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resenha3_Natália Vieira de Deus Oliveira

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Instituto de Economia e Relações Internacionais
Universidade Federal de Uberlândia
ESTADO E ECONOMIA – GRI060 
Prof. Dr. José Rubens Damas Garlipp
Com base nas aulas, leituras realizadas, vídeos e materiais consultados, elabore um texto (5 páginas no máximo) sobre a natureza do Estado capitalista para a Teoria do Capitalismo Monopolista de Estado e para a Teoria Derivacionista do Estado.
	O Capitalismo Monopolista de Estado, após a década de 50 na União Soviética, de 60 e na França e de 70 no Reino Unido, haverá propriamente o desenvolvimento de teorias a respeito do capitalismo monopolista de Estado, que não se referem a um bloco monolítico, em que existe dois argumentos a crise do capitalismo e o imperialismo, que são tendências ao modo de produção capitalista. Em que dizem que o momento inicial de laissez-faire no capitalismo, em que a concorrência predominava e foi sucedido pela contínua concentração e centralização do capital, em que gerava os monopólios dominassem as frações de capital na economia.
	Em que o capitalismo concorrencial seria sucedido pelo capitalismo monopolista, no qual o Estado passa a ser instrumento de dominação dos monopólios (como contrários à livre concorrência) e responsáveis por reduzir ainda que parcialmente a tendência da queda de lucro. Pode dizer que essa teoria pode ter algumas inconsistências como uma das funções econômicas do Estado serem o elemento exterior ao capitalismo, em vez de serem analisadas como parte essencial à relação do capital, fundamental para a reprodução de relações capitalistas, tem-se o papel da atuação estatal como ter que lidar com as crises do capitalismo.
	Há uma ideia que existe uma tendência a queda da taxa de lucro, que é uma tendência para crises econômicas, partindo desse pressuposto o Estado precisaria intervir de diversas maneiras de forma intensa e permanente, esse pensamento também tem o Estado como um instrumento da classe dominante, potencialmente sujeito ao controle da classe trabalhadora.
Já a teoria da derivação do Estado, tem como objetivo apresentar uma teoria a respeito do Estado e de sua atividade que se contraponha a teoria monopolista do Estado. A maioria dos pensadores do derivacionismo, na sua maior parte, até atualmente, constituem um núcleo de pensamento crítico do capitalismo que não vislumbram nem no Estado, nem no Direito, os caminhos para uma transformação social apta a resolver os problemas inertes as formas de relações sociais existentes do modo de produção capitalista.
A derivação está diretamente relacionada com o pensamento de Karl Marx e Friedrich Engels, olhando para as relações entre o Estado, a política, a economia e em alguns casos o direito. Essa teoria busca mostrar que o Estado deriva do capitalismo, que não é mero resultado da vontade da classe dominante, mas de um determinado modo de produção e das relações sociais que são inerentes e diferenciadoras de todos os modos anteriores. 
Resgatar a teoria da derivação implica em observar os limites e incapacidades do Estado, mas também retomar uma perspectiva radical, que busca, a exemplo de Marx, na crítica da economia política, as respostas para as transformações histórico-sociais e suas consequências no nível político-jurídico. Pode-se dizer que essa teoria da derivação surge para denunciar a impotência estatal para evitar as crises estruturais do capitalismo e as consequências sociais dela decorrentes.

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