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Tutorial: Anatomia da Coluna Vertebral

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Módulo: Bases Morfológicas
Problema 06: “Disco velho”
· Objetivo 1: Descrever a anatomia da coluna vertebral
A coluna vertebral ou espinha dorsal é o eixo central do corpo responsável por sustentar a nossa posição bípede. Ela também constitui um importante eixo de comunicação entre o sistema nervoso central e periférico, através da medula espinhal, contida no canal medular da coluna vertebral. 
A coluna vertebral é formada por tecidos moles como músculos, ligamentos, cápsulas, tendões e discos, sendo estas estruturas responsáveis pela flexibilidade da coluna vertebral. 
Sua estrutura é diferenciada evolutivamente e especializada para favorecer o desempenho de funções, onde a principal função está relacionada à mobilidade. Porém, também é suporte a aspectos como a viabilidade e manutenção da postura ereta do tronco, possibilitando agilidade e movimento dos membros superiores e inferiores; atua na proteção de órgãos e vísceras vitais proporcionado com auxilio das costelas; promove absorção e dissipação de choques mecânicos e pressão gravitacional; proteção da porção ramificada do sistema nervoso central (medula)
	Anatomia
As vértebras ficam empilhadas umas sobre as outras, formando assim a coluna vertebral. 
As menores são as cervicais, seguidas pelas torácicas que têm tamanho mediano. Enquanto que as vértebras lombares, localizadas na parte inferior da coluna, são as maiores. 
A coluna vertebral estende-se desde a base do crânio à extremidade caudal do tronco. As vértebras sacrais estão fundidas e formam o osso sacro, assim como as coccígeas formam o cóccix. 
A pelve é a base da coluna, onde os membros inferiores se articulam. Superiormente, a coluna articula-se com o osso occipital do crânio e, inferiormente, com o ilíaco. 
A coluna vertebral é constituída por 33 vértebras intercaladas por discos intervertebrais, apresentando a seguinte divisão: 
· Vértebras Cervicais: 7 vértebras; 
· Vértebras Dorsais ou torácicas: 12 vértebras; 
· Vértebras Lombares: 5 vértebras; 
· Vértebras Sacrais: 5 vértebras fundidas; 
· Vértebra Coccígea: 4 vértebras fundidas. 
	
· Vértebras Cervicais 
As vértebras cervicais formam o esqueleto do pescoço, são as menores das 24 vértebras móveis e estão localizadas entre o crânio e as vértebras torácicas. O tamanho menor reflete o fato de sustentarem menos peso do que as vértebras inferiores maiores. Embora os discos intervertebrais cervicais sejam mais finos do que aqueles das regiões inferiores, são relativamente espessos em comparação ao tamanho dos corpos vertebrais que unem. A espessura relativa dos discos intervertebrais, a orientação quase horizontal das faces articulares e a pequena massa corporal adjacente dão à região cervical a maior amplitude e variedade de movimento de todas as regiões vertebrais. 
São as menores vértebras e se distinguem das demais por um forame no processo transverso. A posição anatômica das vértebras é facilmente identificada pelo processo espinhoso que é posterior e inferior. 
O atributo mais característico das vértebras cervicais é o forame transversário oval no processo transverso. As artérias vertebrais e suas veias acompanhantes atravessam os forames transversários, exceto em C VII, onde dão passagem apenas a pequenas veias acessórias. Os processos transversos das vértebras cervicais terminam lateralmente em duas projeções: um tubérculo anterior e um tubérculo posterior. Os tubérculos dão fixação a um grupo de músculos cervicais laterais (levantadores da escápula e escalenos). Os ramos anteriores dos nervos espinais cervicais seguem inicialmente sobre os processos transversos nos sulcos do nervo espinal entre os tubérculos. 
Além das estruturas já citadas ainda podemos encontrar corpo vertebral, forame vertebral, processos articulares superior e inferior, e processos espinhosos nas vértebras cervicais. 
As duas vértebras cervicais superiores são atípicas: atlas e axis.
· Atlas
É a primeira vértebra cervical e recebe esse nome por sustentar, assim como o titã da mitologia grega, o globo da cabeça. Sua característica mais marcante é não possuir corpo vertebral. Funciona como um apoio ao crânio é a vértebra responsável por ser articular com o Áxis e permitir os amplos movimentos que possuímos entre a cabeça e a coluna vertebral. 
Posição anatômica: fóvea dental é anterior; face articular superior (a maior) é superior. 
