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Gabarito das Autoatividades de Didática e Metodologia do Ensino de Artes

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Gabarito das Autoatividades
DIDÁTICA E METODOLOGIA DO ENSINO 
DE ARTES
(ART)
2012/2
Módulo III
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GABARITO DAS AUTOATIVIDADES DE
DIDÁTICA E METODOLOGIA DO ENSINO DE ARTES
UNIDADE 1
TÓPICO 1
1 A partir da leitura, especialmente da parte inicial desse tópico, elabore um 
conceito de Didática.
R.: O conceito elaborado deve estar de acordo com os conceitos de Haydt 
e Libâneo.
2 Cite algumas das principais ideias dos seguintes teóricos da Didática:
R.: Comenius: seu método, dentre outras coisas, previa o seguinte: tudo o que 
se deve saber deve ser ensinado; qualquer coisa que se ensine deverá ser 
ensinada em sua aplicação prática, no seu uso definido; deve-se ensinar de 
maneira direta e clara; ensinar a verdadeira natureza das coisas, partindo de 
suas causas; explicar primeiro os princípios gerais; ensinar as coisas em seu 
devido tempo; não abandonar nenhum assunto até sua perfeita compreensão; 
dar a devida importância às diferenças que existem entre as coisas. Para 
ele, o homem deve buscar, em última instância, a felicidade eterna, dentro 
da tradição cristã, na qual foi ele também educado. A educação deve, então, 
perseguir esse objetivo, ou seja, preparar as crianças e jovens para alcançar 
a felicidade eterna.
Rousseau: Rousseau sugere um sistema educacional capaz de formar 
um jovem que consiga conviver com a sociedade que é, por definição, 
corrupta. Ele acredita que as pessoas nascem boas, mas a sociedade as 
corrompe. Suas ideias sobre a liberdade influenciaram muitas gerações de 
pensadores dos mais diversos matizes ideológicos, como liberais, socialistas 
e anarquistas.
Pestalozzi: como Rousseau, Pestalozzi acreditava que o ser humano 
nasce bom e é formado pelo ambiente no qual vive. Era necessário, 
portanto, tornar o ambiente o mais próximo possível das condições naturais, 
para que o caráter do indivíduo fosse formado positivamente. Acreditava, 
também, que a transformação da sociedade se daria através da educação. 
A relação entre professor e aluno deve ser baseada no amor e no respeito 
mútuo. Para ele, o professor deve respeitar a individualidade do aluno; a 
finalidade da educação deve se basear no seu fim mais elevado, ou seja, 
favorecer o desenvolvimento físico, mental e moral do educando; o ensino 
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não deve objetivar a exposição dogmática e a memorização mecânica, mas 
o desenvolvimento das capacidades intelectuais; a educação deve auxiliar no 
desenvolvimento orgânico, por isso a atividade física é tão importante quanto 
a intelectual; a aprendizagem escolar não deve levar apenas à aquisição de 
conhecimentos, mas, principalmente, ao desenvolvimento de habilidades e ao 
domínio de técnicas; o método de instrução deve ter por base a observação 
ou percepção sensorial e começar pelos elementos mais simples; o ensino 
deve respeitar o desenvolvimento infantil, seguindo a ordem psicológica; o 
professor deve dedicar a cada tópico do conteúdo o tempo necessário para 
assegurar que o aluno aprenda.
