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ATOS ADMINISTRATIVOS resumo e questoes

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APOSTILA-RESUMO PARA CONCURSOS
INCLUI: Resumos
 Tabelas
 Questões
Marcelo Soares Oliveira Portela
(86)99927-0298
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
DIREITO ADMINISTRATIVO: 
1 Ato administrativo. 1.1 Conceito, requisitos, atributos, classificação, espécies, anulação, revogação e convalidação; discricionariedade e vinculação
2 Improbidade Administrativa - Lei no 8.429/92 – Lei de Improbidade Administrativa: das disposições gerais; dos atos de improbidade, das penas. 
3 Poderes administrativos. 3.1 Hierárquico, disciplinar, regulamentar,de polícia , entre outros. 3.2 Uso e abuso do poder. 
4. Bases Constitucionais do Direito Administrativo
5. Regime jurídico-administrativo. 5.1 Conceito. 5.2 Princípios expressos e implícitos da administração pública
6. Licitação. 6.1 Princípios. 6.2 Contratação direta: dispensa e inexigibilidade. 6.3 Modalidades. 6.4 Tipos. 6.5 Procedimento. 
7. Contratos administrativos: conceito, características e demais disposições 
8. Lei 8112/90 estatuto do servidor público federal;
9. Noções de organização administrativa.9.1 Centralização, descentralização, concentração e desconcentração. 9.2 Administração direta e indireta. 9.3 Autarquias, fundações, empresas públicas e sociedades de economia mista. 9.4 Órgão público: conceito, classificação, competências públicas; 9.5 Agentes públicos
Controle da Administração Pública. 7.1 Controle exercido pela administração pública. 7.2 Controle judicial. 7.3 Controle legislativo. 
8 Responsabilidade civil do Estado. 8.1 Responsabilidade civil do Estado no direito brasileiro. 8.1.1 Responsabilidade por ato comissivo do Estado. 8.1.2 Responsabilidade por omissão do Estado. 8.2 Requisitos para a demonstração da responsabilidade do Estado. 8.3 Causas excludentes e atenuantes da responsabilidade do Estado. 
9 Regime jurídico-administrativo. 9.1 Conceito. 9.2 Princípios expressos e implícitos da administração pública. 
10 Processo administrativo (Lei no 9.784/99): das disposições gerais; dos direitos e deveres dos administrados. 
11 Serviços Públicos: conceito e princípios. 
NOÇÕES DE DIREITO ADMINISTRATIVO
»ATOS ADMINISTRATIVOS
1 CONCEITO
. Hely Lopes Meirelles: "Ato administrativo é toda manifestação unilateral de vontade da Administração Pública que, agindo nessa qualidade, tenha por fim imediato adquirir, resguardar, transferir, modificar, extinguir e declarar direitos, ou impor obrigações aos administrados ou a si própria".
. Maria Sylvia Zanella Di Pietro: ato administrativo é "a declaração do Estado ou de quem o represente, que produz efeitos jurídicos imediatos, com observância da lei, sob regime jurídico de direito público e sujeita a controle pelo Poder Judiciário".
OBS: FORMAS DE MANIFESTAÇÃO DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA
i.Forma bilateral: são os contratos (administrativos ou com a administração)
ii.Forma multilateral: Ato administrativo complexo (explicado nos tópicos a frente)
iii.Forma unilateral: Atos administrativos (exercício da Supremacia geral do Estado)
OBS: 
ATO ADMINISTRATIVO X ATOS DA ADMINISTRAÇÃO
	unilateral
	bilaterais
	Interesse público primário
	Interesses secundários
	Regime jurídico de direito Público
	Regime Jurídico de Direito Privado
2 ELEMENTOS
São 5 os elementos dos Atos Administrativos
OBS: lembrar bizu ------ CO FI FO MO OB
COMPETENCIA
FINALIDADE
FORMA
 3 VINCULADOS (SEMPRE)
MOTIVO
OBJETO
Dos 5, temos 
 2 VINCULADOS/DISCRICIONÁRIOS 
OBS: Quando o ato administrativo é vinculado os seus 5 elementos são obrigatoriamente definidos pela lei
a) Competência
É o requisito do ato administrativo que determina quem será o agente competente para realizar o ato administrativo, sempre será definida por lei.
