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Módulo IV - Aula 17

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Prévia do material em texto

MÓDULO IV
APERFEIÇOAMENTO 
FORTALECIMENTO 
DAS AÇÕES DE IMUNIZAÇÃO 
NOS TERRITÓRIOS 
MUNICIPAIS
//Curso de
Aula 
17
// Procedimentos Técnicos para 
Administração de Vacinas
C
r
é
d
i
t
o
s
 
/
/
Todos os direitos reservados. É permitida a 
reprodução parcial ou total desta obra, desde 
que citada a fonte e que não seja para venda 
ou qualquer fim comercial. O conteúdo desta 
publicação foi desenvolvido e aperfeiçoado 
pela equipe MaisCONASEMS e Faculdade São 
Leopoldo Mandic.
Material de Referência. Mais CONASEMS. Curso de 
Aperfeiçoamento Fortalecimento das Ações de Imunização 
nos Territórios Municipais. Módulo IV: A Imunização Segura 
nos Ciclos de Vida - Aula 17 – Procedimentos Técnicos para 
Administração de Vacinas.
Ficha Catalográfica 
Ficha 
Técnica
Curadoria e Produção de Conteúdos 
Mandic
André Ricardo Ribas Freitas
Fabiana Medeiros Lopes de Oliveira 
Giuliano Dimarzio
Laura Andrade Lagoa Nóbrega 
Márcia Fonseca
Regina Célia de Menezes Succi
Professoras Conteudistas
Daniela Aparecida Alves dos Santos 
Nascione Ramos de Souza 
Gestor Educacional
Rubensmidt Ramos Riani
Coordenação Técnica e Pedagógica
Cristina Crespo
Valdívia Marçal
Coordenação Pedagógica – Faculdade 
São Leopoldo Mandic
Fabiana Succi
Patricia Zen Tempski
Especialista em Educação a Distância
Kelly Santana
Priscila Rondas
Designer instrucional 
Alexandra Gusmão
Juliana de Almeida Fortunato
Pollyanna Micheline Lucarelli
Web Desenvolvedor 
Aidan Bruno
Alexandre Itabayana
Cristina Perrone 
Paloma Eveir
Este material foi 
elaborado e desenvolvido 
pela equipe técnica e 
pedagógica do Mais 
CONASEMS em parceria 
com a Faculdade São 
Leopoldo Mandic.
Coordenação Geral 
Conexões Consultoria em 
Saúde Ltda.
Revisão textual 
Gehilde Reis Paula de Moura
Olá!
Este é o seu Material de 
Referência da Aula 17 do 
Módulo 4. Nele, aprofundaremos 
nossos estudos referentes ao tema 
procedimentos técnicos para 
administração de vacinas . Nossa 
proposta é que você tenha acesso 
a mais conhecimento, por isso leia-
o com atenção e consulte-o 
sempre que necessário!
Assimilar e aplicar na sua prática os procedimentos 
necessários na utilização de materiais descartáveis.
Examinar o estado da embalagem, a aparência, o 
número do lote, o prazo de validade do imunobiológico 
que será preparado.
Assimilar e aplicar os procedimentos necessários e 
técnicas de administração considerando as diferentes 
vias.
Saber preparar o imunobiológico com segurança.
Saber selecionar a seringa e a agulha apropriadas para 
a vacinação levando em consideração a vacina, via e 
local da aplicação.
Identificar as vias de administração de acordo com a 
recomendação de cada imunobiológico.
01
03
04
05
06
07
Assimilar e aplicar os procedimentos necessários para 
remoção e reconstituição de soluções nas suas diversas 
apresentações, e suas validades após reconstituição.
02
Objetivos de 
aprendizagem
Intro
dução
Na aula 17, você conhecerá os procedimentos 
necessários na utilização de materiais descartáveis, e 
para remoção e reconstituição de soluções nas suas 
diversas apresentações e suas validades após 
reconstituição e as técnicas de administração, 
considerando as vias.
B oa lei tur a!
//Procedimentos 
técnicos para 
administração de 
vacinas
Procedimentos 
técnicos para 
administração 
de vacinas
As vacinas permitem a prevenção, o controle, a 
eliminação e a erradicação das doenças 
imunopreveníveis, assim como a redução da 
morbimortalidade por certos agravos, sendo a 
sua utilização bastante custo-efetiva. A 
administração de imunobiológicos confere 
imunização ativa ou passiva ao indivíduo. Para 
que este processo se dê em sua plenitude e 
com segurança, as atividades de imunização 
devem ser cercadas de cuidados, adotando-se 
procedimentos adequados antes, durante e 
após a administração dos imunobiológicos.
Todos os profissionais de saúde devem receber 
treinamento abrangente baseado em 
competência antes de administrar as vacinas, 
conforme as normas estabelecidas pelo artigo 
9º da RDC nº 197 da ANVISA de 26 de 
dezembro de 2017.
/ / P r o c e d i m e n t o s T é c n i c o s p a r a 
A d m i n i s t r a ç ã o d e V a c i n a s
O treinamento, incluindo um componente de 
observação, deve ser integrado aos programas 
de educação dos profissionais de saúde, 
englobando a orientação para novos 
funcionários e educação continuada para todos 
os funcionários. Além disso, os profissionais de 
saúde devem receber atualizações quando 
necessário, seja quando as recomendações de 
administração de vacinas são atualizadas ou 
quando novas vacinas são adicionadas ao 
calendário de vacinação. 
/ / P r o c e d i m e n t o s T é c n i c o s p a r a 
A d m i n i s t r a ç ã o d e V a c i n a s
//Procedimentos para 
a administração de 
vacinas, soros e 
imunoglobulinas
• Conservação e temperatura adequadas.
• Identificação correta do usuário.
• Momento certo.
• Higienização das mãos antes e depois de 
qualquer procedimento.