Herbart: a ação pedagógica deve se guiar por três procedimentos: a) 
o governo, que representa o controle exercido pelos pais e professores, 
para adaptar as crianças às normas do mundo adulto; b) a instrução, 
principal momento da educação, que deve se basear no interesse, sem 
o qual não há garantias da atenção dos alunos, nem de que novas ideias 
possam ser assimiladas; c) a disciplina, que ao contrário do governo 
(heterônomo), caracteriza já a autonomia do educando, em virtude do seu 
amadurecimento moral. O método didático de Herbart constitui-se de cinco 
passos: a) preparação: momento inicial, no qual o professor relembra os 
conhecimentos prévios a respeito do assunto; b) apresentação: o novo 
conteúdo é apresentado, partindo-se do concreto; c) assimilação: momento 
no qual o aluno, comparando o assunto novo com aquilo que já estudou, 
distingue as semelhanças e diferenças; d) generalização: partindo das 
experiências concretas, o aluno deve ser capaz de abstrair, desenvolvendo 
conceitos gerais; e) aplicação: através de exercícios, o aluno demonstra que 
consegue aplicar praticamente aquilo que estudou.
Dewey: para ele, a atividade é inerente ao ser humano, por isso, o 
conhecimento e o ensino devem estar intimamente relacionados à ação, à 
vida prática, à experiência. Dewey considera o homem um ser eminentemente 
social. Por isso, as necessidades sociais é que norteiam sua concepção de 
vida e de educação. Ele considera que os motivos morais precisam estar a 
serviço de finalidades sociais. Assim, a cooperação e o trabalho grupal são 
os elementos fundamentais da vida coletiva, satisfazendo as necessidades 
sociais e psíquicas dos humanos. É dele a fórmula: vida humana = vida social 
= cooperação.
3 O que era o Ratio Studiorum, utilizado pelos jesuítas aqui no Brasil, a partir 
de 1549?
R.: O ideal do Ratio Studiorum era a formação do homem universal, 
humanista e cristão. A educação preocupava-se com o ensino humanista 
de cultura geral e enciclopédico. O Ratio enfocava instrumentos e regras 
metodológicas compreendendo o “estudo privado”, cerne de todo o processo, 
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no qual o professor prescrevia o método de estudo, o conteúdo e o horário. 
As aulas eram ministradas de forma expositiva. As lições eram tomadas 
dos alunos oralmente, repetindo o que fora exposto pelo mestre. As aulas 
eram preparadas, dando-se especial atenção ao método, que compreendia: 
verificação do conteúdo anterior, correção, repetição, explicação, interrogação 
e ditado. 
4 Como era a Didática da Pedagogia Tradicional Leiga, segundo modelo de 
ensino conhecido no Brasil?
R.: Era muito semelhante à Pedagogia Tradicional Religiosa, embora o foco 
não fosse a formação cristã. O relacionamento professor-aluno é hierárquico e 
autoritário. O professor é o centro do processo da aprendizagem, concebendo 
o aluno como um ser receptivo e relativamente passivo. Na sala de aula, 
mestres e alunos estão separados e não há necessidade de comunicação 
entre eles. A disciplina é a forma de garantir a atenção, o silêncio e a ordem. 
TÓPICO 2
1 Fazendo um balanço da realidade educacional com a qual você convive, 
qual(quais) da(s) tendência(s) pedagógica(s) estudada(s) você acredita 
estar(em) mais presente(s) no cotidiano escolar? Por quê? 
R.: A resposta é de cunho mais ou menos pessoal, pois dependerá do 
ambiente educacional no qual o(a) acadêmico(a) foi formado(a) ou atua. 
Provavelmente, muitas respostas apontarão para a existência de diversas 
tendências, coexistindo em uma mesma realidade educacional. O(A) Tutor(a) 
Externo(a) deve estar atento(a), entretanto, à coerência entre a(s) tendência(s) 
apontada(s) e a justificativa a ser dada pelo(a) acadêmico(a) ao responder 
à pergunta por quê.
2 Escolha uma das tendências liberais estudadas e enumere alguns de seus 
princípios didáticos básicos.
R.: São várias as tendências liberais referenciadas no texto. A resposta deve 
ser coerente com os princípios expostos para cada uma das tendências.
3 Escolha uma das tendências progressistas estudadas e enumere alguns 
de seus princípios didáticos básicos.
