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Preparatório para Residência em Psicologia 2019

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PSICOLOGIA
2019
COORDENADORA E AUTORA
Luciana Melo
AUTORES
Marília Neri | Sheila de Quadros | Ticiana Hupsel
Thaynan Lopes | Gustavo Luis | Pedro Virgens
Laila Carneiro | Samai Alcira | Ludmilla Fonseca
Wellington Moreira | Ilana Figueiredo | Sabrina Torres
Priscila Haanwinckel | Lilia Schnitman
PSICOLOGIA
2019
COORDENADORA E AUTORA
Luciana Melo
AUTORES
Marília Neri | Sheila de Quadros | Ticiana Hupsel
Thaynan Lopes | Gustavo Luis | Pedro Virgens
Laila Carneiro | Samai Alcira | Ludmilla Fonseca
Wellington Moreira | Ilana Figueiredo | Sabrina Torres
Priscila Haanwinckel | Lilia Schnitman
Preparatório para Residência em Psicologia 2019
Fernanda Fernandes
Fabrício Sawczen
Fabrício Sawczen
Thais Alvarenga
Caio Vinicius Menezes Nunes
Paulo Costa Lima
Sandra de Quadros Uzêda
Sheila de Quadros Uzêda
Silvio José Albergaria da Silva
Editora Sanar Ltda.
Av. Prof. Magalhães Neto, 1856 - Pituba, 
Cond. Ed. TK Tower, sl. 1403.
CEP: 41810-012 - Salvador - BA
Telefone: 71.3497-7689
atendimento@editorasanar.com.br
www.editorasanar.com.br
2019
© Todos os direitos autorais desta obra são reservados e protegidos à Editora Sanar Ltda. pela Lei nº 9.610, de 
19 de Fevereiro de 1998. É proibida a duplicação ou reprodução deste volume ou qualquer parte deste livro, no 
todo ou em parte, sob quaisquer formas ou por quaisquer meios (eletrônico, gravação, fotocópia ou outros), 
essas proibições aplicam-se também à editoração da obra, bem como às suas características gráficas, sem per-
missão expressa da Editora.
Elaboração: Fábio Andrade Gomes - CRB-5/1513
Dados Internacionais de Catalogação-na- Publicação (CIP)
Título |
Editor |
Projeto gráfico e diagramação|
Capa |
Revisor Ortográfico |
Conselho Editorial |
Preparatório para residência em Psico-
logia / Luciana Melo e Souza, coordenação 
geral. – 2. ed. – Salvador : SANAR, 2019.
409 p. ; 16x23 cm.
ISBN 978-85-5462-131-5
1. Psicologia - Problemas, questões, exercí-
cios. 2. Residentes (Psicologia). 3. Hospitais 
- Aspectos psicológicos. I. Souza, Luciana 
Melo e, coord.
CDU: 159.9:614.21
P927
Autores
Residência em oncologia pelo Hospital 
Sírio Libanês. Graduada em Psicologia pela 
Universidade Salvador - UNIFACS. Atualmente, 
psicóloga hospitalar e intensivista no Hospital 
de Barretos - SP.
Thaynan Ferreira Lopes
Luciana Melo e Souza
Coordenadora e Autora
Psicóloga graduada pela Universidade Federal da Bahia. Doutora e Mestre em Psicologia pelo 
Programa de Pós-Graduação do Instituto de Psicologia da Universidade Federal da Bahia, na área 
de concentração Psicologia Social. Especialista em Violência Doméstica contra Crianças e Adoles-
centes pelo Laboratório de Estudos sobre a Criança do Instituto de Psicologia da USP. Atua na área 
de docência do ensino superior para os cursos de pós-graduação e graduação em Psicologia e 
demais áreas de saúde, na Faculdade Adventista da Bahia.
Marília Neri
Doutoranda em Psicologia do Desenvol-
vimento pela Universidade Federal da Bahia 
(UFBA) com período sanduíche no Centro de 
Estudos Sociais (CES) na Universidade de Coim-
bra (UC) pelo Programa de desenvolvimento 
acadêmico Abdias Nascimento. Integrante do 
Grupo de pesquisa Observatório da Vida Estu-
dantil (OVE), que aborda temas relacionados 
à vida universitária. Mestre em Psicologia pela 
Universidade Federal da Bahia (UFBA). Possui 
especialização em psicologia hospitalar pelo 
Conselho Federal de Psicologia (2018); pós-gra-
duação lato sensu em Psicologia Sistêmica e Fa-
miliar pela Universidade Jorge Amado (2012); 
graduação em Psicologia pela Faculdade Ruy 
Barbosa (2008).
Psicólogo, psicoterapeuta Cognitivo Com-
portamental e Neuropsicólogo. Especialista 
em Saúde Mental, Dependência Química e 
em Atenção Integral aos Usuários de Substân-
cias Psicoativas. Com formação em Terapia do 
Esquema (TE), Terapia Cognitivo Comporta-
mental e Terapia Cognitiva Processual (TCP). 
Atualmente é professor/orientador no curso 
de pós-graduação de Neuropsicologia, Terapia 
Cognitivo Comportamental e Saúde Mental e 
dependência química. Membro do Laborató-
rio de Pesquisa em Neuropsicologia Clínica e 
Cognitiva (Neuroclic - UFBA), membro do In-
ternational Center for Science in Drug Policy, 
pesquisador da Rede de Pesquisa sobre Drogas 
da Secretaria Nacional de Políticas sobre Álco-
ol e outras Drogas (SENAD/MJ). Membro da 
Associação Brasileira de Estudos Sobre Subs-
tâncias Psicoativas (ABESUP). Com experiência 
em gestão pública em saúde mental e gestão 
acadêmica em curso de graduação (Psicologia) 
e curso técnico (PRONATEC de Reabilitação de 
Dependentes Químicos).
