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Coluna Vertebral

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COLUNA VERTEBRAL 
 
 
1 
 
 
COLUNA VERTE-
BRAL 
ANATOMIA 
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COLUNA VERTEBRAL 
 
 
2 
 
 
 
COLUNA VERTE-
BRAL 
CONTEÚDO: YASMIN FRAGA ALVES 
CURADORIA: MARCO PASSOS 
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COLUNA VERTEBRAL 
 
 
3 
 
SUMÁRIO 
INTRODUÇÃO ..................................................................................................................... 4 
COLUNA CERVICAL ......................................................................................................... 7 
COLUNA TORACOLOMBAR ........................................................................................ 8 
SACRO E CÓCCIX .......................................................................................................... 10 
REFERÊNCIA .................................................................................................................... 12 
 
 
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COLUNA VERTEBRAL 
 
 
4 
 
INTRODUÇÃO 
A coluna vertebral integra o esqueleto 
axial, fornecendo importante sustentação 
ao tronco e ao pescoço. Ela representa 
cerca de dois quintos da altura do indiví-
duo, com 25% dela sendo formado pelos 
discos intervertebrais e o restante pelo so-
matório dos corpos vertebrais. É uma es-
trutura essencial de proteção da medula e 
dos nervos espinais, além de ser um im-
portante elemento de manutenção e sus-
tentação da postura e participação na lo-
comoção. Em posição ereta a carga au-
menta em sentido cranial para caudal, 
sendo por meio dela realizada a distribui-
ção do peso do tronco até a pelve e, em se-
guida, para os membros inferiores. 
A formação da coluna em discos e peque-
nos ossos articulados lhe confere mobili-
dade e força de resistência aos movimen-
tos, combinando resistência e flexibilidade. 
A coluna vertebral se estende inferior-
mente ao crânio até o ápice do cóccix e é 
composta de 33 vértebras no adulto, dis-
postas em segmentos: cervical, torácico, 
lombar e sacrococcígeo. A distribuição 
das vértebras por segmento ocorre da se-
guinte maneira: 7 vértebras cervicais, 12 
vértebras torácicas, 5 vértebras lombares, 
5 vértebras sacrais fusionadas e 4 vérte-
bras coccígeas fusionadas. As vértebras 
aumentam em volume desde a primeira 
vértebra cervical até a 5 vértebra lombar, 
na medida que sustentam mais peso, e a 
partir da primeira vértebra sacral começam 
a diminuir, progressivamente, de tamanho. 
 
Representação dos segmentos da coluna vertebral 
Na vida fetal a coluna vertebral possui uma 
única curvatura em C, denominada curva-
tura primária. Ao longo da lactância e in-
fância as curvaturas secundárias se desen-
volvem e o conjunto dessas curvaturas 
pode ser mais bem observados no adulto. 
Em vista sagital, a coluna vertebral possui 
a seguinte configuração: 2 curvaturas pri-
márias, as cifoses (torácica e sacral), e 2 
curvaturas secundárias, as lordoses (cer-
vical e lombar). As curvaturas permitem 
maior flexibilidade e resiliência à coluna. As 
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COLUNA VERTEBRAL 
 
