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Acepções da palavra direito

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UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA MARIA 
 
Carol Fockink Paranhos 
 
 
 
TRABALHO DE INTRODUÇÃO AO ESTUDO DO 
DIREITO 
 
 
 
 
 
 
 
 
Santa Maria, RS, Brasil 
2021 
 
O direito(1) à vida e à saúde é tutelado no direito(2) brasileiro e cabe ao Estado 
cuidar da saúde e da assistência pública. Com base nestes argumentos, José teve 
reconhecido o direito(3) a receber medicamentos do Estado para o tratamento de 
uma doença que contraíra. Realmente, não parece direito(4) deixar um 
cidadão direito(5) desassistido. Mas nem sempre foi assim: apenas com o passar do 
tempo, o estudo do direito(6) reconheceu esses direitos(7) sociais, transformando-
os em direito(8). 
Respostas: 
1- direito natural/ objetivo. 
2- direito objetivo. 
3- direito subjetivo. 
4- justo. 
5- correto. 
6- ciência jurídica. 
7- direito objetivo. 
8- direito objetivo. 
 
Justificativas: 
1- DIREITO NATURAL e OBJETIVO: Em primeiro lugar, destaco que o direito 
natural, ou jurisnaturalismo, é o direito inerente a todo ser humano. Dentro dessa 
perspectiva, independe do Estado ou de leis, pois são regras criadas anteriores à criação 
do Direito. Essas regras são de validade e caráter universal, atemporais e acima de tudo, 
imutáveis. Sendo assim, o direito à vida está enquadrado no conjunto de normas do 
direito natural. Tradicionalmente, os teóricos do direito natural negam o direito positivo 
(Direito como ordem estabelecida) e vice-versa. Entretanto, hodiernamente é comum 
encontrar juristas que defendem a coexistência de direitos naturais e direitos positivos. 
Para estes, direitos naturais seriam o direito à vida, propriedade, liberdade, igualdade, 
entre outros. (Opinião na qual baseio minha justificativa.) Em contrapartida, os direitos 
positivos seriam criados pela lei. 
Ademais, o direito à vida é classificado como direito objetivo também. (Definição no 
item 2). 
 