R.: Assim como no caso das tendências liberais, também há mais de uma 
tendência progressista. Espera-se, também nessa resposta, a coerência entre 
a tendência escolhida e os princípios expostos no texto.
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TÓPICO 3
1 Qual a importância da elaboração dos objetivos para o trabalho pedagógico?
R.: Todo educador precisa ter clareza da meta ou metas que deseja alcançar,pois, quando não sabemos onde queremos chegar, qualquer caminho serve, 
ou seja, qualquer aula serve, qualquer método serve, qualquer conteúdo 
é suficiente. Quando temos metas e objetivos traçados, sabemos mais 
facilmente que tipos de metodologias ou procedimentos devemos usar, que 
conteúdos devemos trabalhar, como e para que avaliar. Resumindo, não há 
prática educativa sem objetivos.
2 Vimos que os objetivos específicos são desdobramentos dos objetivos 
gerais. Então, elabore um objetivo geral para uma suposta disciplina e, a 
partir dele, elabore três objetivos específicos.
R.: A resposta pode ser de diversas maneiras. Deve haver atenção, entretanto, 
para a correlação e a coerência entre os objetivos específicos e o objetivo 
geral. É bom também certo cuidado para que tanto o objetivo geral quanto os 
específicos sejam passíveis de realização, não sejam objetivos impossíveis 
de ser alcançados.
3 Elabore um conceito de conteúdos de ensino.
R.: Espera-se que o conceito elaborado esteja de acordo com aquele expresso 
no texto por Libâneo, e que não se limite a compreender conteúdos apenas 
como as matérias de ensino.
4 Escolha três dos critérios para seleção dos conteúdos apresentados no 
texto e disserte sobre a sua importância. 
R.: A resposta é de cunho pessoal, mas deve resguardar similaridades com o 
que o texto apresenta acerca de cada um dos critérios que o(a) acadêmico(a) 
escolher.
TÓPICO 4
1 Quando falamos do planejamento de um sistema educacional, afirmamos 
que “[...] esse nível de planejamento reflete a política de educação que se 
pretende adotar em um determinado período. O resultado desse planejamento 
é diretamente dependente do jogo de forças políticas e ideológicas presente 
nas instâncias decisórias do Estado”. Como isso vem se refletindo na prática?
R.: A resposta pode ser dada de várias maneiras, mas é importante que o(a) 
acadêmico(a) reflita sobre alterações que se dão nas políticas educacionais 
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quando grupos com ideologias diferentes estão no poder. Determinados 
grupos políticos tendem a valorizar mais os profissionais da educação, por 
exemplo. Dependendo, também, das forças políticas hegemônicas, em 
determinados momentos, a educação pública de qualidade é mais lembrada, 
em outros casos, prefere-se optar pela educação particular. Além dessas 
questões, muitas outras poderão aparecer.
2 Elabore um conceito de plano de ensino.
R.: O plano de ensino, também chamado de plano de curso, constitui-se de 
um roteiro organizado das unidades didáticas a serem trabalhadas durante 
um ano ou semestre letivo. O plano de ensino deve conter a justificativa da 
disciplina, os objetivos gerais e específicos, os conteúdos, a metodologia a 
ser utilizada e o cronograma.
3 Com base nos componentes do plano de aula e nos modelos que sugerimos 
no texto, elabore um plano de aula. Fique bastante à vontade para escolher 
uma série fictícia, um recorte de conteúdo de alguma disciplina, os objetivos a 
serem alcançados naquele dia e os procedimentos de ensino e de avaliação.
R.: O(A) acadêmico(a) fica bastante livre para elaborar seu plano de aula. 
É necessário perceber se os componentes sugeridos no texto aparecem no 
plano e se há, entre eles, coerência.
4 De acordo com a Leitura Complementar (A metodologia do trabalho 
pedagógico), quais são as principais características de um projeto de ensino-
aprendizagem?
