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Gabarito das Autoatividades PREVENÇÃO E CONTROLE DE PERDAS (SEG) 2011/2 Módulo IV 3UNIASSELVI NEAD GABARITO DAS AUTOATIVIDADES P R E V E N Ç Ã O E C O N T R O L E D E P E R D A S GABARITO DAS AUTOATIVIDADES DE PREVENÇÃO E CONTROLE DE PERDAS UNIDADE 1 TÓPICO 1 1 A partir de que momento histórico os acidentes de trabalho começaram a ser analisados com mais seriedade pelo Estado? Por quê? R.: A partir da Revolução Industrial, com a concentração de pessoas em lugares fechados e de péssimas condições de trabalho, o número de acidentes e doenças do trabalho aumentou de tal forma que começou a ser considerado um problema social. A partir deste momento, o Estado inicia sua intervenção, criando leis para a segurança e saúde do trabalhador. 2 Qual a relação existente entre o acidente do trabalho e a lesão corporal sofrida pelo trabalhador? R.: Do ponto de vista prevencionista, a lesão corporal é uma das consequências do acidente de trabalho, dentre outras possíveis. Muitas vezes se considera erroneamente a própria lesão como sendo o acidente. 3 Qual a principal diferença entre o conceito Legal e o Prevencionista concernente ao acidente de trabalho? R.: O conceito Clássico ou Legal relata o acidente como um acontecimento imprevisível, de consequências não evitáveis e que causa algum grau de lesão ao trabalhador. Já do ponto de vista prevencionista, o acidente é entendido como um acontecimento indesejável, mas previsível, uma vez que decorre de vários fatores identificáveis presentes há algum tempo. Além disso, o acidente não necessariamente provoca lesão, mas sempre provoca algum tipo de prejuízo (perda de tempo, ferimento, perda financeira). 4 Cite alguns benefícios que uma empresa pode receber quando implementa medidas para redução dos acidentes do trabalho. R.: Ao contrário do que é imaginado por muitos, um bom programa de segurança do trabalho reduz os custos de uma empresa, pois permite o aumento da produção, diminuição do custo do produto e melhora da imagem perante a sociedade. 4 GABARITO DAS AUTOATIVIDADES UNIASSELVI NEAD P R E V E N Ç Ã O E C O N T R O L E D E P E R D A S TÓPICO 2 1 Por que não se deve classificar a gravidade de um acidente com base na lesão sofrida pelo trabalhador? R.: Primeiramente porque nem todo acidente provoca lesão. Em segundo lugar, quando se classifica um acidente com base nas lesões sofridas, há uma confusão de conceitos que acaba por prejudicar as reais causas do acidente. 2 O que é o agente da lesão? R.: O agente da lesão é um dos fatores de acidente. Pode ser entendido como tudo aquilo que provoca lesão ao entrar em contato com a pessoa (lâmina afiada, material abrasivo, ácido etc.). 3 O que é uma condição insegura? Cite um exemplo. R.: São as falhas físicas que afetam a segurança do trabalhador como defeitos, irregularidades técnicas, carência de dispositivos de segurança e outros, que põem em risco a integridade física e/ou a saúde das pessoas, e a própria segurança das instalações e dos equipamentos. Não se deve confundir a condição insegura com os riscos inerentes a certas operações industriais. Por exemplo: a corrente elétrica é um risco inerente aos trabalhos que envolvem eletricidade, ou instalações elétricas. A eletricidade, no entanto, não pode ser considerada uma condição insegura, pois, se acondicionada convenientemente, não oferecerá riscos aos trabalhadores. 4 Cite três exemplos de atos inseguros. R.: Ato inseguro é um comportamento que, contrariando os preceitos da segurança, pode causar ou favorecer a ocorrência de um acidente. De modo geral, ocorre quando o trabalhador se expõe, de maneira consciente ou não, a fatores de risco. São exemplos de atos inseguros: • Manutenção, lubrificação ou limpeza de máquinas em movimento. • Abusos, brincadeiras grosseiras, ou outros atos inadequados ao ambiente de trabalho. • Realização de operações sem a devida qualificação. • Remoção de dispositivos de proteção ou alteração de seu funcionamento. • Operação de máquinas fora dos seus limites de trabalho nominais (sobrecarga mecânica, velocidade excessiva, ambiente muito úmido). • Uso incorreto do equipamento de proteção individual necessário para a execução de sua tarefa. 