• Vacina correta.
• Prazo de validade das vacinas.
O que observar em relação a 
todas as vacinas!
/ / P r o c e d i m e n t o s p a r a a a d m i n i s t r a ç ã o 
d e v a c i n a s , s o r o s e i m u n o g l o b u l i n a s
• Diluição correta das vacinas.
• Registro da data e hora da abertura dos 
frascos de vacinas.
• Via e local de administração de vacinas 
certos.
• Posição do bisel (voltado para cima em 
aplicações ID e lateralmente em aplicações 
SC e IM).
• Registro correto dos dados nos cartões 
(inclusive no cartão espelho).
• Registro correto dos dados nos sistemas de 
informação oficiais adotados.
• Aprazamento correto das doses 
subsequentes.
/ / P r o c e d i m e n t o s p a r a a a d m i n i s t r a ç ã o 
d e v a c i n a s , s o r o s e i m u n o g l o b u l i n a s
Insumos básicos para a 
sala de vacina
Os principais materiais considerados 
básicos na sala de vacinação são os 
relacionados a seguir.
• Caixa coletora de material perfurocortante com 
suporte.
• Dispensador para sabão líquido.
• Dispensador para papel-toalha.
• Instrumentos de medição de temperatura para os 
equipamentos de refrigeração e as caixas térmicas.
• Bandeja de aço inoxidável.
/ / P r o c e d i m e n t o s p a r a a a d m i n i s t r a ç ã o 
d e v a c i n a s , s o r o s e i m u n o g l o b u l i n a s
O Calendário Nacional de Vacinação é a 
sequência cronológica de vacinas que devem ser 
administradas sistematicamente em um país ou 
área geográfica e cuja finalidade é a obtenção de 
imunização adequada na população, frente às 
enfermidades prevalentes na ocasião e para as 
quais se dispõe de vacina eficaz. 
Qual é a finalidade do 
Calendário de Vacinação ?
Vários aspectos e critérios são 
considerados para a sua construção: 
• importância epidemiológica das doenças a 
serem prevenidas; disponibilidade de uma 
vacina segura e eficaz; o esquema vacinal a ser 
utilizado (viabilidade do uso, número de 
aplicações necessárias e resposta imune obtida) 
e os recursos financeiros disponíveis para 
compra das vacinas pelo Ministério da Saúde.
/ / P r o c e d i m e n t o s p a r a a a d m i n i s t r a ç ã o 
d e v a c i n a s , s o r o s e i m u n o g l o b u l i n a s
• Termômetro clínico para mensuração da 
temperatura corporal, quando necessário.
• Recipientes (perfurados ou não) para a 
organização dos imunobiológicos dentro do 
equipamento de refrigeração.
• Bobinas reutilizáveis para a conservação 
dos imunobiológicos em caixas térmicas.
• Algodão hidrófilo.
• Recipiente para o algodão.
• Fita adesiva (com largura de 5 cm).
• Caixas térmicas de poliuretano com 
capacidade mínima de 12 litros para as 
atividades diárias da sala de vacinação e as 
ações extramuros.
/ / P r o c e d i m e n t o s p a r a a a d m i n i s t r a ç ã o 
d e v a c i n a s , s o r o s e i m u n o g l o b u l i n a s
Seringas e agulhas com as 
seguintes especificações:
o Seringas de plástico descartáveis(1,0 mL, 3,0 
mL e 5,0 mL).
o Agulhas descartáveis:
• para uso intradérmico: 13 x 3,8 dec/mm;
• para uso subcutâneo: 13 x 3,8 dec/mm e 
13 x 4,5 dec/mm;
• para uso intramuscular: 20 x 5,5 dec/mm; 
25 x 6,0 dec/mm; 25 x 7,0 dec/mm; 25 x 
8,0 dec/mm e 30 x 7,0 dec/mm;
• para diluição.
o Recipiente plástico para ser colocado dentro da 
caixa térmica, com o objetivo de separar e 
proteger os frascos de vacina abertos e em uso.
o Papel-toalha.
o Sabão líquido.
/ / P r o c e d i m e n t o s p a r a a a d m i n i s t r a ç ã o 
d e v a c i n a s , s o r o s e i m u n o g l o b u l i n a s
Materiais de 
escritório: 
• Lápis.
• Caneta.
• Borracha.
• Grampeador.
• Perfurador.
• Extrator de grampos.
• Carimbos.
• Almofada.
• Impressos.
/ / P r o c e d i m e n t o s p a r a a a d m i n i s t r a ç ã o 
d e v a c i n a s , s o r o s e i m u n o g l o b u l i n a s
// Procedimentos 
na utilização de 
seringas e 
agulhas
Uma vacina injetável pode 
ser administrada com uma 
seringa de 1 mL ou 3 mL.
As vacinas devem 
atingir o tecido 
desejado para fornecer 
uma resposta 
imunológica ideal e 
reduzir a probabilidade 
de reações no local da 
injeção.
Um suprimento de agulhas 
deve estar disponível em 
comprimentos variados, 
apropriados para atender a 
demanda da sala de 
vacina. O julgamento clínico 
deve ser usado ao 
selecionar o comprimento 
da agulha.
A seleção da agulha deve 
ser baseada em:
• Via de administração.
• Idade do paciente.
• Sexo e peso (para 
adultos com 19 anos ou 
mais).
• Local de injeção.
/ / P r o c e d i m e n t o s n a u t i l i z a ç ã o 
d e s e r i n g a s e a g u l h a s
No manuseio de seringas e 
agulhas descartáveis, é 
necessário manter os 
seguintes cuidados:
• Guarde as seringas e agulhas descartáveis na 
embalagem original e em local limpo e seco, de 
preferência em armário fechado. 
• Higienize as mãos conforme orientação.