R.: Um projeto é uma atividade intencional; num projeto, a responsabilidade 
e autonomia dos alunos são essenciais; a autenticidade é uma característica 
fundamental de um projeto; um projeto envolve complexidade e resolução de 
problemas; um projeto percorre várias fases. 
5 (ENADE 2008) Com relação ao projeto político-pedagógico, percebe-se que 
ele não se tem constituído em instrumento de construção da singularidade 
das escolas, visto que não encontramos, nas representações sociais dos 
conselheiros, referências aos pressupostos sociopolítico-filosóficos que 
dariam a feição da escola; além disso, em sua maioria, as representações 
sobre o projeto ancoram-se no planejamento. O projeto, porém, indica um 
grande avanço quando verificamos, consensualmente, que sua elaboração 
se deu de forma participativa. Participação essa que envolveu conflitos e 
negociações, resolvidos a partir de decisões majoritárias, indicando uma 
nova forma de organização escolar, que rejeita o caráter hierárquico 
historicamente construído. Assim, a elaboração do projeto político-
pedagógico constitui-se em um momento de aprendizagem democrática.
FONTE: MARQUES, L. R. O projeto político-pedagógico e a construção da autonomia e da 
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democracia nas representações dos conselheiros. Educação e Sociedade, Campinas, n. 83, 
v. 24, 2003, p. 577-597 (com adaptações).
Tendo em vista as conclusões apresentadas no texto acima, resultantes 
de pesquisa realizada com uma comunidade próxima a Recife, infere-se 
que o projeto pedagógico de uma instituição escolar: 
a) (x) Tem uma dimensão teórica pouco importante e ligada à efetivação 
da autonomia de escolas singulares, mas sua dimensão prática 
estimula a participação da comunidade escolar para planejar o futuro 
da escola.
b) ( ) Depende do compartilhamento de pressupostos sociopolítico-filosóficos 
que possam dar feição à escola, pois nada adianta um discurso centrado no 
planejamento se não se sabe ao certo do que se está falando.
c) ( ) Está intrinsecamente ligado ao caráter hierárquico da instituição escolar, 
vista como aparelho ideológico de Estado, a serviço da lógica do capital e da 
premissa da exploração do homem pelo homem, visando ao lucro.
d) ( ) Depende de uma ruptura prévia com os modelos tradicionais de escola, 
o que conduz à conclusão obrigatória de que há uma ligação intrínseca entre 
a própria ideia de projeto pedagógico e inovação educacional, no sentido da 
aprendizagem.
e) ( ) Tem funcionado apenas como um mote para catalisar a participação da 
comunidade em torno da escola, o que permite a ela que se compartilhem 
efetivamente os mesmos pressupostos sociopolítico-filosóficos que dão 
feição à escola. 
UNIDADE 2
TÓPICO 1
1 A partir dos autores estudados, elabore um conceito de avaliação que você 
julgue coerente.
R.: São diversas as perspectivas apresentadas pelos autores citados no texto, 
mas o ideal seria a elaboração de um conceito de avaliação que superasse 
os aspectos apenas quantitativos, endossados por alguns deles.
2 Comente a frase: “Ao negar o positivismo e o tecnicismo, não estamos 
querendo negar a importância da quantificação, mas, se a avaliação não 
superar a mera quantificação, de nada ou muito pouco contribuirá para a 
melhoria das relações de aprendizagem”.
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R.: O sentido da frase, conforme aparece no texto, deve nos levar a refletir 
sobre a necessidade de se pensar a avaliação também no seu aspecto 
qualitativo. Entretanto, dispor de dados quantificáveis ou mensuráveis é 
indispensável para se avançar na direção da qualificação. O que não se 
deve é fazer dos números ou conceitos o ponto de chegada da avaliação, 
mas seu ponto de partida.
3 Como era a atuação do professor na primeira tradição histórica em 
avaliação?
