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1- A partir do texto “O Manifesto do partido Comunista” considere as 
seguintes citações e disserte sobre BURGUESIA E PROLETARIADO: 
 
A história de todas as sociedades até agora tem sido a história das lutas de classe” 
(p. 8, Edição de bolso da Expressão Popular). 
“A moderna sociedade burguesa, que surgiu do declínio da sociedade feudal, não 
aboliu as contradições de classe. Ela apenas colocou novas classes, novas 
condições de opressão e novas formas de luta no lugar das antigas” (p. 9. Edição 
de bolso da Expressão Popular). 
 
Homens livres e escravos, patrícios e plebeus, senhores e servos, mestres 4 e 
oficiais, numa palavra: opressores e oprimidos, em oposição constante, travaram 
uma guerra ininterrupta, ora aberta, ora dissimulada, uma guerra que acaba 
sempre pela transformação revolucionária de toda a sociedade, ou pela destruição 
das duas classes. 
A concepção estrutural e dinâmica das classes sociais foi desenvolvida por Marx e 
Engels, onde as classes são grandes grupos de homens que se diferenciam pelo 
lugar que se ocupam num sistema historicamente determinado de produção social, 
por suas relações com os meios de produção, pelo papel que desempenham na 
organização social do trabalho, e consequentemente, pelo modo como obtém parte 
da riqueza social. Dos servos da Idade Média nasceram os vilãos livres das 
primeiras cidades; deste estrato urbano saíram os primeiros elementos da 
burguesia. A grande indústria criou o mercado mundial, preparado pela descoberta 
da América. O mercado mundial acelerou prodigiosamente o desenvolvimento da 
navegação e de todos os meios de transporte terrestre. Este desenvolvimento 
influiu por sua vez na extensão da indústria; e à medida que a indústria, o 
comércio, a navegação e os caminhos de ferro se desenvolviam, a burguesia 
crescia, multiplicando os seus capitais e reelegendo para segundo plano todas as 
classes ligadas pela Idade Média. 
A sociedade atual não eliminou este conflito que se estende basicamente a dois 
grupos: Burguesia e Proletariado. Como sempre houve a luta entre opressores e 
oprimidos, na nossa época de burguesia, mesmo com o antagonismo simplificado 
de classe há duas classes inimigas, diretamente opostas: a burguesia e o 
proletariado. 
Burguesia (dominante), representam a minoria da sociedade, porém são os proprietários 
dos instrumentos e meios de produção o que garante a sua sobrevivência. A 
burguesia possuindo o controle e a propriedade do capital e da produção, 
dominam o processo de trabalho. Ela define admissões e demissões de 
trabalhadores, a opção política salarial e a opção de técnicas e tecnologias a 
serem aplicadas na produção. Atualmente, burguesia se refere à classe média, 
que tem seu próprio negócio. 
O Proletariado (dominados), por sua vez, são a maioria da sociedade, portanto não são 
possuidores dos meios de produção e por isso são obrigados a vender sua força 
de trabalho. Estes são como mercadorias, e as condições de vida cada vez mais 
precária, devido ao constante desenvolvimento das máquinas. 
 Os burgueses detêm todas as etapas do processo produtivo (matéria-prima, 
maquinário, mão de obra) e o proletário vende sua força de trabalho em troca de 
um salário que ofereça condições para sua sobrevivência. Ou seja, um explora 
(burguês) e o outro é explorado (proletário). Essas distinções ocorrem dentro de 
um sistema socioeconômico determinado, no qual as classes em oposição 
dominantes e dominados), são também complementares e estão ligadas entre si já 
que são parte integral do funcionamento elas não existem de um todo, ou seja, elas 
não existem isoladamente, mas somente como parte de um sistema de classes. 
 
