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Prévia do material em texto

Jackeline Prazeres de Oliveira Melo 
Jéssica Gomes 
Júlio César Belo Gervásio 
Pricila Corrêa da Conceição 
Thamires de Souza Pedrosa 
Vanessa dos Santos da Silva 
 A FILOSOFIA ÁRABE: 
 UM ENCONTRO ENTRE OCIDENTE E O ORIENTE 
 
 A ORIGEM: 
 Durante a Dinastias dos Abássidas, que teve duração 
de meio milênio (750-1258), a filosofia árabe foi formada 
por Abul-Abbas foi o fundador desta Dinastia. 
A filosofia árabe é dividida pela ordem cronológica dos 
seus representantes. 
 Reintrodução do pensamento de Aristóteles nessa 
tradição. 
 Difusão da cultura grega pelo Oriente Médio desde o 
Império de Alexandre (Séc.IV a.C.). 
 Chegada do exército de Alexandre até a Índia e após 
sua morte, surgimento de reinos gregos através de seus 
sucessores no Egito (Ptolomeu), na Síria e em regiões ao 
norte da Mesopotâmia e da Pérsia (Seleuco e 
posteriormente Antíoco). 
 As tradições gregas e o uso da língua grega, 
juntamente com as línguas locais, foram em grande 
parte mantidos nestes territórios após a conquista da 
Síria e do Egito e durante o império do Oriente. 
 Antióquia, Pérgamo e Alexandria foram os principais 
núcleos desta cultura na região, florescendo até a 
conquista árabe. 
 
 A PERSEGUIÇÃO 
 Período Cristão. 
 
 Seguidores das correntes condenadas buscaram 
exílio no Oriente, isto é, principalmente na Síria e na 
Mesopotâmia. 
 
 A partir dos sécs.IV e V, os seguidores de Arius, os 
arianos e de Nestórios, os nestorianos, dentre outros, 
emigraram para estas regiões, sendo que os 
nestorianos estabeleceram um núcleo na índia que 
sobreviveu por vários séculos. 
 
 Os cristãos citados tinham conhecimento da filosofia e 
da ciência gregas e utilizavam a língua grega. 
 Em 529 o imperador Justiniano ordenou o fechamento 
das escolas pagãs de filosofia no Império Bizantino. 
 O último líder da Academia, o filósofo Damáscio e 
seus seguidores buscaram refúgio na Pérsia, sendo 
acolhidos pelo rei Cosróes e fixando-se em Nísibes, 
onde estabeleceram um núcleo de cultura grega. 
 
 
 Revogação da proibição das escolas pagãs ainda no 
Império Bizantino. 
 Embora tenha ocorrido o retorno desses filósofos à 
Grécia, as raízes de sua cultura havia sido deixada. 
 Os árabes eram um povo essencialmente nômade 
distribuídos em tribos, que ocupavam A Península 
Arábica. 
Em 610, o profeta Maomé assume a liderança religiosa 
desse povo fundando o Islamismo. 
 A filosofia árabe está ligada ao Alcorão e aos 
ensinamentos de Maomé. 
 “Fala a verdade, mesmo que ela esteja contra ti” 
(Alcorão). 
 “Deus criou a mulher de uma costela um osso curvo. 
Se procurares endireitá-la, quebrará. Tenham, pois, 
paciência com as mulheres” (Maomé). 
 Após a morte de Maomé, seus sucessores, os califas 
(literalmente, “representantes”), expandiram 
rapidamente o islamismo conquistando a Síria, a 
Palestina, a Mesopotâmia, e em seguida a Pérsia, O 
Egito e o norte da África. 
 O ENCONTRO ENTRE FILOSOFIA E A RELIGIÃO 
 
 A expansão do Islamismo beneficiou-se da 
decadência dos reinos existentes nessas regiões e 
da fraqueza militar bizantina. Os árabes entraram 
em contato com os núcleos de cultura de origem 
grega e cristã estabelecidos nessas regiões, e 
souberam valorizar seus ensinamentos, absorvendo 
essa cultura e desenvolvendo-a nas várias áreas da 
ciência e da filosofia. 
 