 
· Axis
É a segunda vértebra cervical e tem esse nome por formar um eixo de rotação para a cabeça (crânio), através do Atlas, ao redor do seu dente. Sua característica mais marcante é o seu dente, que a distingue facilmente das demais vertebras. Graças a esse tipo de articulação podemos fazer o movimento de rotação da cabeça. Também conhecido vulgarmente como movimento de “não”, quando dizemos “não” com a rotação da cabeça. 
Posição anatômica: o dente é anterior e superior. 
· Sétima Vértebra Cervical
É bem parecida com as demais, porém possui um processo espinhoso longo e bem proeminente, sendo esta sua característica especial. Por isso recebe o nome de vértebra proeminente. Note na mesma figura que a 5º vértebra cervical apresenta um processo espinhoso bífido, bifurcado. Na maioria das pessoas esse é o padrão mais encontrado. 
Posição anatômica: o processo espinhoso é posterior e inferior. vista anterior vista posterior vista lateral.
Com exceção da 1ª e 2ª vértebras cervicais, atlas (C1) e áxis (C2), respectivamente, todas as vértebras possuem 7 elementos básicos: 
· Corpo; 
· Processo Espinhoso; 
· Processo Transverso; 
· Processos Articulares; 
· Lâminas; 
· Pedículos; 
· Forame Vertebral. 
· Vértebras Torácicas
As vértebras torácicas estão localizadas na parte superior do dorso e nelas se fixam as costelas. Assim, as principais características das vértebras torácicas são as fóveas costais para articulação com as costelas. 
Essas vértebras também possuem corpo vertebral, forame vertebral, processos transversos, arcos vertebrais, sete processos para conexões musculares e articulares, e processos espinhosos longos, com inclinação inferior, em geral superpondo-se à vértebra situada abaixo.
· Vértebras Lombares
As vértebras lombares estão localizadas na região lombar, entre o tórax e o sacro. Como o peso que sustentam aumenta em direção à extremidade inferior da coluna vertebral, as vértebras lombares têm corpos grandes, sendo responsáveis pela maior parte da espessura da região inferior do tronco no plano mediano. 
Estas vértebras também possuem corpo vertebral, forame vertebral, processos transversos, processos articulares e processos espinhosos. 
Na face posterior dos processos articulares superiores há pequenos tubérculos, os processos mamilares, que permitem a fixação dos músculos multífidos e intertransversários no dorso. 
· Sacro
O sacro, que é cuneiforme, geralmente é formado por cinco vértebras sacrais fundidas em adultos. Está situado entre os ossos do quadril e forma o teto e a parede póstero-superior da metade posterior da cavidade pélvica. A metade inferior do sacro não sustenta peso; portanto, seu volume é bem menor. O sacro garante resistência e estabilidade à pelve e transmite o peso do corpo ao cíngulo do membro inferior, o anel ósseo formado pelos ossos do quadril e o sacro, aos quais estão fixados os membros inferiores. 
No sacro, encontramos o canal sacral, a base do sacro, o promontório da base do sacro, a crista sacral mediana, as cristas sacrais mediais e as laterais, além do hiato sacral, os cornos sacrais, e a face auricular do sacro. 
· Cóccix
O cóccix é um pequeno osso triangular que geralmente é formado pela fusão das quatro vértebras coccígeas rudimentares, embora algumas pessoas possam ter uma vértebra a menos ou a mais. O cóccix é o remanescente do esqueleto da eminência caudal embrionária, que está presente em embriões humanos do fim da 4a semana até o início da 8a semana. 
O cóccix não participa com as outras vértebras na sustentação do peso do corpo na posição ortostática; entretanto, na posição sentada, ele pode sofrer alguma flexão anterior, indicando que está recebendo algumpeso. 
Só há movimento significativo entre as 25 vértebras superiores. Das 9 vértebras inferiores, as 5 vértebras sacrais estão fundidas nos adultos formando o sacro e, após aproximadamente 30 anos de idade, as 4 vértebras coccígeas se fundem para formar o cóccix. 
As vértebras tornam-se maiores gradualmente, à medida que a coluna vertebral desce até o sacro, e depois tornam-se progressivamente menores em direção ao ápice do cóccix. A mudança de tamanho está relacionada com o fato de as vértebras sucessivas suportarem cada vez mais peso corporal, à medida que se desce a coluna vertebral. As vértebras atingem o tamanho máximo imediatamente acima do sacro, que transfere o peso para o cíngulo do membro inferior nas articulações sacro-ilíacas. 
