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1 Este exemplar é um BONUS GRATUITO oferecido aos alunos do Curso de Manipulação e Uso de Plantas Medicinais Autor da Própria Saúde e é protegido por direitos autorais. É proibida sua venda, reprodução física ou digital, distribuição mesmo que gratuita e em qualquer caráter sem a devida autorizaçãor. "Se você quer transformar o mundo, experimente primeiro promover o seu aperfeiçoamento pessoal e realizar inovações no seu próprio interior. Seja a mudança que espera ver no mundo.” Dalai Lama 2 É p ro ib id a su a ve n d a, r e p ro d u çã o f ís ic a o u d ig it al , d is tr ib u iç ão m e sm o q u e g ra tu it a e e m q u al q u e r ca rá te r se m a d e vi d a au to ri za çã o r. Agradecimentos Nenhum projeto consegue crescer e se tornar grande sem uma ferramenta básica, indispensável. Seres humanos. Pessoas! Pensando nisso, lembro de uma frase que aprendi há pouco tempo: “Quer ir rápido, vá sozinho. Quer ir longe? Vá acompanhado!” Por isso, preciso lembrar e agradecer a um grupo de pessoas que está sempre ao meu lado, caminhando junto comigo e me incentivando, permitindo que este projeto continue crescendo. Pessoas sem as quais, provavelmente eu já teria parado há muito tempo... A MINHA FAMÍLIA! Muito obrigado, Ana Paula Santos por ser meu motor e meu ânimo, por pegar na minha mão e me mostrar o caminho; obrigado Giulia, minha filha, por comprar a ideia e fazer tudo com tanta garra; obrigado Bruninho e Artur, por trazerem vida e alegria para nossa casa. Obrigado a estas pessoas maravilhosas, por serem comigo a minha própria vida. 2 3 É p ro ib id a su a ve n d a, r e p ro d u çã o f ís ic a o u d ig it al , d is tr ib u iç ão m e sm o q u e g ra tu it a e e m q u al q u e r ca rá te r se m a d e vi d a au to ri za çã o r. Índice 3 CLIQUE NOS TÍTULOS DO ÍNDICE E VÁ DIRETO PARA A PÁGINA DESEJADA Nossa História .......................................................................... 011 O Autor ..................................................................................... 015 Como criar uma saúde verdadeira de dentro para fora ......... 017 A boa e equilibrada alimentação ................................... 021 O consumo adequado de água ..................................... 023 A respiração consciente ................................................ 026 O silêncio e a contemplação .......................................... 031 Liberte-se dos vícios ...................................................... 033 O bom sono ................................................................... 035 A felicidade verdadeira ................................................. 038 Introdução ao Uso das Plantas Medicinais ............................ 045 Cuidados importantes no uso das Plantas Medicinais ........... 053 A correta identificação das Plantas Medicinais ..................... 058 Princípios sobre botânica: a estrutura das plantas ............... 062 Substancias tóxicas e perigosas encontradas em plantas ..... 072 Controle de qualidade na coleta, manuseio, preparo e armazenagem das plantas medicinais .................................... 083 4 É p ro ib id a su a ve n d a, r e p ro d u çã o f ís ic a o u d ig it al , d is tr ib u iç ão m e sm o q u e g ra tu it a e e m q u al q u e r ca rá te r se m a d e vi d a au to ri za çã o r. 4 Materiais e equipamentos básicos para a preparação de Plantas Medicinais ............................................................................... 093 Procedimentos para Preparação das Plantas Medicinais ....... 101 Secagem das Plantas .................................................... 102 Preparação de pó medicinal .......................................... 105 Preparação de chá ......................................................... 107 Preparação de xarope ................................................... 110 Preparação de tintura .................................................... 114 Preparação de óleos medicinais .................................... 123 Preparação de pomadas ................................................ 127 Preparação de inalações ............................................... 130 Preparação de banhos e compressas ............................ 133 Preparação de emplastos e cataplasmas ...................... 136 Manual e Uso das Plantas Medicinais .................................... 142 Problemas no Sistema Circulatório Hipertensão Arterial ..................................................... 145 Hipotensão Arterial ........................................................ 145 Trombose e Arteriosclerose ........................................... 146 Fraqueza Cardíaca ......................................................... 147 5 É p ro ib id a su a ve n d a, r e p ro d u çã o f ís ic a o u d ig it al , d is tr ib u iç ão m e sm o q u e g ra tu it a e e m q u al q u e r ca rá te r se m a d e vi d a au to ri za çã o r. 5 Arritmia e Taquicardia ................................................... 147 Varizes ............................................................................ 148 Ulcera Varicosa ............................................................... 149 Problemas do Estomago Azia e Refluxo ..................................................................150 Gastrite e Ulcera ............................................................ 150 Indigestão ...................................................................... 151 Problemas do Fígado e Vesícula Inflamação do Fígado .................................................... 152 Mau Funcionamento do Fígado .................................... 153 Mau Funcionamento da vesícula .................................. 154 Pedra na vesícula ........................................................... 155 Problemas do Pâncreas Mau funcionamento do Pâncreas ................................. 155 Diabetes ........................................................................ 156 Problemas do Baço Mau Funcionamento do Baço ....................................... 157 Problemas do Intestino Diarreia .......................................................................... 158 6 É p ro ib id a su a ve n d a, r e p ro d u çã o f ís ic a o u d ig it al , d is tr ib u iç ão m e sm o q u e g ra tu it a e e m q u al q u e r ca rá te r se m a d e vi d a au to ri za çã o r. 6 Prisão do ventre ............................................................ 159 Colite e Diverticulite ...................................................... 159 Hemorroidas .................................................................. 160 Vermes Intestinais ......................................................... 160 Problemas Respiratórios Tosse .............................................................................. 161 Gripe e Resfriado ........................................................... 162 Rinite ............................................................................. 163 Bronquite ....................................................................... 164 Asma .............................................................................. 165 Pneumonia .................................................................... 166 Problemas de Pele Micose, Impigem, Frieira, Unheiro ................................. 167 Caspa e Seborreia ........................................................... 169 Fissuras e Queimaduras ................................................. 170 Psoríase ......................................................................... 171 Acne e Furúnculos .......................................................... 171 Vitiligo ............................................................................172 Erisipela .......................................................................... 172 7 É p ro ib id a su a ve n d a, r e p ro d u çã o f ís ic a o u d ig it al , d is tr ib u iç ão m e sm o q u e g ra tu it a e e m q u al q u e r ca rá te r se m a d e vi d a au to ri za çã o r. 7 Queda de Cabelo ............................................................ 173 Verrugas ......................................................................... 173 Problemas Urinários Cistite ............................................................................. 174 Nefrite ............................................................................ 175 Diurético ......................................................................... 175 Pedra nos Rins ................................................................ 176 Problemas Femininos Problemas Menstruais ................................................... 177 Cólicas Menstruais ......................................................... 177 Inflamações do Útero ..................................................... 178 Corrimento Vaginal ........................................................ 178 Candidíase ...................................................................... 179 TPM ................................................................................ 180 Menopausa ..................................................................... 180 Frigidez Sexual ................................................................ 181 Problemas Masculinos Disfunção Erétil .............................................................. 182 Ejaculação Precoce ......................................................... 182 8 É p ro ib id a su a ve n d a, r e p ro d u çã o f ís ic a o u d ig it al , d is tr ib u iç ão m e sm o q u e g ra tu it a e e m q u al q u e r ca rá te r se m a d e vi d a au to ri za çã o r. 8 Hiperplasia da Próstata .................................................. 183 Problemas da boca e Garganta Aftas ............................................................................... 183 Gengivite ........................................................................ 183 Amigdalite ...................................................................... 184 Dor de Garganta ............................................................. 185 Dor na Dente .................................................................. 185 Dor de Cabeça e Enxaqueca Dor de cabeça comum .................................................... 186 Enxaqueca ...................................................................... 187 Doenças Infecciosas Aids ................................................................................. 188 Dengue ........................................................................... 188 Gonorreia ....................................................................... 189 Sífilis ............................................................................... 189 Câncer Câncer ............................................................................. 190 Doenças Degenerativas Alzheimer ....................................................................... 192 9 É p ro ib id a su a ve n d a, r e p ro d u çã o f ís ic a o u d ig it al , d is tr ib u iç ão m e sm o q u e g ra tu it a e e m q u al q u e r ca rá te r se m a d e vi d a au to ri za çã o r. 9 Mal de Parkinson e Tremor Essencial ............................ 193 Problemas Nutricionais Colesterol e Triglicérides ................................................ 194 Anemia ........................................................................... 196 Inflamações Inflamações Gerais ......................................................... 196 Sinusite ........................................................................... 198 Tendinite ......................................................................... 199 Otite ................................................................................ 199 Dor Ciática ...................................................................... 200 Gota ou Reumatismo Gotoso ......................................... 201 Problemas Musculares Dores Musculares ........................................................... 202 Fibromialgia .................................................................... 203 Problemas dos Ossos Artrite, Artrose e Dor na Coluna .................................... 204 Fraturas .......................................................................... 206 Osteoporose ................................................................... 207 10 É p ro ib id a su a ve n d a, r e p ro d u çã o f ís ic a o u d ig it al , d is tr ib u iç ão m e sm o q u e g ra tu it a e e m q u al q u e r ca rá te r se m a d e vi d a au to ri za çã o r. 10 Problemas da Tireoide Hipertireoidismo ............................................................ 208 Hipotireoidismo .............................................................. 209 Problemas Emocionais Ansiedade e Depressão .................................................. 210 Estresse e Insônia ........................................................... 211 Sistema Imunológico Imunoestimulante .......................................................... 212 Imunossupressor ............................................................ 213 Alergias ........................................................................... 213 11 É p ro ib id a su a ve n d a, r e p ro d u çã o f ís ic a o u d ig it al , d is tr ib u iç ão m e sm o q u e g ra tu it a e e m q u al q u e r ca rá te r se m a d e vi d a au to ri za çã o r. Muito prazer em conhecer você! Antes de falar sobre as Plantas Medicinais e seu incrível universo, gostaria de dizer que estou muito feliz por ter a oportunidade de compartilhar conhecimentos com você. O projeto AUTOR DA PRÓRPIA SAÚDE teve início quando me deparei com uma dura realidade.... As pessoas adoeciam cada vez mais; os sistemas de saúde não resolvem a maioria destes problemas com eficiência; o custo de medicamentos e tratamento para problemas simples estava ficando cada vez mais alto e as pessoas sofriam sem ter uma segunda alternativa a que pudessem recorrer. Cada vez mais as pessoas abandonam os conhecimentos tradicionais, trazidos geração a geração, sobre formas alternativas e naturais de cuidarem de sua saúde. Esqueceram os chás, os banhos, as garrafadas que aprenderam com seus pais e Nossa História 11 Índice 12 É p ro ib id a su a ve n d a, r e p ro d u çã o f ís ic a o u d ig it al , d is tr ib u iç ão m e sm o q u e g ra tu it a e e m q u al q u e r ca rá te r se m a d e vi d a au to ri za çã o r. avós. E muitas vezes passaram a considerar que este conhecimento não tinha valor e até mesmo que poderia ser perigoso usar estes conhecimentos. Isso se deve principalmente à propaganda das indústrias farmacêuticas e dos sistemas modernos de saúde que ganham verdadeiras fortunas bilionárias vendendo remédios, tratamentos e cirurgias. Ou seja, ganham quando estamos doentes... Então porque vão querer nos curar de verdade?? Eu tenho trabalhado com Plantas medicinais há mais de 10 anos e hoje cuido da minha saúde e da saúde de minha família apenas com Plantas Medicinais. E quero oferecer esta oportunidade a cada vez mais pessoas. E deu certo!! Hoje estou aqui conversando com você sobre esta oportunidade. Assim, iniciei timidamente um canal sobre Plantas Medicinais no Youtube. Faço diariamente vídeos sobre as propriedades de uma incrível 12 Índice 13 É p ro ibid a su a ve n d a, r e p ro d u çã o f ís ic a o u d ig it al , d is tr ib u iç ão m e sm o q u e g ra tu it a e e m q u al q u e r ca rá te r se m a d e vi d a au to ri za çã o r. variedade de plantas comuns e de fácil acesso a todas as pessoas, sempre unindo o conhecimento tradicional com as informações científicas obtidas de inúmeras pesquisas realizadas por universidades e pesquisadores de todo o mundo. E já são mais de 120 vídeos gratuitos e disponíveis a qualquer pessoa. Hoje tenho orgulho de dizer que este projeto cresceu. Enquanto escrevo este livro, já são mais de 12.000 visitas ao dia no canal. Acredito que este seja um retrato do potencial deste projeto, que já consegue alcançar milhares de pessoas no Brasil e em vários outros países do mundo. Este crescimento me fez perceber que eu precisava oferecer mais às pessoas. Que apenas conhecer as plantas e suas propriedades não resolvia totalmente o problema que elas enfrentavam. Decidi lançar um Curso de Manipulação e Uso de Plantas Medicinais, que no princípio acontecia presencialmente aqui na região onde moro. 13 Índice 14 É p ro ib id a su a ve n d a, r e p ro d u çã o f ís ic a o u d ig it al , d is tr ib u iç ão m e sm o q u e g ra tu it a e e m q u al q u e r ca rá te r se m a d e vi d a au to ri za çã o r. E depois consegui lança-lo online!! Foi uma experiência maravilhosa e neste momento estamos no meio das aulas da primeira turma. Os resultados são incríveis! Mesmo assim, eu não conseguia atingir totalmente as pessoas e muitos seguidores do canal me pediam uma publicação, um livro. Foi quando resolvi juntar o meu conhecimento neste livro digital, que no futuro também estará na versão impressa. Nele você encontrará boa parte do que precisa saber sobre Plantas Medicinais. Tudo de maneira simples, prática, didática, aplicável e funcional. Agora sim, de posse destas informações, espero que milhares de pessoas possam se tornar verdadeiramente Autores de Sua Própria Saúde!! E agora você também faz parte desta história. Gratidão sempre!! Daniel Forjaz janeiro/2017 14 Índice 15 É p ro ib id a su a ve n d a, r e p ro d u çã o f ís ic a o u d ig it al , d is tr ib u iç ão m e sm o q u e g ra tu it a e e m q u al q u e r ca rá te r se m a d e vi d a au to ri za çã o r. É p ro ib id a su a ve n d a, r e p ro d u çã o f ís ic a o u d ig it al , d is tr ib u iç ão m e sm o q u e g ra tu it a e e m q u al q u e r ca rá te r se m a d e vi d a au to ri za çã o r. O Autor Daniel Forjaz é biólogo e pós graduado em ecologia. Trabalha com plantas medicinais há mais de 10 anos e assim tem cuidado da sua saúde e da saúde de sua família, apenas utilizando o incrível poder das plantas. Hoje, é administrador do canal do YouTube AUTOR DA PRÓPRIA SAÚDE, que tem recebido mais de 12.000 visitas por dia!!! Até este momento, o canal já soma mais de 100 vídeos sobre plantas medicinais, consolidando-se como A MAIOR ENCICLOPÉDIA EM VÍDEO SOBRE PLANTAS MEDICINAIS DO BRASIL!! São mais de 12.000 inscritos e mais de 1.000.000 visualizações. 15 Índice 16 É p ro ib id a su a ve n d a, r e p ro d u çã o f ís ic a o u d ig it al , d is tr ib u iç ão m e sm o q u e g ra tu it a e e m q u al q u e r ca rá te r se m a d e vi d a au to ri za çã o r. Todo este grande volume de conteúdo está disponibilizado gratuitamente para todas as pessoas. E a cada dia dezenas de comentários chegam ao canal, alguns deles contando incríveis, emocionantes e surpreendentes histórias de superação, muitas vezes alcançadas por meio das dicas e conselhos de Daniel sobre como utilizar as Plantas Medicinais de maneira simples, prática e segura. Hoje, Daniel também realiza a primeira edição de seu curso online de Manipulação e Uso de Plantas Medicinais, oferecendo uma grande oportunidade para que mais e mais pessoas se tornarem autônomos para cuidarem de si mesmos e da saúde de suas famílias. O objetivo de todo este projeto é disponibilizar conhecimento e desta forma possibilitar que cada vez mais pessoas tornem-se Autores de Sua Própria Saúde! 16 Índice 17 É p ro ib id a su a ve n d a, r e p ro d u çã o f ís ic a o u d ig it al , d is tr ib u iç ão m e sm o q u e g ra tu it a e e m q u al q u e r ca rá te r se m a d e vi d a au to ri za çã o r. Sobre Criar Uma Saúde Verdadeira de Dentro para Fora Varronia verbenacea 18 É p ro ib id a su a ve n d a, r e p ro d u çã o f ís ic a o u d ig it al , d is tr ib u iç ão m e sm o q u e g ra tu it a e e m q u al q u e r ca rá te r se m a d e vi d a au to ri za çã o r. A Saúde de Dentro para Fora Antes de falarmos sobre Plantas medicinais, é importante falarmos sobre importantes mudanças de hábitos que podem representar toda a diferença em nossas vidas, representando grande ganho de saúde qualidade de vida, mas que muitas vezes os negligenciamos e, sem perceber, colocamos a perder nosso bem-estar. Aqui apresentaremos conselhos e orientações simples e práticas que podem transformar sua rotina e te oferecer uma nova perspectiva com relação à sua saúde, sua rotina, sua família e a própria vida! Mas a final, o que é ter saúde?? O estado perfeito de saúde nada mais é que o pleno funcionamento de todas as funções do nosso corpo, sejam físicas, psíquicas ou emocionais, permitindo que ele cresça, se regenere, mantenha seus tecidos, órgãos e sistemas em 18 Índice 19 É p ro ib id a su a ve n d a, r e p ro d u çã o f ís ic a o u d ig it al , d is tr ib u iç ão m e sm o q u e g ra tu it a e e m q u al q u e r ca rá te r se m a d e vi d a au to ri za çã o r. perfeita condição. Digestão, respiração, excreção, circulação, sistema nervoso, etc. Todos estes processos dependem de alguns fatores simples, porém importantíssimos, para poderem cumprir suas funções básicas, mantendo-nos vivos e em estado sadio. Alguns destes fatores tão básicos e cotidianos que os negligenciamos facilmente. E é daí que surge grande parte dos problemas de saúde que experimentamos em nossa realidade. Dores, inflamações, insônia, gastrite, bruxismo, sinusite, cólicas, envelhecimento... Todos estes males e tantos outros já tão comuns na vida da maioria das pessoas, são consequências do descaso com os elementos que poderiam garantir nossa saúde. Somos vítimas de nossas escolhas, de nossos desejos, hábitos, vícios, emoções. 19 Índice 20 É p ro ib id a su a ve n d a, r e p ro d u çã o f ís ic a o u d ig it al , d is tr ib u iç ão m e sm o q u e g ra tu it a e e m q u al q u e r ca rá te r se m a d e vi d a au to ri za çã o r. A seguir, elencaremos sete fatores para os quais gostaríamos de chamar sua atenção, para provocar uma reflexão sobre como tem lidado com sua realidade, possibilitando as mudanças que se fazem necessárias. Temos plena convicção de que mudar é preciso, e que sua saúde está a um passo de atingir a plenitude. 20 Índice 21 É p ro ib id a su a ve n d a, r e p ro d u çã o f ís ic a o u d ig it al , d is tr ib u iç ão m e sm o q u e g ra tu it a e e m q u al q u e r ca rá te r se m a d e vi d a au to ri za çã o r. 1. A Boa e Equilibrada Alimentação Comer e respirar são as bases para a vida biológica. Quanto mais equilibrada e rica for a alimentação de um organismo, mais energia e material básico ele terá para sustentar-se vivo, com vitalidade e qualidade de vida. A perfeita combinação entre os diferentes alimentos, como proteínas, vitaminas, fibras, sais,carboidratos, é fundamental para o bom funcionamento desta nossa máquina de viver. Hoje vemos um excesso de alguns tipos de alimentos e a escassez de outros. Carnes e gorduras têm seu consumo aumentado a cada ano. Já o consumo de frutas frescas e verduras tem se reduzido nas mesas da maioria das pessoas. É preciso refletir. 21 Índice 22 É p ro ib id a su a ve n d a, r e p ro d u çã o f ís ic a o u d ig it al , d is tr ib u iç ão m e sm o q u e g ra tu it a e e m q u al q u e r ca rá te r se m a d e vi d a au to ri za çã o r. Além da variedade, da riqueza desta alimentação, devemos considerar a sua qualidade, sua origem. Hoje estamos cercados de alimentos processados industrialmente, preparados quimicamente. Alimentos que já não alimentam, não nutrem o organismo, apenas preenchem o vazio de nossa fome, sem representar ganho nenhum para o organismo. Corantes, aromatizantes, estabilizantes, conservantes, sabores artificiais idênticos ao natural.... mas que não são naturais. O acúmulo de muitos destes compostos e seus subprodutos processados pelo organismo causam diversos problemas ao bom funcionamento de nosso corpo e, a médio e longo prazo, cumulativamente, tornam-se doenças que teremos que tratar, buscar curas, sofrer, gastar tempo e dinheiro. Morremos pela boca. É urgente uma mudança de consciência, já que o que comemos representa um fator determinante em nossa saúde. 22 Índice 23 É p ro ib id a su a ve n d a, r e p ro d u çã o f ís ic a o u d ig it al , d is tr ib u iç ão m e sm o q u e g ra tu it a e e m q u al q u e r ca rá te r se m a d e vi d a au to ri za çã o r. 2. O Consumo Adequado de Água A água é o solvente universal, um importante lubrificante de todas as funções vitais para todos os organismos vivos neste planeta. A fonte de original de toda a vida. Sem água em quantidade e qualidade suficiente, não há vida em nenhum lugar. É o elemento purificador, tanto no plano físico, quanto nos mais sutis. Com tantos predicados, precisamos considerar com muita atenção nosso consumo de água. Beber água faz parte da rotina de todo organismo saudável. Existem recomendações para que cada pessoa consuma pelo menos de 2 a 3 litros de água por dia, porque é aproximadamente esta é a perda de água durante um dia normal. Caso esteja fazendo exercícios ou atividades intensas, este volume pode aumentar. 23 Índice 24 É p ro ib id a su a ve n d a, r e p ro d u çã o f ís ic a o u d ig it al , d is tr ib u iç ão m e sm o q u e g ra tu it a e e m q u al q u e r ca rá te r se m a d e vi d a au to ri za çã o r. O que acontece é que as rotinas do dia-a-dia nos tomam tão intensamente a atenção que acabamos negligenciando nosso consumo de água, levando nosso organismo a um déficit hídrico perigoso. Veja a seguir algumas consequências do consumo insuficiente te água: • dificulta a digestão e o funcionamento dos intestinos, causando azia, gastrite e prisão de ventre; • reduz a absorção de nutrientes importantes pelo organismo; • aumenta perigosamente a pressão arterial; • causa dores de cabeça recorrentes e piora as enxaquecas; • leva à degeneração do cérebro, aumentando significativamente o risco de doenças como Alzheimer, Parkinson e esclerose múltipla; • sobrecarrega os rins, aumentando as chances de insuficiência renal, infecções urinárias e de formação de pedras nos rins; 24 Índice 25 É p ro ib id a su a ve n d a, r e p ro d u çã o f ís ic a o u d ig it al , d is tr ib u iç ão m e sm o q u e g ra tu it a e e m q u al q u e r ca rá te r se m a d e vi d a au to ri za çã o r. • acelera o envelhecimento, ressecando a pele, aumentando as dores articulares e a perda de memória; Estes são alguns dos problemas mais comuns, entre dezenas de outros que com certeza você não quer que façam parte da sua vida. Simplesmente o fato de carregar uma garrafa de água consigo já aumenta significativamente o consumo de água e pode fazer toda a diferença na sua saúde. É preciso também ensinar às crianças o valor do consumo adequado de água. Já que a maioria das crianças atualmente se hidrata com sucos artificiais e refrigerantes. Muitas nem sequer gostam de água. Este fato pode colocar em risco a saúde de nossos filhos no futuro. Com a mudança de nossas posturas, oferecemos a elas exemplos benignos que serão vitais para a formação nelas de uma consciência mais saudável e feliz! 