Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
Gabarito das Autoatividades DIDÁTICA E METODOLOGIA DO ENSINO DE LÍNGUA PORTUGUESA E LITERATURA (LED) 2012/2 Módulo III 3UNIASSELVI NEAD GABARITO DAS AUTOATIVIDADES D I D Á T I C A E M E T O D O L O G I A D O E N S I N O D E L Í N G U A P O R T U G U E S A E L I T E R A T U R A GABARITO DAS AUTOATIVIDADES DE DIDÁTICA E METODOLOGIA DO ENSINO DE LÍNGUA PORTUGUESA E LITERATURA UNIDADE 1 TÓPICO 1 1 A partir da leitura, especialmente da parte inicial desse tópico, elabore um conceito de Didática. R.: O conceito elaborado deve estar de acordo com os conceitos de Haydt e Libâneo. 2 Cite algumas das principais ideias dos seguintes teóricos da Didática: R.: Comenius: seu método, dentre outras coisas, previa o seguinte: tudo o que se deve saber deve ser ensinado; qualquer coisa que se ensine deverá ser ensinada em sua aplicação prática, no seu uso definido; deve-se ensinar de maneira direta e clara; ensinar a verdadeira natureza das coisas, partindo de suas causas; explicar primeiro os princípios gerais; ensinar as coisas em seu devido tempo; não abandonar um assunto até sua perfeita compreensão; dar a devida importância às diferenças que existem entre as coisas. Para ele, o homem deve buscar, em última instância, a felicidade eterna, dentro da tradição cristã, na qual foi ele também educado. A educação deve, então, perseguir esse objetivo, ou seja, preparar as crianças e jovens para alcançar a felicidade eterna. Rousseau: sugere um sistema educacional capaz de formar um jovem que consiga conviver com a sociedade que é, por definição, corrupta. Ele acredita que as pessoas nascem boas, mas a sociedade as corrompe. Suas ideias sobre a liberdade influenciaram muitas gerações de pensadores dos mais diversos matizes ideológicos, como liberais, socialistas e anarquistas. Pestalozzi: como Rousseau, Pestalozzi acreditava que o ser humano nasce bom e é formado pelo ambiente em que vive. Era necessário, portanto, tornar o ambiente o mais próximo possível das condições naturais, para que o caráter do indivíduo fosse formado positivamente. Acreditava, também, que a transformação da sociedade se daria através da educação. A relação entre professor e aluno deve ser baseada no amor e no respeito mútuo. Para ele, o professor deve respeitar a individualidade do aluno; a finalidade da educação deve se basear no seu fim mais elevado, ou seja, favorecer o desenvolvimento físico, mental e moral do educando; o ensino não deve objetivar a exposição dogmática e a memorização mecânica, mas 4 GABARITO DAS AUTOATIVIDADES UNIASSELVI NEAD D I D Á T I C A E M E T O D O L O G I A D O E N S I N O D E L Í N G U A P O R T U G U E S A E L I T E R A T U R A o desenvolvimento das capacidades intelectuais; a educação deve auxiliar no desenvolvimento orgânico, por isso a atividade física é tão importante quanto a intelectual; a aprendizagem escolar não deve levar apenas à aquisição de conhecimentos, mas, principalmente, ao desenvolvimento de habilidades e ao domínio de técnicas; o método de instrução deve ter por base a observação ou percepção sensorial e começar pelos elementos mais simples; o ensino deve respeitar o desenvolvimento infantil, seguindo a ordem psicológica; o professor deve dedicar a cada tópico do conteúdo o tempo necessário para assegurar que o aluno aprenda. Herbart: a ação pedagógica deve se guiar por três procedimentos: a) o governo, que representa o controle exercido pelos pais e professores, para adaptar as crianças às normas do mundo adulto; b) a instrução, principal momento da educação, que deve se basear no interesse, sem o qual não há garantias da atenção dos alunos, nem de que novas ideias possam ser assimiladas; c) a disciplina, que ao contrário do governo (heterônomo), caracteriza já a autonomia do educando, em virtude do seu amadurecimento moral. O método didático de Herbart se constitui de cinco passos: a) preparação: momento inicial, no qual o professor relembra os conhecimentos prévios a respeito do assunto; b) apresentação: o novo conteúdo é apresentado, partindo-se do concreto; c) assimilação: momento no qual o aluno, comparando o assunto novo com aquilo que já estudou, distingue as semelhanças e diferenças; d) generalização: partindo das experiências concretas, o aluno deve ser capaz de abstrair, desenvolvendo conceitos gerais; e) aplicação: através de exercícios, o aluno demonstra que consegue aplicar praticamente aquilo que estudou. Dewey: a atividade é inerente ao ser humano, por isso, o conhecimento e o ensino devem estar intimamente relacionados à ação, à vida prática, à experiência. Dewey considera o homem um ser eminentemente social. Por isso, as necessidades sociais norteiam sua concepção de vida e de educação. Ele considera que os motivos morais precisam estar a serviço de finalidades sociais. Assim, a cooperação e o trabalho grupal são os elementos fundamentais da vida coletiva, satisfazendo as necessidades sociais e psíquicas dos humanos. É dele a fórmula: vida humana = vida social = cooperação. 3 O que era o Ratio Studiorum, utilizado pelos jesuítas aqui no Brasil, a partir de 1549? R.: O ideal do Ratio Studiorum era a formação do homem universal, humanista e cristão. A educação preocupava-se com o ensino humanista, de cultura geral e enciclopédico. O Ratio enfocava instrumentos e regras metodológicas, compreendendo o estudo como “estudo privado”, cerne de todo o processo, no qual o professor prescrevia o método de estudo, o conteúdo e o horário. 5UNIASSELVI NEAD GABARITO DAS AUTOATIVIDADES D I D Á T I C A E M E T O D O L O G I A D O E N S I N O D E L Í N G U A P O R T U G U E S A E L I T E R A T U R A As aulas eram ministradas de forma expositiva e eram preparadas, dando- se especial atenção ao método, que compreendia: verificação do conteúdo anterior, correção, repetição, explicação, interrogação e ditado. As lições eram tomadas dos alunos oralmente, repetindo o que fora exposto pelo mestre. 4 Como era a Didática da Pedagogia Tradicional Leiga, segundo modelo de ensino conhecido no Brasil? R.: Era muito semelhante à Pedagogia Tradicional Religiosa, embora o foco não fosse a formação cristã. O relacionamento professor-aluno é hierárquico e autoritário. O professor é o centro do processo da aprendizagem, concebendo o aluno como um ser receptivo e relativamente passivo. Na sala de aula, mestres e alunos estão separados e não há necessidade de comunicação entre eles. A disciplina é a forma de garantir a atenção, o silêncio e a ordem. TÓPICO 2 1 Fazendo um balanço da realidade educacional com a qual você convive, qual(quais) da(s) tendência(s) pedagógica(s) estudada(s) você acredita estar(em) mais presente(s) no cotidiano escolar? Por quê? R.: A resposta é de cunho pessoal, pois dependerá do ambiente educacional no qual o(a) acadêmico(a) foi formado ou atua. Provavelmente, muitas respostas apontarão para a existência de diversas tendências, coexistindo em uma mesma realidade educacional. O(A) Tutor(a) Externo(a) deve estar atento(a), entretanto, à coerência entre a(s) tendência(s) apontada(s) e a justificativa a ser dada pelo(a) acadêmico(a) ao responder à pergunta por quê. 2 Escolha uma das tendências liberais estudadas e enumere alguns de seus princípios didáticos básicos. R.: São várias as tendências liberais referenciadas no texto. A resposta deve ser coerente com os princípios expostos para cada uma das tendências. 