A coluna vertebral é flexível porque é formada por muitos ossos relativamente pequenos, chamados vértebras, que são separados por discos intervertebrais elásticos. As vértebras cervicais, torácicas, lombares e a primeira sacral, ao todo 25, também se articulam nas articulações dos processos articulares (zigapofisárias), que facilitam e controlam a flexibilidade da coluna vertebral. Embora o movimento entre duas vértebras adjacentes seja pequeno, em conjunto as vértebras e os discos intervertebrais que as unem formam uma coluna bastante flexível, porém sólida, que protege a medula espinal circundada por eles.
· Articulações da coluna vertebral 
· Ligamento longitudinal anterior 
É um ligamento largo e forte compostos por feixes de tecido fibroso que se estende pela face anterior dos corpos vertebrais desde o Axis até o sacro. É mais largo em sua extremidade inferior do que na superior e mais espesso na coluna torácica quando comparado a coluna lombar e cervical. Está fixado no corpo do Áxis, onde é contínuo ao ligamento atlantoaxial anterior, se estende abaixo até e extremidade superior e anterior do Sacro, o promontório. 
Durante essa extensão tão longa, tornando-o um dos maiores ligamentos do corpo humano, ele muda sua espessura conforme reveste os corpos vertebrais. Está intimamente aderido aos discos intervertebrais e as margens proeminentes das vértebras, mas no meio do corpo vertebral é mais frouxo, permitindo sua dissecção. É nessa parte, no meio do corpo vertebral, onde fica mais espesso preenchendo a concavidade da face anterior das vértebras fazendo com que toda a face anterior da coluna vertebral seja mais lisa, ou igual. 
· Ligamento longitudinal posterior 
Está situado na face posterior do corpo vertebral, dentro do canal vertebral; se estende desde o corpo do Áxis, onde é contínuo a membrana tectoria, até a face posterior das vértebras sacrais. . É mais largo em sua extremidade inferior do que na superior e mais espesso na coluna torácica quando comparado a coluna lombar e cervical. É composto por fibras longitudinais lisas e reluzentes, mais densas e compactas do que as do ligamento anterior. 
· Articulações dos corpos vertebrais 
· Capsulas articulares 
 São finas e frouxas e inseridas nas facetas articulares dos processos articulares adjacentes. 
 
· Ligamento amarelo 
Conecta as lâminas vertebrais adjacentes, desde o Áxis até a primeira vértebra sacral. Podem ser melhor apreciado após a abertura do canal vertebral, já que são anteriores as lâminas e estão encobertos pelos corpo vertebrais. 
Quando vistos pela face posterior da coluna vertebral ficam encobertos pelas lâminas vertebrais, parecendo serem mais curtos do que realmente são. 
Cada ligamento é composto por duas porções laterais de tecido elástico amarelado, suas fibras são paralelas e saem da face anterior da lâmina da vértebra superior para se fixar na superfície posterior da lâmina da vértebra inferior. A elasticidade de suas fibras desempenham fundamental papel em manter a postura ereta e assitir a musculatura para vertebral em reassumir essa postura após flexão da coluna vertebral. 
· Ligamento Nucal 
É uma membrana fibrosa que estende-se da protuberância occipital externa até a 7ª vértebra cervical (C7). 
· Ligamento Supra-espinhal 
Corda fibrosa e resistente que une os ápices dos processos espinhosos a partir da 7ª vértebra cervical (C7) até o sacro. É considerado uma continuação do ligamento nucal. 
· Ligamentos Interespinhais
Finos e quase membranáceos, unem os processos espinhosos adjacentes. 
· Ligamentos Intertransversários  
Estão interpostos entre os processos transversos. 
· Articulação Atlanto-Occipital  
É a articulação que une o crânio à coluna vertebral. Ela ocorre entre as faces articulares superiores do Atlas e o côndilo do occipital, sendo uma articulação sinovial condilar. Permite a flexão e a extensão e um diminuto movimento de lateralidade 
· Cápsulas Articulares – circundam os côndilos do occipital e as facetas articulares das massas laterais do atlas 
· Membrana Atlanto-occipital Anterior – larga e de fibras densamente entrelaçadas une a margem anterior do forame magno com a borda superior do arco anterior do atlas. 
· Membrana Atlanto-occipital Posterior – é ampla e fina e está fixada na margem posterior do forame magno e à borda superior do arco posterior de atlas. 
· Ligamentos Atlanto-occipitais Laterais – são porções espessadas das cápsulas articulares reforçados por feixes de tecido fibroso e obliquamente dirigidos superior e medialmente. Inserem-se no processo jugular do osso occipital e na base do processo transverso do atlas. 