5 Qual a importância de se classificar os acidentes em tipos? R.: A correta classificação dos acidentes em “tipos” permite uma melhor 5UNIASSELVI NEAD GABARITO DAS AUTOATIVIDADES P R E V E N Ç Ã O E C O N T R O L E D E P E R D A S análise e identificação dos atos inseguros e condições inseguras existentes no local de trabalho. 6 O que é fator pessoal inseguro? R.: É a característica, mental ou física, que leva ao ato inseguro e que, em muitos casos, também cria condições inseguras, por exemplo: excesso de confiança, nervosismo, incapacidade física para o trabalho. TÓPICO 3 1 O que é uma investigação de acidente? R.: É um processo para a identificação das causas dos acidentes com base em fatos e informações reunidas com vistas a sua prevenção. Não é um julgamento ou forma de encontrar culpados, como acontece frequentemente. 2 Quando a investigação deve ser realizada? R.: Todos os acidentes que provocam perdas, de valores e gravidades predeterminadas pela empresa, devem ser investigados. Todos os incidentes com possibilidade de provocar perdas supracitadas devem ser também investigados. 3 O que se conclui com a pirâmide de proporções de Bird? R.: Como a quantidade de incidentes é muito maior que a de acidentes, diminuindo-se os primeiros (tarefa muito mais fácil), diminuir-se-ão consequentemente os últimos. 4 Quais as principais etapas de uma investigação de acidentes? R.: Identificação das causas prováveis do evento indesejado, oferecendo meios de prevenção, redução ou controle da repetição do mesmo; redução dos riscos e das perdas; preservação do patrimônio físico e humano; orientação na tomada de decisões pela identificação de carências nas instalações, equipamentos, manutenção, operações e treinamento. TÓPICO 4 1 Por que o termo “descuido” não é apropriado para usar como causa de acidentes? R.: A utilização do termo descuido como causa de acidente, além de não caracterizar um processo de avaliação técnico e eficiente, baseado em procedimentos descritos no texto, ainda não aponta devidamente as reais 6 GABARITO DAS AUTOATIVIDADES UNIASSELVI NEAD P R E V E N Ç Ã O E C O N T R O L E D E P E R D A S causas do ocorrido, o que vem a prejudicar os procedimentos seguintes à análise do mesmo. 2 Segundo a Teoria de Heinrich, quais dos fatores da cadeia de acidentes devem ser eliminados, a fim de se evitar a lesão ao trabalhador? R.: Eliminando-se os atos inseguros e as condições inseguras, ou seja, as cau- sas de acidentes, é possível impedir a ocorrência dos acidentes sem que seja necessária a modificação da personalidade dos trabalhadores, algo inviável. 3 Qual a importância dos coeficientes estatísticos sobre acidentes para uma empresa? R.: Os coeficientes estatísticos referentes a acidentes de trabalho são utiliza- dos para compor um resumo dos acontecimentos para futuras adequações e implementações nos programas de segurança e saúde do trabalho. 4 Numa empresa trabalham 40 funcionários, sendo que 30 trabalham 200h/ mês e 10 trabalham um total de 180h/mês. Em um ano, foram registrados os seguintes acidentes nesta empresa: Nº de acidentes Dias de afastamento 17 0 1 10 1 3 2 4 1 1 Considerando o período de um ano, calcule: a) O número total de homens-hora de exposição ao risco; (30 × 200) = 6.000 + (10 × 180) = 1.800 Total = 7.800 b) O coeficiente de frequência de acidentes com afastamento; 7UNIASSELVI NEAD GABARITO DAS AUTOATIVIDADES P R E V E N Ç Ã O E C O N T R O L E D E P E R D A S c) O coeficiente de gravidade; d) A taxa de frequência de acidentes; e) As taxas de frequência de acidentados com lesão com perda e sem perda de tempo Taxa sem perda de tempo: Taxa com perda de tempo: 8 GABARITO DAS AUTOATIVIDADES UNIASSELVI NEADP R E V E N Ç Ã O E C O N T R O L E D E P E R D A S UNIDADE 2 TÓPICO 1 1 Cite cinco influências do risco nas atividades e negócios de uma empresa. R.: Imagem (reputação); mercado; ações de poder público; poluição; esgotamento de recursos naturais. 