 
5 
 
lordoses são curvaturas mais dinâmicas e 
se acentuam com a movimentação, que 
nessas regiões é maior. Por isso, essas re-
giões são também mais frequentemente 
acometidas por patologias, como hérnias. 
Além destas, podem ocorrer curvaturas 
anormais da coluna vertebral, consequên-
cias de anomalias congênitas ou decorren-
tes de processos patológicos. A hiperci-
fose torácica é conhecida como corcova ou 
corcunda. A hiperlordose lombar é causa 
comum de dor lombar. A escoliose ocorre 
como uma curvatura lateral anormal com 
rotação das vértebras. Além destas, outros 
fatores afetam a coluna como a osteopo-
rose, doença sistêmica mais comum em 
mulheres com o avanço da idade, que al-
tera a arquitetura do tecido ósseo afetando 
principalmente as trabéculas horizontais 
do osso trabecular do corpo vertebral, di-
minuindo a altura. 
As vértebras possuem uma série de estru-
turas como seus componentes: o corpo 
vertebral está situado na porção anterior e 
é a região mais resistente da vértebra, é 
formado por osso trabecular (esponjoso) 
vascularizado envolvido por osso com-
pacto. Entre as trabéculas há grande quan-
tidade de medula óssea vermelha, com ati-
vidade hematopoiética (formadora de san-
gue). Na parte posterior, há o arco verte-
bral, que é formado pelos pedículos e pelas 
lâminas. Os pedículos são estruturas cur-
tas, posteriores ao corpo vertebral que 
conectam os processos transversos às lâ-
minas, já estas são placas de ossos planos 
e longos situadas entre os processos 
transverso e espinhoso. Sete processos 
ocorrem em vértebras típicas: o processo 
espinhoso localiza-se posteriormente, 
sendo formado pela união dos arcos verte-
brais; os processos transversos se proje-
tam posterior e lateralmente dos arcos ver-
tebrais e os processos articulares se origi-
nam do encontro dos pedículos com as lâ-
minas, dois superiores e dois inferiores, 
apresentando em cada um uma face arti-
cular. O forame vertebral, formado pelo 
espaço entre o arco e o corpo vertebral, é 
o local de passagem da medula espinal. A 
sucessão de forames vertebrais forma o 
canal vertebral. O forame intervertebral é 
formado pelas incisuras vertebrais superi-
ores e inferiores de vértebras adjacentes 
unidas. Por esses forames emergem os 
nervos espinais. 
 
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COLUNA VERTEBRAL 
 
 
6 
 
 
Figura representando os forames vertebrais e in-
tervertebrais com a emergência da medula espi-
nhal e dos nervos espinhais, respectivamente. 
As articulações entre os corpos verte-
brais são cartilaginosas do tipo sínfise, uni-
das por discos intervertebrais e ligamen-
tos. A artrose das articulações vertebrais 
é comum e ocorre com formação de osteó-
fitos, que podem estreitar os forames ver-
tebrais e intervertebrais. A fim de suportar 
as constantes pressões do peso na coluna 
há entre as vértebras uma estrutura dis-
coide que absorve os impactos, evitando a 
passagem de grande energia pela estru-
tura óssea. O disco intervertebral é for-
mado por diversas fibras elásticas concên-
tricas, formando um anel fibroso. No seu 
interior está uma estrutura gelatinosa, 
composta majoritariamente por água, re-
manescente da notocorda, chamado de 
núcleo pulposo. A hérnia de núcleo pul-
poso é uma causa importante de lombal-
gia. Caso haja degeneração do anel 
fibroso, pode ocorrer herniação do conte-
údo do núcleo pulposo para o canal verte-
bral podendo comprimir a medula espinal 
ou as raízes nervosas. É mais provável que 
a hérnia do núcleo pulposo ocorra na dire-
ção posterior lateral visto que nesse ponto 
o anel fibroso é mais fino e não tem sus-
tentação dos ligamentos longitudinais 
posteriores e anteriores. Além disso, por 
terem discos intervertebrais maiores na re-
gião lombar e lombossacral, a maioria das 
hérnias ocorre nesses segmentos sendo 
cerca de 95% das hérnias de disco lomba-
res ocorrendo nos níveis de L4-L5 ou L5-
S1. Como regra geral quando há protusão 
do disco intervertebral normalmente há 
compressão da raiz nervosa de número in-
ferior à do disco herniado. Com o envelhe-
cimento os discos vertebrais tornam-se 
mais rígidos por desidrataçãoe perda de 
elastina e proteoglicanos. Podem, ainda, 
ocorrer pequenas rachaduras no anel fi-
broso (condrose), causando redução da 
estabilidade e evoluir para esclerose (au-
mento da radiopacidade, osteocondrose). 
 
