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Circulação Fetal

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Rafael Augusto @rafael.augustor 
CIRCULAÇÃO FETAL 
O sangue parte da circulação da mãe para a placenta 
adentrando à circulação fetal pelo cordão umbilical. 
O vaso de entrada do sangue é veia umbilical. 
A veia umbilical vai até o fígado, onde pega um 
atalho e se liga ao ducto venoso, estrutura onde há 
a mistura de sangue venoso e arterial. Esse sangue 
nessa estrutura segue para o átrio direito através da 
cava inferior. 
Ducto Venoso: sangue oxigenado vai direto para a 
veia cava inferior, para poder ser distribuído pela 
câmara. 
Assim como na circulação normal, do AD o sangue 
parte para o VD e em seguida para o tronco 
pulmonar. 
Os pulmões fetais estão ainda preenchidos de 
líquido, gerando resistência às paredes das 
arteríolas, com isso há elevação da pressão nessa 
porção vascular devido à dificuldade imposta pelas 
paredes dos vasos pressionadas. Essa pressão 
elevada acaba por atrapalhar o envio do sangue do 
VD para os pulmões. Visando diminuir impactos 
dessa sobrelevação do lado direito o feto 
desenvolve dois mecanismos de regulação da 
pressão que funcionam como válvulas de escape. 
O primeiro é o forame oval que permite que parte 
desse sangue vá para o átrio esquerdo e diminui o 
volume presente no direito. O segundo é o ducto 
arterioso, o qual liga a artéria pulmonar na aorta e 
assim parte do volume já na pulmonar pode ir para 
a aorta aliviando a pressão. 
Como pouco sangue vai para as pulmonares, pouco 
volume sanguíneo retorna para as câmaras da 
esquerda, assim sendo, a circulação sistêmica do 
feto acabaria não recebendo a quantidade de 
sangue necessária, já que a fração de ejeção é 
diminuída por conta do baixo volume diastólico. 
Para contornar esse problema, o ducto arterioso 
auxilia também, pois como não há troca de gases 
nos pulmões o sangue presente nele e na aorta é o 
mesmo, logo através dele a pressão é aliviada e o 
volume que a aorta envia ao corpo é aumentado. 
A placenta, por sua vez, é pouco resistente e por isso 
o sangue flui opara ela naturalmente e após isso 
retorna à circulação da mãe. 
Após o nascimento o cordão é clampeado e em 
contato com uma temperatura maior que a 
0intrauterina, há a vasoconstrição formando uma 
zona de alta resistência no cordão umbilical. 
Quanto aos pulmões, suas arteríolas deixam de ser 
comprimidas, deixando então de ser uma zona de 
alta resistência e passando a ser baixa. 
Ou seja, o fluxo do sangue muda, já que as áreas de 
alta e baixa resistência invertem. 
Com isso, a curto prazo essas adaptações são 
desfeitas, criando a anatomia conhecida nas pessoas 
adultas. 
O forame oval fecha-se devido a mudança da 
pressão, porque anteriormente na fetal o lado 
direito apresenta maior pressão que o esquerdo 
mantendo-o aberto, enquanto após o nascimento, o 
lado esquerdo passa a exercer maior pressão, 
empurrando a membrana. 
Na página seguinte, a circulação em esquema. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Adaptações da Circulação 
Após o Nascimento 
Rafael Augusto @rafael.augustor

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