• Manuseie o material em campo limpo. 
• Verifique, antes de abrir: se a embalagem está 
íntegra, se o material encontra-se dentro do 
prazo de validade e se o material é apropriado 
ao procedimento, evitando o desperdício.
• Abra cuidadosamente a embalagem na direção 
do êmbolo para o canhão ou para a ponta da 
agulha, no caso das seringas com agulhas 
acopladas, evitando a contaminação (Figura 1).
• Descarte adequadamente as seringas e agulhas 
após seu uso, conforme orientação.
/ / P r o c e d i m e n t o s n a u t i l i z a ç ã o 
d e s e r i n g a s e a g u l h a s
Figura 1- Instruções para abrir a embalagem da seringa
/ / P r o c e d i m e n t o s n a u t i l i z a ç ã o 
d e s e r i n g a s e a g u l h a s
• Após o uso, as agulhas não devem 
ser reencapadas ou entortadas 
nem retiradas manualmente.
• As seringas e agulhas devem ser 
descartadas em caixas coletoras de 
materiais perfurocortantes.
• Quando a caixa coletora de 
material perfurocortante atingir a 
capacidade máxima de 
armazenamento, ela deve ser 
fechada e enviada para a coleta do 
lixo hospitalar.
• Seringas e agulhas com dispositivo 
de segurança também devem ser 
descartadas na caixa coletora de 
material perfuro cortante.
Notas!
/ / P r o c e d i m e n t o s n a u t i l i z a ç ã o 
d e s e r i n g a s e a g u l h a s
// Procedimentos 
para remoção e 
reconstituição de 
imunobiológicos
A preparação adequada da vacina é crítica para 
manter a integridade do produto durante a 
transferência do frasco do fabricante para a 
seringa e, em última instância, para o usuário.
As vacinas estão disponíveis em diferentes 
apresentações, incluindo frascos de dose única, 
vacinas em seringas prontas para uso, frascos 
multidose e aplicadores orais. Sempre verifique 
o rótulo do frasco ou da caixa para determinar:
• a vacina e o diluente corretos (se 
necessário).
• a data de validade. Vacinas ou diluentes 
expirados nunca devem ser usados.
Cada vacina e diluente (se necessário) devem 
ser cuidadosamente inspecionados quanto a 
danos, partículas ou contaminação antes do 
uso. Verifique se a vacina foi armazenada em 
temperaturas adequadas.
/ / P r o c e d i m e n t o s p a r a r e m o ç ã o e 
r e c o n s t i t u i ç ã o d e i m u n o b i o l ó g i c o s 
Verifique a data de validade da vacina ou 
diluente antes de preparar a vacina.
As vacinas disponíveis em frascos de unidose
não contêm conservantes para prevenir o 
crescimento de microrganismos. Portanto, os 
frascos de vacinas unidose devem ser 
perfurados uma vez para uso em um usuário 
e para uma injeção. Assim que a dosagem 
apropriada for retirada, qualquer conteúdo 
restante deve ser descartado de forma 
adequada.
As vacinas embaladas em seringas prontas 
para uso são preparadas com uma única dose 
de vacina e seladas em condições estéreis 
pelo fabricante. Não contém conservantes 
para ajudar a prevenir o crescimento de 
microrganismos. Se destina a um usuário 
para uma injeção. Uma vez quebrado o selo 
estéril, a vacina deve ser usada ou descartada 
até o final da jornada de trabalho ou 
conforme orientação do fabricante quanto à 
validade após abertura do frasco.
Os frascos de multidose normalmente contêm 
conservantes antimicrobianos para ajudar a 
prevenir o crescimento de 
microrganismos. Com o conservante, eles 
podem ser perfurados mais de uma vez.
/ / P r o c e d i m e n t o s p a r a r e m o ç ã o e 
r e c o n s t i t u i ç ã o d e i m u n o b i o l ó g i c o s 
Os frascos de multidose devem ser mantidos 
em perfeitas condições de higiene para evitar 
a contaminação inadvertida do frasco por 
meio do contato direto ou indireto com 
superfícies ou equipamentos potencialmente 
contaminados e conservados adequadamente 
para manter a potência da vacina. Apenas o 
número de doses indicado na bula do 
fabricante deve ser retirado do frasco. Doses 
parciais de dois ou mais frascos nunca devem 
ser combinadas para obter uma dose da 
vacina.
As vacinas reconstituídas têm um período 
limitado de uso, ou seja, têm prazo de validade 
após diluição ou após abertura do frasco. Esse 
período de tempo é informado pelo fabricante 
em bula, por exemplo, a vacina SCR após 
diluição tem validade por 6 horas se mantida 
em temperatura adequada e em condições 
assépticas.
Alguns frascos de multidose têm um período 
de uso específico após serem perfurados com 
uma agulha. Por exemplo, a bula pode indicar 
que a vacina deve ser descartada 28 dias após 
a primeira punção.
/ / P r o c e d i m e n t o s p a r a r e m o ç ã o e 
r e c o n s t i t u i ç ã o d e i m u n o b i o l ó g i c o s 
// Remoção de 
imunobiológicos 
acondicionados em 
ampolas de vidro
• Higienize as mãos. 
• Escolha a seringa e a agulha apropriadas e, 
quando for o caso, acople a seringa à 
agulha, mantendo-a protegida. 
• Envolva a ampola em algodão seco.
• Abra a ampola e coloque-a entre os dedos 
indicador e médio. 
• Introduza a agulha na ampola. 
• Aspire a dose correspondente.
/ / R e m o ç ã o d e i m u n o b i o l ó g i c o s 
a c o n d i c i o n a d o s e m a m p o l a s d e v i d r o 
Após a abertura, a solução 
deve ser mantida no frasco 
da vacina. A dose deve ser 
aspirada somente no 
momento da administração.