Gustavo Luis Caribé Cerqueira
Graduação em Psicologia pela Faculdade 
Ruy Barbosa. Mestre em Psicologia pela Univer-
sidade Federal da Bahia. Especialista em Terapia 
Cognitivo-Comportamental pelo Instituto WP e 
Psicologia da Edução pela Pontifícia Católica de 
Minas Gerais. 
Ilana Figueiredo Brandão
Especialista em Psicologia Hospitalar, pela 
Faculdade Ruy Barbosa. Aperfeiçoamento em 
Cuidados Paliativos, pela Paliar. Graduada em 
Psicologia, pela Universidade Federal da Bahia. 
Atualmente é Psicóloga Hospitalar da Equipe 
de Transplante do Hospital Geral Roberto San-
tos/BA.
Lília Velloso Schnitman
Mestre em Ciências Sociais pela Universi-
dade Federal da Bahia. Especialista na forma 
de residência pela Universidade do Estado da 
Bahia. Graduado em Psicologia pela Universi-
dade Federal da Bahia. Atualmente é doutoran-
do em Psicologia pela Universidade Federal da 
Bahia, docente em instituição de ensino supe-
rior e psicólogo clínico.
Pedro Andrade das Virgens
Mestre em Psicologia na área Psicologia 
do Desenvolvimento (Universidade Federal da 
Bahia), Graduação em Psicologia (UFBA), Espe-
cialista em Psicologia do Desenvolvimento (Ins-
tituto de Gestalt-Terapia da Bahia ). Atualmente 
é psicóloga clínica e docente da Faculdade San-
tíssimo Sacramento e da Faculdade Adventista 
da Bahia.
Samai Alcira Cunha
Mestre em Educação e Contemporanei-
dade - UNEB; Graduada em Psicologia - Escola 
Bahiana de Medicina e Saúde Pública, Especia-
lista em Psicopedagogia Escolar e Clínica - Fa-
culdade Social. Possui MBA em Gerenciamento 
de Projetos - IBMEC Business Scholl, Professora 
Titular da Faculdade Ruy Barbosa|Wyden. Pro-
fessora In the House da Editora Sanar e colabo-
radora da Editora 2B Educação.
Ludmilla Lopes da Fonsêca
Mestre em Teoria Psicanalítica pelo Insti-
tuto Federal do Rio de Janeiro (IP/UFRJ). Es-
pecialista (Residência) em Psicologia Clínica e 
Saúde Mental pelo Instituto de Psicologia da 
Universidade Federal da Bahia - convênio com 
o Hospital Especializado Juliano Moreira (HJM/
BA) e a Secretaria de Saúde do Estado da Bahia 
(SESAB). Psicólogo pela Universidade Federal 
da Bahia (UFBA). É psicólogo clínico e psicana-
lista; atua também como docente em cursos de 
graduação em psicologia, pedagogia e Licen-
ciaturas (PARFOR/UNEB).
Wellington Moreira Junior
Doutora em Psicologia do Desenvolvimen-
to, pelo PPGPSI da Universidade Federal da 
Bahia. Mestre em Psicologia do Desenvolvi-
mento, pelo PPGPSI da Universidade Federal da 
Bahia. Graduada em Psicologia, pela FFCH da 
Universidade Federal da Bahia. Atualmente é 
professora adjunta da Universidade Federal do 
Recôncavo da Bahia no Centro de Formação de 
Professores onde ministra as disciplinas de Psi-
cologia da Educação e Psicologia do Desenvol-
vimento e da Aprendizagem. Experiência em 
Projetos de Extensão e Pesquisa com crianças 
e professores(as).
Sabrina Torres Gomes
Mestre em Educação Especial pela Univer-
sidade Federal de São Carlos. Graduada em 
Psicologia pela Universidade Federal da Bahia. 
Atualmente é psicóloga da Secretaria de Edu-
cação da Prefeitura Municipal de São Francisco 
do Conde e coordenadora do Projeto Ciranda 
- Centro de Integração da Infância. Experiência 
em Clínica em Análise do Comportamento, 
Educação Especial e Inclusiva.
Priscila Haanwinckel Junqueira
Graduada em Psicologia, Mestre e Doutora 
pela Universidade Federal da Bahia (UFBA). Do-
cente de Graduação ePós-Graduação. Atua na 
prevenção, habilitação, reabilitação e inclusão 
de pessoas com deficiência. Avalia bebês pre-
maturos e de risco no projeto ROP (Prevensão 
da Cegueira por Retinopatia da Prematuridade).
Sheila de Quadros Uzêda
Graduada em Psicologia pela Universida-
de Federal da Bahia (UFBa), Especialista em 
Saúde da Família pela Universidade Aberta do 
SUS/Universidade de Brasília (UNA-SUS/UNB), 
Pós-Graduada em Psicologia Hospitalar pela 
Irmandade de Santa Casa de Misericórdia da 
Bahia (ISCMSP), Pós-Graduada em Terapia Sis-
têmica de Família e Casal pela Universidade 
de São Paulo (UNIFESP), Consteladora Familiar 
e Sistêmica pelo Internationales Institut Fur 
Systemische Psychotherapie, Aufstellung und 
Beratung (ISPAB - Alemanha). Atua há mais de 
10 anos na Saúde Pública, com experiência na 
assistência e na gestão, e também no consul-
tório, atendendo adolescentes, adultos, casais 
e famílias.
Ticiana Mesquita Hupsel
Apresentação
O livro Preparatória para Residência em Psicologia 2019 é o mais organizado e completo 
livro para os Psicólogos que desejam ser aprovados nas residências do Brasil. Fruto de um rigoroso 
trabalho de seleção de questões de residências e elaboração de novos conteúdos, atende às mais 
diversas áreas de conhecimento na Psicologia.
A presente obra foi redigida a partir do uso de 5 premissas didáticas que julgamos ser de fun-
damental importância para todo estudante que deseja ser aprovado nos mais diversos exames na 
Psicologia:
1. Questões comentadas, alternativa por alternativa (incluindo as falsas), por autores espe-
cializados. 