A Lei definirá : o Cargo, o órgão ou a Pessoa competente
OBS: Da competência cabe Delegação ou Avocação
	DELEGAÇÃO X AVOCAÇÃO
	PARCIAL
	PARCIAL
	TEMPORÁRIA
	TEMPORÁRIA
	INDEPENDE DE SUBORDINAÇÃO HIERÁRQUICA
	DEPENDE DE SUBORDINAÇÃO HIERÁRQUICA
Exemplificando:
DELEGAÇÃO:gar 
DELEGANTE DELEGATÁRIO A (pode delegar mesma hierarquia)
DELEGATÁRIO B (pode delegar – hierarquicamente inferior)
AVOCAÇÃO:
ds
DELEGANTE DELEGATÁRIO A (não pode avocar se mesma hierarquia)
DELEGATÁRIO B (SÓ PODE AVOCAR SE HOUVER SUBORDINAÇÃO HIERÁRQUICA)
OBS: por virtude de lei, NÃO é possível delegar 3 atos:
· Atos normativos
· Decisão de Recurso administrativo
· Matérias de Competência exclusiva
OBS: A delegação só é válida se publicada em meio oficial, especificando:
· Matéria e poder transferido
· Limites de atuação do delegado
· Duração e objeto
· Recursos cabíveis
OBS: A delegação é Revogável a qualquer tempo pelo delegante
OBS: VÍCIOS NA COMPETÊNCIA
SÃO 3 tipos
· Usurpação de função: quando alguém FINGE ser um agente público (ato praticado será INEXISTENTE)
· Excesso de poder: quando o agente público ULTRAPASSA O LIMITE DE SUA COMPETÊNCIA ( ato praticado será INVÁLIDO)
· Agente de fato: quando quem prática o ATO É EFETIVAMENTE UM AGENTE PÚBLICO, edita o ato com boa fé e legalidade, porém esta IRREGULARMENTE INVESTIDO no cargo (ato será VÁLIDO)
b) Finalidade
É o requisito referente ao fim que o ato busca atingir, será o efeito jurídico que o ato produzirá. Sempre é definida por lei (finalidade específica), exceto se for interesse público (finalidade genérica).
Obs: finalidade geral x finalidade específica
	Geral x específica
	Interesse Público
	O que a lei almejar (se confunde com o objeto do ato)
	Fim mediato
	Fim imediato
OBS: VÍCIO NA FINALIDADE: o único vício nesse elemento será o desvio de poder (desvio de finalidade) que ocorre quando o agente pratica o ato buscando finalidade diversa do interesse público ou com fim diferente do que foi previsto na lei.
OBS: PARA QUE SE CARACTERIZE O DESVIO DE FINALIDADE É NECESSÁRIO QUE HAJA INTENÇÃO DO AGENTE?
CORRENTE (MAJORITÁRIA): a intenção do agente é irrelevente, pois o desvio de finalidade é um vício objetivo. É um distanciamento entre o exercício da competência e a lei
c) Forma
Também é elemento vinculado à lei, diz respeitos às maneiras que o ato administrativo deverá ser exteriorizado. 
Sempre que a lei exigir determinada forma, seu descumprimento acarretará nulidade do ato.
OBS IMPORTANTE: Alguns doutrinadores deixaram de considerar a forma como elemento 100% vinculado por conta do texto do artigo 22 de lei 9.784/99:
Art. 22. Os atos do processo administrativo não dependem de forma determinada senão quando a lei expressamente a exigir.
Assim sendo, esses autores passaram a considerar o ato administrativo como: “em regra vinculados”. (O USO DESSE ENTENDIMENTO DEPENDE DA BANCA)
Em regra a forma do ato administrativo é Escrita, porém a lei pode permitir outros tipos de manifestação (ex: sinais, gestos e placas - CTB)
OBS IMPORTANTE: SILÊNCIO ADMINISTRATIVO
O silêncio puro e simples não significa nada (pois ato administrativo enseja declaração de vontade), exceto se a Lei der ao silencio algum efeito, seja confirmando ou negando um direito ao administrado.
O silencio reflete uma omissão do administrador, sendo cabível controle judicial. Porém o judiciário não pode substituir a vontade do administrador devendo limitar-se a punir o administrador ou delimitar prazo para cumprimento.
No direito privado, o silencio importa consentimento tácito, porém no direito publico não impera a autonomia da vontade sendo inaplicável o consentimento.
d) Motivo
É o elemento do ato que diz respeitos às razões de fato e de direito para que sua prática se concretize. O motivo pode decorrer de lei (vinculado) ou ser definido pela vontade do Administrador (discricionário).
OBS: Móvel de Motivação: É a vontade subjetiva do agente, não se confunde com o motivo.
OBS: VÍCIOS DE MOTIVO>> são 4
· Motivo inexistente: “fato” que não aconteceu (ex: reprova o servidor no estágio probadório por não ser assíduo, mas não tem provas de que elefaltou ao serviço)
· Motivo Ilegítimo: enquadramento inadequado do fato à norma (ex: reprova servidor no estágio probatório por “apresentação pessoal imprópria”, mas a lei não prevê esse fato como motivo para reprovação)
· Ausencia de Motivação: o administrador omite os motivos quando a lei de fato exige.
· Motivo ilegal 
OBS IMPORTANTE: MOTIVO E MOTIVAÇÃO: A motivação faz parte da Forma do ato administrativo, e não do motivo. Porém é uma exteriorização jurídica desses motivos.
(Ex: numa sanção disciplinar>>> motivo é a prática da infração, já a motivação é caracterizar a conduta, por escrito, demonstrar dolo ou culpa e enquadrar legalmente na lei que determina a punição cabível ao servidor)
NÃO DEIXE DE OBSERVAR: Com a constituição de 1988 a motivação passou a ser obrigatória pois é matéria a ser observada no contraditório e ampla defesa.
