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RADIOGRAFIAS EXTRABUCAIS - Radiologia

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TÉCNICAS RADIOGRÁFICAS 
EXTRABUCAIS 
São técnicas radiográficas nas quais o receptor de imagem 
é posicionado fora da cavidade bucal no momento do 
exame. 
➢ Objetivo: proporcionar visualização de uma área 
ampla da região maxilofacial (dentes, ossos, seios da 
face). 
 
• Fraturas de crânio e do complexo maxilofacial. 
• Investigação dos seios da face. 
• Doenças que afetam a base de crânio e a calota 
craniana. 
• Distúrbios da ATM. 
• Planejamento e acompanhamento de tratamento 
cirúrgico/ortodôntico. 
• Impossibilidade do exame intrabucal (náuseas, 
trismo, falta de cooperação, politraumatizados). 
 
EQUIPAMENTOS NECESSÁRIOS 
• Aparelhos de raios X 
o Aparelhos convencionais (intrabucais) 
o Aparelhos extrabucais odontológicos 
(acoplados a panorâmica/ tomógrafos) 
o Aparelhos de raios X médicos 
Obs: possuem as olivas (parte do aparelho inserida nos 
ouvidos para ajudar no posicionamento do paciente) e 
cefalostato. 
• Receptores de imagem 
o Filmes convencionais (+ placas 
intensificadoras e chassi) 
o Sensores digitais 
TÉCNICAS RADIOGRÁFICAS 
➢ Orientações gerais: 
1. Solicitar a remoção de objetos metálicos. 
2. Controle de infecções (barreiras físicas nas olivas). 
3. Paramentação do paciente. 
4. Ajustes dos parâmetros energéticos. 
5. Posicionamento do paciente. 
6. Realização do exame. 
 
➢ Planos de orientação: 
▪ Sagital mediano (direita/esquerda) 
▪ Plano de Frankfurt 
▪ Linha canto-meatal 
CLASSIFICAÇÃO DAS TÉCNICAS 
A. LATERAIS 
✓ LATERAL DE MANDÍBULA (RAMO E ÂNGULO) ou 
lateral oblíqua de mandíbula para ramo e ângulo. 
➢ Indicações: 
• Trismo 
 
• Avaliação de fraturas, lesões patológicas, corpos 
estranhos na região de ramo e ângulo da 
mandíbula. 
➢ Posição do paciente: 
• PSM paralelo ao chassi; 
• Ramo mandibular em contato com o chassi; 
• 60° em relação ao plano horizontal; 
➢ Incidência do feixe de raio X: 
• Ângulo da mandíbula do lado oposto; 
• Ângulo vertical 0° 
Obs: “MODIFICAÇÃO DE DJIAN” – É utilizado em pacientes 
politraumatizados, o plano sagital mediano reto e o feixe de 
raio X que é inclinado -30°. 
✓ LATERAL DE MANDÍBULA (CORPO) ou lateral 
obliqua de mandíbula para corpo 
➢ Indicações: 
• Trismo. 
• Avaliação de fratura, lesões patológicas, 
corpos estranhos na região de corpo da 
mandíbula. 
➢ Posição do paciente: 
• PSM paralelo ao chassi; 
• 60° em relação ao plano horizontal; 
• Ápice nasal e mento em contato com o 
chassi. 
➢ Incidência do feixe de raio X: 
• Ângulo da mandíbula do lado oposto; 
• Ângulo vertical 0°. 
 