3 Escolha uma das tendências progressistas estudadas e enumere alguns de seus princípios didáticos básicos. R.: Assim como no caso das tendências liberais, também há mais de uma tendência progressista. Espera-se, também nessa resposta, a coerência entre a tendência escolhida e os princípios expostos no texto. 6 GABARITO DAS AUTOATIVIDADES UNIASSELVI NEAD D I D Á T I C A E M E T O D O L O G I A D O E N S I N O D E L Í N G U A P O R T U G U E S A E L I T E R A T U R A TÓPICO 3 1 Quala importância da elaboração dos objetivos para o trabalho pedagógico? R.: Todo educador precisa ter clareza da meta ou metas que deseja alcançar, pois, quando não sabemos onde queremos chegar, qualquer caminho serve, ou seja, qualquer aula serve, qualquer método serve, qualquer conteúdo é suficiente. Quando temos metas e objetivos traçados, sabemos mais facilmente que tipos de metodologias ou procedimentos devemos usar, que conteúdos devemos trabalhar, como e para que avaliar. Resumindo, não há prática educativa sem objetivos. 2 Vimos que os objetivos específicos são desdobramentos dos objetivos gerais. Então, elabore um objetivo geral para uma suposta disciplina e, a partir dele, elabore três objetivos específicos. R.: A resposta pode ser de diversas maneiras. Deve haver atenção, entretanto, para a correlação e a coerência entre os objetivos específicos e o objetivo geral. É bom também certo cuidado para que tanto o objetivo geral quanto os específicos sejam passíveis de realização, não sejam objetivos impossíveis de ser alcançados. 3 Elabore um conceito de conteúdos de ensino. R.: Espera-se que o conceito elaborado esteja de acordo com aquele expresso no texto por Libâneo, e que não se limite a compreender conteúdos apenas como as matérias de ensino. 4 Escolha três dos critérios para seleção dos conteúdos apresentados no texto e disserte sobre a sua importância. R.: A resposta é de cunho pessoal, mas deve resguardar similaridades com o que o texto apresenta acerca de cada um dos critérios que o(a) acadêmico(a) escolher. TÓPICO 4 1 Quando falamos do planejamento de um sistema educacional, afirmamos que “esse nível de planejamento reflete a política de educação que se pretende adotar em um determinado período. O resultado desse planejamento é diretamente dependente do jogo de forças políticas e ideológicas presente nas instâncias decisórias do Estado”. Como isso vem se refletindo na prática? R.: A resposta pode ser dada de várias maneiras, mas é importante que o(a) acadêmico(a) reflita sobre alterações que se dão nas políticas educacionais quando grupos com ideologias diferentes estão no poder. Determinados 7UNIASSELVI NEAD GABARITO DAS AUTOATIVIDADES D I D Á T I C A E M E T O D O L O G I A D O E N S I N O D E L Í N G U A P O R T U G U E S A E L I T E R A T U R A grupos políticos tendem a valorizar mais os profissionais da educação, por exemplo. Dependendo, também, das forças políticas hegemônicas, em determinados momentos, a educação pública de qualidade é mais lembrada, em outros casos, prefere-se optar pela educação particular. Além dessas questões, muitas outras poderão aparecer. 2 Elabore um conceito de plano de ensino. R.: O plano de ensino, também chamado de plano de curso, constitui-se de um roteiro organizado das unidades didáticas a serem trabalhadas durante um ano ou semestre letivo. O plano de ensino deve conter a justificativa da disciplina, os objetivos gerais e específicos, os conteúdos, a metodologia a ser utilizada e o cronograma. 3 Com base nos componentes do plano de aula e nos modelos que sugerimos no texto, elabore um plano de aula. Fique bastante à vontade para escolher uma série fictícia, um recorte de conteúdo de alguma disciplina, os objetivos a serem alcançados naquele dia e os procedimentos de ensino e de avaliação. R.: O(A) acadêmico(a) fica bastante livre para elaborar seu plano de aula. É necessário perceber se os componentes sugeridos no texto aparecem no plano e se há, entre eles, coerência. 