 Teoria dos motivos determinantes
Esta teoria se aplica aos casos em que a lei permite que o ato seja praticado sem declaração de motivo (discricionários), mas o administrador o faz mesmo assim. Nesse caso, sendo feita a declaração dos motivos, a administração termina por se “vincular” ao que declarou de modo que se for falso ou inexistente a motivação, o ato torna-se NULO.
 
 Exceção à essa Teoria: a Tredestinação
Tredestinação é um instituto peculiar da desapropriação, por meio do qual se autoriza mudar a destinação do bem desapropriado se for caso de Interesse Público.
e) Objeto
É o conteúdo, a alteração no mundo jurídico que o ato provoca.
Em atos vinculados temos um motivo relacionado a um objeto.
Já em atos discricionários, o binômio motivo-objeto forma o Mérito administrativo.Ser LÍCITO
POSSÍVEL e
DETEMINADO
Requisitos do objeto: 
Obs: VÍCIOS NO OBJETO:
- Objeto impossível ou indeterminado
- Objeto sem tipicidade
- Objeto diferente do previsto em lei
>> os vícios no objeto são INSANÁVEIS, sempre leva à nulidade do ato.
3 CONVALIDAÇÃO DOS ATOS
Convalidação é a forma de se corrige um vício existente num ato ilegal. A convalidação é um ato discricionário que retroage à data de sua edição.
Apenas 3 elementos são convalidáveis, a FORMA e a COMPETÊNCIA e OBJETO. Mas fique atento: SE ESSENCIAL- NÃO PODE CONVALIDAR O ATO
SE SINGULAR NÃO PODE CONVALIDAR
· FORMASE NÃO ESSENCIAL – ATO É CONVALIDÁVEL
	- OBJETO 
SE PLÚRIMO É CONVALIDÁVEL
SE EXCLUSIVA NÃO PODE CONVALIDAR
· COMPETÊNCIA SE NÃO-EXCLUSIVA É CONVALIDÁVEL
Para que o ato seja convalidado é necessário observar 2 requisitos:
I. Vício deve ser sanável
II. Não pode causar dano nem a 3° nem ao interesse público
4 ATRIBUTOS DO ATO ADMINISTRATIVO
São características inerentes aos atos administrativos, enquanto os elementos são condições de validade. Desde já, é importante saber que nem todos os atributos a seguir estarão presentes em todos os atos.
a) Presunção de legalidade, legitimidade e veracidade
Atributo presente em todos os atos, pois decorre de sua natureza. Presume-se que o ato tenha sido produzido obedecento a lei ( legalidade), em conformidade com o direito (legitimidade) e verdadeiro (veracidade). É relativa (juris tantum).
Surge da necessidade do poder público exercer agilmente suas atribuições, especialmente no que diz respeito ao interesse público. E tem fundamento na ideia de que o agente atua buscando proteger o interesse publico.
IMPORTANTE: a presunção não é absoluta(juri et de juri), apenas inverte o ônus da prova em desfavor do particular, devendo este provar possíveis defeitos no ato.
b) Imperatividade
É a possibilidade que a administração pública tem de UNILATERALMENTE criar obrigações ou impor restrições aos administrados. É poder de império da Administração Pública (supremacia)
 Parte do fundamento de que a administração (defensora do interesse público) precisa ter força sobre o cidadão para que ele cumpra a vontade da administração e atinja o interesse coletivo
Obs: apenas por ordem judicial o administrado poderá se desobrigar ao que a administração o impôs.
Obs2: está relacionado ao poder Extroverso da administração pública, que é o poder do Estado de editar provimentos que interfiram diretamente na esfera jurídica de outra pessoa.
 NÃO ESTÁ PRESENTE EM TODOS OS ATOS
Ex: atos enunciativos e atos negociais não tem imperatividade, pois não visam impor nada a ninguém.
c) Autoexecutoriedade
É a possibilidade que certos atos ensejam de imediata e direta execução pela própria administração, independentemente de ordem judicial, inclusive usando a força.
 NÃO ESTÁ PRESENTE EM TODOS OS ATOS
Ex: a cobrança de multas só pode ser feita por meio judicial
Obs: as multas decorrentes de descumprimento de contrato são autoexecutáveis
OBS: a autoexecutoriedade se divide em 2:EXIGIBILIDADE- meio coercitivo indireto (ex: multa sanitária)
AUTOEXECUTORIEDADE
EXECUTORIEDADE- meio coercitivo direto (ex: fechar estabelecimento)
Obs: a executoriedade só aparece em duas situações: I. Quando houver expressa previsão legal; II. Situação de emergencia, perigo público ou urgencia.
d) Tipicidade ou relatividade (apenas 1 doutrinador ainda o defende)
Significa que todo ato administrativo tem uma definição de sua legalidade e formalismo.
