfície posterior. A inervação parassimpática é responsável por induzir a secreção gástrica e a mobilidade, bem como por relaxar o esfíncter pilórico durante o esvaziamento gástrico. O nervo vago também carrega sensação de dor, plenitude e náusea do estômago. • Já a inervação simpática é feita pelo plexo celíaco. - Os impulsos nervosos originam-se do quinto ao décimo segundo nervos espinhais (T5-T12) e caminham até o plexo celíaco via nervos esplâcnicos maiores. A inervação simpática é responsável por inibir a motilidade gástrica e contrair o esfíncter pilórico, prevenindo assim o esvaziamento gástrico. Drenagem linfática: Linfonodos gástricos, gastro-omentais e pilóricos FÍGADO • Superfícies o Diafragmática: com direções anterior, superior e posterior: o Visceral: vista inferior (caudado embaixo e quadrado em cima) • Ligamentos: coronário, triangular esquerdo, falciforme, redondo e venoso • porta do fígado serve como entrada no fígado para as artérias hepáticas e veia porta, e como saída para os ductos hepáticos • Fissuras e recessos: o porta hepatis (fissura central - contém veia porta, artéria hepática, plexo nervoso hepático, ductos hepáticos e vasos linfáticos) - separa os lobos caudado e quadrado o recesso subfrênico (divisão entre o fígado e o diafragma). Dividido pelo ligamento falciforme. o recesso hepatorrenal (separa o fígado do rim e da glândula suprarrenal direita). Encontra-se na região direita • divisão - Lobo direito é o maior dos quatro, sendo o lobo esquerdo menor e achatado. - Lobo caudado se encontra entre a fissura do ligamento venoso e a veia cava inferior - Lobo quadrado está localizado entre a vesícula biliar e a fissura do ligamento redondo do fígado. • Divisão fisiológica - 9 partes • Fígado funcional: A parte esquerda do fígado. contém todos os lobos, exceto o direito. • Tríade portal (ducto biliar, veia porta e artéria hepática) em cada vértice do hexágono, indo pra o sentido pra dentro, para veia centro lobular o Cada um dos 8 segmentos é suprido por uma tríade portal https://www.kenhub.com/pt/library/anatomia/vesicula-biliar MARIA SOARES UESB TURMA XVI lobo caudado porta hepatis • Drenagem linfática é realizada principalmente por linfonodos hepáticos > linfonodos celíacos > cisterna do quilo. • A maior parte do suprimento vascular é levada ao órgão pela veia porta, e o restante pela artéria hepática • Drenagem venosa: sinusóides hepáticos > veias hepáticas > veia cava inferior (cel. Reticuloendoteliais revestindo os sinusóides) • Notas clínicas: Insuficiência hepática, cirrose, hipertensão portal, colestase, carcinoma hepatocelular DUCTOS HEPÁTICOS • Ducto hepático comum (direito e esquerdo) + ducto cístico --> ducto colédoco o O Inervação • plexo hepático, que viaja ao longo da artéria hepática e da veia porta. • fibras simpáticas do plexo celíaco e fibras parassimpáticas dos troncos vagais anterior e posterior. • Área nua do fígado: sem peritônio • Diversas impressões FORMAÇÃO DA BILE • Bile é secretada pelo fígado em duas etapas -Solução inicial é secretada pelas células principais do fígado: hepatócitos. Secreção inicial contém grande quantidade de ácidos biliares, colesterol e outros constituintes orgânicos. Secretada para os canalículos biliares -Bile flui pelos canalículos em direção aos septos interlobulares para desembocar nos ductos biliares terminais. Flui, então, para o ducto hepático (direito e esquerdo) e ducto biliar comum (ducto colédoco). Deles, a bile flui diretamente para o duodeno ou é armazenada na vesícula biliar, onde chega pelo ducto cístico VESÍCULA BILIAR • Artéria hepática comum --> artéria cística --> vesícula biliar • Divisão: fundo, corpo, colo MARIA SOARES UESB TURMA XVI INTESTINO DELGADO O intestino delgado é um tubo com pouco mais de 6 m de comprimento por 4cm de diâmetro e pode ser dividido em três regiões: duodeno (cerca de 25 cm), jejuno (cerca de 5 m) e íleo (cerca de 1,5 cm). A) DUODENO compreende o piloro até o ligamento de Treitz. O duodeno não é apenas a parte mais curta do intestino delgado, mas também o mais largo. - A parte superior encontra-se intraperitonealmente. A segunda parte e o resto do duodeno se encontram no retroperitônio • parte