4 De acordo com a Leitura Complementar (A metodologia do trabalho pedagógico), quais são as principais características de um projeto de ensino- aprendizagem? R.: Um projeto é uma atividade intencional. Em um projeto, a responsabilidade e autonomia dos alunos são essenciais e a autenticidade é uma característica fundamental. Um projeto envolve complexidade e resolução de problemas e percorre várias fases. 5 (ENADE, 2008) Com relação ao projeto político-pedagógico, percebe- se que ele não se tem constituído em instrumento de construção da singularidade das escolas, visto que não encontramos, nas representações sociais dos conselheiros, referências aos pressupostos sociopolítico- filosóficos que dariam a feição da escola; além disso, em sua maioria, as representações sobre o projeto se ancoram no planejamento. O projeto, porém, indica um grande avanço quando verificamos, consensualmente, que sua elaboração se deu de forma participativa. Participação essa que envolveu conflitos e negociações, resolvidos a partir de decisões majoritárias, indicando uma nova forma de organização escolar, que rejeita o caráter hierárquico historicamente construído. Assim, a elaboração do projeto político-pedagógico constitui-se em um momento de aprendizagem democrática. FONTE: MARQUES, L. R. O projeto político-pedagógico e a construção da autonomia e da 8 GABARITO DAS AUTOATIVIDADES UNIASSELVI NEAD D I D Á T I C A E M E T O D O L O G I A D O E N S I N O D E L Í N G U A P O R T U G U E S A E L I T E R A T U R A democracia nas representações dos conselheiros. Educação e Sociedade, Campinas, n. 83, v. 24, 2003, p. 577-597 (com adaptações). Tendo em vista as conclusões apresentadas nesse texto, resultantes de pesquisa realizada com uma comunidade próxima a Recife, infere-se que o projeto pedagógico de uma instituição escolar: a) (x) tem uma dimensão teórica pouco importante e ligada à efetivação da autonomia de escolas singulares, mas sua dimensão prática estimula a participação da comunidade escolar para planejar o futuro da escola. b) ( ) depende do compartilhamento de pressupostos sociopolítico-filosóficos que possam dar feição à escola, pois nada adianta um discurso centrado no planejamento se não se sabe ao certo do que se está falando. c) ( ) está intrinsecamente ligado ao caráter hierárquico da instituição escolar, vista como aparelho ideológico de Estado, a serviço da lógica do capital e da premissa da exploração do homem pelo homem, visando ao lucro. d) ( ) depende de uma ruptura prévia com os modelos tradicionais de escola, o que conduz à conclusão obrigatória de que há uma ligação intrínseca entre a própria ideia de projeto pedagógico e inovação educacional, no sentido da aprendizagem. e) ( ) tem funcionado apenas como um mote para catalisar a participação da comunidade em torno da escola, o que permite a ela que se compartilhem efetivamente os mesmos pressupostos sociopolítico-filosóficos que dão feição à escola. UNIDADE 2 TÓPICO 1 1 A partir dos autores estudados, elabore um conceito de avaliação que você julgue coerente. R.: São diversas as perspectivas apresentadas pelos autores citados no texto, mas o ideal seria a elaboração de um conceito de avaliação que superasse os aspectos apenas quantitativos, endossados por alguns deles. 2 Comente a frase: “Ao negar o positivismo e o tecnicismo não estamos querendo negar a importância da quantificação, mas, se a avaliação não superar a mera quantificação, de nada ou muito pouco contribuirá para a melhoria das relações de aprendizagem”. 