 
2- A partir do texto “O Manifesto do partido Comunista” considere a 
seguinte citação e disserte sobre ela: 
“O poder do Estado moderno não passa de um comitê que administra os negócios 
comuns da classe burguesa como um todo”. (p. 12. Edição de bolso da Expressão 
Popular) 
 
Essa ideia de que o poder do Estado capitalista se impõe essencialmente 
dominação, ou pela “opressão”, resulta da constatação de que a sociedade 
burguesa, ao contrário das anteriores sociedades de classe, é incapaz de “dominar 
porque é incapaz de garantir a existência do seu escravo”, isto é, do trabalhador 
assalariado. A lei do movimento do capital, segundo os autores do Manifesto , 
conduziria o proletariado ao empobrecimento absoluto. Isso, ao mesmo tempo em 
que imporia ao Estado burguês a necessidade de uma coerção permanente sobre 
os trabalhadores, levaria a luta de classes a assumir a forma da guerra civil. 
 
 “Ao delinear as fases mais gerais do 
desenvolvimento do proletariado — diz ainda o 
Manifesto —, descrevemos a história da guerra civil mais 
ou menos oculta que se trava no interior da sociedade 
atual, até o ponto em que ela explode em revolução 
aberta e o proletariado funda seu domínio através da 
derrubada violenta da burguesia” 
 
3-A partir do texto “O Manifesto do partido Comunista” considere as 
seguintes citações e disserte sobre elas: 
“O proletariado percorre diversas etapas em seu desenvolvimento. Sua luta contra 
a burguesia começa com sua própria existência” . (p. 22 . Edição de bolso da 
Expressão Popular). 
“De todas as classes que hoje se contrapõem a burguesia, só o proletariado 
constitui uma classe verdadeiramente revolucionária” (p. 26. Edição de bolso da 
Expressão Popular). 
 
A princípio, a luta é estabelecida por operários isolados, depois, por operários de 
uma mesma fábrica, mais tarde, pelos operários do mesmo ramo da indústria, 
numa mesma localidade, contra o burguês que os explora diretamente. Não se 
contentam com dirigir os seus ataques contra as relações burguesas de produção, 
e dirigem-se contra os próprios instrumentos de produção: 12 destroem as 
mercadorias estrangeiras que lhes fazem concorrência, quebram as máquinas, 
incendeiam as fábricas, tentam reconquistar pela força a posição perdida do 
artesão da Idade Média. 
 
Nesta etapa, os operários formam uma camada disseminada por todo o país e 
desagregada pela concorrência.Se acontece que os operários se apoiam pela 
ação da massa, esta ação não é ainda consequência da sua própria unidade, mas 
da unidade da burguesia que, para alcançar os seus próprios fins políticos, tem de 
pôr em movimento todo o proletariado - e ainda possui, provisoriamente, o poder 
de o fazer. Durante esta fase, os proletários não combatem, portanto, contra os 
seus próprios inimigos, mas contra os inimigos dos seus inimigos, quer dizer, 
contra os vestígios da monarquia absoluta, os proprietários de terra, os burgueses 
não-industriais e os pequenos burgueses. Todo o movimento histórico se 
concentra, deste modo, nas mãos da burguesia; toda a vitória alcançada nestas 
condições é uma vitória da burguesia. As outras classes sofrem as consequências 
da ocorrência e adequação ao mercado, elas tendem a desaparecer ou assimilar o 
desenvolvimento industrial. Enquanto a classe proletária é a mercadoria principal 
desse processo, quanto mais expande a industrialização, mais se assenta a 
exploração do proletariado. Desde o início de sua existência o proletariado é 
submetido à burguesia e com o desenvolvimento da indústria cresce o acirramento 
entre as classes antagônicas. O proletariado toma consciência de sua situação e 
se organiza contra a opressão burguesa. Ele nada tem para si, nem possibilidades 
a forças produtivas e propriedades. Seu objetivo revolucionário é garantir os 
interesses da maioria e abolir a propriedade privada. 
 
