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Este exemplar é um BONUS GRATUITO oferecido aos alunos do
Curso de Manipulação e Uso de Plantas Medicinais Autor da
Própria Saúde e é protegido por direitos autorais. É proibida sua
venda, reprodução física ou digital, distribuição mesmo que
gratuita e em qualquer caráter sem a devida autorizaçãor.
"Se você quer transformar o mundo, experimente 
primeiro promover o seu aperfeiçoamento pessoal e 
realizar inovações no seu próprio interior. 
Seja a mudança que espera ver no mundo.”
Dalai Lama
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Agradecimentos
Nenhum projeto consegue crescer e se tornar grande sem uma
ferramenta básica, indispensável. Seres humanos. Pessoas!
Pensando nisso, lembro de uma frase que aprendi há pouco
tempo:
“Quer ir rápido, vá sozinho.
Quer ir longe? Vá acompanhado!”
Por isso, preciso lembrar e agradecer a um grupo de pessoas que
está sempre ao meu lado, caminhando junto comigo e me
incentivando, permitindo que este projeto continue crescendo.
Pessoas sem as quais, provavelmente eu já teria parado há muito
tempo... A MINHA FAMÍLIA!
Muito obrigado, Ana Paula Santos por ser meu motor e meu
ânimo, por pegar na minha mão e me mostrar o caminho;
obrigado Giulia, minha filha, por comprar a ideia e fazer tudo
com tanta garra; obrigado Bruninho e Artur, por trazerem vida e
alegria para nossa casa. Obrigado a estas pessoas maravilhosas,
por serem comigo a minha própria vida.
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Índice
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CLIQUE NOS TÍTULOS DO ÍNDICE E VÁ DIRETO PARA A PÁGINA DESEJADA
Nossa História .......................................................................... 011
O Autor ..................................................................................... 015
Como criar uma saúde verdadeira de dentro para fora ......... 017
A boa e equilibrada alimentação ................................... 021
O consumo adequado de água ..................................... 023
A respiração consciente ................................................ 026
O silêncio e a contemplação .......................................... 031
Liberte-se dos vícios ...................................................... 033
O bom sono ................................................................... 035
A felicidade verdadeira ................................................. 038
Introdução ao Uso das Plantas Medicinais ............................ 045
Cuidados importantes no uso das Plantas Medicinais ........... 053
A correta identificação das Plantas Medicinais ..................... 058
Princípios sobre botânica: a estrutura das plantas ............... 062
Substancias tóxicas e perigosas encontradas em plantas ..... 072
Controle de qualidade na coleta, manuseio, preparo e
armazenagem das plantas medicinais .................................... 083
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Materiais e equipamentos básicos para a preparação de Plantas
Medicinais ............................................................................... 093
Procedimentos para Preparação das Plantas Medicinais ....... 101
Secagem das Plantas .................................................... 102
Preparação de pó medicinal .......................................... 105
Preparação de chá ......................................................... 107
Preparação de xarope ................................................... 110
Preparação de tintura .................................................... 114
Preparação de óleos medicinais .................................... 123
Preparação de pomadas ................................................ 127
Preparação de inalações ............................................... 130
Preparação de banhos e compressas ............................ 133
Preparação de emplastos e cataplasmas ...................... 136
Manual e Uso das Plantas Medicinais .................................... 142
Problemas no Sistema Circulatório
Hipertensão Arterial ..................................................... 145
Hipotensão Arterial ........................................................ 145
Trombose e Arteriosclerose ........................................... 146
Fraqueza Cardíaca ......................................................... 147
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Arritmia e Taquicardia ................................................... 147
Varizes ............................................................................ 148
Ulcera Varicosa ............................................................... 149
Problemas do Estomago
Azia e Refluxo ..................................................................150
Gastrite e Ulcera ............................................................ 150
Indigestão ...................................................................... 151
Problemas do Fígado e Vesícula
Inflamação do Fígado .................................................... 152
Mau Funcionamento do Fígado .................................... 153
Mau Funcionamento da vesícula .................................. 154
Pedra na vesícula ........................................................... 155
Problemas do Pâncreas
Mau funcionamento do Pâncreas ................................. 155
Diabetes ........................................................................ 156
Problemas do Baço
Mau Funcionamento do Baço ....................................... 157
Problemas do Intestino
Diarreia .......................................................................... 158
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Prisão do ventre ............................................................ 159
Colite e Diverticulite ...................................................... 159
Hemorroidas .................................................................. 160
Vermes Intestinais ......................................................... 160
Problemas Respiratórios
Tosse .............................................................................. 161
Gripe e Resfriado ........................................................... 162
Rinite ............................................................................. 163
Bronquite ....................................................................... 164
Asma .............................................................................. 165
Pneumonia .................................................................... 166
Problemas de Pele
Micose, Impigem, Frieira, Unheiro ................................. 167
Caspa e Seborreia ........................................................... 169
Fissuras e Queimaduras ................................................. 170
Psoríase ......................................................................... 171
Acne e Furúnculos .......................................................... 171
Vitiligo ............................................................................172
Erisipela .......................................................................... 172
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Queda de Cabelo ............................................................ 173
Verrugas ......................................................................... 173
Problemas Urinários
Cistite ............................................................................. 174
Nefrite ............................................................................ 175
Diurético ......................................................................... 175
Pedra nos Rins ................................................................ 176
Problemas Femininos
Problemas Menstruais ................................................... 177
Cólicas Menstruais ......................................................... 177
Inflamações do Útero ..................................................... 178
Corrimento Vaginal ........................................................ 178
Candidíase ...................................................................... 179
TPM ................................................................................ 180
Menopausa ..................................................................... 180
Frigidez Sexual ................................................................ 181
Problemas Masculinos
Disfunção Erétil .............................................................. 182
Ejaculação Precoce ......................................................... 182
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Hiperplasia da Próstata .................................................. 183
Problemas da boca e Garganta
Aftas ............................................................................... 183
Gengivite ........................................................................ 183
Amigdalite ...................................................................... 184
Dor de Garganta ............................................................. 185
Dor na Dente .................................................................. 185
Dor de Cabeça e Enxaqueca
Dor de cabeça comum .................................................... 186
Enxaqueca ...................................................................... 187
Doenças Infecciosas
Aids ................................................................................. 188
Dengue ........................................................................... 188
Gonorreia ....................................................................... 189
Sífilis ............................................................................... 189
Câncer
Câncer ............................................................................. 190
Doenças Degenerativas
Alzheimer ....................................................................... 192
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Mal de Parkinson e Tremor Essencial ............................ 193
Problemas Nutricionais
Colesterol e Triglicérides ................................................ 194
Anemia ........................................................................... 196
Inflamações
Inflamações Gerais ......................................................... 196
Sinusite ........................................................................... 198
Tendinite ......................................................................... 199
Otite ................................................................................ 199
Dor Ciática ...................................................................... 200
Gota ou Reumatismo Gotoso ......................................... 201
Problemas Musculares
Dores Musculares ........................................................... 202
Fibromialgia .................................................................... 203
Problemas dos Ossos
Artrite, Artrose e Dor na Coluna .................................... 204
Fraturas .......................................................................... 206
Osteoporose ................................................................... 207
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Problemas da Tireoide
Hipertireoidismo ............................................................ 208
Hipotireoidismo .............................................................. 209
Problemas Emocionais
Ansiedade e Depressão .................................................. 210
Estresse e Insônia ........................................................... 211
Sistema Imunológico
Imunoestimulante .......................................................... 212
Imunossupressor ............................................................ 213
Alergias ........................................................................... 213
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Muito prazer em conhecer você!
Antes de falar sobre as Plantas Medicinais e seu incrível universo,
gostaria de dizer que estou muito feliz por ter a oportunidade de
compartilhar conhecimentos com você.
O projeto AUTOR DA PRÓRPIA SAÚDE teve início quando me
deparei com uma dura realidade.... As pessoas adoeciam cada
vez mais; os sistemas de saúde não resolvem a maioria destes
problemas com eficiência; o custo de medicamentos e
tratamento para problemas simples estava ficando cada vez mais
alto e as pessoas sofriam sem ter uma segunda alternativa a que
pudessem recorrer.
Cada vez mais as pessoas abandonam os conhecimentos
tradicionais, trazidos geração a geração, sobre formas
alternativas e naturais de cuidarem de sua saúde. Esqueceram os
chás, os banhos, as garrafadas que aprenderam com seus pais e
Nossa História
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avós. E muitas vezes passaram a considerar que este
conhecimento não tinha valor e até mesmo que poderia ser
perigoso usar estes conhecimentos. Isso se deve principalmente
à propaganda das indústrias farmacêuticas e dos sistemas
modernos de saúde que ganham verdadeiras fortunas bilionárias
vendendo remédios, tratamentos e cirurgias. Ou seja, ganham
quando estamos doentes... Então porque vão querer nos curar
de verdade??
Eu tenho trabalhado com Plantas medicinais há mais de 10 anos
e hoje cuido da minha saúde e da saúde de minha família apenas
com Plantas Medicinais. E quero oferecer esta oportunidade a
cada vez mais pessoas. E deu certo!! Hoje estou aqui
conversando com você sobre esta oportunidade.
Assim, iniciei timidamente um canal sobre Plantas Medicinais no
Youtube.
Faço diariamente vídeos sobre as propriedades de uma incrível
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variedade de plantas comuns e de fácil acesso a todas
as pessoas, sempre unindo o conhecimento tradicional com as
informações científicas obtidas de inúmeras pesquisas
realizadas por universidades e pesquisadores de todo o mundo.
E já são mais de 120 vídeos gratuitos e disponíveis a qualquer
pessoa.
Hoje tenho orgulho de dizer que este projeto cresceu. Enquanto
escrevo este livro, já são mais de 12.000 visitas ao dia no canal.
Acredito que este seja um retrato do potencial deste projeto,
que já consegue alcançar milhares de pessoas no Brasil e em
vários outros países do mundo. Este crescimento me fez
perceber que eu precisava oferecer mais às pessoas. Que
apenas conhecer as plantas e suas propriedades não resolvia
totalmente o problema que elas enfrentavam. Decidi lançar um
Curso de Manipulação e Uso de Plantas Medicinais, que no
princípio acontecia presencialmente aqui na região onde moro.
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E depois consegui lança-lo online!! Foi uma experiência
maravilhosa e neste momento estamos no meio das aulas da
primeira turma. Os resultados são incríveis!
Mesmo assim, eu não conseguia atingir totalmente as pessoas e
muitos seguidores do canal me pediam uma publicação, um
livro. Foi quando resolvi juntar o meu conhecimento neste livro
digital, que no futuro também estará na versão impressa. Nele
você encontrará boa parte do que precisa saber sobre Plantas
Medicinais. Tudo de maneira simples, prática, didática, aplicável
e funcional.
Agora sim, de posse destas informações, espero que milhares
de pessoas possam se tornar verdadeiramente Autores de Sua
Própria Saúde!!
E agora você também faz parte desta história.
Gratidão sempre!!
Daniel Forjaz
janeiro/2017
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O Autor
Daniel Forjaz é biólogo e pós graduado em ecologia.
Trabalha com plantas medicinais há mais de 10 anos e assim
tem cuidado da sua saúde e da saúde de sua família, apenas
utilizando o incrível poder das plantas.
Hoje, é administrador do canal do YouTube AUTOR DA
PRÓPRIA SAÚDE, que tem recebido mais de 12.000 visitas por
dia!!! Até este momento, o canal já soma mais de 100 vídeos
sobre plantas medicinais, consolidando-se como A MAIOR
ENCICLOPÉDIA EM VÍDEO SOBRE PLANTAS MEDICINAIS DO
BRASIL!! São mais de 12.000 inscritos e mais de 1.000.000
visualizações.
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Todo este grande volume de conteúdo está disponibilizado
gratuitamente para todas as pessoas. E a cada dia dezenas de
comentários chegam ao canal, alguns deles contando incríveis,
emocionantes e surpreendentes histórias de superação, muitas
vezes alcançadas por meio das dicas e conselhos de Daniel
sobre como utilizar as Plantas Medicinais de maneira simples,
prática e segura.
Hoje, Daniel também realiza a primeira edição de seu curso
online de Manipulação e Uso de Plantas Medicinais,
oferecendo uma grande oportunidade para que mais e mais
pessoas se tornarem autônomos para cuidarem de si mesmos e
da saúde de suas famílias.
O objetivo de todo este projeto é disponibilizar conhecimento e
desta forma possibilitar que cada vez mais pessoas tornem-se
Autores de Sua Própria Saúde!
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Sobre Criar Uma 
Saúde Verdadeira
de Dentro para Fora
Varronia verbenacea
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A Saúde de Dentro para Fora
Antes de falarmos sobre Plantas medicinais, é importante
falarmos sobre importantes mudanças de hábitos que podem
representar toda a diferença em nossas vidas, representando
grande ganho de saúde qualidade de vida, mas que muitas
vezes os negligenciamos e, sem perceber, colocamos a perder
nosso bem-estar.
Aqui apresentaremos conselhos e orientações simples e
práticas que podem transformar sua rotina e te oferecer uma
nova perspectiva com relação à sua saúde, sua rotina, sua
família e a própria vida!
Mas a final, o que é ter saúde??
O estado perfeito de saúde nada mais é que o pleno
funcionamento de todas as funções do nosso corpo, sejam
físicas, psíquicas ou emocionais, permitindo que ele cresça, se
regenere, mantenha seus tecidos, órgãos e sistemas em
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perfeita condição.
Digestão, respiração, excreção, circulação, sistema nervoso,
etc. Todos estes processos dependem de alguns fatores
simples, porém importantíssimos, para poderem cumprir suas
funções básicas, mantendo-nos vivos e em estado sadio.
Alguns destes fatores tão básicos e cotidianos que os
negligenciamos facilmente. E é daí que surge grande parte dos
problemas de saúde que experimentamos em nossa realidade.
Dores, inflamações, insônia, gastrite, bruxismo, sinusite,
cólicas, envelhecimento...
Todos estes males e tantos outros já tão comuns na vida da
maioria das pessoas, são consequências do descaso com os
elementos que poderiam garantir nossa saúde. Somos vítimas
de nossas escolhas, de nossos desejos, hábitos, vícios,
emoções.
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A seguir, elencaremos sete fatores para os quais gostaríamos
de chamar sua atenção, para provocar uma reflexão sobre
como tem lidado com sua realidade, possibilitando as
mudanças que se fazem necessárias. Temos plena convicção
de que mudar é preciso, e que sua saúde está a um passo de
atingir a plenitude.
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1. A Boa e Equilibrada Alimentação
Comer e respirar são as bases para a vida biológica. 
Quanto mais equilibrada e rica for a alimentação 
de um organismo, mais energia e material básico 
ele terá para sustentar-se vivo, com vitalidade e 
qualidade de vida. 
A perfeita combinação entre os diferentes alimentos, como
proteínas, vitaminas, fibras, sais,carboidratos, é fundamental
para o bom funcionamento desta nossa máquina de viver.
Hoje vemos um excesso de alguns tipos de alimentos e a
escassez de outros. Carnes e gorduras têm seu consumo
aumentado a cada ano. Já o consumo de frutas frescas e
verduras tem se reduzido nas mesas da maioria das pessoas. É
preciso refletir.
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Além da variedade, da riqueza desta alimentação, devemos
considerar a sua qualidade, sua origem.
Hoje estamos cercados de alimentos processados
industrialmente, preparados quimicamente. Alimentos que já
não alimentam, não nutrem o organismo, apenas preenchem
o vazio de nossa fome, sem representar ganho nenhum para o
organismo. Corantes, aromatizantes, estabilizantes,
conservantes, sabores artificiais idênticos ao natural.... mas
que não são naturais.
O acúmulo de muitos destes compostos e seus subprodutos
processados pelo organismo causam diversos problemas ao
bom funcionamento de nosso corpo e, a médio e longo prazo,
cumulativamente, tornam-se doenças que teremos que tratar,
buscar curas, sofrer, gastar tempo e dinheiro. Morremos pela
boca.
É urgente uma mudança de consciência, já que o que
comemos representa um fator determinante em nossa saúde.
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2. O Consumo Adequado de Água
A água é o solvente universal, um importante lubrificante de
todas as funções vitais para todos os organismos vivos neste
planeta. A fonte de original de toda a vida.
Sem água em quantidade e qualidade suficiente, 
não há vida em nenhum lugar. 
É o elemento purificador, tanto no plano físico, quanto nos mais
sutis.
Com tantos predicados, precisamos considerar com muita
atenção nosso consumo de água. Beber água faz parte da rotina
de todo organismo saudável. Existem recomendações para que
cada pessoa consuma pelo menos de 2 a 3 litros de água por
dia, porque é aproximadamente esta é a perda de água durante
um dia normal. Caso esteja fazendo exercícios ou atividades
intensas, este volume pode aumentar.
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O que acontece é que as rotinas do dia-a-dia nos tomam tão
intensamente a atenção que acabamos negligenciando nosso
consumo de água, levando nosso organismo a um déficit hídrico
perigoso.
Veja a seguir algumas consequências do consumo insuficiente te
água:
• dificulta a digestão e o funcionamento dos intestinos,
causando azia, gastrite e prisão de ventre;
• reduz a absorção de nutrientes importantes pelo
organismo;
• aumenta perigosamente a pressão arterial;
• causa dores de cabeça recorrentes e piora as enxaquecas;
• leva à degeneração do cérebro, aumentando
significativamente o risco de doenças como Alzheimer,
Parkinson e esclerose múltipla;
• sobrecarrega os rins, aumentando as chances de
insuficiência renal, infecções urinárias e de formação de
pedras nos rins;
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• acelera o envelhecimento, ressecando a pele, aumentando
as dores articulares e a perda de memória;
Estes são alguns dos problemas mais comuns, entre dezenas
de outros que com certeza você não quer que façam parte da
sua vida.
Simplesmente o fato de carregar uma garrafa de água consigo
já aumenta significativamente o consumo de água e pode
fazer toda a diferença na sua saúde.
É preciso também ensinar às crianças o valor do consumo
adequado de água. Já que a maioria das crianças atualmente
se hidrata com sucos artificiais e refrigerantes. Muitas nem
sequer gostam de água.
Este fato pode colocar em risco a saúde de nossos filhos no
futuro. Com a mudança de nossas posturas, oferecemos a elas
exemplos benignos que serão vitais para a formação nelas de
uma consciência mais saudável e feliz!
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3. A Respiração Consciente
Respirar é condição básica para nossa sobrevivência. 
Parece ridículo considerar que alguém adoeça porque 
não respira. Mas é!
A respiração celular é a quebra de açúcares dentro das células
com o auxílio do oxigênio, produzindo energia para nossas
funções vitais e gás carbônico.
A troca do gás carbônico produzido dentro das células, pelo
oxigênio atmosférico em nossos pulmões, é chamada de
respiração pulmonar, ou seja, o ato mecânico de ventilar os
pulmões, quando o musculo diafragma se expande e relaxa,
fazendo com que os pulmões inflem e desinflem (inspiração e
expiração).
O corpo precisa eliminar o gás carbônico, pois é um gás
intoxicante. Da mesma forma, ele precisa absorver grande
quantidade de oxigênio renovado, porque ele é vital para
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nosso pleno funcionamento em cada célula de nosso corpo.
Se não respiramos conscientemente, este processo fica
perigosamente reduzido.
A inspiração muito curta leva pouco oxigênio para o sangue.
Consequentemente a respiração celular e a produção de
energia pelas células ficam comprometidas.
Ainda, a expiração curta, não promove a completa troca do ar
nos pulmões e não expele de maneira adequada o gás
carbônico, permitindo que ele se mantenha em nossa
corrente sanguínea e intoxique o organismo.
Disso tudo podem resultar cansaço, confusão mental,
sonolência, irritação, déficit de raciocínio, baixa energia,
envelhecimento acelerado, etc.
Por isso é tão importante parar por alguns instantes em vários
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momentos do dia para respirar profundamente. Fechar os
olhos e concentrar-se em sua respiração por um minuto
apenas pode fazer toda a diferença na oxigenação de seu
corpo. Visualizar o ar puro entrando nos pulmões e o ar
carregado de gás carbônico saindo... Quando este
procedimento se tornar um hábito, você o cumprirá sem
maiores problemas.
Além disso, é através da respiração que nosso corpo absorve
energias sutis. Estas energias recebem diferentes nomes em
diferentes culturas. Os indianos chamaram de Prana; os
chineses chamaram de Chi.
O fato é que esta energia também alimenta e energiza nosso
corpo, nossos sistemas, nossos órgãos, tecidos e células. Por
isso a necessidade de uma respiração consciente.
Ainda, o ato de respirar conscientemente nos traz ao
momento presente. O ritmo de vida contemporâneo nos leva a
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vivermos o passado e o futuro, mais do que o presente.
O arrependimento, os insucessos, as frustrações e os medos
prendem nossas mentes ao passado. E estando no passado,
nos sentimos extremamente angustiados por não
conseguirmos mudar estas realidades!
Da mesma forma, as preocupações com o porvir, com o
amanhã, com a garantia do futuro, nos questionando a cada
passo, preocupados com tantas incertezas em nossos planos e
sonhos, nos afastam também do momento presente. Nos
prendemos a um futuro que ainda não existe e que por este
motivo precisa ser construído no presente Viver no futuro nos
causa ansiedade e medo.
O mais intrigante é que viver o presente é a única chance de
construirmos um futuro satisfatório e feliz. Todavia, mais uma
vez negligenciamos a oportunidade de construirmos um futuro
verdadeiro, para nos lamentarmos e preocuparmos com um
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futuro virtual que nunca vem, porque apesar de estar fixados
nele, não podemos construí-lo, senão por nossas atitudes no
presente.
Assim, a depressão, o derrotismo, o fracasso, a tristeza e o
vazio interior podem ser sanados em grande parte
simplesmente pelo estabelecimento da consciência no
momento presente.
E a respiração consciente nos oferece esta incrível
possibilidade!
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4. O Silêncio e a Contemplação
Quanto tempo você dedica a si mesmo?
Atualmente, quanto tempo as pessoas têm para ouvirem seus
próprios corpos, para sentirem o que se passa em seus
organismos?
