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Aula_CABM_ PROPRIEDADES FÍSICAS DOS MINERAIS_PARTE1

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Profª M. a Viviane Viana Coelho
Março 2017
MINERALOGIA
✓Propriedades Físicas dos Minerais
Relembrando....
MINERALOGIA – ramo da Geologia que estuda a
composição, a estrutura, a aparência, a estabilidade, os
tipos de ocorrência e as associações de minerais.
O que é um mineral ?
“Mineral é um sólido homogêneo, de ocorrência natural,
formado inorganicamente, de composição química
definida e arranjo atômico ordenado.” (Berry & Mason
1959).
São os constituintes básicos das rochas
Relembrando....
SÓLIDO
HOMOGÊNEO
OCORRÊNCIA
NATURAL
INORGÂNICO
COMPOSIÇÃO 
QUÍMICA
DEFINIDA
ARRANJO ATÔMICO 
ORDENADO
Gases e líquidos 
(água, mercúrio)
Cristais formados 
em laboratóriosX
Pérola, carvão 
mineral, petróleo
opalaX
Fórmula química Olivina (Fe,Mg)2SiO4 
X
X
PROPRIEDADES FÍSICAS
As características físicas podem tornar muitos
minerais importantes:
➢ minerais moles podem ser usados como
lubrificantes (grafita);
➢minerais duros como abrasivos(diamante).
Diamante
Polimorfos de Carbono 
➢mesma composição química
➢arranjos atômicos diferentes
➢diferentes propriedades 
físicas
Grafita
INSTRUMENTOS SIMPLES
Porcelana CaniveteUnha/tato
Martelo
PROPRIEDADES FÍSICAS
Imã 
Lupa 
Escala de dureza
É possível a identificação rápida e prática de
um mineral pelas propriedades físicas, como:
✓ Hábito
✓ Geminação ou macla
✓ Clivagem
✓ Fratura
✓ Tenacidade
✓ Dureza
Propriedades físicas dos minerais
✓Densidade
✓Cor
✓Brilho
✓Traço
✓Diafaneidade
✓Magnetismo
SISTEMAS CRISTALINOS
Cúbico 
ou Isométrico
Tetragonal
Eixos 
Cristalográficos
Ortorrômbico
Hexagonal Trigonal (romboédrico)
Triclínico Monoclínico
Arranjo atômico cúbico em halita (NaCl)
Cl-
Na+
Cela unitária
Cela
unitária
HÁBITO AGREGADO
CRISTALINO
Forma externa de um mineral
(um indivíduo)
Agrupamento de minerais
(forma característica de 
uma aglomeração de 
cristais da mesma espécie)
PROPRIEDADES FÍSICAS
TIPOS DE HÁBITO
CÚBICO
Fluorita
OCTAÉDRICO
Galena
Diamante
Magnetita
BIPIRAMIDAL
Zircão
Anatásio
DODECAÉDRICO
Granada Pirita LeucitaRombododecaédrico Pentadodecaedro
(piritoédrico)
Trapezoédrico
ROMBOÉDRICO
MagnesitaCalcita
TABULAR 
PRISMÁTICO
LAMINADO ACICULAR
Aragonita
Quartzo Rutilado
CAPILAR
Serpentina
Serpentina
Tremolita
MACIÇO
OU COMPACTO
Caolinita
Calcedônia
GRANULAR
Cromita
Cristais distinguíveis 
somente ao microscópio
Grãos equidimensionais,
sem faces cristalinas.
RETICULADO
Cerussita
Cristais aciculares 
formando um retículo
AGREGADOS CRISTALINOS
DRÚSICO
Cristais bem formados 
que revestem uma superfície
Quartzo 
(Ametista)
Geodo
DENDRÍTICO
Semelhante a galhos
ou folhas de plantas.
Ouro Nativo (Au) Óxido de Manganês
ESTALACTÍTICO
Cone ou cilindro pendente
do teto de cavernas.