superior; tem aproximadamente 2 a 3 cm de comprimento e viaja acima da cabeça do pâncreas. É alargada proximalmente (bulbo duodenal). Ela está conectada ao fígado pelo ligamento hepatoduodenal (carrega a tríade portal). A parte superior termina na flexura duodenal superior e se torna a parte descende • parte descendente . O ducto biliar comum e o ducto pancreático se unem como um ducto comum na ampola hepatopancreática (ampola de Vater). Muitas pessoas possuem um ducto pancreático acessório que esvazia em uma papila adicional, a papila duodenal menor (papila de Santorini). Termina na flexura duodenal inferior. Esfíncter de Oddi controla a entrada de bile e secreção pancreática pela ampola de vater • parte horizontal. Passa da direita para a esquerda ventralmente à aorta abdominal e à veia cava. Ele percorre cerca de 10 cm antes de começar a se curvar para o segmento final do duodeno, a parte ascendente. • parte ascendente Aqui o duodeno está ligado à parede abdominal posterior pelo ligamento suspensor do duodeno (ligamento de Treitz). Clinicamente o ligamento de Treitz marca o limite entre o trato gastrointestinal superior e o inferior. • suprimento sanguíneo do duodeno é levado pelas artérias pancreaticoduodenais superiores anterior e posterior (ramos da artéria gastroduodenal) e pela artéria pancreaticoduodenal inferior (ramo da artéria mesentérica superior), que formam uma arcada arterial. • Inervação: simpática pelo plexo celíaco, parassimpática pelo nervo vago (X nervo craniano). RESUMINDO • Ligamentos hepatoduodenal e Treitz, ampola de VAter e papila de Santorini. Artériaspancreaticoduodenais Jejuno e ileo tem a mesma inervação e são ligados à parede posterior do abdome pelo mesentério https://www.kenhub.com/pt/library/anatomia/pancreas https://www.kenhub.com/pt/library/anatomia/os-12-nervos-cranianos MARIA SOARES UESB TURMA XVI A) JEJUNO • Inervação: plexo celíaco e mesentérico superior, juntamente com o nervo vago. • Vascularização: 5 artérias jejunais (que estão interconectadas com as outras artérias do intestino delgado por numerosas arcadas) e veias correspondentes para a veia mesentérica superior. B) ÍLEO Na junção entre o íleo e o ceco encontra-se a válvula ileocecal (óstio ileal), um esfíncter funcional formado pelas camadas musculares circulares tanto do íleo quanto do ceco • rico em folículos linfóides • Cerca de 12 artérias ileais (ramos da artéria mesentérica superior) e O sangue venoso flui das veias correspondentes para a veia mesentérica inferior. • Inervação igual ao jejuno - simpática: plexo celíaco e mesentérico; parassimpática: nervo vago • Estrutura básica igual ao jejuno : mucosa, submucosa, muscular e serosa. • Placas de Peyer (nódulos linfáticos) na mucosa INTESTINO GROSSO Possui cerca de 1,5m de comprimento e 6,5cm de diâmetro. É subdividido em: ceco, apêndice (divertículo vermiforme do ceco), colo (ou cólon) ascendente, transverso, descendente e sigmoide e reto • Inervação do ceco e apêndice são iguais, e ambos têm células de Paneth • Apêndices omentais do colo: projeções pequenas, adiposas, semelhantes ao omento • Tênias do colo: três faixas longitudinais distintas: (1) tênia mesocólica, à qual se fixam os mesocolostransverso e sigmoide; (2) tênia omental, à qual se fixam os apêndices omentais; e (3) tênia livre, à qual não estão fixados mesocolos nem apêndices omentais • Saculações: saculações da parede do colo entre as tênias • Calibre (diâmetro interno) muito maior. As tênias do colo (faixas espessas de músculo liso que representam a maior parte da camada longitudinal) começam na base do apêndice vermiforme como uma camada longitudinal espessa do apêndice vermiforme que se divide para formar três faixas. As tênias seguem por todo o comprimento do intestino grosso, com alargamento abrupto e nova fusão na junção retossigmoide, formando uma camada longitudinal contínua ao redor do reto. Como sua contração tônica encurta a parte da parede associada, o colo adquire uma aparência sacular ou “de bolsas” entre as tênias, formando as saculações. A) CECO contínuo com o colo ascendente. É uma bolsa intestinal cega. Situa-se na fossa ilíaca do quadrante inferior direito do abdome. Quando