2 Quais as categorias que se classificam os riscos, de acordo com sua natureza? Cite um exemplo de cada. R.: Riscos químicos (ex.: poeira de amianto); riscos físicos (ex.: calor); riscos biológicos (bactérias). 3 Cite um exemplo de cada risco, conforme sua frequência de acontecimento. R.: Quanto a sua frequência, os riscos são classificados em improvável (probabilidade de ocorrência entre 0,01% e 0,1%), possível (0,1% a 1%), ocasional (1% a 10%), frequente (maior que 10%). Os exemplos podem ser quaisquer acontecimentos, cujas frequências se encaixem nos valores acima, podem ser estatísticas de acidentes, de doenças, enfim, de quaisquer acontecimentos indesejáveis, cuja taxa de frequência seja conhecida e se encaixe nos valores acima. 4 Quais são as categorias de risco segundo sua gravidade? Para cada categoria, quais os valores estimados em perdas? R.: Desprezível (até R$ 10.000); moderada (de R$10.000 a R$ 100.000); crítica (de R$ 100.000 a R$ 500.000); catastrófica (acima de R$ 500.000). TÓPICO 2 1 Cite os principais fatores considerados na segurança de processo. R.: Controle dos riscos; saúde ocupacional; segurança do trabalhador. 2 Quais os objetivos de se realizar uma análise de riscos em uma empresa? R.: Demonstrar o status de segurança do processo como uma função de gerenciamento em relação a outros objetivos do negócio; destacar a importância de estabelecer critérios para uma operação segura na empresa; reforçar o valor do estabelecimento de objetos em segurança de processos, os quais podem ser usados como medida desempenho e auxílio em tomada de decisões comerciais. 9UNIASSELVI NEAD GABARITO DAS AUTOATIVIDADES P R E V E N Ç Ã O E C O N T R O L E D E P E R D A S 3 Quais as definições de risco e perigo, segundo a Análise de Riscos de Processo? R.: Perigo é a situação que contém certo potencial (conjunto de eventos indesejáveis) para causar dano àquilo que o ser humano valoriza (vida, saúde, bens, materiais etc.) Risco é a avaliação do cenário de perigo, associando a probabilidade de ocorrência e a gravidade de suas consequências. 4 Quais as técnicas mais utilizadas na elaboração de um plano de análise de riscos? R.: Inspeção de segurança; lista de verificação (Checklist); análise preliminar de riscos – APR; “What-if?” (E se...); estudo de risco e operabilidade (HAZOP); modos de falha e análise dos efeitos (FMEA); análise de árvore de falhas (AAF); análise de árvore de eventos (AAE). TÓPICO 3 1 Quais são os tipos de perigos que se identificam num programa de Identificação de Riscos? R.: Os perigos são as seguintes situações ou eventos perigosos: substâncias, agentes, produtos, situações, eventos (perigosos ou danosos) e operações. 2 Para que situações ou sistemas se recomenda o uso da técnica What-if ? R.: Pode ser implementada para um processo, equipamento, evento ou mesmo projeto em qualquer etapa de implementação. 3 O que é a Técnica do Acidente Típico e como ela deve ser aplicada? R.: Também denominada técnica do Incidente Crítico consiste na identificação e análise qualitativa de perigos relacionados à quase-acidentes, incidentes ou acidentes de pequena gravidade. Esta técnica é aplicada a sistemas e instalações em fase operacional com o objetivo de analisar eventos, condições das instalações, atitudes ou comportamentos e relação entre pessoas, equipamentos e instalações. 