A vida atribulada, corrida, estressante e cheia de 
compromissos nos deixa menos tempo para 
estabelecermos uma relação de 
intimidade conosco mesmo. 
Vejo os jovens com fones de ouvido. Eles acordam com fones,
passam o dia assim e vão dormir ouvindo música. Em que
momento eles se encontram em silêncio? Em que momento
eles param para ouvir o universo, a natureza, seu coração?
O mundo nos enche de ofertas. Televisão, internet, celulares,
jogos, músicas, outdoors, informações. Recebemos milhares
de informações em um único segundo.
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E o que fazemos com tudo isso? Elevamos nosso estado de
estresse, nervosismo e angustia.
Parar em silêncio e respirar. Fazer isso por cinco minutos.
Ouvir o silêncio. Dar espaço para nossos sentimentos,
emoções e sensações. Isso pode contribuir e muito para o
equilíbrio de nossa saúde.
Se associarmos isso a uma oração de gratidão, a um mantra,
uma prática de meditação ou yoga, potencializaremos esta
prática e pouco a pouco perceberemos seus resultados em
nossos corpo e mente.
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5. Liberte-se dos Vícios
Vejo os vícios de todo o tipo como prisões.
Sabemos que os vícios nos prejudicam, que comprometem
nossa saúde, que prejudicam nossas famílias e grupos sociais,
mas não paramos.
Viciar-se é algo muito fácil. Sentimos um vazio em algum
aspecto de nossas vidas e logo buscamos uma bengala que
nos apoie. Muitas vezes nem nos damos conta deste processo,
e quando menos percebemos já estamos viciados.
Vícios são prisões, escravidões. E ninguém pode ser 
feliz verdadeiramente se não estiver livre para ser, 
para escolher, para agir, para viver. 
Quando somos dependentes de algo para a manutenção da
própria vida, somos prisioneiros de sistemas que podem nos
prejudicar muito. Se quisermos ser felizes verdadeiramente,
teremos que nos desprender de todos os vícios.
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Mas o que são vícios??
Vícios são todos os sistemas que nos vinculam a padrões de
comportamento e sentimento dos quais nos tornamos
dependentes. Isso significa que não apenas o tabaco, o álcool,
a maconha, a cocaína e as demais drogas ilícitas são objetos
dos vícios humanos.
Podemos nos viciar em trabalhar, em estudar, em praticar
esportes, em usar a internet, em jogos, sexo, em dietas, em
academias, chocolates ou em mantermos atualizados perfis
em redes sociais. E desta forma alterarmos nossos
comportamentos de modo a prejudicarmos nossa saúde,
nossos ciclos sociais e nosso desenvolvimento pessoal.
A saúde verdadeira, vem da libertação de nossa consciência
de tudo aquilo que a aprisiona. Livres podemos escolher,
temos a possibilidade de fazer as escolhas certas, de
traçarmos novos caminhos.
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6. O Bom Sono
Dormir é tão importante quanto comer. Uma boa noite de
sono faz com que nosso corpo se desligue e relaxe,
preparando-se para um novo dia.
Um sono curto demais ou interrompido; um sono que não é
capaz de reorganizar nosso corpo compromete nossas funções
vitais, causando estresse, confusão, dificuldade de
concentração, mau funcionamento do intestino e sistema
digestório, irritabilidade e mais uma série de problemas tão
comuns entre as pessoas.
É sabido, por exemplo, que para que o corpo se regenere e
restabeleça sua energia para uma nova jornada diária, é
necessário que se atinjam as fases mais profundas do sono.
Estímulos luminosos, sonoros, movimentações e outros
fatores de interferência no desenvolvimento do sono nos
despertam antes de atingirmos esta profundidade.
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Desta forma, o corpo não se restabelece e cada vez está mais
debilitado.
É ideal que uma pessoa durma de 6 a 8 horas por dia. Mas o
que vemos, com o acesso das tecnologias, é que as pessoas
têm interrompido seu sono, por exemplo, para verificar
mensagens em celulares e redes sociais dezenas de vezes
durante a noite.
Além disso, o uso de fones de ouvido para dormir interrompe
o silêncio necessário para que nosso cérebro descanse
efetivamente. Afinal, enquanto ele estiver processando
músicas em seu sistema auditivo, estará funcionando e não
descansará.
O excesso de carga de trabalho também tem levado muitas
pessoas a reduzirem seu período de sono para aumentarem
sua jornada de trabalho, uma troca nada saudável.
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Ainda, para combater os sintomas do cansaço cada vez mais
são utilizados estimulantes, como café, guaraná, energéticos e
outras substâncias, químicas ou naturais, que dão a sensação
de vitalidade,mas que na verdade colocam nosso organismo
num limiar muito perigoso, forçando os rins, coração, fígado,
sistema nervoso, etc.
Um corpo cada vez mais exausto, mais cansado, estará
debilitado e progressivamente adoecerá. Dormir bem,
profunda e confortavelmente pode ser a solução de vários
problemas de saúde que vem se tornando cada vez mais
frequentes nos últimos anos.
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7. A Felicidade Verdadeira
Ser feliz não deve ser uma meta para as pessoas. Felicidade
deve ser um estado de espírito que envolve gratidão,
otimismo, amor, família, paz de espírito e satisfação pessoal.
Felicidade é um caminho que escolhemos percorrer 
e não o final desta viagem.
Felicidade, então, não é um patamar a ser alcançado com
muito trabalho e dinheiro, mas é um conjunto de posturas
diante da vida, um conjunto de padrões mentais que nos
levam ao sentimento de plenitude diante da existência.
Quando resolvemos isso dentro de nós, nos tornamos felizes
verdadeiramente. Isso significa libertar-se de tudo que o
aprisiona, o que pode ser uma tarefa um tanto difícil, mas não
impossível.
Precisamos nos libertar das crenças limitantes que nos foram
vendidas ao longo das gerações e constituem hoje o senso
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comum da sociedade.
Por exemplo, somente trabalhando duro e arduamente,
muitas horas por dia, e aguentando várias coisas insuportáveis
alcançaremos a prosperidade Mas não é verdade!
O caminho da prosperidade é múltiplo e variado. E cada um
pode encontrar sua prosperidade de maneiras diferentes. E
muitas dessas maneiras não envolvem dor e sofrimento.
Outra crença que temos é que as doenças são inevitáveis e
que somente com drogas químicas e cirurgias podemos nos
curar. Não é verdade!!
Nossas posturas e hábitos nos adoecem. Sermos felizes nos
traz de volta a saúde. E tanto as plantas como as diversas
terapias holísticas de cura podem nos ajudar de maneira
incrível para equilibrarmos nosso corpo e nosso espírito para
nos livrarmos dos diferentes problemas que temos
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enfrentado, sem a necessidade de nos intoxicarmos ou nos
mutilarmos com sistemas de medicina que não conseguem
entender o ser humano como um ser integral, mas sim apenas
como um amontoado de células.
Mas para atingirmos este estado nos é requerida uma decisão
séria. Mudar!! Precisamos querer mudar. Olharmos para nós
mesmos e identificarmos o que nos traz o estado de felicidade.
Quem somos nós? 
Onde queremos chegar? 
Até quando eu me disponho a sofrer?
Se algo em sua vida não vai bem, é hora de mudar. Não espere
que o seu aparelho físico se degenere para tomar uma decisão.
Faça-o agora!
Esteja mais tempo com sua família, ame sua esposa ou marido;
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participe do crescimento de seus filhos, visite seus pais. Diga
que os ama... isso nos traz um estado de abundante felicidade.
Valorize e preocupe-se com seus amigos. Assim eles também
desejarão estar com você. Viva suas amizades com
intensidade. Esteja disponível para ouvir, para falar, para estar
presente quando for necessário. Para ama-los, como você quer
ser amado.
Dedique-se ao próximo, a quem precisa. Engaje-se em projetos
sociais, culturais, filantrópicos. Seja parte da mudança da vida
de outras pessoas. Isso agregará valore à sua vida e fará a vida
ter novo sentido!
Escolha um trabalho ou profissão que te complete, que traga
significado à sua vida. Seja qual for!!
Não se limite pelo mercado, ou pela carreira, ou pelos ganhos
esperados... senão, as escolhas equivocadas ainda vão te
adoecer!!
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Escolha fazer o que quer realmente fazer e não se limite nem
por convenções, nem pela opinião de pessoas que acreditam
em ilusões.
Acredite em si mesmo, porque isso é a única coisa que
realmente faz sentido. Abandone a carreira de 20 anos e
comece do zero. Abandone a faculdade no último ano. Se isso
te fizer feliz, se isso te completar, faça agora mesmo!!
Se seu casamento ou relacionamento não te faz feliz. Se a
pessoa com quem você convive não é mais a pessoa da sua
vida. Se você se sente sufocado ou não tem mais o desejo de
voltar para casa... tenha a coragem de mudar, de começar de
novo. Seja sincero com esta pessoa e consigo mesmo. Mudar
sempre é um trauma e nos faz sofrer. Mas quando a mudança
nos devolve a liberdade e a felicidade, a vida passa a fazer
todo sentido!!
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E assim é em tudo em nossa vida. Faça a escolha pela
simplicidade, porque a verdade habita a simplicidade.
Faça a escolha pela felicidade, porque a felicidade nos
fortalece, nos faz saudável, nos traz significado à existência.
Por fim, eu recomendo que você vá até seu banheiro e olhe
profundamente para os olhos da divindade que mora dentro
do seu espelho. Ela está lá todos os dias e muitas vezes não
nos damos conta. Aprofunde-se em sua alma e pergunte a
esta divindade:
“O que meu espírito deseja manifestar 
nesta existência? ”
Ao responder, com toda a sinceridade e verdade a esta
questão, você saberá exatamente que decisões tomar, que
atitudes adotar, que mudanças fazer para encontrar o sentido
de sua vida... a sua felicidade!!
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E ao chegar no final desta jornada você poderá olhar para traz
e se orgulhar de tudo o que construiu, das escolhas que fez e
da vida que levou.
SEJA FELIZ!!
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Introdução ao Uso 
das Plantas Medicinais
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Introdução
Esta arte, técnica, terapia ou prática tem sua origem nos
primórdios da história humana. Provavelmente os homens
mais primitivos já observavam os animais e suas relações com
as plantas, iniciando também seu uso empiricamente.
Todo mundo já viu um cachorro comendo folhas de tiririca
para provocar vômito... pois bem. Uma das propriedades datiririca é, justamente sua capacidade emética, ou seja, de
provocar vômito. E é observando os animais que se inicia o
uso das plantas pelo homem.
Milhares de anos se passaram e por todos os continentes as
Fitoterapia é um conjunto de
conhecimentos e práticas que
tem como princípio o uso das
Planta Medicinais para o
restabelecimento da saúde.
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populações humanas acumularam um incrível arcabouço de
conhecimentos sobre as Plantas Medicinais.
Conhecemos as técnicas milenares da medicina chinesa e da
medicina Ayurvédica, ambas milenares e que se utilizam de
grande número de princípios ativos vegetais para a
recuperação da saúde humana.
Na América do Sul, temos uma das mais ricas floras do mundo.
Nossas populações indígenas também se utilizaram por
milênios deste potencial como práticas curativas e nós, ainda
hoje, como civilização moderna e tecnológica, recorremos
muito a estes conhecimentos.
Olhando para o passado a curto prazo, veremos que nossos
avós também guardavam um valioso conhecimento sobre o
uso das plantas medicinais, mas nós não nos preocupamos em
salvaguardar esse conhecimento. E em grande parte ele vem
se perdendo.
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No Brasil, hoje, o sistema público de saúde estimula o uso de
Plantas Medicinais pelas comunidades como forma
complementar de tratamento, indicando como efetivo o uso
de dezenas de plantas medicinais comuns e de fácil acesso.
Mas mesmo assim nos desligamos de todo este
conhecimento. Este desligamento de nossa consciência dos
conhecimentos ancestrais vem sendo implantada na
sociedade por meio da cultura do consumo.
Para que possamos alimentar a engrenagem do consumismo,
precisamos adquirir serviços e produtos que muitas vezes não
queremos, não precisamos ou que não fazem o menor
sentido.
Por exemplo, porque consumir um macarrão instantâneo com
baixo valor nutricional e altíssimos índices de glutamato
monossódico que vai bombardear seus rins até o colapso, ao
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invés de consumir um alimento natural, saudável, rico em
nutrientes e funcional? Se o macarrão leva 3 minutos para
ficar pronto, fazer uma salada leva 5 minutos. E, de verdade,
estamos com pressa por quê?
Com a medicina foi igual. A institucionalização da medicina –
assim como todas as outras estruturas da sociedade – fez com
que acreditássemos que um chá é apenas um placebo e que
fora dos hospitais e farmácias não há salvação para nossas
vidas. Milhares de pessoas vivem sob este paradigma.
Todavia, precisamos lembrar que o setor farmacêutico é o que
mais cresce no mundo. Porque por conta de nossa
alimentação, modo de vida, rotinas e escolhas, estamos
adoecendo cada vez mais. Aliado a isso, temos nossa crença
de que a medicina natural não é “tão boa assim”.
Nos condenamos a filas quilométricas em hospitais públicos, a
serviços médicos que nos enxergam como pedaços de carne, a
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planos de saúde cada vez mais caros e inúteis, a drogas
químicas industrializadas que causam mais efeitos colaterais
que soluções e, por fim, a cirurgias que violam e mutilam
nossos corpos.
Uma pesquisa americana demonstra que 30% dos gastos
públicos com saúde são desnecessários e que 20% dos
procedimentos cirúrgicos realizados no mundo poderiam ser
evitados.
Sabe o que isso significa? Que nossa doença sustenta um
sistema gigantesco. E quanto mais estivermos doentes, mais
alimentamos este sistema!
Desta forma, é o momento de revisitarmos nossa consciência.
De reavaliarmos nossas missões nesta existência e tomarmos
uma nova orientação, que nos afaste destes ciclos de
infelicidade, limitação, impotência, doença e dor.
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Precisamos retomar nossa relação com o Universo, com o
Planeta, com a Natureza, com a Humanidade e com nosso eu
interior.
Precisamos fazer novas escolhas, tomar novas posturas.
Muitas delas num primeiro momento possivelmente não
serão compreendidas pelo restante da sociedade, mas ou nós
fazemos a escolha por viver a verdade, ou passaremos a vida
afundados neste pântano da ilusão.
As Plantas medicinais, com certeza são um caminho de
reconexão com nossa ancestralidade, com nossa herança
espiritual, com os princípios que nos reconectam com a terra.
E este é um potencial que está disponível a todas as pessoas,
que está ao alcance de todos.
Num quintal, numa horta, num terreno baldio, num jardim,
numa praça, uma pequena mata. Ali encontramos nossa
farmácia, uma riqueza sem precedentes. Precisamos nos
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desprender dos paradigmas modernos de somente o que é
institucionalizado é bom. Precisamos dar espaço para que
nosso corpo se recupere de maneira natural. Aí está a verdade
sobre a saúde.
Neste caminho encontraremos bem-estar, alegria, liberdade e
saúde. Não apenas para nós, mas para nossa família e para
todas as pessoas à nossa volta.
Permita!
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Cuidados importantes 
no uso das 
Plantas Medicinais
Passiflora alata
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Cuidados no Uso 
das Plantas Medicinais
Apesar de ser um tratamento natural e utilizar as plantas, que
são elementos naturais, a fitoterapia não pode ser usada
indiscriminadamente. Precisamos selecionar plantas cujas
propriedades terapêuticas já foram validadas cientificamente
ou pelo menos reconhecidas popularmente.
A primeira questão é que uma pessoa que está sob um
tratamento médico, seja ele qual for, não deve abandona-lo
para usar apenas a fitoterapia. Existem problemas de saúde
que requerem realmente um atendimento mais intensivo,
inclusive com agentes químicos e procedimentos cirúrgicos.
Afinal, se eu sofrer um acidente e tiver meu pulmão perfurado
ou uma fratura na bacia, vou querer que um cirurgião me
atenda num hospital com todos os recursos disponíveis.
Depois, o tratamento com fitoterápicos, como todo
tratamento natural requer continuidade e, muitas vezes,
mudanças de hábitos. Afinal, não existem milagres. Ninguém
se cura de uma hora para outra.
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Se uma pessoa tem cirrose hepática por excesso do consumo
de álcool, mesmo que se receite a ela todos os fitoterápicos
possíveis para o fígado, apenas o abandono do álcool poderá
cura-la de verdade. É necessária a mudança deste
comportamento para que haja recuperação verdadeira de sua
saúde.
Ainda, o uso das plantas medicinais requer conhecimentos,
estudos, consciência do que se está fazendo e
responsabilidade. Muitas plantas são tóxicas. Outras afetam o
coração. Outras causam alteração de consciência.
Algumas causam diarreias fortíssimas, outras queimaduras na
pele e na mucosa. Muitas são abortivas. E assim por diante.
Desta forma o uso das Plantas Medicinais deve ser revestido
de grande cuidado.
Me recordo do caso de um casal de idosos que sofrendo de
hipertensão arterial, teve a recomendação de um amigo para
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para o casal.
Uma planta muito conhecida e utilizada para o tratamento de
sinusite é a buchinha-do-norte. Todavia, seu uso deve ser
Avelós
Euphorbia tirucalli
Trombeta-de-anjo 
Brugmansia suaveolens
que tomassem chá de trombeta-
de-anjo. Como a recomendação
parecia confiável, pegaram as
flores e fizeram o chá. Como
resultado, ambos morreram de
ataque cardíaco, já que a planta
não reduzia a pressão arterial,
mas sim elevava, o que foi fatal
muito cauteloso, já que, em
excesso, a buchinha pode causar
hemorragia e dores violentas no
trato respiratório.
Eu mesmo posso relatar um caso
que aconteceu comigo. Fui tentar
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eliminar uma verruga na minha mão e decidi usar uma planta
chamada avelós. O látex desta planta é proteolítico, ou
seja, dissolve proteína, o que poderia, então, “corroer” a tal
verruga em minha mão. E assim ele fez. Foi dissolvendo o
tecido da verruga.
Mas um dia, durante o tratamento, me esqueci que tinha o
látex do avelós nos dedos e passei a mão nos olhos. Uma forte
irritação e depois um intenso ardor tomou conta dos meus
olhos, que ficaram vermelhos como sangue.
Pensei em procurar um pronto-socorro, mas as informações
que eu tinha indicavam que a lavagem com água abundante
eram a solução. Assim fiz. As dores melhoraram e recuperei a
visão. Foi um acidente simples de fácil solução, mas se a
quantidade fosse maior, eu poderia ter perdido
definitivamente a visão.
Apenas o estudo das espécies pode nos trazer o conhecimento
necessário para seu uso eficiente e seguro.
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A Correta Identificação 
das Plantas Medicinais
Calendula officinalis
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A Correta Identificação 
das Plantas
Quando alguém te receitar Erva-de-Santa-Maria, a qual delas
estará se referindo? Um grande problema! Poderemos estar
indicando uma planta errada ou recebendo uma indicação
errada. Então como fazer?
Uma questão importante a se refletir é a identificação de uma
planta. Como saber se a planta que me indicaram realmente é
a planta que eu conheço? O que eu quero dizer com isso?
Bem, existem pelo menos 21 plantas
diferentes no Brasil com o nome de
Erva-de-Santa-Maria. Cada uma com
propriedades medicinais diferentes.
E a Erva-de-Santa-Maria a que eu
estou me referindo, que tem o nome
científico Chenopodium
ambrosioides, tem pelo menos uns
10 nomes populares diferentes.
Erva-de-Santa-Maria
Chenopodium
ambrosioides
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Precisamos usar como referência para a identificação das
espécies seu nome científico. Todas as espécies de planta no
mundo possuem apenas um único nome científico que as
identifica no Brasil, na Europa ou na China, evitando-se assim,
que cometamos erros graves.
Desta forma, na hora de pesquisar sobre uma determinada
planta, precisamos nos atentar para esta referência, ou então
estaremos tateando no escuro. Neste workshop daremos o
nome científico de todas as espécies que forem citadas.
Claro que se uma pessoa te indica uma planta e te entrega a
planta em mãos, fica mais fácil saber com o que estamos
lidando. Mas há a necessidade de confirmarmos sempre a que
planta estamos nos referindo.
O ideal seria que cultivássemos ou tivéssemos à mão todas as
espécies de que precisamos. Mas nem sempre é possível ou
viável.
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Na hora de comprarmos plantas medicinais, já que muitas
espécies não são tão facilmente encontradas, precisamos
recorrer a um fornecedor de qualidade e confiança.
Muitos raizeiros tem um amplo conhecimento sobre esta
matéria, todavia, por seu conhecimento estritamente popular,
eles podem acabar nos oferecendo espécies trocadas ou
incorretas.
Um fornecedor confiável é extremamente importante para as
práticas em fitoterapia.
Raizeira em mercado popular
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Princípios sobre Botânica: 
Entendendo a estrutura 
das Plantas
Anacardium occidentale
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Um Pouco Sobre Botânica
Primordialmente, todas as plantas apresentam uma estrutura
similar. Raízes ligadas a um caule, um caule recoberto por uma
casca que se abre em ramos. Ramos que sustentam folhas,
flores e frutos. Frutos que guardam sementes.
Todas estar estruturas podem servir para o uso terapêutico,
mas em determinada planta é recomendado o uso das folhas,
em outra dos frutos ou da casca do caule. Assim, precisamos
entender estas estruturas e aprender a identifica-las
corretamente.
Todavia, existe uma extensa variedade de formas entre estas
estruturas, como vemos a seguir:
RAÍZES – Responsáveis pela absorção de água e nutrientes do
solo para distribuição por toda a planta. Também armazenam
amidos e outros açúcares como reserva para a planta.
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Raízes aéreas – comuns em plantas epífitas(que se fixam
sobre outras plantas) e em parasitas (que se alimentam de
outras plantas). Normalmente elas têm a capacidade de fixar-
se sobre o hospedeiro e, no caso das parasitas, penetram seus
vasos condutores de seiva.
Raízes aquáticas – típicas de plantas que vivem flutuando
sobre a água, como a lentilha d’água, a alface d’água e o
aguapé. Partem da planta e ficam dispersas na coluna d’água
absorvendo nutrientes.