25 Índice 26 É p ro ib id a su a ve n d a, r e p ro d u çã o f ís ic a o u d ig it al , d is tr ib u iç ão m e sm o q u e g ra tu it a e e m q u al q u e r ca rá te r se m a d e vi d a au to ri za çã o r. 3. A Respiração Consciente Respirar é condição básica para nossa sobrevivência. Parece ridículo considerar que alguém adoeça porque não respira. Mas é! A respiração celular é a quebra de açúcares dentro das células com o auxílio do oxigênio, produzindo energia para nossas funções vitais e gás carbônico. A troca do gás carbônico produzido dentro das células, pelo oxigênio atmosférico em nossos pulmões, é chamada de respiração pulmonar, ou seja, o ato mecânico de ventilar os pulmões, quando o musculo diafragma se expande e relaxa, fazendo com que os pulmões inflem e desinflem (inspiração e expiração). O corpo precisa eliminar o gás carbônico, pois é um gás intoxicante. Da mesma forma, ele precisa absorver grande quantidade de oxigênio renovado, porque ele é vital para 26 Índice 27 É p ro ib id a su a ve n d a, r e p ro d u çã o f ís ic a o u d ig it al , d is tr ib u iç ão m e sm o q u e g ra tu it a e e m q u al q u e r ca rá te r se m a d e vi d a au to ri za çã o r. nosso pleno funcionamento em cada célula de nosso corpo. Se não respiramos conscientemente, este processo fica perigosamente reduzido. A inspiração muito curta leva pouco oxigênio para o sangue. Consequentemente a respiração celular e a produção de energia pelas células ficam comprometidas. Ainda, a expiração curta, não promove a completa troca do ar nos pulmões e não expele de maneira adequada o gás carbônico, permitindo que ele se mantenha em nossa corrente sanguínea e intoxique o organismo. Disso tudo podem resultar cansaço, confusão mental, sonolência, irritação, déficit de raciocínio, baixa energia, envelhecimento acelerado, etc. Por isso é tão importante parar por alguns instantes em vários 27 Índice 28 É p ro ib id a su a ve n d a, r e p ro d u çã o f ís ic a o u d ig it al , d is tr ib u iç ão m e sm o q u e g ra tu it a e e m q u al q u e r ca rá te r se m a d e vi d a au to ri za çã o r. momentos do dia para respirar profundamente. Fechar os olhos e concentrar-se em sua respiração por um minuto apenas pode fazer toda a diferença na oxigenação de seu corpo. Visualizar o ar puro entrando nos pulmões e o ar carregado de gás carbônico saindo... Quando este procedimento se tornar um hábito, você o cumprirá sem maiores problemas. Além disso, é através da respiração que nosso corpo absorve energias sutis. Estas energias recebem diferentes nomes em diferentes culturas. Os indianos chamaram de Prana; os chineses chamaram de Chi. O fato é que esta energia também alimenta e energiza nosso corpo, nossos sistemas, nossos órgãos, tecidos e células. Por isso a necessidade de uma respiração consciente. Ainda, o ato de respirar conscientemente nos traz ao momento presente. O ritmo de vida contemporâneo nos leva a 28 Índice 29 É p ro ib id a su a ve n d a, r e p ro d u çã o f ís ic a o u d ig it al , d is tr ib u iç ão m e sm o q u e g ra tu it a e e m q u al q u e r ca rá te r se m a de vi d a au to ri za çã o r. vivermos o passado e o futuro, mais do que o presente. O arrependimento, os insucessos, as frustrações e os medos prendem nossas mentes ao passado. E estando no passado, nos sentimos extremamente angustiados por não conseguirmos mudar estas realidades! Da mesma forma, as preocupações com o porvir, com o amanhã, com a garantia do futuro, nos questionando a cada passo, preocupados com tantas incertezas em nossos planos e sonhos, nos afastam também do momento presente. Nos prendemos a um futuro que ainda não existe e que por este motivo precisa ser construído no presente Viver no futuro nos causa ansiedade e medo. O mais intrigante é que viver o presente é a única chance de construirmos um futuro satisfatório e feliz. Todavia, mais uma vez negligenciamos a oportunidade de construirmos um futuro verdadeiro, para nos lamentarmos e preocuparmos com um 29 Índice 30 É p ro ib id a su a ve n d a, r e p ro d u çã o f ís ic a o u d ig it al , d is tr ib u iç ão m e sm o q u e g ra tu it a e e m q u al q u e r ca rá te r se m a d e vi d a au to ri za çã o r. futuro virtual que nunca vem, porque apesar de estar fixados nele, não podemos construí-lo, senão por nossas atitudes no presente. Assim, a depressão, o derrotismo, o fracasso, a tristeza e o vazio interior podem ser sanados em grande parte simplesmente pelo estabelecimento da consciência no momento presente. E a respiração consciente nos oferece esta incrível possibilidade! 30 Índice 31 É p ro ib id a su a ve n d a, r e p ro d u çã o f ís ic a o u d ig it al , d is tr ib u iç ão m e sm o q u e g ra tu it a e e m q u al q u e r ca rá te r se m a d e vi d a au to ri za çã o r. 4. O Silêncio e a Contemplação Quanto tempo você dedica a si mesmo? Atualmente, quanto tempo as pessoas têm para ouvirem seus próprios corpos, para sentirem o que se passa em seus organismos? A vida atribulada, corrida, estressante e cheia de compromissos nos deixa menos tempo para estabelecermos uma relação de intimidade conosco mesmo. Vejo os jovens com fones de ouvido. Eles acordam com fones, passam o dia assim e vão dormir ouvindo música. Em que momento eles se encontram em silêncio? Em que momento eles param para ouvir o universo, a natureza, seu coração? O mundo nos enche de ofertas. Televisão, internet, celulares, jogos, músicas, outdoors, informações. Recebemos milhares de informações em um único segundo. 31 Índice 32 É p ro ib id a su a ve n d a, r e p ro d u çã o f ís ic a o u d ig it al , d is tr ib u iç ão m e sm o q u e g ra tu it a e e m q u al q u e r ca rá te r se m a d e vi d a au to ri za çã o r. E o que fazemos com tudo isso? Elevamos nosso estado de estresse, nervosismo e angustia. Parar em silêncio e respirar. Fazer isso por cinco minutos. Ouvir o silêncio. Dar espaço para nossos sentimentos, emoções e sensações. Isso pode contribuir e muito para o equilíbrio de nossa saúde. Se associarmos isso a uma oração de gratidão, a um mantra, uma prática de meditação ou yoga, potencializaremos esta prática e pouco a pouco perceberemos seus resultados em nossos corpo e mente. 32 Índice 33 É p ro ib id a su a ve n d a, r e p ro d u çã o f ís ic a o u d ig it al , d is tr ib u iç ão m e sm o q u e g ra tu it a e e m q u al q u e r ca rá te r se m a d e vi d a au to ri za çã o r. 5. Liberte-se dos Vícios Vejo os vícios de todo o tipo como prisões. Sabemos que os vícios nos prejudicam, que comprometem nossa saúde, que prejudicam nossas famílias e grupos sociais, mas não paramos. Viciar-se é algo muito fácil. Sentimos um vazio em algum aspecto de nossas vidas e logo buscamos uma bengala que nos apoie. Muitas vezes nem nos damos conta deste processo, e quando menos percebemos já estamos viciados. Vícios são prisões, escravidões. E ninguém pode ser feliz verdadeiramente se não estiver livre para ser, para escolher, para agir, para viver. Quando somos dependentes de algo para a manutenção da própria vida, somos prisioneiros de sistemas que podem nos prejudicar muito. Se quisermos ser felizes verdadeiramente, teremos que nos desprender de todos os vícios. 33 Índice 34 É p ro ib id a su a ve n d a, r e p ro d u çã o f ís ic a o u d ig it al , d is tr ib u iç ão m e sm o q u e g ra tu it a e e m q u al q u e r ca rá te r se m a d e vi d a au to ri za çã o r. Mas o que são vícios?? Vícios são todos os sistemas que nos vinculam a padrões de comportamento e sentimento dos quais nos tornamos dependentes. Isso significa que não apenas o tabaco, o álcool, a maconha, a cocaína e as demais drogas ilícitas são objetos dos vícios humanos. Podemos nos viciar em trabalhar, em estudar, em praticar esportes, em usar a internet, em jogos, sexo, em dietas, em academias, chocolates ou em mantermos atualizados perfis em redes sociais. E desta forma alterarmos nossos comportamentos de modo a prejudicarmos nossa saúde, nossos ciclos sociais e nosso desenvolvimento pessoal. A saúde verdadeira, vem da libertação de nossa consciência de tudo aquilo que a aprisiona. Livres podemos escolher, temos a possibilidade de fazer as escolhas certas, de traçarmos novos caminhos. 34 Índice 35 É p ro ib id a su a ve n d a, r e p ro d u çã o f ís ic a o u d ig it al , d is tr ib u iç ão m e sm o q u e g ra tu it a e e m q u al q u e r ca rá te r se m a d e vi d a au to ri za çã o r. 6. O Bom Sono Dormir é tão importante quanto comer. Uma boa noite de sono faz com que nosso corpo se desligue e relaxe, preparando-se para um novo dia. Um sono curto demais ou interrompido; um sono que não é capaz de reorganizar nosso corpo compromete nossas funções vitais, causando estresse, confusão, dificuldade de concentração, mau funcionamento do intestino e sistema digestório, irritabilidade e mais uma série de problemas tão comuns entre as pessoas. É sabido, por exemplo, que para que o corpo se regenere e restabeleça sua energia para uma nova jornada diária, é necessário que se atinjam as fases mais profundas do sono. Estímulos luminosos, sonoros, movimentações e outros fatores de interferência no desenvolvimento do sono nos despertam antes de atingirmos esta profundidade. 35 Índice 36 É p ro ib id a su a ve n d a, r e p ro d u çã o f ís ic a o u d ig it al , d is tr ib u iç ão m e sm o q u e g ra tu it a e e m q u al q u e r ca rá te r se m a d e vi d a au to ri za çã o r. Desta forma, o corpo não se restabelece e cada vez está mais debilitado. É ideal que uma pessoa durma de 6 a 8 horas por dia. Mas o que vemos, com o acesso das tecnologias, é que as pessoas têm interrompido seu sono, por exemplo, para verificar mensagens em celulares e redes sociais dezenas de vezes durante a noite. Além disso, o uso de fones de ouvido para dormir interrompe o silêncio necessário para que nosso cérebro descanse efetivamente. Afinal, enquanto ele estiver processando músicas em seu sistema auditivo, estará funcionando e não descansará. O excesso de carga de trabalho também tem levado muitas pessoas a reduzirem seu período de sono para aumentarem sua jornada de trabalho, uma troca nada saudável. 36 Índice 37 É p ro ib id a su a ve n d a, r e p ro d u çã o f ís ic a o u d ig it al , d is tr ib u iç ão m e sm o q u e g ra tu it a e e m q u al q u e r ca rá te r se m a d e vi d a au to ri za çã o r. Ainda, para combater os sintomas do cansaço cada vez mais são utilizados estimulantes, como café, guaraná, energéticos e outras substâncias, químicas ou naturais, que dão a sensação de vitalidade,mas que na verdade colocam nosso organismo num limiar muito perigoso, forçando os rins, coração, fígado, sistema nervoso, etc. Um corpo cada vez mais exausto, mais cansado, estará debilitado e progressivamente adoecerá. Dormir bem, profunda e confortavelmente pode ser a solução de vários problemas de saúde que vem se tornando cada vez mais frequentes nos últimos anos. 37 Índice 38 É p ro ib id a su a ve n d a, r e p ro d u çã o f ís ic a o u d ig it al , d is tr ib u iç ão m e sm o q u e g ra tu it a e e m q u al q u e r ca rá te r se m a d e vi d a au to ri za çã o r. 7. A Felicidade Verdadeira Ser feliz não deve ser uma meta para as pessoas. Felicidade deve ser um estado de espírito que envolve gratidão, otimismo, amor, família, paz de espírito e satisfação pessoal. Felicidade é um caminho que escolhemos percorrer e não o final desta viagem. Felicidade, então, não é um patamar a ser alcançado com muito trabalho e dinheiro, mas é um conjunto de posturas diante da vida, um conjunto de padrões mentais que nos levam ao sentimento de plenitude diante da existência. Quando resolvemos isso dentro de nós, nos tornamos felizes verdadeiramente. Isso significa libertar-se de tudo que o aprisiona, o que pode ser uma tarefa um tanto difícil, mas não impossível. Precisamos nos libertar das crenças limitantes que nos foram vendidas ao longo das gerações e constituem hoje o senso 38 Índice 39 É p ro ib id a su a ve n d a, r e p ro d u çã o f ís ic a o u d ig it al , d is tr ib u iç ão m e sm o q u e g ra tu it a e e m q u al q u e r ca rá te r se m a d e vi d a au to ri za çã o r. comum da sociedade. Por exemplo, somente trabalhando duro e arduamente, muitas horas por dia, e aguentando várias coisas insuportáveis alcançaremos a prosperidade Mas não é verdade! O caminho da prosperidade é múltiplo e variado. E cada um pode encontrar sua prosperidade de maneiras diferentes. E muitas dessas maneiras não envolvem dor e sofrimento. Outra crença que temos é que as doenças são inevitáveis e que somente com drogas químicas e cirurgias podemos nos curar. Não é verdade!! Nossas posturas e hábitos nos adoecem. Sermos felizes nos traz de volta a saúde. E tanto as plantas como as diversas terapias holísticas de cura podem nos ajudar de maneira incrível para equilibrarmos nosso corpo e nosso espírito para nos livrarmos dos diferentes problemas que temos 39 Índice 40 É p ro ib id a su a ve n d a, r e p ro d u çã o f ís ic a o u d ig it al , d is tr ib u iç ão m e sm o q u e g ra tu it a e e m q u al q u e r ca rá te r se m a d e vi d a au to ri za çã o r. enfrentado, sem a necessidade de nos intoxicarmos ou nos mutilarmos com sistemas de medicina que não conseguem entender o ser humano como um ser integral, mas sim apenas como um amontoado de células. Mas para atingirmos este estado nos é requerida uma decisão séria. Mudar!! Precisamos querer mudar. Olharmos para nós mesmos e identificarmos o que nos traz o estado de felicidade. Quem somos nós? Onde queremos chegar? Até quando eu me disponho a sofrer? Se algo em sua vida não vai bem, é hora de mudar. Não espere que o seu aparelho físico se degenere para tomar uma decisão. Faça-o agora! Esteja mais tempo com sua família, ame sua esposa ou marido; 40 Índice 41 É p ro ib id a su a ve n d a, r e p ro d u çã o f ís ic a o u d ig it al , d is tr ib u iç ão m e sm o q u e g ra tu it a e e m q u al q u e r ca rá te r se m a d e vi d a au to ri za çã o r. participe do crescimento de seus filhos, visite seus pais. Diga que os ama... isso nos traz um estado de abundante felicidade. Valorize e preocupe-se com seus amigos. Assim eles também desejarão estar com você. Viva suas amizades com intensidade. Esteja disponível para ouvir, para falar, para estar presente quando for necessário. Para ama-los, como você quer ser amado. Dedique-se ao próximo, a quem precisa. Engaje-se em projetos sociais, culturais, filantrópicos. Seja parte da mudança da vida de outras pessoas. Isso agregará valore à sua vida e fará a vida ter novo sentido! Escolha um trabalho ou profissão que te complete, que traga significado à sua vida. Seja qual for!! Não se limite pelo mercado, ou pela carreira, ou pelos ganhos esperados... senão, as escolhas equivocadas ainda vão te adoecer!! 41 Índice 42 É p ro ib id a su a ve n d a, r e p ro d u çã o f ís ic a o u d ig it al , d is tr ib u iç ão m e sm o q u e g ra tu it a e e m q u al q u e r ca rá te r se m a d e vi d a au to ri za çã o r. Escolha fazer o que quer realmente fazer e não se limite nem por convenções, nem pela opinião de pessoas que acreditam em ilusões. Acredite em si mesmo, porque isso é a única coisa que realmente faz sentido. Abandone a carreira de 20 anos e comece do zero. Abandone a faculdade no último ano. Se isso te fizer feliz, se isso te completar, faça agora mesmo!! Se seu casamento ou relacionamento não te faz feliz. Se a pessoa com quem você convive não é mais a pessoa da sua vida. Se você se sente sufocado ou não tem mais o desejo de voltar para casa... tenha a coragem de mudar, de começar de novo. Seja sincero com esta pessoa e consigo mesmo. Mudar sempre é um trauma e nos faz sofrer. Mas quando a mudança nos devolve a liberdade e a felicidade, a vida passa a fazer todo sentido!! 42 Índice 43 É p ro ib id a su a ve n d a, r e p ro d u çã o f ís ic a o u d ig it al , d is tr ib u iç ão m e sm o q u e g ra tu it a e e m q u al q u e r ca rá te r se m a d e vi d a au to ri za çã o r. E assim é em tudo em nossa vida. Faça a escolha pela simplicidade, porque a verdade habita a simplicidade. Faça a escolha pela felicidade, porque a felicidade nos fortalece, nos faz saudável, nos traz significado à existência. Por fim, eu recomendo que você vá até seu banheiro e olhe profundamente para os olhos da divindade que mora dentro do seu espelho. Ela está lá todos os dias e muitas vezes não nos damos conta. Aprofunde-se em sua alma e pergunte a esta divindade: “O que meu espírito deseja manifestar nesta existência? ” Ao responder, com toda a sinceridade e verdade a esta questão, você saberá exatamente que decisões tomar, que atitudes adotar, que mudanças fazer para encontrar o sentido de sua vida... a sua felicidade!! 43 Índice 44 É p ro ib id a su a ve n d a, r e p ro d u çã o f ís ic a o u d ig it al , d is tr ib u iç ão m e sm o q u e g ra tu it a e e m q u al q u e r ca rá te r se m a d e vi d a au to ri za çã o r. E ao chegar no final desta jornada você poderá olhar para traz e se orgulhar de tudo o que construiu, das escolhas que fez e da vida que levou. SEJA FELIZ!! 44 Índice 45 É p ro ib id a su a ve n d a, r e p ro d u çã o f ís ic a o u d ig it al , d is tr ib u iç ão m e sm o q u e g ra tu it a e e m q u al q u e r ca rá te r se m a d e vi d a au to ri za çã o r. Introdução ao Uso das Plantas Medicinais Pelargonium peltatum 46 É p ro ib id a su a ve n d a, r e p ro d u çã o f ís ic a o u d ig it al , d is tr ib u iç ão m e sm o q u e g ra tu it a e e m q u al q u e r ca rá te r se m a d e vi d a au to ri za çã o r. Introdução Esta arte, técnica, terapia ou prática tem sua origem nos primórdios da história humana. Provavelmente os homens mais primitivos já observavam os animais e suas relações com as plantas, iniciando também seu uso empiricamente. Todo mundo já viu um cachorro comendo folhas de tiririca para provocar vômito... pois bem. Uma das propriedades datiririca é, justamente sua capacidade emética, ou seja, de provocar vômito. E é observando os animais que se inicia o uso das plantas pelo homem. Milhares de anos se passaram e por todos os continentes as Fitoterapia é um conjunto de conhecimentos e práticas que tem como princípio o uso das Planta Medicinais para o restabelecimento da saúde. 46 Índice 47 É p ro ib id a su a ve n d a, r e p ro d u çã o f ís ic a o u d ig it al , d is tr ib u iç ão m e sm o q u e g ra tu it a e e m q u al q u e r ca rá te r se m a d e vi d a au to ri za çã o r. populações humanas acumularam um incrível arcabouço de conhecimentos sobre as Plantas Medicinais. Conhecemos as técnicas milenares da medicina chinesa e da medicina Ayurvédica, ambas milenares e que se utilizam de grande número de princípios ativos vegetais para a recuperação da saúde humana. Na América do Sul, temos uma das mais ricas floras do mundo. Nossas populações indígenas também se utilizaram por milênios deste potencial como práticas curativas e nós, ainda hoje, como civilização moderna e tecnológica, recorremos muito a estes conhecimentos. Olhando para o passado a curto prazo, veremos que nossos avós também guardavam um valioso conhecimento sobre o uso das plantas medicinais, mas nós não nos preocupamos em salvaguardar esse conhecimento. E em grande parte ele vem se perdendo. 47 Índice 48 É p ro ib id a su a ve n d a, r e p ro d u çã o f ís ic a o u d ig it al , d is tr ib u iç ão m e sm o q u e g ra tu it a e e m q u al q u e r ca rá te r se m a d e vi d a au to ri za çã o r. No Brasil, hoje, o sistema público de saúde estimula o uso de Plantas Medicinais pelas comunidades como forma complementar de tratamento, indicando como efetivo o uso de dezenas de plantas medicinais comuns e de fácil acesso. Mas mesmo assim nos desligamos de todo este conhecimento. Este desligamento de nossa consciência dos conhecimentos ancestrais vem sendo implantada na sociedade por meio da cultura do consumo. Para que possamos alimentar a engrenagem do consumismo, precisamos adquirir serviços e produtos que muitas vezes não queremos, não precisamos ou que não fazem o menor sentido. Por exemplo, porque consumir um macarrão instantâneo com baixo valor nutricional e altíssimos índices de glutamato monossódico que vai bombardear seus rins até o colapso, ao 48 Índice 49 É p ro ib id a su a ve n d a, r e p ro d u çã o f ís ic a o u d ig it al , d is tr ib u iç ão m e sm o q u e g ra tu it a e e m q u al q u e r ca rá te r se m a d e vi d a au to ri za çã o r. invés de consumir um alimento natural, saudável, rico em nutrientes e funcional? Se o macarrão leva 3 minutos para ficar pronto, fazer uma salada leva 5 minutos. E, de verdade, estamos com pressa por quê? Com a medicina foi igual. A institucionalização da medicina – assim como todas as outras estruturas da sociedade – fez com que acreditássemos que um chá é apenas um placebo e que fora dos hospitais e farmácias não há salvação para nossas vidas. Milhares de pessoas vivem sob este paradigma. Todavia, precisamos lembrar que o setor farmacêutico é o que mais cresce no mundo. Porque por conta de nossa alimentação, modo de vida, rotinas e escolhas, estamos adoecendo cada vez mais. Aliado a isso, temos nossa crença de que a medicina natural não é “tão boa assim”. Nos condenamos a filas quilométricas em hospitais públicos, a serviços médicos que nos enxergam como pedaços de carne, a 49 Índice 50 É p ro ib id a su a ve n d a, r e p ro d u çã o f ís ic a o u d ig it al , d is tr ib u iç ão m e sm o q u e g ra tu it a e e m q u al q u e r ca rá te r se m a d e vi d a au to ri za çã o r. planos de saúde cada vez mais caros e inúteis, a drogas químicas industrializadas que causam mais efeitos colaterais que soluções e, por fim, a cirurgias que violam e mutilam nossos corpos. Uma pesquisa americana demonstra que 30% dos gastos públicos com saúde são desnecessários e que 20% dos procedimentos cirúrgicos realizados no mundo poderiam ser evitados. Sabe o que isso significa? Que nossa doença sustenta um sistema gigantesco. E quanto mais estivermos doentes, mais alimentamos este sistema! Desta forma, é o momento de revisitarmos nossa consciência. De reavaliarmos nossas missões nesta existência e tomarmos uma nova orientação, que nos afaste destes ciclos de infelicidade, limitação, impotência, doença e dor. 50 Índice 51 É p ro ib id a su a ve n d a, r e p ro d u çã o f ís ic a o u d ig it al , d is tr ib u iç ão m e sm o q u e g ra tu it a e e m q u al q u e r ca rá te r se m a d e vi d a au to ri za çã o r. Precisamos retomar nossa relação com o Universo, com o Planeta, com a Natureza, com a Humanidade e com nosso eu interior. Precisamos fazer novas escolhas, tomar novas posturas. Muitas delas num primeiro momento possivelmente não serão compreendidas pelo restante da sociedade, mas ou nós fazemos a escolha por viver a verdade, ou passaremos a vida afundados neste pântano da ilusão. As Plantas medicinais, com certeza são um caminho de reconexão com nossa ancestralidade, com nossa herança espiritual, com os princípios que nos reconectam com a terra. E este é um potencial que está disponível a todas as pessoas, que está ao alcance de todos. Num quintal, numa horta, num terreno baldio, num jardim, numa praça, uma pequena mata. Ali encontramos nossa farmácia, uma riqueza sem precedentes. Precisamos nos 51 Índice 52 É p ro ib id a su a ve n d a, r e p ro d u çã o f ís ic a o u d ig it al , d is tr ib u iç ão m e sm o q u e g ra tu it a e e m q u al q u e r ca rá te r se m a d e vi d a au to ri za çã o r. desprender dos paradigmas modernos de somente o que é institucionalizado é bom. Precisamos dar espaço para que nosso corpo se recupere de maneira natural. Aí está a verdade sobre a saúde. Neste caminho encontraremos bem-estar, alegria, liberdade e saúde. Não apenas para nós, mas para nossa família e para todas as pessoas à nossa volta. Permita! 52 Índice 53 É p ro ib id a su a ve n d a, r e p ro d u çã o f ís ic a o u d ig it al , d is tr ib u iç ão m e sm o q u e g ra tu it a e e m q u al q u e r ca rá te r se m a d e vi d a au to ri za çã o r. Cuidados importantes no uso das Plantas Medicinais Passiflora alata 54 É p ro ib id a su a ve n d a, r e p ro d u çã o f ís ic a o u d ig it al , d is tr ib u iç ão m e sm o q u e g ra tu it a e e m q u al q u e r ca rá te r se m a d e vi d a au to ri za çã o r. Cuidados no Uso das Plantas Medicinais Apesar de ser um tratamento natural e utilizar as plantas, que são elementos naturais, a fitoterapia não pode ser usada indiscriminadamente. Precisamos selecionar plantas cujas propriedades terapêuticas já foram validadas cientificamente ou pelo menos reconhecidas popularmente. A primeira questão é que uma pessoa que está sob um tratamento médico, seja ele qual for, não deve abandona-lo para usar apenas a fitoterapia. Existem problemas de saúde que requerem realmente um atendimento mais intensivo, inclusive com agentes químicos e procedimentos cirúrgicos. Afinal, se eu sofrer um acidente e tiver meu pulmão perfurado ou uma fratura na bacia, vou querer que um cirurgião me atenda num hospital com todos os recursos disponíveis. Depois, o tratamento com fitoterápicos, como todo tratamento natural requer continuidade e, muitas vezes, mudanças de hábitos. Afinal, não existem milagres. Ninguém se cura de uma hora para outra. 