CORALOIDAL
Aragonita Aragonita
Agregado estalactítico 
Recurvado e retorcido
semelhante a coral.
COLOFORMES
Globular ou esferulítico
Calcita
Botrioidal
Goethita
CONCÊNTRICO
Camadas mais ou menos
circulares de cor e/ou
textura diferente
Ágata
Malaquita
FIBROSO
Gipsita
Serpentina
Agregado de cristais
capilares ou aciculares.
RADIAL
Wavellita Goethita
Cristais 
irradiam 
de um centro
MICÁCEO, LAMELAR
OU FOLIÁCEO
Agregados folhas ou placas delgadas
DUREZA 
RELATIVA (D)
RESISTÊNCIA AO RISCO.
É função da rigidez das
ligações entre as partículas
de construção dos cristais.
D=2,5
D=5,5
D=6,5
1. Talco
2. Gipsita
3. Calcita
4. Fluorita
5. Apatita
6. Ortoclásio
7. Quartzo
8. Topázio
9. Coríndon
10.Diamante
Escala Mohs
Dureza
Dureza (D)
Avaliação da Dureza
O grau de dureza é determinado pela comparação
da facilidade ou dificuldade que a superfície de um
mineral oferece ao ser riscado por outro ou por um
material de dureza conhecida.
Escala de Mohs (Minerais Anedrais)
ESCALA DE MOHS
Dureza (D)
1)Talco
2) Gipsita
3) Calcita
4) Fluorita
5) Apatita
6) Ortoclásio
7) Quartzo
8) Topázio
9) Coríndon
10) Diamante
Fórmula mnemônica: Tia Geovana Caso Fores A
Olinda, Queira Trazer Coisas Doces.
TALCO (D=1)
Mg3Si4O10(OH)2
Dureza (D)
Elaboração de cosméticos, tintas e cobertura
de papel quanto em aplicações mais
simples, como fundente na indústria
cerâmica ou mesmo carga inerte na
fabricação de tintas, borracha, inseticidas,
fertilizantes, papel etc.
GIPSITA (D=2)
CaSO4·2H2O 
Dureza (D)
A gipsita pode ser utilizada na forma
natural ou calcinada. A forma natural é
bastante usada na agricultura e na
indústria de cimento. Enquanto a forma
calcinada, conhecida como gesso, encontra
várias utilizações na construção civil, como
material ortopédico ou dental etc.
CALCITA (D=3)
CaCO3
Dureza (D)
Nas atividades diárias é comum o uso de
produtos contendo carbonato de cálcio nas
mais variadas aplicações, tais como:
• desde os materiais de construção civil à
produção de alimentos;
• da purificação do ar ao tratamento de
esgotos;
• do refino do açúcar à pasta de dentes;
• da fabricação de vidros e aço à
fabricação de papéis, plásticos, tintas,
cerâmica e tantos outros.
FLUORITA (D=4)
CaF2
Dureza (D)
Fonte do elemento flúor, para obtenção de ácido fluorídrico (HF),
matéria-prima para a obtenção de diversos produtos químicos,
designados de “fluoroquímicos.
Polimento de alumínio; como agente para opacificar vidros e também
como agente auxiliar de limpeza na produção de óleo. Além dessas
aplicações, cerâmicos, fundentes, na galvanoplastia, entre outros.
APATITA (D=5)
Ca5(PO4)3(OH
-,Cl-,F-)
Dureza (D)
Fabricação de fertilizantes, ração animal, ácido
fosfórico, detergentes, inseticidas e até gemas.
ORTOCLÁSIO (D=6)
KAlSi3O8
Dureza (D)
As indústrias de cerâmica e vidro
representam os principais campos de
aplicação do feldspato. Usa-se também o
feldspato na indústrias de tinta, plástico e
borracha.
QUARTZO (D=7)
SiO2
Dureza (D)
Areia para moldes de fundição, fabricação de vidro, esmalte,
saponáceos, dentifrícios, abrasivos, lixas, fibras óticas, refratários,
cerâmica, produtos eletrônicos, relógios, indústria de ornamentos;
fabricação de instrumentos óticos, de vasilhas químicas, refratários etc.