Raízes terrestres – São do tipo mais comum. Aquelas que se
fixam na terra. Podem ser fasciculadas (como uma cabeleira)
ou pivotantes, com um eixo principal.
CAULE – É a estrutura de sustentação da planta. Na maioria
dos vegetais é o caule que se eleva com estrutura lenhosa,
sustentando a copa e demais estruturas. Em alguns casos o
caule pode ser subterrâneo.
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Caule aéreo – Todos aqueles que se projetam para fora do
chão. Troncos de árvores, estipes de coqueiros, colmos de
bambú, cladódios de um cacto. Todos são caules aéreos.
Caules subterrâneos – Também chamados de rizomas bulbos e
bulbilhos. Os caules subterrâneos são facilmente confundidos
com raízes, mas não são. Por exemplo, a batata-doce, o
inhame, o gengibre e a bananeira possuem rizomas. O que
comemos na batata-doce e no inhame nada mais é que seu
caule, que se mantém sob a terra.
No caso da bananeira, o que vemos grandioso fora da terra
nada mais é que um conjunto de folhas que sustenta o cacho,
e não um tronco.
Outro tipo de caule subterrâneo são os bulbos, comuns em
lírios, tulipas e cebolas. São formados por muitas camadas de
onde emergem as folhas. Os bulbilhos são comuns no alho.
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FOLHAS – São estruturas responsáveis pelo processo da
fotossíntese, transformando água e gás carbônico em açúcar e
oxigênio.
Existem folhas muito grandes, como as das palmeiras que
podem chegar a alguns metros de comprimento. Também
existem folhas bem diminutas. Sua variedade de formas é
incrível. Lisas, pilosas, armadas (com espinhos), recortadas,
simples ou compostas (com vários folíolos).
Algumas folhas tornam-se estruturas adaptadas a condições
diversas. Por exemplo os cactos. Aquilo que chamamos de
espinhos na verdade são folhas modificadas para que a planta
não perca água por transpiração, já que normalmente as
cactáceas estão sujeitas a estresse hídrico nas regiões onde se
desenvolvem naturalmente.
Por conterem os pigmentos fotossintetizantes, normalmente
as folhas são coloridas.
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O verde é a cor predominante no reino vegetal, em função da
clorofila, que é verde. Mas algumas plantas possuem folhas
com cores amareladas, vermelhas ou arroxeadas, devido à
presença de outros pigmentos fotossintetizantes.
FLORES – Nem todas as plantas possuem flores. Pinheiros,
samambaias, musgos, e outras espécies são desprovidas de
flores. As plantas que possuem flores são chamadas
fanerógamas.
As flores são folhas modificadas que servem à função de
órgãos sexuais das plantas. É pelas flores que a reprodução
vegetal mais comum acontece.
As flores podem se apresentar sozinhas ou em conjuntos
(capítulos como as margaridas, panículas como as
quaresmeiras, espigas como os antulhos, entre outros).
Via de regra as flores têm atrativos especiais para atrair
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polinizadores, como por exemplo cores, reflexão ultravioleta,
aromas agradáveis ou desagradáveis, néctar rico em açúcar,
formas diferenciadas, etc. Todas adaptadas para que esta
relação com o polinizador seja a mais bem-sucedida possível.
Algumas flores apresentam as estruturas de ambos os sexos –
o gineceu feminino e o androceu masculino. Já outras espécies
apresentam sexos separados, ou seja, um indivíduo tem flores
masculinas e outra, flores femininas.
O ovário das flores, após a fecundação, se desenvolve,
formando o fruto que servirá de abrigo para a semente até
sua maturação.
FRUTOS – Nem todas as plantas possuem frutos. Apenas as
plantas que possuem flores como estruturas reprodutivas
apresentam frutos.
Sua função principal é proteger as sementes até sua
maturação.
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Mas alguns frutos participam da estratégia de dispersão de
sementes das plantas, ou seja, são atrativos para que os
animais os comam ou carreguem, levando junto as sementes
que serão dispersadas longe da planta mãe.
Existem vários tipos de fruto, entre eles:
Frutos secos – são as castanhas (noz), aquênio (manjericão),
algumas vagens (Ipê), pixídios (eucalipto) e cápsulas (urucum).
Frutos carnosos – são aqueles com presença de polpa.
Normalmente servem como atrativos por apresentarem cor,
sabor e odor chamativos.
Frutos Simples – são formados por apenas um ovário (maçã).
Frutos compostos – São formados por vários ovários que se
fundem, formando uma única estrutura. Por exemplo a jaca, a
graviola, a pinha.
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Pseudofrutos – São estruturas que consideramos que sejam
frutos, mas não são. Por exemplo, o morango. Seus frutos são
na verdade aquilo que consideramos sementes. O caju, que
tem o fruto na amêndoa, sendo que a parte carnosa
comestível não passa do pecíolo (ou cabo que sustenta o
fruto) que se entumeceu.
SEMENTES – São estruturas que guardam em si o gérmen que
dará origem a um novo indivíduo. São as sementes que
germinarão para o nascimento de uma nova planta.
As sementes apresentam formas e estruturas variadas, de
acordo com as adaptações evolutivas de cada espécie.
Algumas são duras como madeira, é o caso dos cocos e da
castanha-do-pará. Algumas são mais macias, como a do cacau
e da jaca. Outras sementes apresentam uma estrutura atrativa
para animais chamada arilo, que é carnosa e envolve a
semente, como o ingá, o maracujá e o cacau.
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Outras são próprias para o voo, como as sementes de dente-
de-leão, as de ipê, as de pinheiro e bromélias. Todas
preparadas para serem dispersadas pelo vento.
Algumas sementes são enormes, como o coco verde. Outras
são mínimas, como as de orquídeas.
Um fato importante sobre a semente é que elas guardam em
si um potencial nutricional que deverá sustentar o
desenvolvimento do embrião. Nós humanos nos
aproveitamos muito deste potencial consumindo muitas
sementes em nossa alimentação, como o arroz, o feijão,
ervilhas, soja, grão de bico, amendoim,girassol, lentilha, etc.
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Toxicologia:
Substâncias tóxicas e 
perigosas encontradas 
nas Plantas
Tradeschantia diuretica
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Substâncias Perigosas
Encontradas nas Plantas
As plantas medicinais são compostas por diversos princípios
ativos. Normalmente, não é apenas uma substância específica
que confere à planta sua capacidade medicinal. Trata-se de um
fitocomplexo, ou seja, um conjunto de substâncias e princípios
ativos que, juntos, conferem este potencial. Por isso é comum
que a mesma planta tenha mais de uma aplicação.
Por exemplo a hortelã, que pode ser usada para problemas
digestivos, para vermes intestinais, para dores de cabeça, para
rinite alérgica ou para problemas respiratórios. Todas estas
atividades são possíveis por conta do fitocomplexo.
Entre estes componentes químicos, temos alguns que em
quantidades excessivas e outros que em mínimas quantidades
podem causar sérios danos à saúde humana. Em alguns casos,
mesmo que a planta apresente propriedades interessantes à
saúde humana, a presença de algumas substâncias pode
desqualifica-la como medicinal, dado o risco de seu uso.
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Vejamos alguns exemplos:
Alcaloides pirrolizidínicos – considerados cancerígenos e
tóxicos para o fígado. Encontrada no confrei (Symphytum
officinale) e no fedegoso (Heliotropium indicum)
Confrei
Symphytum officinale
Fedegoso
Heliotropium indicum
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Alcaloides tropânicos – causam confusão mental, alta
irritabilidade, delírios e alucinações. Causa boca seca,
dilatação das pupilas, retenção urinária, taquicardia e febre.
Pode chegar a causar danos cerebrais. Encontrado em plantas
do gênero Datura e Brugmansia.
Trombeta-de-anjo 
Brugmansia suaveolens
Estramônio
Datura stramonium
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Glico-alcaloide esterólico – causam dessensibilização
progressiva, estupor e morte por parada respiratória.
Encontrado em sementes de erva moura (Solanum
americanum), jurubeba (Solanum paniculatum) e arrebenta
cavalo (Solanum sp).
Arrebenta-cavalo
Solanum aculeatíssimum
Erva-moura
Solanum americanum
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Glicosídeo piperínico e piperidínico – encontrados no Tabaco
(Nicotiniana sp.) e na romã (Punica granatum). Causam
náusea, salivação excessiva, vômito, dor abdominal, diarreia,
confusão mental, hipotensão, colapso e morte.
Tabaco 
Nicotiniana tabacum
Romã
Punica granatum
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Glicosídeo cardioativo – causa mal-estar, vômito, suor frio,
convulsão, perda de sentidos e morte por parada cardíaca.
Encontrados na dedaleira (Digitalis purpúrea), na espirradeira
(Nerium oleander) e na ciumeira (Calotropis procera).
Oleandro
Nerium oleander
Dedaleira
Digitalis purpurea
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Glicosídeo cianogênico – Produz ácido cianídrico no
organismo. Causa distúrbio do sistema nervoso central,
degeneração do nervo ótico e um estado de hipoxemia
crônico não letal. Normalmente é encontrado em
concentração muito pequena, mas algumas espécies de
mandioca-brava (Manihot esculenta) pode produzi-lo em
grande quantidade, podendo levar à morte.
Mandioca-brava 
Manihot esculenta
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Glicosídeo antraquinônico – Causa séria intoxicação renal,
podendo levar à morte se não for tratado imediatamente.
Causa diarreia, nefrite, edema generalizado, prostração e
morte. Normalmente encontrado nas babosas (Aloe sp.).
Cozinhar a planta aumenta sua concentração.
Babosa
Aloe vera
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Existem, ainda outras substâncias toxicas ou de risco para o
consumo humano, como por exemplo as cumarinas, que
podem causar hemorragia e fotossensibilização quando em
contato com a pele, como por exemplo no caso do limão
(Citrus limon).
Algumas sementes apresentam toxialbuminas, como é o caso
da Mamona (Ricinus communis) que podem causar diarreias
violentas.
Plantas da família Araceae, como a taioba, o inhame e o
tinhorão possuem substâncias alergênicas que podem causar
edema da glote e morte por asfixia.
Ainda existem outras substancias menos comuns, mas que
são consideradas toxicas ou perigosas para o uso humano.
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Limão 
Citrus limon
Taioba
Xantosoma sagitifolia
Inhame
Colocasia esculenta
Mamona
Ricinus communis
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Controle de Qualidade 
na Coleta, Manuseio, 
Preparo e Armazenagem
Silybum marianum
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Controle de Qualidade
Para garantir a segurança e a efetividade dos seus preparados
com plantas medicinais é muito importante o cuidado com a
qualidade tanto das ervas que utiliza, quanto dos produtos
que preparar e na higienização dos equipamentos.
Fungos, bactérias e substâncias contaminantes podem ser
extremamente perigosas, causando mais problemas aos
pacientes do que os benefícios que as plantas podem trazer.
Além disso, o ataque defungos pode pôr a perder seus
preparados, jogando fora muito tempo, trabalho e
investimento.
Para começar, planta boa é planta saudável. Jamais devemos
usar plantas cujas folhas estão amareladas, atacadas por
fungos e insetos. Plantas que não apresentem seu estado
normal e saudável não dever ser utilizadas em hipótese
alguma. Dê sempre preferência a folhas novas e sadias (veja
exemplos na página seguinte).
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Durante a colheita, evite horário em que o Sol está muito
forte. Busque colher as plantas nos horários da manhã ou final
da tarde.
O ideal é cultivarmos as plantas quando desejamos utiliza-las
em seu estado fresco, vivo. Mas como nem sempre é possível,
se for necessário coleta-las, que seja em local seguro e limpo.
Muitas plantas se desenvolvem abundantemente em calçadas,
beiradas de ruas e estradas, terrenos baldios e praças.
Observe sempre se estes locais estão em boas condições. Se
não há acesso de animais, presença de lixo e dejetos. Nas
proximidades de rodovias e estradas temos o inconveniente
da fuligem dos motores e do próprio asfalto, o que pode ser
um sério contaminante para as plantas.
Caso você não encontre a planta desejada e vá compra-la,
verifique sempre a procedência. Se a planta comprada é
realmente a que se espera e se as condições de cultivo, coleta
e preparação foram adequadas.
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Ataque por vírus Ataque por vírus
Contaminação por fungos Contaminação por fungos
Pulgões Cochonilhas
Exemplos de 
Contaminações
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Empresas especializadas são sempre mais confiáveis.
Além disso, observar se há cheiro de mofo ou se existe na
aparência da planta algo de estranho que não corresponda a
seu estado original é uma deixa para não consumi-la.
A busca por raizeiros populares em feiras que vendem todo
tipo de erva pode ser um ato perigoso dependendo da forma
de colheita, higienização, secagem e armazenamento das
plantas.
Ainda há o inconveniente da identificação das plantas, já que
os raizeiros normalmente reconhecem as plantas por nomes
populares que são regionais, o que pode causar discordância
entre a planta procurada e a planta oferecida.
Escolha sempre fornecedores especializados e 
confiáveis.
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Depois de colhida ou adquirida a planta que se vai preparar, é
necessário um processo de desinfecção da planta.
Principalmente no caso de cascas e raízes que apresentam
normalmente fungos, líquens, musgos, terra e outros
contaminantes.
Se a parte utilizada for dura, é necessário lava-la raspando-se a
parte mais externa ou lavando-se com o uso de uma esponja
ou escova destinada somente a este fim.
No caso de flores, folhas e frutos carnosos, basta a lavagem
em água corrente para a retirada dos contaminantes. As
partes que aparentarem estar contaminadas, atacada ou em
mal estado devem ser rejeitadas.
Depois de lavadas, todas as partes devem ser colocadas em
imersão com uma pequena quantidade de hipoclorito (água
sanitária), a fim de eliminar bactérias e fungos que ainda
podem estar presentes. A proporção é de 5 litro de água para
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1 colher de chá de água sanitária.
Esta imersão deve durar aproximadamente de 10 a 15
minutos. Depois desta desinfecção, a planta deve ser
novamente lavada em água corrente para retirar resíduos de
hipoclorito.
Além da planta, todos os equipamentos e utensílios dever ser
desinfetados, higienizados e esterilizados. Isso é feito com a
lavagem utilizando água e sabão neutro e depois de secos,
recebem uma aplicação de álcool 70% e são guardados em
ambiente fechado, preservados de poeira, insetos e outros
agentes contaminantes. Antes do uso é recomendado o uso
de álcool 70% mais uma vez, principalmente quando
estiverem há muito tempo sem uso.
É recomendado, ainda, que todos os equipamentos e
utensílios usados na preparação de fitoterápicos, mesmo no
ambiente doméstico, sejam utilizados apenas para este fim.
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O ambiente também deve estar higienizado. Mesas, balcões,
fogões e pias, sempre lavados e esterilizados com o uso de
álcool 70%.
Ainda, a higienização das pessoas é de extrema importância,
com unhas cortadas e limpas, mãos devidamente lavadas e
esterilizadas com álcool, cabelos presos e com toca e, se
possível, com o uso de máscaras, especialmente nos casos em
que os preparados serão entregues a terceiros.
Seguidos todos estes procedimentos e recomendações, nossa
próxima preocupação e com a armazenagem. Planta secas em
forno não devem ser armazenadas ainda quentes, porque vão
suar em seus recipientes e facilitarão a formação de mofo. Ao
mesmo tempo não devem passar muito tempo expostas
depois de esfriar, para evitar-se a contaminação por diferentes
agentes.
Com os pós, o cuidado é o mesmo. Caso perceba-se que a
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planta está mofada, esbranquiçada, com cheiro diferente do
normal, todo o lote deve ser descartado para se evitar
problemas sérios aos consumidores.
No caso dos preparados líquidos, como tinturas e óleos, a
armazenagem deve sempre ser feita em frascos e garrafas
âmbar (marrom) evitando-se a ação da luz solar direta ou
indireta, já que os raios ultravioletas podem causar a
degradação e /ou alteração dos princípios ativos das plantas.
Os xaropes devem sempre ser armazenados sob refrigeração e
tem validade de um mês.
Os óleos, tinturas e pomadas, desde que bem armazenados,
tem validade de pelo menos 1 ano.
Os pós e plantas secas, se acondicionados corretamente,
podem ser utilizados pelo prazo de 6 meses.
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Depois desta validade, todos os preparados devem ser
descartados. Por isso não é recomendada a produção de
grandes quantidades, para evitar-se o desperdício de
materiais.
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Materiais e EquipamentosBásicos para a preparação
das Plantas Medicinais
Matricaria chamomilla
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Materiais e Equipamentos 
para a Preparação 
das Plantas Medicinais 
A seguir temos uma lista bastante completa de materiais e
equipamentos necessários para a boa preparação das plantas
medicinais.
Apesar de serem instrumentos que podem ser encontrados em
casa, em qualquer cozinha, não aconselhamos o seu uso
compartilhado, sendo o mais recomendado que todos os
instrumentos que serão utilizados para as práticas com as
Plantas Medicinais sejam separados, utilizados apenas para esta
função e guardados separadamente.
Outro fator importante é o material de que estes equipamentos
são feitos. As melhores opções são a porcelana (ou pelo menos
cerâmica vitrificada, desde que não apresente rachaduras na
vitrificação), vidro e metal (Aço de preferência). Mas nem
sempre é possível.
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Equipamentos de madeira (tábuas, colheres-de-pau, socadores,
cabos de facas, etc...) ou cortiça (rolhas) estão completamente
proibidos para esta prática pois são porosos e absorvem água. É
muito difícil seca-los completamente e há um alto risco de
formação de colônias de bactérias e fungos que poderão
contaminar seus preparados.
Outro material proibido são as cerâmicas porosas, não
vitrificadas. O mesmo problema de contaminação pode ocorrer
com elas.
O plástico é um material não recomendado tendo em vista que
ele risca com muito facilidade e de maneira muito pequena, que
quase não podemos ver. Mesmo a esponja usada para lavar a
louça pode criar estas ranhuras e nelas podem se formar
acúmulos de resíduos que darão origem a colônias de fungos e
bactérias também.
Mas em alguns casos é muito difícil encontrar alguns
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equipamentos feitos de cerâmica, de vidro ou de metal. Então,
acabamos utilizando socadores, tábuas, peneiras e outros
instrumentos de plástico. Mas é importante lembrar que estes
terão vida útil curta e logo precisam ser trocados.
Uma forma de trazer mais segurança para o uso dos
equipamentos de plástico é colocando-os de molho em água
com hipoclorito (água sanitária), para que os resíduos sejam
mais completamente removidos.
Após lavados os equipamentos, o ideal é que sejam guardados
num armário próprio e fechado, ou numa caixa limpa e fechada,
para que haja segurança e higiene.
Antes do uso, todos os equipamentos que serão necessários
naquele trabalho deverão ser higienizados com álcool 70.
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Segue abaixo uma lista sugerida de materiais e equipamentos:
• 01 Copo medidor graduado utilizado para cozinha. Melhor
se for de acrílico. Em lojas de produtos para artesanato ou
perfumaria encontram-se copos graduados de diversos
tipos.
• 01 Proveta graduada de 50ml. Pode ser de plástico ou de
vidro, para medir o volume dos frascos pequenos. Pode ser
adquirida em lojas de produtos farmacêuticos, lojas de
produtos químicos, lojas de produtos para cosméticos ou
perfumes artesanais.
• 01 Funil grande.
• 01 Funil pequeno.
• 01 Peneira. Melhor se for de aço com trama bem fina. Se for
de nylon, observar a trama. Não pode ser muito aberto.
• 01 Almofariz, cumbuca ou cuia de porcelana/vidro com
aproximadamente 10 a 15cm de diâmetro. Pode ser até
mesmo uma cumbuca para sopas e caldos. Somente não
podem ser de madeira ou de cerâmica porosa.
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• 01 Socador de porcelana ou de plástico resistente. Nunca
use de madeira!
• Filtro de papel tamanho 100. Ele deve caber dentro do funil
grande. Se for maior, cortar antes de usar.
• Potes com tampa para maceração. Potes de vidro. Os
tamanhos podem ser variados. Depende do volume que
você pretende preparar. Um volume médio é 500ml.
• Vidros escuros com tampa para armazenagem. Podem ser
utilizadas garrafas de vinho ou de azeite, desde que tenham
tampa de rosca e tenham sido esterilizadas com álcool 70.
Jamais use rolhas!
• Frasco âmbar com conta-gotas. São encontrados em vários
volumes. O mais utilizado é o de 30ml. Mas podem ser
menores ou maiores. Depende da disponibilidade e do uso
que se pretende fazer.
• Embalagens diversas para colocar os produtos prontos,
como por exemplo pequenos potes para pomada,
garrafinhas para xarope, frascos para pós, etc. Você poderá
adquiri-los com o tempo, conforme se tornarem necessários.
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São encontrados em lojas que vendem material para
perfumaria e cosmética artesanal.
• Bandejas plásticas ou de inox para separar, lavar e secar
plantas. Podem ser utilizados pratos e travessas de vidro em
substituição.
• Colheres e facas.
• 01 Tábua de vidro ou de plástico resistente para cortar as
ervas.
• Álcool de cereais
• Vinagre de maçã para fazer tinturas para pessoas que não
podem consumir álcool
• Azeite de oliva ou outro óleo para a confecção de óleos
medicinais e pomadas
• Cera de abelha par a confecção de pomadas
• Açúcar cristal para a confecção de xaropes
• Álcool 70 líquido para limpeza.
• Álcool 70 gel para higienizar as mãos.
• Ataduras e gaze para confecção de cataplasmas
• Papel toalha
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• 01 panela pequena com tampa
• 01 recipiente que caiba dentro da panela para fazer banho-
maria.
• Panos de prato
• Esponja para lavar utensílio (de uso exclusivo para o
trabalho de fitoterapia)
• Escova pequena de cerdas para lavar cascas e raízes.
• Rolo pequeno de sacos plásticos ou potes bem fechados
para guardar ervas secas.
• Etiquetas adesivas para rotulação ou fita crepe larga.
• Caneta porosa para anotação nos rótulos.