 
 
 Foi grande a contribuição dos árabes nos campos da 
matemática, da química, da medicina, da agronomia e 
da filosofia, traduzindo e comentando as obras de 
Platão e, principalmente, Aristóteles. 
 Bagdá, na Mesopotâmia, torna-se a capital do império 
Árabe. 
 No séc.IX, Bagdá era altamente desenvolvida ao 
ponto de não haver rival em nenhuma cidade da 
Europa Ocidental. 
 
 
 
 
 
 Após conquista do norte da África e da conversão ao 
islã dos povos locais (os berberes),os árabes, liderados 
por Tárik invadiram, em 711, a Península Ibérica, 
derrotando os visigodos de Roderico. 
 Em menos de um século, os árabes haviam 
conquistado um imenso território, formando o mais vasto 
império de sua época. 
 Chegaram até a França, onde finalmente foram 
derrotados nas batalhas de Tours e Portiers em 732. 
 
 
 Os árabes se estabeleceram na Espanha no Emirado 
de Córdoba em 756. 
 Posteriormente, o agora Califado de Córdoba torna-se 
independente de Bagdá e o reino árabe na Espanha (El 
Andaluz, atual Andaluzia) adquiriu autonomia, 
desenvolvendo-se rapidamente. 
 Nos séculos seguintes, Córdoba tornou-se a cidade 
mais desenvolvida, rica e culta. 
 
Os árabes levaram para a Península Ibérica, ao se 
estabelecerem lá, sua cultura, sua ciência e sua 
filosofia. Naquele momento seu conhecimento de 
filosofia e da ciências gregas, traduzidas para o 
siríaco e para o árabe, era muito superior ao do 
mundo cristão latino da Europa Ocidental, que 
permanecia ainda fragmentado desde as invasões 
bárbaras. 
 
 
Nesse contexto, as hordas nórdicas ainda assolavam as 
costas do norte da França e da Inglaterra. 
Ao se estabelecerem na Europa Ocidental, os árabes 
possuíam e desenvolveram uma cultura 
indiscutivelmente superior ao que lá encontraram. 
 
 
 
 
 
OS ÁRABES E ARISTÓTELES 
 A cultura dos árabes era em grande parte herdeira 
da mesma tradição grega, ou helenística, de que se 
considerava herdeiro o mundo cristão ocidental. 
 O grande desenvolvimento da Filosofia Escolástica, 
a partir do séc.XIII, foi devido a influência do 
pensamento árabe, que já conhecia as obras 
científicas e filosóficas de Aristóteles, enquanto os 
cristãos ainda não. 
 
 Naquele momento, o conhecimento dos filósofos gregos no 
mundo ocidental praticamente restringia-se a alguns textos 
de Platão, sobretudo a cosmologia do Timeu e de Aristóteles, 
os tratados iniciais da Lógica, as Categorias e da 
Interpretação, além de alguns comentários neoplatônicos a 
esses filósofos. Os árabes conheciam praticamente toda 
obra de Aristóteles e se dedicaram a traduzi-la e a comentá-
la. Destacam-se inicialmente as traduções do grego para o 
siríaco do cristão nestoriano Hunay ibn Ishaq, em Bagdá, no 
séc.IX. 
 
 
 
 Traduções e comentários para o árabe, de Aristóteles, 
foram realizadas por Matta ibn Yunis, no séc.X, também 
em Bagdá e utilizadas por Averróis (principal filósofo 
árabe do séc.XII). 
 No séc.X Al-Farrabi já havia comentado o Tratado da 
interpretação. 
 Na Pérsia, Avicena (980-1037) comentou Platão e 
Aristóteles, criando uma síntese desses pensadores. 
 Al-Gazali (1058 - 1111) também na Pérsia, preocupou-
se com a relação entre a fé islâmica contra a influência 
racionalista. 
 O mais importante desses pensadores para a nossa 
tradição foi Averróis (1125 - 1198). Principal 
comentador de Aristóteles no ocidente (Córdoba, na 
Espanha). Através de suas obras, Aristóteles tornou-se 
conhecido no mundo cristão latino. 
 “Nada é supérfluo na Natureza”(Averróis) 
 
