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Segue as espécies vegetais que vocês deverão fazer um vídeo curto abordando os seguintes tópicos:
- Nome científico;
- nomes populares;
- informações extra da espécie (Habitat, origem geográfica, ou qualquer outra informação que vocês achem importante);
- parte da planta utilizada;
- indicação;
- classes de compostos químicos presentes no fitocomplexo;
- modo de uso (método de extração);
- posologia;
- advertências, orientações ou qualquer outra informação relevante.
ROTEIRO 1
A maior parte das ervas do gênero quebra-pedra tem sua origem paleotropical, que compreende às regiões trópicas do velho mundo. 
Acredita-se que cerca de 200 espécies do quebra-pedra estejam distribuídas pelas Américas, tal como se desenvolve principalmente em regiões como o Caribe e na América do Sul, incluindo nosso país Brasil.
ROTEIRO 2
A erva cujo nome popular possui variações de nome a depender da localidade, podendo ser Quebra-Pedra (que é o mais difundido), Arrebenta-pedra, Erva-pomba, Quebra-pedra-branco, Fura-paredes e em espanhol, é conhecida como "chanca piedra". 
Esses nomes, é devido a uma característica inusitada desta planta, ela costuma se alastrar nas rachaduras e frestas dos muros e calçadas: quem observa pode pensar, que foram elas que provocaram as rachaduras para poder brotar. É justamente por essa característica e por ser eficaz na eliminação de cálculos renais que surgiu o nome popular; elas nascem espontaneamente, principalmente em locais úmidos e sombreados, e possuem características que variam de acordo com a espécie.
Apesar de toda essa história por trás de seu nome popular, o quebra-pedra na verdade no meio científico possui um outro nome, que é Phyllanthus niruri L.
A título de curiosidade, a erva quebra-pedra por se tratar de uma planta rústica, ou seja, se adapta muito bem aos locais, tem um cultivo bastante fácil. Porém ela se adapta melhor nos locais onde estão à meia-sombra, sem ter um luz solar de forma direta; não é exigente quanto ao tipo de solo, mas se a colocar em um solo arenoso terá melhores resultados; como grande maioria das plantas, ela responde muito bem à adubação orgânica, mas não suporta um solo encharcado, por isso chamo a atenção àqueles que querem cultivá-las em vasos ou jardineiras, para ter cuidado ao excesso de água na hora de irrigar.
As preparações fitoterápicas que têm como base o uso desta erva, se utilizam toda a planta, ou seja, folhas e caules. Sendo que ela é uma herbácea pequena, com caule de cerca de 50 cm de altura e muito fino, ramoso e ereto. Produz folhas miúdas e ovais. As flores são minúsculas, verde-amareladas, solitárias e dispostas na parte inferior dos ramos. Já os frutos são verdes e bem pequenos. O chá preparado com a planta tem sabor amargo.
De modo geral, todas as espécies denominadas como quebra-pedra podem ser destinadas a produção de chás caseiros que possuem diversas propriedades medicinais. Além de diuréticos, são capazes de abrir o apetite e atuam como analgésico. Além disso, têm propriedades que levam ao relaxamento do músculo e combatem infecções.
Ao contrário do que o nome popular diz, o chá de quebra-pedra não funciona exatamente quebrando as pedras nos rins. Na verdade, o Phyllantus niruri evita que os cálculos se formem e relaxa o sistema urinário, o que ajuda a expeli-los.
Podemos pontuar alguns benefícios que o chá de quebra-pedra promove no organismo:
1. Ajuda a combater a azia;
2. Combate a ação dos vírus no organismo;
3. É indicado para tratar prisão de ventre;
4. Pode ajudar a proteger o fígado de intoxicações;
5. É recomendado para o tratamento e prevenção das pedras nos rins;
6. Previne também o desenvolvimento de pedras nas vesículas;
7. Por diminuir os níveis de açúcar no sangue, consegue combater o diabetes;
8. Auxilia a eliminar o sódio do organismo, atuando, portanto, no controle da pressão arterial;
9. Exerce a função de antioxidante, logo ajuda a eliminar radicais livres tóxicos ao organismo;
10. Alivia as dores provocadas pelos cálculos renais e outras dores, porque possui propriedades anti-inflamatórias;
11. Ao contribuir com o controle da pressão, o chá atua ainda na prevenção de derrames. Além de que, contribui com a saúde do coração.
Essas plantas, são ricas em alcaloides, flavonoides, lignanas e ácido ricinoleico. Não se sabe se a atividade da planta resulta de um único princípio ativo ou do conjunto de várias substâncias ativas (complexo fitoterápico). Contudo, devido ao potencial tóxico dos alcaloides, não devemos ultrapassar as dosagens recomendadas. É conveniente, no uso prolongado, interrompermos por uma semana o uso do chá a cada 3 semanas.
O chá produzido a partir da planta é contraindicado para mulheres grávidas, em fase de puerpério ou de amamentação. Ele não é indicado porque é capaz de induzir o aborto, uma vez que atravessa a placenta, além de que pode alterar o gosto do leite materno. Além das mamães, crianças com menos de seis anos de idade não devem ingerir o chá.
Prepara-se o chá por fervura durante 10 minutos, de 30 a 40 g da planta fresca, ou 10 a 20 g da planta seca para 1 litro de água. Primeiramente, leve a água para o fogo e, assim que ela levantar fervura, adicione a variedade e deixe no fogo por no mínimo cinco minutos. Por último, é só passar a bebida em um coador e ingeri-la, de preferência quando ainda estiver morna. O cozimento (decocto) filtrado pode ser conservado em geladeira até o dia seguinte. Toma-se uma xícara de cada vez, 3 vezes ao dia.
Para encerrar, temos uma curiosidade a mais, que é o quebra-pedra em cápsulas. O quebra pedra em cápsulas é um medicamento natural, feito a partir da Phyllantus niruri. Ele é destinado ao tratamento de cólicas nos rins e, também, na bexiga. Além de atuar no tratamento e prevenção de cálculos renais, o fármaco tem ação anestésica, combatendo, portanto, as dores.
Além disso, o medicamento atua como um relaxante, o que facilita a eliminação das pedras. A cápsula de quebra pedra também possui propriedades diuréticas e antiespasmódica.
ROTEIRO 3
Prepara-se o chá por fervura durante 10 minutos, de 30 a 40 g da planta fresca, ou 10 a 20 g da planta seca para 1 litro de água. Primeiramente, leve a água para o fogo e, assim que ela levantar fervura, adicione a variedade e deixe no fogo por no mínimo cinco minutos. Por último, é só passar a bebida em um coador e ingeri-la, de preferência quando ainda estiver morna.

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