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Procedimentos para 
Preparação 
das Plantas Medicinais
Eritryna speciosa
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Preparação de 
Plantas Medicinais 
1. Secagem de Plantas
Todas as partes da planta podem passar pelo processo de
secagem. As plantas frescastêm uma vida útil muito curta, já
as plantas secas podem ser armazenadas por mais tempo,
principalmente aquelas que nascem apenas uma vez ao ano e
que se não estiverem secas, faltarão fora de sua época.
Quando secas, as plantas perdem apenas água, mantendo
seus princípios ativos intactos para o uso, desde que bem
armazenadas.
A secagem mais simples consiste na separação de ramos ou
partes da planta que ficarão expostos, à sombra, por longo
período para a secagem. Ramos com folhas, por exemplo
podem ser pendurados em varal e cobertos com tecido tipo
tule ou voal, ou mesmo saco de papel, para evitarem-se os
insetos. Elas ficarão ao tempo, até que sequem.
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Como em algumas regiões o índice de chuvas é muito alto,
pode ser difícil conseguir secar a planta sem que se formem
fungos por conta da umidade. Nestes casos, recomenda-se o
uso de secadora e estufas próprias para este fim.
Como em nossas casas, normalmente não dispomos destes
equipamentos, podemos fazer a secagem em forno, da
seguinte forma:
a) Lave a planta e seque bem com pano limpo ou papel toalha.
O acúmulo de água levará ao cozimento da planta.
Plantas secando em varal
Plantas secando em forno
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b) Separe as partes diferentes da planta. Por exemplo, separe
os caules das folhas. Já que cada um secará num tempo
diferente. Nunca seque partes grossas, como cascas e raízes
junto com partes finas, como folhas e flores. As partes finas
queimarão até que as partes grossas tenham secado
totalmente. Realize este processo separadamente para cada
parte da planta.
c) Espalhe uniformemente a planta numa assadeira limpa, sem
formar camadas muito grossas.
d) Aqueça o forno na temperatura mínima (50°C para forno
elétrico). Se seu forno for a gás e a temperatura for maior que
50°C, deixe uma fresta aberta na porta do forno para que o
excesso de calor escape.
e) Coloque a assadeira com a planta no forno, pelo prazo de 10
minutos, sempre observando que não esteja passando do
ponto.
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f) A cada 5 minutos é necessário revolver as folhas na bandeja
para que sequem uniformemente. Repetir este processo até
que a planta esteja seca, ou seja, você aperta ela com a mão e
ela está quebradiça, esfarelando-se.
No caso de partes duras e grossas, verifique que a planta
realmente esteja seca. Caso não esteja seca, continue o
processo ou ela mofará durante a armazenagem.
2. Preparação de Pó Medicinal
Com a planta seca e recém saída do forno, você vai tritura-la
no almofariz ou na cuia de louça. A planta ainda deve estar
quente, porque com o resfriamento ela tem tendência a
absorver umidade do ambiente e tornar-se mais murcha e
elástica, dificultando a moagem. Caso você tenha comprado
uma planta já seca e queira transforma-la em pó, coloque-a
por 5 minutos no forno na temperatura mínima para que ela
fique quebradiça novamente.
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Se for uma parte dura, como cascas ou raízes, pode-se usar
um processador de alimentos muito bem higienizado, ou um
ralador de inox para reduzir a planta a partículas menores, ao
ponto que possa ser moída com o socador.
Em alguns casos pode-se usar o moedor de café manual,
desde que ele seja utilizado apenas para o trabalho com as
Plantas Medicinais. Não se recomenda utilizar liquidificador,
processador de alimentos ou equipamentos de alta potência.
O processo de moagem é lento. Com um socador, você deve ir
moendo vagarosamente a planta, até que ela esteja reduzida a
Moagem de ervas com socador
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partículas muito finas. Plantas fibrosas costumam ser mais
difíceis de moer.
Tendo cumprido esta fase, você colocará este produto numa
peneira fina e vai peneirar o pó. O que passar é o seu produto
final. O que restar na peneira poderá voltar para o processo de
moagem, pode ser guardado como planta seca para a
preparação de chás ou simplesmente descartado.
3. Preparação de Chás
Os chás talvez sejam a forma mais clássica de uso das plantas
medicinais. Para problemas internos de toda a ordem esta é a
forma mais eficiente de oferecer ao nosso organismo, por
meio do sistema digestório, princípios ativos que interagem
com nossos órgãos e sistemas.
Basicamente existem 3 formas básicas de se preparar um chá,
conforme verificamos a seguir.
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Decocção – é o chá preparado fervendo-se a planta por alguns
minutos, promovendo o cozimento do material. É indicado
quando o material a ser utilizado é mais duro ou rígido, como
rizomas, raízes, cascas, frutos secos e sementes.
Neste caso, procedemos da seguinte maneira:
Coloca-se a água equivalente a uma xícara para ferver. Junta-
se a esta água aproximadamente uma colher de sobremesa da
planta e deixa-se ferver por 1 ou 2 minutos. Não é necessário
longas fervuras.
Após a fervura, deixa-se a mistura tampada por 5 ou 10
minutos, a fim de que se extraia o máximo de princípio ativo.
Processo de decocção ou 
cozimento
Em seguida procede-se
com a coagem do chá para
o consumo.
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Infusão - é o chá preparado derramando-se água fervente
sobre o material, sem deixar que ele cozinhe no fogo. É ideal
para partes mais macias, como folhas e flores.
Neste caso, o material pode estar seco ou fresco.
Procede-se colocando uma colher de sobremesa da erva bem
picada num recipiente. No fogo, deixa-se que a água
equivalente a uma xícara ferva. Desliga-se o fogo e mistura-se
a água à planta. O recipiente deve permanecer tampado por
cerva de 5 minutos.
Após este prazo, coa-se o chá e está pronto para servir.
Processo de infusão
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Maceração – Método utilizado apenas para plantas frescas, de
preferência partes mais macias, como folhas, flores e frutos
carnosos. Neste caso, utilizamos água fria para extrair os sucos
da planta onde estão contidos os princípios ativos.
Muitas pessoas utilizam este método com o boldo, macerando
algumas folhas em água e deixando descansar por alguns
minutos. Mas este método pode ser utilizadopara muitas
plantas medicinais.
É um método muito útil pois mantém todos os princípios
ativos intactos. É recomendado, principalmente para
problemas digestivos, em que o chá frio é mais eficiente, mas
pode ser utilizado para quaisquer outros males.
4. Preparação de Xaropes
Os xaropes são preparações que utilizam o açúcar, o melaço ou
o mel como veículo para os extratos medicinais. Podem ser
mais líquidos ou mais densos, de acordo com a necessidade ou
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a preferência de quem prepara.
São muito parecidos em princípio com os chás, todavia, são
muito mais concentrados, sendo que uma colherada poderá
em alguns casos equivaler a uma xícara de chá.
Além disso, o xarope pode ser armazenado por mais tempo,
desde que seguidos os critérios de higienização e
armazenagem.
Outra vantagem do xarope é que por ser doce e agradável
pode ser uma forma muito eficiente de oferecer as plantas
medicinais às crianças.
Existem basicamente duas formas de se preparar um xarope: a
quente, ou a Frio. O xarope preparado a quente vai ao fogo em
seu processo de preparação. Já o xarope a frio dispensa o
cozimento.
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Xarope a quente: Feitos com qualquer parte da planta e
qualquer tipo de planta. Para se preparar um xarope a quente,
siga os passos a seguir:
a)Coloque numa panela uma quantidade grande de plantas
lavadas e picadas. Uma mão cheia ou duas, dependendo da
quantidade de xarope que se deseja preparar.
b) Cubra as plantas com água, o suficiente para que todo o
volume de plantas fique submerso.
c) Leve ao fogo até que levante fervura. Ao ferver, aguarde
cerca de 1 ou 2 minutos.
d) Desligue e tampe, deixando descansar por cerca de 30
minutos a 1 hora.
e) Após o repouso, coe este chá que estará bastante forte.
f) Adicione açúcar na proporção de aproximadamente duas
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xícaras para meio litro de chá e devolva ao fogo para derreter
o açúcar.
g) Assim que todo o açúcar tiver dissolvido no chá, pode
desligar.
Não precisa ferver novamente. Quanto menos tempo ficar no
fogo, melhor. Agora é só guardar em frascos limpos e
armazenar na geladeira.
Xarope a frio: Feitos a partir de plantas mais suculentas. Neste
processo o açúcar vai derretendo e extraindo os princípios
ativos da planta, formando uma calda.
Sugere-se para este modo de preparo o uso de beterraba,
gengibre, cebola e abacaxi.
Modo de preparo:
a) Corte a planta utilizada em rodelas ou pedaços finos.
b) Espalhe a planta cortada sobre um prato ou travessa.
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5. Preparação de Tinturas
Tintura é uma solução de máxima concentração de princípios
ativos da planta que se pretende utilizar. As tinturas são o
método mais prático de ter um grande número de plantas
medicinais disponível por um período de tempo relativamente
grande. Além disso as tinturas permitem que você tenha
várias plantas à mão para consumo a qualquer momento.
Para preparar uma tintura são necessárias plantas frescas. O
uso de plantas secas é possível também, mas os resultados, na
Xarope de nabo feito a frio
c) Cubra a planta com uma
camada de açúcar.
d) Deixe descansar por
algumas horas, até que
se forme uma calda.
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opinião deste autor, são melhores quando se usa a planta
fresca.
Lavadas e devidamente picadas, as plantas vão para o
almofariz ou para a cuia de cerâmica ou vidro. Ali elas devem
ser piladas, socadas, até que formem uma pasta disforme.
Para facilitar este processo, pode-se adicionar pequenas
quantidades de álcool de cereais para facilitar a moagem.
É importante refletir, que macerar a planta não é uma
atividade fácil. Requer um bom esforço do praticante. Por isso,
grandes quantidades de ervas requererão grandes esforços.
Moagem das plantas na cuia de 
cerâmica
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Desta forma, faça sempre a quantidade ideal necessária.
Depois de piladas as plantas, o conteúdo deve ser passado
para um pote com tampa que seja suficientemente grande
para acomodar todo o seu volume. Depois de colocada a
planta no frasco, cubra a mesma com álcool de cereais 70%,
deixando passar mais ou menos 1 ou 2 dedos acima do nível
da planta.
Frascos onde as plantas ficarão em 
maceração por 15 dias, em local escuro 
protegido da luz
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Este vidro preferencialmente deve ser âmbar, escuro, para
evitar que os raios ultravioletas degenerem os princípios ativos
da planta durante a maceração (período em que a planta ficará
em repouso). Se não for possível que o vidro seja âmbar,
enrole o pote numa sacola escura e guarde em local ao abrigo
da luz. Ainda é ideal que o pote tenha a boca larga e tampa de
rosca firme.
Esta preparação deverá ficar em maceração, ou seja, ficar
guardada em repouso por aproximadamente 15 dias. Se for
possível, a cada 2 ou 3 dias é recomendável que se agite o
conteúdo do frasco.
Após este período, a tintura estará quase pronta. Agora é
necessário retirar a planta e armazenar o extrato preparado.
O primeiro passo agora é coar. Com uso de uma peneira de
malha bem fina, e de preferencia feita de aço, coe a tintura,
separando todas as plantas que ficaram em maceração.
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Estas plantas agora devem ser descartadas. Não se pode
deixar as plantas junto com álcool, pois pode haver oxidação
das plantas quando o álcool for usado. Seu nível vai baixar e
as plantas ficarão expostas. Esta oxidação vai comprometer a
qualidade da sua tintura.
O próximo procedimento é a filtragem e tem a função de
retirar os resíduos mais finos de planta que ainda estão
presentes na tintura. Para tanto utiliza-se filtro de papel,
desses que se usam para filtrar café. Você pode usar como
suporte a própria peneira, um funil grande ou um suporte
Tintura sendo coada em peneira de metal
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comum para filtro de café, desde que seja usado apenas para
o trabalho com as plantas medicinais.
Ao filtrar a tintura você verificará que uma borra escura fica
presa no filtro. São estes resíduos que desejos eliminar.
Resíduos retidos no filtro após a filtragem
Tintura sendo filtrada em filtro de papel
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Agora é necessário repassar a tintura para o recipiente final
onde ela deverá ficar armazenada até seu uso. Este recipiente
obrigatoriamente deve ser de vidro escuro (âmbar). Com
auxílio de um funil, a tintura é envasada.
Agora é só tampar a garrafa e armazena-la em um local escuro,
um armário. Para usar a tintura, a melhor maneira é fraciona-
la em pequenos frascos com conta-gotas, para administração a
qualquer momento.
Envasando a tintura
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Uma alternativa simples para conseguir os recipientes é o uso
de garrafas de azeite ou de vinho. Porém alguns cuidados
devem ser observados.
Primeiramente, as garrafas devem ser lavadas com sabão para
retirar todo o resíduo, seja de vinho ou de azeite.
Depois as garrafas não podem ter rolhas. Somente garrafas
com tampas metálicas de rosca servem para este uso. As
rolhas acumularão resíduos e umidade e poderão formar
colônias de fungos e bactérias.
Tinturas envasadas
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Por fim, depois de lavadas, as garrafas devem ser esterilizadas
com álcool 70. Coloque uma pequena quantidade de álcool na
garrafa e agite bem para que todo o interior da garrafa seja
esterilizado. O mesmo procedimento deve ser aplicado com as
tampas.
Para uso da tintura, a pessoa deverá pingar em meio copo com
água de 10 a 30 gotas, dependendo do problema e da planta,
tomando de 1 a 4 vezes ao dia.
Esta posologia deverá ser avaliada de acordo com o tipo de
problema, a gravidade e o tipo de planta que se está
utilizando.
Você pode preparar a tintura simples, com apenas uma planta,
ou uma tintura composta, com mais de uma planta,
direcionada a certos problemas específicos.
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6. Preparação de Óleos Medicinais
O óleo medicinal é uma preparação de uso tópico, ou seja,
utilizado sobre a pele. Nele os princípios ativos são extraídos
utilizando como base o óleo.
A escolha do óleo fica a seu critério. Pode ser óleo de oliva, de
canola, de algodão, de coco, uva, gergelim, linhaça, amêndoas,
etc. Somente não recomendamos o uso de óleo mineral, por
ser de origem petrolífera e poder causar irritação da pele de
pessoas sensíveis, além de porem conter resíduos tóxicos do
próprio petróleo, nem óleo de plantas transgênicas, como soja
e milho.
O óleo medicinal é um dos ingredientes para a produção de
pomadas.
Existem dois processos de produção do óleo medicinal. Um
feito a frio e outro aquecido.
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Produção de óleo medicinal a frio
O processo de extração a frio é muito parecido com o da
tintura. Procedem-se os mesmos passos: preparação da
planta, picagem, moagem no almofariz, maceração em vidro
âmbar e repouso. Mas no caso do óleo, a maceração deve
durar até 30 dias.
Ainda, neste caso o processo da filtragem deve ser feito de
maneira diferente. Depois de coar numa peneira o óleo,
separando o bagaço das plantas, utilizaremos gaze
autoclavada para a filtragem, pois sua malha é mais fechada e
assim favorece a separação dos resíduos mais finos. No funil
que vai estar colocado no gargalo da garrafa, a gaze será
colocada no fundo, retendo partículas presentes no óleo.
Depois de coado e filtrado, o óleo deverá ser armazenado
como a tintura, em garrafa escura.
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Produção de óleo medicinal a quente
O segundo modo de produção do óleo medicinal é
aquecendo-se o óleo, da seguinte maneira. Numa panela,
coloque as plantas já picadas. Cubra as plantas com o óleo de
sua preferência e leve a panela ao fogo, em banho-maria.
O processo de banho-maria deve durar em torno de 2 horas,
onde os princípios ativos das plantas será extraído pelo óleo.
Verifique sempre para que não respingue água do banho-
maria no óleo.
Depois deste período, o óleo deverá ficar em repouso até
esfriar. Depois de frio, será feito o processo de coagem em
peneira e em seguida a filtragem com uso da gaze
autoclavada, como descrita anteriormente.
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Coagem do óleo medicinal
Filtragem do óleo medicinal
Colocação da gaze no funil para filtragem
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7. Preparação de Pomadas
A pomada é uma preparação para uso tópico. É preparada à
base de um óleo medicinal que será emulsificado a partir da
cera de abelha.
A cera de abelha pode ser comprada facilmente em casas de
produtos naturais. Existe a possibilidade de se utilizar ceras
vegetais também, como carnaúba. Somente não
recomendamos o uso de vaselina sólida ou parafina, por se
tratar de um produto derivado do petróleo e haver a
Cera de abelha e óleo medicinal
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possibilidade de estar contaminado com agentes químicos
tóxicos que podem causar alergias e intoxicações.
Para produzir a pomada colocaremos num recipiente que
possa ir ao fogo, em banho-maria, a quantidade de óleo que
pretendemos preparar. Quando tiver aquecido, adicionamos
um pouco de cera de abelha em pequenas lascas para que
derreta e se incorpore ao óleo medicinal.
A proporção entre o óleo e a cera é de aproximadamente
100ml de óleo para uma colher de cera de abelha. Você pode
conseguir texturas diferentes variando a quantidade de cera
de abelha. Com mais cera, consegue-se uma pomada mais
dura. Com menos, mais cremosa.
Quando estiver pronto, coloca-se diretamente no recipiente
em que se vai armazenar a pomada e deixa-se esfriar.
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A cera de abelha vai aumentar a densidade do óleo, fazendo
que que ele se torne uma pasta. Pode-se usar uma ou mais
óleos diferentes para a preparação da pomada.
Pomada esfriando e atingindo a 
textura cremosa
Cera derretendo no óleo medicinal, 
em banho-maria
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8. Preparação de Inalações
Para problemas do sistema respiratório, como bronquites,
asma, rinites e sinusites é muito útil o uso de vapores ou
inalações. Para tanto, normalmente são utilizadas plantas
aromáticas, como hortelã, cânfora, eucalipto, gengibre, etc.
Mas outras plantas também podem ser utilizadas, como a
buchinha do norte e a baleeira, que são pouco aromáticas,
mas que tem forte efeito. Pode-se usar tinturas na água ou
óleos essenciais, quando as plantas frescas ou secas não
estiverem disponíveis.
Uma boa quantidade de ervas deve ser selecionada, lavada e
picada. Coloca-se aproximadamente de 1 a 1,5L de água para
ferver. Ao levantar fervura, a erva é adicionada na proporção
de uma mão cheia para cada litro de água e deve ferver por 1
ou 2 minutos, no máximo.
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Esta mistura deve ficar descansando por alguns minutos antes
de ser utilizada, tanto para que os princípios ativos sejam
extraídos, como para que os vapores não estejam quentes
demais, o que poderia causar queimadura na pele e na
mucosa do paciente.
O preparado deve ser vertido numa bacia ou tigela grande e o
paciente deve colocar uma toalha sobre a cabeça, cobrindo
todo o recipiente. Assim ele poderá inalar os vapores. Este
procedimento pode durar de 15 minutos a meia-hora.
Este procedimento também pode ser utilizado para problemas
de pele no rosto, onde os vapores em contato com a pele
poderão agir de maneira adstringente, ou abrindo os poros e
desinflamando acnes e abscessos.
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Chá preparado para inalação sendo colocado na 
bacia
Paciente inalando os vapores com a toalha sobre 
a cabeça
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9. Preparação Banhos e Compressas
Os banhos terapêuticos são muito úteis para dores musculares
e articulares, inflamações locais, luxações, torceduras,
esporões, problemas de pele, etc.
No banho, um chá forte é preparado em grande quantidade.
Quando atinge uma temperatura em que se possa fazer
contato com a pele sem o risco de queimaduras
(aproximadamente 40°C), é colocado em um balde ou bacia.
Se for um problema nos pés, por exemplo, ou nas mãos,
braços e pernas, a pessoa deve mergulhar a parte afetada no
Preparação do Banho Medicinal
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chá por quanto tempo for possível. No caso de problemas na
região genital ou anal, pode ser feito o banho de assento, ou
seja, a pessoa se senta numa grande com o chá.
Para casos em partes que não podem ficar mergulhadas no
preparado, como abdome, coluna, cabeça, ombros, etc., ou no
caso de pessoas acamadas ou com dificuldade de locomoção,
pode-se proceder o banho com auxílio de um recipiente
pequeno com o qual se vai derramando o preparado sobre a
parte afetada. Outra opção é o uso de uma toalha,
mergulhando-a no chá e passando sore a área afetada.
Aplicação do banho
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Na água do banho também podem ser colocadas tinturas
quando as plantas desejadas não estiverem disponíveis para
fazer o chá.
Para bebês com assaduras, brotoejas, dermatites, sarampo,
catapora, icterícia, etc., pode-se usar o preparado na banheira
para o banho. Nos casos em que o bebê não dorme ou está
muito agitado, banhos de colônia, camomila, hortelã e macela
podem ajudar muito.
As compressas são utilizadas em partes específicas, como uma
articulação inflamada, um musculo contundido, uma área com
Aplicação do banho com toalha
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problema de pele ou inflamação. Neste caso o mesmo
preparado feito par ao banho será aplicado sobre a área
afetada com auxílio de um pano limpo.
Mergulha-se o pano no chá ainda quente e coloca-se sobre a
pele. Aguarde o tempo necessário para o pano esfriar em
contato com apele. Assim retira-se o pano e repete-se o
processo, até que o chá preparado tenha esfriado totalmente
na bacia ou recipiente.
10. Preparação Emplastros ou Cataplasmas
O cataplasma ou emplasto é uma preparação de uso tópico
que se parece muito com a compressa, mas é aplicado com
auxílio de um veículo que conduzirá os princípios ativos e fica
em contato com a pele por um período de tempo maior. Neste
caso utilizamos argila ou fubá como veículo.
Este tipo de aplicação de uso tópico se presta a problemas de
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pele, como acnes, furúnculos, abscessos, impinge, micoses,
queimaduras ou ferimentos. Ainda, para problemas articulares
e musculares, como artrite, artrose, reumatismo, luxações,
torceduras, fraturas, fibromialgia, hérnia, entre outros.
No caso da aplicação com argila, deve-se comprar uma argila
de boa qualidade para uso medicinal, que normalmente virá
em pó.