✓ CEFALOMÉTRICA LATERAL ou telerradiografia 
lateral 
➢ Indicações: 
• Ortodontia e cirurgia ortognática; 
• Estudos do crescimento e desenvolvimento 
crânio-facial; 
• Estudos das relações geométricas dento-
faciais; 
• Análise funcional e determinação do tipo 
facial. 
Obs: utiliza-se o termo radiografia 
CEFALOMÉTRICA para as radiografias que são 
produzidos o cefalograma, desenho que permite a 
realização de medidas lineares e angulares, que 
tem como finalidade facilitar o diagnóstico e o 
planejamento ortodôntico. 
Obs: essas radiografias devem ser obtidas dentro 
de um padrão constante com o uso do cefalostato. 
➢ Posição do paciente: 
• Ao lado do receptor de imagem; 
• PSM perpendicular ao plano horizontal 
• Plano de Frankfurt paralelo ao plano 
horizontal 
➢ Posição do receptor e incidência do feixe de raio X: 
BRENDA BRUCE – ODONTOLOGIA 2020.3 
• Pré-determinados nos aparelho extrabucais 
atuais 
➢ Orientações: dentes em máxima intercuspidação, 
manutenção normal do selamento labial e utilização 
do cefalostato. 
Obs: os aparelhos possuem um filtro que permite que o 
perfil mole do paciente apareça. 
Obs: alguns objetivos que aparecem na radiografia (osso 
frontal, seio frontal, osso nasal, sutura fronto-nasal, 
contorno orbital, processo clinóide, sela túrcica, seio 
esfenoidal, seio maxilar, processo zigomático, fissura 
pterigomaxilar, palato duro, espinha nasal anterior, palato 
mole, vias aéreas, sínfise da mandíbula, bordas inferior e 
posterior da mandíbula, côndilo, cavidade articular e 
eminência articular. 
Obs: TRAÇADO CEFALOMÉTRICO: determinação de 
pontos antropométricos e mensurações de linhas e 
ângulos. 
B. PÓSTERO-ANTERIORES (PA) 
✓ P.A DE MANDÍBULA ou apoio fronto-naso 
➢ Indicações: 
• Avaliação do colo do côndilo, ramos 
mandibulares e terço posterior do corpo da 
mandíbula; 
• Fraturas, lesões patológicas; 
• Deformidades maxilo-faciais; 
• Controle pós-operatório. 
➢ Posição do paciente: 
• De frente para o receptor de imagem; 
• PSM perpendicular ao PH; 
• Apoio frontal e apoio do ápice do nariz ou 
linha cantomeatal paralela ao PH 
• Variações: boca aberta e boca fechada 
 
✓ TOWNE REVERSA ou apoio frontal 
➢ Indicações: 
• Fraturas no colo do côndilo; 
• Alterações ósseas da ATM; 
• Hipoplasia e hiperplasia condilar; 
• Avaliação do ligamento estilo-hióide. 
➢ Posição do paciente: 
• De frente para o receptor de imagem; 
• PSM perpendicular ao PH; 
• Linha cantomeatal de -25° a -30° com o PH; 
• Boca aberta. 
 
✓ P.A DO SEIO MAXILAR ou P.A de Waters; apoio 
mento 
➢ Indicações: 
• Avaliação dos seios maxilares e frontais; 
• Avaliação dos seios esfenoidais (boca 
aberta); 
• Sinusites; 
• Localização de corpos estranhos, fragmentos 
dentários, fraturas e lesões patológicas; 
• Fraturas no arco zigomático. 
➢ Posição do paciente: 
• De frente para o receptor de imagem; 
• PSM perpendicular ao PH; 
• Mento apoiado no chassi ou linha 
cantomeatal formando 40° com o PH. 
Obs: variações: boca aberta (WATERS 
WALDRON) e boca fechada (WATERS). 
Obs: na radiografia pode ser observado (seio 
maxilar, órbita, seio esfenoidal, osso nasal, septo 
nasal ósseo, espinha nasal posterior e arco 
zigomático). 
✓ CEFALOMÉTRICA PÓSTERO-ANTERIOR ou 
cefalométrica frontal ou telerradiografia frontal 
➢ Indicações: 
• Avaliação dos seios frontal e etmoidal; 
• Fraturas e patologias na calota craniana; 
• Calcificações intracranianas; 
• Anormalidades de desenvolvimento; 
• Simetria facial; 
• Acompanhamento pós-operatório. 
➢ Posição do paciente: 
• De frente para o receptor de imagem; 
• PSM perpendicular ao PH; 
• Plano de Frankfurt paralelo ao PH (ápice 
nasal em contato com o chassi); 
• Dentes em máxima intercuspidação; 
• Utilização do cefalostato. 
Obs: na radiografia pode ser observado (seio 
frontal, órbita, seio esfenoidal, septo nasal, 
concha nasal inferior, seio maxilar, linha 
inominata e mandíbula). 
C. AXIAL 
✓ INFERO-SUPERIOR ou submento-vértice ou axial de 
Hirtz 
➢ Indicações; 
• Fratura do arco zigomático; 
• Posição e orientação dos côndilos; 
• Seio esfenoidal; 
• Lesões osteolíticas na região de palato; 
• Bases de crânio. 
➢ Posição do paciente: 
• De costas para o receptor de imagem; 
• Hiperextensão do pescoço (linha 
cantomeatal paralela ao receptor de 
imagem). 
Obs: na radiografia pode ser observado (espinha 
nasal anterior, septo nasal, espinha nasal 
posterior, parede lateral da cavidade nasal, seio 
maxilar, osso zigomático, arco zigomático, seio 
esfenoidal, côndilo da mandíbula e tubérculo 
anterior da vértebra atlas).

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