Farmacologia I - Formas Farmacêuticas

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Farmacologia I 1
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Farmacologia I
Formas Farmacêuticas
Forma física do medicamento.
Pode ser sólido, líquido, pastoso ou gasoso.
Fórmula farmacêutica
Descrição do produto;
Receita do que tem no medicamento;
Quantidade do princípio ativo e do excipiente.
Ação dos medicamentos:
Local:
medicamento age no local em que é aplicado.
Sistêmica:
o fármaco terá que entrar na corrente sanguínea para fazer o efeito.
Sólidos
Pó:
Administrado em colherada ou em sachês.
Comprimido:
É um pó comprimido em um formato próprio, que pode ser revestido ou não.
O revestimento impede a degradação do comprimido.
Drágea
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Núcleo com o fármaco e revestimento com goma-laca, açúcar e corante.
Usado para fármacos com sabor ou odor desagradáveis ou substâncias que 
agridem as mucosas.
Necessita ser deglutido com facilidade.
Cápsula
Invólucro de gelatina ou amido.
Forma sólida, semi-sólida ou líquida.
Podem ser revestidas ou não.
Vantagens:
Eliminam sabor e odor desagradáveis, facilitam a deglutição e a liberação do 
fármaco.
Pílulas
Pequenas drágeas.
Normalmente são hormônios.
São mais fáceis de ingerir.
Pérolas
Podem ser gelatinosas e conter fármaco oleoso no interior.
Supositório
Deve ser refrigerado;
Aplicação retal.
Óvulo
Deve ser refrigerado;
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Aplicação vaginal.
Líquidos
Solução: 
Mistura homogênea de líquidos ou líquido e sólido.
Suspensão: 
Mistura não-homogênea de líquidos ou líquido e sólido.
Xarope: 
Solução que contém 2/3 de açúcar.
Elixir: 
Solução com 20% de álcool e 20% de açúcar. 
Pastosos
Pomada 
Oleosa;
Forma semi-sólida, consistência macia, pouca penetração na pele.
Creme
Aquoso;
Boa penetração na pele;
Emulsão semi-sólida de duas fases, óleo e água, bem dispersas.
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Gel
Feito de polímeros;
Suspensão aquosa de fármacos insolúveis em forma hidratada.
Gasosos
Aerossol
Fármacos sólidos ou líquidos acrescidos de gases - facilitam a propulsão e 
inalação;
Diluição maior do fármaco.
Gás
Fármacos sólidos ou líquidos acrescidos de gases para inalação.
Vias de Administração
Forma com que o fármaco entra no organismo.
Fármaco administrado → disponível para ser absorvido.
No sangue: fármaco conduzido ao sítio de ação.
Enteral: 
trato gastrointestinal.
Parenteral:
Direta - exemplos: intravenosa, intramuscular. (mais invasivas).
Indiretas -exemplos: cutâneas; respiratória. (mais fáceis de administrar).
Enteral
Via oral
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Vantagens: Auto-administração, econômica, confortável, efeitos locais e 
sistêmicos, etc.
Desvantagens: Pacientes inconscientes, sabor desagradável, período de 
latência de médio a longo prazo (demora para chegar na janela terapêutica), 
interação com alimentos, pH do trato gastrointestinal, etc.
Via bucal/sublingual
Vantagens: emergências, fácil acesso e aplicação, latência curta, circulação 
sistêmica.
Desvantagens: pacientes inconscientes, irritação da mucosa, dificuldade em 
pediatria.
Via retal
Vantagens: circulação sistêmica, pacientes não-colaboradores, impossibilidade 
de outras vias.
Desvantagens: lesão da mucosa, incômodo, expulsão, absorção irregular e 
incompleta.
Parenteral
Via Intravenosa
Vantagens: efeito farmacológico imediato, controle da dose, admite grandes 
volumes.
Desvantagens: efeito farmacológico imediato, material esterilizado, pessoal 
competente, irritação no local, pode haver intoxicação.
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Complicações: acidentes embólicos, infecções, extravasamento, necrose, 
reação alérgica.
Via intramuscular
Vantagens: efeito rápido e com segurança, via de depósito ou efeitos 
sustentados, fácil aplicação.
Desvantagens: dolorosa, substâncias irritantes ou com pH diferente, não 
suporta grandes volumes.
Complicações: trauma ou compressão de nervos, injeção acidental em veia ou 
artéria, difusão da solução, injeção em músculo contraído, abcessos, lesão do 
músculo.
Via Subcutânea
Vantagens: absorção constante e lenta, implante de pellets, substâncias não 
irritantes.
Via intradérmica
Vantagens: fácil acesso, ações locais e sistêmicas, vacinas e testes alérgicos.