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COLUNA VERTEBRAL 
 
 
7 
 
 
Figura representando o disco intervertebral 
O ligamento longitudinal anterior une as 
faces anteriores laterais dos corpos verte-
brais e discos intervertebrais, é o único li-
gamento a impedir a hiperextensão da co-
luna vertebral. Além dele, o ligamento lon-
gitudinal posterior segue dentro do canal 
vertebral ao longo da face posterior dos 
corpos vertebrais, impedindo a flexão da 
coluna. Outros ligamentos importantes da 
coluna vertebral são: ligamento amarelo, 
que une as lâminas de arcos vertebrais ad-
jacentes; ligamentos interespinais, que 
unem os processos espinhosos adjacen-
tes; ligamento supraespinal, que unem as 
extremidades dos processos espinhosos 
desde a sétima vértebra cervical até o sa-
cro; ligamento nucal, entre a protuberân-
cia occiptal externa e a margem do forame 
magno até os processos espinhosos das 
vértebras cervicais; ligamentos intra-
transversários, que unem processos 
transversos adjacentes. 
 
Além dos ligamentos, existem dois grupos 
de articulações craniovertebrais, as arti-
culações atlantoccipitais, formadas entre o 
atlas (vértebra C I) e o occipital no crânio, e 
as articulações atlantoaxiais, entre o atlas 
e o áxis (vértebra C II). As articulações 
atlântocciptais são do tipo sinovial elip-
soide e permitem acenar com a cabeça, 
como na flexão e extensão da cabeça indi-
cativa do movimento de “sim”, além de 
permitir a inclinação lateral da cabeça. As 
articulações que permitem o movimento 
de “não” são as articulações atlantoaxiais, 
formadas por 2 articulações atlantoaxiais 
laterais e uma articulação atlantoaxial me-
diana. 
 
COLUNA CERVICAL 
A coluna cervical forma o esqueleto do 
pescoço, é bastante móvel, e formada por 
7 vértebras empilhadas. Elas possuem ta-
manho e corpos vertebrais reduzidos, por 
sustentarem menos peso. 
Como características principais das vérte-
bras cervicais típicas temos: processos es-
pinhosos curtos e bífidos (terminando em 
dois tubérculos); forame vertebral grande e 
triangular; processo transverso bífido com 
um forame transversário (pelo seu interior 
passa a artéria vertebral, exceto em C7); 
presença do processo uncinado ou unco 
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COLUNA VERTEBRAL 
 
 
8 
 
do corpo vertebral, que é uma elevação da 
margem superior lateral. 
 
Figura representando a coluna cervical. A cada 
lado, de cima para baixo: C1 (Atlas), C2 (áxis) e 
vértebra cervical típica 
Por outro lado, algumas vértebras são con-
sideradas atípicas por possuírem especifi-
cidades. A primeira vértebra cervical ou 
Atlas é uma vértebra atípica por não ter 
corpo vertebral nem processo espinhoso e 
sim dois arcos, um anterior e outro poste-
rior. Ela tem, ainda, uma massa lateral de 
cada lado, sendo a vértebra cervical mais 
larga, uma face articular superior e inferior. 
Além disso, no arco posterior tem o sulco 
da artéria vertebral, por onde passa a arté-
ria vertebral e o nervo C1. No arco anterior 
está a fóvea do dente, local de articulação 
com o dente do áxis. A segunda vértebra 
cervical ou Áxis é também uma vértebra 
atípica que possui um processo odontoide 
ou dente do áxis o qual se articula com a 
primeira vértebra, permitindo o movimento 
do "não". O áxis é a vértebra cervical mais 
forte. Fraturas do dente do áxis represen-
tam um dos tipos mais comuns de fratura 
da segunda vértebra cervical. A fratura do 
enforcado ocorre por hiperextensão da ca-
beça ocasionando fratura das vértebras 
cervicais. Além disso, na sexta vértebra 
cervical os tubérculos anteriores são cha-
mados de tubérculos caróticos, locais onde 
as artérias carótidas comuns podem ser 
comprimidas a fim de conter sangramen-
tos. A sétima vértebra cervical é também 
conhecida como vértebra proeminente por 
possuir um processo espinhoso maior, 
único (não é bífido) e que se projeta mais 
posteriormente em relação às demais vér-
tebras cervicais típicas. 
 
