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Fisiologia do Sistema Respiratório - Guyton

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Respiratório - Guyton 
sábado, 22 de maio de 2021 
11:02 
 
Ventilação Pulmonar - Capítulo 38 
 
A ventilação pulmonar pode ser definida como a 
entrada e a saída de ar dos pulmões em cada 
respiração. A respiração prove oxigênio aos 
tecidos e remove o dióxido de carbono. A fim de 
alcançar tais objetivos, a respiração pode ser 
dividida em quatro funções principais: 
1. Ventilação pulmonar (ventilação) 
2. Difusão de Oxigenio e Dióxido de Carbono 
entre os alvéolos e o sangue (difusão) 
3. Transporte de O2 e CO2 no sangue e nos 
líquidos corporais (perfusão) 
4. Regulação da ventilação e outros aspectos 
da respiração (controle, realizado pelo 
SNC) 
 
Mecânica da ventilação pulmonar 
 
A respiração pode ser classificada em dois tipos 
principais, que vão de acordo com a utilização dos 
músculos acessórios ou não. Sendo elas, a 
respiração tranquila e a respiração vigorosa. 
 
A respiração tranquila não usa músculos 
acessórios, apenas o diafragma. 
1. O diafragma se contrai, puxando assim a 
pleura parietal que está ligada a ele 
aumentando o espaço pleural e, 
consequentemente, aumentando a pressão 
negativa no seu interior. 
2. Essa pressão subatmosférica criada é 
responsavel por expandir o pulmão, tendo 
em vista que pressões subatmosféricas são 
capazes de sugar as coisas. Essa expansão 
faz com que o ar atmosférico entre dentro 
do alvéolo. 
3. Quando o diafragma relaxa, ele expulsa o 
ar de dentro dos pulmões devido a 
diminuição da negatividade da pressão 
intrapleural em virtude a compressão 
causada por esse relaxamento. 
 
Se fosse o ar responsavel por essa expansão, o 
indivíduo sentiria dor. 
 
Na respiração vigorosa ocorre a utilização de 
músculos acessórios. 
• Músculos da inspiração (intercostais 
externos;) 
• Músculos da expiração (intercostais 
internos; reto abdominal) 
O volume de ar que entra nos pulmões durante a 
respiração vigorosa é maior 
 
Tipos de pressão 
Pressão Pleural; 
• Valor variável. 
• No início da respiração, essa pressão é -5 
cmH2O. 
• No final da inspiração ele chega próximo a 
-7,5 cmH2O. 
• Com a expiração o valor baixa e retorna a -
5 cmH2O. 
 
 Pressão Alveolar; 
• É a força dentro do alvéolo 
• No início, temos uma pressão de 0 
• Quando o ar vai entrando e o alvéolo se 
expande pressão se torna negativa, 
chegando a -1. 
• Logo que o diafragma relaxa a pressão 
volta a 0 
• Na expiração a pressão também irá variar, 
podendo chegar a 1 enquanto expulsa o ar. 
Mas após isso a pressão retornará a 0. 
 
 Pressão Transpulmonar 
• É a diferença que existe entre pressão 
alveolar e pleural. Em cmH20. 
• É uma pressão que varia bastante 
 
Pressão da tensão superficial 
Quando a água forma uma superficie de contato 
com o ar, as moléculas na superficie tem atração 
superficialmente forte umas pelas outras. O efeito 
global é o de causar força contrátil elástica de todo 
o pulmão, que é referido como força elástica da 
tensão superficial. 
Dentro do nosso sistema respiratório existe água na 
forma de vapor. Caso essas moléculas de água se 
acumulem nos alvéolos e se liguem umas às outras 
o alvéolo pode colapsar. Para que isso não ocorra, 
o epitélio dos pulmões é preparado. Ele é 
composto por dois tipos de células. Existem um 
tipo de célula que produz surfactantes (um líquido 
rico em lipídeos) que bloqueia o acumulo de água 
e impede o colapso do alvéolo. 
 