É muito utilizado também na construção civil como areia e na
confecção de jóias baratas, em objetos ornamentais e enfeites, na
confecção de cinzeiros, colares, pulseiras, pequenas esculturas etc.
TOPÁZIO (D=8)
Al2SiO4(OH-,F-)2
Dureza (D)
Gema e indústria de refratários.
CORÍNDON (D=9)
Al2O3
Dureza (D)
Jóias: rubi (vermelho vivo), safira (azul).
O coríndon não utilizável em joalheria é
usado como abrasivo, em ferramentas
cortantes e também como material
refratário, em virtude do elevado ponto
de fusão.
DIAMANTE (D=10)
C 
Dureza (D)
Gema na joalheria, ferramentas de corte, brocas,
abrasivos, serras diamantadas, fios diamantados,
"canetas" para cortar vidro.
Alguns minerais são economicamente importantes
por causa da dureza.
➢ Exemplo
➢ Grafita: baixíssima dureza (1) => ampla utilização
comercial na forma do grafite de lápis, além de ser
utilizada como lubrificante.
➢ Diamante: extremo superior da escala de dureza (10)
=> ampla utilização técnica como abrasivo.
Dureza (D)
Importância da Dureza
 Exemplo: Para um piso sobre o qual circula grande número de
pessoas (estabelecimentos comerciais, metrôs), é adequado
usar granito e não mármore.
 O mármore composto essencialmente por calcita, que tem
dureza relativa 3, seria riscado facilmente pela areia sob os
sapatos, enquanto o granito, constituído predominantemente
por minerais mais duros como quartzo (dureza 7) e feldspato
(dureza 6) seria mais resistente.
Dureza (D)
MOLIBDENITA (D=1-1,5)
MoS2
Dureza (D)
- Minerais com dureza igual a 1 são untuosos ao tato. Exemplos:
talco (D=1), grafita (D=1), molibdenita (D=1-1,5).
Importante mineral de
minério de molibdênio,
utilizado como lubrificante,
fertilizante, entre outros.
Minerais com dureza até 2 são riscados pela unha. Exemplos:
gipsita (D=2), halita (D=2), moscovita (D=2-2,5HALITA (D=2)
NaCl
Dureza (D)
Minerais com dureza até 5 são riscados pelo canivete.
Exemplos: dolomita (D=3,5-4), barita (D=3-3,5), esfalerita
(D=3,5-4).
DOLOMITA (D=3,5-4)
CaMg(CO3)2
Dureza (D)
Minerais com dureza até 5 são riscados pelo canivete.
Exemplos: dolomita (D=3,5-4), barita (D=3-3,5), esfalerita
(D=3,5-4).
BARITA (D=3,0-3,5)
BaSO4
Dureza (D)
Obtenção de hidróxido de bário, o qual é
usado em pigmentos, fabricação de
papéis, refinação de açúcar.
ESMERALDA [BERILO - (D=7,5-8)]
Dureza (D)
ÁGUA MARINHA [BERILO - (D=7,5-8)]
Dureza (D)
TURMALINA (D=7-7,5)
Na(Mg,Fe,Li,Mn,Al)3Al6(BO3)3Si6.O18(OH,F)4
Dureza (D)
=> Muitos dos minerais de alta dureza são gemológicos =>
DUREZA ELEVADA É UM DOS REQUISITOS DA MAIORIA DAS
GEMAS.
Dureza (D)
A dureza é uma propriedade física vetorial, isto é, varia
com a direção na qual é medida => as forças de ligação na
estrutura cristalina possuem diferentes intensidades em
diferentes direções.
Essas variações são normalmente imperceptíveis nos testes com
a escala de Mohs.