54 Índice 55 É p ro ib id a su a ve n d a, r e pro d u çã o f ís ic a o u d ig it al , d is tr ib u iç ão m e sm o q u e g ra tu it a e e m q u al q u e r ca rá te r se m a d e vi d a au to ri za çã o r. Se uma pessoa tem cirrose hepática por excesso do consumo de álcool, mesmo que se receite a ela todos os fitoterápicos possíveis para o fígado, apenas o abandono do álcool poderá cura-la de verdade. É necessária a mudança deste comportamento para que haja recuperação verdadeira de sua saúde. Ainda, o uso das plantas medicinais requer conhecimentos, estudos, consciência do que se está fazendo e responsabilidade. Muitas plantas são tóxicas. Outras afetam o coração. Outras causam alteração de consciência. Algumas causam diarreias fortíssimas, outras queimaduras na pele e na mucosa. Muitas são abortivas. E assim por diante. Desta forma o uso das Plantas Medicinais deve ser revestido de grande cuidado. Me recordo do caso de um casal de idosos que sofrendo de hipertensão arterial, teve a recomendação de um amigo para 55 Índice 56 É p ro ib id a su a ve n d a, r e p ro d u çã o f ís ic a o u d ig it al , d is tr ib u iç ão m e sm o q u e g ra tu it a e e m q u al q u e r ca rá te r se m a d e vi d a au to ri za çã o r. para o casal. Uma planta muito conhecida e utilizada para o tratamento de sinusite é a buchinha-do-norte. Todavia, seu uso deve ser Avelós Euphorbia tirucalli Trombeta-de-anjo Brugmansia suaveolens que tomassem chá de trombeta- de-anjo. Como a recomendação parecia confiável, pegaram as flores e fizeram o chá. Como resultado, ambos morreram de ataque cardíaco, já que a planta não reduzia a pressão arterial, mas sim elevava, o que foi fatal muito cauteloso, já que, em excesso, a buchinha pode causar hemorragia e dores violentas no trato respiratório. Eu mesmo posso relatar um caso que aconteceu comigo. Fui tentar 56 Índice 57 É p ro ib id a su a ve n d a, r e p ro d u çã o f ís ic a o u d ig it al , d is tr ib u iç ão m e sm o q u e g ra tu it a e e m q u al q u e r ca rá te r se m a d e vi d a au to ri za çã o r. eliminar uma verruga na minha mão e decidi usar uma planta chamada avelós. O látex desta planta é proteolítico, ou seja, dissolve proteína, o que poderia, então, “corroer” a tal verruga em minha mão. E assim ele fez. Foi dissolvendo o tecido da verruga. Mas um dia, durante o tratamento, me esqueci que tinha o látex do avelós nos dedos e passei a mão nos olhos. Uma forte irritação e depois um intenso ardor tomou conta dos meus olhos, que ficaram vermelhos como sangue. Pensei em procurar um pronto-socorro, mas as informações que eu tinha indicavam que a lavagem com água abundante eram a solução. Assim fiz. As dores melhoraram e recuperei a visão. Foi um acidente simples de fácil solução, mas se a quantidade fosse maior, eu poderia ter perdido definitivamente a visão. Apenas o estudo das espécies pode nos trazer o conhecimento necessário para seu uso eficiente e seguro. 57 Índice 58 É p ro ib id a su a ve n d a, r e p ro d u çã o f ís ic a o u d ig it al , d is tr ib u iç ão m e sm o q u e g ra tu it a e e m q u al q u e r ca rá te r se m a d e vi d a au to ri za çã o r. A Correta Identificação das Plantas Medicinais Calendula officinalis 59 É p ro ib id a su a ve n d a, r e p ro d u çã o f ís ic a o u d ig it al , d is tr ib u iç ão m e sm o q u e g ra tu it a e e m q u al q u e r ca rá te r se m a d e vi d a au to ri za çã o r. A Correta Identificação das Plantas Quando alguém te receitar Erva-de-Santa-Maria, a qual delas estará se referindo? Um grande problema! Poderemos estar indicando uma planta errada ou recebendo uma indicação errada. Então como fazer? Uma questão importante a se refletir é a identificação de uma planta. Como saber se a planta que me indicaram realmente é a planta que eu conheço? O que eu quero dizer com isso? Bem, existem pelo menos 21 plantas diferentes no Brasil com o nome de Erva-de-Santa-Maria. Cada uma com propriedades medicinais diferentes. E a Erva-de-Santa-Maria a que eu estou me referindo, que tem o nome científico Chenopodium ambrosioides, tem pelo menos uns 10 nomes populares diferentes. Erva-de-Santa-Maria Chenopodium ambrosioides 59 Índice 60 É p ro ib id a su a ve n d a, r e p ro d u çã o f ís ic a o u d ig it al , d is tr ib u iç ão m e sm o q u e g ra tu it a e e m q u al q u e r ca rá te r se m a d e vi d a au to ri za çã o r. Precisamos usar como referência para a identificação das espécies seu nome científico. Todas as espécies de planta no mundo possuem apenas um único nome científico que as identifica no Brasil, na Europa ou na China, evitando-se assim, que cometamos erros graves. Desta forma, na hora de pesquisar sobre uma determinada planta, precisamos nos atentar para esta referência, ou então estaremos tateando no escuro. Neste workshop daremos o nome científico de todas as espécies que forem citadas. Claro que se uma pessoa te indica uma planta e te entrega a planta em mãos, fica mais fácil saber com o que estamos lidando. Mas há a necessidade de confirmarmos sempre a que planta estamos nos referindo. O ideal seria que cultivássemos ou tivéssemos à mão todas as espécies de que precisamos. Mas nem sempre é possível ou viável. 60 Índice 61 É p ro ib id a su a ve n d a, r e p ro d u çã o f ís ic a o u d ig it al , d is tr ib u iç ão m e sm o q u e g ra tu it a e e m q u al q u e r ca rá te r se m a d e vi d a au to ri za çã o r. Na hora de comprarmos plantas medicinais, já que muitas espécies não são tão facilmente encontradas, precisamos recorrer a um fornecedor de qualidade e confiança. Muitos raizeiros tem um amplo conhecimento sobre esta matéria, todavia, por seu conhecimento estritamente popular, eles podem acabar nos oferecendo espécies trocadas ou incorretas. Um fornecedor confiável é extremamente importante para as práticas em fitoterapia. Raizeira em mercado popular 61 Índice 62 É p ro ib id a su a ve n d a, r e p ro d u çã o f ís ic a o u d ig it al , d is tr ib u iç ão m e sm o q u e g ra tu it a e e m q u al q u e r ca rá te r se m a d e vi d a au to ri za çã o r. Princípios sobre Botânica: Entendendo a estrutura das Plantas Anacardium occidentale 63 É p ro ib id a su a ve n d a, r e p ro d u çã o f ís ic a o u d ig it al , d is tr ib u iç ão m e sm o q u e g ra tu it a e e m q u al q u e r ca rá te r se m a d e vi d a au to ri za çã o r. Um Pouco Sobre Botânica Primordialmente, todas as plantas apresentam uma estrutura similar. Raízes ligadas a um caule, um caule recoberto por uma casca que se abre em ramos. Ramos que sustentam folhas, flores e frutos. Frutos que guardam sementes. Todas estar estruturas podem servir para o uso terapêutico, mas em determinada planta é recomendado o uso das folhas, em outra dos frutos ou da casca do caule. Assim, precisamos entender estas estruturas e aprender a identifica-las corretamente. Todavia, existe uma extensa variedade de formas entre estas estruturas, como vemos a seguir: RAÍZES – Responsáveis pela absorção de água e nutrientes do solo para distribuição por toda a planta. Também armazenam amidos e outros açúcares como reserva para a planta. 63 Índice 64 É p ro ib id a su a ve n d a, r e p ro d u çã o f ís ic a o u d ig it al , d is tr ib u iç ão m e sm o q u e g ra tu it a e e m q u al q u e r ca rá te r se m a d e vi d a au to ri za çã o r. Raízes aéreas – comuns em plantas epífitas(que se fixam sobre outras plantas) e em parasitas (que se alimentam de outras plantas). Normalmente elas têm a capacidade de fixar- se sobre o hospedeiro e, no caso das parasitas, penetram seus vasos condutores de seiva. Raízes aquáticas – típicas de plantas que vivem flutuando sobre a água, como a lentilha d’água, a alface d’água e o aguapé. Partem da planta e ficam dispersas na coluna d’água absorvendo nutrientes. Raízes terrestres – São do tipo mais comum. Aquelas que se fixam na terra. Podem ser fasciculadas (como uma cabeleira) ou pivotantes, com um eixo principal. CAULE – É a estrutura de sustentação da planta. Na maioria dos vegetais é o caule que se eleva com estrutura lenhosa, sustentando a copa e demais estruturas. Em alguns casos o caule pode ser subterrâneo. 64 Índice 65 É p ro ib id a su a ve n d a, r e p ro d u çã o f ís ic a o u d ig it al , d is tr ib u iç ão m e sm o q u e g ra tu it a e e m q u al q u e r ca rá te r se m a d e vi d a au to ri za çã o r. Caule aéreo – Todos aqueles que se projetam para fora do chão. Troncos de árvores, estipes de coqueiros, colmos de bambú, cladódios de um cacto. Todos são caules aéreos. Caules subterrâneos – Também chamados de rizomas bulbos e bulbilhos. Os caules subterrâneos são facilmente confundidos com raízes, mas não são. Por exemplo, a batata-doce, o inhame, o gengibre e a bananeira possuem rizomas. O que comemos na batata-doce e no inhame nada mais é que seu caule, que se mantém sob a terra. No caso da bananeira, o que vemos grandioso fora da terra nada mais é que um conjunto de folhas que sustenta o cacho, e não um tronco. Outro tipo de caule subterrâneo são os bulbos, comuns em lírios, tulipas e cebolas. São formados por muitas camadas de onde emergem as folhas. Os bulbilhos são comuns no alho. 65 Índice 66 É p ro ib id a su a ve n d a, r e p ro d u çã o f ís ic a o u d ig it al , d is tr ib u iç ão m e sm o q u e g ra tu it a e e m q u al q u e r ca rá te r se m a d e vi d a au to ri za çã o r. FOLHAS – São estruturas responsáveis pelo processo da fotossíntese, transformando água e gás carbônico em açúcar e oxigênio. Existem folhas muito grandes, como as das palmeiras que podem chegar a alguns metros de comprimento. Também existem folhas bem diminutas. Sua variedade de formas é incrível. Lisas, pilosas, armadas (com espinhos), recortadas, simples ou compostas (com vários folíolos). Algumas folhas tornam-se estruturas adaptadas a condições diversas. Por exemplo os cactos. Aquilo que chamamos de espinhos na verdade são folhas modificadas para que a planta não perca água por transpiração, já que normalmente as cactáceas estão sujeitas a estresse hídrico nas regiões onde se desenvolvem naturalmente. Por conterem os pigmentos fotossintetizantes, normalmente as folhas são coloridas. 66 Índice 67 É p ro ib id a su a ve n d a, r e p ro d u çã o f ís ic a o u d ig it al , d is tr ib u iç ão m e sm o q u e g ra tu it a e e m q u al q u e r ca rá te r se m a d e vi d a au to ri za çã o r. O verde é a cor predominante no reino vegetal, em função da clorofila, que é verde. Mas algumas plantas possuem folhas com cores amareladas, vermelhas ou arroxeadas, devido à presença de outros pigmentos fotossintetizantes. FLORES – Nem todas as plantas possuem flores. Pinheiros, samambaias, musgos, e outras espécies são desprovidas de flores. As plantas que possuem flores são chamadas fanerógamas. As flores são folhas modificadas que servem à função de órgãos sexuais das plantas. É pelas flores que a reprodução vegetal mais comum acontece. As flores podem se apresentar sozinhas ou em conjuntos (capítulos como as margaridas, panículas como as quaresmeiras, espigas como os antulhos, entre outros). Via de regra as flores têm atrativos especiais para atrair 67 Índice 68 É p ro ib id a su a ve n d a, r e p ro d u çã o f ís ic a o u d ig it al , d is tr ib u iç ão m e sm o q u e g ra tu it a e e m q u al q u e r ca rá te r se m a d e vi d a au to ri za çã o r. polinizadores, como por exemplo cores, reflexão ultravioleta, aromas agradáveis ou desagradáveis, néctar rico em açúcar, formas diferenciadas, etc. Todas adaptadas para que esta relação com o polinizador seja a mais bem-sucedida possível. Algumas flores apresentam as estruturas de ambos os sexos – o gineceu feminino e o androceu masculino. Já outras espécies apresentam sexos separados, ou seja, um indivíduo tem flores masculinas e outra, flores femininas. O ovário das flores, após a fecundação, se desenvolve, formando o fruto que servirá de abrigo para a semente até sua maturação. FRUTOS – Nem todas as plantas possuem frutos. Apenas as plantas que possuem flores como estruturas reprodutivas apresentam frutos. Sua função principal é proteger as sementes até sua maturação. 68 Índice 69 É p ro ib id a su a ve n d a, r e p ro d u çã o f ís ic a o u d ig it al , d is tr ib u iç ão m e sm o q u e g ra tu it a e e m q u al q u e r ca rá te r se m a d e vi d a au to ri za çã o r. Mas alguns frutos participam da estratégia de dispersão de sementes das plantas, ou seja, são atrativos para que os animais os comam ou carreguem, levando junto as sementes que serão dispersadas longe da planta mãe. Existem vários tipos de fruto, entre eles: Frutos secos – são as castanhas (noz), aquênio (manjericão), algumas vagens (Ipê), pixídios (eucalipto) e cápsulas (urucum). Frutos carnosos – são aqueles com presença de polpa. Normalmente servem como atrativos por apresentarem cor, sabor e odor chamativos. Frutos Simples – são formados por apenas um ovário (maçã). Frutos compostos – São formados por vários ovários que se fundem, formando uma única estrutura. Por exemplo a jaca, a graviola, a pinha. 69 Índice 70 É p ro ib id a su a ve n d a, r e p ro d u çã o f ís ic a o u d ig it al , d is tr ib u iç ão m e sm o q u e g ra tu it a e e m q u al q u e r ca rá te r se m a d e vi d a au to ri za çã o r. Pseudofrutos – São estruturas que consideramos que sejam frutos, mas não são. Por exemplo, o morango. Seus frutos são na verdade aquilo que consideramos sementes. O caju, que tem o fruto na amêndoa, sendo que a parte carnosa comestível não passa do pecíolo (ou cabo que sustenta o fruto) que se entumeceu. SEMENTES – São estruturas que guardam em si o gérmen que dará origem a um novo indivíduo. São as sementes que germinarão para o nascimento de uma nova planta. As sementes apresentam formas e estruturas variadas, de acordo com as adaptações evolutivas de cada espécie. Algumas são duras como madeira, é o caso dos cocos e da castanha-do-pará. Algumas são mais macias, como a do cacau e da jaca. Outras sementes apresentam uma estrutura atrativa para animais chamada arilo, que é carnosa e envolve a semente, como o ingá, o maracujá e o cacau. 70 Índice 71 É p ro ib id a su a ve n d a, r e p ro d u çã o f ís ic a o u d ig it al , d is tr ib u iç ão m e sm o q u e g ra tu it a e e m q u al q u e r ca rá te r se m a d e vi d a au to ri za çã o r. Outras são próprias para o voo, como as sementes de dente- de-leão, as de ipê, as de pinheiro e bromélias. Todas preparadas para serem dispersadas pelo vento. Algumas sementes são enormes, como o coco verde. Outras são mínimas, como as de orquídeas. Um fato importante sobre a semente é que elas guardam em si um potencial nutricional que deverá sustentar o desenvolvimento do embrião. Nós humanos nos aproveitamos muito deste potencial consumindo muitas sementes em nossa alimentação, como o arroz, o feijão, ervilhas, soja, grão de bico, amendoim,girassol, lentilha, etc. 71 Índice 72 É p ro ib id a su a ve n d a, r e p ro d u çã o f ís ic a o u d ig it al , d is tr ib u iç ão m e sm o q u e g ra tu it a e e m q u al q u e r ca rá te r se m a d e vi d a au to ri za çã o r. Toxicologia: Substâncias tóxicas e perigosas encontradas nas Plantas Tradeschantia diuretica 73 É p ro ib id a su a ve n d a, r e p ro d u çã o f ís ic a o u d ig it al , d is tr ib u iç ão m e sm o q u e g ra tu it a e e m q u al q u e r ca rá te r se m a d e vi d a au to ri za çã o r. Substâncias Perigosas Encontradas nas Plantas As plantas medicinais são compostas por diversos princípios ativos. Normalmente, não é apenas uma substância específica que confere à planta sua capacidade medicinal. Trata-se de um fitocomplexo, ou seja, um conjunto de substâncias e princípios ativos que, juntos, conferem este potencial. Por isso é comum que a mesma planta tenha mais de uma aplicação. Por exemplo a hortelã, que pode ser usada para problemas digestivos, para vermes intestinais, para dores de cabeça, para rinite alérgica ou para problemas respiratórios. Todas estas atividades são possíveis por conta do fitocomplexo. Entre estes componentes químicos, temos alguns que em quantidades excessivas e outros que em mínimas quantidades podem causar sérios danos à saúde humana. Em alguns casos, mesmo que a planta apresente propriedades interessantes à saúde humana, a presença de algumas substâncias pode desqualifica-la como medicinal, dado o risco de seu uso. 73 Índice 74 É p ro ib id a su a ve n d a, r e p ro d u çã o f ís ic a o u d ig it al , d is tr ib u iç ão m e sm o q u e g ra tu it a e e m q u al q u e r ca rá te r se m a d e vi d a au to ri za çã o r. Vejamos alguns exemplos: Alcaloides pirrolizidínicos – considerados cancerígenos e tóxicos para o fígado. Encontrada no confrei (Symphytum officinale) e no fedegoso (Heliotropium indicum) Confrei Symphytum officinale Fedegoso Heliotropium indicum 74 Índice 75 É p ro ib id a su a ve n d a, r e p ro d u çã o f ís ic a o u d ig it al , d is tr ib u iç ão m e sm o q u e g ra tu it a e e m q u al q u e r ca rá te r se m a d e vi d a au to ri za çã o r. Alcaloides tropânicos – causam confusão mental, alta irritabilidade, delírios e alucinações. Causa boca seca, dilatação das pupilas, retenção urinária, taquicardia e febre. Pode chegar a causar danos cerebrais. Encontrado em plantas do gênero Datura e Brugmansia. Trombeta-de-anjo Brugmansia suaveolens Estramônio Datura stramonium 75 Índice 76 É p ro ib id a su a ve n d a, r e p ro d u çã o f ís ic a o u d ig it al , d is tr ib u iç ão m e sm o q u e g ra tu it a e e m q u al q u e r ca rá te r se m a d e vi d a au to ri za çã o r. Glico-alcaloide esterólico – causam dessensibilização progressiva, estupor e morte por parada respiratória. Encontrado em sementes de erva moura (Solanum americanum), jurubeba (Solanum paniculatum) e arrebenta cavalo (Solanum sp). Arrebenta-cavalo Solanum aculeatíssimum Erva-moura Solanum americanum 76 Índice 77 É p ro ib id a su a ve n d a, r e p ro d u çã o f ís ic a o u d ig it al , d is tr ib u iç ão m e sm o q u e g ra tu it a e e m q u al q u e r ca rá te r se m a d e vi d a au to ri za çã o r. Glicosídeo piperínico e piperidínico – encontrados no Tabaco (Nicotiniana sp.) e na romã (Punica granatum). Causam náusea, salivação excessiva, vômito, dor abdominal, diarreia, confusão mental, hipotensão, colapso e morte. Tabaco Nicotiniana tabacum Romã Punica granatum 77 Índice 78 É p ro ib id a su a ve n d a, r e p ro d u çã o f ís ic a o u d ig it al , d is tr ib u iç ão m e sm o q u e g ra tu it a e e m q u al q u e r ca rá te r se m a d e vi d a au to ri za çã o r. Glicosídeo cardioativo – causa mal-estar, vômito, suor frio, convulsão, perda de sentidos e morte por parada cardíaca. Encontrados na dedaleira (Digitalis purpúrea), na espirradeira (Nerium oleander) e na ciumeira (Calotropis procera). Oleandro Nerium oleander Dedaleira Digitalis purpurea 78 Índice 79 É p ro ib id a su a ve n d a, r e p ro d u çã o f ís ic a o u d ig it al , d is tr ib u iç ão m e sm o q u e g ra tu it a e e m q u al q u e r ca rá te r se m a d e vi d a au to ri za çã o r. Glicosídeo cianogênico – Produz ácido cianídrico no organismo. Causa distúrbio do sistema nervoso central, degeneração do nervo ótico e um estado de hipoxemia crônico não letal. Normalmente é encontrado em concentração muito pequena, mas algumas espécies de mandioca-brava (Manihot esculenta) pode produzi-lo em grande quantidade, podendo levar à morte. Mandioca-brava Manihot esculenta 79 Índice 80 É p ro ib id a su a ve n d a, r e p ro d u çã o f ís ic a o u d ig it al , d is tr ib u iç ão m e sm o q u e g ra tu it a e e m q u al q u e r ca rá te r se m a d e vi d a au to ri za çã o r. Glicosídeo antraquinônico – Causa séria intoxicação renal, podendo levar à morte se não for tratado imediatamente. Causa diarreia, nefrite, edema generalizado, prostração e morte. Normalmente encontrado nas babosas (Aloe sp.). Cozinhar a planta aumenta sua concentração. Babosa Aloe vera 80 Índice 81 É p ro ib id a su a ve n d a, r e p ro d u çã o f ís ic a o u d ig it al , d is tr ib u iç ão m e sm o q u e g ra tu it a e e m q u al q u e r ca rá te r se m a d e vi d a au to ri za çã o r. Existem, ainda outras substâncias toxicas ou de risco para o consumo humano, como por exemplo as cumarinas, que podem causar hemorragia e fotossensibilização quando em contato com a pele, como por exemplo no caso do limão (Citrus limon). Algumas sementes apresentam toxialbuminas, como é o caso da Mamona (Ricinus communis) que podem causar diarreias violentas. Plantas da família Araceae, como a taioba, o inhame e o tinhorão possuem substâncias alergênicas que podem causar edema da glote e morte por asfixia. Ainda existem outras substancias menos comuns, mas que são consideradas toxicas ou perigosas para o uso humano. 81 Índice 82 É p ro ib id a su a ve n d a, r e p ro d u çã o f ís ic a o u d ig it al , d is tr ib u iç ão m e sm o q u e g ra tu it a e e m q u al q u e r ca rá te r se m a d e vi d a au to ri za çã o r. Limão Citrus limon Taioba Xantosoma sagitifolia Inhame Colocasia esculenta Mamona Ricinus communis 82 Índice 83 É p ro ib id a su a ve n d a, r e p ro d u çã o f ís ic a o u d ig it al , d is tr ib u iç ão m e sm o q u e g ra tu it a e e m q u al q u e r ca rá te r se m a d e vi d a au to ri za çã o r. Controle de Qualidade na Coleta, Manuseio, Preparo e Armazenagem Silybum marianum 84 É p ro ib id a su a ve n d a, r e p ro d u çã o f ís ic a o u d ig it al , d is tr ib u iç ão m e sm o q u e g ra tu it a e e m q u al q u e r ca rá te r se m a d e vi d a au to ri za çã o r. Controle de Qualidade Para garantir a segurança e a efetividade dos seus preparados com plantas medicinais é muito importante o cuidado com a qualidade tanto das ervas que utiliza, quanto dos produtos que preparar e na higienização dos equipamentos. Fungos, bactérias e substâncias contaminantes podem ser extremamente perigosas, causando mais problemas aos pacientes do que os benefícios que as plantas podem trazer. Além disso, o ataque defungos pode pôr a perder seus preparados, jogando fora muito tempo, trabalho e investimento. Para começar, planta boa é planta saudável. Jamais devemos usar plantas cujas folhas estão amareladas, atacadas por fungos e insetos. Plantas que não apresentem seu estado normal e saudável não dever ser utilizadas em hipótese alguma. Dê sempre preferência a folhas novas e sadias (veja exemplos na página seguinte). 84 Índice 85 É p ro ib id a su a ve n d a, r e p ro d u çã o f ís ic a o u d ig it al , d is tr ib u iç ão m e sm o q u e g ra tu it a e e m q u al q u e r ca rá te r se m a d e vi d a au to ri za çã o r. Durante a colheita, evite horário em que o Sol está muito forte. Busque colher as plantas nos horários da manhã ou final da tarde. O ideal é cultivarmos as plantas quando desejamos utiliza-las em seu estado fresco, vivo. Mas como nem sempre é possível, se for necessário coleta-las, que seja em local seguro e limpo. Muitas plantas se desenvolvem abundantemente em calçadas, beiradas de ruas e estradas, terrenos baldios e praças. Observe sempre se estes locais estão em boas condições. Se não há acesso de animais, presença de lixo e dejetos. Nas proximidades de rodovias e estradas temos o inconveniente da fuligem dos motores e do próprio asfalto, o que pode ser um sério contaminante para as plantas. Caso você não encontre a planta desejada e vá compra-la, verifique sempre a procedência. Se a planta comprada é realmente a que se espera e se as condições de cultivo, coleta e preparação foram adequadas. 85 Índice 86 É p ro ib id a su a ve n d a, r e p ro d u çã o f ís ic a o u d ig it al , d is tr ib u iç ão m e sm o q u e g ra tu it a e e m q u al q u e r ca rá te r se m a d e vi d a au to ri za çã o r. Ataque por vírus Ataque por vírus Contaminação por fungos Contaminação por fungos Pulgões Cochonilhas Exemplos de Contaminações 86 Índice 87 É p ro ib id a su a ve n d a, r e p ro d u çã o f ís ic a o u d ig it al , d is tr ib u iç ão m e sm o q u e g ra tu it a e e m q u al q u e r ca rá te r se m a d e vi d a au to ri za çã o r. Empresas especializadas são sempre mais confiáveis. Além disso, observar se há cheiro de mofo ou se existe na aparência da planta algo de estranho que não corresponda a seu estado original é uma deixa para não consumi-la. A busca por raizeiros populares em feiras que vendem todo tipo de erva pode ser um ato perigoso dependendo da forma de colheita, higienização, secagem e armazenamento das plantas. Ainda há o inconveniente da identificação das plantas, já que os raizeiros normalmente reconhecem as plantas por nomes populares que são regionais, o que pode causar discordância entre a planta procurada e a planta oferecida. Escolha sempre fornecedores especializados e confiáveis. 