4 No que consiste o Checklist (Lista de Verificação)? R.: É um método que aborda o objeto em estudo e verifica a conformidade de seus atributos com padrões. O objeto em estudo geralmente se constitui de trabalhos repetitivos, cujos riscos são conhecidos e os padrões bem estabelecidos. Esta técnica é utilizada como complemento para o controle de riscos identificados e analisados por outras técnicas, como APR, Hazop e AAF. 10 GABARITO DAS AUTOATIVIDADES UNIASSELVI NEAD P R E V E N Ç Ã O E C O N T R O L E D E P E R D A S TÓPICO 4 1 Explique, com suas próprias palavras, o que é uma APR. R.: APR (Análise Preliminar de Riscos) é uma técnica de identificação de perigos e análises de riscos que consiste em identificar eventos perigosos, causas e consequências e estabelecer medidas de controle. É utilizada como primeira abordagem do objeto de estudo. 2 Quais as etapas de aplicação do Hazop? R.: Obtenção de dados; marcação de reuniões; planejamento de estudos; colocação dos dados de forma conveniente. 3 Quais as vantagens e as desvantagens na aplicação do Hazop? R.: Vantagens: • muito eficaz; • desenvolvida especialmente para o desenvolvimento de Estudo de Avaliação de Riscos; • indicado para sistemas complexos. Desvantagens: • exige muito tempo para aplicação e desenvolvimento; • requer análise concisa e precisa na divisão dos nós, aplicação e desenvolvimento; • requer diagramas de instrumentação e processos atualizados e confiáveis; • equipe precisa ter conhecimentos aprofundados das diversas etapas do processo. 4 Cite os principais passos da aplicação do Hazop. R.: • Seleção de uma linha de processo. • Determinação das condições normais de funcionamento da linha selecionada. • Seleção de uma variável do processo e aplicação das palavras guia. Selecionar os desvios considerados perigosos desta análise. • Determinação das causas dos desvios perigosos. • Avaliação qualitativa das consequências dos desvios perigosos. • Verificação de meios para o conhecimento dos desvios perigosos. • Estabelecimento de medidas de controle de riscos e de controle de emergências. • Seleção de outra variável de processo e aplicação das palavras guia. • Análise das variáveis, seleção de outra linha de processo e repetição dos passos anteriores. 11UNIASSELVI NEAD GABARITO DAS AUTOATIVIDADES P R E V E N Ç Ã O E C O N T R O L E D E P E R D A S TÓPICO 5 1 Conceitue com suas próprias palavras, o método de Avaliação por Árvore de Falhas. R.: É uma técnica dedutiva que se focaliza em um acidente particular e fornece um método para determinar as causas deste acidente, é um modelo gráfico que dispõe várias combinações de falhas de equipamentos e erros humanos que possam resultar em um acidente. 2 Qual a relação da Análise por Árvore de Falhas com o cálculo da probabilidade? R.: Se o cálculo da probabilidade de um evento indesejado ocorrer, ele pode ser obtido conhecendo-se sua Árvore de Falhas, bem como as probabilidades de cada elemento base que forma esta árvore. 3 Com base nos eventos descritos atribua as portas lógicas convenientes e faça sua interligação adequada. R.: 12 GABARITO DAS AUTOATIVIDADES UNIASSELVI NEAD P R E V E N Ç Ã O E C O N T R O L E D E P E R D A S Resolução (As letras “A”, “B” e “C” foram inseridas para auxiliar na resolução da próxima questão). 4 No exercício anterior, considerando-se uma probabilidade de ocorrência de 1 em 1000 para cada evento base ou evento não desenvolvido, qual a probabilidade (percentual) de a torrada sair queimada? R.: Primeiramente, deve-se obter a expressão booleana da árvore de falhas para o evento topo (torrada sai queimada). Considerando-se a nomeação dos eventos conforme indicado na resolução da questão anterior e representando por P(A), P(B) e P(C) as respectivas probabilidades dos eventos A, B e C temos: P(ET) = [ P(A) + P(B) ] x P(C) = (1/1.000 + 1/1.000) x 1/1.000 = 2/1.000.000 = 0,000002 Percentualmente: 0,0002% (ou 2 x10-4 %). 