distendido por fezes ou gases, o ceco pode ser palpável através da parede anterolateral do abdome. MARIA SOARES UESB TURMA XVI • é quase totalmente revestido por peritônio e pode ser levantado livremente. Entretanto, não tem mesentério. pode ser deslocado da fossa ilíaca, mas costuma estar ligado à parede lateral do abdome por uma ou mais pregas cecais de peritônio • Na dissecção, o óstio ileal entra no ceco entre os lábios ileocólico e ileocecal (superior e inferior), pregas que se encontram lateralmente e formam cristas chamadas de frênulos do óstio ileal. • papila provavelmente atua como uma válvula unidirecional relativamente passiva, que impede o refluxo do ceco para o íleo quando houver contrações para impulsionar o conteúdo para o colo ascendente e colo transverso. • A irrigação arterial do ceco é realizada pela artéria ileocólica, o ramo terminal da MAS • Drenagem pela tributária da VMS, a veia ileocólica • Nervos simpáticos e parassimpáticos do plexo mesentérico superior • As fibras nervosas simpáticas originam-se na parte torácica inferior da medula espinal, e as fibras nervosas parassimpáticas provêm dos nervos vagos • não tem as principais proeminências vistas no resto do cólon B) APENDICE VERMIFORME é um divertículo intestinal cego (6 a 10 cm de comprimento) que contém massas de tecido linfoide • tem um mesentério triangular curto, o mesoapêndice, originado da face posterior do mesentério da parte terminal do íleo . O mesoapêndice fixa-se ao ceco e à parte proximal do apêndice vermiforme. • Posição variável, mas geralmente é retrocecal • A artéria apendicular, um ramo da artéria ileocólica • Drenagem pela tributária da VMS, a veia ileocólica • Nervos simpáticos e parassimpáticos do plexo mesentérico superior • As fibras nervosas simpáticas originam-se na parte torácica inferior da medula espinal, e as fibras nervosas parassimpáticas provêm dos nervos vagos C) CÓLON • É a parte proximal, que tem o apêndice e o ceco • Externamente, o cólon tem uma aparência segmentada devido às haustrações que estão presentes na superfície luminal do conduto. • Taenia libera, Taenia omentalis, Taenia mesocólica • Como o cólon ascendente viaja da fossa ilíaca direita superiormente, ele transita para o cólon transverso na flexura hepática (cólica direita) • O cólon transverso atravessa as regiões hipocondríacas esquerda e direita. Acontece caudalmente na flexura esplênica (cólica esquerda) para formar o cólon descendente MARIA SOARES UESB TURMA XVI • Quando o cólon descendente viaja do hipocôndrio esquerdo para a fossa ilíaca esquerda, ele transita para o cólon sigmóide • Esse segmento distal (cólon sigmoide) entra na entrada pélvica e termina na junção retossigmóide ao nível da terceira vértebra sacral D) RETO • O reto possui cerca de 12 a 16 cm de extensão e pode ser subdividido em três partes de acordo com a sua posição no peritônio: o terço proximal encontra-se intraperitonealmente, o terço médio retroperitonealmente e o terço inferior abaixo do diafragma pélvico e, portanto, extraperitonealmente. • Ao contrário do cólon anterior, o reto é circundado por músculos lisos • Não tem haustrações e é desprovido de taenia coli • O reto possui duas flexuras: a flexura sacral (dobra dorsal) resulta da forma côncava do sacro e a flexura perineal (dobra ventral) do envolvimento do reto pelo músculo levantador do ânus (sling puborretal). Ali é o ponto de transição com o canal anal (junção anorretal). • três constantes dobras transversas (válvulas de Houston) • A ampola retal (secção entre a válvula de Kohlrausch e a junção anorretal) é consideravelmente elástica e serve como reservatório durante a defecação. • O reto é suprido pela artéria retal superior (ramo da artéria mesentérica inferior), artéria retal média (ramo da artéria ilíaca interna) e artéria retal inferior (ramo da artéria pudenda interna da artéria ilíaca interna) e A drenagem sanguínea venosa se dá pelas veias correspondentes para a veia mesentérica inferior (-> sistema porta-hepático) ou para a veia ilíaca externa (-> circulação corporal) • Os vasos linfáticos cursam ao longo das veias, motivo pelo qual o carcinoma retal proximal preferencialmente