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Testes especiais para Ombro Testes de Impacto subacromial Teste Descrição O que ocorre Teste de Neer Membro superior encontra-se em extensão e rotação neutra. Então, o examinador o eleva rapidamente no plano da escápula. (1) projeção do tubérculo maior contra a face ântero-inferior do acrômio e reproduz o impacto e (2) dor característica provocada pela irritação da bolsa serosa e do tendão supra-espinhal Teste de Hawkins-Kennedy Membro superior é colocado em 90º de elevação, em rotação neutra. Então, o examinador rotaciona rapidamente o cotovelo do paciente, já fletido em 90º projeção do tubérculo maior contra o ligamento coracoacromial e aproximação do tubérculo menor a ponta do processo coracóide. Reprodução do impacto coracóide (impacto ântero-interno de Gerber) Teste de Yokum O paciente coloca a mão sobre o ombro oposto e flexiona o braço, elevando o cotovelo, sem elevar o cíngulo escapular. (1) deslocamento do tubérculo maior sob o ligamento coracoacromial e sob a articulação coracoacromial; Avaliação da hiperfrouxidão cápsulo-ligamentar Teste Descrição O que ocorre Teste do Sulco 1º) O braço do paciente, ao lado do corpo, é puxado para baixo pelo examinador. Caso apareça um sulco de 1cm ou + entre o acrômio e a cabeça do úmero indica frouxidão capsuloligamentar 2º) O braço do paciente em abdução de 90º é forçado para baixo pelo examinador. Drawer Test O examinador fixa com uma das mãos a escápula do paciente, que pode estar sentado ou em pé, enquanto a outra segura firmemente a cabeça do úmero, procurando deslocar em sentido posterior e anterior; Caso haja deslocamento de < 25% da cabeça do úmero em relação à glenóide, sendo bilateral e indolor, pode ser apenas uma hiperelasticidade articular Caso haja queixa clínica de dor, associada a deslocamentos semelhantes ou maiores, é indicativa de instabilidade ou frouxidão capsuloligamentar Avaliação da instabilidade anterior Teste Descrição O que ocorre Apreensão Por trás do paciente, o examinador faz com uma mão abdução, rotação externa e extensão passivas forçadas do braço do paciente, enquanto o polegar da outra mão pressiona a face posterior da cabeça do úmero. Quando há instabilidade anterior, a sensação de luxação iminente provoca temor e apreensão no paciente Recolocação 1º) Paciente em decúbito dorsal e com o cotovelo fletido em 90º, tem o braço abduzido em 90º e colocado em rotação externa pelo examinador que, com a outra mão, segura a cabeça do úmero e a traciona para cima, para subluxa-la. Geralmente provoca dor sem apreensão nos pacientes com subluxação anterior; 2º) Paciente na mesma posição, o examinador empurra a cabeça do úmero para baixo, para reduzi-la. A dor pode continuar nos pacientes que têm síndrome do impacto secundária à instabilidade, mas deve cessar naqueles com subluxação Surpresa São realizadas abdução e rotação externa máxima do braço, estabilizando a região anterior do ombro, e após é retirada a mão da região anterior do ombro É positivo quando o paciente sente apreensão ou dor Avaliação da instabilidade posterior Teste Descrição O que ocorre Fukuda O examinador faz adução, flexão e rotação interna passivas do braço do paciente p/ deslocar posteriormente a cabeça do úmero Quando há instabilidade posterior, a cabeça do úmero desliza na borda posterior da glenóide e se subluxa Jerk test Com o paciente sentado e o membro superior em flexão de 90º e rotação interna, realiza-se uma força axial sobre o úmero na direção proximal, movendo o membro superior horizontalmente Positivo quando ocorre deslocamento ou subluxação posterior da cabeça do úmero Avaliação da articulação acromioclavicular Teste Descrição O que ocorre Teste da flexão-adução (cross-arm test) O paciente faz flexão-adução horizontal forçada do membro superior, ou é feita com ajuda do examinador. Haverá acusação de dor caso haja alteração da articulação acromioclavicular Teste da compressão ativa de O’Brien 1º) O paciente posiciona o membro superior em 10º/20º de adução e em rotação interna e pronação máximas, com o cotovelo