Ex: nomeação é o ato que por lei tem a finalidade de colocar alguem no serviço público
Tipicidade decorre da Legalidade para a administração (só pode fazer o que a lei permite)
5 CLASSIFICAÇÃO DOS ATOS ADMINISTRATIVOS
a) Atos gerais e individuais
Atos Gerais: contém comandos gerais e abstratos, atingindo todos os administrados que estejam na situação descrita. Não possui destinatário determinado. São em regra atos normativos (editados para dar fiel cumprimento à lei)
Atos Individuais: possuem destinatário determinado/determinável. Constitui, declara ou extingue situação jurídica de particular.
b) Atos internos e externos
Atos internos: destinados a produzir efeitos apenas no ambito da administração pública, atingindo diretamente seus órgão e agentes
Atos externos: atingem os administrados em geral, vão além da própria repartição. Só gera efeito após ser publicado
c) Atos de império, de gestão e de expediente
De império: imposição da administração aos administrados pela supremacia do interesse público (ato do príncipe).
De gestão: ato praticado em patamar de igualdade entre administração e particular, aplica regras de direito privado.
De expediente: mero ato de rotina, sem poder decisório.
d) Atos vinculados e discricionários
Já citados antes, os atos vinculados são os que tem todos os seus elementos citados por lei e obrigatoriamente devem ser seguidos.
Já os atos discricionários, também estão previstos em lei, porém a própria lei abre ao administrador um poder de decisão referente ao mérito (conveniencia e oportunidade).
e) Atos simples, complexos e compostos
Ato simples: decorre da manifestação de vontade de apenas um órgão (unipessoal ou colegiado) ou agente;
Ato composto: é o ato que resulta da manifestação da vontade de um só órgão, mas que necessita ser aprovado (ratificado/homolog)por órgão hierarquicamente superior para produzir efeitos. São dois atos um acessório e outro principal.
Ex: secretaria (edita o ato)>>>> prefeitura (aprova)
Ato complexo: é o ato que para produzir efeitos precisa da aprovaçõa homogênea de dois órgão de mesma hierarquia. Isoladamente, nenhum dos órgãos conseguiria dar validade ao ato.
f) Ato válido, nulo e inexistente
Ato válido: produzido por autoridade competente, seguindo exigencias legais de validade.
Ato nulo: nasce com vício insanável, sendo ilegal, portanto inconvalidável e não produz efeitos;
Ato inexistente: é o ato derivado da conduta de alguém que não é agente público, apenas finge ser.
g) Ato perfeito, imperfeito, pendente, consumado e eficaz
Ato perfeito: teve seu ciclo de formação encerrado (diz respeito apenas ao processo de produção, não se relaciona a validade do ato);
Ato imperfeito: não completou o ciclo de formação, como um parecer que ainda não foi assinado;
Ato pendente: é um ato perfeito, mas que está sujeito a condição ou termo supervenientepara que produza efeitos;
Ato consumado: ato que já produziu todos os efeitos que podia produzir, é definitivo e imodificável;
Ato eficaz: é ato apto a produzir efeitos, mesmo que ainda seja inválido.
h) Atos negociais
São atos pelos quais o poder público declara uma vontade que coincide com a do particular.
Obs: para lembrar os atos negociais tenta usar o bizu “ na hora H DAVA PAL”
São 8 os atos negociais: Homologação, Dispensa, Aprovação, Visto, Admissão, Permissão, Autorização e Licença
Os tres ultimos são os mais importantes, para tanto uma tabela resumo sobre eles:
	 AUTORIZAÇÃO X PERMISSÃO X LICENÇA
	Ato unilateral
	unilateral
	unilateral
	discricionário
	discricionário
	Vinculado (particular deve cumprir requisitos)
	Concessão de uso exclusivo a quem pediu
	Uso do bem público para prática de atividade
	Concessão de prática de atividade a particular que cumpra requisitos
	temporário
	temporário
	definitivo
	precário
	precário
	estável
	Interesse particular predomina
	Interesse público predomina
	Interesse particular predomina
	Uso facultativo do bem
	Uso obrigatório
	Uso facultativo
	Gratuito ou oneroso
	Gratuito ou oneroso
	Gratuito ou oneroso
	NÃO PRECISA LICITAÇÃO
	Em regra não há licitação, mas a lei pode permitir
	NÃO HÁ LICITAÇÃO
i) Atos normativos, ordinatórios e enunciativos
Atos normativos: comandos gerais ou abstratos para regulamentar o cumprimento da lei. (ex: decretos, resoluções);
Atos ordinatórios: derivam do poder hierárquico da administração pública e que disciplinam a conduta de seus agentes e funcionamento interno (ex: despachos, avisos, portarias, memorandos);
Atos enunciativos: ato pelo qual a administração pública se limita a atestar um fato ou emitir opiniões. Como exemplo, lembrar do bizu CAPA (Certidão, Apostila, Parecer e Atestado).
6 EFEITOS DO ATO
a) Efeitos típicos: efeitos principais do ato, é a razão de ser
b) Efeitos atípicos: não dizem respeito com a função essencial do ato, se divide em 2:PODRÔMICOS: efeitos desencadeados do período de edição até a deflagração dos efeitos típicos
Efeitos atípicos
REFLEXOS: repercutem perante terceiros não contemplados pelo ato.