Exceção: Cianita (Al2SiO5)
Dureza (D)
D=4-5
D=6-7
A dureza é uma propriedade física vetorial
O diamante seria difícil de lapidar se não
apresentasse anisotropia de dureza, pois não há
mineral e nem material industrial de dureza
superior à dele. Mas, como o diamante possui
dureza mais elevada em certos planos
cristalográficos do que em outros, pode ser
lapidado utilizando-se abrasivo composto pelo
próprio diamante.
Dureza (D)
Cuidados na determinação da dureza
1) A dureza deve ser medida sobre uma superfície
fresca e inalterada;
2) A superfície deve ser relativamente lisa;
3) Não se confunde risco (sulco ou ranhura que o
mineral mais duro deixa no mais macio) com traço (linha
de pó que o mineral mais macio deixa no mais duro).
4) Minerais de mesma dureza podem se riscar
mutuamente.
Dureza (D)
Definição de PESO ESPECÍFICO: Relação entre o seu
peso e o seu volume, podendo ser expresso em g/cm3.
A relação entre o peso específico de um mineral e o
peso específico da água a 4oC é chamada de
DENSIDADE RELATIVA, d, sendo expressa por um
número puro. Assim, se um mineral possui densidade 4,
isso significa que o seu peso é 4x maior do que o da
água a 4oC.
Densidade Relativa / Peso Específico
d = peso do mineral/peso de igual volume de água
A densidade é uma das propriedades físicas mais importantes
para a identificação de um mineral, dependendo
essencialmente de:
Arranjo estrutural dos átomos
A influência da estrutura cristalina do mineral na sua
densidade pode ser bem observada nos polimorfos =>
Quanto mais compacta for a estrutura, maior será a
densidade.
Ex:
Densidade Relativa / Peso Específico
ARRANJO 
CRISTALINO
Polimorfos de carbono 
Grafita (sistema hexagonal) d=2,2
Diamante (sistema cúbico) d= 3,5
Peso atômico dos átomos que compõem o mineral
Nos compostos com estruturas cristalinas semelhantes,
têm densidade maior os minerais constituídos de átomos mais
pesados.
Densidade Relativa / Peso Específico
Mineral Peso atômico do cátion Densidade
Aragonita CaCO3 Ca = 40,08 2,95
Estroncianita SrCO3 Sr = 87,63 3,70
Witherita BaCO3 Ba = 137, 36 4,25
Cerussita PbCO3 Pb = 207,21 6,55
Variação da densidade dos carbonatos do sistema ortorrômbico em 
função do peso atômico do cátion.
Peso atômico dos átomos que compõem o mineral
Exemplos:
A olivina é uma solução sólida entre forsterita
(Mg2SiO4, d = 3,22) e faialita (Fe2SiO4, d = 4,41).
Uma olivina composta por teores iguais de Mg e Fe
(50% do componente Mg2SiO4 e 50% do componente
Fe2SiO4) tem uma densidade igual a 3,81 intermediária
entre a da forsterita e a da faialita => Conhecendo-
se a densidade de uma amostra de olivina, pode-se
saber qual é a sua composição química.
Densidade Relativa / Peso Específico
Raio dos elementos constituintes
Quanto menor for o raio iônico dos elementos químicos
=> mais compacto o empacotamento estrutural => maior a
densidade.
Exemplo:
Silvita (KCl): raio atômico do K = 1,33; peso atômico do K =
39, densidade =1,98;
Halita (NaCl): raio atômico do Na = 0,98; peso atômico do
Na = 23, densidade = 2,17.
Densidade Relativa / Peso Específico
RAIO 
ATÔMICO
Silvita (KCl) R.A=1,33 d=1,98
Halita (NaCl) R.A = 0,98 d=2,17
Densidade de alguns minerais
• A densidade pode ser estimada na mão, por
comparação com o peso de uma amostra de mineral
conhecido.
• Em termos qualitativos, pode-se classificar a
densidade como baixa, média ou alta.