2. 100% das questões são selecionadas de residências.
3. Questões selecionadas com base nas disciplinas e assuntos mais recorrentes nas residên-
cias. 
4. Resumos práticos ao final de cada disciplina.
5. Questões categorizadas por assunto e grau de dificuldade sinalizadas de acordo com o 
seguinte modelo:
O livro Preparatória para Residência em Psicologia 2019 será um grande facilitador para 
seus estudos, sendo uma ferramenta diferencial para o aprendizado e, principalmente, ajudando 
você a conseguir os seus objetivos.
Bons Estudos!
Fernanda Fernandes
Editora
FÁCIL
INTERMEDIÁRIO
DÍFICIL
Sumário
1. Saúde Pública - SUS ................................................................................................. 15
▍RESUMO PRÁTICO
1. Histórico da Saúde Pública no Brasil..................................................................................................... 66
1. Colônia (1500-1882) ...................................................................................................................................................66
2. Império (1822-1889) ..................................................................................................................................................67
3. República (1889-1964) ...............................................................................................................................................67
4. Ditadura Militar (1964-1985) ......................................................................................................................................69
5. Redemocratização e Nova República ...........................................................................................................................69
2. Constituição Federal ........................................................................................................................... 70
3. Leis orgânicas da saúde - nº 8.080/90 e nº 8.142/90 ............................................................................... 71
1. A Lei nº 8.080/90 ........................................................................................................................................................71
2. A Lei nº 8.142/90 ........................................................................................................................................................74
3. NOB e NOAS ................................................................................................................................................................74
4. Pacto pela Saúde .........................................................................................................................................................76
5. Atenção Básica ............................................................................................................................................................77
6. Política Nacional de Humanização (PNH) ....................................................................................................................80
4. Referências ........................................................................................................................................ 80
2. Biossegurança e Urgência e Emergência .................................................................... 83
▍RESUMO PRÁTICO
1. Biossegurança.................................................................................................................................... 97
2. Urgência e Emergência ....................................................................................................................... 99
3. Referências ..................................................................................................................................... 101
3. Psicologia Hospitalar ..............................................................................................103
1. Fundamentos da Psicologia Hospitalar .............................................................................................. 103
2. Hospitalização e Família ................................................................................................................... 121
3. Morte, Terminalidade e Cuidados Paliativos ....................................................................................... 124
4. Infância, adolescência e hospitalização .............................................................................................. 130
5. Tópicos especiais em Psicologia Hospitalar ......................................................................................... 139
▍RESUMO PRÁTICO
1. O nascimento do hospital ................................................................................................................. 150
2. Saúde e Doença ................................................................................................................................ 151
3. Os primórdios da Psicologia Hospitalar ............................................................................................... 152
4. Os fundamentos da Psicologia Hospitalar ........................................................................................... 152
5. Hospitalização e sistema familiar ...................................................................................................... 155
6. A hospitalização de crianças e adolescentes........................................................................................ 156
7. Tópicos especiais em Psicologia Hospitalar ......................................................................................... 157
8. Cuidados paliativos, terminalidade, e morte ...................................................................................... 160
9. Referências ...................................................................................................................................... 161
4. Psicologia da Saúde ................................................................................................165
1. Conceito de Saúde e Doença .............................................................................................................. 165
2. Aspectos Psicológicos do Adoecimento ............................................................................................... 168
3. Psicologia da Saúde e Saúde Pública ..................................................................................................173
4. Saúde Mental na Atenção Primária em Saúde (APS) ............................................................................ 177
5. Cuidado em Saúde Mental ................................................................................................................. 179
6. Clínica Ampliada .............................................................................................................................. 184
7. Matriciamento ................................................................................................................................. 186
8. Projeto Terapêutico Singular (PTS) ..................................................................................................... 189
9. Trabalho em equipe .......................................................................................................................... 191
10. Trabalho de grupo ........................................................................................................................... 193
11. Atuação do(a) psicólogo(a) ................................................................................................................ 194
12. Violência ......................................................................................................................................... 197
13. Práticas de gestão e produção de saúde ............................................................................................. 199
▍RESUMO PRÁTICO
1. Conceito de saúde e doença ............................................................................................................... 200
2. Os aspectos psicológicos do adoecimento ........................................................................................... 201
3. Psicologia da saúde e saúde pública ................................................................................................... 201
4. Saúde mental na atenção primária em saúde (APS) ............................................................................. 202
5. Cuidado em saúde mental ................................................................................................................. 202
6. Clínica ampliada............................................................................................................................... 203
7. Matriciamento ................................................................................................................................. 203
8. Projeto terapêutico singular (PTS) ..................................................................................................... 203
9. Trabalho em equipe .......................................................................................................................... 204
10. Atuação do psicólogo ........................................................................................................................ 205
11. Violência ......................................................................................................................................... 206
12. Práticas de gestão e produção de saúde ............................................................................................. 206
13. Referências ...................................................................................................................................... 207
5. Saúde Mental .........................................................................................................209
▍RESUMO PRÁTICO
1. Reforma Psiquiátrica Brasileira ......................................................................................................... 242
1. A história do movimento ...........................................................................................................................................242
2. Estratégias ...................................................................................................................................... 244
3. A Rede de Atenção Psicossocial .......................................................................................................... 245
4. Política nacional sobre álcool e outras drogas ..................................................................................... 247
5. Estratégia de redução de danos ......................................................................................................... 249
6. Referências ...................................................................................................................................... 251
6. Psicopatologia .......................................................................................................255
▍RESUMO PRÁTICO
1. Psicopatologia ................................................................................................................................. 280
2. Exame mental .................................................................................................................................. 281
1. Consciência ...............................................................................................................................................................281
2. Atenção ....................................................................................................................................................................282
3. Orientação ................................................................................................................................................................284
4. Memória ...................................................................................................................................................................284
5. Juízo de Realidade ....................................................................................................................................................287
6. Sensopercepção ........................................................................................................................................................288
7. Linguagem ...............................................................................................................................................................289