7 EXTINÇÃO DOS ATOS ADMINISTRATIVOSANULAÇÃO
pode se dar de 9 formas:REVOGAÇÃO
CASSAÇÃO
CADUCIDADE
CONTRAPOSIÇÃO
extinção
RENUNCIA
EXTINÇÃO SUBJETIVA
EXTINÇÃO OBJETIVA
EXTINÇÃO NATURAL
a) Anulação
É a forma de extinção do ato que se dá quando há vício na legalidade ou legitimidade. Anulação>>> controle de legalidade.
 Vícios insanáveis são sempre nulos.
A anulação diz respeito apenas à legalidade, NÃO se relacionando ao mérito da conveniencia e oportunidade.
A anulação gera efeitos retroativos(portanto ex-tunc) e o ato nulo não gerará direitos, não criará situações jurídicas e não será convalidado.
IMPORTANTE: TEORIA DA ESTABILIZAÇÃO DOS EFEITOS DO ATO ADMINISTRATIVO- esse instituto é aplicável quando a anulação de um ato traria mais prejuízos à coletividade do que benefícios. Portanto, tal instituto visa garantir a proteção dos princípios da boa-fé, da segurança jurídica e da confiança, necessários à formação e ao desenvolvimento da noção de Estado de Direito, relativizando as consequências de vícios de legalidade de atos administrativos e mantendo-os.
A anulação poderá ser feita tanto pelo poder judiciário como pela administração pública.
b) Revogação
É a retirada do mundo jurídico de um ato válido, mas que se tornou incoveniente, inoportuno e ineficaz. Tem seu fundamento do poder discricionário da administração publica.
Não há o que se falar em retroatividade, pois o ato era válido, portanto seus efeitos anteriores à revogação serão mantidos.
Em regra a só a própria administração, na figura do poder executivo pode revogar os seus próprios atos, porém não se pode esquecer que de forma atípica o poder judiciário e legislativo podem exercer função administrativa internamente, e quando os atos surgirem dessa condição poderão ser revogados por esses poderes.
Obs: atos IRREVOGÁVEIS – são irrevogáveis:
Os atos DE GESTÃO; os atos CONSUMADOS; atos VINCULADOS, atos que geraram DIREITO ADQUIRIDO, atos ENUNCIATIVOS e os atos que INTEGRAM UM PROCEDIMENTO.
IMPORTANTE: se a competencia da autoridade que editou o ato já tiver se exaurido, ela não poderá mais revogá-lo.
c) Cassação
É a extinção do ato que ocorre quando seu beneficiário deixa de cumprir requisitos que deveria permanecer atendendo.
Ou seja: a anulação diz respeito a uma ilegalidade praticada pelo poder público, já a cassação diz respeito a ilegalidade praticada por particular.
d) Caducidade
Se dá quando uma nova legislação impede que um ato anterior à sua vigencia permaneça produzindo efeitos. Uma nova norma jurídica contraria a anterior.é revogada pela
Ex: “ATO X” CADUCA
PERMITE “ATO X”
GERA EFEITOS
NÃO PERMITE “ATO X”
LEI B
LEI A
e) Contraposição
 É a extinção q se dá quando um ato posterior é contrario a um ato anterior e o revogaé revogada pelo
ATO B
Ex: NOMEAÇÃO
EXONERAÇÃO
ATO A
f) Outras formas
I- Renuncia – o beneficiário abre mão do direito que lhe foi concedido pela adm. Pública
II- Extinção natural – o ato se encerra pela realização de seus efeitos
III- Extinção objetiva – o objeto do ato desaparece
IV- Extinção subjetiva – desaparece o sujeito que se beneficiou do ato (ex: morte do sujeito)
QUESTÕES PARA FIXAÇÃO
1(FGV- TJ/AL) De acordo com a moderna doutrina e jurisprudência de Direito Administrativo, o instituto que visa à garantia dos princípios da proteção à boa-fé, da segurança jurídica e da confiança, necessários à formação e ao desenvolvimento da noção de Estado de Direito, relativizando as consequências de vícios de legalidade de atos administrativos, é conhecido como:
 A teoria dos motivos determinantes
B supremacia do interesse administrativo;
C estabilização dos efeitos dos atos administrativos;
D dever de prestar contas do Estado;
E teoria da caducidade dos atos administrativo
2(FGV- TJ/AL) Autoridade municipal competente praticou ato administrativo de autorização para que certo particular exercesse comércio ambulante em local predeterminado. Inconformada, a associação de lojistas locais ingressou com medida judicial, pleiteando a revogação do ato administrativo de autorização. O pleito do empresariado local:
A merece prosperar, pois ao Poder Judiciário cabe o exame de mérito e legalidade dos atos administrativos discricionários, pelo princípio do amplo acesso à justiça;
B merece prosperar, pois o Poder Judiciário deve revogar os atos administrativos vinculados que se revelem inoportunos ou inconvenientes, pelo princípio da inafastabilidade do controle jurisdicional;
C merece prosperar, pois o Poder Judiciário deve revogar os atos administrativos vinculados que se revelem inoportunos ou inconvenientes, no regular exercício do controle externo da atividade administrativa;
D não merece prosperar, pois ao Poder Judiciário não cabe juízo de valor sobre a legalidade e o mérito dos atos administrativos discricionários, em razão do princípio da separação dos poderes;
E não merece prosperar, pois ao Poder Judiciário, em regra, não cabe juízo de valor sobre o mérito dos atos administrativos discricionários, podendo apenas invalidá-los por vício de legalidade.