· Membrana Tectórica – é uma faixa extensa e resistente que recobre o dente e seus ligamentos dentro do canal vertebral. É considerado o prolongamento do ligamento longitudinal posterior. Está inserido no corpo do áxis e superiormente no sulco basilar do occipital. 
· Ligamentos Alares – começam de cada lado do ápice do dente do áxis e inserem-se na parte medial rugosa dos côndilos do occipital. 
· Ligamento Apical do Dente – estende-se do ápice do dente do áxis até a margem posterior do forame magno, entre os ligamentos alares. 
· Articulação atlantoaxial 
É a articulação entre o Atlas e o Áxis, ocorre em dois pontos: entre o Atlas e o dente do Áxis e entre os processos articulares dos dois ossos. 
· Ligamento Atlanto-axial Anterior – é uma membrana resistente, fixada na margem inferior do arco posterior do atlas e à face ventral do corpo do axis. 
· Ligamento Atlanto-axial Posterior – é uma membrana fina e larga inserida na borda inferior do arco posterior do atlas e na margem superior das lâminas do axis. 
· Ligamento Transverso do Atlas – é uma faixa espessa, resistente e arqueada que mantém o dente em contato com o arco anterior. Insere-se na parte basilar do occipital e na face posterior do corpo do áxis. O ligamento transverso do atlas junto com os fascículos longitudinal superior e inferior forma o ligamento cruciforme. 
· Articulações Intervertebrais 
São constituídas de uma série de sínfises entre os corpos vertebrais e uma série de junturas entre os arcos vertebrais. 
Durante essas articulações a superposição dos forames vertebrais forma o canal vertebral por onde passa a medula espinhal e as superposições das incisuras vertebrais formam os forames intervertebrais, por onde passam os nervos espinhais. 
As vértebras se articulam por dois meios, através dos corpos vertebrais e através dos arcos vertebrais. 
· Articulações dos Corpos Vertebrais 
São anfiartrose do tipo sínfise, projetadas para suportar peso e garantir resistência. Elas são formadas por discos intervertebrais que variam de forma, tamanho e espessura nas diferentes regiões da coluna vertebral, sendo maiores entre as vértebras lombares e memores entre as vértebras cervicais. Os discos intervertebrais são compostos de anéis fibrosos com lâminas concêntricas de fibrocartilagem e possuem no seu centro o núcleo pulposo. 
O núcleo pulposo é uma massa gelatinosa que atua como uma mola que absorve os impactos. Essas sínfises permitem um diminuto movimento, mas quando esses pequenos movimentos se somam a coluna vertebral apresenta notável mobilidade, tendo movimentos de flexão, extensão, flexão lateral e rotação.
· Articulação Lombossacral
É umaanfiartrose do tipo sínfise formada por disco intervertebral entre seus corpos e sinovial (diartrose) plana entre suas faces articulares. 
Nessa articulação também encontramos o ligamento amarelo (unindo as laminas da quinta vértebra lombar com as laminas da primeira vértebra sacral), o ligamento longitudinal anterior e posterior, e os ligamentos supra e inter-espinhais. 
Além desses citados há um ligamento particular, o íliolombar. Ele insere-se cranialmente no processo transverso da quinta vértebra lombarossos e distalmente por dois feixes: um que se dirigi para a base do Sacro. Unindo-se ao ligamento sacro-ilíaco ventral e outro que se insere na crista ilíaca, imediatamente adiante à articulação sacroilíaca. 
 
· Articulação Sacroilíaca 
É uma articulação distinta das demais, adaptada par suportar o peso da maior parte do corpo. Ela apresenta características de uma articulação sinovial (diartrose) como cápsula articular e liquido sinovial e características de uma anfiartrose, pois possui fibrocartilagem unindo as faces auriculares dos dois ossos. 
Por essa razão é classificada como diartroanfiartrose. Os ligamentos que unem esses ossos são: 
· Ligamento sacroilíaco ventral: une a face ventral da parte lateral do Sacro à borda anterior da face auricular do Ílio 
· Ligamento sacroilíaco dorsal: é o mais forte dos ligamentos entre esses ossos e está situado em uma depressão entre o Sacro e o Ílio. Ligamento interrósseo: reúne as faces auriculares do Sacro e do Ílio, se encontra entre os ligamentos sacroilíacos ventrais e dorsais. 
