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Dentística -Classe IV de Black

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Classe IV
A classe IV possui envolvimento do ângulo incisal, pode envolver um ou dois ângulos, seja por lesão de carie ou trauma dental, e pode ser classificado quanto ao seu tipo de fratura: 
· Fratura coronária:
· Esmalte; esmalte e dentina; esmalte, dentina e polpa.
· Coronorradicular 
· Com e sem envolvimento pulpar (frequentemente podem ocasionar invasão do espaço biológico -- em casos de invasão do espaço biológico, considerar uma cirurgia de restabelecimento do espaço biológico). 
· Radicular: 
· Necessita de acesso periodontal 
O exame clínico radiográfico avalia o 
1. estado pulpar, 
Sangramento: vermelho vivo x necrótico 
Sensibilidade: dolorosa x indolor 
Consistência da polpa 
2. o tratamento endodôntico, 
3. a extensão da fratura, 
4. o espaço biológico. 
O planejamento restaurador deve levar em conta 
1. o estado de saúde bucal e emocional do paciente (restauração provisória pode ser uma opção por motivação estética),
2. o tipo, posição, extensão direção da fratura, 
3. a idade, 
4. a oclusão (guia incisiva e guia canina),
5. Hábitos parafuncionais, 
6. a qualidade e quantidade do remanescente dental 
7. e presença do fragmento perdido. 
RESTAURAÇÃO DE DENTES ANTERIORES 
- Biomimetismo do natural
Princípios estéticos
· Análise da linha média 
Deve conter avaliação da simetria bilateral, seguindo a linha da glabela, ponta do nariz e lábio, ou seja, a análise da linha média deve ser coincidente com a linha média facial. Em relação ao perfil facial, há três tipos: o convexo, o côncavo e o reto, sendo o último o considerado mais estético. 
Quanto aos tipos, tem-se a análise de Steiner, que avalia a proeminência dos lábios em relação a uma linha que passa no centro do nariz até o mento. Esse padrão ajuda a destinguir classe I, II e III. A classe II apresenta convexidade e a classe III, concavidade.
 O padrão de avaliação dos tecidos moles de Steiner é chamado de "Linha S", enquanto que há outro, denominado "Linha E". A linha E não vai do meio do nariz, mas sim da ponta do nariz a ponta do mento. Diz-se estético onde a linha E dista de 4mm do lábio superior. 
· Dominância anterior 
Relacionada com a largura dos incisivos centrais que são aparentemente maiores que o lateral, este que é maior que o canino. 
· Proporção áurea 
A largura aparente do central para o lateral e do lateral para o canino decresce na proporção de 1,618, para 1, para 0,618. As proporções garantem a dominância anterior. 
· Convergências 
Frontal, sagital e horizontal, estas importantes para formação do arco bucal. 
Dimensões dentais relativas entre um dente e outro 
· Altura 
Central > Canino > Inc. Lateral 
O central é maior ou do mesmo tamanho que o incisivo lateral, mas o mandatário é o dente oposto no arco. 
· Linha do sorriso 
Deve acompanhar o lábio inferior 
· Ameias interincisais
	Se tornam mais amplas do incisivo até o canino 
· Superfície de contato 
Diminuem do incisivo ao canino. 50% c.i. / 40% l.c. /30% c.
· Forma
O dente pode ser quadrangular (contorno reto, ângulos de transição acentuados e lóbulos paralelos), triangular (contorno reto, convergências cervical e borda incisão ampla), ovalado (contorno arredondado, ângulo de transição suave, convergências incisiva e cervical). 
· Cor
Cor é a impressão que a luz refletida é absorvida pelos corpos produz
· Dimensão da cor 
Tipo da cor - matiz: azul, amarelo, vermelho, verde
Croma: intensidade da cor, relacionado com saturação (tons de azul) 
Valor: análise da escala de cinza
Adicionais...
Opalescência: capacidade do esmalte de emitir comprimentos de luz na tonalidade amarela e refletir a tonalidade azul 
Um exemplo é o sol: pelo mesmo ângulo de incidência do sol, se observa o branco. Por um ângulo oposto ao sol, se observa amarelo e por um ângulo de 90° graus se observa o azul. 
Fluorescência: capacidade de absorver luz ultravioleta e transmiti-la em um comprimento de onda visível (branca/azul)
Translucidez: é a propriedade em que a luz ultrapassa uma superfície, apresentando feixes de retorno.
Opacidade: a luz não ultrapassa a superfície. 
· Borda incisal
 A translucidez varia de acordo com a idade. Em jovens, o espaço entre a borda incisale a porção central do dente é mais translúcida. No adulto, esse feixe translúcido diminui um pouco e no idoso, some. 
Textura de superfície 
· Seleção do material restaurador 
Opal
Trasn
A1 dentina
A1 esmalte
Classificação das meninas compostas 
(x) microparticuladas + estéticas - resistentes 
(x) Hibridas + resistência - estética 
(v) microhíbridas 
(v) nanohibridas 
· Seleção da cor 
Feita previamente ao isolamento absoluto, com os dentes limpos, sob luz natural 12h. 
Em relação a iluminação, a luz de led confere características mais azulada e a luz incandescente, ao amarelo azulado. 
A escala vita é dividida, em relação a matiz, do amarronzado, pro alaranjado, pro acinzentado e pro avermelhado (A, B, C, D). Geralmente em clareamento, é saído do A pro B. 
A visualização prolongada de uma matiz diminui a sensibilidade de percepção das diferenças. A recuperação da acuidade visual pode ser obtida pela visualização, por aprox. 10 segundos de cores como azul ou verde. 
Deve ser levado em conta que a indústria puxa para tonalidade local da população, então marcas de diferentes nacionalidades podem variar. 
A escala do opaco tem como objetivo mascarar linha de união entre esmalte e resina
TÉCNICA
Estratificada, feita com anteparo de silicone para inserção do primeiro incremento de modo a facilitar a definição da superfície palatal. Os ângulos internos devem ser arredondados. Para confecção do anteparo, é feita uma moldagem e modelo de gesso para fazer o molde no modelo de gesso. 
Mão livre, sem o anteparo de silicone, mas com auxílio da tira de poliéster ou então, tira de Teflon (veda rosca para proteger do ataque ácido)). No preparo cavitário, retirar lesão de cárie, retirar lesão antiga ou regularizar trauma, lembrando de deixar os ângulos internos arredondados. O bisel é feito para disfarçar a interface dente-restauração, além de expor uma maior quantidade de esmalte, de modo a aumentar a energia de superfície e promover uma melhor vedação pelo selamento marginal. 2mm da margem, 45°. 
*A maior parte dos dentes possui matiz A
*Os dentes com clareamento ou com restaurações estéticas tendem a matiz B
*A cor dos dentes depende da pigmentação natural e da pigmentação extrínseca 
*O teste de cor preferencial é feito com aplicação da resina, fotoativação e umedecimento usando a escala vita para comparar se a cor da resina mimetiza a cor do dente.
 