Volumes Pulmonares 
1. Volume corrente - é o volume de ar que 
entra e sai do meu pulmão durante uma 
respiração tranquila, cerca de 500 ml. 
2. Volume de reserva inspiratória - volume 
que se é inspirado na respiração forçada, 
após o volume corrente, cerca de 3000 ml. 
3. Volume de reserva expiratória - é o ar que 
eu consigo expirar com força, equivale a 
1100 ml 
4. Volume residual - volume que sempre fica 
dentro do pulmão, cerca de 1200 ml 
 
Capacidades pulmonares 
1. Capacidade inspiratória - VC mais VRI = 
3500 ml 
2. Capacidade residual funcional - quantidade 
que permanece no pulmão durante a 
respiração tranquila. Soma do VR mais o 
VRE. 2300 ml. 
3. Capacidade vital - todo o ar que entra e saí 
do pulmão com força. 4600 ml 
4. Capacidade pulmonar total - 5800 ml. 
 
Ventilação-Minuto 
Ventilação-minuto é a quantidade total de novo ar 
levado para o interior das vias respiratórias a cada 
minuto ele é igual à ventilação pulmonar 
multiplicada pela frequência respiratória por 
minuto. Portanto, a ventilação-minuto é em média 
de 6L/min. 
Frequencia Respiratória (F.R) = 12 - 20 
Ventilação Pulmonar (V.P.) 
Ventilação-Minuto V/M = FR xVP 
 Ex.: VM = 12/m * 500ml = 6000ml/min 
 
Ventilação Alveolar 
Quantidade de ar que entra na nossa unidade 
respiratória. A importância fundamental da 
ventilação pulmonar é a de renovar continuamente 
o ar nas áreas de trocas gasosas dos pulmões, onde 
o ar está próximo à circulação sanguínea pulmonar. 
Essas áreas incluem os alvéolos sacos alveolares, 
ductos alveolares e bronquíolos respiratórios. A 
velocidade/intensidade com que o ar novo alcança 
essas áreas é chamada ventilação alveolar. 
 
Espaço Morto E Seu Efeito Na Ventilação 
Alveolar 
Parte do ar que as pessoas respiram nunca alcança 
as áreas de trocas gasosas, por simplesmente 
preencher as vias respiratórias onde essas trocas 
nunca ocorrem, tais como: 
1. Nariz 
2. Faringe 
3. Traqueia 
São chamados de espaço morto por não ser útil 
para as trocas gasosas. 
 
Controle Neural E Local Da Musculatura 
Bronquiolar - Dilatação Simpática 
O controle direto dos bronquíolos pelas fibras 
simpáticas é relativamente fraco porque poucas 
dessas fibras penetram nas porções centrais do 
pulmão. Entretanto, a arvore brônquica é muito 
exposta à norepinefrina e epinefrina, liberadas na 
corrente sanguínea pela estimulação simpática da 
glândula adrenal. Agem em cima dos receptores 
betadrenérgicos, causando dilatação da árvore 
brônquica. 
 
Contrição Parassimpática dos Bronquíolos 
Poucas fibras parassimpáticas derivadas do Vago 
penetram no parênquima - secreção de acetilcolina 
- constrição leve a moderada dos bronquíolos. 
 
Fatores Secretores Locais, frequentemente 
causam constrição Bronquiolar 
• Histamina 
• Substancias de Reação lenta da Anafilaxia. 
 
Complacência e Elastância pulmonar 
A complacência refere-se à quantidade de força 
necessaria para que haja a deformação de um 
corpo. No caso dos pulmões, caso a complacência 
seja baixa, os pulmões necessitaram exercer mais 
força para que haja essa deformação durante a 
inspiração. 
A elastância é o inverso da complacência. A 
elastância refere-se justamente a capacidade de um 
corpo de resistir a deformação mecânica. A baixa 
elastância pode ser comparada a um short de malha 
cujo qual você estica e ela não consegue mais 
retornar ao seu formato original, pois perdeu a 
capacidade elástica. 
 