Densidade Relativa / Peso Específico
Densidade de alguns minerais
Densidade Relativa / Peso Específico
Minerais de brilho não-metálico Minerais de brilho metálico
Densidade baixa (<2,2) Densidade baixa (<3)
Enxofre 2,07 Grafita 2,09 - 2,23
Halita 2,17
Densidade média (~ 2,7) Densidade média (~ 5)
Quartzo 2,65 Pirita 5,01
Feldspatos 2,56 - 2,75 Magnetita 5,2
Calcita 2,71
Densidade alta (>3,5) Densidade alta (>7)
Topázio 3,49 - 3,57 Galena 7,6
Barita 4,5 Columbita - Tantalita 7,9
Cassiterita 7,0 Prata 10,5
Cinábrio 8,09 Ouro 19,3
Minerais de brilho metálico
têm, em média, densidade
maior do que a dos de brilho
não-metálico => mineral
metálico de densidade 5 é
considerado como de
densidade média, mas,
tratando-se de mineral não-
metálico, esse valor é típico dos
minerais de alta densidade.
Definição de TENACIDADE: modo como um mineral
se comporta sob a ação de esforços mecânicos =>
depende da natureza das forças de coesão entre
os átomos.
Tenacidade
TENACIDADE Esforço mecânico
Quebradiço: calcita, quartzo;
Séctil: Ouro, prata;
Maleável: Ouro, prata, cobre;
Dúctil: Ouro, prata, cobre;
Flexível: clorita
Elástico: micas; asbestos
Tenacidade
TIPOS DE TENACIDADE
1) Quebradiço (frágil): mineral que se pulveriza ao
choque mecânico.
-Exemplos: calcita, quartzo, esfalerita, enxofre
nativo.
O diamante, embora seja muito duro (D=10), é
relativamente frágil, isto é, se parte facilmente
quando submetido a impacto.
Tenacidade
TIPOS DE TENACIDADE
2) Séctil: mineral que pode ser cortado em aparas
delgadas com uma faca.
-Exemplos: bismuto; ouro; prata; cobre
nativos; calcocita.
Tenacidade
BISMUTO NATIVO
Tenacidade
CALCOCITA
Cu2S
Tenacidade
TIPOS DE TENACIDADE
4) Maleável: mineral séctil que permite ser
transformado em lâminas muito delgados por percussão
com auxílio de um martelo.
-Exemplos: ouro, prata, cobre e platina nativos.
Obs.: nem todo mineral séctil é maleável, como por
exemplo bismuto nativo, gipsita e calcocita.
Tenacidade
PLATINA NATIVA
Tenacidade
TIPOS DE TENACIDADE
5) Dúctil: mineral que pode ser transformado em
fios.
-Exemplos: ouro, prata, cobre e platina
nativos.
OBS.: A ampla utilização do cobre em fios elétricos
deve-se a sua ductilidade.
Tenacidade
COBRE
Tenacidade
TIPOS DE TENACIDADE
6) Flexível: mineral cujas placas ou fibras podem
ser encurvadas, permanecendo assim quando cessa
o esforço.
- Exemplos: talco, clorita, molibdenita.
Tenacidade
CLORITA
(Mg,Al,Fe)12(Si, Al)8O20(OH)16
Tenacidade
TIPOS DE TENACIDADE
7) Elástico: mineral cujas placas ou fibras podem
ser encurvadas, retornando à posição original
quando cessa o esforço.
-Exemplos: micas, serpentinas fibrosas
(asbesto).
Tenacidade
SERPENTINA
(Mg,Fe)3Si2O5(OH)4
Tenacidade
Clivagem Fratura 
Clivagem
Muitos minerais se quebram em
fragmentos limitados por superfícies
planas.
Exemplo: um cristal de calcita,
submetido a um impacto com um
martelo, se fragmenta em inúmeros
romboedros de clivagem, os quais,
ao serem quebrados geram
romboedros ainda menores.