8. Afetividade ...............................................................................................................................................................289
3. Manual Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais (DSM-V) ........................................................ 290
1. Avaliação Diagnóstica ...............................................................................................................................................291
2. Critérios diagnósticos para uso/abuso de Substâncias Psicoativas .............................................................................291
4. Transtornos psiquiátricos .................................................................................................................. 293
1. Critérios diagnósticos para Esquizofrenia ..................................................................................................................293
2. Critérios diagnósticos para Transtornos de Personalidade ..........................................................................................293
3. Critérios diagnósticos para Transtorno do Estresse Pós-traumático ............................................................................294
5. Referências ...................................................................................................................................... 294
7. Psicodiagnóstico ....................................................................................................297
1. Conceito / definição / características gerais ........................................................................................ 297
2. Entrevista ........................................................................................................................................306
3. Testes psicológicos ........................................................................................................................... 310
▍RESUMO PRÁTICO
1. Psicodiagnóstico .............................................................................................................................. 314
2. A entrevista inicial............................................................................................................................ 316
3. O enquadre ...................................................................................................................................... 317
4. Testes psicológicos ........................................................................................................................... 318
5. Devolução dos resultados .................................................................................................................. 318
6. Referências ...................................................................................................................................... 319
8. Psicanálise .............................................................................................................321
1. Teoria e Técnica Psicanalítica ............................................................................................................. 321
2. Metapsicologia e estruturas clínicas .................................................................................................. 329
▍RESUMO PRÁTICO
1. Psicanálise, ciência e contemporaneidade .......................................................................................... 338
1. Mal-estar, cultura e contemporaneidade...................................................................................................................338
2. Psicanálise, Sujeito, clínica, política ...........................................................................................................................338
2. Metapsicologia psicanalítica freudiana .............................................................................................. 339
3. Interpretação dos sonhos .................................................................................................................. 340
4. Estruturas clínicas - neuroses e psicoses ............................................................................................. 341
1. Adendo sobre as neuroses obsessivas em Freud ........................................................................................................342
5. A técnica psicanalítica ...................................................................................................................... 344
1. As recomendações sobre a técnica.............................................................................................................................344
2. Sobre o amor de transferência ...................................................................................................................................346
6. Referências ...................................................................................................................................... 347
9. Psicologia do Desenvolvimento ...............................................................................351
1. Infância - Teorias da Psicologia do Desenvolvimento ........................................................................... 351
1. Psicanálise - Freud ....................................................................................................................................................351
2. Psicanálise - Erikson ..................................................................................................................................................351
3. Psicanálise – Spitz ....................................................................................................................................................352
4. Teoria do Apego – Bowlby ........................................................................................................................................353
2. Desenvolvimento Cognitivo............................................................................................................... 356
1. Teoria de Sócio-histórica de Vygotsky .......................................................................................................................356
2. Epistemologia Genética – Teoria de Piaget ................................................................................................................357
3. Medidas de Inteligência da Criança ...........................................................................................................................360
3. Desenvolvimento Social e da Personalidade ....................................................................................... 360
4. Desenvolvimento Moral .................................................................................................................... 364
1. Teoria do Desenvolvimento Moral de Kohlberg .........................................................................................................364
5. Adolescência - Teorias da Psicologia do Desenvolvimento .................................................................... 364
1. Aspectos imaturos do pensamento adolescente ........................................................................................................365
2. Psicanálise ................................................................................................................................................................366
6. Idade adulta - desenvolvimento psicossocial ...................................................................................... 366
1. Síndrome do Ninho Vazio e Síndrome da Porta Giratória ...........................................................................................366
2. Geração sanduíche ....................................................................................................................................................367
7. Envelhecimento – Introdução ao Estudo do Envelhecimento................................................................ 368
1. Aspectos Gerais do Envelhecimento ..........................................................................................................................368
2. Desenvolvimento Cognitivo no Envelhecimento ........................................................................................................370
▍RESUMO PRÁTICO
1. Teorias da Psicologia do Desenvolvimento - Infância ........................................................................... 373
1. Psicanálise de Freud e Erikson ...................................................................................................................................373
2. Teoria dos Sistemas Ecológicos ..................................................................................................................................374
2. Desenvolvimento Cognitivo............................................................................................................... 375
3. Desenvolvimento da Linguagem ....................................................................................................... 376
4. Desenvolvimento Moral - Kohlberg e Piaget ....................................................................................... 377
5. Desenvolvimento do Self ................................................................................................................... 378
6. Teoria do Apego ............................................................................................................................... 378
7. Teorias do Desenvolvimento - Adolescência ........................................................................................ 379
1. Aspectos imaturos do pensamento na adolescência ..................................................................................................3792. Psicanálise ................................................................................................................................................................380
8. Idade Adulta - Desenvolvimento Psicossocial ...................................................................................... 381
1. Síndrome do Ninho Vazio e Síndrome da Porta Giratória ...........................................................................................381
9. Introdução ao estudo do evelhecimento............................................................................................. 382
1. Desenvolvimento biológico na velhice.......................................................................................................................382
2. Desenvolvimento psicossocial na velhice ...................................................................................................................383
3. Desenvolvimento cognitivo na velhice ......................................................................................................................383
10. Referências ...................................................................................................................................... 384
10. Ética e Bioética .......................................................................................................385
1. Princípios Éticos e Bioéticos ............................................................................................................... 385
2. Código de Ética Profissional do Psicólogo e Princípios Éticos da Profissão .............................................. 391
▍RESUMO PRÁTICO
1. Ética e Bioética ................................................................................................................................ 405
2. Código de Ética Profissional do Psicólogo e Princípios Éticos da Profissão .............................................. 406
1. Código de Ética Profissional do Psicólogo ..................................................................................................................406
2. Resolução CFP Nº 007/2003 e Resolução CFP Nº 006/2019 ........................................................................................408
3. Resolução CFP Nº 001/2009 ......................................................................................................................................409
4. Cartilha de Avaliação Psicológica ..............................................................................................................................409
Biossegurança e 
Urgência e Emergência
Lilia Velloso Schnitman
2
01 (FUVEST - USP - 2019) Dentre os conceitos‐cha-ve da Classificação Internacional de Segu-
rança do Paciente, o único NÃO adequado é:
 Ⓐ Segurança do paciente: reduzir a um míni-
mo aceitável o risco de dano desnecessário as-
sociado ao cuidado de saúde.