87 Índice 88 É p ro ib id a su a ve n d a, r e p ro d u çã o f ís ic a o u d ig it al , d is tr ib u iç ão m e sm o q u e g ra tu it a e e m q u al q u e r ca rá te r se m a d e vi d a au to ri za çã o r. Depois de colhida ou adquirida a planta que se vai preparar, é necessário um processo de desinfecção da planta. Principalmente no caso de cascas e raízes que apresentam normalmente fungos, líquens, musgos, terra e outros contaminantes. Se a parte utilizada for dura, é necessário lava-la raspando-se a parte mais externa ou lavando-se com o uso de uma esponja ou escova destinada somente a este fim. No caso de flores, folhas e frutos carnosos, basta a lavagem em água corrente para a retirada dos contaminantes. As partes que aparentarem estar contaminadas, atacada ou em mal estado devem ser rejeitadas. Depois de lavadas, todas as partes devem ser colocadas em imersão com uma pequena quantidade de hipoclorito (água sanitária), a fim de eliminar bactérias e fungos que ainda podem estar presentes. A proporção é de 5 litro de água para 88 Índice 89 É p ro ib id a su a ve n d a, r e p ro d u çã o f ís ic a o u d ig it al , d is tr ib u iç ão m e sm o q u e g ra tu it a e e m q u al q u e r ca rá te r se m a d e vi d a au to ri za çã o r. 1 colher de chá de água sanitária. Esta imersão deve durar aproximadamente de 10 a 15 minutos. Depois desta desinfecção, a planta deve ser novamente lavada em água corrente para retirar resíduos de hipoclorito. Além da planta, todos os equipamentos e utensílios dever ser desinfetados, higienizados e esterilizados. Isso é feito com a lavagem utilizando água e sabão neutro e depois de secos, recebem uma aplicação de álcool 70% e são guardados em ambiente fechado, preservados de poeira, insetos e outros agentes contaminantes. Antes do uso é recomendado o uso de álcool 70% mais uma vez, principalmente quando estiverem há muito tempo sem uso. É recomendado, ainda, que todos os equipamentos e utensílios usados na preparação de fitoterápicos, mesmo no ambiente doméstico, sejam utilizados apenas para este fim. 89 Índice 90 É p ro ib id a su a ve n d a, r e p ro d u çã o f ís ic a o u d ig it al , d is tr ib u iç ão m e sm o q u e g ra tu it a e e m q u al q u e r ca rá te r se m a d e vi d a au to ri za çã o r. O ambiente também deve estar higienizado. Mesas, balcões, fogões e pias, sempre lavados e esterilizados com o uso de álcool 70%. Ainda, a higienização das pessoas é de extrema importância, com unhas cortadas e limpas, mãos devidamente lavadas e esterilizadas com álcool, cabelos presos e com toca e, se possível, com o uso de máscaras, especialmente nos casos em que os preparados serão entregues a terceiros. Seguidos todos estes procedimentos e recomendações, nossa próxima preocupação e com a armazenagem. Planta secas em forno não devem ser armazenadas ainda quentes, porque vão suar em seus recipientes e facilitarão a formação de mofo. Ao mesmo tempo não devem passar muito tempo expostas depois de esfriar, para evitar-se a contaminação por diferentes agentes. Com os pós, o cuidado é o mesmo. Caso perceba-se que a 90 Índice 91 É p ro ib id a su a ve n d a, r e p ro d u çã o f ís ic a o u d ig it al , d is tr ib u iç ão m e sm o q u e g ra tu it a e e m q u al q u e r ca rá te r se m a d e vi d a au to ri za çã o r. planta está mofada, esbranquiçada, com cheiro diferente do normal, todo o lote deve ser descartado para se evitar problemas sérios aos consumidores. No caso dos preparados líquidos, como tinturas e óleos, a armazenagem deve sempre ser feita em frascos e garrafas âmbar (marrom) evitando-se a ação da luz solar direta ou indireta, já que os raios ultravioletas podem causar a degradação e /ou alteração dos princípios ativos das plantas. Os xaropes devem sempre ser armazenados sob refrigeração e tem validade de um mês. Os óleos, tinturas e pomadas, desde que bem armazenados, tem validade de pelo menos 1 ano. Os pós e plantas secas, se acondicionados corretamente, podem ser utilizados pelo prazo de 6 meses. 91 Índice 92 É p ro ib id a su a ve n d a, r e p ro d u çã o f ís ic a o u d ig it al , d is tr ib u iç ão m e sm o q u e g ra tu it a e e m q u al q u e r ca rá te r se m a d e vi d a au to ri za çã o r. Depois desta validade, todos os preparados devem ser descartados. Por isso não é recomendada a produção de grandes quantidades, para evitar-se o desperdício de materiais. 92 Índice 93 É p ro ib id a su a ve n d a, r e p ro d u çã o f ís ic a o u d ig it al , d is tr ib u iç ão m e sm o q u e g ra tu it a e e m q u al q u e r ca rá te r se m a d e vi d a au to ri za çã o r. Materiais e EquipamentosBásicos para a preparação das Plantas Medicinais Matricaria chamomilla 94 É p ro ib id a su a ve n d a, r e p ro d u çã o f ís ic a o u d ig it al , d is tr ib u iç ão m e sm o q u e g ra tu it a e e m q u al q u e r ca rá te r se m a d e vi d a au to ri za çã o r. Materiais e Equipamentos para a Preparação das Plantas Medicinais A seguir temos uma lista bastante completa de materiais e equipamentos necessários para a boa preparação das plantas medicinais. Apesar de serem instrumentos que podem ser encontrados em casa, em qualquer cozinha, não aconselhamos o seu uso compartilhado, sendo o mais recomendado que todos os instrumentos que serão utilizados para as práticas com as Plantas Medicinais sejam separados, utilizados apenas para esta função e guardados separadamente. Outro fator importante é o material de que estes equipamentos são feitos. As melhores opções são a porcelana (ou pelo menos cerâmica vitrificada, desde que não apresente rachaduras na vitrificação), vidro e metal (Aço de preferência). Mas nem sempre é possível. 94 Índice 95 É p ro ib id a su a ve n d a, r e p ro d u çã o f ís ic a o u d ig it al , d is tr ib u iç ão m e sm o q u e g ra tu it a e e m q u al q u e r ca rá te r se m a d e vi d a au to ri za çã o r. Equipamentos de madeira (tábuas, colheres-de-pau, socadores, cabos de facas, etc...) ou cortiça (rolhas) estão completamente proibidos para esta prática pois são porosos e absorvem água. É muito difícil seca-los completamente e há um alto risco de formação de colônias de bactérias e fungos que poderão contaminar seus preparados. Outro material proibido são as cerâmicas porosas, não vitrificadas. O mesmo problema de contaminação pode ocorrer com elas. O plástico é um material não recomendado tendo em vista que ele risca com muito facilidade e de maneira muito pequena, que quase não podemos ver. Mesmo a esponja usada para lavar a louça pode criar estas ranhuras e nelas podem se formar acúmulos de resíduos que darão origem a colônias de fungos e bactérias também. Mas em alguns casos é muito difícil encontrar alguns 95 Índice 96 É p ro ib id a su a ve n d a, r e p ro d u çã o f ís ic a o u d ig it al , d is tr ib u iç ão m e sm o q u e g ra tu it a e e m q u al q u e r ca rá te r se m a d e vi d a au to ri za çã o r. equipamentos feitos de cerâmica, de vidro ou de metal. Então, acabamos utilizando socadores, tábuas, peneiras e outros instrumentos de plástico. Mas é importante lembrar que estes terão vida útil curta e logo precisam ser trocados. Uma forma de trazer mais segurança para o uso dos equipamentos de plástico é colocando-os de molho em água com hipoclorito (água sanitária), para que os resíduos sejam mais completamente removidos. Após lavados os equipamentos, o ideal é que sejam guardados num armário próprio e fechado, ou numa caixa limpa e fechada, para que haja segurança e higiene. Antes do uso, todos os equipamentos que serão necessários naquele trabalho deverão ser higienizados com álcool 70. 96 Índice 97 É p ro ib id a su a ve n d a, r e p ro d u çã o f ís ic a o u d ig it al , d is tr ib u iç ão m e sm o q u e g ra tu it a e e m q u al q u e r ca rá te r se m a d e vi d a au to ri za çã o r. Segue abaixo uma lista sugerida de materiais e equipamentos: • 01 Copo medidor graduado utilizado para cozinha. Melhor se for de acrílico. Em lojas de produtos para artesanato ou perfumaria encontram-se copos graduados de diversos tipos. • 01 Proveta graduada de 50ml. Pode ser de plástico ou de vidro, para medir o volume dos frascos pequenos. Pode ser adquirida em lojas de produtos farmacêuticos, lojas de produtos químicos, lojas de produtos para cosméticos ou perfumes artesanais. • 01 Funil grande. • 01 Funil pequeno. • 01 Peneira. Melhor se for de aço com trama bem fina. Se for de nylon, observar a trama. Não pode ser muito aberto. • 01 Almofariz, cumbuca ou cuia de porcelana/vidro com aproximadamente 10 a 15cm de diâmetro. Pode ser até mesmo uma cumbuca para sopas e caldos. Somente não podem ser de madeira ou de cerâmica porosa. 97 Índice 98 É p ro ib id a su a ve n d a, r e p ro d u çã o f ís ic a o u d ig it al , d is tr ib u iç ão m e sm o q u e g ra tu it a e e m q u al q u e r ca rá te r se m a d e vi d a au to ri za çã o r. • 01 Socador de porcelana ou de plástico resistente. Nunca use de madeira! • Filtro de papel tamanho 100. Ele deve caber dentro do funil grande. Se for maior, cortar antes de usar. • Potes com tampa para maceração. Potes de vidro. Os tamanhos podem ser variados. Depende do volume que você pretende preparar. Um volume médio é 500ml. • Vidros escuros com tampa para armazenagem. Podem ser utilizadas garrafas de vinho ou de azeite, desde que tenham tampa de rosca e tenham sido esterilizadas com álcool 70. Jamais use rolhas! • Frasco âmbar com conta-gotas. São encontrados em vários volumes. O mais utilizado é o de 30ml. Mas podem ser menores ou maiores. Depende da disponibilidade e do uso que se pretende fazer. • Embalagens diversas para colocar os produtos prontos, como por exemplo pequenos potes para pomada, garrafinhas para xarope, frascos para pós, etc. Você poderá adquiri-los com o tempo, conforme se tornarem necessários. 98 Índice 99 É p ro ib id a su a ve n d a, r e p ro d u çã o f ís ic a o u d ig it al , d is tr ib u iç ão m e sm o q u e g ra tu it a e e m q u al q u e r ca rá te r se m a d e vi d a au to ri za çã o r. São encontrados em lojas que vendem material para perfumaria e cosmética artesanal. • Bandejas plásticas ou de inox para separar, lavar e secar plantas. Podem ser utilizados pratos e travessas de vidro em substituição. • Colheres e facas. • 01 Tábua de vidro ou de plástico resistente para cortar as ervas. • Álcool de cereais • Vinagre de maçã para fazer tinturas para pessoas que não podem consumir álcool • Azeite de oliva ou outro óleo para a confecção de óleos medicinais e pomadas • Cera de abelha par a confecção de pomadas • Açúcar cristal para a confecção de xaropes • Álcool 70 líquido para limpeza. • Álcool 70 gel para higienizar as mãos. • Ataduras e gaze para confecção de cataplasmas • Papel toalha 99 Índice 100 É p ro ib id a su a ve n d a, r e p ro d u çã o f ís ic a o u d ig it al , d is tr ib u iç ão m e sm o q u e g ra tu it a e e m q u al q u e r ca rá te r se m a d e vi d a au to ri za çã o r. • 01 panela pequena com tampa • 01 recipiente que caiba dentro da panela para fazer banho- maria. • Panos de prato • Esponja para lavar utensílio (de uso exclusivo para o trabalho de fitoterapia) • Escova pequena de cerdas para lavar cascas e raízes. • Rolo pequeno de sacos plásticos ou potes bem fechados para guardar ervas secas. • Etiquetas adesivas para rotulação ou fita crepe larga. • Caneta porosa para anotação nos rótulos. 100 Índice 101 É p ro ib id a su a ve n d a, r e p ro d u çã o f ís ic a o u d ig it al , d is tr ib u iç ão m e sm o q u e g ra tu it a e e m q u al q u e r ca rá te r se m a d e vi d a au to ri za çã o r. Procedimentos para Preparação das Plantas Medicinais Eritryna speciosa 102 É p ro ib id a su a ve n d a, r e p ro d u çã o f ís ic a o u d ig it al , d is tr ib u iç ão m e sm o q u e g ra tu it a e e m q u al q u e r ca rá te r se m a d e vi d a au to ri za çã o r. Preparação de Plantas Medicinais 1. Secagem de Plantas Todas as partes da planta podem passar pelo processo de secagem. As plantas frescastêm uma vida útil muito curta, já as plantas secas podem ser armazenadas por mais tempo, principalmente aquelas que nascem apenas uma vez ao ano e que se não estiverem secas, faltarão fora de sua época. Quando secas, as plantas perdem apenas água, mantendo seus princípios ativos intactos para o uso, desde que bem armazenadas. A secagem mais simples consiste na separação de ramos ou partes da planta que ficarão expostos, à sombra, por longo período para a secagem. Ramos com folhas, por exemplo podem ser pendurados em varal e cobertos com tecido tipo tule ou voal, ou mesmo saco de papel, para evitarem-se os insetos. Elas ficarão ao tempo, até que sequem. 102 Índice 103 É p ro ib id a su a ve n d a, r e p ro d u çã o f ís ic a o u d ig it al , d is tr ib u iç ão m e sm o q u e g ra tu it a e e m q u al q u e r ca rá te r se m a d e vi d a au to ri za çã o r. Como em algumas regiões o índice de chuvas é muito alto, pode ser difícil conseguir secar a planta sem que se formem fungos por conta da umidade. Nestes casos, recomenda-se o uso de secadora e estufas próprias para este fim. Como em nossas casas, normalmente não dispomos destes equipamentos, podemos fazer a secagem em forno, da seguinte forma: a) Lave a planta e seque bem com pano limpo ou papel toalha. O acúmulo de água levará ao cozimento da planta. Plantas secando em varal Plantas secando em forno 103 Índice 104 É p ro ib id a su a ve n d a, r e p ro d u çã o f ís ic a o u d ig it al , d is tr ib u iç ão m e sm o q u e g ra tu it a e e m q u al q u e r ca rá te r se m a d e vi d a au to ri za çã o r. b) Separe as partes diferentes da planta. Por exemplo, separe os caules das folhas. Já que cada um secará num tempo diferente. Nunca seque partes grossas, como cascas e raízes junto com partes finas, como folhas e flores. As partes finas queimarão até que as partes grossas tenham secado totalmente. Realize este processo separadamente para cada parte da planta. c) Espalhe uniformemente a planta numa assadeira limpa, sem formar camadas muito grossas. d) Aqueça o forno na temperatura mínima (50°C para forno elétrico). Se seu forno for a gás e a temperatura for maior que 50°C, deixe uma fresta aberta na porta do forno para que o excesso de calor escape. e) Coloque a assadeira com a planta no forno, pelo prazo de 10 minutos, sempre observando que não esteja passando do ponto. 104 Índice 105 É p ro ib id a su a ve n d a, r e p ro d u çã o f ís ic a o u d ig it al , d is tr ib u iç ão m e sm o q u e g ra tu it a e e m q u al q u e r ca rá te r se m a d e vi d a au to ri za çã o r. f) A cada 5 minutos é necessário revolver as folhas na bandeja para que sequem uniformemente. Repetir este processo até que a planta esteja seca, ou seja, você aperta ela com a mão e ela está quebradiça, esfarelando-se. No caso de partes duras e grossas, verifique que a planta realmente esteja seca. Caso não esteja seca, continue o processo ou ela mofará durante a armazenagem. 2. Preparação de Pó Medicinal Com a planta seca e recém saída do forno, você vai tritura-la no almofariz ou na cuia de louça. A planta ainda deve estar quente, porque com o resfriamento ela tem tendência a absorver umidade do ambiente e tornar-se mais murcha e elástica, dificultando a moagem. Caso você tenha comprado uma planta já seca e queira transforma-la em pó, coloque-a por 5 minutos no forno na temperatura mínima para que ela fique quebradiça novamente. 105 Índice 106 É p ro ib id a su a ve n d a, r e p ro d u çã o f ís ic a o u d ig it al , d is tr ib u iç ão m e sm o q u e g ra tu it a e e m q u al q u e r ca rá te r se m a d e vi d a au to ri za çã o r. Se for uma parte dura, como cascas ou raízes, pode-se usar um processador de alimentos muito bem higienizado, ou um ralador de inox para reduzir a planta a partículas menores, ao ponto que possa ser moída com o socador. Em alguns casos pode-se usar o moedor de café manual, desde que ele seja utilizado apenas para o trabalho com as Plantas Medicinais. Não se recomenda utilizar liquidificador, processador de alimentos ou equipamentos de alta potência. O processo de moagem é lento. Com um socador, você deve ir moendo vagarosamente a planta, até que ela esteja reduzida a Moagem de ervas com socador 106 Índice 107 É p ro ib id a su a ve n d a, r e p ro d u çã o f ís ic a o u d ig it al , d is tr ib u iç ão m e sm o q u e g ra tu it a e e m q u al q u e r ca rá te r se m a d e vi d a au to ri za çã o r. partículas muito finas. Plantas fibrosas costumam ser mais difíceis de moer. Tendo cumprido esta fase, você colocará este produto numa peneira fina e vai peneirar o pó. O que passar é o seu produto final. O que restar na peneira poderá voltar para o processo de moagem, pode ser guardado como planta seca para a preparação de chás ou simplesmente descartado. 3. Preparação de Chás Os chás talvez sejam a forma mais clássica de uso das plantas medicinais. Para problemas internos de toda a ordem esta é a forma mais eficiente de oferecer ao nosso organismo, por meio do sistema digestório, princípios ativos que interagem com nossos órgãos e sistemas. Basicamente existem 3 formas básicas de se preparar um chá, conforme verificamos a seguir. 107 Índice 108 É p ro ib id a su a ve n d a, r e p ro d u çã o f ís ic a o u d ig it al , d is tr ib u iç ão m e sm o q u e g ra tu it a e e m q u al q u e r ca rá te r se m a d e vi d a au to ri za çã o r. Decocção – é o chá preparado fervendo-se a planta por alguns minutos, promovendo o cozimento do material. É indicado quando o material a ser utilizado é mais duro ou rígido, como rizomas, raízes, cascas, frutos secos e sementes. Neste caso, procedemos da seguinte maneira: Coloca-se a água equivalente a uma xícara para ferver. Junta- se a esta água aproximadamente uma colher de sobremesa da planta e deixa-se ferver por 1 ou 2 minutos. Não é necessário longas fervuras. Após a fervura, deixa-se a mistura tampada por 5 ou 10 minutos, a fim de que se extraia o máximo de princípio ativo. Processo de decocção ou cozimento Em seguida procede-se com a coagem do chá para o consumo. 108 Índice 109 É p ro ib id a su a ve n d a, r e p ro d u çã o f ís ic a o u d ig it al , d is tr ib u iç ão m e sm o q u e g ra tu it a e e m q u al q u e r ca rá te r se m a d e vi d a au to ri za çã o r. Infusão - é o chá preparado derramando-se água fervente sobre o material, sem deixar que ele cozinhe no fogo. É ideal para partes mais macias, como folhas e flores. Neste caso, o material pode estar seco ou fresco. Procede-se colocando uma colher de sobremesa da erva bem picada num recipiente. No fogo, deixa-se que a água equivalente a uma xícara ferva. Desliga-se o fogo e mistura-se a água à planta. O recipiente deve permanecer tampado por cerva de 5 minutos. Após este prazo, coa-se o chá e está pronto para servir. Processo de infusão 109 Índice 110 É p ro ib id a su a ve n d a, r e p ro d u çã o f ís ic a o u d ig it al , d is tr ib u iç ão m e sm o q u e g ra tu it a e e m q u al q u e r ca rá te r se m a d e vi d a au to ri za çã o r. Maceração – Método utilizado apenas para plantas frescas, de preferência partes mais macias, como folhas, flores e frutos carnosos. Neste caso, utilizamos água fria para extrair os sucos da planta onde estão contidos os princípios ativos. Muitas pessoas utilizam este método com o boldo, macerando algumas folhas em água e deixando descansar por alguns minutos. Mas este método pode ser utilizadopara muitas plantas medicinais. É um método muito útil pois mantém todos os princípios ativos intactos. É recomendado, principalmente para problemas digestivos, em que o chá frio é mais eficiente, mas pode ser utilizado para quaisquer outros males. 4. Preparação de Xaropes Os xaropes são preparações que utilizam o açúcar, o melaço ou o mel como veículo para os extratos medicinais. Podem ser mais líquidos ou mais densos, de acordo com a necessidade ou 110 Índice 111 É p ro ib id a su a ve n d a, r e p ro d u çã o f ís ic a o u d ig it al , d is tr ib u iç ão m e sm o q u e g ra tu it a e e m q u al q u e r ca rá te r se m a d e vi d a au to ri za çã o r. a preferência de quem prepara. São muito parecidos em princípio com os chás, todavia, são muito mais concentrados, sendo que uma colherada poderá em alguns casos equivaler a uma xícara de chá. Além disso, o xarope pode ser armazenado por mais tempo, desde que seguidos os critérios de higienização e armazenagem. Outra vantagem do xarope é que por ser doce e agradável pode ser uma forma muito eficiente de oferecer as plantas medicinais às crianças. Existem basicamente duas formas de se preparar um xarope: a quente, ou a Frio. O xarope preparado a quente vai ao fogo em seu processo de preparação. Já o xarope a frio dispensa o cozimento. 111 Índice 112 É p ro ib id a su a ve n d a, r e p ro d u çã o f ís ic a o u d ig it al , d is tr ib u iç ão m e sm o q u e g ra tu it a e e m q u al q u e r ca rá te r se m a d e vi d a au to ri za çã o r. Xarope a quente: Feitos com qualquer parte da planta e qualquer tipo de planta. Para se preparar um xarope a quente, siga os passos a seguir: a)Coloque numa panela uma quantidade grande de plantas lavadas e picadas. Uma mão cheia ou duas, dependendo da quantidade de xarope que se deseja preparar. b) Cubra as plantas com água, o suficiente para que todo o volume de plantas fique submerso. c) Leve ao fogo até que levante fervura. Ao ferver, aguarde cerca de 1 ou 2 minutos. d) Desligue e tampe, deixando descansar por cerca de 30 minutos a 1 hora. e) Após o repouso, coe este chá que estará bastante forte. f) Adicione açúcar na proporção de aproximadamente duas 112 Índice 113 É p ro ib id a su a ve n d a, r e p ro d u çã o f ís ic a o u d ig it al , d is tr ib u iç ão m e sm o q u e g ra tu it a e e m q u al q u e r ca rá te r se m a d e vi d a au to ri za çã o r. xícaras para meio litro de chá e devolva ao fogo para derreter o açúcar. g) Assim que todo o açúcar tiver dissolvido no chá, pode desligar. Não precisa ferver novamente. Quanto menos tempo ficar no fogo, melhor. Agora é só guardar em frascos limpos e armazenar na geladeira. Xarope a frio: Feitos a partir de plantas mais suculentas. Neste processo o açúcar vai derretendo e extraindo os princípios ativos da planta, formando uma calda. Sugere-se para este modo de preparo o uso de beterraba, gengibre, cebola e abacaxi. Modo de preparo: a) Corte a planta utilizada em rodelas ou pedaços finos. b) Espalhe a planta cortada sobre um prato ou travessa. 113 Índice 114 É p ro ib id a su a ve n d a, r e p ro d u çã o f ís ic a o u d ig it al , d is tr ib u iç ão m e sm o q u e g ra tu it a e e m q u al q u e r ca rá te r se m a d e vi d a au to ri za çã o r. 5. Preparação de Tinturas Tintura é uma solução de máxima concentração de princípios ativos da planta que se pretende utilizar. As tinturas são o método mais prático de ter um grande número de plantas medicinais disponível por um período de tempo relativamente grande. Além disso as tinturas permitem que você tenha várias plantas à mão para consumo a qualquer momento. Para preparar uma tintura são necessárias plantas frescas. O uso de plantas secas é possível também, mas os resultados, na Xarope de nabo feito a frio c) Cubra a planta com uma camada de açúcar. d) Deixe descansar por algumas horas, até que se forme uma calda. 114 Índice 115 É p ro ib id a su a ve n d a, r e p ro d u çã o f ís ic a o u d ig it al , d is tr ib u iç ão m e sm o q u e g ra tu it a e e m q u al q u e r ca rá te r se m a d e vi d a au to ri za çã o r. opinião deste autor, são melhores quando se usa a planta fresca. Lavadas e devidamente picadas, as plantas vão para o almofariz ou para a cuia de cerâmica ou vidro. Ali elas devem ser piladas, socadas, até que formem uma pasta disforme. Para facilitar este processo, pode-se adicionar pequenas quantidades de álcool de cereais para facilitar a moagem. É importante refletir, que macerar a planta não é uma atividade fácil. Requer um bom esforço do praticante. Por isso, grandes quantidades de ervas requererão grandes esforços. Moagem das plantas na cuia de cerâmica 115 Índice 116 É p ro ib id a su a ve n d a, r e p ro d u çã o f ís ic a o u d ig it al , d is tr ib u iç ão m e sm o q u e g ra tu it a e e m q u al q u e r ca rá te r se m a d e vi d a au to ri za çã o r. Desta forma, faça sempre a quantidade ideal necessária. Depois de piladas as plantas, o conteúdo deve ser passado para um pote com tampa que seja suficientemente grande para acomodar todo o seu volume. Depois de colocada a planta no frasco, cubra a mesma com álcool de cereais 70%, deixando passar mais ou menos 1 ou 2 dedos acima do nível da planta. Frascos onde as plantas ficarão em maceração por 15 dias, em local escuro protegido da luz 116 Índice 117 É p ro ib id a su a ve n d a, r e p ro d u çã o f ís ic a o u d ig it al , d is tr ib u iç ão m e sm o q u e g ra tu it a e e m q u al q u e r ca rá te r se m a d e vi d a au to ri za çã o r. Este vidro preferencialmente deve ser âmbar, escuro, para evitar que os raios ultravioletas degenerem os princípios ativos da planta durante a maceração (período em que a planta ficará em repouso). Se não for possível que o vidro seja âmbar, enrole o pote numa sacola escura e guarde em local ao abrigo da luz. Ainda é ideal que o pote tenha a boca larga e tampa de rosca firme. Esta preparação deverá ficar em maceração, ou seja, ficar guardada em repouso por aproximadamente 15 dias. Se for possível, a cada 2 ou 3 dias é recomendável que se agite o conteúdo do frasco. Após este período, a tintura estará quase pronta. Agora é necessário retirar a planta e armazenar o extrato preparado. O primeiro passo agora é coar. Com uso de uma peneira de malha bem fina, e de preferencia feita de aço, coe a tintura, separando todas as plantas que ficaram em maceração. 117 Índice 118 É p ro ib id a su a ve n d a, r e p ro d u çã o f ís ic a o u d ig it al , d is tr ib u iç ão m e sm o q u e g ra tu it a e e m q u al q u e r ca rá te r se m a d e vi d a au to ri za çã o r. Estas plantas agora devem ser descartadas. Não se pode deixar as plantas junto com álcool, pois pode haver oxidação das plantas quando o álcool for usado. Seu nível vai baixar e as plantas ficarão expostas. Esta oxidação vai comprometer a qualidade da sua tintura. O próximo procedimento é a filtragem e tem a função de retirar os resíduos mais finos de planta que ainda estão presentes na tintura. Para tanto utiliza-se filtro de papel, desses que se usam para filtrar café. Você pode usar como suporte a própria peneira, um funil grande ou um suporte Tintura sendo coada em peneira de metal 118 Índice 119 É p ro ib id a su a ve n d a, r e p ro d u çã o f ís ic a o u d ig it al , d is tr ib u iç ão m e sm o q u e g ra tu it a e e m q u al q u e r ca rá te r se m a d e vi d a auto ri za çã o r. comum para filtro de café, desde que seja usado apenas para o trabalho com as plantas medicinais. Ao filtrar a tintura você verificará que uma borra escura fica presa no filtro. São estes resíduos que desejos eliminar. Resíduos retidos no filtro após a filtragem Tintura sendo filtrada em filtro de papel 119 Índice 120 É p ro ib id a su a ve n d a, r e p ro d u çã o f ís ic a o u d ig it al , d is tr ib u iç ão m e sm o q u e g ra tu it a e e m q u al q u e r ca rá te r se m a d e vi d a au to ri za çã o r. Agora é necessário repassar a tintura para o recipiente final onde ela deverá ficar armazenada até seu uso. Este recipiente obrigatoriamente deve ser de vidro escuro (âmbar). Com auxílio de um funil, a tintura é envasada. Agora é só tampar a garrafa e armazena-la em um local escuro, um armário. Para usar a tintura, a melhor maneira é fraciona- la em pequenos frascos com conta-gotas, para administração a qualquer momento. Envasando a tintura 120 Índice 121 É p ro ib id a su a ve n d a, r e p ro d u çã o f ís ic a o u d ig it al , d is tr ib u iç ão m e sm o q u e g ra tu it a e e m q u al q u e r ca rá te r se m a d e vi d a au to ri za çã o r. Uma alternativa simples para conseguir os recipientes é o uso de garrafas de azeite ou de vinho. Porém alguns cuidados devem ser observados. Primeiramente, as garrafas devem ser lavadas com sabão para retirar todo o resíduo, seja de vinho ou de azeite. Depois as garrafas não podem ter rolhas. Somente garrafas com tampas metálicas de rosca servem para este uso. As rolhas acumularão resíduos e umidade e poderão formar colônias de fungos e bactérias. Tinturas envasadas 121 Índice 122 É p ro ib id a su a ve n d a, r e p ro d u çã o f ís ic a o u d ig it al , d is tr ib u iç ão m e sm o q u e g ra tu it a e e m q u al q u e r ca rá te r se m a d e vi d a au to ri za çã o r. Por fim, depois de lavadas, as garrafas devem ser esterilizadas com álcool 70. Coloque uma pequena quantidade de álcool na garrafa e agite bem para que todo o interior da garrafa seja esterilizado. O mesmo procedimento deve ser aplicado com as tampas. Para uso da tintura, a pessoa deverá pingar em meio copo com água de 10 a 30 gotas, dependendo do problema e da planta, tomando de 1 a 4 vezes ao dia. Esta posologia deverá ser avaliada de acordo com o tipo de problema, a gravidade e o tipo de planta que se está utilizando. Você pode preparar a tintura simples, com apenas uma planta, ou uma tintura composta, com mais de uma planta, direcionada a certos problemas específicos. 