Clivagem
Diversos minerais não possuem clivagem, tal como o
quartzo, granadas, turmalinas. Mas, se
determinado mineral apresenta essa propriedade,
todos os cristais daquela mesma espécie mineral
exibirão a mesma clivagem.
Clivagem
IMPORTÂNCIA DA CLIVAGEM
-Propriedade diagnóstica dos minerais, especialmente
quando são observados ao microscópio.
-Exemplo: Os piroxênios e os anfibólios são gruposde
minerais que podem ser separados de acordo com o
ângulo entre as direções de clivagem prismática:
Anfibólios: 56° ou 124°
Piroxênios 87° ou 93°
Clivagem
A clivagem é reflexo da estrutura interna, ocorrendo
paralelamente a planos atômicos entre os quais há menor
resistência.
Ligações fracas
TIPOS DE CLIVAGEM
1) Quanto à qualidade (ou perfeição):
Excelente: micas, talco, calcita, galena.
Boa: anfibólios, piroxênios, fluorita.
Imperfeita: apatita, berilo.
Muito perfeita, perfeita, boa, distinta,
indistinta e ausente.
Clivagem
TIPOS DE CLIVAGEM
2) Quanto à direção:
Cúbica: 3 direções de clivagem perpendiculares
entre si: galena, halita.
Octaédrica: 4 direções de clivagem: fluorita,
diamante.
Dodecaédrica: 6 direções de clivagem:
esfalerita.
Romboédrica: 3 direções de clivagem não-
ortogonais: calcita, dolomita.
Clivagem
TIPOS DE CLIVAGEM
2) Quanto à direção:
Prismática: 2 direções de clivagem:
anfibólios, piroxênios.
Pinacoidal: 1 direção de clivagem: micas,
cloritas, topázio, talco. Em função da orientação
cristalográfica, pode ser denominada pinacoidal
basal, lateral ou frontal.
Clivagem
Exemplos de tipos de clivagem.
Moscovita
Clivagem perfeita em uma direção:
pinacoidal basal
Feldspato
Clivagem pinacoidal basal perfeita
Clivagem pinacoidal lateral boa
Halita
Clivagem perfeita em 3 direções:
cúbica
Fluorita
Clivagem perfeita em 4 direções:
octaédrica
Calcita
Clivagem perfeita em 3 direções:
romboédrica
Clivagem ausente no quartzo
Definição de PARTIÇÃO: ruptura do mineral ao longo
de superfícies de menor resistência relativamente
planas, desenvolvidas ocasionalmente por deformação,
por geminação ou presença de inclusões paralelas a
essas superfícies. Também é chamada de
pseudoclivagem.
Partição
Definição de FRATURA: ocorre quando o mineral se
parte em superfícies que não são de clivagem nem de
partição.
- A maioria dos minerais possui fratura irregular.
- Fratura conchoidal: superfícies lisas e côncavas como
o interior de uma concha. Exemplo: quartzo, opala e
calcedônia.
- Existem também as fraturas denteada/serrilhada
(ouro, prata, cobre), fratura fibrosa/estilhaçada
(anfibólios).
Fratura
Quartzo com fratura conchoidal
Definição de COR: aparência decorrente do modo
como uma substância absorve ou reflete a luz.
Uma das primeiras propriedades observadas
na amostra de um mineral é a cor, sendo que, na
maioria das gemas, é a característica mais
importante.
Cor dos minerais
A cor deve ser observada em luz natural (luz
do sol), porque muitos minerais têm cor diferente
quando vistos com luz artificial.
Cor dos minerais
A variedade gemológica do crisoberilo,
denominada alexandrita, com luz
natural é verde e com luz artificial
incandescente torna-se vermelha. Essa
mudança de cor, em função do tipo de
luz, é denominado efeito alexandrita.
Se praticamente toda luz que penetrou no mineral o
atravessa, ele é incolor (hialino), como a variedade cristal de
rocha do quartzo. Se a absorção é total ou quase total, a
coloração será negra, como na variedade de quartzo morion.
Cor dos minerais
IDIOCROMÁTICO – Cor verdadeira. 