2- DIREITO OBJETIVO: Como citado anteriormente, o direito à vida pertence ao 
conjunto de normas do direito natural, sendo este reconhecido pelo direito positivo. O 
direito positivo, ideologia jurídica contemporânea, possui o Direito como ordem 
estabelecida, em outras palavras, os padrões de conduta impostos e regulamentados pelo 
poder estatal constituem o direito positivo. Dentro dessa divisão, cabe destacar o direito 
objetivo, subdivisão do direito positivo, sendo este, formado por um conjunto de normas 
que buscam regulamentar o convívio social. Sendo assim, destaco que o direito objetivo 
é tudo aquilo que está previsto na lei, como por exemplo, uma gestante que tem acesso à 
licença maternidade, esse direito está previsto na constituição e deve ser aplicado, assim 
como o direito à vida, que é uma garantia fundamental prevista e assegurada pela lei 
maior de um país que garante a proteção à vida se tratando de um direito inviolável. 
3- DIREITO SUBJETIVO: O direito subjetivo consiste na garantia estabelecida pelas 
normas jurídicas. É imprescindível pontuar, primeiramente, que para que uma pessoa 
possa exercer seus direitos subjetivos há a necessidade de que estejam aptas a isso. Tal 
aptidão se refere à capacidade ou competência de exercer o mesmo. Além disso, 
depende, exclusivamente, da vontade própria do sujeito. Em síntese, o direito subjetivo 
possibilita uma ação, ele designa a faculdade da pessoa de agir dentro das regras do 
direito e pelo fato de estar ligado à uma pessoa ela exige o direito objetivo que está na 
lei. No referido caso do Senhor José, o mesmo possui direito à vida e saúde, como 
mencionado na descrição, entretanto é um poder dele a cobrança da total aplicabilidade 
do direito supostamente garantido até então. No momento em que ele recorre ao Estado 
à ajuda com os medicamentos o indivíduo está invocando a lei na defesa de seu 
interesse. Em vista dos argumentos apresentados, e interligando com o item 2, concluo 
que o direito objetivo indica o ordenamento positivo colocado diante de nós e o direito 
subjetivo a faculdade de exigir seu cumprimento. Ademais, ainda destaco um ponto 
debatido na aula anterior referente às acepções da palavra direito, a norma jurídica 
versus a faculdade jurídica, tema que reflete acentuadamente o caso em questão. 
4- JUSTO: Antes de defender e justificar minha escolha, gostaria de frisar o fato da 
palavra direito estar, muitas vezes, diretamente ligada à palavra justiça, neste caso ao 
que é justo. Dentro dessa perspectiva, cabe mencionar que o Senhor José por ser um 
cidadão de direitos deve ter os seus garantidos, assim como pressupõe nossa legislação. 
Da minha perspectiva diante ao trecho a palavra justo se encaixa perfeitamente nos 
requisitos dos seus complementos: “Realmente, não parece justo/ correto/ certo 
deixar um cidadão direito(5) desassistido.’’ 
5- CORRETO: Em continuação com minha justificativa anterior, destaco que é justo 
(correto/certo) um cidadão correto ter seus direitos garantidos, mas afinal o que é ser 
cidadão? 
Ser cidadão é ter direito à vida, à liberdade, à propriedade, à igualdade perante a lei: ter 
direitos civis. É também participar no destino da sociedade, votar, ser votado, ter 
direitos políticos. Os direitos civis e políticos não asseguram a democracia sem os 
direitos sociais, aqueles que garantem a participação do indivíduo na riqueza coletiva: o 
direito à educação, ao trabalho justo, à saúde, a uma velhice tranquila. 
Nessa perspectiva, verifico que nada impede o Senhor José de ter um direito que a ele 
lhe cabe garantido, pois no texto não há referencias de que o mesmo não seja 
considerado cidadão no território brasileiro. Os cidadãos têm certos direitos, deveres e 
responsabilidades que são negados ou estendidos apenas parcialmente a estrangeiros e 
outros não cidadãos residentes em um país. 
6- CIÊNCIA JURÍDICA: Para justificar a escolha do item que complementa a frase 
irei usar como base o estudo do Estado de Natureza. 
É fundamental pontuar, de início, que o Estado de Natureza é aquela condição em que o 
homem, para sua segurança, depende unicamente de sua própria força e engenho e há 
temor constante de morte violenta. Em tal condição, não há Estado. Estado de 
Sociedade é aquele em que todos estão submetidos a um poder maior que os contêm. 
Partindo desta definição, é importante destacar que o Estado de Natureza é um lugar de 
direitos naturais – direito à vida, liberdade, propriedade privada, entre outros. Esses 
direitos se enquadram em Leis Naturais (jus naturalismo), são regras de convivência 
estabelecidas pelos próprios indivíduos. Cada um é juiz de si mesmo e cada um tem sua 
definição do que é seu. Com o surgimento da sociedade civil, juntamente com o estudo 
da Ciência Jurídica, que nada mais é do que uma ciência complexa que estuda o 
fenômeno jurídico em todas as suas manifestações e momentos, o estudo do direito 
buscou consolidar e proteger o que possuía no Estado de Natureza. 
Dessa maneira, concluo que tais direitos, anteriormente citados, se enquadram na ordem 
de direitos objetivos e que apenas com o estudo do direito e com a transição da 
sociedade anterior à sociedade civil é que realmente foram reconhecidos e enquadrados 
como direitos objetivos, ou seja, o conjunto de regras que preside a nossa vida em 
sociedade. 
 
 7/8- DIREITO OBJETIVO: Para não repetir e fazer uma junção das justificativas, irei 
unir as definições. 
O direito à saúde é considerado um direito objetivo, já que este constitui-se como o 
conjunto das normas que integram o ordenamento jurídico das quais se irradiam as 
relações jurídicas entre sujeitos e objetos, dando proteção aos interesses e à vontade que 
caracterizam o direito subjetivo – merecedor de destaque na compreensão do objetivo 
na medida em que se relaciona com ele de forma especial por derivar das determinações 
normativas que dele emanam. 
Nessa perspectiva, ainda destaco que, como citado no texto e completado por mim, com 
o passar do tempo e com oaprofundamento do estudo das ciências jurídicas, o direito à 
saúde (classificado como direito objetivo) passou e foi reconhecido oficialmente como 
um direito objetivo. 
 
 
 
CONCLUSÃO 
 
Em vista dos argumentos apresentados, conclui-se que José deve ter os seus direitos 
reconhecidos e garantidos como prevê a Lei Maior Brasileira. Dentro dessa perspectiva, 
destaca-se a importância do estudo do Direito ao buscar proteger e consolidar um direito 
fundamental e inerente a todos nós. 
Ademais, as justificativas buscaram explicar como os itens para o preenchimento das 
lacunas no texto se relacionam com a ciência jurídica. As pesquisas ocorreram por meio 
da análise de textos e do estudo das fontes da internet, assim como uma retomada de 
conhecimentos prévios em torno nas Teorias Contratualistas e seus respectivos 
representantes. 
Por fim, o trabalho foi fundamental na compreensão de conceitos que ainda não estavam 
bem esclarecidos, por exemplo, a dicotomia entre direito objetivo x subjetivo que traz 
consigo a ideia de que o fenômeno jurídico pode ser abordado sob dois pontos de vista 
distintos.

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