em extensão e ombro em 90º de flexão, apontando o polegar para o solo. O examinador, por trás do paciente, força o membro para baixo solicitando resistência; Positivo para lesão do complexo bíceps-labioglenoidal (SLAP) se, no 1º momento, houver dor que desaparece ou é aliviada no 2º momento. Um estalido doloroso intra- articular no primeiro momento indica lesão; 2º) Mantendo a posição, o paciente faz ativamente rotação externa e supinação máximas, colocando a palma para cima; Dor na articulação acromioclavicular ou no ápice do ombro sugere alteração acromioclavicular e a dor não se altera durante todo o teste Avaliação do tendão da cabeça longa do bíceps Teste Descrição O que ocorre Teste do bíceps (speed ou palm up test) Flexão ativa do membro superior, que está em extensão e rotação externa contra a resistência oposta pelo examinador Acusação de dor ao nível do sulco intertubercular com ou sem associação de impotência funcional, indicando presença de alterações Teste de Yegarson Paciente em ortostase, cotovelo fletido e mão em pronação completa. Pede-se para realizar uma supinação contra a resistência oposta pelo examinador. Positivo quando há dor localizada no sulco ou ao longo do trajeto do bíceps Upper cut test Paciente em ortostase, com o cotovelo fletido e a mão completamente supinada. Pede-se que faça uma elevação súbita contra a resistência oposta pelo examinador. Positivo quando há dor localizada no sulco ou ao longo do trajeto do bíceps Testes de força do Manguito Rotador DO SUBESCAPULAR Teste Descrição O que ocorre Teste do subescapular (abdominal press test) Mão no abdômen, forçando-a contra o mesmo e mantendo o braço alinhado no plano coronal Caso o subescapular esteja lesado, haverá deslocamento posterior do cotovelo e flexão do punho Teste do subescapular de Gerber (lift off test) Dorso da mão a nível de L5, como na prova mão/costas, e ativamente a afasta das costas, rodando internamente o braço; a incapacidade de fazer esse movimento ou mantê-lo indica grave lesão do subescapular Bear hug test Paciente em ortostase coloca a mão no ombro contralateral. O examinador realizará uma rotação externa contra-resistida Caso haja perda de força, o paciente não conseguirá manter a rotação interna. DO SUPRAESPINHAL Teste do supra-espinhal Elevação ativa do membro superior livre no plano da escápula, em extensão e rotação neutra, contra a resistência oposta pelo examinador dor na face ântero-lateral do ombro acompanhada ou não de diminuição da força e até incapacidade de elevar o membro Teste de Jobe Semelhante ao teste do supra-espinhal, mas com membro superior em rotação interna respostas semelhantes ao teste do supra-espinhal. DOS ROTADORES LATERAIS (INFRA-ESPINHAL E REDONDO MENOR) Teste do infra-espinhal Membro superior ao lado do tórax e cotovelo fletido em 90º. É positivo quando o paciente não consegue vencer a resistência O paciente faz ativamente rotação externa do braço contra a resistência oposta pelo examinador. Teste de Patte Membro superior em abdução de 90º e cotovelo fletido em 90º É positivo quando o paciente não consegue manter a rotação externa; O paciente deve forçar a rotação externa contra a resistência oposta pelo examinador. Teste da cancela ou Teste da rotação externa mantida Membro superior posicionado como no teste infra-espinhal e o braço é rodado passivamente pelo examinador, em sentido lateral a não sustentação da rotação externa faz com que o braço rode espontaneamente em sentido medial, em direção ao tórax Sinal do corneteiro Pede-se ao paciente que eleve a mão à altura da boca. Caso haja falência dos rotadores laterais, o paciente elevará também o cotovelo no ato Teste da queda do braço (drop arm sign) Membro superior posicionado como no teste do infra-espinhal de Patte e é feita rotação externa passiva. a não sustentação da rotação externa faz com que o braço do paciente caia espontaneamente para baixo e para frente. Indica lesão grave,principalmente no infra-espinhal Deve ser mantida ativamente pela força dos músculos testados.
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