Ex: malaquita, azurita; pirita; hematita
ALOCROMÁTICO – Cor não própria (impurezas, defeitos eletrônicos 
e estruturais).
Ex: quartzo, esmeralda.
PSEUDOCROMÁTICO – Cor falsa. Efeito óptico.
Ex: Opala preciosa (difração da luz); 
hematita iridescente (interferência da luz). 
Propriedades relacionadas à luz
COR
Malaquita
Esmeralda
Opala
Minerais idiocromáticos
Cor dos minerais
O manganês é responsável pela cor rosada da rodonita (MnSiO3).
Minerais idiocromáticos
Cor dos minerais
O manganês é responsável pela cor rosada da rodocrosita (MnCO3).
Minerais idiocromáticos
Cor dos minerais
O cobre é responsável pela cor verde da malaquita [Cu2CO3(OH)2].
Cor dos minerais
Minerais idiocromáticos
O cobre é responsável pela cor azul da azurita [Cu3(CO3)2(OH) 2]
Minerais alocromáticos:
Exemplo: berilo (Be3Al2Si6O18): variedade
esmeralda deve a cor verde à presença de íons
Cr3+ ou V3+, substituindo o Al3+, variedade água
marinha deve a cor azul à presença de traços de
Fe2+.
Cor dos minerais
Esmeralda
Água marinha
Minerais pseudocromáticos: São minerais que
apresentam colorações complexas, de certo modo
falsas, causadas por efeitos ópticos, como a
dispersão, refração ou interferência da luz branca.
Exemplo: o mineral opala, em sua variedade
gemológica, exibe um jogo de cores bem vivas
quando observado sob a luz do sol.
Cor dos minerais
 JOGO DE CORES: Um mineral apresenta jogo de
cores quando ao girá-lo se vêem várias cores
espectrais em rápida sucessão, quando colocado
em várias posições em relação a uma fonte de luz.
Ex: diamante, opala preciosa.
Jogo de cores da Opala
Efeitos Ópticos
 IRIDESCÊNCIA: É quando um mineral exibe uma série de cores 
espectrais. 
 Superfície: devido à presença de uma película ou revestimento 
superficial delgado produzido por oxidação ou alteração do 
próprio mineral. Ex: bornita (Cu5FeS4), calcopirita (CuFeS2), 
etc.
 Ex: Hematita 
Efeitos Ópticos
 IRIDESCÊNCIA: É quando um mineral exibe uma série de cores 
espectrais. 
 Interior: devido a fraturas ou planos de clivagem.
 Exs.: quartzo e topázio.
Efeitos Ópticos
 IRIDESCÊNCIA: É quando um mineral exibe uma série de cores 
espectrais. 
 Interior: devido a fraturas ou planos de clivagem.
 Exs.: quartzo e topázio.
Efeitos Ópticos
 PÁTINA OU EMBAÇAMENTO : A cor de reflexão na
superfície do mineral (geralmente de brilho metálico) é
diferente da cor do seu interior. É devido a oxidação do
mineral quando exposto ao ar e pode ser observado em
minerais de cobre como: calcopirita (CuFeS2), bornita
(Cu5FeS4) e calcocita (Cu2S) e sulfetos como: pirrotita (FeS),
etc.
BORNITA
Efeitos Ópticos
Bibliografia:
(1)Jordt-Evangelista H (2002). Mineralogia
Conceitos Básicos. Edição: 1ª edição 2002, Ouro
Preto. Editora: UFOP. Páginas pesquisadas: 1 a 3.
(2)Klein & Dutrow (2012). Manual de Ciências dos
Minerais. 23°Edição. Editora Bookman. Porto
Alegre. Página pesquisada: 28.
(3)Press F, Siever R.,Grotzinger J. & Jordan T. H.
(2006). Para Entender a Terra. 4° Edição. Editora
Bookman. Porto Alegre. Página pesquisada:103.
(4) Decifrando a Terra.

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