9UNIASSELVI NEAD GABARITO DAS AUTOATIVIDADES D I D Á T I C A E M E T O D O L O G I A D O E N S I N O D E L Í N G U A P O R T U G U E S A E L I T E R A T U R A R.: O sentido da frase, conforme aparece no texto, deve nos levar a refletir sobre a necessidade de se pensar a avaliação também no seu aspecto qualitativo. Entretanto, dispor de dados quantificáveis ou mensuráveis é indispensável para se avançar na direção da qualificação. O que não se deve é fazer dos números ou conceitos o ponto de chegada da avaliação, mas seu ponto de partida. 3 Como era a atuação do professor na primeira tradição histórica em avaliação? R.: O professor era investido de autoridade e legitimidade para avaliar seus alunos, sendo, portanto, um competente “especialista” em avaliação. Essa função é exercida de maneira bastante simples, isto é, atribuir notas a seusalunos. Nessa época não há maiores discussões em torno do processo de avaliação, que fica dependente da subjetividade do professor. 4 Quais as semelhanças e diferenças entre a segunda e terceira formas históricas de avaliação escolar? R.: As semelhanças residem no fato de ambas se inspirarem no positivismo e no tecnicismo e estarem preocupadas com a objetividade. As diferenças estão relacionadas ao fato de, na terceira forma histórica de avaliação, a pedagogia condutista surgir no cenário, trazendo consigo os testes criteriais. 5 Escolha dois dos mitos vigentes sobre a avaliação do desempenho escolar e proponha estratégias para a sua superação. R.: José Eustáquio Romão propõe oito mitos vigentes em nossas escolas sobre a avaliação do desempenho escolar. Dentre esses, o(a) acadêmico(a) deverá escolher dois e caracterizá-los. As estratégias para a superação desses dois mitos deverão ser propostas em consonância com as considerações apresentas no texto, embora sejam de caráter mais pessoal. TÓPICO 2 1 Escolha dois dos princípios da avaliação propostos por Haydt e comente-os. R.: Dentre os quatro princípios propostos pela autora, o(a) acadêmico(a) escolhe dois e os comenta. Espera-se que os comentários tratem de elementos presentes nas afirmações da autora, entretanto, a resposta é pessoal. 2 Cite algumas das principais características da abordagem qualitativa em avaliação. R.: As principais características são: relativização da objetividade; aceitação 10 GABARITO DAS AUTOATIVIDADES UNIASSELVI NEAD D I D Á T I C A E M E T O D O L O G I A D O E N S I N O D E L Í N G U A P O R T U G U E S A E L I T E R A T U R A da falibilidade de quem avalia; atenção não somente ao que o aluno aprendeu ou deixou de aprender, mas também aos porquês de ter ou não aprendido; entendimento da avaliação como ato vinculado a valores; atenção aos efeitos secundários e de longo prazo e não apenas às condutas manifestas e de curto prazo; mudança de polo: da ênfase nos produtos à ênfase nos processos; substituição das generalizações estatísticas pelas análises mais particulares; uso de metodologias que consigam captar diferenças, imprevistos; pluralidade e flexibilidade metodológicas. 3 Cite algumas das principais características da abordagem quantitativa em avaliação. R.: As principais características são: excesso de objetividade; utilização do método hipotético-dedutivo; apreço pelos dados estatísticos; ênfase nos produtos e resultados; controle das variáveis, a exemplo do modelo experimental de laboratório; desconsideração de dados que não sejam numericamente relevantes; tendência ao emprego de grandes amostragens, dando pouca ênfase aos efeitos menos usuais e interferências locais. 4 Como devemos agir para superar a dicotomia aspectos quantitativos x aspectos qualitativos na avaliação educacional? R.: Para superarmos a dicotomia entre aspectos quantitativos x aspectos qualitativos, devemos, antes de tudo, compreender que ambos não se excluem. Os dados quantitativos são indispensáveis, mas não são um fim em si mesmos. Os dados quantitativos são o ponto de partida para as reflexões qualitativas. Sem dados sobre a realidade educacional não é possível avaliá- la. Porém, sem reflexões, de nada valem os dados empíricos. 