R.: O professor era investido de autoridade e legitimidade para avaliar seus 
alunos, sendo, portanto, um competente “especialista” em avaliação. Essa 
função é exercida de maneira bastante simples, isto é, atribuir notas a seus 
alunos. Nessa época não há maiores discussões em torno do processo de 
avaliação, que fica dependente da subjetividade do professor.
4 Quais as semelhanças e diferenças entre a segunda e terceira formas 
históricas deavaliação escolar?
R.: As semelhanças residem no fato de ambas se inspirarem no positivismo 
e no tecnicismo e estarem preocupadas com a objetividade. As diferenças 
estão relacionadas ao fato de, na terceira forma histórica de avaliação, a 
pedagogia conteudista surgir no cenário, trazendo consigo os testes criteriais.
5 Escolha dois dos mitos vigentes sobre a avaliação do desempenho escolar 
e proponha estratégias para a sua superação.
R.: José Eustáquio Romão propõe oito mitos vigentes em nossas escolas 
sobre a avaliação do desempenho escolar. Dentre esses, o(a) acadêmico(a) 
deverá escolher dois e caracterizá-los. As estratégias para a superação desses 
dois mitos deverão ser propostas em consonância com as considerações 
apresentadas no texto, embora sejam de caráter mais ou menos pessoal.
TÓPICO 2 
1 Escolha dois dos princípios da avaliação propostos por Haydt e comente-os.
R.: Dentre os quatro princípios propostos pela autora, o(a) acadêmico(a) 
escolhe dois e os comenta. Espera-se que os comentários tratem de 
elementos presentes nas afirmações da autora, entretanto, a resposta é 
pessoal.
2 Cite algumas das principais características da abordagem qualitativa em 
avaliação.
R.: Relativização da objetividade; aceitação da falibilidade de quem avalia; 
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atenção não somente ao que o aluno aprendeu ou deixou de aprender, mas 
também aos porquês de ter ou não aprendido; entendimento da avaliação 
como ato vinculado a valores; atenção aos efeitos secundários e de longo 
prazo e não apenas às condutas manifestas e de curto prazo; mudança 
de polo: da ênfase nos produtos à ênfase nos processos; substituição 
das generalizações estatísticas pelas análises mais particulares; uso de 
metodologias que consigam captar diferenças, imprevistos; pluralidade e 
flexibilidade metodológicas.
3 Cite algumas das principais características da abordagem quantitativa em 
avaliação.
R.: Excesso de objetividade; utilização do método hipotético-dedutivo; apreço 
pelos dados estatísticos; ênfase nos produtos e resultados; controle das 
variáveis, a exemplo do modelo experimental de laboratório; desconsideração 
de dados que não sejam numericamente relevantes; tendência ao emprego 
de grandes amostragens, dando pouca ênfase aos efeitos menos usuais e 
interferências locais.
4 Como devemos agir para superar a dicotomia aspectos quantitativos x 
aspectos qualitativos na avaliação educacional?
R.: Para superarmos a dicotomia entre aspectos quantitativos x aspectos 
qualitativos, devemos, antes de tudo, compreender que ambos não se 
excluem. Os dados quantitativos são indispensáveis, mas não são um fim em 
si mesmos. Os dados quantitativos são o ponto de partida para as reflexões 
qualitativas. Sem dados sobre a realidade educacional não é possível avaliá-
la. Porém, sem reflexões, de nada valem os dados empíricos.
5 Dentre as características da avaliação escolar propostas por Libâneo, 
escolha três que você julgar mais importantes e comente-as.
R.: A resposta é de cunho pessoal, mas espera-se que os comentários acerca 
das três características da avaliação escolhidas façam referência às ideias 
que Libâneo desenvolve a respeito.
6 Por que se pode afirmar que a parte mais importante da avaliação é a 
análise dos resultados pelo professor e pelos alunos?