Nunca deixe seringas 
preenchidas (previamente 
preparadas) armazenadas 
na caixa térmica ou 
equipamento de uso diário 
da sala de vacinação.
/ / R e m o ç ã o d e i m u n o b i o l ó g i c o s 
a c o n d i c i o n a d o s e m a m p o l a s d e v i d r o 
// Remoção de 
imunobiológicos 
acondicionados em 
frasco-ampola com 
tampa de borracha
• Higienize as mãos.
• Escolha a seringa e a agulha apropriadas e, quando for 
o caso, acople a seringa à agulha, mantendo-a 
protegida. 
• Remova a proteção metálica do frasco-ampola que 
contém o imunobiológico. 
• Limpe a tampa de borracha com algodão seco. 
• Introduza a agulha no frasco-ampola.
• Aspire o líquido correspondente à dose a ser 
administrada.
• Coloque a seringa em posição vertical (no nível dos 
olhos),ajuste a dose com a agulha ainda conectada ao 
frasco-ampola e expulse o ar. 
• Mantenha a agulha protegida até o momento da 
administração.
/ / R e m o ç ã o d e i m u n o b i o l ó g i c o s a c o n d i c i o n a d o s 
e m f r a s c o - a m p o l a c o m t a m p a d e b o r r a c h a
// Reconstituição 
de imunobiológicos 
apresentados sob a 
forma liofilizada
A reconstituição é o processo de adicionar um 
diluente a um ingrediente seco para torná-lo um 
líquido. A vacina liofilizada (pó ou pastilha) e seu 
diluente, normalmente, vêm juntos do fabricante. As 
vacinas devem ser reconstituídas de acordo com as 
diretrizes do fabricante, usando apenas o diluente 
fornecido para uma vacina específica. Os diluentes 
variam em volume e composição e são projetados 
especificamente para atender ao volume, equilíbrio 
de pH e requisitos químicos de suas vacinas 
correspondentes. Um diluente diferente, um frasco 
com água estéril ou soro fisiológico nunca devem ser 
usados para reconstituir as vacinas, exceto nas 
situações que é recomendado pelo fabricante, por 
exemplo, a vacina covid-19 do fabricante Pfizer que 
recomenda, para diluição, o uso do soro 
fisiológico. Se for usado o diluente errado consiste-se 
em erro de imunização, a dose da vacina não será 
considerada válida e deverá ser repetida com o 
diluente correto. Nesse caso, deve ser notificado Erro 
em Imunização. A vacina deve ser reconstituída 
imediatamente antes da administração, seguindo as 
instruções da bula. 
/ / R e c o n s t i t u i ç ã o d e i m u n o b i o l ó g i c o s 
a p r e s e n t a d o s s o b a f o r m a l i o f i l i z a d a 
Os seguintes procedimentos 
devem ser seguidos:
• Higienize as mãos.
• Escolha a seringa e a agulha apropriadas e, 
quando for o caso, acople a seringa à agulha, 
mantendo-a protegida.
• Retire a tampa metálica do frasco-ampola 
contendo o liófilo, 
• Limpe a tampa de borracha com algodão 
seco. 
• Envolva a ampola do diluente em gaze ou 
algodão seco e abra-a. 
• Coloque a ampola aberta entre os dedos 
indicador e médio.
• Aspire o diluente da ampola e injete-o na 
parede interna do frasco-ampola ou ampola 
contendo o liófilo. 
Uma vez reconstituída, a vacina deve 
ser administrada dentro do prazo 
especificado para uso na bula do 
fabricante; caso contrário, a vacina 
deve ser descartada. Não é necessário 
trocar a agulha entre a preparação e a 
administração da vacina, a menos que 
a agulha esteja contaminada ou 
danificada. 
/ / R e c o n s t i t u i ç ã o d e i m u n o b i o l ó g i c o s 
a p r e s e n t a d o s s o b a f o r m a l i o f i l i z a d a 
• Realize a homogeneização do conteúdo 
realizando movimentos rotativos do 
frasco em sentido único, sem produzir 
espuma. Não agitar.
• Aspire à quantidade da solução 
correspondente à dose a ser 
administrada. 
• Coloque a seringa em posição vertical 
(no nível dos olhos) com a agulha ainda 
conectada ao frasco-ampola e expulse o 
ar.
• Mantenha a agulha protegida até o 
momento da administração.
/ / R e c o n s t i t u i ç ã o d e i m u n o b i o l ó g i c o s 
a p r e s e n t a d o s s o b a f o r m a l i o f i l i z a d a 
// Procedimentos 
segundo as vias de 
administração dos 
imunobiológicos
As vacinas podem ser aplicadas pelas vias 
intramuscular, subcutânea, intradérmica e 
oral, sendo mais utilizada a via parenteral, 
intramuscular e subcutânea. Para a aplicação 
correta, são necessários que sejam observados 
alguns aspectos, entre eles, a composição, a 
apresentação da vacina, a via e o local de 
administração recomendados e a escolha 
correta da agulha.
/ / P r o c e d i m e n t o s s e g u n d o a s v i a s d e 
a d m i n i s t r a ç ã o d o s i m u n o b i o l ó g i c o s
A administração adequada do 
imunobiológico é um componente crítico 
para uma vacinação bem sucedida, sendo 
importante garantir técnicas de 
administração seguras e seguir os 
“Certos” na administração da vacina:
• Conservação certa;
• Validade certa;
• Pessoa certa;
• Vacinas e diluentes certos;
• Idade para vacinação certa;
• Dosagem certa;
• Intervalo entre as doses certo;
• Preparo certo (incluindo a escolha da 
seringa e agulha corretas);
• Volume certo;
• Via de aplicação certa;
• Local de aplicação certo;
• Registro certo;
• Orientações certas;
• Aprazamento.