 Ⓑ Risco: probabilidade de ocorrer um inci-
dente.
 Ⓒ Circunstância Notificável: incidente que re-
sulta em dano ao paciente 
 Ⓓ Incidente sem lesão: incidente que atingiu 
o paciente, mas não causou dano.
 Ⓔ Incidente: evento ou circunstância que po-
deria ter resultado, ou resultou em dano desne-
cessário ao paciente.
GRAU DE DIFICULDADE
Alternativa A: CORRETA. Essa alternativa contempla 
os conceitos-chave Classificação Internacional 
de Segurança do Paciente - CISP¹.
Alternativa B: CORRETA. Essa alternativa contempla 
os conceitos-chave Classificação Internacional 
de Segurança do Paciente - CISP¹.
Alternativa C: INCORRETA. A ‘Ocorrência comunicá-
vel’ como nomeada na CISP ou a ‘Circunstância 
notificável ou Incidente notificável’ referida por 
outros autores, é uma situação com potencial 
significativo para causar dano ou lesão, mas em 
que não ocorreu nenhum incidente1, 2.
Alternativa D: CORRETA. Essa alternativa contempla 
os conceitos-chave Classificação Internacional 
de Segurança do Paciente1.
Alternativa E: CORRETA. Essa alternativa contempla 
os conceitos-chave Classificação Internacional 
de Segurança do Paciente1.
02 (FUVEST - USP - 2019) Considere as seguin-tes características de um sistema de no-
tificação de incidentes relativo à segurança do 
paciente para que ele seja efetivo:
 
I. Não punitivo e confidencial;
II. Com capacidade de identificar o tipo de in-
cidente e quem cometeu;
III. Independente e seus dados analisados por 
organizações;
IV. Baseado em dados georeferenciados;
V. Com respostas oportunas para os usuários 
e orientado para soluções dos problemas 
notificados.
Estão corretas as características indicadas em:
 Ⓐ I, II e IV, apenas.
 Ⓑ I, III e V, apenas.
 Ⓒ II, IV e V, apenas.
 Ⓓ I, III e IV, apenas.
 Ⓔ I, II, III, IV e V. 
GRAU DE DIFICULDADE
Assertiva I: CORRETA. As características descritas 
estão entre as listadas por Lucian Leape como 
necessárias para um sistema de notificação efe-
tivo.².
Assertiva II: INCORRETA. A confidencialidade é uma 
das caraterísticas descritas como necessárias 
para um sistema de notificação efetivo, portan-
to não deve identificar quem cometeu o inci-
dente².
84 ▕84 ▕ Biossegurança e Urgência e Emergência
Assertiva III: CORRETA. A característica descrita está 
entre as listadas por Lucian Leape como neces-
sárias para um sistema de notificação efetivo².
Assertiva IV: INCORRETA. A georeferência não é des-
crita como característica para efetividade do 
sistema de notificação².
Assertiva V: CORRETA. A característica descrita está 
entre as listadas por Lucian Leape como neces-
sárias para um sistema de notificação efetivo².
Resposta: Ⓑ
03 (NUCEPE - UESPI - 2014) Biossegurança é um conjunto de procedimentos, ações, 
técnicas, metodologias, equipamentos e dispo-
sitivos capazes de eliminar ou minimizar riscos 
inerentes às atividades de pesquisa, produção, 
ensino, desenvolvimento tecnológico e pres-
tação de serviços, que podem comprometer a 
saúde do homem. No que se refere aos riscos, 
assinale a questão verdadeira: 
 Ⓐ considera-se risco de acidente as diversas 
formas de energia a que possam estar expostos 
os trabalhadores. 
 Ⓑ considera-se risco ergonômico qualquer 
fator que possa interferir nas características 
psicofisiológicas do trabalhador causando des-
conforto ou afetando sua saúde, tais como: ruí-
do, vibrações, pressões anormais, temperaturas 
extremas. 
 Ⓒ consideram-se agentes de risco físico qual-
quer fator que coloque o trabalhador em situa-
ção de perigo e possa afetar sua integridade, 
bem-estar físico e moral. 
 Ⓓ consideram-se agentes de risco químico as 
substâncias, compostas ou produtos que pos-
sam penetrar no organismo pela via respirató-
ria, tais como bactérias, fungos, parasitos, vírus, 
entre outros. 
 Ⓔ consideram-se agentes de risco biológico 
as bactérias, fungos, parasitos, vírus. 
Grau de dificuldade: medio
Alternativa A: INCORRETA. Segundo a Portaria nº 
3.214/78, do Ministério do Trabalho, conside-
ra-se risco de acidente: “Qualquer fator que 
coloque o trabalhador em situação vulnerável 
e possa afetar sua integridade, e seu bem estar 
físico e psíquico”22. 
GRAU DE DIFICULDADE
Alternativa B: INCORRETA. Considera-se risco ergo-
nômico: “Qualquer fator que possa interferir 
nas características psicofisiológicas do traba-
lhador, causando desconforto ou afetando sua 
saúde” 22. 
Alternativa C: INCORRETA. Consideram-se agentes 
de risco físico “as diversas formas de energia a 
que possam estar expostos os trabalhadores, 
tais como: ruído, calor, frio, pressão, umidade, 
radiações ionizantes e não-ionizantes, vibração, 
etc”22.