Em seguida precisamos preparar um chá bem forte com as
plantas que se deseje utilizar. Com o chá forte preparado,
vamos utiliza-lo para hidratar a argila até que se torne uma
pasta não muito mole, nem muito dura. Esta argila hidratada
com chá será a base do cataplasma. Veremos como aplica-la a
seguir.
Para o uso do fubá, o procedimento é um pouco diferentes.
Também é necessária a preparação do chá forte. Mas agora,
depois de coado, o chá retorna para o fogo e vamos
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adicionando fubá nele, até que se torne uma polenta firme.
Você saberá que está no ponto, quando a polenta começar a
soltar do fundo da panela.
Agora, tanto a argila quanto o fubá estarão enriquecidos com
os princípios ativos das plantasque foram utilizadas e
possibilitarão que a pele os absorva gradativamente. Uma
coisa interessante é a possibilidade de agregar ao emplastro
tanto tinturas, como pós medicinais ou óleos medicinais das
plantas que não estiverem disponíveis.
Preparação do emplastro de 
fubá
Emplastro de fubá pronto para 
aplicação
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Para aplicação do emplastro você vai precisar de uma faixa ou
bandagem, gaze autoclavada e a pasta de fubá ou de argila.
Estenda gaze sobre uma superfície limpa e planta e com o
auxílio de uma colher vá aplicando a argila ou o fubá sobre
metade da gaze, até que forme uma camada fina. A outra
metade deve ficar livre para cobrir a parte aplicada, fazendo
um sanduíche.
Com o sanduíche pronto, você deve aplica-lo sobre a área
aferrada. Para que fique fixo, em contato com apele, deve-se
prende-lo com auxílio de uma faixa ou bandagem ou faixa,
envolvendo a área de modo que não se desloque.
Aplicação do emplastro sobre a gaze
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Aplicação do emplastro sobre a pele
Fixação do emplastro com uso de bandagem
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Esta aplicação deve durar algumas horas. Pode-se até mesmo
fazer a aplicação à noite, para que a pessoa fique com o
emplastro em contato com a pele enquanto dorme. Depois de
removido, o emplastro deve ser descartado.
Se a quantidade de fubá ou de argila preparada for maior que
a necessária, pode ser guardada em geladeira para uma
segunda aplicação no mesmo dia. No caso da argila deve-se
aquecer um pouco de água e reidrata-la pois ela pode ressecar
na geladeira. No caso do fubá basta retorna-lo ao fogo para
aquecer até a temperatura de 40°C. Caso ainda sobre material,
ele deve ser descartado.
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Manual de Uso das 
Plantas Medicinais
Pereskia aculeata
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Manual de Uso das
Plantas Medicinais 
Neste capítulo vamos tratar de sugestões de mais de 100
plantas medicinais para tratar dezenas de problemas de saúde
entre os mais frequentes.
Evidentemente, para cada parte do nosso corpo existe muitos
outros problemas de saúde além dos que eu possa relatar
aqui. Mas com certeza, com o estudo mais aprofundado das
plantas medicinais você terá perfeita condição de encontrar o
conjunto de plantas que melhor de adequa a seu problema de
saúde.
Se ainda tiver alguma duvida sobre como usar as plantas ou
quiser se aprofundar em suas propriedades medicinais, ou
ainda se tiver duvidas para identificar as plantas sugeridas
aqui, você também tem a opção de usar o “Guia de
Identificação de Plantas medicinais – Autor da própria Saúde”,
que traz fotos coloridas de todas as espécies e um resumo de
suas propriedades medicinais.
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Outra opção é consultar nosso canal no YouTube. Fazendo uma
pesquisa pelo nome da planta você encontrará os vídeos
específicos que trarão muito mais informação.
Ainda estamos à disposição para eventuais duvidas e
orientações. Basta deixar seu comentário nas redes sociais e
responderemos assim que for possível.
Lembre-se de que além da plantas que eu indico aqui, existem
muitas outras que podem tratar os mesmos problemas, então
se você tiver o conhecimento sobre as propriedades de outras
plantas e suas utilidades, pode coloca-los em prática também,
sempre verificando se a espécie é a correta e as possíveis
dosagens.
Agindo com consciência e sabedoria teremos segurança em
poder usar todo o potencial que as Plantas nos oferecem e a
possibilidade de nos tornarmos verdadeiramente Autores de
Nossa Própria Saúde!
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Manual de Uso das
Plantas Medicinais 
Problemas do Sistema Circulatório
1. Hipertensão Arterial – Hipertensão arterial é uma doença
crónica determinada por elevados níveis de pressão sanguínea
nas artérias, o que faz com que o coração tenha que exercer
um esforço maior do que o normal para fazer circular o sangue
através dos vasos sanguíneos.
• Sete-sangrias (Cuphea carthagenensis),
• Chapéu-de-couro (Echinodorus grandiflorum),
• Limão (Citrus limon),
• Colônia (Alpinia zerumbet),
• Pitanga (Eugenia uniflora)
• Inhame (Colocasia esculenta)
• Beterraba (Beta vulgaris)
• Cana-do-brejo (Costus spicatus)
• Mutamba (Guazuma ulmifolia)
• Coco (água) (Cocus nucifera)
• Abacateiro (folhas) (Persea americana)
• Alho (Allium sativum)
• Embaúba (Cecropia glaziovii)
2. Hipotensão (pressão baixa) - Hipotensão arterial é a
situação médica na qual existe uma diminuição dos valores da
pressão arterial, acompanhada de sintomas decorrentes desta
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queda. Entre os sintomas podem ocorrer tonturas, desmaios,
confusão mental e alterações visuais.
• Gengibre (Zingiber officinalis)
• Poejo (Mentha pulegium)
• Trombeta-de-anjo (Brugmansia suaveolens)
• Ginseng Brasileiro (Pfaffia glomerata)
• Ginseng Coreano (Panax ginseng)
3. Trombose e Arteriosclerose - A trombose ocorre quando há
formação de um coágulo sanguíneo em uma ou mais veias
grandes das pernas e das coxas. Esse coágulo bloqueia o fluxo
de sangue e causa inchaço e dor na região. O problema maior
é quando um coágulo se desprende e se movimenta na
corrente sanguínea, em um processo chamado de embolia.
Uma embolia pode ficar presa no cérebro, nos pulmões, no
coração ou em outra área, levando a lesões graves.
Arteriosclerose é um processo de endurecimento, perda de
elasticidade e espessamento progressivo das paredes
das artérias (endotélio), induzido pela hipertensão arterial e
que acompanha o processo natural de envelhecimento. Este
processo é o responsável pelo aumento progressivo
da pressão arterial
• Sete sangrias (Cuphea carthagenensis),
• Chapéu-de-couro (Echinodorus grandiflorus),
• Limão (Citrus limon),
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• Abacaxi (Ananas comosus)
• Alho (Allium sativum)
• Noz Moscada (Myristica fragrans)
• Ypê-roxo (Tabebuia heptaphylla)4. Fraqueza cardíaca - A insuficiência cardíaca, também
chamada de insuficiência cardíaca congestiva, é uma doença
na qual o coração não consegue mais bombear sangue
suficiente para o resto do corpo, não conseguindo suprir as
suas necessidades.
• Poejo (Mentha pulegium)
• Berinjela (Solanum melongena)
• Mutamba (Guazuma ulmifolia)
• Douradinha (Waltheria douradinha)
• Gengibre (Zingiber officinalis)
• Cardo-mariano (Silybum marianum)
• Cordão-de-frade (Leonotis nepetaefolia)
5. Arritmia e taquicardia - Arritmia cardíaca é a sensação de
que os batimentos cardíacos parecem mais acelerados do que
o normal. Uma pessoa pode simplesmente sentir um
desconforto com seus próprios batimentos ou ter a sensação
de falta ou interrupção desses batimentos. O ritmo cardíaco
pode ser normal ou anormal. A arritmia cardíaca pode ser
sentida no tórax, garganta ou pescoço.
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As arritmias ventriculares são aquelas que nascem nos
ventrículos. Cada batimento nascido no ventrículo é chamado
extra-sístole ventricular. Quando três ou mais extra-sístoles
aparecem em sequência, com frequência maior que 100
batimentos por minuto, chama-se taquicardia ventricular.
• Rubim (Leonurus sibiricus)
• Alho (Allium sativum)
• Inhame (Colocasia esculenta)
• Melissa (Lippia alba)
• Mamão (folhas) (Carica papaya)
• Erva-cidreira-verdadeira (Melissa officinalis)
• Cana-do-brejo (Costus spicatus)
6. Varizes - Varizes são veias com tortuosas, dilatadas e
insuficientes. Qualquer veia pode ficar varicosa, mas é mais
comum as varizes afetarem as pernas e pés – isso porque ficar
em pé parado ou sentado por longos períodos aumenta a
pressão nas veias da parte inferior do corpo. Podem causar
dor, desconforto e até mesmo problemas mais graves, como
aumentar o risco de doenças circulatórias.
• Sete sangrias (Cuphea carthagenensis),
• Chapéu-de-couro (Echinodorus grandiflorus),
• Limão (Citrus limon),
• Alho (Allium sativum)
• Cana-do-brejo (Costus spicatus)
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• Erva-baleeira (Varronia verbenacea)
• Rubim (Leonurus sibiricus)
• Embaúba (Cecropia glaziovii)
7. Úlcera Varicosa – É um problema em que se formam feridas
na pele e em tecidos mais profundos com grande dificuldade
de cicatrização. Normalmente acontece em decorrência da má
circulação nos membros inferiores, principalmente por conta
de varizes e outros problemas circulatórios.
• Sete sangrias (Cuphea carthagenensis),
• Chapéu-de-couro (Echinodorus grandiflorus),
• Limão (Citrus limon),
• Alho (Allium sativum)
• Cana-do-brejo (Costus spicatus)
• Erva-baleeira (Varronia verbenacea)
• Rubim (Leonurus sibiricus)
• Embaúba (Cecropia glaziovii)
• Ypê-roxo (Tabebuia heptaphylla)
• Uso externo:
• Babosa (Aloe vera)
• Erva-de-bicho (Polygonum hydropiperoides)
• Pimenta-de-macaco (Piper aduncum)
• Urucum (Bixa orellana)
• Goiabeira (Psidium guajava)
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Problemas do Estômago
1. Azia e refluxo – Azia é o excesso de produção de suco
gástrico pelo estômago, causando a conhecida queimação.
Refluxo é o retorno do suco gástrico pelo esôfago, podendo
causar feridas e queimaduras na parede do esôfago. Em alguns
casos, o refluxo pode retornar até a boca.
• Erva-baleeira (Varronia verbenacea)
• Boldo (Plectranthus barbatus)
• Espinheira-santa (Maytenus ilicifolia)
• Saião (Bryophyllum pinnatum)
• Limão (Citrus limon)
• Alumã (Varronia condensata)
• Carqueja (Baccharis trimera)
• Couve (Brassica oleracea)
2. Gastrite e úlcera – Gastrite é um estado inflamatório da
parede do estômago. O estômago deve se manter recoberto
por uma densa camada de muco para se proteger do próprio
suco gástrico. Se esta camada está comprometida, o contato
com o suco gástrico causa a inflamação, gerando dores e mal-
estar. Úlcera é uma ferida na parede do estômago que
normalmente ocorre por avanço do processo da gastrite. Pode
ser causada tanto por agentes químicos, como medicamento,
pelo cigarro ou álcool.
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Em alguns casos, a bactéria H. pilory pode ser a causadora da
gastrite e, consequentemente da úlcera, já que ela destrói a
camada de muco do estômago.
• Erva-baleeira (Varronia verbenacea)
• Espinheira-santa (Maytenus ilicifolia)
• Carqueja (Baccharis trimera)
• Trançagem (Plantago major)
• Limão (Citrus limon)
• Jurubeba (Solanum paniculatum)
• Olguinha (Tanacetum parthenium)
• Cipó-mil-homens (Aristolochia cymbifera)
• Gerânio (Pelargonium sidoides)
• Jatobá (casca do tronco) (Hymenaea courbaril)
• Cardo-mariano (Silybum marianum)
• Calêndula (Callendula officinalis)
• Ypê-roxo (Tabebuia heptaphylla)
• Couve (Brassica oleracea)
3. Indigestão – é o estado em que o estômago tem dificuldade
em digerir os alimentos. Isso pode causar problemas como
sensação de inchaço, dores abdominais, gases e refluxo.
• Erva-baleeira (Varronia verbenacea)
• Gervão (Stachytarpheta cayennensis)
• Carqueja (Baccharis trimera)
• Limão (Citrus limon)
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• Abacaxi (Ananas comosus)
• Jurubeba (Solanum paniculatum)
• Alumã (Varronia condensata)
• Gengibre (Zingiber officinalis)
• Rubim (Leonurus sibiricus)
• Mentruz (Coronopus didymus)
• Alecrim (Rosmarinus officinalis)
• Manjericão (Ocimum basilicum)
• Mamão (fruto) (Carica papaya)
Problemas do Fígado e Vesícula
1. Inflamação do fígado – também chamado de hepatite, é um
processo inflamatório que pode ser causado tanto por agentes
químicos, como medicamentos, cigarro e álcool, ou por
agentes microbianos, como vírus e bactérias.
• Picão-preto (Bidens pilosa / Bidens alba)
• Carqueja (Baccharis trimera)
• Alumã (Varronia condensata)
• Pariparoba (Piper umbellatum)
• Erva-botão (Eclipta prostrata)
• Dente-de-leão (Taraxacum officinale)
• Jurubeba (Solanum paniculatum)
• Açafrão (Curcuma longa) Crajirú (Arrabidaea chica)
• Goiabeira (Psidium guajava)
• Quebra-pedra (Phyllanthus niruri)
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• Terramicina (Alternanthera brasiliana)
• Salsa (Petroselinum crispum)
• Lírio-do-brejo (flores) (Hedychium coronarium)
• Chapéu-de-sol (Terminalia catappa)
• Noz-moscada (Myristica fragrans)
• Moringa (Moringa oleifera)
• Chapéu-de-couro (Echinodorus grandiflorus)
• Cardo-mariano (Silybum marianum)
• Limão (cascas) (Citrus limon)
• Abacaxi (suco) (Ananas comosus)
2. Mau funcionamento do fígado – Também chamada de
insuficiência hepática. Por motivos genéticos ou por ação de
substâncias químicas ou microorganismos, o fígado passa a
desempenhar mal suas funções.
• Carqueja (Baccharis trimera)
• Alumã (Varronia condensata)
• Pariparoba (Piper umbellatum)
• Erva-botão (Eclipta prostrata)
• Dente-de-leão (Taraxacum officinale)• Jurubeba (Solanum paniculatum)
• Açafrão (Curcuma longa)
• Picão-preto (Bidens pilosa / Bidens alba)
• Poejo (Mentha pulegium)
• Banana (fruto verde) (Musa paradisíaca)
• Pimenta-de-macaco (Piper aduncum)
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• Abacate (folhas) (Persea americana)
• Cardo-mariano (Silybum marianum)
• Losna (Artemisia absinthium)
• Rubim (Leonurus sibiricus)
• Boldo (Plectranthus barbatus)
3. Mau funcionamento da vesícula – Também chamado de
vesícula cansada. O mau funcionamento da vesícula dificulta a
digestão o processamento de gorduras e pode levar à prisão
de ventre, assim como ao cálculo da vesícula (pedras).
• Dente-de-leão (Taraxacum officinale)
• Alumã (Varronia condensata)
• Poejo (Mentha pulegium)
• Brilhantina (Pilea microphylla)
• Pimenta-de-macaco (Piper aduncum)
• Pariparoba (Piper umbellatum)
• Abacate (folhas) (Persea americana)
• Cardo-mariano (Silybum marianum)
• Rubim (Leonurus sibiricus)
• Picão-preto (Bidens pilosa / Bidens alba)
• Carqueja (Baccharis trimera)
• Alecrim (Rosmarinus officinalis)
• Jurubeba (Solanum paniculatum)
• Açafrão (Curcuma longa)
• Losna (Artemisia absinthium)
• Hortelã (Mentha piperita)
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4. Pedra na vesícula - Cálculos biliares são depósitos duros
como cristais de rocha que se formam dentro da vesícula biliar.
Os cálculos biliares variam em tamanho. Eles podem ser do
tamanho de um grão de areia, como também podem ser
grandes como uma bola de golfe. Algumas pessoas
desenvolvem apenas um cálculo biliar, enquanto outras
podem desenvolver mais de um. Nos casos mais graves é
necessária a remoção da vesícula. As plantas medicinais tem
melhor efeito preventivo quanto a formação das pedras.
• Dente-de-leão (Taraxacum officinale)
• Calêndula (Callendula officinalis)
• Alumã (Verbena condensata)
• Pimenta-de-macaco (Piper aduncum)
• Pariparoba (Piper umbellatum)
• Açafrão (Curcuma longa)
Problemas do Pâncreas
1. Mau funcionamento do pâncreas – Por diversos motivos o
pâncreas pode funcionar mal e não produzir as quantidades
satisfatórias de insulina e lipase pancreática. Desta forma, há
deficiência no processamento de açúcares e gorduras pelo
organismo, podendo levar a um estado de pré-diabetes.
• Pimenta-de-macaco (Piper aduncum)
• Pariparoba (Piper umbellatum)
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• Salsa (Petroselinum crispum)
• Brilhantina (Pilea microphylla)
• Cana-do-brejo (Costus spicatus)
• Chapéu-de-Sol (frutos) (Terminalia catapa)
• Coco (flores) (Cocus nucifera)
• Abacate (sementes) (Persea americana)
• Losna (Artemisia absinthium)
2. Diabetes – Estado em que o pâncreas não produz a
quantidade necessária de insulina (Diabetes tipo II) ou não
produz nada de insulina (Diabetes tipo I). Desta forma, o
açúcar tem dificuldade em entrar nas células e em ser
processado pelo fígado para ser armazenado na forma de
glicogênio, acumulando-se na corrente sanguínea na forma de
glicose livre. Este problema pode causar má circulação,
hipertensão, problemas de cicatrização, problemas de visão,
entre outros.
• Erva-cidreira-verdadeira (Melissa officinalis)
• Banana (frutos verdes e flores) (Musa paradisiaca)
• Salsa (Petroselinum crispum)
• Guiné (Petiveria alliacea)
• Araçá (Psidium cattleianum)
• Cipó-mil-homens (Aristolochia cymbifera)
• Dente-de-Leão (Taraxacum officinale)
• Mutamba (Guazuma ulmifolia)
• Ypê-roxo (Tabebuia heptaphylla)
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• Cardo-mariano (Silybum marianum)
• Limão (cascas) (Citrus limon)
• Abacaxi (folhas) (Ananas comosus)
• Pata-de-vaca (Bauhinia forficata)
• Margaridão (Tithonia diversifolia)
• Goiabeira (Psidium guajava)
• Beterraba (Beta vulgaris)
• Carqueja (baccharis trimera)
• Vinca (Catharanthus roseus)
• Melão-de-são-caetano (Momordica charantia)
• Manga (Mangifera indica)
Problemas do baço
1. Mau funcionamento do Baço - No corpo humano, o baço
possui uma forma oval, pesando cerca de 150 g e situado à
esquerda e atrás do estômago, por cima do rim esquerdo.
Participando dos processos de produção de células sanguíneas
novas e destruição de células velhas. Tem importante função
imunológica de produção de anticorpos e proliferação de
linfócitos ativados, protegendo contra infecções.
• Cipó-mil-homens (Aristolochia cymbifera)
• Pariparoba (Piper umbellatum)
• Jurubeba (Solanum paniculata)
• Jenipapo (Genipa americana)
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Problemas do Intestino
1. Diarreia – Estado em que o intestino grosso para a absorção
de água e sais minerais por conta de alguma intoxicação ou
infecção. Por este motivo, as fezes ficam muito líquidas. Há o
risco de desidratação séria.
• Goiabeira (Psidium guajava)
• Vinca (Catharanthus roseus)
• Banana (frutos verdes) (Musa paradisiaca)
• Hortelã (Mentha piperita)
• Cana-do-brejo (Costus spicatus)
• Araçá (Psidium cattleyanum)
• Noz-moscada (Myristica fragrans)
• Gerânio (Pelargonium sidoides)
• Moringa (raíz) (Moringa oleífera)
• Mutamba (Guazuma ulmifolia)
• Jatobá (cascas) (Hymenaea courbaril)
• Abacate (sementes) (Persea americana)
• Abacaxi (Ananas comosus)
• Carrapicho-beiço-de-boi (Desmodium adscendens)
• Cipó-de-são-joão (Pyrostegia venusta)
• Erva-de-bicho (Polygonum hydropiperoides)
• Pitanga (Eugenia uniflora)
• Algodão (Gossypium hirsutum)
• Jurubeba (raíz) (Solanum paniculatum)
• Amora (Morus nigra)
• Guanxuma (Sida rhombifolia)
• Cordão-de-frade (Leonotis nepetaefolia)
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2. Prisão de ventre – Estado em que o intestino não consegue
mover as fezes. Pode ter várias causas, como falta de consumo
de água, excesso de absorção de água, mau funcionamento da
vesícula, etc.
• Mamona (óleo de rícino) (Ricinus communis)
• Sene (Senna occidentalis)
• Canafístula (Senna spectabilis)
• Açafrão (Curcuma longa)
• Beterraba (Beta vulgaris)
• Losna (Artemisia absinthium)
• Cipó-mil-homens (Aristolochia cymbifera)
• Abacaxi (Ananas comosus)
• Ora-pro-nobis (Pereskia aculeata)
3. Colite e Diverticulite – São estado inflamatórios do
intestino. No caso da colite ou enterocolite, o intestino fica
inflamado perdendo sua eficiência, causando dores
abdominais, febres, sangramentos e podendo se agravar. Na
diverticulite, ocorre a formação de divertículos, que são
pequenas bolsas ao longo do intestino. Estas bolsas acumulam
resíduos e podem se inflamar. Em casos mais graves, os
divertículos podem se romper levando à septicemia.