122 Índice 123 É p ro ib id a su a ve n d a, r e p ro d u çã o f ís ic a o u d ig it al , d is tr ib u iç ão m e sm o q u e g ra tu it a e e m q u al q u e r ca rá te r se m a d e vi d a au to ri za çã o r. 6. Preparação de Óleos Medicinais O óleo medicinal é uma preparação de uso tópico, ou seja, utilizado sobre a pele. Nele os princípios ativos são extraídos utilizando como base o óleo. A escolha do óleo fica a seu critério. Pode ser óleo de oliva, de canola, de algodão, de coco, uva, gergelim, linhaça, amêndoas, etc. Somente não recomendamos o uso de óleo mineral, por ser de origem petrolífera e poder causar irritação da pele de pessoas sensíveis, além de porem conter resíduos tóxicos do próprio petróleo, nem óleo de plantas transgênicas, como soja e milho. O óleo medicinal é um dos ingredientes para a produção de pomadas. Existem dois processos de produção do óleo medicinal. Um feito a frio e outro aquecido. 123 Índice 124 É p ro ib id a su a ve n d a, r e p ro d u çã o f ís ic a o u d ig it al , d is tr ib u iç ão m e sm o q u e g ra tu it a e e m q u al q u e r ca rá te r se m a d e vi d a au to ri za çã o r. Produção de óleo medicinal a frio O processo de extração a frio é muito parecido com o da tintura. Procedem-se os mesmos passos: preparação da planta, picagem, moagem no almofariz, maceração em vidro âmbar e repouso. Mas no caso do óleo, a maceração deve durar até 30 dias. Ainda, neste caso o processo da filtragem deve ser feito de maneira diferente. Depois de coar numa peneira o óleo, separando o bagaço das plantas, utilizaremos gaze autoclavada para a filtragem, pois sua malha é mais fechada e assim favorece a separação dos resíduos mais finos. No funil que vai estar colocado no gargalo da garrafa, a gaze será colocada no fundo, retendo partículas presentes no óleo. Depois de coado e filtrado, o óleo deverá ser armazenado como a tintura, em garrafa escura. 124 Índice 125 É p ro ib id a su a ve n d a, r e p ro d u çã o f ís ic a o u d ig it al , d is tr ib u iç ão m e sm o q u e g ra tu it a e e m q u al q u e r ca rá te r se m a d e vi d a au to ri za çã o r. Produção de óleo medicinal a quente O segundo modo de produção do óleo medicinal é aquecendo-se o óleo, da seguinte maneira. Numa panela, coloque as plantas já picadas. Cubra as plantas com o óleo de sua preferência e leve a panela ao fogo, em banho-maria. O processo de banho-maria deve durar em torno de 2 horas, onde os princípios ativos das plantas será extraído pelo óleo. Verifique sempre para que não respingue água do banho- maria no óleo. Depois deste período, o óleo deverá ficar em repouso até esfriar. Depois de frio, será feito o processo de coagem em peneira e em seguida a filtragem com uso da gaze autoclavada, como descrita anteriormente. 125 Índice 126 É p ro ib id a su a ve n d a, r e p ro d u çã o f ís ic a o u d ig it al , d is tr ib u iç ão m e sm o q u e g ra tu it a e e m q u al q u e r ca rá te r se m a d e vi d a au to ri za çã o r. Coagem do óleo medicinal Filtragem do óleo medicinal Colocação da gaze no funil para filtragem 126 Índice 127 É p ro ib id a su a ve n d a, r e p ro d u çã o f ís ic a o u d ig it al , d is tr ib u iç ão m e sm o q u e g ra tu it a e e m q u al q u e r ca rá te r se m a d e vi d a au to ri za çã o r. 7. Preparação de Pomadas A pomada é uma preparação para uso tópico. É preparada à base de um óleo medicinal que será emulsificado a partir da cera de abelha. A cera de abelha pode ser comprada facilmente em casas de produtos naturais. Existe a possibilidade de se utilizar ceras vegetais também, como carnaúba. Somente não recomendamos o uso de vaselina sólida ou parafina, por se tratar de um produto derivado do petróleo e haver a Cera de abelha e óleo medicinal 127 Índice 128 É p ro ib id a su a ve n d a, r e p ro d u çã o f ís ic a o u d ig it al , d is tr ib u iç ão m e sm o q u e g ra tu it a e e m q u al q u e r ca rá te r se m a d e vi d a au to ri za çã o r. possibilidade de estar contaminado com agentes químicos tóxicos que podem causar alergias e intoxicações. Para produzir a pomada colocaremos num recipiente que possa ir ao fogo, em banho-maria, a quantidade de óleo que pretendemos preparar. Quando tiver aquecido, adicionamos um pouco de cera de abelha em pequenas lascas para que derreta e se incorpore ao óleo medicinal. A proporção entre o óleo e a cera é de aproximadamente 100ml de óleo para uma colher de cera de abelha. Você pode conseguir texturas diferentes variando a quantidade de cera de abelha. Com mais cera, consegue-se uma pomada mais dura. Com menos, mais cremosa. Quando estiver pronto, coloca-se diretamente no recipiente em que se vai armazenar a pomada e deixa-se esfriar. 128 Índice 129 É p ro ib id a su a ve n d a, r e p ro d u çã o f ís ic a o u d ig it al ,d is tr ib u iç ão m e sm o q u e g ra tu it a e e m q u al q u e r ca rá te r se m a d e vi d a au to ri za çã o r. A cera de abelha vai aumentar a densidade do óleo, fazendo que que ele se torne uma pasta. Pode-se usar uma ou mais óleos diferentes para a preparação da pomada. Pomada esfriando e atingindo a textura cremosa Cera derretendo no óleo medicinal, em banho-maria 129 Índice 130 É p ro ib id a su a ve n d a, r e p ro d u çã o f ís ic a o u d ig it al , d is tr ib u iç ão m e sm o q u e g ra tu it a e e m q u al q u e r ca rá te r se m a d e vi d a au to ri za çã o r. 8. Preparação de Inalações Para problemas do sistema respiratório, como bronquites, asma, rinites e sinusites é muito útil o uso de vapores ou inalações. Para tanto, normalmente são utilizadas plantas aromáticas, como hortelã, cânfora, eucalipto, gengibre, etc. Mas outras plantas também podem ser utilizadas, como a buchinha do norte e a baleeira, que são pouco aromáticas, mas que tem forte efeito. Pode-se usar tinturas na água ou óleos essenciais, quando as plantas frescas ou secas não estiverem disponíveis. Uma boa quantidade de ervas deve ser selecionada, lavada e picada. Coloca-se aproximadamente de 1 a 1,5L de água para ferver. Ao levantar fervura, a erva é adicionada na proporção de uma mão cheia para cada litro de água e deve ferver por 1 ou 2 minutos, no máximo. 130 Índice 131 É p ro ib id a su a ve n d a, r e p ro d u çã o f ís ic a o u d ig it al , d is tr ib u iç ão m e sm o q u e g ra tu it a e e m q u al q u e r ca rá te r se m a d e vi d a au to ri za çã o r. Esta mistura deve ficar descansando por alguns minutos antes de ser utilizada, tanto para que os princípios ativos sejam extraídos, como para que os vapores não estejam quentes demais, o que poderia causar queimadura na pele e na mucosa do paciente. O preparado deve ser vertido numa bacia ou tigela grande e o paciente deve colocar uma toalha sobre a cabeça, cobrindo todo o recipiente. Assim ele poderá inalar os vapores. Este procedimento pode durar de 15 minutos a meia-hora. Este procedimento também pode ser utilizado para problemas de pele no rosto, onde os vapores em contato com a pele poderão agir de maneira adstringente, ou abrindo os poros e desinflamando acnes e abscessos. 131 Índice 132 É p ro ib id a su a ve n d a, r e p ro d u çã o f ís ic a o u d ig it al , d is tr ib u iç ão m e sm o q u e g ra tu it a e e m q u al q u e r ca rá te r se m a d e vi d a au to ri za çã o r. Chá preparado para inalação sendo colocado na bacia Paciente inalando os vapores com a toalha sobre a cabeça 132 Índice 133 É p ro ib id a su a ve n d a, r e p ro d u çã o f ís ic a o u d ig it al , d is tr ib u iç ão m e sm o q u e g ra tu it a e e m q u al q u e r ca rá te r se m a d e vi d a au to ri za çã o r. 9. Preparação Banhos e Compressas Os banhos terapêuticos são muito úteis para dores musculares e articulares, inflamações locais, luxações, torceduras, esporões, problemas de pele, etc. No banho, um chá forte é preparado em grande quantidade. Quando atinge uma temperatura em que se possa fazer contato com a pele sem o risco de queimaduras (aproximadamente 40°C), é colocado em um balde ou bacia. Se for um problema nos pés, por exemplo, ou nas mãos, braços e pernas, a pessoa deve mergulhar a parte afetada no Preparação do Banho Medicinal 133 Índice 134 É p ro ib id a su a ve n d a, r e p ro d u çã o f ís ic a o u d ig it al , d is tr ib u iç ão m e sm o q u e g ra tu it a e e m q u al q u e r ca rá te r se m a d e vi d a au to ri za çã o r. chá por quanto tempo for possível. No caso de problemas na região genital ou anal, pode ser feito o banho de assento, ou seja, a pessoa se senta numa grande com o chá. Para casos em partes que não podem ficar mergulhadas no preparado, como abdome, coluna, cabeça, ombros, etc., ou no caso de pessoas acamadas ou com dificuldade de locomoção, pode-se proceder o banho com auxílio de um recipiente pequeno com o qual se vai derramando o preparado sobre a parte afetada. Outra opção é o uso de uma toalha, mergulhando-a no chá e passando sore a área afetada. Aplicação do banho 134 Índice 135 É p ro ib id a su a ve n d a, r e p ro d u çã o f ís ic a o u d ig it al , d is tr ib u iç ão m e sm o q u e g ra tu it a e e m q u al q u e r ca rá te r se m a d e vi d a au to ri za çã o r. Na água do banho também podem ser colocadas tinturas quando as plantas desejadas não estiverem disponíveis para fazer o chá. Para bebês com assaduras, brotoejas, dermatites, sarampo, catapora, icterícia, etc., pode-se usar o preparado na banheira para o banho. Nos casos em que o bebê não dorme ou está muito agitado, banhos de colônia, camomila, hortelã e macela podem ajudar muito. As compressas são utilizadas em partes específicas, como uma articulação inflamada, um musculo contundido, uma área com Aplicação do banho com toalha 135 Índice 136 É p ro ib id a su a ve n d a, r e p ro d u çã o f ís ic a o u d ig it al , d is tr ib u iç ão m e sm o q u e g ra tu it a e e m q u al q u e r ca rá te r se m a d e vi d a au to ri za çã o r. problema de pele ou inflamação. Neste caso o mesmo preparado feito par ao banho será aplicado sobre a área afetada com auxílio de um pano limpo. Mergulha-se o pano no chá ainda quente e coloca-se sobre a pele. Aguarde o tempo necessário para o pano esfriar em contato com apele. Assim retira-se o pano e repete-se o processo, até que o chá preparado tenha esfriado totalmente na bacia ou recipiente. 10. Preparação Emplastros ou Cataplasmas O cataplasma ou emplasto é uma preparação de uso tópico que se parece muito com a compressa, mas é aplicado com auxílio de um veículo que conduzirá os princípios ativos e fica em contato com a pele por um período de tempo maior. Neste caso utilizamos argila ou fubá como veículo. Este tipo de aplicação de uso tópico se presta a problemas de 136 Índice 137 É p ro ib id a su a ve n d a, r e p ro d u çã o f ís ic a o u d ig it al , d is tr ib u iç ão m e sm o q u e g ra tu it a e e m q u al q u e r ca rá te r se m a d e vi d a au to ri za çã o r. pele, como acnes, furúnculos, abscessos, impinge, micoses, queimaduras ou ferimentos. Ainda, para problemas articulares e musculares, como artrite, artrose, reumatismo, luxações, torceduras, fraturas, fibromialgia, hérnia, entre outros. No caso da aplicação com argila, deve-se comprar uma argila de boa qualidade para uso medicinal, que normalmente virá em pó. Em seguida precisamos preparar um chá bem forte com as plantas que se deseje utilizar. Com o chá forte preparado, vamos utiliza-lo para hidratar a argila até que se torne uma pasta não muito mole, nem muito dura. Esta argila hidratada com chá será a base do cataplasma. Veremos como aplica-la a seguir. Para o uso do fubá, o procedimento é um pouco diferentes. Também é necessária a preparação do chá forte. Mas agora, depois de coado, o chá retorna para o fogo e vamos 137 Índice 138 É p ro ib id a su a ve n d a, r e p ro d u çã o f ís ic a o u d ig it al , d is tr ib u iç ão m e sm o q u e g ra tu it a e e m q u al q u e r ca rá te r se m a d e vi d a au to ri za çã o r. adicionando fubá nele, até que se torne uma polenta firme. Você saberá que está no ponto, quando a polenta começar a soltar do fundo da panela. Agora, tanto a argila quanto o fubá estarão enriquecidos com os princípios ativos das plantasque foram utilizadas e possibilitarão que a pele os absorva gradativamente. Uma coisa interessante é a possibilidade de agregar ao emplastro tanto tinturas, como pós medicinais ou óleos medicinais das plantas que não estiverem disponíveis. Preparação do emplastro de fubá Emplastro de fubá pronto para aplicação 138 Índice 139 É p ro ib id a su a ve n d a, r e p ro d u çã o f ís ic a o u d ig it al , d is tr ib u iç ão m e sm o q u e g ra tu it a e e m q u al q u e r ca rá te r se m a d e vi d a au to ri za çã o r. Para aplicação do emplastro você vai precisar de uma faixa ou bandagem, gaze autoclavada e a pasta de fubá ou de argila. Estenda gaze sobre uma superfície limpa e planta e com o auxílio de uma colher vá aplicando a argila ou o fubá sobre metade da gaze, até que forme uma camada fina. A outra metade deve ficar livre para cobrir a parte aplicada, fazendo um sanduíche. Com o sanduíche pronto, você deve aplica-lo sobre a área aferrada. Para que fique fixo, em contato com apele, deve-se prende-lo com auxílio de uma faixa ou bandagem ou faixa, envolvendo a área de modo que não se desloque. Aplicação do emplastro sobre a gaze 139 Índice 140 É p ro ib id a su a ve n d a, r e p ro d u çã o f ís ic a o u d ig it al , d is tr ib u iç ão m e sm o q u e g ra tu it a e e m q u al q u e r ca rá te r se m a d e vi d a au to ri za çã o r. Aplicação do emplastro sobre a pele Fixação do emplastro com uso de bandagem 140 Índice 141 É p ro ib id a su a ve n d a, r e p ro d u çã o f ís ic a o u d ig it al , d is tr ib u iç ão m e sm o q u e g ra tu it a e e m q u al q u e r ca rá te r se m a d e vi d a au to ri za çã o r. Esta aplicação deve durar algumas horas. Pode-se até mesmo fazer a aplicação à noite, para que a pessoa fique com o emplastro em contato com a pele enquanto dorme. Depois de removido, o emplastro deve ser descartado. Se a quantidade de fubá ou de argila preparada for maior que a necessária, pode ser guardada em geladeira para uma segunda aplicação no mesmo dia. No caso da argila deve-se aquecer um pouco de água e reidrata-la pois ela pode ressecar na geladeira. No caso do fubá basta retorna-lo ao fogo para aquecer até a temperatura de 40°C. Caso ainda sobre material, ele deve ser descartado. 141 Índice 142 É p ro ib id a su a ve n d a, r e p ro d u çã o f ís ic a o u d ig it al , d is tr ib u iç ão m e sm o q u e g ra tu it a e e m q u al q u e r ca rá te r se m a d e vi d a au to ri za çã o r. Manual de Uso das Plantas Medicinais Pereskia aculeata 143 É p ro ib id a su a ve n d a, r e p ro d u çã o f ís ic a o u d ig it al , d is tr ib u iç ão m e sm o q u e g ra tu it a e e m q u al q u e r ca rá te r se m a d e vi d a au to ri za çã o r. Manual de Uso das Plantas Medicinais Neste capítulo vamos tratar de sugestões de mais de 100 plantas medicinais para tratar dezenas de problemas de saúde entre os mais frequentes. Evidentemente, para cada parte do nosso corpo existe muitos outros problemas de saúde além dos que eu possa relatar aqui. Mas com certeza, com o estudo mais aprofundado das plantas medicinais você terá perfeita condição de encontrar o conjunto de plantas que melhor de adequa a seu problema de saúde. Se ainda tiver alguma duvida sobre como usar as plantas ou quiser se aprofundar em suas propriedades medicinais, ou ainda se tiver duvidas para identificar as plantas sugeridas aqui, você também tem a opção de usar o “Guia de Identificação de Plantas medicinais – Autor da própria Saúde”, que traz fotos coloridas de todas as espécies e um resumo de suas propriedades medicinais. 143 Índice 144 É p ro ib id a su a ve n d a, r e p ro d u çã o f ís ic a o u d ig it al , d is tr ib u iç ão m e sm o q u e g ra tu it a e e m q u al q u e r ca rá te r se m a d e vi d a au to ri za çã o r. Outra opção é consultar nosso canal no YouTube. Fazendo uma pesquisa pelo nome da planta você encontrará os vídeos específicos que trarão muito mais informação. Ainda estamos à disposição para eventuais duvidas e orientações. Basta deixar seu comentário nas redes sociais e responderemos assim que for possível. Lembre-se de que além da plantas que eu indico aqui, existem muitas outras que podem tratar os mesmos problemas, então se você tiver o conhecimento sobre as propriedades de outras plantas e suas utilidades, pode coloca-los em prática também, sempre verificando se a espécie é a correta e as possíveis dosagens. Agindo com consciência e sabedoria teremos segurança em poder usar todo o potencial que as Plantas nos oferecem e a possibilidade de nos tornarmos verdadeiramente Autores de Nossa Própria Saúde! 144 145 É p ro ib id a su a ve n d a, r e p ro d u çã o f ís ic a o u d ig it al , d is tr ib u iç ão m e sm o q u e g ra tu it a e e m q u al q u e r ca rá te r se m a d e vi d a au to ri za çã o r. Manual de Uso das Plantas Medicinais Problemas do Sistema Circulatório 1. Hipertensão Arterial – Hipertensão arterial é uma doença crónica determinada por elevados níveis de pressão sanguínea nas artérias, o que faz com que o coração tenha que exercer um esforço maior do que o normal para fazer circular o sangue através dos vasos sanguíneos. • Sete-sangrias (Cuphea carthagenensis), • Chapéu-de-couro (Echinodorus grandiflorum), • Limão (Citrus limon), • Colônia (Alpinia zerumbet), • Pitanga (Eugenia uniflora) • Inhame (Colocasia esculenta) • Beterraba (Beta vulgaris) • Cana-do-brejo (Costus spicatus) • Mutamba (Guazuma ulmifolia) • Coco (água) (Cocus nucifera) • Abacateiro (folhas) (Persea americana) • Alho (Allium sativum) • Embaúba (Cecropia glaziovii) 2. Hipotensão (pressão baixa) - Hipotensão arterial é a situação médica na qual existe uma diminuição dos valores da pressão arterial, acompanhada de sintomas decorrentes desta 145 Índice 146 É p ro ib id a su a ve n d a, r e p ro d u çã o f ís ic a o u d ig it al , d is tr ib u iç ão m e sm o q u e g ra tu it a e e m q u al q u e r ca rá te r se m a d e vi d a au to ri za çã o r. queda. Entre os sintomas podem ocorrer tonturas, desmaios, confusão mental e alterações visuais. • Gengibre (Zingiber officinalis) • Poejo (Mentha pulegium) • Trombeta-de-anjo (Brugmansia suaveolens) • Ginseng Brasileiro (Pfaffia glomerata) • Ginseng Coreano (Panax ginseng) 3. Trombose e Arteriosclerose - A trombose ocorre quando há formação de um coágulo sanguíneo em uma ou mais veias grandes das pernas e das coxas. Esse coágulo bloqueia o fluxo de sangue e causa inchaço e dor na região. O problema maior é quando um coágulo se desprende e se movimenta na corrente sanguínea, em um processo chamado de embolia. Uma embolia pode ficar presa no cérebro, nos pulmões, no coração ou em outra área, levando a lesões graves. Arteriosclerose é um processo de endurecimento, perda de elasticidade e espessamento progressivo das paredes das artérias (endotélio), induzido pela hipertensão arterial e que acompanha o processo natural de envelhecimento. Este processo é o responsável pelo aumento progressivo da pressão arterial • Sete sangrias (Cuphea carthagenensis), • Chapéu-de-couro (Echinodorus grandiflorus), • Limão (Citrus limon), 146 Índice 147 É p ro ib id a su a ve n d a, r e p ro d u çã o f ís ic a o u d ig it al , d is tr ib u iç ão m e sm o q u e g ra tu it a e e m q u al q u e r ca rá te r se m a d e vi d a au to ri za çã o r. • Abacaxi (Ananas comosus) • Alho (Allium sativum) • Noz Moscada (Myristica fragrans) • Ypê-roxo (Tabebuia heptaphylla)4. Fraqueza cardíaca - A insuficiência cardíaca, também chamada de insuficiência cardíaca congestiva, é uma doença na qual o coração não consegue mais bombear sangue suficiente para o resto do corpo, não conseguindo suprir as suas necessidades. • Poejo (Mentha pulegium) • Berinjela (Solanum melongena) • Mutamba (Guazuma ulmifolia) • Douradinha (Waltheria douradinha) • Gengibre (Zingiber officinalis) • Cardo-mariano (Silybum marianum) • Cordão-de-frade (Leonotis nepetaefolia) 5. Arritmia e taquicardia - Arritmia cardíaca é a sensação de que os batimentos cardíacos parecem mais acelerados do que o normal. Uma pessoa pode simplesmente sentir um desconforto com seus próprios batimentos ou ter a sensação de falta ou interrupção desses batimentos. O ritmo cardíaco pode ser normal ou anormal. A arritmia cardíaca pode ser sentida no tórax, garganta ou pescoço. 147 Índice 148 É p ro ib id a su a ve n d a, r e p ro d u çã o f ís ic a o u d ig it al , d is tr ib u iç ão m e sm o q u e g ra tu it a e e m q u al q u e r ca rá te r se m a d e vi d a au to ri za çã o r. As arritmias ventriculares são aquelas que nascem nos ventrículos. Cada batimento nascido no ventrículo é chamado extra-sístole ventricular. Quando três ou mais extra-sístoles aparecem em sequência, com frequência maior que 100 batimentos por minuto, chama-se taquicardia ventricular. • Rubim (Leonurus sibiricus) • Alho (Allium sativum) • Inhame (Colocasia esculenta) • Melissa (Lippia alba) • Mamão (folhas) (Carica papaya) • Erva-cidreira-verdadeira (Melissa officinalis) • Cana-do-brejo (Costus spicatus) 6. Varizes - Varizes são veias com tortuosas, dilatadas e insuficientes. Qualquer veia pode ficar varicosa, mas é mais comum as varizes afetarem as pernas e pés – isso porque ficar em pé parado ou sentado por longos períodos aumenta a pressão nas veias da parte inferior do corpo. Podem causar dor, desconforto e até mesmo problemas mais graves, como aumentar o risco de doenças circulatórias. • Sete sangrias (Cuphea carthagenensis), • Chapéu-de-couro (Echinodorus grandiflorus), • Limão (Citrus limon), • Alho (Allium sativum) • Cana-do-brejo (Costus spicatus) 148 Índice 149 É p ro ib id a su a ve n d a, r e p ro d u çã o f ís ic a o u d ig it al , d is tr ib u iç ão m e sm o q u e g ra tu it a e e m q u al q u e r ca rá te r se m a d e vi d a au to ri za çã o r. • Erva-baleeira (Varronia verbenacea) • Rubim (Leonurus sibiricus) • Embaúba (Cecropia glaziovii) 7. Úlcera Varicosa – É um problema em que se formam feridas na pele e em tecidos mais profundos com grande dificuldade de cicatrização. Normalmente acontece em decorrência da má circulação nos membros inferiores, principalmente por conta de varizes e outros problemas circulatórios. • Sete sangrias (Cuphea carthagenensis), • Chapéu-de-couro (Echinodorus grandiflorus), • Limão (Citrus limon), • Alho (Allium sativum) • Cana-do-brejo (Costus spicatus) • Erva-baleeira (Varronia verbenacea) • Rubim (Leonurus sibiricus) • Embaúba (Cecropia glaziovii) • Ypê-roxo (Tabebuia heptaphylla) • Uso externo: • Babosa (Aloe vera) • Erva-de-bicho (Polygonum hydropiperoides) • Pimenta-de-macaco (Piper aduncum) • Urucum (Bixa orellana) • Goiabeira (Psidium guajava) 149 Índice 150 É p ro ib id a su a ve n d a, r e p ro d u çã o f ís ic a o u d ig it al , d is tr ib u iç ão m e sm o q u e g ra tu it a e e m q u al q u e r ca rá te r se m a d e vi d a au to ri za çã o r. Problemas do Estômago 1. Azia e refluxo – Azia é o excesso de produção de suco gástrico pelo estômago, causando a conhecida queimação. Refluxo é o retorno do suco gástrico pelo esôfago, podendo causar feridas e queimaduras na parede do esôfago. Em alguns casos, o refluxo pode retornar até a boca. • Erva-baleeira (Varronia verbenacea) • Boldo (Plectranthus barbatus) • Espinheira-santa (Maytenus ilicifolia) • Saião (Bryophyllum pinnatum) • Limão (Citrus limon) • Alumã (Varronia condensata) • Carqueja (Baccharis trimera) • Couve (Brassica oleracea) 2. Gastrite e úlcera – Gastrite é um estado inflamatório da parede do estômago. O estômago deve se manter recoberto por uma densa camada de muco para se proteger do próprio suco gástrico. Se esta camada está comprometida, o contato com o suco gástrico causa a inflamação, gerando dores e mal- estar. Úlcera é uma ferida na parede do estômago que normalmente ocorre por avanço do processo da gastrite. Pode ser causada tanto por agentes químicos, como medicamento, pelo cigarro ou álcool. 