Alternativa D: INCORRETA. Consideram-se agentes 
de risco químico “as substâncias, compostos ou 
produtos que possam penetrar no organismo 
do trabalhador pela via respiratória, nas formas 
de poeiras, fumos gases, neblinas, névoas ou 
vapores, ou que seja, pela natureza da ativida-
de, de exposição, possam ter contato ou ser ab-
sorvido pelo organismo através da pele ou por 
ingestão”22.
Alternativa E: CORRETA. Esta é a definição correta22. 
04 (NUCEPE -UESPI - 2014) Quanto aos princí-pios de biossegurança aplicados ao tra-
balho, leia as assertivas abaixo e utilize V quan-
do verdadeiro e F quando falso: 
Qual a alternativa abaixo que corresponde à se-
quência correta: 
( )
O uso de luvas não substitui a necessidade 
da lavagem das mãos porque elas podem 
ter pequenos orifícios inaparentes ou dani-
ficar-se durante o uso, podendo contaminar 
as mãos quando removidas. 
( )
Os jalecos são usados para fornecer uma 
barreira de proteção e reduzir a oportunida-
de de transmissão de microrganismos, pre-
vinem a contaminação das roupas pessoais, 
protegendo a pele da exposição ao sangue 
e fluidos corpóreos. 
( )
O uso de jaleco é permitido somente nas 
áreas de trabalho, nunca em refeitórios, es-
critórios, bibliotecas, ônibus. 
( )
Usar luvas de PVC sempre que houver chan-
ce de contato com sangue, fluídos do corpo, 
dejetos, trabalho com microrganismos e 
animais de laboratório. Usar luvas de látex 
para manuseio de citostáticos (mais resis-
tentes, porém menos sensibilidade). 
85▏ 85▏Lilia Velloso Schnitman
 Ⓐ V, F, V, F. 
 Ⓑ V, V, F, F. 
 Ⓒ V, V, V, F. 
 Ⓓ F, V, F, V. 
 Ⓔ F, V, V, V.
Grau de dificuldade: medio
Assertiva 1: CORRETA. O uso de luvas é indispen-
sável, por risco de contaminação através das 
mãos23. 
Assertiva 2: CORRETA. Os jalecos, assim como as lu-
vas, são objetos para a proteção da pessoa e de 
outros23.
Assertiva 3: CORRETA. O uso do jaleco não é per-
mitido fora do ambiente de trabalho, já que o 
mesmo é utilizado para a prevenção de conta-
minação23. 
Assertiva 4: INCORRETA. O manuseio de citostáticos 
deve ser realizado com luvas de PVC23.
Resposta: Ⓒ
05 (FHEMG - FHEMG - 2016) São objetivos espe-cíficos do Programa Nacional de Segu-
rança do Paciente, EXCETO: 
 Ⓐ Envolver os pacientes e familiares nas ações 
de segurança do paciente. 
 Ⓑ Restringir o acesso da sociedade às infor-
mações relativas à segurança do paciente. 
 Ⓒ Produzir, sistematizar e difundir conheci-
mentos sobre segurança do paciente. 
 Ⓓ Fomentar a inclusão do tema segurança do 
paciente no ensino técnico e de graduação e 
pós-graduação na área da saúde. 
GRAU DE DIFICULDADE
Alternativa A: CORRETA. Essa afirmativa se inclui 
nos objetivos específicos do Programa Nacio-
nal de Segurança do Paciente - PNSP².
Alternativa B: INCORRETA. O PNSP visa ampliar o 
acesso da sociedade às informações relativas à 
segurança do paciente².
Alternativa C: CORRETA. Essa afirmativa se inclui nos 
objetivos específicos do programa nacional de 
segurança do paciente². 
Alternativa D: CORRETA. Essa afirmativa se inclui 
nos objetivos específicos do programa nacional 
de segurança do paciente². 
GRAU DE DIFICULDADE
06 (NUCEPE - UESPI - 2014) De acordo com as normas de precaução da Anvisa para 
profissionais de saúde, julgue os itens a seguir. 
Quando não houver possibilidade de quarto 
privativo, o paciente com precaução para ae-
rossóis pode ser internado com outros pacien-
tes infectados pelo mesmo agente patológico, 
desde que: 
 Ⓐ haja a distância de dois metros entre os lei-
tos.
 Ⓑ haja a distância de um metro entre os leitos. 
 Ⓒ não há critérios para essa distância. 
 Ⓓ os acompanhantes não precisam de pre-
cauções. 
 Ⓔ não há necessidade de delimitar a distância 
entre os pacientes. 
Grau de dificuldade: medio
Alternativa A: INCORRETA. A distância correta não é 
essa. 
Alternativa B: CORRETA. Essa é a distância correta 
entre leitos de pacientes4. 
Alternativas C e E: INCORRETAS. Os critérios existem 
e são importantes como normas de precaução. 
Alternativa D: INCORRETA. Os critérios são estipula-
dos para qualquer pessoa com contato com o 
paciente. 
07 (UFC - PSU - 2019) O Programa Nacional de Segurança do Paciente estabelece metas 
para as ações de segurança do paciente no Bra-
sil. São metas do Programa Nacional de Segu-
rança do Paciente:
 Ⓐ Higienizar as mãos para prevenir infecções 
e reduzir o risco de lesões por pressão.
 Ⓑ Tratamento de efluentes hospitalares e se-
gurança cirúrgica.
 Ⓒ Comunicação segura e controle microbio-
lógico do ar.
 Ⓓ Controle de vetores e identificação do pa-
ciente.
GRAU DE DIFICULDADE
GRAU DE DIFICULDADE
97▏ 97▏Lilia Velloso Schnitman
GRAU DE DIFICULDADE
Assertiva I: VERDADEIRA. A intervenção do psicó-
logo pode auxiliar no tratamento do paciente 
na medida em que sensibiliza a equipe para 
aspectos não físicos, que dificultam a comuni-
cação com o paciente quando excluídos19.