13UNIASSELVI NEAD GABARITO DAS AUTOATIVIDADES P R E V E N Ç Ã O E C O N T R O L E D E P E R D A S UNIDADE 3 TÓPICO 1 1 O que são eventos iniciadores? Como é feita a sua escolha? R.: São eventos perigosos dos quais se avaliam suas consequências. Os eventos iniciadores são aqueles classificados como “Críticos” ou “Catastróficos” na Análise Preliminar de Riscos (APR).2 Qual o objetivo de se realizar uma Análise de Consequências? R.: O objetivo do estudo das consequências dos eventos perigosos é avaliar o campo de ação de um do agente agressivo. (Evento agressivo é qualquer elemento com capacidade de produzir danos ou perdas, por exemplo, líquido pressurizado, carga suspensa, veículo em movimento, radiação etc.). 3 O que é o tempo médio de exposição? R.: É um parâmetro utilizado na modelagem de concentrações instantâneas de substâncias tóxicas. Aplica-se quando há dificuldades de previsão decorrentes de fatores meteorológicos ou na presença de focos locais. 4 Quais os benefícios de se fazer uma Análise de Consequências? R.:• Rever as atuais localizações, distribuição e projeto das instalações (equipamentos e edificações). • Determinar modificações. • Cumprir regulamentações. • Promover a conscientização da segurança. • Auxiliar na elaboração de planos de contingência. TÓPICO 2 1 Qual a diferença entre um evento iniciador simples e um complexo? R.: Evento iniciador simples é aquele que, por si só, dá origem a um acidente com características bem definidas. Evento iniciador complexo é quando várias causas são necessárias para a ocorrência do acidente. 2 Um sensor de fumaça de um alarme de incêndio possui uma taxa de falhas de 2,25 × 10-5 /h. Qual a probabilidade percentual do sensor falhar num prazo 14 GABARITO DAS AUTOATIVIDADES UNIASSELVI NEAD P R E V E N Ç Ã O E C O N T R O L E D E P E R D A S de 5 anos? R.: Primeiramente, deve-se calcular a confiabilidade P(t) do sensor: (5 anos = 43.800 horas) Percentualmente: P(t) = 37,25% A probabilidade de falhas é: Q(t) = 100% - P(t) = 100 – 37,25 – 62,67% 3 Um distribuidor tem à venda dois modelos de sensores de temperatura fabricados por diferentes empresas. O sensor da empresa 1 apresenta uma taxa de falhas de 1,5 x 10-5 /h e, segundo o fabricante, deve ser testado a cada 6 meses. Já o sensor da empresa 2 apresenta uma taxa de falhas de 20 x 10-6/h e tem a recomendação de ser verificado uma vez por ano. Seguindo- se as recomendações das empresas, qual sensor terá uma probabilidade de falhas menor? R.: Cálculo da probabilidade de falhas do sensor da empresa 1: (Dados: λ1 = 1,5 x 10 -5 /h; θ1 = 6 meses = 4.320h) Cálculo da probabilidade de falhas do sensor da empresa 2: (Dados: λ2 = 20 x 10 -6 /h; θ2 = 1 ano = 8.640h) Logo, o sensor da empresa 1 apresenta uma probabilidade de falhas menor. 4 O motor do sistema de ventilação de um equipamento industrial apresenta uma taxa de falhas de 4,60 x 10-5 /h e um tempo de reparo de 4 horas. Qual a indisponibilidade média, percentual, deste motor? Quantas horas por ano se esperam que ele fique parado para reparos? R.: A indisponibilidade do motor será: Multiplicando-se a taxa de falhas pelo período de tempo considerado tem-se o número de horas paradas naquele período (1 ano, ou 8760 horas): Horas paradas: 24x10-5 x 8.760h = 2,10 horas/ano. 15UNIASSELVI NEAD GABARITO DAS AUTOATIVIDADES P R E V E N Ç Ã O E C O N T R O L E D E P E R D A S TÓPICO 3 1 Na análise de risco individual, o que significa a Região de Risco Gerenciável? R.: Significa um valor de risco que está acima do aceitável, porém é técnica e economicamente viável estudar sua diminuição. 2 O que são Curvas FN? R.: As curvas são a representação gráfica da frequência de risco cumulativo de múltiplas fatalidades em função do número de fatalidades. Exemplo: 3 Quais os dados necessários para a elaboração das curvas FN? R.: São dados estatísticos, conforme segue: • Frequência dos eventos. • Frequência relativa das direções do vento na região. • Frequência relativa das intensidades das velocidades do vento na região. • Frequência relativa das classes de estabilidade atmosférica na região. • Probabilidade e mapeamento de presença das fontes de ignição. • Densidade demográfica por região ou tipo de população. 