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1 MORFOLOGIA DO AMBIENTE MARINHO Assoalho de Bacia Oceânica Kellia Costa lima Universidade Federal do Maranhão Kelliacosta83@gmail.com CORRÊA, Iran Carlos Stalliviere, Morfologia do Ambiente Marinho, E-Book. Porto Alegre: CECO/PGGM/IGEO/UFRGS. Edição do autor, 2021, 51 páginas. O autor, na presente obra, tenta reunir o máximo de informação sobre a morfologia do ambiente marinho, para proporcionar ao leitor uma visão geral de interpretação da evolução paleogeográfica de uma área oceânica. O livro traz esclarecimento sobre a importância morfológica do fundo oceânico com a descrição e caracterização das principais províncias fisiográficas, com suas divisões e subdivisões, suas origens e composição de seus sedimentos. No segundo capítulo, o autor relata sobre o assoalho de bacia oceânica e suas subdivisão em duas categorias de províncias: a do assoalho abissal e da evolução oceânica. Além disso, o autor menciona também sobre as dorsais assísmicas e da cordilheira meso-oceânica. Ele descreve, que as bacias oceânicas apresentam o amplo fundo de suas bacias com forma a segunda feição de 1º ordem da morfologia, em seguida, relata que o assoalho abissal tem duas subdivisão em planície abissal e colina abissal. A planície abissal ele diz apresenta uma área externamente plana na qual o gradiente de fundo é menor 1:1000, podendo variar de 1:000 a 1:7000, ou seja, podem ser consideradas como sendo as superfícies mais planas da terra. Entretanto, as principais planícies abissais se deparam adjacentes as elevações continentais, das quais diferem no gradiente. Outra coisa importante que o autor fala é que as planícies abissais elas ocupam regiões mais profundas do fundo oceânico numa faixa 4000- 6000m, apresentando evidências que indicam que sua origem está relacionada à sedimentação por correntes de turbidez que, provenientes do continente, se espalhando no fundo oceânico. Já, a colina abissal o autor descreve, como pequenas colinas que se elevam desde o assoalho da bacia oceânica, com um relevo de poucos metros a algumas centenas de metros e com uma largura variável de centenas a milhares de metros, situando-se a mesma profundidade da planície abissal adjacente, faltando, porém o fundo plano. Colinas abissais isoladas e grupos de colinas abissais ocorrem também no interior das planícies abissais, são de origem vulcânicas e se associa à origem da cordilheira mesoatlântica. O autor nesse capítulo, faz questão de diferenciar a elevação oceânica e a as dorsais assísmicas. Ele alega, que a elevação oceânica é uma ampla área de fundo oceânico com centenas de quilômetros, além do mais, ele fala que a elevação oceânica não é conectada à cordilheira meso- oceânica ou à margem continental, que se eleva por algumas centenas de metros acima do 2 assoalho abissal adjacente, apresenta uma topografia variando de muito suave a extremamente rugosa sem, no entanto, chegar à rugosidade da cordilheira meso-oceânica. Na parte das dorsais assísmicas ele explica que são mais acidentadas do que as elevações oceânicas, possuem flancos mais escarpados e uma topografia mais irregular. Ao descrever, a cordilheira meso-oceânica o autor cita que ela é a mais importante feição topográfica do fundo oceânico, que se estende em quase que ininterruptamente por todos os oceanos (Atlântico, Índico, Antártico e sul do Pacífico), além de ser é a feição geotectonicamente mais ativa da crosta terrestre, possuindo um significado fundamental na evolução dos continentes e bacias oceânicas. Ela apresenta rift-valley, uma crista, que ocorrem os processos magmáticos responsáveis pela contínua geração de uma nova crosta oceânica. Ele descreve que o desenvolvimento da cordilheira por todos os oceanos é deslocado lateralmente por zonas de fratura ou falhas de transformação. Onde explica como ocorre as falhas de transformação são regiões ativas de uma zona de fratura, estendendo-se para fora do eixo da dorsal, essas zonas são áreas sem atividade sísmica que apresentam evidências de atividades anteriores de falhas transformantes. Cita também, as províncias de uma crista, onde apresenta a topografia mais rugosa da cordilheira, praticamente por toda sua extensão existe um profundo rift- valley ladeado pelas escarpas das rift-mountains, que divide a cordilheira simetricamente. Já as províncias dos flancos ele descreve como uma subdivisão de três províncias de uma cordilheira meso-oceânica limitadas por escarpas provenientes, a saber: província de flanco superior, província de flanco médio e província de flanco inferior, são caracterizadas pela ocorrência de bacias intermontanas aplainadas por sedimentação. Ao escrever este capítulo do livro morfologia do ambiente marinho, o autor apresenta de uma forma bastante “resumida” e de extrema importância sobre o assoalho de bacias oceânica, e o limite lateral da cordilheira meso-oceânica com o assoalho de bacia oceânica. Evidentemente, que esse capítulo do livro é uma forma de dar conhecimento da existência do assoalho de bacias oceânica para consultas na área da geologia marinha, e para aqueles que pretendem desenvolver o aumento no conhecimento do ambiente marinho.
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