R.: Porque a análise dos resultados traz benefícios tanto ao professor quanto 
aos alunos. Os alunos, ao perceberem os erros cometidos, podem descobrir 
porque erraram e retomar os estudos daqueles aspectos. O professor, ao 
analisar os resultados, pode rever suas aulas e suas estratégias, pois, quando 
muitos alunos demonstram não compreender um mesmo conteúdo, pode ter 
havido falha na comunicação durante as aulas ou na elaboração da prova. 
Ou, ainda, o nível de exigência pode estar além das possibilidades reais de 
muitos alunos.
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TÓPICO 3 
1 Escreva sobre a importância de pelo menos três das funções da avaliação 
propostas por Haydt.
R.: A resposta é pessoal. Entre as cinco funções da avaliação que o texto 
apresenta, o(a) acadêmico(a) comentará pelo menos três. Espera-se, na 
resposta, que fique evidenciada a importância de cada uma das funções 
escolhidas.
2 Como o professor deve proceder para que a técnica de observação possa 
auxiliá-lo na avaliação de seus educandos?
R.: Deve tomar cuidado para evitar conclusões precipitadas, preconceituosas 
ou generalizações apressadas.
3 Em sua opinião, quais as vantagens pedagógicas da utilização da técnica 
de autoavaliação?
R.: Diversas podem ser as vantagens que os acadêmicos descrevem. Dentre 
elas, pode figurar aquilo que o próprio texto enfatiza: a prática da autoavaliação 
cria um ambiente mais participativo, democrático e ajuda a responsabilizar 
mais o educando por sua aprendizagem, pois o conscientiza de seus avanços, 
limites e necessidades.
4 Escolha duas vantagens e duas desvantagens da utilização de portfólios 
da avaliação e disserte sobre elas.
R.: A resposta é pessoal, mas espera-se que o(a) acadêmico(a) saiba fazer 
uso das “dicas” que o Caderno de Estudos apresenta para a confecção dos 
referidos instrumentos de avaliação do rendimento escolar.
5 Escolha dois dos tipos de questões objetivas exemplificadas no texto e 
elabore duas questões hipotéticas sobre algum conteúdo escolar que você 
domine.
R.: A resposta é pessoal, mas espera-se que o(a) acadêmico(a) saiba fazer 
uso das “dicas” que o Caderno de Estudos apresenta para a confecção dos 
referidos instrumentos de avaliação do rendimento escolar.
6 Quais as pistas que a Leitura Complementar nos dá para melhor 
compreender o papel seletivo do sistema escolar?
R.: A resposta é pessoal. Verifique o que cada acadêmico(a) produziu e 
aproveite o momento para realizar uma socialização.
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UNIDADE 3
TÓPICO 1
1 Elabore, a partir do texto, um conceito de método de ensino.
R.: Os métodos de ensino são um conjunto de procedimentos, ações, 
técnicas, passos utilizados pelo professor e pelos alunos, tendo em vista a 
aprendizagem.
2 Diferencie método de ensino e técnica de ensino.
R.: Se o método é o conjunto de procedimentos e ações que alunos e 
professores utilizam, a técnica é a operacionalização do método, ou seja, é 
colocá-lo em prática.
3 Enumere alguns usos incorretos do método de exposição pelo professor.
R.: Fazer da aula uma aprendizagem mecânica, memorizando e decorando 
regras, fatos e definições, sem uma compreensão efetiva do assunto; uso de 
linguagem inadequada para os alunos; uso de palavras que as crianças não 
conheçam; apresentar noções sem conexão com os conteúdos estudados 
anteriormente; expor a matéria sem antes despertar o interesse e a atenção 
dos alunos; expor a matéria sem a preocupação de atingir a todos os alunos; 
exigir silêncio com ameaças; usar instrumentos avaliativos que exijam 
“decoreba”.
4 Como deve ser o comportamento do professor diante da classe para que 
o método de elaboração conjunta seja eficaz?