3(cespe – pgm campo grande) Acerca de atos administrativos, julgue o item que se segue.
Ato administrativo vinculado que tenha vício de competência poderá ser convalidado por meio de ratificação, desde que não seja de competência exclusiva.
 Certo Errado
4(cespe- cge) O objeto da revogação deve ser
Aum ato administrativo inválido.
Bum ato administrativo vinculado.
Cuma decisão administrativa viciada.
Dum ato administrativo imperfeito.
Eum ato administrativo eficaz.
5(cespe TJ/DFT)No âmbito do direito administrativo, segundo a doutrina majoritária, a autoexecutoriedade dos atos administrativos é caracterizada pela possibilidade de a administração pública
Aanular seus próprios atos, quando eivados de vícios que os tornem ilegais, sem necessidadede controle judicial.
Bassegurar a veracidade dos fatos indicados em suas certidões, seus atestados e suas declarações, o que afasta o controle judicial.
Cimpor os atos administrativos a terceiros, independentemente de sua concordância, por meio de ato judicial.
Dexecutar suas decisões por meios coercitivos próprios, sem a necessidade da interferência do Poder Judiciário.
Eexecutar ato administrativo por meios coercitivos próprios, o que afasta o controle judicial posterior.
6(cespe TJ/PR) A administração pública pode produzir unilateralmente atos que vinculam os particulares. No entanto, tal vinculação não é absoluta, devendo o particular, para eximir-se de seus efeitos e anular o ato, comprovar, em juízo ou perante a própria administração, o defeito do ato administrativo contra o qual se insurge, por caber-lhe o ônus da prova. Essa descrição refere-se ao atributo do ato administrativo denominado
Aautoexecutoriedade.
Bimperatividade.
Cpresunção de legalidade.
Dexigibilidade.
7(CESPE SEFAZ/RS) Assinale a opção que apresenta o atributo pelo qual determinados atos administrativos podem ser executados direta e imediatamente pela própria administração pública, independentemente de intervenção do Poder Judiciário.
Apresunção de legitimidade
Bimperatividade
Cautoexecutoriedade
Dtipicidade
Epresunção de veracidade
8(FGV- PREFEITURA DE SALVADOR) Um pequeno hotel localizado no bairro do Pelourinho, no centro histórico de Salvador, decidiu aproveitar o movimento noturno da região para comercializar bebidas alcoólicas, transformando parte de sua área de recepção em um bar. Posteriormente, com o sucesso inesperado, o hotel adequou suas estruturas para funcionar exclusivamente como uma discoteca, encerrando as atividades de hospedagem. Concernente à situação exposta, tem-se como possível resultado
Aa cassação imediata da licença do hotel pelo poder público, visto que a mudança de ramo de atividade representa um descumprimento das condições que permitiam a manutenção do ato administrativo que concedeu o alvará ao estabelecimento.
Ba caducidade do ato administrativo que viabiliza as atividades do hotel, em virtude de administração não mais julgar oportuno e conveniente o ato administrativo que permitia as atividades do estabelecimento, decorrente da mudança de ramo.
Ca invalidação dos efeitos jurídicos da atividade hoteleira do estabelecimento, amparado na impossibilidade de convalidação dos vícios insanáveis do elemento subjetivo, tendo em vista ilegalidade evidente das atividades da discoteca.
Da revogação da permissão do estabelecimento, desde que precedido de devido processo legal, obedecendo aos princípios de ampla defesa e contraditório, sendo imprescindível a provocação do judiciário para a execução do ato.
Eo decaimento do direito de exercer a atividade de hotelaria, contanto que seja demonstrada motivação condizente com a retirada da autorização, associada diretamente à violação do estabelecimento ao omitir, do fisco, alteração cadastral.
9(FGV- TJ SC- TÉCNICO JUDICIÁRIO)Presidente do Tribunal de Justiça determinou de ofício a remoção de Maria, ocupante estável do cargo efetivo de Técnico Judiciário, da Vara Criminal da Capital, para Vara Cível de comarca do interior do Estado. O ato foi motivado em recente estudo sobre o volume de trabalho em todos os órgãos judiciais, que demonstrou sobrecarga de trabalho na citada Vara Cível. Inconformada, Maria impetrou mandado de segurança, alegando que possui um filho de 8 anos matriculado em escola da capital.