Doença restritiva pulmonar 
 
A diminuição da complacência afeta a qualidade 
da ventilação. Nesses casos, a energia necessaria 
para contrair um pulmão pouco complacente é 
muito maior que o fisiologicamente normal. Esses 
casos patológicos são denominados de doenças 
restritivas pulmonares. 
Existem duas principais causas para a perca dessa 
elastância, a primeira seria pelo tecido cicatricial 
formado em doenças pulmonares fibróticas e a 
segunda seria a produção alveolar inadequada de 
surfactante. 
A fibrose pulmonar é caracterizada pelo 
desenvolvimento de tecido fibroso cicatricial 
rígido que restringe a insuflação pulmonar. 
• Ex. quando uma pessoa inala muitas 
partículas finas os macrófagos as fagocitam 
e então secretam um fator de crescimento 
que estimula fibroblastos a produzir 
colágeno inelástico. 
O surfactante é uma substancia produzida pelas 
células do pulmão responsável por reduzir a tensão 
superficial dos alvéolos a fim de evitar o 
colabamento desse alvéolo. 
 
Revestimento Mucosodas Vias Respiratórias e 
Ação dos Cílios na Limpeza dessas Vias 
Existem cílios que vibram de baixo para cima a 
fim de limpar as vias respiratórias. Limpar de 
polem ou poeira, isso vai para o vestíbulo nasal. 
 
Reflexo da Tosse 
Impulsos neurais aferentes das vias respiratórias 
vão em direção ao bulbo, para os centros de 
controle da respiração, que emitirão sinais para as 
vias respiratórias e logo 2,5 litros de ar serão 
rapidamente inspirados. A epiglote se fecha e as 
cordas vocais também são fechadas com firmeza 
para aprisionar o ar no interior dos pulmões. A 
contração dos músculos abdominais empurrando o 
diafragma somado a contração dos m. intercostais 
internos fará com que a pressão intrapulmonar se 
eleva até 100mmHG. Logo haverá a abertura das 
cordas vocais e da epiglote e o ar em alta pressão 
nos pulmões explode em direção ao exterior numa 
velocidade de 120 - 160 Km/h. 
 
Reflexo do Espirro 
O estimulo inicia nas vias nasais - impulsos 
aferentes passam pelo quinto par craniano - bulbo - 
série de reações semelhantes ao reflexo da tosse 
acontece - a úvula é deprimida - grandes 
quantidades de ar passam rapidamente pelo nariz - 
ajudando a limpar as vias nasais do material 
estranho. 
 
Funções de Condicionamento do Ar 
Três funções são realizadas pelas cavidades nasais: 
1. Aquecer o ar extensas superfícies das 
conchas e septo 
2. Umedecimento do ar quase por completo 
3. Filtrado parcial do ar 
Essas funções em conjunto são chamadas de 
função de condicionamento do ar. 
 
Circulação Pulmonar, Edema Pulmonar e 
Liquido Pleural - Cap 39 
 
O pulmão tem duas circulações: 
1. Circulação de alta pressão e fluxo baixo; 
(traqueia, árvore brônquica) [Artéria 
Brônquica] {para fazer boa nutrição do 
pulmão} 
2. Circulação de baixa pressão e fluxo 
elevado, que leva sangue venoso e todas as 
partes do corpo para os capilares 
alveolares, onde ganha oxigênio e perde 
dióxido de carbono. [Artéria Pulmonar] 
{para a realização da hematose} 
 
Anatomia Fisiologia do Sistema Circulatório 
Pulmonar 
1. Vasos pulmonares 
2. Vasos Brônquicos 
3. Vasos Linfáticos 
 
Pressão na Artéria Pulmonar e Pressão do 
Capilar Pulmonar 
 
 
 
S: Sistólica 
M: Média 
D: Diastólica 
 
A pressão do capilar nunca foi adequadamente 
medida, sempre que ocorreu a introdução de uma 
pipeta com barômetro no capilar pulmonar o seu 
fluxo era interrompido e isso trazia complicações 
para o paciente. Desse modo, o valor que se 
chegou de 7 mmHg, é apenas uma média. 
 
