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Segundo reinado

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SEGUNDO REINADO (1840 – 1889) – POLÍTICA INTERNA E ECONOMIA 
 
Antecedentes: 
 
-A Regência foi um período conturbado politicamente (divisão no seio da elite agrária). 
 
-A partir da Regência de Araújo Lima, a elite agrária adota uma postura centralizadora e 
conservadora (defesa de seus interesses). 
 
-A elite agrária buscava um novo líder para reunificá-la. 
 
-O Partido Progressista (agora Liberal) foi o patrocinador do Golpe da Maioridade. 
 
Consequências do golpe da maioridade 
 
-Consolidação do Regime Monárquico. 
 
-Fim das agitações políticas do Período Regencial. 
 
Afirmação da autoridade de D. Pedro II e a consolidação do Estado Nacional 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
A imagem foi divulgada para 
comemorar o nascimento de D. 
Pedro II. 
 
 
D. Pedro II perdeu a sua mãe 
quando ele tinha apenas 1 anos 
de idade (“órfão da nação”). 
 
 
 
 
 
 
 
Em 09 de abril de 1831, um dos 
primeiros atos da Regência foi 
apresentar ao povo o novo 
imperador. 
 
Tornar visível o futuro próximo, 
que se encarnava na figura de um 
monarca ainda garoto. 
 
Com a partida de seu pai para 
Portugal, D. Pedro II passou a ser 
preparado para governar o Brasil. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
A nova configuração partidária: 
 
Partido Liberal / Luzia: defendia o federalismo (descentralização do poder político). 
 
Composição: profissionais liberais urbanos e proprietários rurais de áreas de colonização mais 
recente. 
 
Partido Conservador / Saquarema: defendia o unitarismo (centralização do poder político). 
 
Composição: proprietários rurais (agricultura decadente) e burocratas do serviço público. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Imperador adulto que governaria 
segundo as leis. 
 
O imperador tornou-se o símbolo 
da nação. 
 
A monarquia arbitraria os conflitos 
políticos envolvendo a elite agrária 
brasileira. 
 
A ascensão ao poder dependia da 
vontade de D. Pedro II. 
 
 
 
 
 
 
 
A imagem busca sacralizar a 
figura de D. Pedro II. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Estrutura política do Segundo Reinado 
 
-Formou um ministério com políticos liberais (Ministério dos Irmãos). 
 
-A pedido dos “irmãos” a Câmara foi dissolvida. 
 
-Fazendo uso da violência, em 1840, os Liberais conquistaram a maioria no Parlamento 
(Eleições do Cacete). 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Semelhanças entre ambos os 
partidos: ambos pertenciam à camada 
senhorial, portanto eram donos de terras 
e escravos e faziam de tudo para manter 
os seus privilégios, vide o voto ser 
censitário (renda mínima) 
 
Diferenças entre ambos os partidos: 
do ponto de vista ideológico, o partido 
conservador defendia a centralização 
(unitarismo) do poder na figura de um 
monarca, ao contrário do partido liberal, 
que defendia uma descentralização 
(federalismo) do poder e uma maior 
autonomia às províncias. 
 
Observações: 
 
Do ponto de vista ideológico, 
não havia distinção entre 
ambos os partidos (farinha 
do mesmo saco). 
 
Nada mais liberal que um 
conservador na oposição, 
nada mais conservador que 
um liberal no poder (Oliveira 
Vianna). 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Observações 
 
-Desmoralizados pela violência, o Ministério (Liberal) dos Irmãos foi demitido. 
 
-D. Pedro II formou um novo ministério com integrantes do Partido Conservador. 
 
O ministério conservador e o “fechamento” político 
 
-Reformou o Código do Processo Criminal (criminalizar a oposição). 
 
-Criou o Cargo de Chefe de Polícia nas províncias (criminalizar a oposição). 
 
-Os dirigentes da Guarda Nacional seriam indicados pelo poder central. 
 
-Em 1842, alegando fraudes, as “eleições do cacete” (Legislativas de 1840) foram anuladas. 
 
As revoltas liberais (1842): os principais focos ocorreram nas províncias de São Paulo e Minas 
Gerais (províncias cafeeiras). 
 
Observação: Em 1844, D. Pedro II chamou os liberais de volta ao poder. 
 
O Parlamentarismo às avessas 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
O primeiro-ministro estava 
subordinado ao Imperador (Poder 
Moderador). 
 
O Imperador faz a maioria, o 
Imperador é a maioria. 
 
Preserva a figura de D. Pedro II. 
 
A disputa política foi transferida para 
dentro do Parlamento. 
 
Permitia um rodizio entre liberais e 
conservadores (falsa alternância de 
poder). 
 
Observação: o Poder Moderador 
descaracterizava do Regime 
Parlamentarista. 
 