Assertiva II: VERDADEIRA, O papel do psicólogo in-
clui a adesão do paciente ao seu tratamento e 
RESUMO PRÁTICO
reabilitação, propiciando acolhimento e partici-
pação da família durante todo o processo19.
Assertiva III: FALSA. O psicólogo auxilia no proces-
so decisório, ajudando na compreensão da mo-
tivação de inseguranças, esclarecendo dúvidas 
e desmitificando fantasias19.
Resposta: Ⓒ
1 - BIOSSEGURANÇA
A biossegurança está ligada à prevenção 
de riscos e ao comprometimento decorrente 
desses riscos, sendo estratégica e essencial 
para a pesquisa e para o desenvolvimento sus-
tentável, bem como na avaliação e prevenção 
dos possíveis efeitos adversos decorrentes das 
novas tecnologias em saúde8.
Na realidade brasileira, a biossegurança 
é assunto da Comissão de Biossegurança em 
Saúde (CBS), do Ministério da Saúde e é coor-
denada pela Secretaria de Ciência, Tecnologia 
e Insumos Estratégicos (SCTIE), composta pe-
las Secretarias de Vigilância em Saúde (SVS) e 
de Atenção à Saúde (SAS), pela Assessoria de 
Assuntos Internacionais em Saúde (AISA), pela 
Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), pela Funda-
ção Nacional de Saúde (Funasa) e pela Agência 
Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa)8.
Comissão de Biosseguran-
ça em Saúde (CBS)
Secretarias de Vigilância 
em Saúde (SVS)
Secretarias de Atenção 
à Saúde (SAS)
Assessoria de Assuntos 
Internacionais em Saúde 
(AISA)
Fundação Oswaldo 
Cruz (Fiocruz)
Fundação Nacional 
de Saúde (Funasa)
Agência Nacional de 
Vigilância Sanitária (Anvisa)
A Comissão de Biossegurança em Saúde 
foi criada com o objetivo de estabelecer estra-
tégias para atuar, avaliar e acompanhar ações 
ligadas à biossegurança, formando um elo en-
tre o Ministério da Saúde e demais órgãos e en-
tidades relacionadas aos assuntos dessa área8.
Atribuições da Comissão de Biosseguranca em 
Saúde8
Participação e acompanhamento da elaboração e 
revisão de normas de biossegurança, a nível nacio-
nal e internacional;
Levantamento e análise das questões referentes à 
biossegurança, com o objetivo de identificar im-
pactos e correlações com a saúde humana; 
Promover debates públicos sobre as temáticas da 
biossegurança; 
Proporcionar a integração entre os orgãos do Sis-
tema Único de Saúde em questões de biossegu-
rança em saúde;
Assessorar atividades de desenvolvimento, atua-
lização e implementação da Política Nacional de 
Biossegurança.
Biossegurança: atividades destinadas à preven-
ção, minimização ou eliminação de riscos que 
possam comprometer ou influenciar a qualidade 
de vida, a saúde humana e o meio ambiente8.
98 ▕98 ▕ Biossegurança e Urgência e Emergência
Ações nos contextos de biossegurança em 
saúde são importantes para promover e garan-
tir o bem-estar e a proteção à vida. No Brasil, a 
biossegurança iniciou seu projeto de institucio-
nalização a partir da década de 1980, quando 
o país integrou o Programa de Treinamento 
Internacional em Biossegurança, ministrado 
pela OMS8. 
As questões de biossegurança são pontos 
importantes para a reflexão de profissionais de 
saúde, principalmente para aqueles que traba-
lham em áreas críticas do hospital, diante do 
risco de adquirir doenças decorrentes de aci-
dentes de trabalho através de procedimentos 
que envolvem riscos físicos, biológicos, quími-
cos, ergonômicos e psicossociais20. 
Em termos legislativos, a Biossegurança 
no Brasil está relacionada à Lei nº 11.105, de 
25 de março de 200521, que dispõe sobre a 
Política Nacional de Biossegurança. De forma 
mais especifica, relacionada à saúde do tra-
balhador,foi desenvolvida a Portaria nº 37, 
de 6 de dezembro de 20028, responsável pela 
instituição a Norma Regulamentadora (NR) 
32, que trata especificamente da segurança e 
saúde do trabalho nos estabelecimentos de 
assistência à saúde.
A NR 32 foi criada com o objetivo de estabelecer 
as diretrizes básicas para a ocorrência de ações de 
proteção à segurança e à saúde dos profissionais 
que atuam em contextos de saúde e dos profissio-
nais que exercem atividades ligadas à promoção e 
à assistência em saúde de forma geral4.
O empregador é responsável pela divulga-
ção e conhecimento dos riscos e das instruções 
sobre procedimentos em caso de acidente ou 
incidente grave, bem como garantir que o tra-
balhador possa abandonar o seu posto em caso 
de riscos8.
Ao trabalhador compete o direito de in-
terrupção das tarefas, se existir evidências de 
riscos para si ou para terceiros, comunicando o 
fato ao supervisor. Além da interrupção, o tra-
balhador deve receber as orientações necessá-
rias para a prevenção de acidentes e doenças 
relacionados ao trabalho. É dever dos serviços 
de saúde, fornecer a todo trabalhador, gratui-
tamente, o programa de imunização ativa con-
tra tetano, difteria, hepatite B e estabelecidos 
pelo PCMSO, assim como Equipamentos de 
Proteção Individual - EPI, descartáveis ou não8. 