• Erva-baleeira (Varronia verbenacea)
• Erva-de-bicho (Polygonum hydropiperoides)
• Alecrim (Rosmarinus officinalis)
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• Hortelã (Mentha piperita)
• Amora (raíz) (Morus nigra)
• Goiabeira (Psidium guajava)
• Beldroega (Portulaca oleracea)
• Bênção-de-Deus (Talinum patens)
• Ora-pro-nobis (Pereskia aculeata)
4. Hemorroidas – Na região do reto e do ânus, as veias podem
se dilatar e inflamar, até mesmo se projetando para fora do
ânus. Este estado, quando grave pode levar a estados de
hemorragia, dores fortíssimas, febres e dificuldade de evacuar.
Em alguns casos é necessário procedimento cirúrgico.
• Erva-baleeira (Varronia verbenacea)
• Erva-de-bicho (Polygonum hydropiperoides)
• Babosa (supositório) (Aloe vera)
• Chapéu-de-couro (circulação) (Echinodorus grandiflorus)
• Sete-sangrias (circulação) (Cuphea carthagenensis)
• Melão-de-são-caetano (Momordica charantia)
• Aroeira-vermelha (Schinus terebinthifolia)
• Confrei (banhos de assento) (Symphytum officinale)
• Beldroega (Portulaca orellana)
• Limão (circulação) (Citrus limon)
5. Vermes intestinais – Dezenas de espécies de vermes podem
colonizar o sistema digestivo. Quando adultos os vermes se
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fixam na parede do intestino e sugam sangue rico em
nutrientes. Durante sua fase de crescimento e
amadurecimento os vermes podem se deslocar pela corrente
sanguínea, passando pelo fígado, pulmões, coração, garganta e
estômago. Causam anemias, debilidade e outros problemas
ligados à nutrição, principalmente. Em grande quantidade
podem levar à morte, principalmente crianças.
• Cipó-de-são-joão (folhas) (Pyrostegia venusta)
• Artemisia (Artemisia vulgaris)
• Arruda (Ruta graveolens)
• Alho (Allium sativum)
• Erva-de-santa-maria (Chenopodium ambrosioides)
• Abacate (semente) (Persea americana)
Problemas Respiratórios
1. Tosse - A tosse é um mecanismo de defesa pulmonar
fundamental, que permite a remoção de substâncias
indesejadas e irritantes. Deve-se saber que a tosse não é
estritamente uma doença, mas um sintoma. No entanto, a
tosse é quase sempre um processo patológico. A tosse é
geralmente um reflexo que ocorre após a estimulação das vias
respiratórias (traqueia e brônquios), que envia uma mensagem
para o cérebro, no centro da tosse, que vai então desencadear
a contração muscular (particularmente do diafragma).
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Quando o muco ou um agente irritante bloqueia as vias
aéreas, o mecanismo de tosse é usado para liberar a passagem
de ar e facilitar a respiração.
• Gengibre (Zingiber officinalis)
• Mentruz (Coronopus didymus)
• Guaco (Mikania glomerata)
• Cambará (Lantana camara)
• Poejo (Mentha pulegium)
• Quitoco (Pluchea sagittalis)
• Beterraba (xarope) (Beta vulgaris)
• Manga (Mangifera indica)
• Beterraba (Beta vulgaris)
• Agrião (Nasturtium officinale)
2. Gripe e Resfriado - A gripe é uma infecção respiratória
causada pelos vírus da família Influenza. O resfriado também é
uma infecção respiratória viral, mas existem dezenas de vírus
diferentes que podem provocar o resfriado, como Rinovírus,
Adenovírus, Para-influenza, etc. Duas das principais diferenças
entre a gripe e o resfriado são a febre e o estado geral do
paciente. Enquanto o resfriado não costuma provocar febre
(exceto em crianças pequenas), na gripe a febre é comum e
costuma ser acima de 38ºC, principalmente nas crianças. Na
gripe, o paciente apresenta-se mais prostrado, com dor de
cabeça e, frequentemente, com dor nos músculos e
articulações.
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No resfriado, o paciente tem coriza, tosse e espirros, mas
encontra-se mais ou menos bem disposto, apenas
incomodado com estes os sintomas.
• Gengibre (Zingiber officinalis)
• Mentruz (Coronopus didymus)
• Guaco (Mikania glomerata)
• Cambará (Lantana camara)
• Poejo (Mentha pulegium)
• Quitoco (Pluchea sagittalis)
• Melissa (Lippia alba)
• Abacaxi (Ananas comosus)
• Hortelã (Mentha piperita)
• Erva-cidreira-verdadeira (Melissa officinalis)
• Jatobá (Hymenaea courbaril)
• Limão (Citrus limon)
• Gerânio (Pelargonium sidoides)
• Alho (Allium sativum)
• Cipó-de-são-joão (flores) (Pyrostegia venusta)
• Cebola (xarope) (Allium cepa)
• Pariparoba (Piper umbellatum)
• Manjericão (Ocimum basilicum)
3. Rinite - A tosse é um mecanismo de defesa pulmonar
fundamental, que permite a remoção de substâncias
indesejadas e irritantes. Deve-se saber que a tosse não é
estritamente uma doença, mas um sintoma.
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No entanto, a tosse é quase sempre um processo patológico. A
tosse é geralmente um reflexo que ocorre após a estimulação
das vias respiratórias (traqueia e brônquios), que envia uma
mensagem para o cérebro, no centro da tosse, que vai então
desencadear a contração muscular (particularmente do
diafragma). Quando o muco ou um agente irritante bloqueia
as vias aéreas, o mecanismo de tosse é usado para liberar a
passagem de ar e facilitar a respiração.
• Gengibre (chá e inalação) (Zingiber officinalis)
• Hortelã (Chá e inalação) (Mentha piperita)
• Erva-baleeira (chá e inalação) (Varronia verbenacea)
• Eucalipto (inalação) (Eucalyptus citriodora)
• Açafrão (chá) (Curcula longa)
4. Bronquite - A bronquite é uma inflamação dos brônquios
que se manifesta por tosse acompanhada de expectoração.
Esta é uma doença muito comum que pode ser dividida em
dois tipos: bronquite aguda e bronquite crônica. A bronquite
aguda é muitas vezes a consequência ou complicação de uma
gripe ou um resfriado geralmente de origem viral. A bronquite
crônica é causada, na maioria dos casos, pelo fumo, poluição
do ar, problemas do sistema imunológico ou a exposição gases
nocivos.
• Gengibre (Zingiber officinalis)
• Guaco (Mikania glomerata)
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• Cambará (Lantana camara)
• Poejo (Mentha pulegium)
• Quitoco (Pluchea sagittalis)
• Melissa (Lippia alba)
• Abacaxi (Ananas comosus)
• Jatobá (Hymenaea courbaril)
• Limão (Citrus limon)
• Gerânio (Pelargonium sidoides)
• Alho (Allium sativum)
• Cipó-de-são-joão (flores) (Pyrostegia venusta)
• Manga (Mangifera indica)
• Agrião (Nasturtium officinale)
5. Asma – Asma é uma doença inflamatória crônica das vias
aéreas que causa intensa falta de ar. O pulmão do asmático é
diferente de um pulmão saudável, como se os brônquios dele
fossem mais sensíveis e inflamados, reagindo ao menor sinal
de irritação.
• Cordão-de-frade (Leonotis nepetaefolia)
• Carrapicho-beiço-de-boi (Desmodium adscendens)
• Amora (Morus nigra)
• Saião (Bryophyllum pinnatum)
• Vassourinha (Polygala paniculata)
• Cipó-mil-homens (Aristolochia cymbifera)
• Gerânio (Pelargonium sidoides)
• Moringa (Moringa oleifera)
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• Mutamba (Guazuma ulmifolia)
• Jatobá (Hymenaea courbaril)
• Manga (Mangifera indica)
6. Pneumonia - A pneumonia é uma doença infecciosa dos
pulmões causada geralmente por bactérias, mas também pode
ser causada por vírus, e por vezes por fungos. Em caso de
pneumonia, os alvéolos se enchem de pus e líquido, tornando
a respiração dolorosa e limitando a absorção de oxigênio.
Lembre-se que os alvéolos é o lugar onde ocorrem as trocas
gasosas (oxigênio, gás carbônico). Esta doença se desenvolve
principalmente nas pessoas idosas ou muito jovens. Ocorre
com maior frequência em homens, fumantes e durante o
inverno.
• Mutamba (Guazuma ulmifolia)
• Amora (raíz) (Morus nigra)
• Gerânio (Pelargonium sidoides)
• Saião (Bryophyllum pinnatum)
• Cipó-mil-homens (Aristolochia cymbifera)
• Moringa (Moringa oleifera)
• Jatobá (Hymenaea courbaril)
• Limão (Citrus limon)
• Manga (Mangifera indica)
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Problemas de Pele
1. Micose, Impingem, Frieira e Unheiro - Micoses são
infecções causadas por fungos que atingem a pele, as unhas e
os cabelos. A impingem, conhecida cientificamente como
Tinea corporis, é doença de pele causada por fungos, que
provocam o surgimento de pequenas vesículas de líquido
claro, que secam e ficam amareladas ou avermelhadas, ao
longo do tempo. Geralmente, esta doença é mais comum em
crianças e idosos, mas pode acontecer em qualquer idade
devido a falta de higiene ou a transpiração excessiva, por
exemplo. As áreas do corpo mais afetadas são normalmente o
tronco, a virilha, o rosto e os braços, mas as vesículas podem
surgir em qualquer lugar. A impingem é uma doença muito
contagiosa, principalmente se alguém entrar em contato com
a lesão de uma pessoa contaminada ou com objetos que
tiveram perto. E, por isso, durante o tratamento é aconselhado
evitar a partilha de objetos pessoais como toalhas, roupas ou
lençóis. Dermatofitose é o nome dado a um grupo de micoses
superficiais da pele, unhas e pelos. Os fungos dermatófitos,
isto é, os fungos que provocam dermatofitoses, são os dos
gêneros Trichophyton, Microsporum ou Epidermophyton. As
dermatofitoses podem acometer diversas áreas do corpo,
como couro cabeludo (chamada de tinea capitis), virilhas
(Tinea cruris), barba (Tinea barbae) ou tronco e membros
(Tinea corporis). Frieira é o nome popular para a dermatofitose
dos pés (Tinea pedis), provocada normalmente pelos fungos
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Trichophyton mentagrophytes ou Trichophyton rubrum.
Paroníquia, conhecida popularmente como unheiro, é a
inflamação da dobra ungueal (pele ao redor da unha) e pode
ser provocada por diversos agentes como bactérias, fungos e
vírus. Pode ser, também, uma manifestação de alergia.
• Limão (cascas) (Citrus limon)
• Abacaxi (folhas) (Ananas comosus)
• Alho (Allium sativum)
• Babosa (Aloe vera)
• Saião (Bryophyllum pinnatum)
• Araçá (folhas) (Psidium cattleianum)
• Confrei (Symphytum officinale)
• Alecrim (Rosmarinus officinalis)
• Açafrão (Curcuma longa)
• Algodão (flores e frutos verdes) (Gossypium hirsutum)
• Crajirú (Arrabidaea chica)
• Terramicina (Alternanthera brasiliana)
• Hortelã (Mentha piperita)
• Vinca (Catharanthus roseus)
• Salsa (Petroselinum crispum)
• Noz-moscada (Myristica fragrans)
• Gerânio (Pelargonium sidoides)
• Pimenta-de-macaco (Piper aduncum)
• Ypê-roxo (Tabebuia heptaphylla)
• Jatobá (seiva) (Hymenaea courbaril)
• Abacate (semente) (Persea americana)
• Cardo-mariano (Silybum marianum)
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2. Caspa e Seborreia - A dermatite seborreica é uma
inflamação crônica da pele. As erupções cutâneas
características da doença ocorrem predominantemente nas
áreas de maior produção de oleosidade pelas glândulas
sebáceas. A causa é desconhecida mas a oleosidade excessiva
e um fungo (Pityrosporum ovale) presente na pele afetada
estão envolvidos no processo. A doença costuma se agravar no
inverno e em situações de fadiga ou estresse emocional. As
manifestações mais frequentes ocorrem no couro cabeludo e
são caracterizadas por intensa produção de oleosidade
(seborreia), descamação (caspa) e prurido (coceira).
A caspa pode variar desde fina descamação até a formação de
grandes crostas aderidas ao couro cabeludo. A coceira, que
pode ser intensa, é um sintoma frequente nesta região e
também pode estar presente com menor intensidade nas
outras localizações.
• Saião (Bryophyllum pinnatum)
• Araçá (folhas) (Psidium cattleianum)
• Confrei (Symphytum officinale)
• Alecrim (Rosmarinus officinalis)
• Terramicina (Alternanthera brasiliana)
• Hortelã (Mentha piperita)
• Vinca (Catharanthus roseus)
• Salsa (Petroselinum crispum)
• Noz-moscada (Myristica fragrans)
• Gerânio (Pelargonium sidoides)
• Pimenta-de-macaco (Piper aduncum)
• Ypê-roxo (Tabebuia heptaphylla)
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3. Ferimentos e Queimaduras - Ferimentos são lesões nos
tecidos da pele que podem ser caracterizados por ação de
agentes mecânicos, como lâminas, máquinas, quedas,
esfolados, etc. Queimaduras são também lesões nos tecidos
da pele mas por ação química, como fogo, radiação, ácidos e
outros agentes corrosivos.
• Goiabeira (Psidium guajava)
• Terramicina (Alternanthera brasiliana)
• Saião (Bryophyllum pinnatum)
• Urucum (Bixa orellana)
• Mamão (látex) (Carica papaya)
• Douradinha (Waltheria douradinha)
• Pimenta-de-macaco (Piper aduncum)
• Mutamba (Guazuma ulmifolia)
• Ypê-roxo (Tabebuia heptaphylla)
• Coco (óleo) (Cocus nucifera)
• Abacate (polpa do fruto) (Persea americana)
• Confrei (Symphytum officinale)
• Cipó-de-são-joão (Pyrostegia venusta)
• Erva-de-santa-maria (Chenopodium ambrosioides)
• Algodão (folhas) (Gossypium hirsutum)
• Crajirú (Arrabidaea chica)
• Erva-moura (Solanum americanum)
• Bananeira (nódoa) (Musa paradisiaca)
• Cordão-de-frade (Leonotis nepetaefolia)
• Babosa (Aloe vera)
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4. Psoríase - Não é uma doença contagiosa e não há
necessidade de evitar o contato físico com outras pessoas.
Pode apresentar-se de várias maneiras, desde formas
mínimas, com pouquíssimas lesões, até a psoríase
eritrodérmica, na qual toda a pele está comprometida. A
forma mais frequente de apresentação é a psoríase em placas,
caracterizada pelo surgimento de lesões avermelhadas e
descamativas na pele, bem limitadas e de evolução crônica.
• Samambaia (Phlebodium decumanum)
• Crajirú (Arrabidaea chica)
• Ypê-roxo (Tabebuia heptaphylla)
• Abacaxi (Ananas comosus)
• Erva-moura (Solanum americanum)
• Açafrão (Curcuma longa)
• Olguinha (Tanacetum parthenium)
• Mandacarú (Cereus jamacaru)
5. Acnes e furúnculos - As manifestações da doença (cravos e
espinhas) ocorrem devido ao aumento da secreção sebácea
associada ao estreitamento e obstrução da abertura do
folículo pilosebáceo, dando origem aos comedões abertos
(cravos pretos) e fechados (cravos brancos). Estas condições
favorecema proliferação de microorganismos que provocam a
inflamação característica das espinhas, sendo o
Propionibacterium acnes o agente infeccioso mais comumente
envolvido.
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• Calêndula (Callendula officinalis)
• Abacaxi (Ananas comosus)
• Trançagem (Plantago major)
• Limão (Citrus limon)
• Babosa (Aloe vera)
• Goiabeira (Psidium guajava)
6. Vitiligo - As lesões formam-se devido à diminuição ou
ausência de melanócitos (células responsáveis pela formação
do pigmento melanina, que dá cor à pele) nos locais afetados.
As manchas típicas do vitiligo são brancas, com total ausência
de pigmento. Têm limites bem definidos e podem apresentar
um fino halo de pele mais escura ao seu redor. As lesões não
apresentam quaisquer sintomas. O vitiligo costuma atingir
principalmente a face, extremidades dos membros, genitais,
cotovelos e joelhos, mas pode chegar a acometer quase toda a
pele. Quando atinge áreas pilosas, os pelos ficam brancos.
• Cipó-de-são-joão (flores) (Pyrostegia venusta)
• Mamica-de-cadela (Brosimum gaudichaudii)
7. Erisipela - A erisipela é uma infecção bacteriana da pele que
atinge sua porção mais profunda (derme profunda e tecido
gorduroso). É causada pela bactéria estreptococos. A doença
caracteriza-se por vermelhidão, dor e edema (inchaço) da
região afetada.
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A progressão é rápida, podendo atingir áreas extensas em
pouco tempo. A pele se apresenta lisa, avermelhada e quente
e, em alguns casos, pode haver a formação de bolhas (erisipela
bolhosa) ou feridas. Acompanha-se de febre e mal estar geral
e habitualmente ocorre o aumento dos gânglios regionais
(“ínguas”).
• Pimenta-de-macaco (Piper aduncum)
• Pariparoba (Piper umbellata)
• Erva-de-bicho (Polygonum hydropiperoides)
• Bênção-de-Deus (Talinum paniculatum)
• Chapéu-de-couro (circulação) (Echinodorus grandiflorus)
• Sete-sangrias (circulação) (Cuphea carthagenensis)
8. Queda de cabelo - A perda de cabelos pode ter várias
origens. Questões hormonais como a menopausa e o
envelhecimento são motivos comuns. Ainda problemas
nutricionais podem levar à perda de cabelos. Outros fatores
são emocionais, como o estresse e a depressão. Ainda,
problemas genético podem levar à perda de cabelos ou à falta
congênita de cabelos. Por fim, o ataque de fungos e bactérias
no bulbo capilar podem levar à queda de cabelos.
• Babosa (Aloe vera)
• Alecrim (Rosmarinus officinalis)
• Mamona (óleo de rícino) (Ricinus communis)
• Mutamba (Guazuma ulmifolia)
• Guanxuma (Sida rhombifolia)
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9. Verrugas - Também chamadas popularmente de olho-de-
peixe, as verrugas são lesões causadas pelo papilomavírus
humano (HPV). Podem se disseminar pela pele através do
contato das lesões com áreas não atingidas e transmitidas pelo
contato direto com pessoas contaminadas. Localizadas na
superfície normal da pele, as lesões são elevadas, endurecidas,
de superfície áspera e coloração esbranquiçada. Algumas
apresentam pontilhado escuro. Podem variar de milímetros a
centímetros de diâmetro.
• Avelós (Euphorbia tirucalli)
• Mamão (leite) (Carica papaya)
Problemas Urinários
1. Cistite - Também chamada de infecção urinária. É a
inflamação da bexiga urinária, seja por agentes químicos, ou
infecciosa, pela ação de bactérias.
• Trapoeraba (Tradescantia diuretica)
• Terramicina (Alternanthera brasiliana)
• Douradinha (Waltheria douradinha)
• Cana-do-brejo (Costus spicatus)
• Quebra-pedra (Phyllanthus niruri)
• Cardo-mariano (Silybum marianum)
• Limão (Citrus limon)
• Cordão-de-frade (Leonotis nepetaefolia)
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• Carrapicho-beiço-de-boi (Desmodium adscendens)
• Erva-moura (Solanum americanum)
2. Nefrite - Inflamação dos rins. Pode causar dores ao urinar,
redução do volume de urina, retenção de líquidos, hipertensão
arterial, e sangramento dos rins.
• Quebra-pedra (Phyllanthus niruri)
• Cardo-mariano (Silybum marianum)
• Cana-do-brejo (Costus spicatus)
• Chapéu-de-sol (Terminalia catappa)
• Mandacarú (raiz) (Cereus jamacaru)
• Abacate (semente) (Persea americana)
• Chapéu-de-couro (Echinodorus grandiflorus)
• Limão (Citrus limon)
• Quitoco (Pluchea sagittalis)
• Erva-baleeira (Varronia verbenacea)
3. Diuréticos - Substâncias capazes de aumentar a diurese, ou
seja a produção de urina, estimulando o funcionamento dos
rins.
• Trapoeraba (Tradescantia diuretica)
• Crajirú (Arrabidaea chica)
• Cana-do-brejo (Costus spicatus)
• Dente-de-leão (Taraxacum officinale)
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• Quebra-pedra (Phillanthus ninuri)
• Terramicina (Althernanthera brasiliana)
• Bênção-de-Deus (Talinum paniculatum)
• Douradinha (Waltheria douradinha)
• Embaúba (Cecropia glaziovii)
• Salsa (Petroselinum crispum)
• Brilhantina (Pilea Microphylla)
• Lírio-do-brejo (folhas) (Hedychium coronarium)
• Abacate (folhas) (Persea americana)
• Limão (suco) (Citrus limon)
• Abacaxi (Ananas comosus)
• Colônia (Alpinia zerumbet)
• Amora (Morus nigra)
4. Pedra nos rins - Formação de cristais dentro da estrutura
dos rins, chamados de cálculos urinários. Podem obstruir a
passagem dos ureteres, que ligam os rins à bexiga. Quando
conseguem passar para a bexiga, precisam ser expelidos pela
uretra, o que pode ser bastante doloroso. Em alguns casos em
que as pedras são muito grandes, é necessário procedimento
cirúrgico para retirá-las.
• Quebra-pedra (Phyllanthus niruri)
• Cana-do-brejo (Costus spicatus)
• Douradinha (Waltheria douradinha)
• Cordão-de-frade (Leonotis nepetaefolia)
• Chapéu-de-couro (Echinodorus grandiflorus)
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• Limão (Citrus limon)
• Moringa (raíz) (Moringa oleracea)
Problemas Femininos
1. Problemas menstruais - Excesso de fluxo menstrual, falta de
fluxo menstrual ou sua irregularidade.
• Prímula (óleo) (Oenothera biennis)
• Erva-de-são-joão (Ageratum conyzoide)
• Quitoco (Pluchea sagittalis)
• Rubim (Leonurus sibiricus)
• Melão-de-são-caetano (Momordica charantia)
• Artemísia (Artemisia vulgaris)
2. Cólicas menstruais - Contrações dolorosas da musculatura
que envolve o útero para expulsão do endométrio, camada de
vasos sanguíneos que se forma no interior do útero para
acomodação do embrião. Caso não haja fecundação o
endométrio precisa ser eliminado pelo útero, processo
chamado de menstruação.