 
A charge mostra a violência das 
eleições da época no Segundo 
Reinado e que o processo 
eleitoral não é confiável. Havia 
roubos de urnas, falsificação de 
votos e espancamentos de 
eleitores como ocorreu no 
célebre episódio das “eleições 
do cacete”, em 1840. A charge 
demonstra também a prática da 
compra de votos comum neste 
período do segundo reinado. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
A Revolução Praieira (1848-1850) (Liberais Exaltados) 
 
Observações 
 
-Em 1848, a Europa e tomada por uma onda revolucionária (Primavera dos Povos). 
 
-Em 1848, D. Pedro II afastou os liberais, entregando o governo a um gabinete conservador. 
 
Causas da Revolução Praieira 
 
-A injustiça social e a exploração econômica por parte de algumas famílias. 
 
-O sentimento antilusitano (comércio dominado por portugueses). 
 
O Programa dos Praieiros (O Manifesto ao Mundo) 
 
-Proclamação da república e o estabelecimento do voto universal. 
 
-Liberdade de imprensa e de expressão e extinção do Poder Moderador. 
 
-Trabalho como garantia de vida para o cidadão brasileiro (crítica ao parasitismo da elite 
agrária). 
 
Observações 
 
-O movimento foi influenciado pelo Liberalismo e pelo Socialismo Utópico. 
 
-Em 1850, o movimento foi silenciado. 
 
A estabilização política e a conciliação: em 1853, foi criado o chamado Ministério da 
Conciliação, formado por membros de ambos os partidos. 
 
 
 
 
 
 
 
 
A charge ironiza a compra de 
medalhas e títulos de nobreza. 
O vendedor na charge é o 
primeiro-ministro, observado 
pelo imperador, atrás dele. 
Aos pés deste, um indígena, 
símbolo da nação brasileira, 
esconde o rosto entre as 
mãos. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
ECONOMIA - EVOLUÇÃO AGRÍCOLA OCORRIDA NO BRASIL NO SÉCULO XIX 
 
Motivos 
 
-Decadência das lavouras tradicionais (cana de açúcar, algodão) e ascensão da lavoura 
cafeeira. 
 
-Deslocamento da primazia econômica das velhas regiões agrícolas para o Centro-Sul. 
 
-Fim do tráfico negreiro e o imperialismo. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
A MODERNIZAÇÃO CONSERVADORA 
 
Observação: a modernização (economia e infraestrutura) atendeu aos interesses da elite 
agrária dominante, especialmente os barões do café. 
 
Consequências da expansão cafeeira 
 
-Formou um poderoso grupo socioeconômico (os barões do café / a última das três grandes 
aristocracias do país). 
 
-Reforçou o modelo de produção colonial (latifúndio, monocultura e mão de obra escrava). 
 
-Expansão de atividades econômicas urbanas, tais como comércio, sistema bancário, etc. 
 
 
 
Ocorreu a vitória contra os 
movimentos separatistas. 
 
Ocorreu a consolidação da unidade 
territorial do país. 
 
A imagem de D. Pedro II retrata 
estabilidade política. 
 
 
 
 
A lavoura cafeeira 
 
Região cafeeira (início): entre 
o litoral do Rio de Janeiro e 
Minas Gerais. 
 
Fatores responsáveis pela 
expansão cafeeira: mão de 
obra, comunicação e 
transportes. 
 
-Expansão da malha ferroviária / Oeste Paulista (contribui para a concentração da mão de obra 
escrava nas fazendas), 
 
-Melhorou o padrão de vida de alguns setores da sociedade (Região Sudeste / SP). 
 
Os barões do café do Vale do Paraíba (1825 – 1870) 
 
-A terra era o seu mundo e o seu meio de vida (senhor de engenho). 
 
-Adotaram o plantation. 
 
Os barões do café do Oeste Paulista (1870 – 1930) 
 
-A terra era o seu meio de vida, não o seu mundo. 
 
-Proprietários mais inseridos na dinâmica econômica do capitalismo (mão de obra imigrante). 
 
-Proprietários rurais voltados para a vida urbana.Observações: 
 
-Mesmo com o crescimento das exportações, a economia continuou frágil. 
 
-Mesmo ciente da necessidade de uma política industrial, o Estado não tinha força para a sua 
condução. 
 
As tentativas de industrialização 
 
A Lei Alves Branco (1844): elevação das tarifas alfandegárias. 
 
Fiscalista: Aumentar a arrecadação de impostos 
 
Protecionista: proteger a indústria nacional. 
 
Fim do tráfico negreiro (1850): o capital que estava aplicado no tráfico negreiro foi transferido 
para o setor produtivo. 
 
Consequências: 
 
-Início a chamada Era Mauá (Companhia de bondes, navegação, iluminação urbana, 
estradas de ferro, etc.). 
 
-Diversificou a produção manufatureira em solo brasileiro. 
 
Observações 
 
-O lucro proveniente do café também foi investido no setor industrial. 
 
-Apesar da primazia cafeeira, ocorreu uma diversificação econômica (particularidades 
regionais). 
 
As barreiras para o desenvolvimento industrial 
 
-Falta de tradição manufatureira do país. 
 
-Deficiências da fonte de energia e falta de demanda (mercado consumidor). 
 
-Precária infraestrutura e desarticulação econômica entre as regiões.

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