· Colagem do fragmento 
Se caracteriza como um processo conservador, com o objetivo da resistência ao desgaste compatível com o dente, preservação da cor e translucidez adequada, preservação dos contatos oclusais originais e manutenção do contorno original do dente. 
O dente deve ser mantido em soro, leite, ou água para não perder água e ser permanentemente perdido. 
Limitações 
Desprendimento do fragmento, em crianças não é contraindicado, mas são mais susceptíveis a quebra. Hábitos nocivos. Oclusão. Cor do fragmento. Colagem em posição errada. Linha de união. 
Preparo do fragmento e do remanescente 
Nenhum preparo prévio se não for necessária a proteção pulpar 
Material de união: sistema adesivo (direta) 
Se houve exposição da polpa, alívio no fragmento (canaleta) preenchida por resina composta , pois a união com adesivo não é mais possível uma vez que foi colocado cimento e pó de hidróxido de cálcio -- capeamento direto imediato. Quanto a linha de união, depois da colagem se permanecer a linha evidente, fazer canaleta na próxima sessão e colocar resina por cima pra mascarar. 
1.	Profilaxia no fragmento e nos dentes
2.	Seleção de cor da resina compatível com o esmalte
3.	Avaliar a adaptação do fragmento ao remanescente por V e P
4.	Análise dos contatos oclusais em máxima intercuspidação. Os contatos não devem se estender à linha de fratura.
5.	Isolamento absoluto: o sucesso do procedimento depende da adesão, e por isso não pode sofrer contaminação por umidade.
6.Etapa mais crítica é o posicionamento do fragmento e da resina no momento da fotopolimerização. Confecciona-se uma guia de acrílico para garantir o correto posicionamento. 
7.	Isolamento dos dentes adjacentes
8.	Realização dos procedimentos adesivos, primeiro no fragmento e depois no remanescente dental. 
9.	Condicionamento ácido em toda superfície que será colado, estendendo-se de 1 a 2mm para as faces proximais, vestibular e palatina. 
10.	Aplicação de resina compatível com a cor do esmalte sobre o fragmento, atuando como agente cimentante. 
11.	Remoção dos excessos de resina.
12.	A transição entre o fragmento e o remanescente deve ser imperceptível. 
· Curetagem pulpar 
1°Paciente jovem 
2°Raiz incompletamente formada 
3° ?
Manutenção 
Realizar consultas de revisão, associado a exame clínico e radiográfico, com profundidade de sondagem, teste de vitalidade e comparação entre radiografias. 
Passo a passo: 
1.	Primeiro incremento: translúcido e de pequena espessura. 
2.	Reprodução da dentina. Com o auxílio de espátulas e pincéis, reproduzir três projeções digitiformes, referentes aos lóbulos de desenvolvimento (mamelões). 
3.	Reprodução do halo incisal opaco (é um fenômeno óptico, resultado da interação entre a luz e a forma da borda incisal). Aplicação de um filete de compósito de translucidez baixa (geralmente o mesmo usado para reproduzir dentina). 
4.	Um segundo incremento de compósito tipo dentina é inserido e conformado, a fim de reproduzir corretamente a forma final dos lóbulos de desenvolvimento. Realização de pequenos “recortes na ponta dos mamelões” para que a restauração estratificada pareça mais natural. 
5.	Aplicação de resina mais translúcida na região incisal, para preencher os vales existentes entre os mamelões e o espaço entre a ponta dos mamelões ao halo opaco. É importante, que nesta etapa seja empregada uma resita de alta opalescência, a fim de reproduzir os matizes azulados e alaranjados que caracterizam a região incisal
6.	Último incremento, que completa o volume da coroa, com o mínimo de excesso: resina com característica de esmalte e grau de translucidez compatível. O compósito deve apresentar boas características de polimento, para proporcionar maior brilho final da restauração (nano ou microparticuladas). 
7.	Acabamento e polimento

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