/ / P r o c e d i m e n t o s s e g u n d o a s v i a s d e 
a d m i n i s t r a ç ã o d o s i m u n o b i o l ó g i c o s
A técnica de aplicação merece atenção 
especial, mas outros aspectos também são 
importantes e devem ser observados. 
Cuidados antes de administrar a vacina: 
• Obtenha a história completa de 
imunização, em todas as visitas. 
• Observe com atenção o cartão de 
vacinação e selecione as vacinas a serem 
administradas de acordo com faixa etária, 
calendário de vacinação e situação de 
saúde específica. 
• Informe ao usuário ou a seu responsável as 
vacinas que serão administradas no 
momento, e as doenças que protegem. 
/ / P r o c e d i m e n t o s s e g u n d o a s v i a s d e 
a d m i n i s t r a ç ã o d o s i m u n o b i o l ó g i c o s
• Avalie as contraindicações e as precauções 
antes de administrar qualquer vacina. 
• Oriente sobre os benefícios e os riscos das 
vacinas e os riscos de doenças evitáveis por 
vacinação; esclareça dúvidas. 
• Certifique-se de que a cadeia de frio foi 
efetiva. 
Esteja atento para os sinais que precedem a 
síncope (desmaio) iminente: palidez, sudorese, 
tremores e medo. Caso a pessoa desmaie, 
preste cuidados, fornecendo apoio e 
protegendo de lesões; coloque a pessoa em 
observação (sentada ou deitada) durante pelo 
menos 15 minutos após a vacinação.
Síncope após a vacinação: 
pode ocorrer particularmente 
em adolescentes e adultos 
jovens. O profissional de 
saúde deve estar ciente das 
manifestações pré-síncope e 
atento para prevenir quedas e 
lesões se ocorrerem 
fraquezas, tonturas ou perda 
de consciência.
/ / P r o c e d i m e n t o s s e g u n d o a s v i a s d e 
a d m i n i s t r a ç ã o d o s i m u n o b i o l ó g i c o s
Embora a dor da aplicação das 
vacinas seja, até certo ponto, 
inevitável, há algumas estratégias 
que os pais e os profissionais podem 
utilizar para minimizar esta 
situação, trabalhando para oferecer 
uma vacinação segura e o menos 
estressante possível:
• A postura do profissional, que deve se 
apresentar calmo, colaborativo e bem 
informado, utilizando frases neutras e evitando 
frases que aumentem a ansiedade ou não 
sejam verdadeiras, como “isto incomoda 
apenas por um segundo”.
• O posicionamento adequado da pessoa que irá 
receber a vacina, de acordo com a idade, deve 
ser garantido. Recomenda-se que as crianças 
sejam posicionadas no colo dos pais ou 
responsáveis, se não houver impedimento para 
isso.
• Durante a aplicação de vacinas pela via 
intramuscular, não deve ser realizada a 
aspiração, o que pode aumentar a dor devido 
ao aumento do tempo de contato e do 
movimento lateral da agulha.
• Favorecer e apoiar a presença dos pais ou 
responsáveis durante e após o procedimento 
de vacinação.
/ / P r o c e d i m e n t o s s e g u n d o a s v i a s d e 
a d m i n i s t r a ç ã o d o s i m u n o b i o l ó g i c o s
• A amamentação deve ser realizada, quando 
possível, durante o procedimento de vacinação, 
iniciando 5 minutos antes da administração das 
vacinas. Quando há vacinas orais e injetáveis a 
serem administradas na mesma visita ao serviço, 
deve-se administrar primeiro a vacina oral e, 
então, amamentar simultaneamente à 
administração das vacinas injetáveis.
• O contato pele a pele ou cuidado canguru 
poderá ser associado às intervenções anteriores, 
exigindo apenas que a mãe, o pai ou outro 
cuidador segure o recém-nascido junto ao seu 
peito despido.
• Crianças menores de 3 anos devem ser 
posicionadas no colo dos pais ou responsáveis 
durante o procedimento; crianças maiores de 3 
anos devem ser posicionadas sentadaspreferivelmente no colo dos pais ou 
responsáveis.
• Crianças na faixa etária de 3 a 5 anos, a 
utilização de brinquedo terapêutico constitui-se 
em uma importante estratégia de redução da 
dor e do estresse durante a vacinação.
• Crianças menores de 6 anos – distrações para 
tirar a atenção da dor da aplicação para coisas 
mais agradáveis como brinquedos, vídeo, música 
ou uma conversa do seu interesse com um 
adulto, é recomendado.
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a d m i n i s t r a ç ã o d o s i m u n o b i o l ó g i c o s
É importante preparar a criança, o adolescente ou 
o adulto antes da aplicação de uma vacina. No 
caso das crianças, principalmente aquelas de até 
dois anos que possuem um esquema vacinal 
extenso, uma orientação adequada aos pais ou 
responsáveis pode contribuir para o sucesso da 
realização do procedimento de vacinação. A 
orientação aos pais ou responsáveis deve incluir: a 
importância da vacina, as doenças prevenidas pelo 
produto a ser usado e os possíveis eventos 
adversos.
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a d m i n i s t r a ç ã o d o s i m u n o b i o l ó g i c o s
// Via de 
administração dos 
imunobiológicos
Os imunobiológicos são produtos 
seguros, eficazes e bastante custo-
efetivos em saúde pública. Sua eficácia 
e segurança, entretanto, estão 
fortemente relacionadas ao seu 
manuseio e à sua administração. 
Portanto, cada imunobiológico 
demanda uma via específica para a 
sua administração, a fim de se manter 
a sua eficácia plena.