 
· Articulação Sacrococcígea 
Possui um disco intervertebral unindo o ápice do Sacro ao corpo da primeira vértebra coccígea, sendo classificada como anfiartrose do tipo sínfise. Possui apenas dois ligamentos muito semelhantes aos ligamentos longitudinais: o ligamento sacrococcígeo anterior e o sacrococcígeo posterior. 
· Ligamento Sacrococcígeo Anterior: Fibras irregulares que descem sobre as faces pélvicas tanto do sacro como do cóccix. 
· Ligamento Sacrococcígeo Posterior: Superficial passa da parte posterior da Quinta vértebra sacral par o dorso do cóccix. 
· Ligamento Sacrococcígeo Lateral: Liga um processo transverso do cóccix ao ângulo ínfero-lateral do osso sacro. 
· Ligamentos Intercornais: Unem os cornos do sacro e do cóccix. 
 
· Discos Intervertebrais ou Fibrocarilagens intervertebrais 
Estão interpostos entre os corpos vertebrais contíguos. Existem desde o Áxis até o Sacro e são considerados as peças fundamentais nas articulações intervertebrais. 
Variam de tamanho, forma e espessura nas diversas regiões da coluna vertebral. São maiores e mais espessos na coluna lombar do que na região cervical, já que acompanham o tamanho das vértebras que eles articulam. 
Variam de espessura também dentro da mesma fibrocartilagem, são mais largos na região anterior do que na posterior nas colunas cervicais e lombares contribuindo para lordose dessas regiões. 
Esses discos são responsáveis por um quarto (1/4) do comprimento da coluna vertebral. Mas essa distribuição de espessura não é igual em todas as regiões da coluna; a coluna cervical e lombar possuem discos mas espessos, em proporção as suas vértebras, do que a coluna torácica. Isso propicia uma maior mobilidade à coluna cervical e lombar quando comparada as coluna torácica. 
As cartilagens intervertebrais são fixadas à cartilagem hialina que reveste a superfície superior e inferior dos corpos vertebrais, em sua superfície externa os discos intervertebrais se fixam fortemente aos ligamentos longitudinais, de forma que a superfície anterior ao ligamento longitudinal anterior e a superfície posterior ao ligamento longitudinal posterior. 
Na coluna torácica elas estão unidas lateralmente, por meio dos ligamentos interarticulares, à cabeça das costelas que fazem articulação com essas vértebras. 
· Lesões que podem acometer a coluna 
Algumas doenças estão associadas a coluna vertebral. 
· Cifose: Desvio anormal da coluna vertebral, fazendo com que a parte superior das costas apareça mais arredondada do que o normal. 
· Lordose: Curvatura excessiva da coluna vertebral. 
· Hérnia de disco: Situação em que parte do disco intervertebral sai de sua posição normal e comprime a porção nervosa da coluna vertebral. 
· Escoliose: Deformidade na curvatura da coluna, que adquire um formato de “s” ou “c”. 
· Objetivo 2: Descrever os músculos do dorso
· Região Posterior do Tórax
· Região Posterior do Pescoço
· Suboccipitais- Trígono Suboccipital
· Músculo da Goteira Vertebral- Paravertebral
· Eretores da Espinha
· Objetivo 3: Conceituar hérnia de disco e citar outros tipos de lesão na coluna
A hérnia de disco é uma lesão que ocorre com mais frequência na região lombar. Essa doença é a que mais provoca dores nas costas e alterações de sensibilidade para coxa, perna e pé. Aproximadamente 80% das pessoas vão experimentar a dor lombar em algum momento de suas vidas. A localização mais comum da hérnia de disco lombar é no disco que fica entre a quarta e quinta vértebra lombar (L4/L5) e no disco que fica entre a quinta vértebra e o sacro (L5/S1).
Na maioria dos casos, os sintomas melhoram naturalmente com três meses, mas podem ser auxiliados com tratamentos clínicos e fisioterapêuticos. Mesmo o paciente se sentindo bem sem tratamento, é importante que ele faça um programa de tratamento voltado para a funcionalidade normal da coluna e para o seu fortalecimento. As pesquisas são categóricas: após os primeiros sintomas de dores nas costas, os músculos que protegem a coluna vertebral começam a ficar fracos e atrofiados.
A população precisa saber que essa doença não tem cura. As pessoas melhoram da dor, voltam a ter uma vida normal na maioria das vezes, mas é bom deixar claro que o repouso e os medicamentos não devolvem a funcionalidade nem fortalecem os músculos que ficaram fracos com a doença. Acreditamos que esse seja um dos principais motivos de tantas dores recorrentes na coluna vertebral. Assim, se você teve um episódio de dor severa na coluna e esses sintomas permaneceram por mais de três meses, provavelmente outros virão. Essa regra vale para 100% dos casos. Portanto, o segredo é fazer uma atividade física em locais adequados e com profissionais especializados.