O pleito de Maria:
Amerece prosperar, pois a remoção é ato administrativo vinculado e prescinde de prévia concordância do servidor, podendo o Judiciário analisar seu mérito;
Bmerece prosperar, pois a remoção, apesar de ser ato administrativo discricionário, não pode causar prejuízos ao servidor, podendo o Judiciário analisar seu mérito;
Cnão merece prosperar, pois a remoção é ato administrativo discricionário, cujo mérito e legalidade não podem ser objeto de intervenção do Poder Judiciário;
Dnão merece prosperar, pois a remoção é ato administrativo discricionário, e foi devidamente demonstrado o interesse público, não havendo violação à legalidade;
Enão merece prosperar, pois a remoção é ato administrativo vinculado, cujo mérito pode ser objeto de análise pelo Poder Judiciário.
10(FGV- CAMARA MUNICIPAL -NÍVEL MÉDIO) João estacionou seu carro com as quatro rodas em cima da calçada, impedindo que os pedestres transitassem por ela, obrigando-os a passar pela via pública. Por tal razão, seu veículo foi guinchado por ordem do agente público municipal de trânsito. Na hipótese em tela, foi aplicado o meio direto de coerção do ato administrativo, pelo seu atributo da:
Acoercitibilidade, com imprescindível recurso prévio ao Poder Judiciário;
Bimperatividade, com anterior processo administrativo para aplicação da pena administrativa;
Cautoexecutoriedade, que prescinde de prévio provimento jurisdicional;
Dpresunção de legitimidade absoluta, que vigora em favor dos atos administrativos praticados pelo agente público;
Eautotutela, que autoriza o agente público a praticar atos de urgência em prol da coletividade.
11(FGV-NÍVEL MÉDIO) A anulação de atos administrativos decorre de sua ilegalidade e pode ser originada de dois modos distintos: a própria Administração Pública uma vez que tome ciência do vício de legalidade do ato, deverá anulá-lo, (é o chamado controle interno) e, ainda, a possibilidade de se recorrer ao Judiciário para que determinado ato administrativo, eivado de vício de legalidade, seja anulado.
Sobre a anulação de um ato administrativo, analise as afirmativas a seguir, assinalando V para a afirmativa verdadeira e F para a falsa.
( ) A anulação de um ato administrativo, em tese, deve implicar o desfazimento de todas as relações que dele resultaram.
( ) A anulação de um ato opera efeitos que não retroagem à sua origem – efeitos ex tunc.
( ) Os efeitos ex tunc podem ser flexibilizados.
As afirmativas são, respectivamente,
AV - V - V.
BF - V - V.
CV - F - V.
DF - F - F.
EF - F - V.
12(FGV-NÍVEL MÉDIO) A respeito da revogação de atos administrativos que no entendimento da Administração Pública, embora não apresentem ilegalidade, não são mais convenientes ao interesse público, ou seja, tornaram-se inconvenientes e inoportunos.
A partir do fragmento acima, assinale V para a afirmativa verdadeira e F para a afirmativa falsa.
( ) Tal revogação tem por base o poder discricionário do administrador e só pode ser aplicada sobre atos discricionários.
( ) Já que não houve ilegalidade no ato administrativo, os eventuais direitos adquiridos, que dele se originaram, serão mantidos.
( ) A revogação de um ato opera efeitos que não retroagem à sua origem - efeitos ex nunc.
As afirmativas são, respectivamente,
AV - F - V.
BF - F - V.
CF - V - V.
DV - V - V.
EV - V - F.
13(FGV- ANALISTA LEGISLATIVO) João, servidor público ocupante do cargo efetivo de Analista da Assembleia Legislativa de Rondônia, no exercício da função, praticou dois atos administrativos: no primeiro, elaborou um parecer com opinião na qualidade de órgão consultivo sobre assunto técnico de sua competência; no segundo, redigiu um memorando contendo comunicação interna entre agentes de um mesmo órgão, com solicitação de informações para melhor executar a atividade pública.
De acordo com a doutrina de Direito Administrativo, os atos administrativos praticados por João são, respectivamente,
Adiscricionário e requisitório.
Benunciativo e ordinatório.
Cvinculado e precário.
Dexecutório e constitutivo.
Enormativo e declaratório.
14(FGV- NÍVEL SUPERIOR) Em matéria de elementos do ato administrativo, a doutrina de Direito Administrativo destaca o elemento:
Ada competência, que é a atribuição normativa da legitimação para a prática de um ato administrativo;
Bda finalidade, em que se aplica o princípio da supremacia do interesse privado sobre o público;
Cda forma, segundo o qual todo ato administrativo deve ser publicado no prazo de quinze dias no diário oficial;
Ddo motivo, que está inserido no âmbito da íntima convicçãodo administrador com finalidade privada;
Eda capacidade, que, em regra, é discricionária, não havendo margem de liberdade para o administrador.
15(FGV- NÍVEL SUPERIOR) O Presidente da Câmara Municipal, por não concordar com a ideologia religiosa ligada ao candomblé de Vitor, servidor público ocupante de cargo efetivo da Câmara, expediu ato de remoção do servidor. Inconformado, Vitor ajuizou ação judicial alegando e comprovando a verdadeira circunstância fática que motivou sua remoção.