É importante destacar que muitos dos aci-
dentes de trabalho, que ocorrem nos setores de 
urgência e emergência, são decorrentes da não 
observação e/ou não obediências às regras de 
biossegurança. Dessa forma, faz-se ainda mais 
importante o uso devido de equipamentos de 
proteção e de práticas seguras, reduzindo a 
ocorrência dos riscos. Outro fator importante 
na prevenção é o trabalho de conscientização 
dos profissionais, para a utilização de técnicas 
de assepsia e a composição de normas de con-
duta e procedimentos, que assegurem ao pro-
fissional de saúde e ao paciente um tratamento 
correto e sem riscos de contaminação20.
Regulamentos da NR 324
Sobre; 
Avaliação de riscos;
Uso de Equipamentos de Proteção Individual (EPI); 
Descarte de material perfurocortante (em reci-
piente adequado conforme estabelecido na NBR 
13853, norma brasileira registrada no Inmetro); 
Manipulação de produtos químicos; 
Gases medicinais; 
Gestão em segurança no trabalho;
Gestão em saúde no trabalho;
Capacitação; 
Radiação inonizante; 
Resíduos; 
Condições sanitárias e do conforto em locais de 
trabalho; 
Manuntenção de máquinas e equipamentos; 
Disposições gerais. 
Outro aspecto importante da biosseguran-
ça no ambiente hospitalar é a segurança do 
paciente, já que esta tem por questão funda-
mental a garantia que qualquer procedimento 
científico seja seguro, para os profissionais que 
o realizam, para os pacientes a quem são desti-
nados e para o ambiente8.
O Tema Segurança do Paciente surge em 
consequência da preocupação da Organiza-
ção Mundial da Saúde (OMS) com a alteração 
na forma de prestação de cuidados devido os 
avanços dos conhecimentos científicos, que 
99▏ 99▏Lilia Velloso Schnitman
acarretou em maior complexidade e maior efe-
tividade, porém potencialmente maior pericu-
losidade da assistência.2
Em 2004, a OMS criou a World Alliance for 
Patient Safety, posteriormente renomeado 
para Patient Safety Program, com objetivo de 
organizar os conceitos e as definições sobre 
segurança do paciente e propor medidas para 
reduzir os riscos e mitigar os eventos adversos. 
Nesse contexto, o Ministério da Saúde instituiu 
o Programa Nacional de Segurança do Paciente 
(PNSP), através da Portaria MS/GM nº 529, de 1° 
de abril de 2013, com foco na qualificação do 
cuidado em saúde, em todos os estabelecimen-
tos de Saúde do território nacional, públicos e 
privados, de acordo com prioridade dada à se-
gurança do paciente em estabelecimentos de 
Saúde.2
Objetivos específicos PNSP10
I - promover e apoiar a implementação de iniciati-
vas voltadas à segurança do paciente em diferen-
tes áreas da atenção, organização e gestão de ser-
viços de saúde, por meio da implantação da gestão 
de risco e de Núcleos de Segurança do Paciente 
nos estabelecimentos de saúde;
II - envolver os pacientes e familiares nas ações de 
segurança do paciente
III - ampliar o acesso da sociedade às informações 
relativas à segurança do paciente
IV - produzir, sistematizar e difundir conhecimen-
tos sobre segurança do paciente
 V - fomentar a inclusão do tema segurança do pa-
ciente no ensino técnico e de graduação e pós-gra-
duação na área da saúde.
A cultura da segurança no cuidado em saú-
de requer três elementos: a compreensão que, 
embora os processos tenham alto risco, podem 
ser planejados para prevenir o dano; o compro-
metimento organizacional para detecção de er-
ros e aprendizado; e um ambiente de gerência 
dos erros quando os trabalhadores aumentam 
os riscos para os pacientes e seus pares.3
A promoção de boas práticas e a redução 
dos erros decorrentes da assistência em saúde 
são fundamentais, sendo amplamente difundi-
das como, por exemplo as Seis Metas Interna-
cionais para segurança do Paciente.3
6 Metas para Segurança do Paciente3
1. identificar os pacientes corretamente 
2. melhorar a comunicação efetiva
3. melhorar a segurança dos medicamentos de alta 
vigilância
4. assegurar cirurgias com local de intervenção cor-
reto, procedimento correto e paciente correto
5. reduzir o risco de infecções associadas aos cui-
dados de saúde
6. reduzir o risco de lesões ao paciente decorrente 
de quedas
2 - URGÊNCIA E EMERGÊNCIA
A área de urgência e emergência vem, ao 
longo dos anos, se delineando como importan-
te componente da assistência à saúde. Com o 
aumento do número de acidentes e da violên-
cia, cresceu também a demanda por serviços 
nesse contexto. Para o SUS, esse crescimento 
gera um aumento nos gastos com internação 
hospitalar, ocupação de leitos em Unidades 
de Terapia Intensiva (UTI) e longa permanên-
cia desses pacientes na instituição hospitalar. 
Em termos sociais, percebe-se o aumento em 
30% no índice Anos Potenciais de Vida Perdi-
dos (APVP) em relação a acidentes e violência, 
índice esse que se mostra em declínio quando 
relacionado por mortes por causas naturais15. 
É importante destacar que as unidades 
especificas desse perfil, os prontos-socorros, re-
cebem pacientes com diferentes quadros, des-
de os pacientes que realmente necessitam de 
atendimento de urgência, perpassando os su-
jeitos que aparentam ter quadros de urgência, 
até pacientes que deveriam ser atendidos pela 
atenção primária. Muitas vezes essas deman-
das não são avaliadas de forma sistematizada, o 
que gera uma demora no atendimento de pa-
cientes com quadros mais graves em decorrên-
cia de outros pacientes que apenas aparentam 
ter uma maior gravidade9,19. 
O perfil das unidades de urgência e emer-
gência – ambiente insalubre, imprevisível, e 
com demandas emocionais as quais o profissio-
nal de saúde não foi preparado, somado a so-
brecarga pela descaracterização da demanda 
de paciente conforme acima citado, propicia o 
aparecimento de dificuldade de enfrentamen-
to pelo profissional, podendo este apresentar

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