16 GABARITO DAS AUTOATIVIDADES UNIASSELVI NEAD P R E V E N Ç Ã O E C O N T R O L E D E P E R D A S TÓPICO 4 1 Quais são os objetivos da realização da Inspeção de Segurança? R.: O objetivo é a identificação: • Das deficiências em ambientes de trabalho, equipamentos, treinamentos, normas e procedimentos. • Dos riscos e problemas potenciais nas instalações e operações. • Dos efeitos resultantes das modificações de processo, materiais ou ambiente. • Das deficiências nas ações preventivas e/ou corretivas. • Das ações recomendadas em inspeção anteriores e que não foram implementadas. 2 O que é uma inspeção informal de segurança? R.: É aquela efetuada pelos próprios trabalhadores (operadores e supervisores) no exercício de seu trabalho normal. Os operadores têm a necessidade de instrução e educação conveniente no sentido de inspecionarem suas ferramentas, EPIs, máquinas, antes de iniciarem seus respectivos trabalhos. Trata-se de uma inspeção simples e rápida, mas que possibilita a descoberta de falhas com potencial para causar acidentes. 3 Quais as principais características de uma inspeção de segurança planejada? R.: É aquela realizada dentro de uma programação com predefinição dos integrantes, local, roteiro data e hora. Pode ser classificada em Inspeção de Partes Críticas e Inspeção Geral. 4 Quais as etapas de uma inspeção de segurança? R.: • Preparação. • Realização da inspeção. • Desenvolvimento de ações preventivas e corretivas. • Acompanhamento das ações preventivas e corretivas. TÓPICO 5 1 Quais as responsabilidades da gerência e dos funcionários quanto ao plano de emergência da empresa? R.: O gerente tem a responsabilidade direta de garantir a existência de um Plano de Ação (ou Plano de Emergência) de Tratamento de Riscos bem como sua organização adequada para a sua unidade. 17UNIASSELVI NEAD GABARITO DAS AUTOATIVIDADES P R E V E N Ç Ã O E C O N T R O L E D E P E R D A S O funcionário deve conhecer bem todos os planos de emergência, responsabilizar-se pelo seu cumprimento e saber agir de acordo com estes planos no caso de uma emergência. 2 O que são os recursos internos de um plano de emergência e qual a sua função? R.: É uma equipe de emergência da própria empresa com treinamento e equipamentos adequados para atuação em pequenas emergências. 3 Quais são os principais objetivos de um plano de ação (ou de emergências)? R.: • Proteger as pessoas em geral. • Resgatar as vítimas e providenciar o seu tratamento. • Minimizar os danos à propriedade, ao meio ambiente e à comunidade. • Manter a contenção dos produtos e água utilizada, evitando que atinjam recursos hídricos. • Identificar vítimas. • Providenciar o envio das vítimas para hospitais e outros centros de tratamento. • Fornecer informações reais e verdadeiras às autoridades e à imprensa. • Providenciar a recuperação segura e rápida da área afetada. • Reunir informações, relatórios, registros, depoimentos etc., para a investigação posterior do acidente. 4 Como deve ser feito o acompanhamento das ações preventivas e corretivas de um plano de emergência? R.: Tão importante quanto determinar ações para a contenção dos riscos é fazer o acompanhamento destas ações tendo em vista: • Verificar se as ações estão sendo implementadas de acordo com o que fora planejado. • Avaliar as etapas de desenvolvimento, construção ou modificação das ações para garantia dos propósitos especificados. • Verificar a adequação das ações executadas. • Revisar as medidas implementadas algum tempo após sua aplicação para verificação da sua efetividade e confiabilidade com os padrões esperados.
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