 
4-A partir do texto “Classes e Lutas sociais” de autoria de Celso Frederico 
considere as seguintes citações e disserte sobre elas: 
 
“Para o marxismo, elas se definem a partir do lugar que os indivíduos ocupam 
nas relações de produção, mais precisamente pela posição perante os meios de 
produção (proprietários/não-proprietários). As classes, assim, são entendidas 
como um componente estrutural da sociedade capitalista e, ao mesmo tempo, 
como sujeitos coletivos que têm suas formas de consciência e de atuação 
determinadas pela dinâmica da sociedade. ” (Pág. 1). 
“A proletarização geral – a subordinação de todos ao capital – atesta a 
inevitável polarização das classes sociais, e não o mundo afluente da “classe 
média” triunfante, como imaginavam os teóricos da sociedade pós-industrial. O 
que está acontecendo, hoje, não é a “crise do trabalho”, mas a subordinação 
completa do “processo de trabalho” ao “processo de produção”. A crise não é 
do trabalho, como parece à primeira vista, e sim do emprego – aquela relação 
jurídica garantida pela mediação estatal. Por isso mesmo, as palavras antigas 
ganharam novos significados: reforma, nos tempos do governo Goulart, 
significava principalmente reforma agrária. Hoje, em tempos de “pirataria 
semântica”, a palavra é empregada para justificar o desmonte da rede social 
montada após a revolução de 30. Ora, todo esse processo de reestruturação 
produtiva e sua expressão ideológica – o neoliberalismo – são manifestações 
da luta de classes. Esta expressão é sempre plural: não fala de uma única 
classe, subentendendo-se sempre a classe operária, mas de uma relação entre 
as duas classes fundamentais da sociedade capitalista. A classe dominante, 
hegemonizada pelo capital financeiro, está na ofensiva. Os seus interesses 
estratégicos levaram à progressiva substituição da mais-valia absoluta pela 
relativa. Se todo o segredo da economia, como ensinava Marx, resume-se à 
economia de tempo, a substituição do trabalho vivo (capital variável) pelas 
máquinas (capital constante) é um processo inexorável – reside aí a crise do 
emprego e o desmonte das leis de proteção ao trabalho. E, contra elas, não há 
programas de “requalificação profissional” capaz de inserir a totalidade dos 
desempregados, mas apenas uma minoria escapará da condição de “material 
descartável”. (pág. 10/11) 
 
O conceito de classe social se aplica como materialização do lugar que se ocupa 
no processo de produção de riquezas, e como expressão dos embates de 
interesses dados nas relações de produção entre capital e trabalho. Essa condição 
está relacionada a determinações dadas pela posição de um grupo social em 
relação à propriedade das riquezas; bem como pelas ações concretas que 
corroboram ou não essa posição em termos de atuação política consciente no 
embate entre as posições de classe. A classe social é um fenômeno histórico 
objetivo, criada por determinações do processo de acumulação de riquezas, e se 
caracteriza pelo embate entre forças políticas que se distinguem ideologicamente. 
Segundo Frederico (2009), a crise do emprego e o desmonte dos direitos dos 
trabalhadores reside principalmente na economia do tempo e na substituição do 
trabalho vivo pelas máquinas e aumento do capital constante. 
 
 
 
 
5- A partir do texto “Classes e Lutas sociais” de autoria de Celso 
Frederico e do gráfico do orçamento federal de 2014 (distribuído em aula e 
em anexo neste e-mail) considere a seguinte citação e disserte sobre elas: 
“Nessa nova configuração, a luta de classes ganha tons dramáticos e um novo 
campo de batalha. Ela não se trava apenas nas “plantas industriais”, no “chão 
da fábrica”, como gostam de dizer os sociólogos do trabalho, mas 
principalmente na completa captura dos aparatos estatais. Por isso, o que está 
em jogo hoje é o controle do fundo público, que compreende as verbas 
milionárias do PIS/PASEP, o Fundo de Amparo ao Trabalhador, o FGTS e o 
Sistema S. Segundo os cálculos de Salvadori Dedecca, esses fundos 
“correspondem a 3% do PIB brasileiro. Isto é, nós temos uma arrecadação 
anual de 3% para realizarmos políticas de emprego e proteção do emprego”. 
(Pág. 11)

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