COLUNA TORACOLOMBAR 
As vértebras torácicas situam-se na por-
ção superior do dorso e mantém relação 
direta com as costelas, por isso elas apre-
sentam as fóveas costais, num total de 6 
por vértebra, localizadas no corpo verte-
bral, na parte superior e inferior, e também 
no processo transverso, onde também se 
articulam as costelas. O corpo vertebral é 
cordiforme ou em formato de coração, o 
forame vertebral é circular e menor, os pro-
cessos transversos são longos e fortes e os 
processos espinhosos longos e inclinados 
posterior e inferiormente. 
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COLUNA VERTEBRAL 
 
 
9 
 
 
Figura representando as vértebras torácicas. 
A coluna lombar está entre o tórax e o sa-
cro e exibe uma lordose acentuada. As vér-
tebras lombares são mais robustas, com 
corpo vertebral mais desenvolvido por 
sustentarem bastante peso, reniforme. 
Possuem ainda, processos transversos (ou 
costiformes) longo e delgados, com pro-
cessos acessórios na face posterior, que 
permite a fixação dos músculos; processos 
articulares quase verticais e processo ma-
milares, que permitem fixação de múscu-
los; forame vertebral triangular e processo 
espinhoso horizontalizado e curto, em for-
mato de machadinha. 
Como os nervos espinais lombares au-
mentam de tamanho da região cranial para 
caudal enquanto os forames interverte-
brais diminuem, as raízes do nervo espi-
nhal L5 são as mais suscetíveis a compres-
são caso haja algum osteófito ou hérnia de 
disco intervertebral. 
A linha horizontal que une os pontos mais 
altos das cristas ilíacas atravessa a extre-
midade do processo espinhoso de L4 e o 
disco intervertebral entre L4 e L5 é o plano 
supracristal. A sua importância clínica é a 
possibilidade de realizar a punção lombar 
(PL) sem riscos de lesar a medula espinal, 
na região da cauda equina. Além disso, é 
um local ideal para injeção de substâncias 
anestésicas. A punção lombar consiste na 
retirada de amostra de líquido cerebrospi-
nal (LCS) ou líquor da cisterna lombar, 
sendo uma importante técnica de diagnós-
tico para avaliar vários distúrbios do sis-
tema nervoso central (SNC), pois menin-
gite e as doenças do SNC podem alterar as 
células no LCS ou modificar a concentra-
ção de seus elementos químicos. O exame 
do LCS também pode verificar se há san-
gue. 
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Figura representando a coluna lombar. 
 
SACRO E CÓCCIX 
O sacro é formado pela fusão de cinco vér-
tebras formando uma estrutura única. Está 
localizado entre os ossos do quadril, for-
mando o teto e a parte posterior e superior 
da cavidade pélvica. O ângulo lombossa-
cral situa-se na junção dos eixos longos da 
coluna lombar com o sacro e torna o sacro 
inclinado em relação à quinta vértebra 
lombar. O sacro normalmente é mais largo 
nas mulheres. A fusão das vértebras sa-
crais ocorre na vida adulta. A porção supe-
rior é chamada de base do sacro e a porção 
inferior, de ápice do sacro. De superior 
para inferior as vértebras sacrais progres-
sivamente se tornam menores, visto que o 
peso já fora distribuído ao cíngulo do 
membro inferior pela articulação sacroilí-
aca. Na base do sacro há uma proeminên-
cia, o promontório sacral, estrutura impor-
tante para avaliação da abertura superior 
da pelve, importante referencial obstétrico. 
Aindana base se encontram os processos 
articulares superiores do sacro. 
 