/ / V i a d e a d m i n i s t r a ç ã o d o s i m u n o b i o l ó g i c o s
Via oral
A via oral é utilizada para a administração de 
substâncias que são absorvidas no trato 
gastrointestinal com mais facilidade e são 
apresentadas, geralmente, em forma líquida ou 
como drágeas, cápsulas e comprimidos. O 
volume e a dose dessas substâncias são 
introduzidos pela boca. São exemplos de 
vacinas administradas por tal via: vacina 
poliomielite 1,3 (atenuada) e vacina rotavírus 
humano.
/ / V i a d e a d m i n i s t r a ç ã o d o s i m u n o b i o l ó g i c o s
No caso de produtos com apresentação em 
dose única, a administração deve ser 
diretamente na boca da criança; quando a 
apresentação for multidose, deve-se tomar 
cuidado para não contaminar o aplicador pelo 
contato com a mucosa oral.
Para administração da vacina pela via 
oral, deve-se seguir os seguintes 
procedimentos:
• Registre a vacina que será administrada na 
caderneta e no sistema de informação oficial.
• Higienize as mãos com água e sabão.
• Retire a vacina do equipamento específico de 
uso diário em sala de vacina, verificando o seu 
nome, a integridade do frasco e o aspecto do 
volume. Além disso, certifique-se do prazo de 
validade.
• Informe ao responsável qual imunobiológico 
será administrado e a sua importância.
• Prepare o usuário a ser vacinado, colocando-o 
em posição segura e confortável, se necessário 
com o auxílio do acompanhante.
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• Para vacinar a criança de colo, o vacinador deve 
se colocar por trás dela, inclinar sua cabeça 
ligeiramente para trás e fazer leve pressão nas 
bochechas.
• Administre a vacina.
• Não repetir a dose se a criança regurgitar, cuspir 
ou vomitar após.
• Higienize as mãos novamente com água e sabão.
• Observe a ocorrência de eventos adversos pós-
vacinação.
• Informe aos pais e/ou aos responsáveis a 
possibilidade do aparecimento das reações 
consideradas mais comuns e de reações 
adversas.
• Oriente o usuário o que fazer, onde se dirigir 
caso apareçam reações adversas. 
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Via parenteral
A maior parte dos imunobiológicos oferecidos 
pelo PNI é administrada por via parenteral. As 
vias de administração parenterais diferem em 
relação ao tipo de tecido em que o 
imunobiológico será administrado. Tais vias 
são as seguintes: intradérmica, subcutânea, 
intramuscular e endovenosa. Esta última é 
exclusiva para a administração de 
determinados tipos de soros.
Para a administração de vacinas, não é 
recomendada a antissepsia da pele do 
usuário. Somente quando houver sujidade 
perceptível, ou no caso de vacinação 
extramuros e em ambiente hospitalar, a pele 
deve ser limpa utilizando-se água e sabão ou 
álcool a 70%.
/ / V i a d e a d m i n i s t r a ç ã o d o s i m u n o b i o l ó g i c o s
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Quando usar álcool a 70% 
para limpeza da pele, 
friccionar o algodão 
embebido por 30 segundos e, 
em seguida, esperar mais 30 
segundos para permitir a 
secagem da pele, deixando-a 
sem vestígios do produto, de 
modo a evitar contaminação 
tanto do imunobiológico 
quanto do usuário.
A administração de vacinas por via 
parenteral não requer 
paramentação especial para a sua 
execução. A exceção se dá quando o 
vacinador apresenta lesões abertas 
com soluções de continuidade nas 
mãos. Excepcionalmente, nesta 
situação, orienta-se a utilização de 
luvas, a fim de se evitar 
contaminação tanto do 
imunobiológico quanto do usuário.
/ / V i a d e a d m i n i s t r a ç ã o d o s i m u n o b i o l ó g i c o s
A administração de 
soros por via 
endovenosa requer o 
uso de luvas, assim 
como antissepsia da 
pele do usuário.
Via intradérmica (ID) 
Na utilização da via intradérmica, a vacina é 
introduzida na derme, que é a camada 
superficial da pele. Esta via proporciona uma 
lenta absorção das vacinas administradas. O 
volume máximo a ser administrado por esta 
via é de 0,5ml.
A vacina BCG e a raiva humana em esquema 
pré-exposição, por exemplo, são 
administradas pela via intradérmica.
Para facilitar a identificação da cicatriz 
vacinal, recomenda-se no Brasil que a vacina 
BCG-ID seja administrada na inserção inferior 
do músculo deltoide direito. Na 
impossibilidade de se utilizar o deltoide 
direito para tal procedimento, a referida 
vacina pode ser administrada em outro local.
/ / V i a d e a d m i n i s t r a ç ã o d o s i m u n o b i o l ó g i c o s
Procedimentos para administração:
• Separe os materiais indicados: algodão, seringa 
e agulha apropriados. A seringa mais 
apropriada para a injeção intradérmica é a de 
1,0 mL, que possui escalas de frações em 
mililitros (0,1 mL). A agulha deve ser pequena 
(entre 10 mm e 13 mm de comprimento) e fina 
(3,8 dec/mm; 4,0 dec/mm e 4,5 dec/mm de 
calibre).
• Registre a vacina que será administrada.
• Higienize as mãos com água e sabão, conforme 
orientado.
• Cheque o imunobiológico a ser administrado, 
assim como o usuário que irá recebê-lo.
• Prepare a vacina conforme a sua apresentação.
• Escolha o local para a administração da vacina, 
evitando locais com cicatrizes, manchas, 
tatuagens e lesões.
• Faça a limpeza da pele com algodão seco.
• Coloque o usuário em posição confortável e 
segura. Na vacinação de crianças, solicite ajuda 
do acompanhante na contenção para evitar 
movimentos bruscos.
• Segure firmemente com a mão o local, 
distendendo a pele com o polegar e o 
indicador.