150 Índice 151 É p ro ib id a su a ve n d a, r e p ro d u çã o f ís ic a o u d ig it al , d is tr ib u iç ão m e sm o q u e g ra tu it a e e m q u al q u e r ca rá te r se m a d e vi d a au to ri za çã o r. Em alguns casos, a bactéria H. pilory pode ser a causadora da gastrite e, consequentemente da úlcera, já que ela destrói a camada de muco do estômago. • Erva-baleeira (Varronia verbenacea) • Espinheira-santa (Maytenus ilicifolia) • Carqueja (Baccharis trimera) • Trançagem (Plantago major) • Limão (Citrus limon) • Jurubeba (Solanum paniculatum) • Olguinha (Tanacetum parthenium) • Cipó-mil-homens (Aristolochia cymbifera) • Gerânio (Pelargonium sidoides) • Jatobá (casca do tronco) (Hymenaea courbaril) • Cardo-mariano (Silybum marianum) • Calêndula (Callendula officinalis) • Ypê-roxo (Tabebuia heptaphylla) • Couve (Brassica oleracea) 3. Indigestão – é o estado em que o estômago tem dificuldade em digerir os alimentos. Isso pode causar problemas como sensação de inchaço, dores abdominais, gases e refluxo. • Erva-baleeira (Varronia verbenacea) • Gervão (Stachytarpheta cayennensis) • Carqueja (Baccharis trimera) • Limão (Citrus limon) 151 Índice 152 É p ro ib id a su a ve n d a, r e p ro d u çã o f ís ic a o u d ig it al , d is tr ib u iç ão m e sm o q u e g ra tu it a e e m q u al q u e r ca rá te r se m a d e vi d a au to ri za çã o r. • Abacaxi (Ananas comosus) • Jurubeba (Solanum paniculatum) • Alumã (Varronia condensata) • Gengibre (Zingiber officinalis) • Rubim (Leonurus sibiricus) • Mentruz (Coronopus didymus) • Alecrim (Rosmarinus officinalis) • Manjericão (Ocimum basilicum) • Mamão (fruto) (Carica papaya) Problemas do Fígado e Vesícula 1. Inflamação do fígado – também chamado de hepatite, é um processo inflamatório que pode ser causado tanto por agentes químicos, como medicamentos, cigarro e álcool, ou por agentes microbianos, como vírus e bactérias. • Picão-preto (Bidens pilosa / Bidens alba) • Carqueja (Baccharis trimera) • Alumã (Varronia condensata) • Pariparoba (Piper umbellatum) • Erva-botão (Eclipta prostrata) • Dente-de-leão (Taraxacum officinale) • Jurubeba (Solanum paniculatum) • Açafrão (Curcuma longa) Crajirú (Arrabidaea chica) • Goiabeira (Psidium guajava) • Quebra-pedra (Phyllanthus niruri) 152 Índice 153 É p ro ib id a su a ve n d a, r e p ro d u çã o f ís ic a o u d ig it al , d is tr ib u iç ão m e sm o q u e g ra tu it a e e m q u al q u e r ca rá te r se m a d e vi d a au to ri za çã o r. • Terramicina (Alternanthera brasiliana) • Salsa (Petroselinum crispum) • Lírio-do-brejo (flores) (Hedychium coronarium) • Chapéu-de-sol (Terminalia catappa) • Noz-moscada (Myristica fragrans) • Moringa (Moringa oleifera) • Chapéu-de-couro (Echinodorus grandiflorus) • Cardo-mariano (Silybum marianum) • Limão (cascas) (Citrus limon) • Abacaxi (suco) (Ananas comosus) 2. Mau funcionamento do fígado – Também chamada de insuficiência hepática. Por motivos genéticos ou por ação de substâncias químicas ou microorganismos, o fígado passa a desempenhar mal suas funções. • Carqueja (Baccharis trimera) • Alumã (Varronia condensata) • Pariparoba (Piper umbellatum) • Erva-botão (Eclipta prostrata) • Dente-de-leão (Taraxacum officinale)• Jurubeba (Solanum paniculatum) • Açafrão (Curcuma longa) • Picão-preto (Bidens pilosa / Bidens alba) • Poejo (Mentha pulegium) • Banana (fruto verde) (Musa paradisíaca) • Pimenta-de-macaco (Piper aduncum) 153 Índice 154 É p ro ib id a su a ve n d a, r e p ro d u çã o f ís ic a o u d ig it al , d is tr ib u iç ão m e sm o q u e g ra tu it a e e m q u al q u e r ca rá te r se m a d e vi d a au to ri za çã o r. • Abacate (folhas) (Persea americana) • Cardo-mariano (Silybum marianum) • Losna (Artemisia absinthium) • Rubim (Leonurus sibiricus) • Boldo (Plectranthus barbatus) 3. Mau funcionamento da vesícula – Também chamado de vesícula cansada. O mau funcionamento da vesícula dificulta a digestão o processamento de gorduras e pode levar à prisão de ventre, assim como ao cálculo da vesícula (pedras). • Dente-de-leão (Taraxacum officinale) • Alumã (Varronia condensata) • Poejo (Mentha pulegium) • Brilhantina (Pilea microphylla) • Pimenta-de-macaco (Piper aduncum) • Pariparoba (Piper umbellatum) • Abacate (folhas) (Persea americana) • Cardo-mariano (Silybum marianum) • Rubim (Leonurus sibiricus) • Picão-preto (Bidens pilosa / Bidens alba) • Carqueja (Baccharis trimera) • Alecrim (Rosmarinus officinalis) • Jurubeba (Solanum paniculatum) • Açafrão (Curcuma longa) • Losna (Artemisia absinthium) • Hortelã (Mentha piperita) 154 Índice 155 É p ro ib id a su a ve n d a, r e p ro d u çã o f ís ic a o u d ig it al , d is tr ib u iç ão m e sm o q u e g ra tu it a e e m q u al q u e r ca rá te r se m a d e vi d a au to ri za çã o r. 4. Pedra na vesícula - Cálculos biliares são depósitos duros como cristais de rocha que se formam dentro da vesícula biliar. Os cálculos biliares variam em tamanho. Eles podem ser do tamanho de um grão de areia, como também podem ser grandes como uma bola de golfe. Algumas pessoas desenvolvem apenas um cálculo biliar, enquanto outras podem desenvolver mais de um. Nos casos mais graves é necessária a remoção da vesícula. As plantas medicinais tem melhor efeito preventivo quanto a formação das pedras. • Dente-de-leão (Taraxacum officinale) • Calêndula (Callendula officinalis) • Alumã (Verbena condensata) • Pimenta-de-macaco (Piper aduncum) • Pariparoba (Piper umbellatum) • Açafrão (Curcuma longa) Problemas do Pâncreas 1. Mau funcionamento do pâncreas – Por diversos motivos o pâncreas pode funcionar mal e não produzir as quantidades satisfatórias de insulina e lipase pancreática. Desta forma, há deficiência no processamento de açúcares e gorduras pelo organismo, podendo levar a um estado de pré-diabetes. • Pimenta-de-macaco (Piper aduncum) • Pariparoba (Piper umbellatum) 155 Índice 156 É p ro ib id a su a ve n d a, r e p ro d u çã o f ís ic a o u d ig it al , d is tr ib u iç ão m e sm o q u e g ra tu it a e e m q u al q u e r ca rá te r se m a d e vi d a au to ri za çã o r. • Salsa (Petroselinum crispum) • Brilhantina (Pilea microphylla) • Cana-do-brejo (Costus spicatus) • Chapéu-de-Sol (frutos) (Terminalia catapa) • Coco (flores) (Cocus nucifera) • Abacate (sementes) (Persea americana) • Losna (Artemisia absinthium) 2. Diabetes – Estado em que o pâncreas não produz a quantidade necessária de insulina (Diabetes tipo II) ou não produz nada de insulina (Diabetes tipo I). Desta forma, o açúcar tem dificuldade em entrar nas células e em ser processado pelo fígado para ser armazenado na forma de glicogênio, acumulando-se na corrente sanguínea na forma de glicose livre. Este problema pode causar má circulação, hipertensão, problemas de cicatrização, problemas de visão, entre outros. • Erva-cidreira-verdadeira (Melissa officinalis) • Banana (frutos verdes e flores) (Musa paradisiaca) • Salsa (Petroselinum crispum) • Guiné (Petiveria alliacea) • Araçá (Psidium cattleianum) • Cipó-mil-homens (Aristolochia cymbifera) • Dente-de-Leão (Taraxacum officinale) • Mutamba (Guazuma ulmifolia) • Ypê-roxo (Tabebuia heptaphylla) 156 Índice 157 É p ro ib id a su a ve n d a, r e p ro d u çã o f ís ic a o u d ig it al , d is tr ib u iç ão m e sm o q u e g ra tu it a e e m q u al q u e r ca rá te r se m a d e vi d a au to ri za çã o r. • Cardo-mariano (Silybum marianum) • Limão (cascas) (Citrus limon) • Abacaxi (folhas) (Ananas comosus) • Pata-de-vaca (Bauhinia forficata) • Margaridão (Tithonia diversifolia) • Goiabeira (Psidium guajava) • Beterraba (Beta vulgaris) • Carqueja (baccharis trimera) • Vinca (Catharanthus roseus) • Melão-de-são-caetano (Momordica charantia) • Manga (Mangifera indica) Problemas do baço 1. Mau funcionamento do Baço - No corpo humano, o baço possui uma forma oval, pesando cerca de 150 g e situado à esquerda e atrás do estômago, por cima do rim esquerdo. Participando dos processos de produção de células sanguíneas novas e destruição de células velhas. Tem importante função imunológica de produção de anticorpos e proliferação de linfócitos ativados, protegendo contra infecções. • Cipó-mil-homens (Aristolochia cymbifera) • Pariparoba (Piper umbellatum) • Jurubeba (Solanum paniculata) • Jenipapo (Genipa americana) 157 Índice 158 É p ro ib id a su a ve n d a, r e p ro d u çã o f ís ic a o u d ig it al , d is tr ib u iç ão m e sm o q u e g ra tu it a e e m q u al q u e r ca rá te r se m a d e vi d a au to ri za çã o r. Problemas do Intestino 1. Diarreia – Estado em que o intestino grosso para a absorção de água e sais minerais por conta de alguma intoxicação ou infecção. Por este motivo, as fezes ficam muito líquidas. Há o risco de desidratação séria. • Goiabeira (Psidium guajava) • Vinca (Catharanthus roseus) • Banana (frutos verdes) (Musa paradisiaca) • Hortelã (Mentha piperita) • Cana-do-brejo (Costus spicatus) • Araçá (Psidium cattleyanum) • Noz-moscada (Myristica fragrans) • Gerânio (Pelargonium sidoides) • Moringa (raíz) (Moringa oleífera) • Mutamba (Guazuma ulmifolia) • Jatobá (cascas) (Hymenaea courbaril) • Abacate (sementes) (Persea americana) • Abacaxi (Ananas comosus) • Carrapicho-beiço-de-boi (Desmodium adscendens) • Cipó-de-são-joão (Pyrostegia venusta) • Erva-de-bicho (Polygonum hydropiperoides) • Pitanga (Eugenia uniflora) • Algodão (Gossypium hirsutum) • Jurubeba (raíz) (Solanum paniculatum) • Amora (Morus nigra) • Guanxuma (Sida rhombifolia) • Cordão-de-frade (Leonotis nepetaefolia) 158 Índice 159 É p ro ib id a su a ve n d a, r e p ro d u çã o f ís ic a o u d ig it al , d is tr ib u iç ão m e sm o q u e g ra tu it a e e m q u al q u e r ca rá te r se m a d e vi d a au to ri za çã o r. 2. Prisão de ventre – Estado em que o intestino não consegue mover as fezes. Pode ter várias causas, como falta de consumo de água, excesso de absorção de água, mau funcionamento da vesícula, etc. • Mamona (óleo de rícino) (Ricinus communis) • Sene (Senna occidentalis) • Canafístula (Senna spectabilis) • Açafrão (Curcuma longa) • Beterraba (Beta vulgaris) • Losna (Artemisia absinthium) • Cipó-mil-homens (Aristolochia cymbifera) • Abacaxi (Ananas comosus) • Ora-pro-nobis (Pereskia aculeata) 3. Colite e Diverticulite – São estado inflamatórios do intestino. No caso da colite ou enterocolite, o intestino fica inflamado perdendo sua eficiência, causando dores abdominais, febres, sangramentos e podendo se agravar. Na diverticulite, ocorre a formação de divertículos, que são pequenas bolsas ao longo do intestino. Estas bolsas acumulam resíduos e podem se inflamar. Em casos mais graves, os divertículos podem se romper levando à septicemia. • Erva-baleeira (Varronia verbenacea) • Erva-de-bicho (Polygonum hydropiperoides) • Alecrim (Rosmarinus officinalis) 159 Índice 160 É p ro ib id a su a ve n d a, r e p ro d u çã o f ís ic a o u d ig it al , d is tr ib u iç ão m esm o q u e g ra tu it a e e m q u al q u e r ca rá te r se m a d e vi d a au to ri za çã o r. • Hortelã (Mentha piperita) • Amora (raíz) (Morus nigra) • Goiabeira (Psidium guajava) • Beldroega (Portulaca oleracea) • Bênção-de-Deus (Talinum patens) • Ora-pro-nobis (Pereskia aculeata) 4. Hemorroidas – Na região do reto e do ânus, as veias podem se dilatar e inflamar, até mesmo se projetando para fora do ânus. Este estado, quando grave pode levar a estados de hemorragia, dores fortíssimas, febres e dificuldade de evacuar. Em alguns casos é necessário procedimento cirúrgico. • Erva-baleeira (Varronia verbenacea) • Erva-de-bicho (Polygonum hydropiperoides) • Babosa (supositório) (Aloe vera) • Chapéu-de-couro (circulação) (Echinodorus grandiflorus) • Sete-sangrias (circulação) (Cuphea carthagenensis) • Melão-de-são-caetano (Momordica charantia) • Aroeira-vermelha (Schinus terebinthifolia) • Confrei (banhos de assento) (Symphytum officinale) • Beldroega (Portulaca orellana) • Limão (circulação) (Citrus limon) 5. Vermes intestinais – Dezenas de espécies de vermes podem colonizar o sistema digestivo. Quando adultos os vermes se 160 Índice 161 É p ro ib id a su a ve n d a, r e p ro d u çã o f ís ic a o u d ig it al , d is tr ib u iç ão m e sm o q u e g ra tu it a e e m q u al q u e r ca rá te r se m a d e vi d a au to ri za çã o r. fixam na parede do intestino e sugam sangue rico em nutrientes. Durante sua fase de crescimento e amadurecimento os vermes podem se deslocar pela corrente sanguínea, passando pelo fígado, pulmões, coração, garganta e estômago. Causam anemias, debilidade e outros problemas ligados à nutrição, principalmente. Em grande quantidade podem levar à morte, principalmente crianças. • Cipó-de-são-joão (folhas) (Pyrostegia venusta) • Artemisia (Artemisia vulgaris) • Arruda (Ruta graveolens) • Alho (Allium sativum) • Erva-de-santa-maria (Chenopodium ambrosioides) • Abacate (semente) (Persea americana) Problemas Respiratórios 1. Tosse - A tosse é um mecanismo de defesa pulmonar fundamental, que permite a remoção de substâncias indesejadas e irritantes. Deve-se saber que a tosse não é estritamente uma doença, mas um sintoma. No entanto, a tosse é quase sempre um processo patológico. A tosse é geralmente um reflexo que ocorre após a estimulação das vias respiratórias (traqueia e brônquios), que envia uma mensagem para o cérebro, no centro da tosse, que vai então desencadear a contração muscular (particularmente do diafragma). 161 Índice 162 É p ro ib id a su a ve n d a, r e p ro d u çã o f ís ic a o u d ig it al , d is tr ib u iç ão m e sm o q u e g ra tu it a e e m q u al q u e r ca rá te r se m a d e vi d a au to ri za çã o r. Quando o muco ou um agente irritante bloqueia as vias aéreas, o mecanismo de tosse é usado para liberar a passagem de ar e facilitar a respiração. • Gengibre (Zingiber officinalis) • Mentruz (Coronopus didymus) • Guaco (Mikania glomerata) • Cambará (Lantana camara) • Poejo (Mentha pulegium) • Quitoco (Pluchea sagittalis) • Beterraba (xarope) (Beta vulgaris) • Manga (Mangifera indica) • Beterraba (Beta vulgaris) • Agrião (Nasturtium officinale) 2. Gripe e Resfriado - A gripe é uma infecção respiratória causada pelos vírus da família Influenza. O resfriado também é uma infecção respiratória viral, mas existem dezenas de vírus diferentes que podem provocar o resfriado, como Rinovírus, Adenovírus, Para-influenza, etc. Duas das principais diferenças entre a gripe e o resfriado são a febre e o estado geral do paciente. Enquanto o resfriado não costuma provocar febre (exceto em crianças pequenas), na gripe a febre é comum e costuma ser acima de 38ºC, principalmente nas crianças. Na gripe, o paciente apresenta-se mais prostrado, com dor de cabeça e, frequentemente, com dor nos músculos e articulações. 162 Índice 163 É p ro ib id a su a ve n d a, r e p ro d u çã o f ís ic a o u d ig it al , d is tr ib u iç ão m e sm o q u e g ra tu it a e e m q u al q u e r ca rá te r se m a d e vi d a au to ri za çã o r. No resfriado, o paciente tem coriza, tosse e espirros, mas encontra-se mais ou menos bem disposto, apenas incomodado com estes os sintomas. • Gengibre (Zingiber officinalis) • Mentruz (Coronopus didymus) • Guaco (Mikania glomerata) • Cambará (Lantana camara) • Poejo (Mentha pulegium) • Quitoco (Pluchea sagittalis) • Melissa (Lippia alba) • Abacaxi (Ananas comosus) • Hortelã (Mentha piperita) • Erva-cidreira-verdadeira (Melissa officinalis) • Jatobá (Hymenaea courbaril) • Limão (Citrus limon) • Gerânio (Pelargonium sidoides) • Alho (Allium sativum) • Cipó-de-são-joão (flores) (Pyrostegia venusta) • Cebola (xarope) (Allium cepa) • Pariparoba (Piper umbellatum) • Manjericão (Ocimum basilicum) 3. Rinite - A tosse é um mecanismo de defesa pulmonar fundamental, que permite a remoção de substâncias indesejadas e irritantes. Deve-se saber que a tosse não é estritamente uma doença, mas um sintoma. 163 Índice 164 É p ro ib id a su a ve n d a, r e p ro d u çã o f ís ic a o u d ig it al , d is tr ib u iç ão m e sm o q u e g ra tu it a e e m q u al q u e r ca rá te r se m a d e vi d a au to ri za çã o r. No entanto, a tosse é quase sempre um processo patológico. A tosse é geralmente um reflexo que ocorre após a estimulação das vias respiratórias (traqueia e brônquios), que envia uma mensagem para o cérebro, no centro da tosse, que vai então desencadear a contração muscular (particularmente do diafragma). Quando o muco ou um agente irritante bloqueia as vias aéreas, o mecanismo de tosse é usado para liberar a passagem de ar e facilitar a respiração. • Gengibre (chá e inalação) (Zingiber officinalis) • Hortelã (Chá e inalação) (Mentha piperita) • Erva-baleeira (chá e inalação) (Varronia verbenacea) • Eucalipto (inalação) (Eucalyptus citriodora) • Açafrão (chá) (Curcula longa) 4. Bronquite - A bronquite é uma inflamação dos brônquios que se manifesta por tosse acompanhada de expectoração. Esta é uma doença muito comum que pode ser dividida em dois tipos: bronquite aguda e bronquite crônica. A bronquite aguda é muitas vezes a consequência ou complicação de uma gripe ou um resfriado geralmente de origem viral. A bronquite crônica é causada, na maioria dos casos, pelo fumo, poluição do ar, problemas do sistema imunológico ou a exposição gases nocivos. • Gengibre (Zingiber officinalis) • Guaco (Mikania glomerata) 164 Índice 165 É p ro ib id a su a ve n d a, r e p ro d u çã o f ís ic a o u d ig it al , d is tr ib u iç ão m e sm o q u e g ra tu it a e e m q u al q u e r ca rá te r se m a d e vi d a au to ri za çã o r. • Cambará (Lantana camara) • Poejo (Mentha pulegium) • Quitoco (Pluchea sagittalis) • Melissa (Lippia alba) • Abacaxi (Ananas comosus) • Jatobá (Hymenaea courbaril) • Limão (Citrus limon) • Gerânio (Pelargonium sidoides) • Alho (Allium sativum) • Cipó-de-são-joão (flores) (Pyrostegia venusta) • Manga (Mangifera indica) • Agrião (Nasturtium officinale) 5. Asma – Asma é uma doença inflamatória crônica das vias aéreas que causa intensa falta de ar. O pulmão do asmático é diferente de um pulmão saudável, como se os brônquios dele fossem mais sensíveis e inflamados, reagindo ao menor sinal de irritação. • Cordão-de-frade (Leonotis nepetaefolia) • Carrapicho-beiço-de-boi (Desmodium adscendens) • Amora (Morus nigra) • Saião (Bryophyllum pinnatum) • Vassourinha (Polygala paniculata) • Cipó-mil-homens (Aristolochia cymbifera) • Gerânio (Pelargonium sidoides) • Moringa (Moringa oleifera) 165 Índice 166 É p ro ib id a su a ve n d a, r e p ro d u çã o f ís ic a o u d ig it al , d is tr ib u iç ão m e sm o q u e g ra tu it a e e m q u al q u e r ca rá te r se m a d e vid a au to ri za çã o r. • Mutamba (Guazuma ulmifolia) • Jatobá (Hymenaea courbaril) • Manga (Mangifera indica) 6. Pneumonia - A pneumonia é uma doença infecciosa dos pulmões causada geralmente por bactérias, mas também pode ser causada por vírus, e por vezes por fungos. Em caso de pneumonia, os alvéolos se enchem de pus e líquido, tornando a respiração dolorosa e limitando a absorção de oxigênio. Lembre-se que os alvéolos é o lugar onde ocorrem as trocas gasosas (oxigênio, gás carbônico). Esta doença se desenvolve principalmente nas pessoas idosas ou muito jovens. Ocorre com maior frequência em homens, fumantes e durante o inverno. • Mutamba (Guazuma ulmifolia) • Amora (raíz) (Morus nigra) • Gerânio (Pelargonium sidoides) • Saião (Bryophyllum pinnatum) • Cipó-mil-homens (Aristolochia cymbifera) • Moringa (Moringa oleifera) • Jatobá (Hymenaea courbaril) • Limão (Citrus limon) • Manga (Mangifera indica) 166 Índice 167 É p ro ib id a su a ve n d a, r e p ro d u çã o f ís ic a o u d ig it al , d is tr ib u iç ão m e sm o q u e g ra tu it a e e m q u al q u e r ca rá te r se m a d e vi d a au to ri za çã o r. Problemas de Pele 1. Micose, Impingem, Frieira e Unheiro - Micoses são infecções causadas por fungos que atingem a pele, as unhas e os cabelos. A impingem, conhecida cientificamente como Tinea corporis, é doença de pele causada por fungos, que provocam o surgimento de pequenas vesículas de líquido claro, que secam e ficam amareladas ou avermelhadas, ao longo do tempo. Geralmente, esta doença é mais comum em crianças e idosos, mas pode acontecer em qualquer idade devido a falta de higiene ou a transpiração excessiva, por exemplo. As áreas do corpo mais afetadas são normalmente o tronco, a virilha, o rosto e os braços, mas as vesículas podem surgir em qualquer lugar. A impingem é uma doença muito contagiosa, principalmente se alguém entrar em contato com a lesão de uma pessoa contaminada ou com objetos que tiveram perto. E, por isso, durante o tratamento é aconselhado evitar a partilha de objetos pessoais como toalhas, roupas ou lençóis. Dermatofitose é o nome dado a um grupo de micoses superficiais da pele, unhas e pelos. Os fungos dermatófitos, isto é, os fungos que provocam dermatofitoses, são os dos gêneros Trichophyton, Microsporum ou Epidermophyton. As dermatofitoses podem acometer diversas áreas do corpo, como couro cabeludo (chamada de tinea capitis), virilhas (Tinea cruris), barba (Tinea barbae) ou tronco e membros (Tinea corporis). Frieira é o nome popular para a dermatofitose dos pés (Tinea pedis), provocada normalmente pelos fungos 167 Índice 168 É p ro ib id a su a ve n d a, r e p ro d u çã o f ís ic a o u d ig it al , d is tr ib u iç ão m e sm o q u e g ra tu it a e e m q u al q u e r ca rá te r se m a d e vi d a au to ri za çã o r. Trichophyton mentagrophytes ou Trichophyton rubrum. Paroníquia, conhecida popularmente como unheiro, é a inflamação da dobra ungueal (pele ao redor da unha) e pode ser provocada por diversos agentes como bactérias, fungos e vírus. Pode ser, também, uma manifestação de alergia. • Limão (cascas) (Citrus limon) • Abacaxi (folhas) (Ananas comosus) • Alho (Allium sativum) • Babosa (Aloe vera) • Saião (Bryophyllum pinnatum) • Araçá (folhas) (Psidium cattleianum) • Confrei (Symphytum officinale) • Alecrim (Rosmarinus officinalis) • Açafrão (Curcuma longa) • Algodão (flores e frutos verdes) (Gossypium hirsutum) • Crajirú (Arrabidaea chica) • Terramicina (Alternanthera brasiliana) • Hortelã (Mentha piperita) • Vinca (Catharanthus roseus) • Salsa (Petroselinum crispum) • Noz-moscada (Myristica fragrans) • Gerânio (Pelargonium sidoides) • Pimenta-de-macaco (Piper aduncum) • Ypê-roxo (Tabebuia heptaphylla) • Jatobá (seiva) (Hymenaea courbaril) • Abacate (semente) (Persea americana) • Cardo-mariano (Silybum marianum) 168 Índice 169 É p ro ib id a su a ve n d a, r e p ro d u çã o f ís ic a o u d ig it al , d is tr ib u iç ão m e sm o q u e g ra tu it a e e m q u al q u e r ca rá te r se m a d e vi d a au to ri za çã o r. 2. Caspa e Seborreia - A dermatite seborreica é uma inflamação crônica da pele. As erupções cutâneas características da doença ocorrem predominantemente nas áreas de maior produção de oleosidade pelas glândulas sebáceas. A causa é desconhecida mas a oleosidade excessiva e um fungo (Pityrosporum ovale) presente na pele afetada estão envolvidos no processo. A doença costuma se agravar no inverno e em situações de fadiga ou estresse emocional. As manifestações mais frequentes ocorrem no couro cabeludo e são caracterizadas por intensa produção de oleosidade (seborreia), descamação (caspa) e prurido (coceira). A caspa pode variar desde fina descamação até a formação de grandes crostas aderidas ao couro cabeludo. A coceira, que pode ser intensa, é um sintoma frequente nesta região e também pode estar presente com menor intensidade nas outras localizações. • Saião (Bryophyllum pinnatum) • Araçá (folhas) (Psidium cattleianum) • Confrei (Symphytum officinale) • Alecrim (Rosmarinus officinalis) • Terramicina (Alternanthera brasiliana) • Hortelã (Mentha piperita) • Vinca (Catharanthus roseus) • Salsa (Petroselinum crispum) • Noz-moscada (Myristica fragrans) • Gerânio (Pelargonium sidoides) • Pimenta-de-macaco (Piper aduncum) • Ypê-roxo (Tabebuia heptaphylla) 169 Índice 170 É p ro ib id a su a ve n d a, r e p ro d u çã o f ís ic a o u d ig it al , d is tr ib u iç ão m e sm o q u e g ra tu it a e e m q u al q u e r ca rá te r se m a d e vi d a au to ri za çã o r. 3. Ferimentos e Queimaduras - Ferimentos são lesões nos tecidos da pele que podem ser caracterizados por ação de agentes mecânicos, como lâminas, máquinas, quedas, esfolados, etc. Queimaduras são também lesões nos tecidos da pele mas por ação química, como fogo, radiação, ácidos e outros agentes corrosivos. • Goiabeira (Psidium guajava) • Terramicina (Alternanthera brasiliana) • Saião (Bryophyllum pinnatum) • Urucum (Bixa orellana) • Mamão (látex) (Carica papaya) • Douradinha (Waltheria douradinha) • Pimenta-de-macaco (Piper aduncum) • Mutamba (Guazuma ulmifolia) • Ypê-roxo (Tabebuia heptaphylla) • Coco (óleo) (Cocus nucifera) • Abacate (polpa do fruto) (Persea americana) • Confrei (Symphytum officinale) • Cipó-de-são-joão (Pyrostegia venusta) • Erva-de-santa-maria (Chenopodium ambrosioides) • Algodão (folhas) (Gossypium hirsutum) • Crajirú (Arrabidaea chica) • Erva-moura (Solanum americanum) • Bananeira (nódoa) (Musa paradisiaca) • Cordão-de-frade (Leonotis nepetaefolia) • Babosa (Aloe vera) 170 Índice 171 É p ro ib id a su a ve n d a, r e p ro d u çã o f ís ic a o u d ig it al , d is tr ib u iç ão m e sm o q u e g ra tu it a e e m q u al q u e r ca rá te r se m a d e vi d a au to ri za çã o r. 4. Psoríase - Não é uma doença contagiosa e não há necessidade de evitar o contato físico com outras pessoas. Pode apresentar-se de várias maneiras, desde formas mínimas, com pouquíssimas lesões, até a psoríase eritrodérmica, na qual toda a pele está comprometida. A forma mais frequente de apresentação é a psoríase em placas, caracterizada pelo surgimento de lesões avermelhadas e descamativas na pele, bem limitadas e de evolução crônica. • Samambaia (Phlebodium decumanum) • Crajirú (Arrabidaea chica) • Ypê-roxo (Tabebuia heptaphylla) • Abacaxi (Ananas comosus) • Erva-moura (Solanum americanum) • Açafrão (Curcuma longa) • Olguinha (Tanacetum parthenium) • Mandacarú (Cereus jamacaru) 5. Acnes e furúnculos - As manifestações da doença (cravos e espinhas) ocorrem devido ao aumento da secreção sebácea associada ao estreitamento e obstrução da abertura do folículo pilosebáceo, dando origem aos comedões abertos (cravos pretos) e fechados (cravos brancos). Estas condições favorecema proliferação de microorganismos que provocam a inflamação característica das espinhas, sendo o Propionibacterium acnes o agente infeccioso mais comumente envolvido. 171 Índice 172 É p ro ib id a su a ve n d a, r e p ro d u çã o f ís ic a o u d ig it al , d is tr ib u iç ão m e sm o q u e g ra tu it a e e m q u al q u e r ca rá te r se m a d e vi d a au to ri za çã o r. • Calêndula (Callendula officinalis) • Abacaxi (Ananas comosus) • Trançagem (Plantago major) • Limão (Citrus limon) • Babosa (Aloe vera) • Goiabeira (Psidium guajava) 6. Vitiligo - As lesões formam-se devido à diminuição ou ausência de melanócitos (células responsáveis pela formação do pigmento melanina, que dá cor à pele) nos locais afetados. As manchas típicas do vitiligo são brancas, com total ausência de pigmento. Têm limites bem definidos e podem apresentar um fino halo de pele mais escura ao seu redor. As lesões não apresentam quaisquer sintomas. O vitiligo costuma atingir principalmente a face, extremidades dos membros, genitais, cotovelos e joelhos, mas pode chegar a acometer quase toda a pele. Quando atinge áreas pilosas, os pelos ficam brancos. • Cipó-de-são-joão (flores) (Pyrostegia venusta) • Mamica-de-cadela (Brosimum gaudichaudii) 7. Erisipela - A erisipela é uma infecção bacteriana da pele que atinge sua porção mais profunda (derme profunda e tecido gorduroso). É causada pela bactéria estreptococos. A doença caracteriza-se por vermelhidão, dor e edema (inchaço) da região afetada. 