Volume Sanguíneo dos Pulmões 
 
Os pulmões servem como reservatório de sangue. 
 
O volume dos pulmões é de cerca de 450 ml, cerca 
de 9% do volume total de sangue em todo o 
sistema circulatório. Aproximadamente 70 mm 
desse volume sanguíneo fica localizado nos 
capilares pulmonares, e o restante é dividido 
igualmente entre as artérias e veias pulmonares. 
 
O fluxo de sangue pelos pulmões e sua 
distribuição. 
 
É comum que ocorra uma vasodilatação nos órgãos 
que tenham pouco oxigênio e muito gás carbônico, 
tendo em vista que, o gás carbônico pode se ligar 
com a água e formar ácido, lesionando assim os 
órgãos. 
 
A diminuição de oxigênio alveolar reduz o fluxo 
sanguíneo alveolar local (diferente do que acontece 
nos outros tecidos) e regula a distribuição do fluxo 
sanguíneo pulmonar. 
 
Efeitos dos Gradientes de Pressão Hidrostática 
nos Pulmões sobre o Fluxo Sanguíneo Regional 
Pulmonar 
 
No adulto normal, na posição ereta, o ponto mais 
baixo nos pulmões fica aproximadamente 30cm do 
ponto mais alto. Isso representa uma diferença de 
pressão de cerca de 23 mmHg, com 15mmHg 
acima do coração e 8mmHg abaixo. 
 
Ou seja, a pressão arterial pulmonar na porção 
mais superior do pulmão da pessoa em pé é 
aproximadamente 15 mmHg menor do que a 
pressão da artéria pulmonar no nível do coração, e 
a pressão na porção inferior é em torno de 8mmHg 
maior. 
 
A pressão na região superior é menor devido a 
força gravitatória criada no sangue dos vasos 
superiores. 
 
Zonas 1, 2 e 3 de Fluxo Sanguíneo Pulmonar 
 
• Zona 1 - Ausência de fluxo sanguíneo, 
durante todas as partes do ciclo cardíaco. 
(zona patológica, quando não há fluxo) 
• Zona 2 - Fluxo sanguíneo intermitente 
(fisiológico) 
• Zona 3 - Fluxo sanguíneo contínuo 
(fisiológico) 
 
Efeito do exercicio sobre o fluxo sanguíneo pelas 
diferentes partes do pulmão 
 
O aumento do fluxo, na região superior dos 
pulmões, aumenta durante o exercicio. O aumento 
do fluxo, na região superior, pode ser de 700 a 
800% enquanto a elevação, na parte inferior dos 
pulmões, pode não exceder 200 a 300%. (motivo: 
conversão do ápice de zona 2 pra zona 3). 
 
Dinâmica capilar pulmonar 
 
É importante observar que as paredes alveolares 
são revestidas de tantos capilares que na maioria 
dos locais, os capilares quase se tocam lado a lado. 
Portanto, frequentemente é dito que o sangue 
capilar flui nas paredes alveolares como uma 
"lâmina de fluxo", em vez de fluir por capilares 
individuais. 
 
Pressão capilar (já foi) 
 
 
Tempo de permanência do sangue nos capilares 
 
Quando o súbito cardíaco é normal, o sangue passa 
pelos capilares pulmonares em aproximadamente 
0,8 segundo. Quando o debito cardíaco aumenta, 
esse tempo pode diminuir para 0,3 segundo. 
 
Inter-relações entre pressão do líquido 
intersticial e outras pressões pulmonares (ler no 
guyton para a tutoria) 
 
 
Princípios físicos das trocas gasosas; difusão de 
O2 e CO2 através da membrana respiratória - 
Cap 40 
 
 
Após uma ventilação acontecer, a próxima etapa é 
a difusão do oxigenio dos alvéolos para o sangue e 
a difusão do CO2 na direção oposta, para fora do 
sangue. 
 