R.: O professor não deve fazer desse método uma sabatina, mas um diálogo; 
evitar reações impacientes ou nervosas, pois com isso os alunos podem 
se sentir amedrontados ou se precipitar na formulação de suas respostas; 
mesmo que as respostas sejam incompletas ou imaturas, ou que contenham 
apenas parte da verdade, a atitude do professor deve ser positiva, para não 
desencorajar a turma.
5 Vimos que o método de trabalho em grupo pode dar ótimos resultados, 
mas, para isso, são necessários alguns cuidados. Quais são?
R.: Os grupos devem ter entre 3 e 5 alunos; o professor precisa deixar bem 
claro ao alunos o objetivo da atividade e os passos que devem ser seguidos;é necessário cuidado para que não haja dispersão em relação aos objetivos 
definidos; cada grupo deve ter um coordenador que garanta a participação 
de todos; alunos com diferentes níveis de rendimento devem participar do 
mesmo grupo.
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GABARITO DAS AUTOATIVIDADES
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TÓPICO 2
Questão única: Caro(a) acadêmico(a)! Agora que você já estudou um pouco 
sobre a Semana de Arte Moderna de 1922, sua atividade de estudos será 
elaborar um Plano de Aula, que trabalhe com esta temática. Não se esqueça 
de elaborar os objetivos e os procedimentos metodológicos.
R.: O(A) acadêmico(a) deverá apresentar um plano de aula sobre a Semana 
de Arte Moderna, apontando tema, objetivo geral, objetivos específicos, 
procedimentos metodológicos e avaliação. Também deverá socializá-lo com 
a turma.
TÓPICO 3
Questão única: Caro(a) acadêmico(a)! Chegou o momento de pôr seus 
conhecimentos em prática. Escolha uma temática da linguagem de Artes 
Visuais para os anos iniciais do Ensino Fundamental e organize um 
planejamento de acordo com os objetivos estudados, segundo o PCN de 
Artes. Não se esqueça de socializar com a sua turma.
R.: O(A) acadêmico(a) deverá apresentar um planejamento com um tema de 
Artes Visuais, apontando: objetivo geral, objetivos específicos, procedimentos 
metodológicos e avaliação. É necessário abordar dentro dos procedimentos 
metodológicos a fruição, contextualização e a produção, elementos 
contemplados nos PCN de Artes e socializá-lo com a turma.
TÓPICO 4
Questão única: Este é o momento de escrever sobre as categorias do 
conhecimento sensível. Como você pôde verificar no estudo deste tópico, 
o conhecimento sensível é alvo de várias pesquisas e, no que diz respeito 
ao ensino da Arte, o trabalho com essas categorias deve ser articulado com 
a Proposta Triangular do Ensino da Arte. Sua atividade é discorrer sobre 
as possibilidades pedagógicas de articulação entre a proposta de Ana Mae 
Barbosa e as categorias do conhecimento sensível.
R.: O(A) acadêmico(a) deverá apontar a importância do trabalho articulado 
entre essas duas vertentes, tendo como base a leitura e contextualização de 
imagem articulados com a percepção, a intuição, a imaginação e a emoção, 
assim como o fazer artístico articulado com a intuição, a emoção, a imaginação 
e a criação. É importante que o(a) acadêmico(a) compreenda que as duas 
vertentes se completam.
14 GABARITO DAS AUTOATIVIDADES UNIASSELVI
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TÓPICO 5
Questão única: A última autoatividade desta unidade será discutir com seus 
colegas a leitura complementar deste tópico, analisando alguns cartazes 
expostos em sua sala de aula.
A turma deverá organizar com o tutor um debate, levantando aspectos 
positivos e negativos em relação ao trabalho com desenhos prontos em 
sala de aula, fundamentados no texto: Desenhos estereotipados: um mal 
necessário ou é necessário acabar com este mal? De Maria Letícia Rauen 
Vianna.
R.: Debate coletivo com a turma. É preciso orientar os acadêmicos a 
debaterem e refletirem sobre a utilização dos estereótipos em sala de aula.

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