172 Índice 173 É p ro ib id a su a ve n d a, r e p ro d u çã o f ís ic a o u d ig it al , d is tr ib u iç ão m e sm o q u e g ra tu it a e e m q u al q u e r ca rá te r se m a d e vi d a au to ri za çã o r. A progressão é rápida, podendo atingir áreas extensas em pouco tempo. A pele se apresenta lisa, avermelhada e quente e, em alguns casos, pode haver a formação de bolhas (erisipela bolhosa) ou feridas. Acompanha-se de febre e mal estar geral e habitualmente ocorre o aumento dos gânglios regionais (“ínguas”). • Pimenta-de-macaco (Piper aduncum) • Pariparoba (Piper umbellata) • Erva-de-bicho (Polygonum hydropiperoides) • Bênção-de-Deus (Talinum paniculatum) • Chapéu-de-couro (circulação) (Echinodorus grandiflorus) • Sete-sangrias (circulação) (Cuphea carthagenensis) 8. Queda de cabelo - A perda de cabelos pode ter várias origens. Questões hormonais como a menopausa e o envelhecimento são motivos comuns. Ainda problemas nutricionais podem levar à perda de cabelos. Outros fatores são emocionais, como o estresse e a depressão. Ainda, problemas genético podem levar à perda de cabelos ou à falta congênita de cabelos. Por fim, o ataque de fungos e bactérias no bulbo capilar podem levar à queda de cabelos. • Babosa (Aloe vera) • Alecrim (Rosmarinus officinalis) • Mamona (óleo de rícino) (Ricinus communis) • Mutamba (Guazuma ulmifolia) • Guanxuma (Sida rhombifolia) 173 Índice 174 É p ro ib id a su a ve n d a, r e p ro d u çã o f ís ic a o u d ig it al , d is tr ib u iç ão m e sm o q u e g ra tu it a e e m q u al q u e r ca rá te r se m a d e vi d a au to ri za çã o r. 9. Verrugas - Também chamadas popularmente de olho-de- peixe, as verrugas são lesões causadas pelo papilomavírus humano (HPV). Podem se disseminar pela pele através do contato das lesões com áreas não atingidas e transmitidas pelo contato direto com pessoas contaminadas. Localizadas na superfície normal da pele, as lesões são elevadas, endurecidas, de superfície áspera e coloração esbranquiçada. Algumas apresentam pontilhado escuro. Podem variar de milímetros a centímetros de diâmetro. • Avelós (Euphorbia tirucalli) • Mamão (leite) (Carica papaya) Problemas Urinários 1. Cistite - Também chamada de infecção urinária. É a inflamação da bexiga urinária, seja por agentes químicos, ou infecciosa, pela ação de bactérias. • Trapoeraba (Tradescantia diuretica) • Terramicina (Alternanthera brasiliana) • Douradinha (Waltheria douradinha) • Cana-do-brejo (Costus spicatus) • Quebra-pedra (Phyllanthus niruri) • Cardo-mariano (Silybum marianum) • Limão (Citrus limon) • Cordão-de-frade (Leonotis nepetaefolia) 174 Índice 175 É p ro ib id a su a ve n d a, r e p ro d u çã o f ís ic a o u d ig it al , d is tr ib u iç ão m e sm o q u e g ra tu it a e e m q u al q u e r ca rá te r se m a d e vi d a au to ri za çã o r. • Carrapicho-beiço-de-boi (Desmodium adscendens) • Erva-moura (Solanum americanum) 2. Nefrite - Inflamação dos rins. Pode causar dores ao urinar, redução do volume de urina, retenção de líquidos, hipertensão arterial, e sangramento dos rins. • Quebra-pedra (Phyllanthus niruri) • Cardo-mariano (Silybum marianum) • Cana-do-brejo (Costus spicatus) • Chapéu-de-sol (Terminalia catappa) • Mandacarú (raiz) (Cereus jamacaru) • Abacate (semente) (Persea americana) • Chapéu-de-couro (Echinodorus grandiflorus) • Limão (Citrus limon) • Quitoco (Pluchea sagittalis) • Erva-baleeira (Varronia verbenacea) 3. Diuréticos - Substâncias capazes de aumentar a diurese, ou seja a produção de urina, estimulando o funcionamento dos rins. • Trapoeraba (Tradescantia diuretica) • Crajirú (Arrabidaea chica) • Cana-do-brejo (Costus spicatus) • Dente-de-leão (Taraxacum officinale) 175 Índice 176 É p ro ib id a su a ve n d a, r e p ro d u çã o f ís ic a o u d ig it al , d is tr ib u iç ão m e sm o q u e g ra tu it a e e m q u al q u e r ca rá te r se m a d e vi d a au to ri za çã o r. • Quebra-pedra (Phillanthus ninuri) • Terramicina (Althernanthera brasiliana) • Bênção-de-Deus (Talinum paniculatum) • Douradinha (Waltheria douradinha) • Embaúba (Cecropia glaziovii) • Salsa (Petroselinum crispum) • Brilhantina (Pilea Microphylla) • Lírio-do-brejo (folhas) (Hedychium coronarium) • Abacate (folhas) (Persea americana) • Limão (suco) (Citrus limon) • Abacaxi (Ananas comosus) • Colônia (Alpinia zerumbet) • Amora (Morus nigra) 4. Pedra nos rins - Formação de cristais dentro da estrutura dos rins, chamados de cálculos urinários. Podem obstruir a passagem dos ureteres, que ligam os rins à bexiga. Quando conseguem passar para a bexiga, precisam ser expelidos pela uretra, o que pode ser bastante doloroso. Em alguns casos em que as pedras são muito grandes, é necessário procedimento cirúrgico para retirá-las. • Quebra-pedra (Phyllanthus niruri) • Cana-do-brejo (Costus spicatus) • Douradinha (Waltheria douradinha) • Cordão-de-frade (Leonotis nepetaefolia) • Chapéu-de-couro (Echinodorus grandiflorus) 176 Índice 177 É p ro ib id a su a ve n d a, r e p ro d u çã o f ís ic a o u d ig it al , d is tr ib u iç ão m e sm o q u e g ra tu it a e e m q u al q u e r ca rá te r se m a d e vi d a au to ri za çã o r. • Limão (Citrus limon) • Moringa (raíz) (Moringa oleracea) Problemas Femininos 1. Problemas menstruais - Excesso de fluxo menstrual, falta de fluxo menstrual ou sua irregularidade. • Prímula (óleo) (Oenothera biennis) • Erva-de-são-joão (Ageratum conyzoide) • Quitoco (Pluchea sagittalis) • Rubim (Leonurus sibiricus) • Melão-de-são-caetano (Momordica charantia) • Artemísia (Artemisia vulgaris) 2. Cólicas menstruais - Contrações dolorosas da musculatura que envolve o útero para expulsão do endométrio, camada de vasos sanguíneos que se forma no interior do útero para acomodação do embrião. Caso não haja fecundação o endométrio precisa ser eliminado pelo útero, processo chamado de menstruação. • Erva-de-são-joão (Ageratum conyzoide) • Quitoco (Pluchea sagittalis) • Artemísia (Artemisia vulgaris) • Louro (Laurus nobilis) 177 Índice 178 É p ro ib id a su a ve n d a, r e p ro d u çã o f ís ic a o u d ig it al , d is tr ib u iç ão m e sm o q u e g ra tu it a e e m q u al q u e r ca rá ter se m a d e vi d a au to ri za çã o r. • Melissa (Lippia alba) • Salsa (Petroselinum crispum) • Guiné (Petiveria alliacea) • Cipó-mil-homens (Aristolochia cymbifera) • Cordão-de-frade (Leonotis nepetaefolia) 3. Inflamações do útero - A inflamação no útero pode ocorrer tanto no colo do útero, localizado no fundo da vagina, quanto na região interna, o endométrio, resultando numa endometrite. • Quitoco (Pluchea sagittalis) • Erva-de-são-joão (Ageratum conyzoide) • Artemísia (Artemisia vulgaris) • Erva-baleeira (Varronia verbenacea) 4. Corrimento vaginal - Corrimento vaginal é o nome que damos à secreção de fluidos pela vagina. O corrimento vaginal pode ser algo completamente normal ou um sinal de doença ginecológica. A leucorreia ou corrimento vaginal não fisiológico é aquele relacionado a alguma doença ginecológica e pode ter várias causas. As mais comuns são as vaginites, infecção da vagina, provocada normalmente por bactérias ou fungos. 178 Índice 179 É p ro ib id a su a ve n d a, r e p ro d u çã o f ís ic a o u d ig it al , d is tr ib u iç ão m e sm o q u e g ra tu it a e e m q u al q u e r ca rá te r se m a d e vi d a au to ri za çã o r. • Aroeira vermelha (banho) (Schinus terebinthifolius) • Carrapicho-beiço-de-boi (banho) (Desmodium adscendens) • Cana-do-brejo (banho) (Costus spicatus) • Goiabeira (banho) (Psidium guajava) • Alecrim (banho) (Rosmarinus officinalis) • Confrei (banho) (Symphytum officinale) • Algodão (frutos verdes) (Gossypium hirsutum) • Lírio-do-brejo (rizoma) (Hedychium coronarium) • Noz-moscada (Myristica fragrans) • Abacate (semente) (Persea americana) • Canafístula (Senna spectabilis) • Rubim (Leonurus sibiricus) 5. Candidíase - Também conhecida por Monilíase Vaginal, a candidíase vaginal é uma infecção ocasionada por fungo, o Candida ou Monília, que causa um corrimento espesso, grumoso e esbranquiçado, acompanhada geralmente de irritação no local. • Erva-cidreira-verdadeira (Melissa officinalis) • Salsa (Petroselinum crispum) • Lírio-do-brejo (Hedychium coronarium) • Cana-do-brejo (Costus spicatus) • Abacate (semente) (Persea americana) • Algodão (frutos verdes) (Gossypium hirsutum) • Noz-moscada ) (Myristica fragrans) • Rubim (Leonurus sibiricus) 179 Índice 180 É p ro ib id a su a ve n d a, r e p ro d u çã o f ís ic a o u d ig it al , d is tr ib u iç ão m e sm o q u e g ra tu it a e e m q u al q u e r ca rá te r se m a d e vi d a au to ri za çã o r. • Cardo-mariano (Silybum marianum) • Alecrim (Rosmarinus officinalis) • Confrei (Symphytum officinale) 6. TPM - Síndrome pré-menstrual é o período cíclico que precede a menstruação. Nesse intervalo de tempo, podem aparecer sintomas psíquicos e físicos, que geralmente desaparecem no primeiro dia do fluxo menstrual. Em algumas mulheres, a TPM é interrompida somente com o fim do fluxo. A principal causa da TPM é a alteração hormonal feminina durante o período menstrual, que interfere no sistema nervoso central. Pode ocorrer dor de cabeça, estresse, insônia, alterações de humor e sensibilidade emocional maior. • Prímula (óleo) (Oenothera biennis) • Erva-de-são-joão (Ageratum conyzoide) • Artemísia (Artemisia vulgaris) • Quitoco (Pluchea sagittalis) • Amora (Morus nigra) • Cardo-mariano (Silybum marianum) • Mulungú (Erythrina speciosa) • Valeriana (Valeriana officinalis) • Colônia (Alpinia zerumbet) • Cardo Mariano (Silybum marianum) 7. Menopausa - Menopausa é o período fisiológico após a última menstruação espontânea da mulher. Nesse espaço de 180 Índice 181 É p ro ib id a su a ve n d a, r e p ro d u çã o f ís ic a o u d ig it al , d is tr ib u iç ão m e sm o q u e g ra tu it a e e m q u al q u e r ca rá te r se m a d e vi d a au to ri za çã o r. tempo estão sendo encerrados os ciclos menstruais e ovulatórios. O início da menopausa só pode ser considerado após um ano do último fluxo menstrual, uma vez que, durante esse intervalo, a mulher ainda pode, ocasionalmente, menstruar. Esse tempo de transição que antecede a menopausa é chamado de climatério. Ele representa a passagem da fase reprodutiva da mulher para a não reprodutiva. O organismo deixa de produzir, de forma lenta e gradativa, os hormônios estrogênio e progesterona. Os principais sintomas da menopausa são: Ausência da menstruação; Ressecamento vaginal (secura); Ondas de calor; Suores noturnos; Insônia; Diminuição no desejo sexual; Diminuição da atenção e memória; Perda de massa óssea (osteoporose); Depressão. • Prímula (óleo) (Oenothera biennis) • Amora (Morus nigra) • Bênção-de-Deus (Talinum paniculatum) • Erva-de-são-joão (Ageratum conyzoide) • Salsa (Petroselinum crispum) • Artemísia (Artemisia vulgaris) • Quitoco (Pluchea sagittalis) • Coco (flores) (Cocus nucifera) • Inhame (Colocasia esculenta) 8. Frigidez sexual - O transtorno de excitação, popularmente conhecido como frigidez, é um tipo de disfunção sexual na 181 Índice 182 É p ro ib id a su a ve n d a, r e p ro d u çã o f ís ic a o u d ig it al , d is tr ib u iç ão m e sm o q u e g ra tu it a e e m q u al q u e r ca rá te r se m a d e vi d a au to ri za çã o r. qual a mulher tem dificuldade para ficar sexualmente excitada e naturalmente lubrificada por sentir pouca ou nenhuma sensação de desejo ao ser sexualmente estimulada. • Prímula (óleo) (Oenothera biennis) • Artemísia (Artemisia vulgaris) • Canela (Cinnamomum verum) Problemas Masculinos 1. Disfunção erétil - Condição em que o homem não consegue ter ou manter uma ereção firme o suficiente para uma relação sexual. • Noz-moscada (Myristica fragrans) • Algodão (raíz) (Gossypium hirsutum) • Urtiga-branca (Urtica dioica) • Tribulus terrestris (Tribulus terrestris) • Ginseng Coreano (Panax ginseng) • Ginseng Brasileiro (Pfaffia glomerata) 2. Ejaculação precoce - ocorre quando um homem tem um orgasmo mais cedo do que o esperado durante a relação sexual. • Chapéu-de-sol (amêndoa do fruto) (Terminalia catappa) • Mulungú (Eritryna speciosa) 182 Índice 183 É p ro ib id a su a ve n d a, r e p ro d u çã o f ís ic a o u d ig it al , d is tr ib u iç ão m e sm o q u e g ra tu it a e e m q u al q u e r ca rá te r se m a d e vi d a au to ri za çã o r. 3. Hiperplasia da próstata - é uma condição caracterizada pelo aumento do tamanho da próstata com características benignas, ou seja, sem nenhuma relação com o câncer da próstata. • Urtiga-branca (Urtica dioica) • Açafrão (Curcuma longa) • Mutamba (Guazuma ulmifolia) • Ipê-roxo (Tabebuia heptaphylla) Problemas da boca e garganta 1. Aftas - As úlceras orais, também chamadas de úlceras aftosas, estomatites aftóides ou simplesmente aftas, são lesões muito comuns da mucosa oral. As aftas são lesões benignas que não costumam causar maiores problemas além do desconforto. • Trançagem (Plantago major) • Erva-baleeira (Varronia verbenacea) • Goiabeira (Psidium guajava) • Pimenta de macaco (Piper aduncum) • Limão (Citrus limon) 2. Gengivite - É uma inflamação da gengiva - é o estágio inicial da doença da gengiva e a mais fácil de ser tratada. 183 Índice 184 É p ro ib id a su a ve n d a, r e p ro d u çã o f ís ic a o u d ig it al , d is tr ib u iç ão m e sm o q u e g ra tu it a e e m q u al q u e r ca rá te r se m a d e vi d a au to ri za çã o r. A causa direta da doença é a placa - uma película viscosa e incolor de bactérias que se forma de maneira constante nos dentes e na gengiva. • Erva-baleeira (Varronia verbenacea) • Goiabeira (Psidium guajava) • Pimenta de macaco (Piper aduncum) • Trançagem (Plantago major) • Limão (Citrus limon) • Terramicina (Alternanthera brasiliana) • Chapéu-de-couro (Echinodorus grandiflorus) • Dente-de-leão (Taraxacum officinale) 3. Amigdalite - A amigdalite é a inflamação com inchaçonas amígdalas. Amígdalas são uma espécie de gânglios linfáticos localizados na parte lateral da garganta e na parte de trás da boca. Elas ajudam a manter bactérias e outros germes longe de locais em que possam causar infecções. • Erva-baleeira (Varronia verbenacea) • Gengibre (Zingiber officinalis) • Goiabeira (Psidium guajava) • Pimenta de macaco (Piper aduncum) • Crajirú (Arrabidaea chica) • Cardo-mariano (Silybum marianum) • Confrei (Gargarejo) (Symphytum officinale) • Limão (Citrus limon) 184 Índice 185 É p ro ib id a su a ve n d a, r e p ro d u çã o f ís ic a o u d ig it al , d is tr ib u iç ão m e sm o q u e g ra tu it a e e m q u al q u e r ca rá te r se m a d e vi d a au to ri za çã o r. • Terramicina (Alternanthera brasiliana) • Chapéu-de-couro (Echinodorus grandiflorus) • Trançagem (Plantago major) • Dente-de-leão (Taraxacum officinale) 3. Dor de garganta - Problema associado à Faringite ou à Laringite. Faringite é uma inflamação que costuma causar dor, irritação, coceira e desconforto na região da faringe - a parte superior da garganta, que conecta o nariz e a boca à laringe e ao esôfago. Laringite é uma inflamação da laringe que faz com que a sua voz fique áspera ou rouca. A laringite pode pode ser de curto prazo ou de longa duração (crônica). Na maioria das vezes, ela surge rapidamente e dura não mais de duas semanas. • Erva-baleeira (Varronia verbenacea) • Trançagem (Plantago major) • Gengibre (Zingiber officinalis) • Cravo (Syzygium aromaticum) • Dente-de-leão (Taraxacum officinale) • Crajirú (Arrabidaea chica) • Cardo Mariano (Silybum marianum) 4. Dor de dente - É a inflamação de um dente, normalmente por ocasião de uma cárie. Se a cárie se aprofundar e atingir a polpa do dente as dores podem se intensificar muito. 185 Índice 186 É p ro ib id a su a ve n d a, r e p ro d u çã o f ís ic a o u d ig it al , d is tr ib u iç ão m e sm o q u e g ra tu it a e e m q u al q u e r ca rá te r se m a d e vi d a au to ri za çã o r. No caso de a inflamação atingir a raiz do dente, temos um canal onde as dores são insuportáveis e que deve ser tratado com procedimento odontológico especializado. • Jambú (Acmella oleracea) • Guiné (raiz) (Petiveria alliacea) • Erva-baleeira (Varronia verbenacea) Crajirú (Arrabidaea chica) • Olguinha (Tanacetum parthenium) • Lírio-do-brejo (Hedychium coronarium) Dor de Cabeça e Enxaqueca 1. Dor de cabeça comum - As dores de cabeça podem ocorrer em um ou em ambos os lados da cabeça, serem isoladas em determinada localização, irradiarem pela cabeça de um ponto ou a outro, serem latejantes ou uma sensação de dor surda. As dores de cabeça podem aparecer gradualmente ou de repente, e podem durar menos de uma hora ou durante vários dias. • Melissa (Lippia alba) • Erva-cidreira-verdadeira (Melissa officinalis) • Olguinha (Tanacetum parthenium) • Erva-de-são-joão (Ageratum conyzoide) • Picão-preto (Bidens pilosa) • Guiné (Petiveria alliacea) 186 Índice 187 É p ro ib id a su a ve n d a, r e p ro d u çã o f ís ic a o u d ig it al , d is tr ib u iç ão m e sm o q u e g ra tu it a e e m q u al q u e r ca rá te r se m a d e vi d a au to ri za çã o r. • Colônia (Alpinia zerumbet) • Hortelã (Mentha piperita) • Chapéu-de-sol (Terminalia catappa) • Noz-moscada (Myristica fragans) • Gerânio (Pelargonium sidoides) • Artemísia (Artemisia vulgaris) • Alecrim (Rosmarinus officinalis) • Alho (Allium sativum) • Erva-moura (Solanum americanum) • Losna (Artemisia absinthium) • Alumã (Varronia condensata) 2. Enxaqueca - A enxaqueca é um dos tipos de cefaleia (dor de cabeça). A enxaqueca se caracteriza por uma dor pulsátil em um dos lados da cabeça (às vezes dos dois), geralmente acompanhada de fotofobia e fonofobia, náusea e vômito. A duração da crise varia de quatro a 72 horas. • Olguinha (Tanacetum parthenium) • Lírio-do-brejo (flor) (Hedychium coronarium) • Colônia (Alpinia zerumbet) • Picão-preto (Bidens pilosa) • Erva-cidreira-verdadeira (Melissa officinalis) 187 Índice 188 É p ro ib id a su a ve n d a, r e p ro d u çã o f ís ic a o u d ig it al , d is tr ib u iç ão m e sm o q u e g ra tu it a e e m q u al q u e r ca rá te r se m a d e vi d a au to ri za çã o r. Doenças infecciosas 1. AIDS - A infecção da Aids se dá pelo HIV, vírus que ataca as células do sistema imunológico, destruindo os glóbulos brancos (linfócitos T CD4+). A falta desses linfócitos diminui a capacidade do organismo de se defender de doenças oportunistas, causadas por microorganismos que normalmente não são capazes de desencadear males em pessoas com sistema imune normal. O HIV pode ser transmitido pelo sangue, esperma e secreção vaginal, pelo leite materno, ou transfusão de sangue contaminado. O portador do HIV, mesmo sem apresentar os sintomas da Aids, pode transmitir o vírus, por isso, a importância do uso de preservativo em todas as relações sexuais. • Unha-de-gato (Uncaria guianensis) • Macela (Achyrocline satureioides) • Gerânio (raíz) (Pelargonium sidoides) • Ipê-roxo (Tabebuia heptaphylla) • Camapú (Physalis angulata) 2. Dengue - A dengue é uma doença febril aguda causada por um vírus, sendo um dos principais problemas de saúde pública no mundo. É transmitida pelo mosquito Aedes aegypti Aedes aegypti, que se desenvolve em áreas tropicais e subtropicais. É uma doença potencialmente grave, porque pode evoluir para a dengue hemorrágica a síndrome do choque da dengue, 188 Índice 189 É p ro ib id a su a ve n d a, r e p ro d u çã o f ís ic a o u d ig it al , d is tr ib u iç ão m e sm o q u e g ra tu it a e e m q u al q u e r ca rá te r se m a d e vi d a au to ri za çã o r. caracterizadas por sangramento e queda de pressão arterial, o que eleva o risco de morte. • Mamão (folhas) (Carica papaya) • Açafrão (Curcuma longa) • Unha-de-gato (Uncaria guianensis) 3. Gonorreia - Gonorreia é uma doença sexualmente transmissível (DST) comum, que afeta tanto a homens quanto a mulheres. A gonorreia é causada pela bactéria Neisseria gonorrhoeae, também conhecida como gonococo. Qualquer indivíduo que tenha qualquer prática sexual pode contrair a gonorreia. A infecção pode ser transmitida por contato oral, vaginal ou anal. • Douradinha (Waltheria douradinha) • Japecanga (Smilax japicanga) • Cana-do-brejo (Costus spicatus) • Pimenta-de-macaco (Piper aduncum) • Carrapicho-beiço-de-boi (Desmodium adscendens) • Açafrão (Curcuma longa) 4. Sífilis - A sífilis é causada por uma bactéria chamada Treponema pallidum, que é geralmente transmitida via contato sexual e que entra no corpo por meio de pequenos cortes presentes na pele ou por membranas mucosas. 189 Índice 190 É p ro ib id a su a ve n d a, r e p ro d u çã o f ís ic a o u d ig it al , d is tr ib u iç ão m e sm o q u e g ra tu it a e e m q u al q u e r ca rá te r se m a d e vi d a au to ri za çã o r. A sífilis é um mal silencioso e requer cuidados. Após a infecção inicial, a bactéria pode permanecer no corpo da pessoa por décadas para só depois manifestar-se novamente. • Japecanga (Smilax japicanga) • Douradinha (Waltheria douradinha) • Chapéu-de-couro (Echinodorus grandiflorus) • Açafrão (Curcuma longa) Câncer 1. Câncer - É o nome dado a um conjunto de mais de 100 doenças que têm em comum o crescimento desordenado de células que invadem os tecidos e órgãos, podendo espalhar-se para outras regiões do corpo. As células saudáveis se multiplicam quando necessário e morrem quando o organismo não precisa mais delas. O câncer ocorre quando o aumento de células do corpo está fora de controle, e elas se dividem muito rápido. Também pode ocorrer quando a célula "se esquece" de morrer. Dividindo-se rapidamente, essas células tendem a ser muito agressivas e incontroláveis, determinandoa formação de tumores (acúmulo de células cancerosas) ou as neoplasias malignas. • Unha-de-gato (Uncaria guianensis) • Macela (Achyrocline satureioides) • Camapú (Physalis angulata) 190 Índice 191 É p ro ib id a su a ve n d a, r e p ro d u çã o f ís ic a o u d ig it al , d is tr ib u iç ão m e sm o q u e g ra tu it a e e m q u al q u e r ca rá te r se m a d e vi d a au to ri za çã o r. • Alho (Allium sativum) • Urtiga-branca (Urtica dioica) • Graviola (Annona muricata) • Babosa (Aloe vera) • Crajirú (Arrabidaea chica) • Louro (Laurus nobilis) • Inhame (Colocasia esculenta) • Berinjela (Solanum melongena) • Quebra-pedra (Phyllanthus niruri) • Beterraba (Beta vulgaris) • Melissa (Lippia alba) • Alumã (Varronia condensata) • Vinca (Catharanthus roseus) • Erva-cidreira-verdadeira (Melissa officinalis) • Salsa (Petroselinum crispum) • Guiné (Petiveria alliacea) • Alpínia (Alpinia purpurata) • Araçá (Psidium cattleyanum) • Chapéu-de-sol (Terminalia catappa) • Noz-moscada (Myristica fragrans) • Dente-de-leão (Taraxacum officinale) • Moringa (Moringa oleracea) • Pimenta-de-macaco (Piper aduncum) • Ypê-roxo (Tabebuia heptaphylla) • Coco (Cocus nucifera) • Jatobá (Hymenaea courbaril) • Abacate (Persea americana) • Chapéu-de-couro (Echinodorus grandiflorus) 191 Índice 192 É p ro ib id a su a ve n d a, r e p ro d u çã o f ís ic a o u d ig it al , d is tr ib u iç ão m e sm o q u e g ra tu it a e e m q u al q u e r ca rá te r se m a d e vi d a au to ri za çã o r. • Canafístula (Senna spectabilis) • Cardo-mariano (Silybum marianum) • Cordão-de-frade (Leonotis nepetaefolia) • Limão (Citrus limon) • Manga (Mangifera indica) Doenças Degenerativas 1. Alzheimer - O Alzheimer é uma doença neuro-degenerativa que provoca o declínio das funções cognitivas, reduzindo as capacidades de trabalho e relação social e interferindo no comportamento e na personalidade. De início, o paciente começa a perder sua memória mais recente. Pode até lembrar com precisão acontecimentos de anos atrás, mas esquecer que acabou de realizar uma refeição. Com a evolução do quadro, o Alzheimer causa grande impacto no cotidiano da pessoa e afeta a capacidade de aprendizado, atenção, orientação, compreensão e linguagem. A pessoa fica cada vez mais dependente da ajuda dos outros, até mesmo para rotinas básicas, como a higiene pessoal e a alimentação. • Camapú (Physalis angulata) • Cardo Mariano (Silybum marianum) • Erva-cidreira-verdadeira (Melissa officinalis) • Açafrão (Curcuma longa) • Cipó-mil-homens (Aristolochia cymbifera) • Canafístula (Senna spectabilis) 192 Índice 193 É p ro ib id a su a ve n d a, r e p ro d u çã o f ís ic a o u d ig it al , d is tr ib u iç ão m e sm o q u e g ra tu it a e e m q u al q u e r ca rá te r se m a d e vi d a au to ri za çã o r. • Limão (casca) (Citrus limon) • Chapéu-de-couro (Echinodorus grandiflorus) • Ginkgo Biloba (Ginkgo biloba) • Ginseng Brasileiro (Pfaffia glomerata) • Ginseng Coreano (Panax ginseng) • Hiperico (Hipericum perforatum) 2. Doença de Parkinson e Tremor Essencial - Parkinson é uma doença progressiva do sistema neurológico que afeta principalmente o cérebro. Este é um dos principais e mais comuns distúrbios nervosos da terceira idade e é caracterizado, principalmente, por prejudicar a coordenação motora e provocar tremores e dificuldades para caminhar e se movimentar. Não há formas de se prevenir o Parkinson. Tremor essencial é um movimento involuntário comum, bem mais frequente, por exemplo, que a doença de Parkinson. É uma condição normalmente benigna, com progressão lenta e geralmente familiar. Os indivíduos com tremor essencial têm uma oscilação rítmica das mãos que predomina durante a ação, ou seja, quando manipulam xícaras, talheres, canetas, por exemplo. • Cipó-mil-homens (Aristolochia cymbifera) • Cardo Mariano (Silybum marianum) • Limão (casca) (Citrus limon) • Beldroega (Portulaca orellana) • Açafrão (Curcuma longa) 193 Índice 194 É p ro ib id a su a ve n d a, r e p ro d u çã o f ís ic a o u d ig it al , d is tr ib u iç ão m e sm o q u e g ra tu it a e e m q u al q u e r ca rá te r se m a d e vi d a au to ri za çã o r. • Mulungú (Erythrina speciosa) • Hipérico (Hipericum perforatum) • Chapéu-de-couro (Echinodorus grandiflorus) • Ginkgo Biloba (Ginkgo biloba) Problemas nutricionais 1. Colesterol e triglicérides - O colesterol é um tipo de gordura encontrada em nosso organismo importante para o seu funcionamento