5 Dentre as características da avaliação escolar propostas por Libâneo, escolha três que você julgar mais importantes e comente-as. R.: A resposta é de cunho pessoal, mas espera-se que os comentários acerca das três características da avaliação escolhidas façam referência às ideias que Libâneo desenvolve a respeito. 6 Por que se pode afirmar que a parte mais importante da avaliação é a análise dos resultados pelo professor e pelos alunos? R.: Porque a análise dos resultados traz benefícios tanto ao professor quanto aos alunos. Os alunos, ao perceberem os erros cometidos, podem descobrir porque erraram e retomar os estudos daqueles aspectos. O professor, ao analisar os resultados, pode rever suas aulas e suas estratégias, pois, quando muitos alunos demonstram não compreender um mesmo conteúdo, pode ter havido falha na comunicação durante as aulas ou na elaboração da prova ou, ainda, o nível de exigência pode estar além das possibilidades reais de muitos alunos. 11UNIASSELVI NEAD GABARITO DAS AUTOATIVIDADES D I D Á T I C A E M E T O D O L O G I A D O E N S I N O D E L Í N G U A P O R T U G U E S A E L I T E R A T U R A TÓPICO 3 1 Escreva sobre a importância de pelo menos três das funções da avaliação propostas por Haydt. R.: A resposta é pessoal. Dentre as cinco funções da avaliação que o texto apresenta, o(a) acadêmico(a) comentará pelo menos três. Espera-se, na resposta, que fique evidenciada a importância de cada uma das funções escolhidas. 2 Como o professor deve proceder para que a técnica de observação possa auxiliá-lo na avaliação de seus educandos? R.: Deve tomar cuidado para evitar conclusões precipitadas, preconceituosas ou generalizações apressadas. 3 Em sua opinião, quais as vantagens pedagógicas da utilização da técnica de autoavaliação? R.: Diversas podem ser as vantagens que os acadêmicos descreverão. Dentre elas, pode figurar aquilo que o próprio texto enfatiza: a prática da autoavaliação cria um ambiente mais participativo, democrático e ajuda a responsabilizar mais o educando por sua aprendizagem, pois o conscientiza de seus avanços, limites e necessidades. 4 Escolha duas vantagens e duas desvantagens da utilização de portfólios da avaliação e disserte sobre elas. R.: A resposta é pessoal, mas espera-se que o(a) acadêmico(a) saiba fazer uso das “dicas” que o Caderno de Estudos apresenta para a confecção dos referidos instrumentos de avaliação do rendimento escolar. 5 Escolha dois dos tipos de questões objetivas exemplificadas no texto e elabore duas questões hipotéticas sobre algum conteúdo escolar que você domine. R.: A resposta é pessoal, mas espera-se que o(a) acadêmico(a) saiba fazer uso das “dicas” que o Caderno de Estudos apresenta para a confecção dos referidos instrumentos de avaliação do rendimento escolar. 6 Quais as pistas que a Leitura Complementar nos dá para melhor compreender o papel seletivo do sistema escolar? R.: A resposta é pessoal. Verifique o que cada acadêmico(a) produziu e aproveite o momento para realizar uma socialização. 12 GABARITO DAS AUTOATIVIDADES UNIASSELVI NEAD D I D Á T I C A E M E T O D O L O G I A D O E N S I N O D E L Í N G U A P O R T U G U E S A E L I T E R A T U R A UNIDADE 3 TÓPICO 1 1 Elabore, a partir do texto, um conceito de método de ensino. R.: Os métodos de ensino são um conjunto de procedimentos, ações, técnicas, passos utilizados pelo professor e pelos alunos, tendo em vista a aprendizagem. 2 Diferencie método de ensino e técnica de ensino. R.: Se o método é o conjunto de procedimentos e ações que alunos e professores utilizam, a técnica é a operacionalização do método, ou seja, é colocá-lo em prática. 