apresenta metástases para os pulmões • Inervação: simpática - plexo mesentérico inferior; parassimpática - nervos esplâncnicos pélvicos e plexo hipogástrico inferior GLÂNDULAS ANEXAS PÂNCREAS • Posterior ao estômago, duodeno a direita e baço a esquerda o Cabeça o Processo uncinado o Cauda • Ducto pancreático começa na cauda https://www.kenhub.com/pt/library/anatomia/peritonio https://www.kenhub.com/pt/library/anatomia/musculatura-lisa https://www.kenhub.com/pt/library/anatomia/pulmoes MARIA SOARES UESB TURMA XVI o Ducto pancreático(Winsurg) + ducto colédoco----> Ampola de Vater, penetra na parte descendente do duodeno na papila duodenal maior o Ducto pancreático acessório (Santorini) --> papila duodeno menor MEMBRANAS DO TRATO DIGESTÓRIO Peritônio é uma membrana serosa que reveste as paredes da cavidade abdominal e recobre órgãos abdominais e pélvicos. Entre as suas duas camadas está a cavidade peritoneal. A função do peritônio é sustentar e proteger os órgãos abdominopélvicos. O peritônioé formado por duas camadas: • Peritônio parietal - camada externa que se adere às paredes abdominais anterior e posterior. • Peritônio visceral - camada interna que recobre os órgãos abdominais. Ela é formada a partir da reflexão do peritônio parietal da parede abdominal para as vísceras. Peritônio visceral peritônio parietal Durante o desenvolvimento intrauterino, só existe o peritônio parietal, que forma um saco fechado e ocupando a maior parte da cavidade abdominal. Neste estágio, os órgãos abdominais são pequenos e pressionados contra a parede abdominal posterior. À medida que os órgãos se desenvolvem e crescem, eles projetam-se em direção à cavidade peritoneal, sem, contudo, entrar dentro dela. A cavidade então tem seu formato modificado e se aperta para preencher qualquer espaço existente entre os órgãos abdominais, devido à pressão sofrida. É a mesma ideia de apertar https://www.kenhub.com/pt/library/anatomia/parede-abdominal MARIA SOARES UESB TURMA XVI sua mão contra um balão cheio de água, o balão muda sua forma ao redor da sua mão, mas sua mão não entra dentro do balão. Dessa forma, nenhum órgão fica neste espaço potencial. Cavidade peritoneal - pequena quantidade de fluido peritoneal seroso. • Quando o peritônio se dobra ao recobrir os órgãos, ele forma bolsas (recessos) que podem se encher de fluidos, caso haja uma inflamação dos órgãos adjacentes. Bolsa omental ou saco menor - prover espaço para o livre movimento do estômago. • saco maior se estende do diafragma até a cavidade pélvica. Ele é dividido em compartimento supracólico e infracólico pelo mesocólon transverso Mesentério é formado pelas dobras do peritônio que suspendem os órgãos da parede abdominal posterior A projeção de um órgão no peritônio cria uma dobra peritoneal que se estende da parede abdominal, envolve esse órgão e volta para a parede abdominal. • Essas camadas dobradas de peritônio são o mesentério. O mesentério leva feixes neurovasculares através de sua gordura, entre as camadas peritoneais, para suprir os órgãos. • mesentério ou mesentério próprio: mesentério do intestino delgado • mesocólon transverso, mesocólon sigmóide e mesoapêndice. Você notará o prefixo “meso” antes da parte correspondente do intestino. Omento é formado por duas camadas de peritônio que se fundiram e se estende do estômago e do duodeno proximal até os órgãos vizinhos. Existem duas subdivisões do omento, dependendo se ele se estende da curvatura maior ou menor do estômago. • O omento maior é uma prega peritoneal proeminente, que tem quatro camadas e pende como um avental da curvatura maior do estômago e da parte proximal do duodeno. Após descer, dobra-se de volta e se fixa à face anterior do colo transverso e seu mesentério • O omento menor é uma prega peritoneal muito menor, dupla, que une a curvatura menor do estômago e a parte proximal LIGAMENTOS PERITONEAIS: um ligamento consiste em dupla camada de peritônio que une um órgão a outro ou à parede do abdome e pode fazer parte do omento. Eles têm duas funções principais: • Ligar órgãos à parede abdominal e/ou aos outros órgãos abdominais e mantê-los em posição • Levar estruturas neurovasculares que suprem os órgãos abdominais