	Surgimento da Hérnia de Disco
A palavra “hérnia” significa projeção ou saída por meio de uma fissura ou orifício de uma estrutura contida. O disco intervertebral é uma estrutura fibrosa e cartilaginosa que contém um líquido gelatinoso no seu centro, chamado núcleo pulposo. O disco fica entre uma vértebra e outra da coluna vertebral. Esse anel fibroso, quando fissura ou está desgastado, permite que o líquido gelatinoso que está mantido no seu centro realize uma expansão ou abaulamento da sua estrutura e também pode se extravasar. Quando esse fenômeno ocorre em pequenas proporções, chamamos protusão discal. Se a lesão no anel fibroso que mantém o núcleo for grande, o líquido contido no núcleo poderá sair para o meio externo e, quando isso acontece, o disco poderá diminuir de volume, achatando-se. Por isso, chamamos de hérnia de disco. Dependendo do local da saída desse “gel”, o paciente poderá sentir fortes dores ou não. Com esse conceito, fica claro que o importante é saber qual é a localização da hérnia de disco, e não o seu tamanho.
	Causas da Hérnia de Disco
A palavra “coluna” já diz tudo sobre a importância desta estrutura no nosso corpo. Ela é o centro de equilíbrio do sistema musculoesquelético do ser humano e fornece a base para a estabilização do nosso corpo, permitindo uma distribuição perfeita das forças e dos gestos exercidos no nosso dia a dia ou nas práticas esportivas. Não é à toa que muitas lesões da coluna vertebral são atribuídas ao desequilíbrio e ao desalinhamento desta estrutura. Ou seja, a má postura é, sem dúvida, a grande vilã das mazelas existentes na coluna.
Existe uma postura correta para qualquer movimento que realizemos, inclusive, quando estamos em posição estática. Com a correria do dia a dia, nem sempre é possível obedecer a todasas regras, mas ainda assim podemos adotar o máximo de cuidado para não sobrecarregar os nossos músculos e articulações.
· Outros tipo de lesões na coluna
· Escoliose
· Hipercifose
· Ciatalgia
· Dorsalgia
· Artrose
· Lombalgia
· Lordose
· Objetivo 4: Discutir questões ergonômicas
Trata-se de uma importante ferramenta que influencia diretamente na capacidade produtiva e na saúde do trabalhador. Divide-se em três campos: o campo físico (biomecânica da tarefa), o campo cognitivo (aspectos psicológicos) e o campo ambiental (área organizacional; meio ambiente do trabalho).
Também conhecida como a “Engenharia dos Fatores Humanos”, a Ergonomia visa o desenvolvimento e aplicação de técnicas de adaptação do homem ao seu ambiente de trabalho; técnicas eficientes e seguras de desempenhar as atividades laborais, visando a otimização do bem-estar do trabalhador e, por conseguinte, aumento da produtividade e eficiência das tarefas realizadas.
Dentre alguns de seus objetivos básicos estão: oferecer conforto ao trabalhador e prevenir a ocorrência de acidentes de trabalho, bem como de patologias específicas para determinado tipo de tarefa laboral. Os procedimentos ergonômicos contribuem também para a diminuição do cansaço, bem como tornam eficientes os procedimentos que se propõem a evitar lesões ao trabalhador.
Verifica-se que a segurança no trabalho e a prevenção dos acidentes laborais são temas de extrema relevância. Para tanto, a ergonomia propõe à criação de locais adequados e de apoios ao trabalho; à criação de métodos laborais e sistemas de retribuição de acordo com o rendimento; à determinação de horários; ritmo de trabalho, dentre outros procedimentos, sempre contemplando a empresa e suas relações estabelecidas com os trabalhadores sob uma ótica humanitária.
· Referências:
Moore, Keith; Dalley, Arthur. Anatomia Orientada para Clínica. 7 ed. 2014
Netter, Frank H.. Atlas de Anatomia Humana. 5 ed. 2015
Negrelli, Wilson F. Hérnia discal: procedimentos de tratamento. ACTA Ortopédica Brasileira/ Scielo, 2001 
Cybis, Walter; Holtz, Adriana; Ergonomia e Usabilidade. 3 ed. Ltda. 2017

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