3 Enumere alguns usos incorretos do método de exposição pelo professor. R.: Fazer da aula uma aprendizagem mecânica, memorizando e decorando regras, fatos e definições, sem uma compreensão efetiva do assunto; uso de linguagem inadequada para os alunos; uso de palavras que as crianças não conheçam; apresentar noções sem conexão com os conteúdos estudados anteriormente; expor a matéria sem antes despertar o interesse e a atenção dos alunos; expor a matéria sem a preocupação de atingir a todos os alunos; exigir silêncio com ameaças; usar instrumentos avaliativos que exijam “decoreba”. 4 Como deve ser o comportamento do professor diante da classe para que o método de elaboração conjunta seja eficaz? R.: O professor não deve fazer desse método uma sabatina, mas um diálogo; evitar reações impacientes ou nervosas, pois, com isso, os alunos podem se sentir amedrontados ou se precipitarem na formulação de suas respostas. Mesmo que as respostas sejam incompletas ou imaturas ou que contenhamapenas parte da verdade, a atitude do professor deve ser positiva, para não desencorajar a turma. 5 Vimos que o método de trabalho em grupo pode dar ótimos resultados, mas, para isso, são necessários alguns cuidados. Quais são? R.: Os grupos devem ter entre 3 e 5 alunos; o professor precisa deixar bem claro aos alunos o objetivo da atividade e os passos que devem ser seguidos; é necessário cuidado para que não haja dispersão em relação aos objetivos definidos; cada grupo deve ter um coordenador que garanta a participação de todos; alunos com diferentes níveis de rendimento devem participar do mesmo grupo. 13UNIASSELVI NEAD GABARITO DAS AUTOATIVIDADES D I D Á T I C A E M E T O D O L O G I A D O E N S I N O D E L Í N G U A P O R T U G U E S A E L I T E R A T U R A TÓPICO 2 1 Pesquise três conceitos de linguagem (citando a autoria) e verifique se essas concepções estão de acordo com a ideia apresentada pelos PCN. R.: Os PCN definem a linguagem pela sua função social. “O domínio da linguagem, como atividade discursiva e cognitiva, e o domínio da língua, como sistema simbólico utilizado por uma comunidade linguística, são condições de possibilidade de plena participação social. Pela linguagem, os homens e as mulheres se comunicam, têm acesso à informação, expressam e defendem pontos de vista, partilham ou constroem visões de mundo, produzem cultura.” Caro(a) Professor(a)-Tutor(a) Externo(a)! Socialize os conceitos de linguagem pesquisados pelos acadêmicos, discutindo com eles a abrangência desses conceitos. 2 Elabore, a partir dos conceitos, das propostas apresentadas e dos exemplos, duas atividades de produção de textos orais. R.: Caro(a) Tutor(a) Externo(a)! Socialize as atividades de produção de textos orais elaborados pelos acadêmicos. 3 Elabore, a partir dos conceitos, das propostas apresentadas e dos exemplos, duas atividades de produção de textos escritos. R.: Caro(a) Tutor(a) Externo(a)! Socialize as atividades de produção de textos escritos elaborados pelos acadêmicos. TÓPICO 3 1 De acordo com os objetivos apresentados pelos PCN – Ensino Fundamental – 3º e 4º ciclos –, elabore uma atividade de leitura de textos literários relacionados a um dos seguintes gêneros: gênero dramático (texto dramático), gênero narrativo (o conto, a novela, o romance, a crônica) e gênero lírico (poema). R.: Caro(a) Tutor(a) Externo(a)! Socialize as atividades de produção de leitura de textos literários elaborados pelos acadêmicos. 2 Elabore, a partir dos conceitos, das propostas apresentadas e dos exemplos, duas atividades de estudo de textos literários para o Ensino Médio. R.: Caro(a) Tutor(a) Externo(a)! Socialize as atividades de produção de leitura de textos literários elaborados pelos acadêmicos.
Compartilhar