 Além dos pensadores árabes, podemos destacar 
também os pensadores judeus, sendo o mais importante 
Moisés Maimônides (1135 - 1204). 
 Sua obra Guia dos Perplexos (escrita em árabe), 
baseia-se nas tradições aristotélicas e neoplatônicas, 
apresentando uma teologia negativa. segundo a qual o 
homem só pode conhecer a Deus indiretamente. 
 
 
A INFLUÊNCIA ÁRABE PELO MUNDO 
 A ocupação árabe na Península Ibérica foi, em 
geral, bastante tolerante em relação à cultura e 
religião dos povos conquistados. 
 Moçárabes, população cristã que teve liberdade de 
culto, possuindo inclusive seus próprios bispos. 
 Alguns cristãos convertidos ao islamismo, ajudaram 
a formar uma ponte entre as duas culturas. 
 
 Judeus vindos do Oriente mantinham sua religião e 
costumes, mas tinham conhecimento da cultura árabe e 
helenística. 
 A partir do sécs X-XI, o conflito entreos cristãos de Astúrias 
e Mouros originaram a chamada Reconquista. 
 Em 1805 a cidade de Toledo (Espanha), um dos principais 
núcleos da cultura árabe foi retomada pelo Rei Afonso VI de 
Castela e as obras de pensadores como Al-Farrabi, Avicena 
posteriormente Averróis começam a ser traduzidas para o 
latim. 
 A tradução da obra de Aristóteles inicialmente do 
árabe para o latim foi o principal ponto de partida 
de sua influência no mundo europeu. 
 
 
 
 
ARISTOTELISMO X PLATONISMO 
 
 Nos sécs.XII-XIII, o interesse pelas obras de 
Aristóteles – Metafísica, Tratados de Lógica, 
Tratados de Física, Biologia e Astronomia, 
cresceu progressivamente. 
 Devido a quase predominância do pensamento platônico 
cristão, influenciado por Santo Agostinho e seus seguidores, 
bem como em menor escala, pela obra de Escoto Erígena e 
do Pseudo-Dionísio, o pensamento de Aristóteles passou a 
ser visto como problemático e herético. 
 Em 1277, o bispo de Paris condenou o “averroísmo” 
proibindo seu ensinamento nas universidades, o mesmo 
acontecendo em Oxford. 
 São Tomás de Aquino desenvolveu um sistema 
compatibilizando o aristotelismo ao cristianismo. 
 O surgimento do aristotelismo cristão, cuja importância 
nos últimos séculos da Idade Média equivaleu ao 
platonismo cristão nos primeiros séculos. 
 Os tradutores e comentadores muçulmanos, bem como 
os latinos, dentre eles o próprio São Tomás de Aquino 
tendiam a atribuir à obra de Aristóteles uma unidade e 
organicidade que esta não possuía, o que influenciou 
nossa visão de filosofia. Apenas recentemente, já no 
séc.XX, essa posição foi revista. 
RAZÃO E FÉ 
Os mil anos da Idade Média foram marcados pela 
síntese (união) entre a fé (teologia) e a razão 
(filosofia). Ou seja, os filósofos buscaram na 
filosofia o que era necessário para provar a 
existência de Deus e os dogmas da Igreja. 
REFERÊNCIAS: 
MARCONDES, Danilo. Iniciação à história da 
filosofia. Dos pré-socráticos a Wittgenstein. Rio de 
Janeiro: Zahar, 2006 
www.ronaud.com. Acesso em 03/05/2012. 15:00 hs. 
http://www.filosofia2d.8m.com/rich_text_6.html . Acesso 
em 04/05/2012 10:00 hs.

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