O ato de remoção deve ser:
Amantido, pois não cabe ao Poder Judiciário se imiscuir no mérito administrativo, pelo princípio da separação dos poderes;
Bmantido, pois ao Poder Judiciário cabe somente o controle da legalidade dos atos administrativos oriundos dos demais poderes;
Cinvalidado, pois houve abuso de poder na modalidade excesso de poder, maculando o elemento da competência do ato administrativo;
Dinvalidado, pois houve abuso de poder na modalidade desvio de poder, maculando o elemento da finalidade do ato administrativo;
Einvalidado, pois houve abuso de autoridade pela discriminação religiosa, maculando o elemento do objeto do ato administrativo.
16(FCC – TÉCNICO) Os atos administrativos vinculados, quando editados pela Administração pública com vícios,
Asão nulos caso apresentem vícios de legalidade, o que impede o aproveitamento dos mesmos e dos direitos deles decorrentes.
Bpodem ensejar convalidação, como nos casos de vícios de finalidade e objeto, desde que seja materialmente possível a recomposição da situação ao status anterior à edição dos mesmos.
Cpodem ser convalidados no caso de serem sanáveis os vícios de legalidade que o maculam, como, por exemplo, em se tratando de vício de forma.
Dnão admitem convalidação, instituto típico e exclusivo dos atos discricionários, na medida em que compreendem juízo de oportunidade e conveniência pelo administrador.
Edevem ser editados pelas autoridades competentes, estabelecidas na lei específica que autorizou a edição dos atos, o que impede o exercício da convalidação, pois significaria alteração de lei por meio de ato administrativo.
17(FCC- Câmara DF) Os atos administrativos são manifestações do desempenho da função administrativa, e como tal
Aestão submetidos apenas ao controle do contencioso administrativo, em razão da consagração constitucional do princípio da separação dos poderes a partir de 1988.
Bsão potencialmente submetidos à revisão do Poder Judiciário, que é uno.
Cestão submetidos à autotutela e a controle judicial, este que se restringe aos atos vinculados, sendo a discricionariedade imune a controle externo.
Destão submetidos a controle judicial, que é uno e ilimitado, independentemente da natureza do ato.
Eestão submetidos a controle judicial e à autotutela, que é limitada a aspectos de conveniência e oportunidade, pois o controle de legalidade é exercido com exclusividade pelo Poder Judiciário.
18(FCC- Técnico TRF 2) Suponha que determinada autoridade pública tenha concedido a particular permissão de uso de “box” em um Mercado Municipal. Posteriormente, foi constatado que a autoridade que praticou o ato não detinha a competência legal e tampouco houve delegação para a sua prática. Diante de tal situação, o ato em questão
Aé nulo, devendo ser revogado administrativa ou judicialmente.
Bé passível de convalidação pela autoridade competente.
Cpode ser mantido, pela mesma autoridade, se verificado o interesse público na sua edição.
Dnão é passível de ratificação, dado o seu caráter discricionário, sendo nulo de pleno direito.
Eostenta vício de competência, insanável por se tratar de ato vinculado, cuja competência é sempre indelegável.
19(FCC analista) Quando um determinado administrador público edita um ato administrativo, mas este só começa a produzir efeitos após ratificação ou homologação por outra autoridade, está-se diante de ato administrativo.
Acondicionado, cuja validade e vigência somente se iniciam após a ratificação ou homologação.
Bbilateral, considerando que sua existência se consuma com a manifestação de vontade da segunda autoridade.
Ccomposto, pois embora já exista e seja válido, não é exequível antes da manifestação da segunda autoridade.
Dcomplexo ou composto, considerando que dependem da conjugação de vontade de uma ou mais autoridades para sua validade e eficácia, embora já sejam considerados existentes.
Esubordinado, tendo em vista que, embora existente, válido e eficaz, só se aperfeiçoa com a manifestação de vontade de outra autoridade, que pode, inclusive, revogá-lo.
20(FCC-Consultor Administrativo) A aplicação da Teoria dos Motivos Determinantes, para fins de controle da atuação da Administração pública pelo Poder Judiciário,
Aautoriza a revisão do ato administrativo por motivo de interesse público, permitindo que o Judiciário avalie as prioridades adotadas pelas políticas públicas ou programas de governo à luz dos princípios aplicáveis à Administração.
Bpermite a anulação judicial de atos discricionários, quando identificada inexistência ou falsidade dos pressupostos de fato ou de direito declarados pela Administração para edição do ato.
Caplica-se apenas em relação a atos vinculados, permitindo a sua invalidação quando ausentes os pressupostos fixados em lei para motivar a sua edição.
Dautoriza a revogação de atos administrativos quando verificado que a efetiva motivação do mesmo não foi o interesse público, mas sim o atingimento de fim ilícito ou imoral.
Epermite a revisão do mérito do ato administrativo, com a avaliação das razões de conveniência e oportunidade que ensejaram a sua edição, salvo em relação aos discricionários.
GABARITO
1 C; 2 E; 3 CERTO; 4 E; 5 D; 6 C; 7 C; 8 A; 9 D; 10 C; 11 C; 12 D; 13 B; 14 A; 15 D; 16 C; 17 B; 18 B; 19 C; 20 B

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