O gás sofre efeito do gradiente de concentração. 
Da maior concentração para a menor concentração 
 
Pressões Gasosas 
 
A pressão é causada por múltiplos impactos de 
moléculas em movimento contra uma superficie. 
Isto significa que a pressão é diretamente 
proporcional à concentração das moléculas de 
gás. Na fisiologia respiratória lidamos com 
misturas de gases, principalmente oxigênio, 
nitrogênio e dióxido de carbono. A intensidade da 
difusão de cada um desses gases é diretamente 
proporcional à pressão causada por somente esse 
gás, que é denominado pressão parcial do gás. 
 
Fatores que determinam a pressão parcial de 
gás dissolvido em líquido 
 
A pressão parcial de gás em solução é determinada 
não só por sua concentração como também pelo 
seu coeficiente de solubilidade. Ou seja, alguns 
tipos de moléculas, especialmente a do CO2, são 
físicas ou quimicamente atraídas pelas moléculas 
de água outras são repelidas. 
 
A Lei de Henry 
 
Pressão parcial = concentração de gás dissolvido / 
coeficiente de solubilidade 
 
Quanto mais solúvel, menor é a pressão parcial do 
gás. Ex.: o gás carbônico se dissolve na água, 
enquanto o oxigenio não. Então, no exemplo que o 
prof. deu, o oxigenio teria pressão maior pois não é 
tão solúvel quanto o CO2. 
 
A solubilidade é uma constante 
 
Em qual direção ocorrerá a difusão efetiva do 
gás? 
 
As moleculas sempre tendem a ir da região com 
maior concentração para a região de menor 
concentração. Nos alvéolos, o oxigenio está em 
grande concentração e tende a entrar nos capilares 
onde a concentração de oxigenio é pouca, 
igualmente é o que ocorre com o gás carbônico que 
saí do capilar para alvéolo. 
 
Fatores que afetam a intensidade de difusão 
gasosa em líquido: 
 
1. A diferença de pressão (delta P) 
2. A solubilidade do gás no líquido (S) 
3. A área de corte transversal do líquido (A) 
4. A distância pela qual o gás precisa se 
difundir (d) 
5. O peso molecular do gás (raiz de PM) 
 
 
 
As variáveis de cima aumentam a intensidade, os 
de baixo diminuem. 
 
(Guyton fala que a temperatura influencia, mas 
depois diz quenão existe nada que comprove isso, 
então não deve ser considerado) 
 
As composições de ares alveolar atmosférico são 
diferentes 
 
 
 
Pressão de vapor de água 
 
É a pressão exercida pelas moléculas de água para 
escapar da superficie é denominada pressão de 
vapor da água. 
 
Em uma temperatura corporal normal de 37 C, essa 
pressão de vapor é 47 mmHg. 
 
Essa pressão é importante para realizar a 
umidificação do ar inspirado. 
 
Intensidade que o ar alveolar é renovado pelo ar 
atmosférico. 
 
O gás não sai completamente do alvéolo. É 
necessario mais de 16 respirações para renovar 
completamente um gás que está no alvéolo. 
 
A concentração de oxigênio nos alvéolos 
também sua pressão parcial é controlada por: 
 
1. Pela intensidade da absorção de oxigênio 
pelo sangue; 
2. Pela intensidade de entrada de novo 
oxigênio nos pulmões pelo processo 
ventilatório; 
 
Recordar: PO2 alveolar = 104 mmHg 
 
 
Unidade Respiratória 
 
Bronquíolo respiratório, duto aveolar, sacos 
alveolares, alvéolo e atrios alveolar (porção que 
expande, dilata). 
 
Todas essas estruturas fazem trocas gasosas, por 
terem um epitélio mais plano. 
 
Membrana respiratória 
 
Composta por 6 camadas: 
1. Capa do liquido surfactante 
2. Epitélio alveolar 
3. Membrana basal do epitélio alveolar 
4. Interstício 
5. Membrana basal dos capilares sanguíneos 
6. Endotélio do capilar 
 
Fatores que afetam a intensidade da difusão 
gasosa através da membrana. 
 