Com base na qual se originam, os ligamentos peritoneais são classificados como ligamentos esplênicos, gástricos ou hepáticos. • Os ligamentos dignos de nota são o ligamento hepatogástrico e o ligamento hepatoduodenal, que fazem parte do omento menor. https://www.kenhub.com/pt/library/anatomia/bolsa-omental https://www.kenhub.com/pt/library/anatomia/duodeno https://www.kenhub.com/pt/library/anatomia/ligamento-hepatoduodenal MARIA SOARES UESB TURMA XVI o O ligamento hepatoduodenal carrega a tríade portal - veia hepática portal, artéria hepática própria e ducto biliar comum/ colédoco. • Os ligamentos gastrofrênico, gastrocólico e esplenorrenal formam parte do omento maior O fígado está unido: • À parede anterior do abdome pelo ligamento falciforme (Figura 2.26) • Ao estômago pelo ligamento hepatogástrico, a porção membranácea do omento menor • Ao duodeno pelo ligamento hepatoduodenal, a margem livre espessa do omento menor, que dá passagem à tríade portal: veia porta, artéria hepática e ducto colédoco Os ligamentos hepatogástrico e hepatoduodenal são partes contínuas do omento menor e são separados apenas por conveniência para descrição. O estômago está unido: • À face inferior do diafragma pelo ligamento gastrofrênico • Ao baço pelo ligamento gastroesplênico, que se reflete para o hilo esplênico • Ao colo transverso pelo ligamento gastrocólico, a parte do omento maior semelhante a um avental, que desce da curvatura maior, inferiormente, recurva-se e, então, ascende até o colo transverso. ÓRGÃO INTRAPERITONEAIS OU RETROPERITONEAIS • Os órgãos intraperitoneais são o fígado, baço, estômago, parte superior do duodeno, jejuno, íleo, cólon transverso, cólon sigmóide e parte superior do reto. • Os órgãos retroperitoneais têm sua parede anterior recoberta pelo peritônio parietal. São órgãos primariamente retroperitoneais: rim, glândulas adrenais e ureter. Outros órgãos retroperitoneais se desenvolvem dentro do peritônio, mas depois movem-se para atrás dele: pâncreas, duodeno distal e cólons ascendente e descendente VEIAS E ARTÉRIAS • circulação esplâncnica é formada pelos vasos do sistema gastrointestinal. Todo o sangue que passa pelo intestino dirige-se, imediatamente, para o fígado, através da veia porta hepática. Aorta • aorta torácica é a parte da aorta descendente que passa pelo tórax. Ela vasculariza o mediastino, os brônquios, o esôfago, o pericárdio e a superfície torácica do diafragma com seus ramos arteriais. • O abdome é suprido pelos ramos da aorta abdominal: tronco celíaco, artéria renal, artéria gonadal, artérias mesentéricas e artérias ilíacas comuns. https://www.kenhub.com/pt/library/anatomia/duodeno https://www.kenhub.com/pt/library/anatomia/jejuno https://www.kenhub.com/pt/library/anatomia/ileo https://www.kenhub.com/pt/library/anatomia/colon https://www.kenhub.com/pt/library/anatomia/reto https://www.kenhub.com/pt/library/anatomia/rins https://www.kenhub.com/pt/library/anatomia/ureteres https://www.kenhub.com/pt/library/anatomia/pancreas https://www.kenhub.com/pt/library/anatomia/mediastino https://www.kenhub.com/pt/library/anatomia/esofago https://www.kenhub.com/pt/library/anatomia/pericardio https://www.kenhub.com/pt/library/anatomia/diafragma MARIA SOARES UESB TURMA XVI Do TGI Aorta – tronco celíaco, art mesentérica superior e mesent inferior UNIÕES • Ducto colédoco (biliar comum) + ducto pancreático desembocam na Ampola de Vater (ampola hepatopancreática) • Veia porta = veia mesentérica superior + (veia mesent. Inferior + veia esplênica) o Ao chegar perto do hilo hepático, a veia porta ainda recebe a veia gástrica esquerda e a veia pré-pilórica. o Antes de entrar no fígado, a veia porta se bifurca em ramos direito e esquerdo. • Tríade portal = veia porta, artéria hepática própria e ducto biliar. • Tronco celíaco = art. gástrica esquerda, hepática comum e esplênica MARIA SOARES UESB TURMA XVI MARIA SOARES UESB TURMA XVI Artérias Veias nervo laríngeo recorrente (um ramo do nervo vago - NC X), enquanto as fibras simpáticas tem origem no tronco simpático cervical. - Parte cervical Localização Partes Função Vasos sanguíneos Inervação Inervação
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