Figura representando a parte final da coluna verte-
bral composta pelo sacro e o cóccix. Fonte: opens-
tax.org. 
Ao longo do sacro quatro linhas são deli-
mitadas, representando o local de fusão de 
duas vértebras sacrais consecutivas. O ca-
nal sacral é a continuação do canal verte-
bral e contém feixe dos nervos da cauda 
equina. Além disso, entre os componentes 
vertebrais há os forames sacrais que per-
mitem a saída dos ramos posteriores e an-
teriores dos nervos espinais. A face ante-
rior é predominantemente lisa e côncava, 
enquanto a face posterior possui rugosida-
des e é convexa. Próximo ao ápice do sacro 
há duas projeções inferiores, chamados de 
cornos sacrais, que circundam o hiato 
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COLUNA VERTEBRAL 
 
 
11 
 
sacral. O hiato sacral é um ponto impor-
tante para infiltração de anestésicos, por 
exemplo, porque leva ao canal sacral. Nor-
malmente ele é fechado pelo ligamento sa-
crococcígeo. É observado ainda duas mas-
sas laterais que contém faces auriculares, 
que se articula com a parte ilíaca do osso 
do quadril, formando a articulação sacroili-
aca. Ainda, posteriormente a ela há a tube-
rosidade sacral. Na face posterior, tam-
bém, observamos a presença de três linhas 
transversais: lateral, média e mediana, 
chamadas de cristas sacrais. A crista sa-
cral mediana representa a fusão dos pro-
cessos espinhosos das vértebras sacrais, 
as cristas sacrais mediais representam a 
fusão dos processos articulares, enquanto 
as cristas sacrais laterais representam a 
fusão dos processos transversos. 
A porção final da coluna vertebral é o cóc-
cix, que representa a porção vestigial da 
cauda. O cóccix serve de fixação para os 
músculos coccígeo e glúteo máximo e para 
o ligamento anococcígeo. Ele é formado 
pela fusão de quatro ou cinco vértebras 
que diminuem progressivamente até a ex-
tremidade. A extremidade inferior do cóc-
cix se projeta anteriormente podendo 
pressionar a abertura inferior da pelve du-
rante o parto. Os processos articulares do 
cóccix formam os cornos coccígeos, que 
se articulam com os cornos sacrais. Lesões 
do cóccix podem ocorrer por quedas ab-
ruptas podendo ocasionar deslocamento 
deste e necessitar de correção cirúrgica. 
 
 
 
 
 
 
 
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REFERÊNCIA 
Sistema Locomotor – Anatomia Osteomuscular – Esqueleto axial – Coluna 
vertebral – Anatomia geral da coluna (Professor Marco Aurelio Passos). 
Jaleko Acadêmicos. Disponível em: < https://www.jaleko.com.br>. 
Sistema Locomotor – Anatomia Osteomuscular – Esqueleto axial – Coluna 
vertebral – Coluna Cervical (Professor Marco Aurelio Passos). Jaleko Aca-
dêmicos. Disponível em: < https://www.jaleko.com.br>. 
Sistema Locomotor – Anatomia Osteomuscular – Esqueleto axial – Coluna 
vertebral – Coluna Toracolombar (Professor Marco Aurelio Passos). Jaleko 
Acadêmicos. Disponível em: < https://www.jaleko.com.br>. 
Sistema Locomotor – Anatomia Osteomuscular – Esqueleto axial – Coluna 
vertebral – Sacro e cóccix (Professor Marco Aurelio Passos). Jaleko Acadê-
micos. Disponível em: < https://www.jaleko.com.br>. 
MOORE, Keith L. Anatomia Orientada para a Prática Clínica. 8ed. Rio de 
Janeiro: Guanabara Koogan, 2019. 1128p. 
NETTER, Frank H. Atlas de Anatomia Humana. 7ed. Rio de Janeiro: Else-
vier, 2019. 672p. 
DRAKE, Richard L. Gray’s anatomia clínica para estudantes. 3ed. Rio de 
Janeiro: Elsevier, 2015. 1192p. 
PAULSEN, Friedrich, WASCHKE, Jens. Sobotta: atlas de anatomia hu-
mana. 23ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2015. 
 
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