1. Espessura da membrana. (quanto mais 
grossa menor a difusão) 
2. Área superficial da membrana. (maior a 
área maior a difusão) 
3. Coeficiente de difusão do gás na substancia 
da membrana (peso molecular e 
solubilidade) [CONSTANTE] 
4. Diferença de pressão parcial do gás entre os 
dois lados da membrana. 
 
Capacidade aumentada da difusão de oxigenio 
 
Durante o exercicio a capacidade de difusão do 
CO2 pode até triplicar. Já o oxigenio não consegue 
aumentar nem metade do que o CO2 aumenta. 
 
Proporção ventilação-perfusão (Va/Q) 
 
Quando Va é normal em determinado alvéolo, e a 
Q é normal, diz-se que a proporção Va/Q está 
normal. 
Quando Va é ZERO, porém ainda existe Q, então a 
Va/Q é ZERO. 
Quando Va está adequada, mas a Q é ZERO, então 
a Va/Q é INFINITA. 
Na proporção zero ou infinita, não ocorre troca 
gasosa pela membrana respiratória do alvéolo 
afetado. 
 
 
 
Regulação da Respiração - Cap 43 XX 
 
Nosso sistema nervoso é o responsavel por 
controlar a nossa ventilação e respiração. Essa 
regulação vai de acordo com as exigências 
corpóreas. De modo com que o PO2 e o PCO2 no 
sangue arterial se alterem. 
 
Centro Respiratório 
O centro respiratório é o agrupamento de quatro 
grupos neuronais, sendo três para a respiração e 
um só para o momento de apneia. O centro 
respiratório se compõe por diversos grupos de 
neurônios localizados bilateralmente no bulbo e na 
ponte do tranco cerebral. (a maior parte é no 
bulbo). 
1. Centro dorsal (está no dorso do bulbo) - 
esse é responsável pela inspiração 
tranquila, na inspiração forçada ele precisa 
da ajuda do ventral. 
2. Grupo respiratório ventral (ventre do 
bulbo) - localizado na porção ventrolateral 
do bulbo, é responsável pela inspiração 
forçada e expiração forçada. (pode ser dito 
na respiração forçada) 
3. Centro pneumotáxico (está localizado na 
ponte) - encontrado na porção dorsal 
superior da ponte, incumbido 
essencialmente do controle da frequencia e 
amplitude respiratória. 
4. Centro apnêustico - está trabalhando 
durante a apneia, mas não é certeza 
 
Apneia é apenas a ausência da inspiração 
(núcleo é uma região do sistema nervoso onde 
ocorre várias sinapses, pois existem o fim de 
alguns neuronios e o começo de outros) 
 
Grupo respiratório dorsal de neurônios - seu 
controle na inspiração e no ritmo respiratório 
 
O grupo respiratório dorsal desempenha o papel 
mais importante no controle da respiração e, em 
grade parte, se situa no interior do trato solitário 
(NTS). 
 
O NTS corresponde à terminação sensorial dos 
nervos vago e glossofaríngeo, que transmitem 
sinais sensoriais para o centro respiratório a partir 
de: 
 
1. Quimiorreceptores periféricos 
2. Barorreceptores (não tem função muito 
importante nesse sistema) 
3. Varios tipos de receptores nos pulmões 
 
Descargas inspiratórias rítmicas no grupo 
respiratório dorsal 
 
O ritmo básico respiratório é gerado 
principalmente, no grupo respiratório dorsal de 
neurônios. Esse grupo de neurônios gera surtos 
repetitivos de potenciais de ação neuronais 
inspiratórios. (semelhante ao nó sinusal). 
 
Sinal inspiratório de Rampa 
 
Na inspiração normal, o sinal transmitido ao 
diafragma exibe início débil com elevação 
constante, na forma de rampa por cerca de 2 
segundos. Então o sinal apresenta 3 segundos, o 
que desativa a excitação do diafragma e permite a 
retração elástica dos pulmões e da parede toráxica, 
produzindo a expiração. 
 