• Erva-de-são-joão (Ageratum conyzoide)
• Quitoco (Pluchea sagittalis)
• Artemísia (Artemisia vulgaris)
• Louro (Laurus nobilis)
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• Melissa (Lippia alba)
• Salsa (Petroselinum crispum)
• Guiné (Petiveria alliacea)
• Cipó-mil-homens (Aristolochia cymbifera)
• Cordão-de-frade (Leonotis nepetaefolia)
3. Inflamações do útero - A inflamação no útero pode ocorrer
tanto no colo do útero, localizado no fundo da vagina, quanto
na região interna, o endométrio, resultando numa
endometrite.
• Quitoco (Pluchea sagittalis)
• Erva-de-são-joão (Ageratum conyzoide)
• Artemísia (Artemisia vulgaris)
• Erva-baleeira (Varronia verbenacea)
4. Corrimento vaginal - Corrimento vaginal é o nome que
damos à secreção de fluidos pela vagina. O corrimento vaginal
pode ser algo completamente normal ou um sinal de doença
ginecológica. A leucorreia ou corrimento vaginal não
fisiológico é aquele relacionado a alguma doença ginecológica
e pode ter várias causas. As mais comuns são as vaginites,
infecção da vagina, provocada normalmente por bactérias ou
fungos.
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• Aroeira vermelha (banho) (Schinus terebinthifolius)
• Carrapicho-beiço-de-boi (banho) (Desmodium adscendens)
• Cana-do-brejo (banho) (Costus spicatus)
• Goiabeira (banho) (Psidium guajava)
• Alecrim (banho) (Rosmarinus officinalis)
• Confrei (banho) (Symphytum officinale)
• Algodão (frutos verdes) (Gossypium hirsutum)
• Lírio-do-brejo (rizoma) (Hedychium coronarium)
• Noz-moscada (Myristica fragrans)
• Abacate (semente) (Persea americana)
• Canafístula (Senna spectabilis)
• Rubim (Leonurus sibiricus)
5. Candidíase - Também conhecida por Monilíase Vaginal, a
candidíase vaginal é uma infecção ocasionada por fungo, o
Candida ou Monília, que causa um corrimento espesso,
grumoso e esbranquiçado, acompanhada geralmente de
irritação no local.
• Erva-cidreira-verdadeira (Melissa officinalis)
• Salsa (Petroselinum crispum)
• Lírio-do-brejo (Hedychium coronarium)
• Cana-do-brejo (Costus spicatus)
• Abacate (semente) (Persea americana)
• Algodão (frutos verdes) (Gossypium hirsutum)
• Noz-moscada ) (Myristica fragrans)
• Rubim (Leonurus sibiricus)
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• Cardo-mariano (Silybum marianum)
• Alecrim (Rosmarinus officinalis)
• Confrei (Symphytum officinale)
6. TPM - Síndrome pré-menstrual é o período cíclico que
precede a menstruação. Nesse intervalo de tempo, podem
aparecer sintomas psíquicos e físicos, que geralmente
desaparecem no primeiro dia do fluxo menstrual. Em algumas
mulheres, a TPM é interrompida somente com o fim do fluxo.
A principal causa da TPM é a alteração hormonal feminina
durante o período menstrual, que interfere no sistema
nervoso central. Pode ocorrer dor de cabeça, estresse, insônia,
alterações de humor e sensibilidade emocional maior.
• Prímula (óleo) (Oenothera biennis)
• Erva-de-são-joão (Ageratum conyzoide)
• Artemísia (Artemisia vulgaris)
• Quitoco (Pluchea sagittalis)
• Amora (Morus nigra)
• Cardo-mariano (Silybum marianum)
• Mulungú (Erythrina speciosa)
• Valeriana (Valeriana officinalis)
• Colônia (Alpinia zerumbet)
• Cardo Mariano (Silybum marianum)
7. Menopausa - Menopausa é o período fisiológico após a
última menstruação espontânea da mulher. Nesse espaço de
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tempo estão sendo encerrados os ciclos menstruais e
ovulatórios. O início da menopausa só pode ser considerado
após um ano do último fluxo menstrual, uma vez que, durante
esse intervalo, a mulher ainda pode, ocasionalmente,
menstruar. Esse tempo de transição que antecede a
menopausa é chamado de climatério. Ele representa a
passagem da fase reprodutiva da mulher para a não
reprodutiva. O organismo deixa de produzir, de forma lenta e
gradativa, os hormônios estrogênio e progesterona. Os
principais sintomas da menopausa são: Ausência da
menstruação; Ressecamento vaginal (secura); Ondas de calor;
Suores noturnos; Insônia; Diminuição no desejo sexual;
Diminuição da atenção e memória;
Perda de massa óssea (osteoporose); Depressão.
• Prímula (óleo) (Oenothera biennis)
• Amora (Morus nigra)
• Bênção-de-Deus (Talinum paniculatum)
• Erva-de-são-joão (Ageratum conyzoide)
• Salsa (Petroselinum crispum)
• Artemísia (Artemisia vulgaris)
• Quitoco (Pluchea sagittalis)
• Coco (flores) (Cocus nucifera)
• Inhame (Colocasia esculenta)
8. Frigidez sexual - O transtorno de excitação, popularmente
conhecido como frigidez, é um tipo de disfunção sexual na
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qual a mulher tem dificuldade para ficar sexualmente excitada
e naturalmente lubrificada por sentir pouca ou nenhuma
sensação de desejo ao ser sexualmente estimulada.
• Prímula (óleo) (Oenothera biennis)
• Artemísia (Artemisia vulgaris)
• Canela (Cinnamomum verum)
Problemas Masculinos
1. Disfunção erétil - Condição em que o homem não consegue
ter ou manter uma ereção firme o suficiente para uma relação
sexual.
• Noz-moscada (Myristica fragrans)
• Algodão (raíz) (Gossypium hirsutum)
• Urtiga-branca (Urtica dioica)
• Tribulus terrestris (Tribulus terrestris)
• Ginseng Coreano (Panax ginseng)
• Ginseng Brasileiro (Pfaffia glomerata)
2. Ejaculação precoce - ocorre quando um homem tem um
orgasmo mais cedo do que o esperado durante a relação
sexual.
• Chapéu-de-sol (amêndoa do fruto) (Terminalia catappa)
• Mulungú (Eritryna speciosa)
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3. Hiperplasia da próstata - é uma condição caracterizada pelo
aumento do tamanho da próstata com características
benignas, ou seja, sem nenhuma relação com o câncer da
próstata.
• Urtiga-branca (Urtica dioica)
• Açafrão (Curcuma longa)
• Mutamba (Guazuma ulmifolia)
• Ipê-roxo (Tabebuia heptaphylla)
Problemas da boca e garganta
1. Aftas - As úlceras orais, também chamadas de úlceras
aftosas, estomatites aftóides ou simplesmente aftas, são
lesões muito comuns da mucosa oral. As aftas são lesões
benignas que não costumam causar maiores problemas além
do desconforto.
• Trançagem (Plantago major)
• Erva-baleeira (Varronia verbenacea)
• Goiabeira (Psidium guajava)
• Pimenta de macaco (Piper aduncum)
• Limão (Citrus limon)
2. Gengivite - É uma inflamação da gengiva - é o estágio inicial
da doença da gengiva e a mais fácil de ser tratada.
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A causa direta da doença é a placa - uma película viscosa e
incolor de bactérias que se forma de maneira constante nos
dentes e na gengiva.
• Erva-baleeira (Varronia verbenacea)
• Goiabeira (Psidium guajava)
• Pimenta de macaco (Piper aduncum)
• Trançagem (Plantago major)
• Limão (Citrus limon)
• Terramicina (Alternanthera brasiliana)
• Chapéu-de-couro (Echinodorus grandiflorus)
• Dente-de-leão (Taraxacum officinale)
3. Amigdalite - A amigdalite é a inflamação com inchaçonas
amígdalas. Amígdalas são uma espécie de gânglios linfáticos
localizados na parte lateral da garganta e na parte de trás da
boca. Elas ajudam a manter bactérias e outros germes longe
de locais em que possam causar infecções.
• Erva-baleeira (Varronia verbenacea)
• Gengibre (Zingiber officinalis)
• Goiabeira (Psidium guajava)
• Pimenta de macaco (Piper aduncum)
• Crajirú (Arrabidaea chica)
• Cardo-mariano (Silybum marianum)
• Confrei (Gargarejo) (Symphytum officinale)
• Limão (Citrus limon)
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• Terramicina (Alternanthera brasiliana)
• Chapéu-de-couro (Echinodorus grandiflorus)
• Trançagem (Plantago major)
• Dente-de-leão (Taraxacum officinale)
3. Dor de garganta - Problema associado à Faringite ou à
Laringite. Faringite é uma inflamação que costuma causar dor,
irritação, coceira e desconforto na região da faringe - a parte
superior da garganta, que conecta o nariz e a boca à laringe e
ao esôfago. Laringite é uma inflamação da laringe que faz com
que a sua voz fique áspera ou rouca. A laringite pode pode ser
de curto prazo ou de longa duração (crônica). Na maioria das
vezes, ela surge rapidamente e dura não mais de duas
semanas.
• Erva-baleeira (Varronia verbenacea)
• Trançagem (Plantago major)
• Gengibre (Zingiber officinalis)
• Cravo (Syzygium aromaticum)
• Dente-de-leão (Taraxacum officinale)
• Crajirú (Arrabidaea chica)
• Cardo Mariano (Silybum marianum)
4. Dor de dente - É a inflamação de um dente, normalmente
por ocasião de uma cárie. Se a cárie se aprofundar e atingir a
polpa do dente as dores podem se intensificar muito.
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No caso de a inflamação atingir a raiz do dente, temos um
canal onde as dores são insuportáveis e que deve ser tratado
com procedimento odontológico especializado.
• Jambú (Acmella oleracea)
• Guiné (raiz) (Petiveria alliacea)
• Erva-baleeira (Varronia verbenacea) Crajirú (Arrabidaea
chica)
• Olguinha (Tanacetum parthenium)
• Lírio-do-brejo (Hedychium coronarium)
Dor de Cabeça e Enxaqueca
1. Dor de cabeça comum - As dores de cabeça podem ocorrer
em um ou em ambos os lados da cabeça, serem isoladas em
determinada localização, irradiarem pela cabeça de um ponto
ou a outro, serem latejantes ou uma sensação de dor surda. As
dores de cabeça podem aparecer gradualmente ou de
repente, e podem durar menos de uma hora ou durante vários
dias.
• Melissa (Lippia alba)
• Erva-cidreira-verdadeira (Melissa officinalis)
• Olguinha (Tanacetum parthenium)
• Erva-de-são-joão (Ageratum conyzoide)
• Picão-preto (Bidens pilosa)
• Guiné (Petiveria alliacea)
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• Colônia (Alpinia zerumbet)
• Hortelã (Mentha piperita)
• Chapéu-de-sol (Terminalia catappa)
• Noz-moscada (Myristica fragans)
• Gerânio (Pelargonium sidoides)
• Artemísia (Artemisia vulgaris)
• Alecrim (Rosmarinus officinalis)
• Alho (Allium sativum)
• Erva-moura (Solanum americanum)
• Losna (Artemisia absinthium)
• Alumã (Varronia condensata)
2. Enxaqueca - A enxaqueca é um dos tipos de cefaleia (dor de
cabeça). A enxaqueca se caracteriza por uma dor pulsátil em
um dos lados da cabeça (às vezes dos dois), geralmente
acompanhada de fotofobia e fonofobia, náusea e vômito. A
duração da crise varia de quatro a 72 horas.
• Olguinha (Tanacetum parthenium)
• Lírio-do-brejo (flor) (Hedychium coronarium)
• Colônia (Alpinia zerumbet)
• Picão-preto (Bidens pilosa)
• Erva-cidreira-verdadeira (Melissa officinalis)
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Doenças infecciosas
1. AIDS - A infecção da Aids se dá pelo HIV, vírus que ataca as
células do sistema imunológico, destruindo os glóbulos
brancos (linfócitos T CD4+). A falta desses linfócitos diminui a
capacidade do organismo de se defender de doenças
oportunistas, causadas por microorganismos que
normalmente não são capazes de desencadear males em
pessoas com sistema imune normal. O HIV pode ser
transmitido pelo sangue, esperma e secreção vaginal, pelo
leite materno, ou transfusão de sangue contaminado. O
portador do HIV, mesmo sem apresentar os sintomas da Aids,
pode transmitir o vírus, por isso, a importância do uso de
preservativo em todas as relações sexuais.
• Unha-de-gato (Uncaria guianensis)
• Macela (Achyrocline satureioides)
• Gerânio (raíz) (Pelargonium sidoides)
• Ipê-roxo (Tabebuia heptaphylla)
• Camapú (Physalis angulata)
2. Dengue - A dengue é uma doença febril aguda causada por
um vírus, sendo um dos principais problemas de saúde pública
no mundo. É transmitida pelo mosquito Aedes aegypti Aedes
aegypti, que se desenvolve em áreas tropicais e subtropicais. É
uma doença potencialmente grave, porque pode evoluir para
a dengue hemorrágica a síndrome do choque da dengue,
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caracterizadas por sangramento e queda de pressão arterial, o
que eleva o risco de morte.
• Mamão (folhas) (Carica papaya)
• Açafrão (Curcuma longa)
• Unha-de-gato (Uncaria guianensis)
3. Gonorreia - Gonorreia é uma doença sexualmente
transmissível (DST) comum, que afeta tanto a homens quanto
a mulheres. A gonorreia é causada pela bactéria Neisseria
gonorrhoeae, também conhecida como gonococo. Qualquer
indivíduo que tenha qualquer prática sexual pode contrair a
gonorreia. A infecção pode ser transmitida por contato oral,
vaginal ou anal.
• Douradinha (Waltheria douradinha)
• Japecanga (Smilax japicanga)
• Cana-do-brejo (Costus spicatus)
• Pimenta-de-macaco (Piper aduncum)
• Carrapicho-beiço-de-boi (Desmodium adscendens)
• Açafrão (Curcuma longa)
4. Sífilis - A sífilis é causada por uma bactéria chamada
Treponema pallidum, que é geralmente transmitida via
contato sexual e que entra no corpo por meio de pequenos
cortes presentes na pele ou por membranas mucosas.
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A sífilis é um mal silencioso e requer cuidados. Após a infecção
inicial, a bactéria pode permanecer no corpo da pessoa por
décadas para só depois manifestar-se novamente.
• Japecanga (Smilax japicanga)
• Douradinha (Waltheria douradinha)
• Chapéu-de-couro (Echinodorus grandiflorus)
• Açafrão (Curcuma longa)
Câncer
1. Câncer - É o nome dado a um conjunto de mais de 100
doenças que têm em comum o crescimento desordenado de
células que invadem os tecidos e órgãos, podendo espalhar-se
para outras regiões do corpo. As células saudáveis se
multiplicam quando necessário e morrem quando o organismo
não precisa mais delas. O câncer ocorre quando o aumento de
células do corpo está fora de controle, e elas se dividem muito
rápido. Também pode ocorrer quando a célula "se esquece" de
morrer. Dividindo-se rapidamente, essas células tendem a ser
muito agressivas e incontroláveis, determinandoa formação
de tumores (acúmulo de células cancerosas) ou as neoplasias
malignas.
• Unha-de-gato (Uncaria guianensis)
• Macela (Achyrocline satureioides)
• Camapú (Physalis angulata)
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• Alho (Allium sativum)
• Urtiga-branca (Urtica dioica)
• Graviola (Annona muricata)
• Babosa (Aloe vera)
• Crajirú (Arrabidaea chica)
• Louro (Laurus nobilis)
• Inhame (Colocasia esculenta)
• Berinjela (Solanum melongena)
• Quebra-pedra (Phyllanthus niruri)
• Beterraba (Beta vulgaris)
• Melissa (Lippia alba)
• Alumã (Varronia condensata)
• Vinca (Catharanthus roseus)
• Erva-cidreira-verdadeira (Melissa officinalis)
• Salsa (Petroselinum crispum)
• Guiné (Petiveria alliacea)
• Alpínia (Alpinia purpurata)
• Araçá (Psidium cattleyanum)
• Chapéu-de-sol (Terminalia catappa)
• Noz-moscada (Myristica fragrans)
• Dente-de-leão (Taraxacum officinale)
• Moringa (Moringa oleracea)
• Pimenta-de-macaco (Piper aduncum)
• Ypê-roxo (Tabebuia heptaphylla)
• Coco (Cocus nucifera)
• Jatobá (Hymenaea courbaril)
• Abacate (Persea americana)
• Chapéu-de-couro (Echinodorus grandiflorus)
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• Canafístula (Senna spectabilis)
• Cardo-mariano (Silybum marianum)
• Cordão-de-frade (Leonotis nepetaefolia)
• Limão (Citrus limon)
• Manga (Mangifera indica)
Doenças Degenerativas
1. Alzheimer - O Alzheimer é uma doença neuro-degenerativa
que provoca o declínio das funções cognitivas, reduzindo as
capacidades de trabalho e relação social e interferindo no
comportamento e na personalidade. De início, o paciente
começa a perder sua memória mais recente. Pode até lembrar
com precisão acontecimentos de anos atrás, mas esquecer
que acabou de realizar uma refeição. Com a evolução do
quadro, o Alzheimer causa grande impacto no cotidiano da
pessoa e afeta a capacidade de aprendizado, atenção,
orientação, compreensão e linguagem. A pessoa fica cada vez
mais dependente da ajuda dos outros, até mesmo para rotinas
básicas, como a higiene pessoal e a alimentação.
• Camapú (Physalis angulata)
• Cardo Mariano (Silybum marianum)
• Erva-cidreira-verdadeira (Melissa officinalis)
• Açafrão (Curcuma longa)
• Cipó-mil-homens (Aristolochia cymbifera)
• Canafístula (Senna spectabilis)
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• Limão (casca) (Citrus limon)
• Chapéu-de-couro (Echinodorus grandiflorus)
• Ginkgo Biloba (Ginkgo biloba)
• Ginseng Brasileiro (Pfaffia glomerata)
• Ginseng Coreano (Panax ginseng)
• Hiperico (Hipericum perforatum)
2. Doença de Parkinson e Tremor Essencial - Parkinson é uma
doença progressiva do sistema neurológico que afeta
principalmente o cérebro. Este é um dos principais e mais
comuns distúrbios nervosos da terceira idade e é
caracterizado, principalmente, por prejudicar a coordenação
motora e provocar tremores e dificuldades para caminhar e se
movimentar. Não há formas de se prevenir o Parkinson.
Tremor essencial é um movimento involuntário comum, bem
mais frequente, por exemplo, que a doença de Parkinson. É
uma condição normalmente benigna, com progressão lenta e
geralmente familiar. Os indivíduos com tremor essencial têm
uma oscilação rítmica das mãos que predomina durante a
ação, ou seja, quando manipulam xícaras, talheres, canetas,
por exemplo.
• Cipó-mil-homens (Aristolochia cymbifera)
• Cardo Mariano (Silybum marianum)
• Limão (casca) (Citrus limon)
• Beldroega (Portulaca orellana)
• Açafrão (Curcuma longa)
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• Mulungú (Erythrina speciosa)
• Hipérico (Hipericum perforatum)
• Chapéu-de-couro (Echinodorus grandiflorus)
• Ginkgo Biloba (Ginkgo biloba)
Problemas nutricionais
1. Colesterol e triglicérides - O colesterol é um tipo de gordura
encontrada em nosso organismo importante para o seu
funcionamento normal. O colesterol é o componente
estrutural das membranas celulares. Por se tratar de uma
substância gordurosa, o colesterol não se dissolve no sangue.
HDL (High density lipoprotein / Lipoproteína de densidade
alta) também conhecido como "colesterol bom". LDL (Low-
density lipoprotein / Lipoproteína de densidade baixa)
também conhecido como "colesterol ruim ou mau colesterol".
O aumento dos níveis de colesterol é chamado de
dislipidemia. Triglicérides, ou triglicerídeos, são a reserva de
energia do corpo humano. Eles têm a função de fornecer
"combustível" para os músculos. Quando os triglicérides não
são usados como forma de energia, passam a ser armazenados
no tecido adiposo, como gordura. Os triglicérides entram no
organismo de duas formas, pela alimentação e pela produção
do próprio corpo. Assim como o colesterol, todos temos
triglicérides e não há problema com isso, pelo contrário, mas
em quantidades muito altas, os triglicérides estão
relacionados a um maior risco cardiovascular, obesidade,
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esteatose hepática (gordura no fígado) e pancreatite, dentre
outros.
• Alho (Allium sativum)
• Inhame (Colocasia esculenta)
• Berinjela (Solanum melongena)
• Quebra-pedra (Phyllanthus niruri)
• Beterraba (Beta vulgaris)
• Alumã (Varronia condensata)
• Mamão (sementes) (Carica papaya)
• Erva-cidreira-verdadeira (Melissa officinalis)
• Banana (frutos verdes) (Musa paradisíaca)
• Ora-pro-nobis (Pereskia aculeata)
• Brilhantina (Pilea microphylla)
• Noz-moscada (Myristica fragrans)
• Dente-de-leão (Taraxacum officinale)
• Moringa (vagens) (Moringa oleífera)
• Mutamba (Guazuma ulmifolia)
• Abacate (Persea americana)
• Chapéu-de-couro (Echinodorus grandiflorus)
• Canafístula (sementes) (Senna spectabilis)
• Cardo-mariano (Silybum marianum)
• Limão (Citrus limon)
• Abacaxi (Ananas comosus)
• Manga (Mangifera indica)
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2. Anemia - As anemias podem ser causadas por deficiência de
vários nutrientes como ferro, zinco, vitamina B12 e proteínas.
Porém, a anemia causada por deficiência de ferro,
denominada Anemia Ferropriva, é muito mais comum que as
demais (estima-se que 90% das anemias sejam causadas por
carência de Ferro). O ferro é um nutriente essencial para a vida
e atua principalmente na síntese (fabricação) das células
vermelhas do sangue e no transporte do oxigênio para todas
as células do corpo.