normal. O colesterol é o componente estrutural das membranas celulares. Por se tratar de uma substância gordurosa, o colesterol não se dissolve no sangue. HDL (High density lipoprotein / Lipoproteína de densidade alta) também conhecido como "colesterol bom". LDL (Low- density lipoprotein / Lipoproteína de densidade baixa) também conhecido como "colesterol ruim ou mau colesterol". O aumento dos níveis de colesterol é chamado de dislipidemia. Triglicérides, ou triglicerídeos, são a reserva de energia do corpo humano. Eles têm a função de fornecer "combustível" para os músculos. Quando os triglicérides não são usados como forma de energia, passam a ser armazenados no tecido adiposo, como gordura. Os triglicérides entram no organismo de duas formas, pela alimentação e pela produção do próprio corpo. Assim como o colesterol, todos temos triglicérides e não há problema com isso, pelo contrário, mas em quantidades muito altas, os triglicérides estão relacionados a um maior risco cardiovascular, obesidade, 194 Índice 195 É p ro ib id a su a ve n d a, r e p ro d u çã o f ís ic a o u d ig it al , d is tr ib u iç ão m e sm o q u e g ra tu it a e e m q u al q u e r ca rá te r se m a d e vi d a au to ri za çã o r. esteatose hepática (gordura no fígado) e pancreatite, dentre outros. • Alho (Allium sativum) • Inhame (Colocasia esculenta) • Berinjela (Solanum melongena) • Quebra-pedra (Phyllanthus niruri) • Beterraba (Beta vulgaris) • Alumã (Varronia condensata) • Mamão (sementes) (Carica papaya) • Erva-cidreira-verdadeira (Melissa officinalis) • Banana (frutos verdes) (Musa paradisíaca) • Ora-pro-nobis (Pereskia aculeata) • Brilhantina (Pilea microphylla) • Noz-moscada (Myristica fragrans) • Dente-de-leão (Taraxacum officinale) • Moringa (vagens) (Moringa oleífera) • Mutamba (Guazuma ulmifolia) • Abacate (Persea americana) • Chapéu-de-couro (Echinodorus grandiflorus) • Canafístula (sementes) (Senna spectabilis) • Cardo-mariano (Silybum marianum) • Limão (Citrus limon) • Abacaxi (Ananas comosus) • Manga (Mangifera indica) 195 Índice 196 É p ro ib id a su a ve n d a, r e p ro d u çã o f ís ic a o u d ig it al , d is tr ib u iç ão m e sm o q u e g ra tu it a e e m q u al q u e r ca rá te r se m a d e vi d a au to ri za çã o r. 2. Anemia - As anemias podem ser causadas por deficiência de vários nutrientes como ferro, zinco, vitamina B12 e proteínas. Porém, a anemia causada por deficiência de ferro, denominada Anemia Ferropriva, é muito mais comum que as demais (estima-se que 90% das anemias sejam causadas por carência de Ferro). O ferro é um nutriente essencial para a vida e atua principalmente na síntese (fabricação) das células vermelhas do sangue e no transporte do oxigênio para todas as células do corpo. • Crajirú (Arrabidaea chica) • Inhame (Colocasia esculenta) Moringa (Moringa oleifera) • Beterraba (Beta vulgaris) • Couve (Brassica oleracea) Inflamações 1. Inflamações gerais - A inflamação é uma reação de defesa do organismo frente a uma agressão. Essa agressão pode vir de agentes físicos (cortes, contusões, queimaduras), químicos (agentes irritantes, corrosivos, dentre outros) e biológicos (infecções em geral). É caracterizada inicialmente por quatro sintomas: calor, rubor, edema e dor,podendo evoluir para a perda da função da região afetada. Diversas doenças são capazes de ativar essa reação do organismo, contudo em muitos casos ela torna-se exacerbada. Para que não se torne prejudicial ao organismo, faz-se uso de substâncias 196 Índice 197 É p ro ib id a su a ve n d a, r e p ro d u çã o f ís ic a o u d ig it al , d is tr ib u iç ão m e sm o q u e g ra tu it a e e m q u al q u e r ca rá te r se m a d e vi d a au to ri za çã o r. anti-inflamatórias, que possuem a habilidade de controlar esse complexo processo. • Gengibre (Zingiber officinale) • Açafrão (Curcuma longa) • Crajirú (Arrabidaea chica) • Erva-baleeira (Varronia verbenacea) • Quebra-pedra (Phyllanthus niruri) • Picão-preto (Bidens alba) • Moringa (raíz) (Moringa oleífera) • Abacaxi (Ananas comosus) • Noz-moscada (Myristica fragrans) • Dente-de-leão (Taraxacum officinale) • Ypê-roxo (Tabebuia heptaphylla) • Coco (Cocus nucifera) • Jatobá (Hymenaea courbaril) • Abacate (Persea americana) • Chapéu-de-couro (raiz) (Echinodorus grandiflorus) • Canafístula (Senna spectabilis) • Cardo-mariano (Silybum marianum) • Cordão-de-frade (Leonotis nepetaefolia) • Limão (Citrus limon) • Manga (casca do tronco) (Mangifera indica) • Camapú (Physalis angulata) • Erva-de-são-joão (Ageratum conyzoide) • Carqueja (Baccharis trimera) • Alecrim (Rosmarinus officinalis) • Alho (Allium sativum) 197 Índice 198 É p ro ib id a su a ve n d a, r e p ro d u çã o f ís ic a o u d ig it al , d is tr ib u iç ão m e sm o q u e g ra tu it a e e m q u al q u e r ca rá te r se m a d e vi d a au to ri za çã o r. • Margaridão (Tithonia diversifolia) • Cipó-de-são-joão (Pyrostegia venusta) • Erva-de-bicho (Polygonum hydropiperoides) • Amora (raiz) (Morus nigra) • Louro (Laurus nobilis) • Inhame (Colocasia esculenta) • Goiabeira (Psidium guajava) • Saião (Bryophyllum pinnatum) • Tiririca (tubérculos) (Cyperus rotundus) • Olguinha (Tanacetum parthenium) • Vassourinha (Polygala paniculata) • Mamão (folhas) (Carica papaya) • Douradinha (Waltheria douradinha) • Salsa (Petroselinum crispum) • Canela-de-velho (Miconia albicans) • Lírio-do-brejo (flores) (Hedychium coronarium) • Cana-do-brejo (Costus spicatus) • Chapéu-de-sol (Terminalia catappa) 2. Sinusite - Sinusite é uma inflamação da mucosa dos seios da face, região do crânio formada por cavidades ósseas ao redor do nariz, maçãs do rosto e olhos. A doença pode ser secundária a uma infecção, quadro alérgico ou qualquer fator que atrapalhe a correta drenagem de secreção dos seios da face. O nome mais utilizado para esse problema é rinossinusite, pois o processo inflamatório atinge tanto a mucosa dos seios da face como a mucosa nasal. 198 Índice 199 É p ro ib id a su a ve n d a, r e p ro d u çã o f ís ic a o u d ig it al , d is tr ib u iç ão m e sm o q u e g ra tu it a e e m q u al q u e r ca rá te r se m a d e vi d a au to ri za çã o r. • Erva-baleeira (Varronia verbenacea) • Gengibre (Zingiber officinalis) • Eucalipto (Eucalyptus citriodora) • Hortelã (Mentha piperita) • Buchinha-do-norte (Luffa operculata) 3. Tendinite - A inflamação geralmente se desenvolve pelo mau uso dos tendões, seja pela sobrecarga deles ou por esforços repetitivos. A dor é o principal sintoma, mas também podem ocorrer aumento de volume, calor, vermelhidão e dificuldade para realizar movimentos. • Erva-baleeira (Varronia verbenacea) • Canela-de-velho (Miconia albicans) • Açafrão (Curcuma longa) • Vassourinha (raíz) (Polygala paniculata) • Arnica (Solidago chilensis) • Crajirú (Arrabidaea chica) • Mulungú (Erythrina speciosa) • Lírio do brejo (flor) (Hedychium coronarium) • Erva-moura (Solanum americanum) 4. Otite - Embora existam diferentes tipos de infecções no ouvido, a mais comum é chamada de otite média aguda, que implica na inflamação e infecção do ouvido médio - localizado atrás do tímpano. Trata-se de uma infecção dolorosa, causada 199 Índice 200 É p ro ib id a su a ve n d a, r e p ro d u çã o f ís ic a o u d ig it al , d is tr ib u iç ão m e sm o q u e g ra tu it a e e m q u al q u e r ca rá te r se m a d e vi d a au to ri za çã o r. por vírus ou bactéria, que atinge mais crianças. Os tratamento devem ser feitos com plantas anti-inflamatórias e plantas que elevem o sistema imunológico, sempre na forma de chá ou de compressas. Nunca se deve pingar nada no ouvido. • Arruda (Ruta graveolens) • Erva-baleeira (Varronia verbenacea) • Lirio-do-brejo (flores) (Hedychium coronarium) • Açafrão (Curcuma longa) • Crajirú (Arrabidaea chica) • Alho (Allium sativum) • Melão-de-são-caetano (Momordica charantia) 5. Dor ciática - Ciática significa dor originada na porção posterior da raiz da coxa, uni ou bilateral que ultrapassa o joelho, percorrendo o trajeto ao longo de toda a extensão do nervo ciático. Pode também apresentar sintomas de fraqueza, dormência ou formigamento da perna. O nervo ciático é o nervo mais longo do corpo humano, ligando o hálux (dedão do pé) à região lombar. A ciática é um sintoma e não uma doença em si, podendo se relacionar a uma série de doenças que mais comumente envolvem a coluna, mas que também podem se localizar no quadril, nos joelhos, ou até mesmo ser o sinal de doenças sistêmicas não ortopédicas, sendo também conhecida como ciatalgia. • Erva-de-são-joão (Ageratum conyzoide) 200 Índice 201 É p ro ib id a su a ve n d a, r e p ro d u çã o f ís ic a o u d ig it al , d is tr ib u iç ão m e sm o q u e g ra tu it a e e m q u al q u e r ca rá te r se m a d e vi d a au to ri za çã o r. • Erva-baleeira (Varronia verbenacea) • Canela-de-velho (Miconia albicans) • Lírio-do-brejo (Hedychium coronarium) • Arnica (Solidago chilensis) • Margaridão (Tithonia diversifolia) • Urtiga-branca (Urtica dioica) • Amora (raíz) (Morus nigra) • Quebra-pedra (Phyllanthus niruri) • Olguinha (Tanacetum parthenium) • Vassourinha (raíz) (Polygala paniculata) • Erva-cidreira-verdadeira (Melissa officinalis) • Chapéu-de-couro (raíz) (Echinodorus grandiflorus) • Alho (Allium sativum) • Açafrão (Curcuma longa) • Crajirú (Arrabidaea chica) • Louro (Laurus nobilis) • Inhame (Colocasia esculenta) • Hortelã (Mentha piperita) • Tiririca (Cyperus rotundus) • Ypê-roxo (Tabebuia heptaphylla) • Cardo-mariano (Silybum marianum) • Manga (casca do tronco) (Mangifera indica) 6. Gota ou Reumatismo Gotoso - Gota é um tipo de artrite que ocorre quando o ácido úrico se acumula no sangue e causa inflamação nas articulações. A gota também pode ser chamada de Doença dos Reis. 201 Índice 202 É p ro ib id a su a ve n d a, r e p ro d u çã o f ís ic a o u d ig it al , d is tr ib u iç ão m e sm o q u e g ra tu it a e e m q u al q u e r ca rá te r se m a d e vi d a au to ri za çã o r. Ácido úrico: • Salsa (Petroselinum crispum) • Poejo (Mentha pulegium) • Limão (Citrus limon) • Moringa (raíz) (Moringa oleracea) • Chapéu-de-couro (Echinodorus grandiflorus) • Cordão-de-frade (Leonotis nepetaefolia) • Quebra-pedra (Phyllanthus niruri) Diurético: • Cana-do-brejo (Costus spicatus) • Dente-de-leão (Taraxacum officinale) • Crajirú (Arrabidaea chica) • Douradinha (Waltheria douradinha) Dores: • Canela-de-velho (Miconia albicans) • Lírio-do-brejo (flores) (Hedychium coronarium) • Crajirú (Arrabidaea chica) • Erva-baleeira (Varronia verbenacea) Problemas Musculares 1. Dores musculares - A dor muscular está mais frequentemente relacionada a tensão, uso excessivo ou lesão muscular por exercício ou trabalho fisicamente desgastante. 202 Índice 203 É p ro ib id a su a ve n d a, r e p ro d u çã o f ís ic a o u d ig it al , d is tr ib u iç ão m e sm o q u e g ra tu it a e e m q u al q u e r ca rá te r se m a d e vi d a au to ri za ção r. Nessas situações, a dor tende a envolver músculos específicos e começa durante ou logo após a atividade. Em geral a atividade que está causando a dor muscular é óbvia. A dor muscular também pode ser um sinal de condições que afetam todo seu corpo, como algumas infecções (incluindo a gripe) e transtornos que afetam os tecidos conjuntivos por todo o corpo (como lúpus). • Mulungú (Erythrina speciosa) • Samambaia grande (Phlebodium decumanum) • Mentruz (Coronopus didymus) • Babosa (Aloe vera) • Louro (Laurus nobilis) • Hortelã (Mentha piperita) • Olguinha (Tanacetum parthenium) • Vassourinha (raiz) (Polygala paniculata) • Erva-cidreira-verdadeira (Melissa officinalis) • Guiné (Petiveria alliacea) • Mutamba (Guazuma ulmifolia) 2. Fibromialgia - Fibromialgia é uma síndrome comum em que a pessoa sente dores por todo o corpo durante longos períodos, com sensibilidade nas articulações, nos músculos, tendões e em outros tecidos moles. A fibromialgia está diretamente ligada também à fadiga, distúrbios do sono, dores de cabeça, depressão e ansiedade. 203 Índice 204 É p ro ib id a su a ve n d a, r e p ro d u çã o f ís ic a o u d ig it al , d is tr ib u iç ão m e sm o q u e g ra tu it a e e m q u al q u e r ca rá te r se m a d e vi d a au to ri za çã o r. • Samambaia (Phlebodium decumanum) • Mulungú (Erythrina speciosa) • Erva-baleeira (Varronia verbenacea) • Arnica (Solidago chilensis) • Lírio-do-brejo (Hedychium coronarium) • Açafrão (Curcuma longa) • Canela-de-velho (Miconia albicans) • Mutamba (Guazuma ulmifolia) • Cordão-de-frade (Leonotis nepetaefolia) • Mentruz (Coronopus didymus) • Vassourinha (Polygala paniculata) • Erva-cidreira-verdadeira (Melissa officinalis) • Guiné (Petiveria alliacea) • Hiperico (Hipericum perforatum) • Hortelã (Mentha piperita) Problemas nos ossos 1. Artrite, Artrose e Dor de Coluna - Artrite é a inflamação em uma ou mais articulações, que são as "juntas" entre dois ossos. Existem mais de 100 tipos diferentes de artrite e suas causas são diversas. A artrite reumatoide (AR) é uma doença inflamatória crônica que geralmente afeta as pequenas articulações das mãos e dos pés. Ela interfere no revestimento dessas articulações, causando um inchaço doloroso que pode, eventualmente, 204 Índice 205 É p ro ib id a su a ve n d a, r e p ro d u çã o f ís ic a o u d ig it al , d is tr ib u iç ão m e sm o q u e g ra tu it a e e m q u al q u e r ca rá te r se m a d e vi d a au to ri za çã o r. resultar em erosão óssea e deformidade articular. A artrite reumatoide é uma doença autoimune, ou seja, que faz com que o sistema imunológico do corpo ataque os tecidos saudáveis por engano. Artrose - A artrose, também chamada de osteoartrite, é uma doença que ataca as articulações promovendo, principalmente, o desgaste da cartilagem que recobre as extremidades dos ossos, mas que também danifica outros componentes articulares como os ligamentos, a membrana sinovial e o líquido sinovial. A cartilagem articular tem por função promover o deslizamento, sem atrito, entre duas extremidade ósseas durante o movimento de uma articulação. Seu comprometimento pode gerar dor , inchaço e limitação funcional. Apesar de poder danificar qualquer junta do corpo, a artrose afeta mais comumente as articulações das mãos, da coluna, joelhos e quadris. Dor de coluna - lombalgia pode ser definida como uma dor na região lombar, ou seja, na região mais baixa da coluna perto da bacia. É também conhecida como "lumbago", "dor nas costas", "dor nos rins" ou "dor nos quartos". A dor pode se estender para a região das nádegas, face posterior das coxas mas não muito além do joelho, sem comprometer um trajeto de nervo específico. Outros motivos da dor na coluna são a má postura, o excesso de esforço sobre a coluna, e problemas como a cifose, lordose ou escoliose. Para todos esses problemas existe um mesmo conjunto de plantas que pode ser utilizado com muito sucesso. 205 Índice 206 É p ro ib id a su a ve n d a, r e p ro d u çã o f ís ic a o u d ig it al , d is tr ib u iç ão m e sm o q u e g ra tu it a e e m q u al q u e r ca rá te r se m a d e vi d a au to ri za çã o r. • Canela-de-velho (Miconia albicans) • Erva-de-são-joão (Ageratum conyzoide) • Erva-baleeira (Varronia verbenacea) • Açafrão (Curcuma longa) • Lírio-do-brejo (Hedychium coronarium) • Tiririca (tubérculos) (Cyperus rotundus) • Cardo-mariano (Silybum marianum) • Vassourinha (Polygala paniculata) • Olguinha (Tanacetum parthenium) • Crajirú (Arrabidaea chica) • Manga (casca) (Mangifera indica) • Jatobá (casca) (Hymenaea courbaril) • Inhame (Colocasia esculenta) 2. Fraturas - Caracteriza-se pelo rompimento da estrutura de algum osso. Pode ocorrer de maneira parcial, com um trincamento pequeno, até com o rompimento total do osso, podendo ser necessária cirurgia para reconstrução da estrutura, utilizando pinos e parafusos. Recomenda-se o consumo de plantas ricas em cálcio durante o processo de calcificação da fratura. Fonte de cálcio: • Moringa (Moringa oleifera), • Brócolis (Brassica oleracea var. italica), • Couve (Brassica oleracea), • Espinafre (Spinacia oleracea) 206 Índice 207 É p ro ib id a su a ve n d a, r e p ro d u çã o f ís ic a o u d ig it al , d is tr ib u iç ão m e sm o q u e g ra tu it a e e m q u al q u e r ca rá te r se m a d e vi d a au to ri za çã o r. Consolidadoras: • Mentruz (Coronopus didymus) • Carapiá (Dorstenia brasiliensis) • Confrei (glóbulos homeopáticos) (Symphytum officinale) 3. Osteoporose - A osteoporose ocorre quando o corpo deixa de formar material ósseo novo suficiente, ou quando muito material dos ossos antigos é reabsorvido pelo corpo - em alguns casos, pode ocorrer as duas coisas. Se os ossos não estão se renovando como deveriam, ficam cada vez mais fracos e finos, sujeitos a fraturas. Acomete seis vezes mais mulheres que homens e pode estar ligada a fatores da idade, com a redução progressiva da produção hormonal pelo organismo durante a menopausa. Desta forma é importantíssima a ingestão de doses adequadas de cálcio diariamente. Duas substâncias importantes que devem ser consumidas preventivamente ou durante o tratamento da osteoporose são Vitamina D e Ômega 3. A Vitamina D é produzida pelo próprio corpo quando a pele entra em contato com os raios UV, por isso os banhos de Sol são muito importantes. Se a pessoa tem baixa produção de Vitamina D, deverá fazer complementação vitamínica. O Ômega 3 está presente em peixes de carne escura e castanhas, nozes e amêndoas. Ainda é extremamente importante a ingestão regular de minerais como Cálcio, Magnésio, Zinco, Selênio, Cobre, Manganês, entre outros, que estão muito presentes nas nozes, castanhas e amêndoas. 207 Índice 208 É p ro ib id a su a ve n d a, r e p ro d u çã o f ís ic a o u d ig it al , d is tr ib u iç ão m e sm o q u e g ra tu it a e e m q u al q u e r ca rá te r se m a d e vi d a au to ri za çã o r. Fontes de cálcio: • Couve (Brassica oleracea) • Moringa (Moringa oleifera) • Brócolis (Brassica oleracea var. italica) • Espinafre (Spinacia oleracea) Fonte de Ômega 3: • Beldroega (Portulaca oleracea) Fonte de Minerais: • Beterraba (Beta vulgaris) • Ora-pro-nobis (Pereskia aculeata) • Banana (casca) (Musa paradisíaca) Estimulante hormonal: • Amora (Morus nigra) • Soja (Glycine max) • Coco (flores fechadas) (Cocus nucifera) • Salsa (Petroselinum crispum) Problemas da Tireoide 1. Hipertireoidismo - O hipertireoidismo é um problema no qual a glândula tireoide produz hormônios em excesso, o que impacta em diversas funções do organismo. Aqui a glândula é hiperativa, ou seja, trabalha em excesso. 208 Índice 209 É p ro ib id a su a ve n d a, r e p ro d u çã o f ís ic a o u d ig it al , d is tr ib u iç ão m e sm oq u e g ra tu it a e e m q u al q u e r ca rá te r se m a d e vi d a au to ri za çã o r. Ela é o contrário do hipotireoidismo, em que a tireoide não produz hormônios suficientes para regulação do organismo. • Cabaça (fruto verde) (Lagenaria siceraria) • Agripalma (Leonurus cardiaca) • Saião (Bryophyllum pinnatum) • Moringa (folhas) (Moringa oleífera) • Erva-cidreira-verdadeira (Melissa officinalis) • Unha-de-gato (Uncaria guianensis) 2. Hipotireoidismo - O hipotireoidismo é um problema no qual a glândula da tireoide não produz hormônios suficientes para a necessidade do organismo. A glândula da tireoide é um órgão do sistema endócrino. Ela está localizada na região anterior do pescoço, ao redor da traqueia. Apesar de seu tamanho médio ser de 15 ml (o que dá menos da metade de um copinho de café descartável) ela é responsável pela produção de 2 hormônios: a triiodotironina (T3) e a tetraiodotironina (T4). Estes hormônios controlam como cada célula do corpo gasta energia – o chamado metabolismo. • Ginseng Coreano (Panax ginseng) • Ginseng Brasileiro (Pfaffia glomerata) • Gengibre (Zingiber officinalis) • Canela (Cinnamomum verum) • Cravo-da-índia (Syzygium aromaticum) 209 Índice 210 É p ro ib id a su a ve n d a, r e p ro d u çã o f ís ic a o u d ig it al , d is tr ib u iç ão m e sm o q u e g ra tu it a e e m q u al q u e r ca rá te r se m a d e vi d a au to ri za çã o r. Problemas Emocionais 1. Ansiedade e Depressão - Ansiedade é um fenômeno que ora nos beneficia, ora nos prejudica, dependendo das circunstâncias ou intensidade, e que tornar-se patológico, prejudicial ao nosso funcionamento psíquico (mental) e somático (corporal). A ansiedade estimula o indivíduo a entrar em ação, porém, em excesso, faz exatamente o contrário, impedindo reações. A pessoa pode se sentir ansiosa a maior parte do tempo sem nenhuma razão aparente ou pode ter ansiedade apenas às vezes, mas tão intensamente que se sentirá imobilizada. A sensação de ansiedade pode ser tão desconfortável que, para evitá-la, as pessoas deixam de fazer coisas simples por causa do desconforto que sentem. A Depressão é um distúrbio afetivo. Entre os sintomas, há presença de tristeza, pessimismo, baixa autoestima, que aparecem com frequência e podem combinar-se entre si. Há uma série de evidências que mostram alterações químicas no cérebro do indivíduo deprimido, principalmente com relação aos neurotransmissores (serotonina, noradrenalina e, em menor proporção, dopamina), substâncias que transmitem impulsos nervosos entre as células. • Hiperico (Hipericum perforatum) • Valeriana (Valeriana officinalis) • Griffonia (Griffonia simplicifolia) • Mulungu (Erythrina speciosa) • Colônia (Alpinia zerumbet) 210 Índice 211 É p ro ib id a su a ve n d a, r e p ro d u çã o f ís ic a o u d ig it al , d is tr ib u iç ão m e sm o q u e g ra tu it a e e m q u al q u e r ca rá te r se m a d e vi d a au to ri za çã o r. • Erva-cidreira-verdadeira (Melissa officinalis) • Cardo-mariano (Silybum marianum) • Quitoco (Pluchea sagittalis) • Limão (Citrus limon) • Beterraba (Beta vulgaris) • Banana (Musa paradisiaca) 2. Estresse e insônia - O estresse é um sintoma muitas vezes indescritível. Ele pode ser caracterizado por sensações de medo, desconforto, preocupação, irritação, frustração, indignação, nervoso, e pode ser motivado por diversos motivos distintos. Além disso, muitas vezes, a causa para o estresse é desconhecida. Uma pessoa pode sentir estresse em alguns momentos importantes de sua vida, motivada, possivelmente, por ansiedade, apreensão e preocupação. A insônia é um distúrbio persistente que prejudica a capacidade de uma pessoa adormecer ou, ainda, de permanecer dormindo durante toda a noite. Pessoas com insônia geralmente começam o dia já se sentindo cansadas, têm problemas de humor e falta de energia e têm o desempenho no trabalho ou nos estudos prejudicado por causa deste distúrbio. A qualidade de vida da pessoa, em geral, costuma ficar comprometida pela insônia. Muitos adultos apresentam insônia em algum momento da vida, mas algumas pessoas têm insônia crônica, que pode perdurar por um período de tempo muito maior do que o normal. 211 Índice 212 É p ro ib id a su a ve n d a, r e p ro d u çã o f ís ic a o u d ig it al , d is tr ib u iç ão m e sm o q u e g ra tu it a e e m q u al q u e r ca rá te r se m a d e vi d a au to ri za çã o r. A insônia pode ser, ainda, um distúrbio secundário causado por outros motivos, como doença ou uso indevido de medicação. • Mulungu (Erythrina speciosa) • Colônia (Alpinia zerumbet) • Erva-moura (Solanum americanum) • Erva-cidreira-verdadeira (Melissa officinalis) • Inhame (Colocasia esculenta) • Beterraba (Beta vulgaris) • Melissa (Lippia alba) • Lírio-do-brejo (flores) (Hedychium coronarium) • Cordão-de-frade (Leonotis nepetaefolia) • Goiaba (Psidium guajava) • Saião (Bryophyllum pinnatum) • Alumã (Vernonia condensata) • Moringa (folhas) (Moringa oleifera) • Valeriana (Valeriana officinalis) • Alface (Lactuca sativa) Sistema Imunológico 1. Imunoestimulante - Plantas com a capacidade de estimular a função imune do organismo, melhorando a resposta a infecções, como bactérias, vírus e fungos, além de auxiliar no tratamento do câncer. 212 Índice 213 É p ro ib id a su a ve n d a, r e p ro d u çã o f ís ic a o u d ig it al , d is tr ib u iç ão m e sm o q u e g ra tu it a e e m q u al q u e r ca rá te r se m a d e vi d a au to ri za çã o r. • Jatobá (sementes) (Hymenaea courbaril) • Cardo-mariano (Silybum marianum) • Manga (casca do tronco) (Mangifera indica) • Inhame (Colocasia esculenta) • Terramicina (Alternanthera brasiliana) • Douradinha (Waltheria douradinha) • Erva-cidreira-verdadeira (Melissa officinalis) • Unha-de-gato (Uncaria guianensis) • Macela (Achyrocline satureoides) • Ginseng Coreano (Panax ginseng) • Ginseng Brasileiro (Pfaffia glomerata) • Tiririca (tubérculos) (Cyperus rotundus) 2. Imunossupressor - Plantas com a capacidade de rebaixar a atividade do sistema imunológico • Saião (Bryophyllum pinnatum) • Salsa (Petroselinum crispum) • Moringa (folhas) (Moringa oleifera) 3. Alergias - Alergia ou reação de hipersensibilidade, é uma resposta exagerada do sistema imunológico após a exposição a uma série de agentes , em indivíduos predispostos geneticamente. Agentes que costumam causar alergias são: Ácaros, Fungos, Insetos, Pelos de animais, Pólens, Alimentos, Medicamentos. 213 Índice 214 É p ro ib id a su a ve n d a, r e p ro d u çã o f ís ic a o u d ig it al , d is tr ib u iç ão m e sm o q u e g ra tu it a e e m q u al q u e r ca rá te r se m a d e vi d a au to ri za çã o r. • Manga (Folhas e casca do tronco) (Mangifera indica) • Mamão (folhas) (Carica papaya) • Salsa (Petroselinum crispum) • Moringa (Moringa oleifera) • Açafrão (Curcuma longa) • Saião (Bryophyllum pinnatum) • Dente-de-leão (Taraxacum officinale) • Canafístula (flores) (Senna speciosa) 214 Índice 215 É p ro ib id a su a ve n d a, r e p ro d u çã o f ís ic a o u d ig it al , d is tr ib u iç ão m e sm o q u e g ra tu it a e e m q u al q u e r ca rá te r se m a d e vi d a au to ri za çã o r. 215 Entre em contato conosco!! Basta clicar nos ícones abaixo e acessar nosso perfil nas redes sociais, nosso e-mail e nosso site Índice 216 É p ro ib id a su a ve n d a, r e p ro d u çã o f ís ic a o u d ig it al , d is tr ib u iç ão m e sm o q u e g ra tu it a e e m q u al q u e r ca rá te r se m a d e vi d a au to ri za çã o r. http://www.facebook.com/autordapropriasaude http://www.youtube.com/channel/UC2N2qKL2TApqR-eqlU1AECQ http://www.instagram.com/autordapropriasaudehttp://www.twitter.com/AutorPSaude https://plus.google.com/u/0/+Sa%C3%BAdePelasPlantas mailto:autordapropriasaude@gmail.com http://www.autordapropriasaude.com/