/ / V i a d e a d m i n i s t r a ç ã o d o s i m u n o b i o l ó g i c o s
• Segure a seringa com o bisel da agulha 
para cima, coincidindo com o lado da 
graduação da seringa. A agulha deve 
formar com o braço um ângulo de 15º.
• Introduza a agulha paralelamente à pele, 
até que o bisel desapareça.
• Injete a vacina lentamente, pressionando 
a extremidade do êmbolo com o polegar.
• Retire a agulha da pele.
• Não faça compressão no local de 
administração da vacina.
• Despreze a seringa e a agulha utilizadas na 
caixa coletora de perfurocortante.
• Higienize as mãos com água e sabão.
• Observe a ocorrência de eventos adversos 
pós-vacinação. 
• Oriente ao usuário o que fazer, onde se 
dirigir caso apareçam reações adversas.
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Via subcutânea (SC)
Na utilização da subcutânea, a vacina é 
introduzida na hipoderme, ou seja, na camada 
subcutânea da pele. O volume máximo a ser 
administrado é de 1,5ml.
São exemplos de vacinas administradas por essa 
via: sarampo, caxumba, rubéola e vacina febre 
amarela (atenuada).
Alguns locais são mais utilizados para a 
vacinação por via subcutânea:
• A região do deltoide no terço proximal;
• A face superior externa do braço;
• A face anterior e externa da coxa;
• A face anterior do antebraço.
/ / V i a d e a d m i n i s t r a ç ã o d o s i m u n o b i o l ó g i c o s
Procedimentos para 
administração:
• Separe os materiais indicados: algodão, seringa 
e agulha apropriados. As seringas mais 
apropriadas para a injeção subcutânea são as 
de 1 mL e 3 mL. A agulha deve ser pequena 
(entre 13 mm e 20 mm de comprimento), fina 
(entre 4 dec/mm e 6 dec/mm de calibre) e com 
bisel curto.
• Registre a vacina que será administrada.
• Higienize as mãos.
• Cheque o imunobiológico a ser administrado, 
bem como o usuário que irá recebê-lo.
• Prepare a vacina conforme a sua apresentação.
• Escolha o local para a administração da vacina, 
evitando locais com cicatrizes, manchas, 
tatuagens e lesões.
• Faça a limpeza da pele com algodão seco.
• Coloque o usuário em posição confortável e 
segura, evitando acidentes durante o 
procedimento. Na vacinação de crianças, 
solicite ajuda do acompanhante na contenção 
para evitar movimentos bruscos.
• Pince o local da administração com o dedo 
indicador e o polegar, mantendo a região firme.
• Pode-se utilizar ângulo de 45° a 90°, de acordo 
com o comprimento da agulha e da espessura 
do tecido subcutâneo."
/ / V i a d e a d m i n i s t r a ç ã o d o s i m u n o b i o l ó g i c o s
• Não aspire o local.
• Injete a solução.
• Retire a seringa com a agulha em
movimento único e firme.
• Faça leve compressão no local com
algodão seco.
• Despreze a seringa e a agulha utilizadas
na caixa coletora de material
perfurocortante.
• Higienize as mãos conforme orientado.
• Observe a ocorrência de eventos
adversos pós-vacinação.
• Oriente ao usuário o que fazer, onde se
dirigir caso apareçam reações adversas.
/ / V i a d e a d m i n i s t r a ç ã o d o s i m u n o b i o l ó g i c o s
Via intramuscular (IM)
Na utilização da via intramuscular, o 
imunobiológico é introduzido no tecido 
muscular, sendo apropriado para a 
administração o volume máximo até 5ml.
São exemplos de vacinas administradas por essa 
via: vacina adsorvida difteria, tétano, pertussis, 
Haemophilus influenza e b (conjugada) e 
hepatite B (recombinante); vacina adsorvida 
difteria e tétano adulto; vacina hepatite B 
(recombinante); vacina raiva (inativada); vacina 
pneumocócica 10 valente (e vacina poliomielite 
1,3 (inativada) e vacina covid-19.
As regiões anatômicas selecionadas para a 
injeção intramuscular devem estar distantes dos 
grandes nervos e de vasos sanguíneos, sendo 
que o músculo vasto lateral da coxa e o músculo 
deltoide são as áreas mais utilizadas.
/ / V i a d e a d m i n i s t r a ç ã o d o s i m u n o b i o l ó g i c o s
A quantidade de imunobiológicos 
disponíveis atualmente, muitas 
vezes, torna necessária a utilização 
da mesma região muscular para a 
administração concomitante de 
duas vacinas. O músculo vasto 
lateral da coxa, por exemplo, devido 
à sua grande massa muscular, é o 
local recomendado para a 
administração simultânea de duas 
vacinas, principalmente em crianças 
menores de 2 anos de idade.
/ / V i a d e a d m i n i s t r a ç ã o d o s i m u n o b i o l ó g i c o s
A região glútea é uma opção para a 
administração de determinados tipos 
de soros (por exemplo, antirrábico) e 
imunoglobulinas (anti-hepatite B e 
Varicela, como exemplos).
A área Ventroglútea é uma região 
anatômica alternativa para a 
administração de imunobiológicos por 
via intramuscular, devendo ser 
utilizada por profissionais capacitados.
NÃO aspirar para verificar se foi 
atingido vaso sanguíneo no momento 
da administração do imunobiológico 
em tecido muscular.
A seguir, algumas peculiaridades sobre 
a administração de duas vacinas na 
mesma região muscular (vasto lateral): 
• Os locais de injeções devem ser sobre o eixo da 
coxa, separados por pelo menos 2,5 cm de 
distância).
• Registre na caderneta de vacinação o lado 
direito(D) ou esquerdo (E) do respectivo 
membro em que as vacinas serão 
administradas, a fim de identificar a ocorrência 
do evento adverso local e associá-lo com a 
respectiva vacina.