• Crajirú (Arrabidaea chica)
• Inhame (Colocasia esculenta) Moringa (Moringa oleifera)
• Beterraba (Beta vulgaris)
• Couve (Brassica oleracea)
Inflamações
1. Inflamações gerais - A inflamação é uma reação de defesa
do organismo frente a uma agressão. Essa agressão pode vir
de agentes físicos (cortes, contusões, queimaduras), químicos
(agentes irritantes, corrosivos, dentre outros) e biológicos
(infecções em geral). É caracterizada inicialmente por quatro
sintomas: calor, rubor, edema e dor,podendo evoluir para a
perda da função da região afetada. Diversas doenças são
capazes de ativar essa reação do organismo, contudo em
muitos casos ela torna-se exacerbada. Para que não se torne
prejudicial ao organismo, faz-se uso de substâncias
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anti-inflamatórias, que possuem a habilidade de controlar esse
complexo processo.
• Gengibre (Zingiber officinale)
• Açafrão (Curcuma longa)
• Crajirú (Arrabidaea chica)
• Erva-baleeira (Varronia verbenacea)
• Quebra-pedra (Phyllanthus niruri)
• Picão-preto (Bidens alba)
• Moringa (raíz) (Moringa oleífera)
• Abacaxi (Ananas comosus)
• Noz-moscada (Myristica fragrans)
• Dente-de-leão (Taraxacum officinale)
• Ypê-roxo (Tabebuia heptaphylla)
• Coco (Cocus nucifera)
• Jatobá (Hymenaea courbaril)
• Abacate (Persea americana)
• Chapéu-de-couro (raiz) (Echinodorus grandiflorus)
• Canafístula (Senna spectabilis)
• Cardo-mariano (Silybum marianum)
• Cordão-de-frade (Leonotis nepetaefolia)
• Limão (Citrus limon)
• Manga (casca do tronco) (Mangifera indica)
• Camapú (Physalis angulata)
• Erva-de-são-joão (Ageratum conyzoide)
• Carqueja (Baccharis trimera)
• Alecrim (Rosmarinus officinalis)
• Alho (Allium sativum)
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• Margaridão (Tithonia diversifolia)
• Cipó-de-são-joão (Pyrostegia venusta)
• Erva-de-bicho (Polygonum hydropiperoides)
• Amora (raiz) (Morus nigra)
• Louro (Laurus nobilis)
• Inhame (Colocasia esculenta)
• Goiabeira (Psidium guajava)
• Saião (Bryophyllum pinnatum)
• Tiririca (tubérculos) (Cyperus rotundus)
• Olguinha (Tanacetum parthenium)
• Vassourinha (Polygala paniculata)
• Mamão (folhas) (Carica papaya)
• Douradinha (Waltheria douradinha)
• Salsa (Petroselinum crispum)
• Canela-de-velho (Miconia albicans)
• Lírio-do-brejo (flores) (Hedychium coronarium)
• Cana-do-brejo (Costus spicatus)
• Chapéu-de-sol (Terminalia catappa)
2. Sinusite - Sinusite é uma inflamação da mucosa dos seios da
face, região do crânio formada por cavidades ósseas ao redor
do nariz, maçãs do rosto e olhos. A doença pode ser
secundária a uma infecção, quadro alérgico ou qualquer fator
que atrapalhe a correta drenagem de secreção dos seios da
face. O nome mais utilizado para esse problema é
rinossinusite, pois o processo inflamatório atinge tanto a
mucosa dos seios da face como a mucosa nasal.
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• Erva-baleeira (Varronia verbenacea)
• Gengibre (Zingiber officinalis)
• Eucalipto (Eucalyptus citriodora)
• Hortelã (Mentha piperita)
• Buchinha-do-norte (Luffa operculata)
3. Tendinite - A inflamação geralmente se desenvolve pelo
mau uso dos tendões, seja pela sobrecarga deles ou por
esforços repetitivos. A dor é o principal sintoma, mas também
podem ocorrer aumento de volume, calor, vermelhidão e
dificuldade para realizar movimentos.
• Erva-baleeira (Varronia verbenacea)
• Canela-de-velho (Miconia albicans)
• Açafrão (Curcuma longa)
• Vassourinha (raíz) (Polygala paniculata)
• Arnica (Solidago chilensis)
• Crajirú (Arrabidaea chica)
• Mulungú (Erythrina speciosa)
• Lírio do brejo (flor) (Hedychium coronarium)
• Erva-moura (Solanum americanum)
4. Otite - Embora existam diferentes tipos de infecções no
ouvido, a mais comum é chamada de otite média aguda, que
implica na inflamação e infecção do ouvido médio - localizado
atrás do tímpano. Trata-se de uma infecção dolorosa, causada
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por vírus ou bactéria, que atinge mais crianças. Os tratamento
devem ser feitos com plantas anti-inflamatórias e plantas que
elevem o sistema imunológico, sempre na forma de chá ou de
compressas. Nunca se deve pingar nada no ouvido.
• Arruda (Ruta graveolens)
• Erva-baleeira (Varronia verbenacea)
• Lirio-do-brejo (flores) (Hedychium coronarium)
• Açafrão (Curcuma longa)
• Crajirú (Arrabidaea chica)
• Alho (Allium sativum)
• Melão-de-são-caetano (Momordica charantia)
5. Dor ciática - Ciática significa dor originada na porção
posterior da raiz da coxa, uni ou bilateral que ultrapassa o
joelho, percorrendo o trajeto ao longo de toda a extensão do
nervo ciático. Pode também apresentar sintomas de fraqueza,
dormência ou formigamento da perna. O nervo ciático é o
nervo mais longo do corpo humano, ligando o hálux (dedão do
pé) à região lombar. A ciática é um sintoma e não uma doença
em si, podendo se relacionar a uma série de doenças que mais
comumente envolvem a coluna, mas que também podem se
localizar no quadril, nos joelhos, ou até mesmo ser o sinal de
doenças sistêmicas não ortopédicas, sendo também conhecida
como ciatalgia.
• Erva-de-são-joão (Ageratum conyzoide)
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• Canela-de-velho (Miconia albicans)
• Lírio-do-brejo (Hedychium coronarium)
• Arnica (Solidago chilensis)
• Margaridão (Tithonia diversifolia)
• Urtiga-branca (Urtica dioica)
• Amora (raíz) (Morus nigra)
• Quebra-pedra (Phyllanthus niruri)
• Olguinha (Tanacetum parthenium)
• Vassourinha (raíz) (Polygala paniculata)
• Erva-cidreira-verdadeira (Melissa officinalis)
• Chapéu-de-couro (raíz) (Echinodorus grandiflorus)
• Alho (Allium sativum)
• Açafrão (Curcuma longa)
• Crajirú (Arrabidaea chica)
• Louro (Laurus nobilis)
• Inhame (Colocasia esculenta)
• Hortelã (Mentha piperita)
• Tiririca (Cyperus rotundus)
• Ypê-roxo (Tabebuia heptaphylla)
• Cardo-mariano (Silybum marianum)
• Manga (casca do tronco) (Mangifera indica)
6. Gota ou Reumatismo Gotoso - Gota é um tipo de artrite
que ocorre quando o ácido úrico se acumula no sangue e
causa inflamação nas articulações. A gota também pode ser
chamada de Doença dos Reis.
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Ácido úrico:
• Salsa (Petroselinum crispum)
• Poejo (Mentha pulegium)
• Limão (Citrus limon)
• Moringa (raíz) (Moringa oleracea)
• Chapéu-de-couro (Echinodorus grandiflorus)
• Cordão-de-frade (Leonotis nepetaefolia)
• Quebra-pedra (Phyllanthus niruri)
Diurético:
• Cana-do-brejo (Costus spicatus)
• Dente-de-leão (Taraxacum officinale)
• Crajirú (Arrabidaea chica)
• Douradinha (Waltheria douradinha)
Dores:
• Canela-de-velho (Miconia albicans)
• Lírio-do-brejo (flores) (Hedychium coronarium)
• Crajirú (Arrabidaea chica)
• Erva-baleeira (Varronia verbenacea)
Problemas Musculares
1. Dores musculares - A dor muscular está mais
frequentemente relacionada a tensão, uso excessivo ou lesão
muscular por exercício ou trabalho fisicamente desgastante.
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Nessas situações, a dor tende a envolver músculos específicos
e começa durante ou logo após a atividade. Em geral a
atividade que está causando a dor muscular é óbvia.
A dor muscular também pode ser um sinal de condições que
afetam todo seu corpo, como algumas infecções (incluindo a
gripe) e transtornos que afetam os tecidos conjuntivos por
todo o corpo (como lúpus).
• Mulungú (Erythrina speciosa)
• Samambaia grande (Phlebodium decumanum)
• Mentruz (Coronopus didymus)
• Babosa (Aloe vera)
• Louro (Laurus nobilis)
• Hortelã (Mentha piperita)
• Olguinha (Tanacetum parthenium)
• Vassourinha (raiz) (Polygala paniculata)
• Erva-cidreira-verdadeira (Melissa officinalis)
• Guiné (Petiveria alliacea)
• Mutamba (Guazuma ulmifolia)
2. Fibromialgia - Fibromialgia é uma síndrome comum em que
a pessoa sente dores por todo o corpo durante longos
períodos, com sensibilidade nas articulações, nos músculos,
tendões e em outros tecidos moles. A fibromialgia está
diretamente ligada também à fadiga, distúrbios do sono, dores
de cabeça, depressão e ansiedade.
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• Samambaia (Phlebodium decumanum)
• Mulungú (Erythrina speciosa)
• Erva-baleeira (Varronia verbenacea)
• Arnica (Solidago chilensis)
• Lírio-do-brejo (Hedychium coronarium)
• Açafrão (Curcuma longa)
• Canela-de-velho (Miconia albicans)
• Mutamba (Guazuma ulmifolia)
• Cordão-de-frade (Leonotis nepetaefolia)
• Mentruz (Coronopus didymus)
• Vassourinha (Polygala paniculata)
• Erva-cidreira-verdadeira (Melissa officinalis)
• Guiné (Petiveria alliacea)
• Hiperico (Hipericum perforatum)
• Hortelã (Mentha piperita)
Problemas nos ossos
1. Artrite, Artrose e Dor de Coluna - Artrite é a inflamação em
uma ou mais articulações, que são as "juntas" entre dois
ossos. Existem mais de 100 tipos diferentes de artrite e suas
causas são diversas.
A artrite reumatoide (AR) é uma doença inflamatória crônica
que geralmente afeta as pequenas articulações das mãos e
dos pés. Ela interfere no revestimento dessas articulações,
causando um inchaço doloroso que pode, eventualmente,
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resultar em erosão óssea e deformidade articular. A artrite
reumatoide é uma doença autoimune, ou seja, que faz com
que o sistema imunológico do corpo ataque os tecidos
saudáveis por engano.
Artrose - A artrose, também chamada de osteoartrite, é uma
doença que ataca as articulações promovendo,
principalmente, o desgaste da cartilagem que recobre as
extremidades dos ossos, mas que também danifica outros
componentes articulares como os ligamentos, a membrana
sinovial e o líquido sinovial. A cartilagem articular tem por
função promover o deslizamento, sem atrito, entre duas
extremidade ósseas durante o movimento de uma articulação.
Seu comprometimento pode gerar dor , inchaço e limitação
funcional. Apesar de poder danificar qualquer junta do corpo,
a artrose afeta mais comumente as articulações das mãos, da
coluna, joelhos e quadris.
Dor de coluna - lombalgia pode ser definida como uma dor na
região lombar, ou seja, na região mais baixa da coluna perto da
bacia. É também conhecida como "lumbago", "dor nas costas",
"dor nos rins" ou "dor nos quartos". A dor pode se estender
para a região das nádegas, face posterior das coxas mas não
muito além do joelho, sem comprometer um trajeto de nervo
específico. Outros motivos da dor na coluna são a má postura,
o excesso de esforço sobre a coluna, e problemas como a
cifose, lordose ou escoliose. Para todos esses problemas existe
um mesmo conjunto de plantas que pode ser utilizado com
muito sucesso.
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• Canela-de-velho (Miconia albicans)
• Erva-de-são-joão (Ageratum conyzoide)
• Erva-baleeira (Varronia verbenacea)
• Açafrão (Curcuma longa)
• Lírio-do-brejo (Hedychium coronarium)
• Tiririca (tubérculos) (Cyperus rotundus)
• Cardo-mariano (Silybum marianum)
• Vassourinha (Polygala paniculata)
• Olguinha (Tanacetum parthenium)
• Crajirú (Arrabidaea chica)
• Manga (casca) (Mangifera indica)
• Jatobá (casca) (Hymenaea courbaril)
• Inhame (Colocasia esculenta)
2. Fraturas - Caracteriza-se pelo rompimento da estrutura de
algum osso. Pode ocorrer de maneira parcial, com um
trincamento pequeno, até com o rompimento total do osso,
podendo ser necessária cirurgia para reconstrução da
estrutura, utilizando pinos e parafusos. Recomenda-se o
consumo de plantas ricas em cálcio durante o processo de
calcificação da fratura.
Fonte de cálcio:
• Moringa (Moringa oleifera),
• Brócolis (Brassica oleracea var. italica),
• Couve (Brassica oleracea),
• Espinafre (Spinacia oleracea)
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Consolidadoras:
• Mentruz (Coronopus didymus)
• Carapiá (Dorstenia brasiliensis)
• Confrei (glóbulos homeopáticos) (Symphytum officinale)
3. Osteoporose - A osteoporose ocorre quando o corpo deixa
de formar material ósseo novo suficiente, ou quando muito
material dos ossos antigos é reabsorvido pelo corpo - em
alguns casos, pode ocorrer as duas coisas. Se os ossos não
estão se renovando como deveriam, ficam cada vez mais
fracos e finos, sujeitos a fraturas. Acomete seis vezes mais
mulheres que homens e pode estar ligada a fatores da idade,
com a redução progressiva da produção hormonal pelo
organismo durante a menopausa. Desta forma é
importantíssima a ingestão de doses adequadas de cálcio
diariamente. Duas substâncias importantes que devem ser
consumidas preventivamente ou durante o tratamento da
osteoporose são Vitamina D e Ômega 3. A Vitamina D é
produzida pelo próprio corpo quando a pele entra em contato
com os raios UV, por isso os banhos de Sol são muito
importantes. Se a pessoa tem baixa produção de Vitamina D,
deverá fazer complementação vitamínica. O Ômega 3 está
presente em peixes de carne escura e castanhas, nozes e
amêndoas. Ainda é extremamente importante a ingestão
regular de minerais como Cálcio, Magnésio, Zinco, Selênio,
Cobre, Manganês, entre outros, que estão muito presentes
nas nozes, castanhas e amêndoas.
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Fontes de cálcio:
• Couve (Brassica oleracea)
• Moringa (Moringa oleifera)
• Brócolis (Brassica oleracea var. italica)
• Espinafre (Spinacia oleracea)
Fonte de Ômega 3:
• Beldroega (Portulaca oleracea)
Fonte de Minerais:
• Beterraba (Beta vulgaris)
• Ora-pro-nobis (Pereskia aculeata)
• Banana (casca) (Musa paradisíaca)
Estimulante hormonal:
• Amora (Morus nigra)
• Soja (Glycine max)
• Coco (flores fechadas) (Cocus nucifera)
• Salsa (Petroselinum crispum)
Problemas da Tireoide
1. Hipertireoidismo - O hipertireoidismo é um problema no
qual a glândula tireoide produz hormônios em excesso, o que
impacta em diversas funções do organismo. Aqui a glândula é
hiperativa, ou seja, trabalha em excesso.
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Ela é o contrário do hipotireoidismo, em que a tireoide não
produz hormônios suficientes para regulação do organismo.
• Cabaça (fruto verde) (Lagenaria siceraria)
• Agripalma (Leonurus cardiaca)
• Saião (Bryophyllum pinnatum)
• Moringa (folhas) (Moringa oleífera)
• Erva-cidreira-verdadeira (Melissa officinalis)
• Unha-de-gato (Uncaria guianensis)
2. Hipotireoidismo - O hipotireoidismo é um problema no qual
a glândula da tireoide não produz hormônios suficientes para
a necessidade do organismo. A glândula da tireoide é um
órgão do sistema endócrino. Ela está localizada na região
anterior do pescoço, ao redor da traqueia. Apesar de seu
tamanho médio ser de 15 ml (o que dá menos da metade de
um copinho de café descartável) ela é responsável pela
produção de 2 hormônios: a triiodotironina (T3) e a
tetraiodotironina (T4). Estes hormônios controlam como cada
célula do corpo gasta energia – o chamado metabolismo.
• Ginseng Coreano (Panax ginseng)
• Ginseng Brasileiro (Pfaffia glomerata)
• Gengibre (Zingiber officinalis)
• Canela (Cinnamomum verum)
• Cravo-da-índia (Syzygium aromaticum)
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Problemas Emocionais
1. Ansiedade e Depressão - Ansiedade é um fenômeno que
ora nos beneficia, ora nos prejudica, dependendo das
circunstâncias ou intensidade, e que tornar-se patológico,
prejudicial ao nosso funcionamento psíquico (mental) e
somático (corporal). A ansiedade estimula o indivíduo a entrar
em ação, porém, em excesso, faz exatamente o contrário,
impedindo reações. A pessoa pode se sentir ansiosa a maior
parte do tempo sem nenhuma razão aparente ou pode ter
ansiedade apenas às vezes, mas tão intensamente que se
sentirá imobilizada. A sensação de ansiedade pode ser tão
desconfortável que, para evitá-la, as pessoas deixam de fazer
coisas simples por causa do desconforto que sentem. A
Depressão é um distúrbio afetivo. Entre os sintomas, há
presença de tristeza, pessimismo, baixa autoestima, que
aparecem com frequência e podem combinar-se entre si. Há
uma série de evidências que mostram alterações químicas no
cérebro do indivíduo deprimido, principalmente com relação
aos neurotransmissores (serotonina, noradrenalina e, em
menor proporção, dopamina), substâncias que transmitem
impulsos nervosos entre as células.
• Hiperico (Hipericum perforatum)
• Valeriana (Valeriana officinalis)
• Griffonia (Griffonia simplicifolia)
• Mulungu (Erythrina speciosa)
• Colônia (Alpinia zerumbet)
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• Erva-cidreira-verdadeira (Melissa officinalis)
• Cardo-mariano (Silybum marianum)
• Quitoco (Pluchea sagittalis)
• Limão (Citrus limon)
• Beterraba (Beta vulgaris)
• Banana (Musa paradisiaca)
2. Estresse e insônia - O estresse é um sintoma muitas vezes
indescritível. Ele pode ser caracterizado por sensações de
medo, desconforto, preocupação, irritação, frustração,
indignação, nervoso, e pode ser motivado por diversos
motivos distintos. Além disso, muitas vezes, a causa para o
estresse é desconhecida. Uma pessoa pode sentir estresse em
alguns momentos importantes de sua vida, motivada,
possivelmente, por ansiedade, apreensão e preocupação. A
insônia é um distúrbio persistente que prejudica a capacidade
de uma pessoa adormecer ou, ainda, de permanecer
dormindo durante toda a noite. Pessoas com insônia
geralmente começam o dia já se sentindo cansadas, têm
problemas de humor e falta de energia e têm o desempenho
no trabalho ou nos estudos prejudicado por causa deste
distúrbio. A qualidade de vida da pessoa, em geral, costuma
ficar comprometida pela insônia.
Muitos adultos apresentam insônia em algum momento da
vida, mas algumas pessoas têm insônia crônica, que pode
perdurar por um período de tempo muito maior do que o
normal.
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A insônia pode ser, ainda, um distúrbio secundário causado
por outros motivos, como doença ou uso indevido de
medicação.
• Mulungu (Erythrina speciosa)
• Colônia (Alpinia zerumbet)
• Erva-moura (Solanum americanum)
• Erva-cidreira-verdadeira (Melissa officinalis)
• Inhame (Colocasia esculenta)
• Beterraba (Beta vulgaris)
• Melissa (Lippia alba)
• Lírio-do-brejo (flores) (Hedychium coronarium)
• Cordão-de-frade (Leonotis nepetaefolia)
• Goiaba (Psidium guajava)
• Saião (Bryophyllum pinnatum)
• Alumã (Vernonia condensata)
• Moringa (folhas) (Moringa oleifera)
• Valeriana (Valeriana officinalis)
• Alface (Lactuca sativa)
Sistema Imunológico
1. Imunoestimulante - Plantas com a capacidade de estimular
a função imune do organismo, melhorando a resposta a
infecções, como bactérias, vírus e fungos, além de auxiliar no
tratamento do câncer.
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• Jatobá (sementes) (Hymenaea courbaril)
• Cardo-mariano (Silybum marianum)
• Manga (casca do tronco) (Mangifera indica)
• Inhame (Colocasia esculenta)
• Terramicina (Alternanthera brasiliana)
• Douradinha (Waltheria douradinha)
• Erva-cidreira-verdadeira (Melissa officinalis)
• Unha-de-gato (Uncaria guianensis)
• Macela (Achyrocline satureoides)
• Ginseng Coreano (Panax ginseng)
• Ginseng Brasileiro (Pfaffia glomerata)
• Tiririca (tubérculos) (Cyperus rotundus)
2. Imunossupressor - Plantas com a capacidade de rebaixar a
atividade do sistema imunológico
• Saião (Bryophyllum pinnatum)
• Salsa (Petroselinum crispum)
• Moringa (folhas) (Moringa oleifera)
3. Alergias - Alergia ou reação de hipersensibilidade, é uma
resposta exagerada do sistema imunológico após a exposição a
uma série de agentes , em indivíduos predispostos
geneticamente. Agentes que costumam causar alergias são:
Ácaros, Fungos, Insetos, Pelos de animais, Pólens, Alimentos,
Medicamentos.
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• Manga (Folhas e casca do tronco) (Mangifera indica)
• Mamão (folhas) (Carica papaya)
• Salsa (Petroselinum crispum)
• Moringa (Moringa oleifera)
• Açafrão (Curcuma longa)
• Saião (Bryophyllum pinnatum)
• Dente-de-leão (Taraxacum officinale)
• Canafístula (flores) (Senna speciosa)
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