Existem duas qualidades da rampa inspiratória 
passiveis de controle: 
 
1. Controle da velocidade do aumento do 
sinal em rampa, de modo que durante a 
respiração mais intensa a rampa aumenta 
com rapidez e, dessa forma, promova a 
rápida expansão dos pulmões. 
 
2. Controle do ponto limítrofe da interrupção 
súbita da rampa. Esse é o método usual de 
controle da frequencia respiratória; ou seja, 
quanto mais precocemente a rampa for 
interrompida, menor será a duração da 
inspiração. Isso reduz a duração da 
respiração e consequentemente ocorre 
aumento da FR. 
 
Centro Pneumatáxico (ver mais) 
 
O centro pneumotáxico controla o desligamento da 
rampa, controlando assim a duração da fase de 
expansão do ciclo pulmonar. 
 
Bloqueia o dorsal 
 
Grupo respiratório ventral de neurônios - 
funções tanto da inspiração como na expiração. 
 
1. Os neurônios do grupo respiratório ventral 
permanecem quase que totalmente inativo 
durante a respiração normal e tranquila 
2. Os neurônios respiratórios ventrais parecem 
não participar da oscilação rítmica básica 
responsavel pelo controle da respiração. 
3. Quando o impulso respiratório tende para 
que o aumento da ventilação pulmonar 
fique acima do normal os sinais 
respiratórios se propagam para os 
neurônios respiratórios ventrais, do 
mecanismo oscilatório básico da área 
respiratória dorsal. Como consequência, a 
área respiratória ventral também contribui 
para o controle respiratório extra. 
 
Controle químico da respiração 
 
Concentração de CO2, H e O2 (quimio) 
 
Área quimiossensivel do Centro Respiratório 
• Área situada bilateralmente, que se 
encontra a 0,2 milímetro da superficie 
ventral do bulbo 
• Essa área é muito sensível às alterações 
sanguíneas da PCO2, ou da concentração 
dos íons H. Tal área, por sua vez, estimula 
outras porções do centro respiratório (tem-
se a teoria de que essa área só sofre 
influência do hidrogenio) 
 
excitação dos neurônios quimiossensiveis 
• Os neuronios sensoriais da área 
quimiossensivel são particularmente 
estimulados pelos íons hidrogenio; na 
verdade, acredita-se que esses íons possam 
apresentar o único estimulo relevante para 
esses neuronios 
• Contudo, os íons hidrogenio, não 
atravessam a barreiras hematoencefálica 
com facilidade. 
 
O CO2 estimula a área quimiossensivel 
• Embora o dióxido de carbono apresente 
pequeno efeito direto sobre a estimulação 
dos neurônios na área quimiossensivel, ele 
tem efeito indireto potente. 
• Tal função ocorre mediante reação com a 
água dos tecidos, de modo a formar o ácido 
carbônico que se dissocia em íons de 
hidrogênios e ions bicarbonato; os ions 
hidrogenio então exercem intenso efeito 
estimulatorio direto sobre a respiração. 
 
Com esse estimulo ocorrerá uma respiração mais 
intensa, para eliminar o ácido do corpo. 
 
Por que o CO2 sanguíneo temefeito mais potente 
na estimulação dos neuronios quimiossensiveis em 
comparação aos ions h+ sanguineos? 
 
Isso se deve à baixa permeabilidade das barreiras 
hematoencefalicas aos íons hidrogênio e à alta 
permeabilidade ao CO2 que atravessa a barreiras 
como se ala não existisse 
 
Portanto, sempre que a PCO2 sanguínea aumenta, 
também a PCO2 se eleva no liquido intersticial do 
bulbo e no LCR. Em ambos os liquidos, o CO2 
reage imediatamente com a água, para formar 
novos íons hidrogenio. 
 
Redução de oxigenio. 
 
Referências 
 
GUYTON, A.C. e Hall J.E. Tratado de Fisiologia 
Médica. Editora Elsevier. 13ª ed., 2017

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