• A administração de múltiplas vacinas em um 
mesmo músculo não reduz o seu poder 
imunogênico nem aumenta a frequência e a 
gravidade dos eventos adversos.
• Deve-se aproveitar a mesma visita ao serviço 
de vacinação e vacinar o usuário conforme 
esquema preconizado para os grupos e ou 
faixa etária, oferecendo proteção contra as 
doenças imunopreveníveis e minimizando as 
oportunidades perdidas de vacinação.
/ / V i a d e a d m i n i s t r a ç ã o d o s i m u n o b i o l ó g i c o s
No adulto, deve-se evitar a administração de 
duas vacinas no mesmo deltoide, exceto se os 
imunobiológicos forem administrados por 
diferentes vias (uma subcutânea e outra 
intramuscular, por exemplo).
Os procedimentos para a administração de 
imunobiológicos por via intramuscular 
seguem basicamente os mesmos passos, 
independentemente da região anatômica 
escolhida. 
/ / V i a d e a d m i n i s t r a ç ã o d o s i m u n o b i o l ó g i c o s
A seguir, apresentam-se os 
passos básicos para que a 
administração intramuscular 
seja correta e segura:
• Separe os materiais indicados: algodão, seringa 
e agulha apropriadas. A seringa para a injeção 
intramuscular varia conforme o volume a ser 
injetado, podendo ser de 1,0 mL e 3,0 mL. O 
comprimento e o calibre da agulha também 
variam de acordo com a massa muscular e a 
solubilidade do líquido a ser injetado, podendo 
ser entre 20 mm e 30 mm de comprimento e 
entre 5,5 dec/mm e 9 dec/mm de calibre. O 
bisel da agulha deve ser longo para facilitar a 
introdução e alcançar o músculo.
• Registre a vacina que será administrada.
• Higienize as mãos.
• Cheque o imunobiológico a ser administrado, 
bem como o usuário que irá recebê-lo.
• Prepare a vacina.
/ / V i a d e a d m i n i s t r a ç ã o d o s i m u n o b i o l ó g i c o s
• Escolha o local para a administração do 
imunobiológico, evitando locais com cicatrizes, 
manchas, tatuagens e lesões.
• Coloque o usuário sentado ou em posição de 
decúbito dorsal ou decúbito lateral. Na 
vacinação de crianças, solicite a ajuda do 
acompanhante na contenção para evitar 
movimentos bruscos.
• Faça a limpeza da pele com algodão seco.
• Posicione o bisel lateralmente.
• Introduza a agulha em ângulo reto (90º). O 
ângulo de introdução da agulha pode ser 
ajustado conforme a massa muscular do 
usuário a ser vacinado.
• Injete o imunobiológico lentamente.
• Retire a agulha em movimento único e firme.
• Faça leve compressão no local com algodão 
seco.
• Despreze a seringa e a agulha utilizadas na 
caixa coletora de material perfurocortante.
• Higienize as mãos conforme orientação.
• Observe a ocorrência de eventos adversos 
pós-vacinação.
• Oriente o usuário o que fazer, onde se dirigir 
caso apareçam reações adversas. 
/ / V i a d e a d m i n i s t r a ç ã o d o s i m u n o b i o l ó g i c o s
Via Endovenosa (EV)
Na utilização da via endovenosa, o 
imunobiológico é introduzido diretamente na 
corrente sanguínea. É uma via que permite a 
administração de grandes volumes de líquidos e, 
também, de soluções que, por serem irritantes 
ou por sofrerem a ação dos sucos digestivos, 
são contraindicadas pelas demais vias 
parenterais e pela via oral, respectivamente. São 
administrados por essa via, imunobiológicos 
como os soros antidiftérico, antibotulínico e os 
soros antivenenos.
Os locais mais utilizados para a administração de 
injeções endovenosas são as veias periféricas 
superficiais. A escolha daveia é feita mediante a 
observação dos seguintes aspectos: 
acessibilidade; mobilidade reduzida; localização 
sobre base mais ou menos dura; e ausência de 
nervos importantes.
/ / V i a d e a d m i n i s t r a ç ã o d o s i m u n o b i o l ó g i c o s
// Considerações 
Finais
Chegamos ao final desta aula. É 
importante destacar os seguintes 
pontos abordados:
Uma ação de imunização capaz de abranger 
214.427.380 habitantes, 238 etnias indígenas, 750.000 
estrangeiros, necessita de ferramentas de habilidade 
de comunicação e competências culturais. De modo 
que:
▪ Utilize os conhecimentos das equipes de saúde da 
família no cuidado centrado na pessoa, sua família e 
comunidade;
▪ Valorize o conhecimento específico de cada 
profissional de saúde;
▪ Otimize as ações de saúde através da mobilização 
intersetorial e interdisciplinar;
▪ Não seja reduzida a uma discussão sobre crenças.
Os procedimentos básicos na sala de vacinas, incluindo 
o provimento de insumos, impressos, registros e 
cuidados com a ambiência são necessários para o 
efetivo trabalho de vacinação:
▪ Certos na administração de imunobiológicos;
/ / C o n s i d e r a ç õ e s F i n a i s
A t é a 
p r ó x i m a !
Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de 
Vigilância em Saúde. Departamento de 
Vigilância das Doenças Transmissíveis. Manual 
de Normas e Procedimentos para Vacinação –
Brasília, 2014.
Brasil. Sociedade Brasileira de Imunizações. 
Guia de boas práticas de Imunização em áreas 
remotas de difícil acesso – São Paulo, 2017.
Centers for Disease Control and Prevention. 
Epidemiology and Prevention of Vaccine –
Preventable Diseases. Hamborsky j, Kroger A, 
Wolfe s, eds. 13th ed. Washington D.C. Public 
Health Fundation, 2015.
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/ / R e f e r ê n c i a s
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