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Economia RuralEconomia Rural @biavetlove Economia RuralEconomia Rural Economia é a ciência que estuda os meios de resolver problemas que existem quando são usados recursos escassos para satisfazer fins alternativos. Conceito comportamento do consumidor teorizações sobre as empresas estudos das interfaces destes agentes agregados econômicos reflexos da política monetária Exemplos: Inflação - Gasolina está cara - por quê está cara? (aumento do dólar, instabilidade política interna, alto consumo ou inflação) - Por que o arroz ficou caro? Solução - governo tirou imposto de importação do arroz. Teoria econômica Microeconomia: Tenta explicar o comportamento do todo a partir das unidades. Macroeconomia: Tenta explicar o comportamento da unidade a partir do todo. Permite entender as relações de causa-efeito nos diferentes níveis de atividade econômica *perfil do trabalhador – mapeamento - perfil do consumidor. O que busca? - Como se determinam os preços? - De que maneira podem ser resolvidas disparidades regionais? - Como resolver equação: crescimento econômico associado a desenvolvimento econômico? Divisão Economia Positiva – Economia normativa Economia Descritiva Dados: classificação, tabulação, organização e posterior análise. *Senso comum Teoria Econômica Elaboração leis genéricas, teorias, postulados. *Ramo mais científico Política Econômica Solução dos problemas econômicos *Ideologia D A T A 2 0 - 0 5 - 2 0 2 1 Economia RuralEconomia Rural Recursos de produção: Os recursos produtivos, ou fatores de produção, correspondem aos elementos utilizados nos processos produtivos de todos os tipos de bens necessários à vida material. Assim, em linhas gerais, os principais recursos produtivos estão entre: trabalho, terra, matéria- prima, capital e capacidade de produção. Tecnologia de produção: Tecnologias de processo produtivo constituem um conjunto de conhecimentos acumulados que permitem gerar produtos e serviços, de forma competitiva ou não, dependendo da capabilidade tecnológica da empresa no contexto do mercado. *Que nível de produção pra usar certa tecnologia? Necessidades humanas: Economia só existe pois tem as necessidades humanas. Agribusiness/Agronegócio: Tudo que se faz em meio agrícola é agronegócio. Conceitos Básicos Ceteris paribus: Ceteris é um termo muito utilizado em economia para explicação de teorias e modelos. Ceteris Paribus é uma restrição introduzida em um argumento ou afirmação para permitir que uma variável ou mais variáveis possam mudar, mantendo as demais variáveis constantes, tais como, “Se reduzirmos os nossos preços por cento X, Ceteris Paribus, a nossa receita de vendas deve subir por Y por cento. *Barra de chocolate diminuíram o tamanho, mudou a forma, criou-se ondulações que diminuem a grama. Economia agrícola: A economia agrícola é um ramo da economia que investiga relações de causa e efeito, utilizando o método científico e a teoria econômica para encontrar respostas para os problemas dos mercados agroalimentares. Interfaces com outras áreas de conhecimento - Possui interface com todas as áreas Importância da economia rural: O dia a dia de cada um. D A T A 2 0 - 0 5 - 2 0 2 1 Economia RuralEconomia Rural Relação com a medicina veterinária: O consumo diário de produtos advindos de animais como carnes, ovos, leite, peixes, entre outros, por parte da população, e a busca por qualidade fez com que grande parte dos pecuaristas investisse na produção, implementando novas técnicas de manejo, de gestão da fazenda, aquisição de novas raças de animais e infraestrutura. Também destacam-se a adoção da tecnologia para otimizar a produção e a contratação de profissionais especializados. Entre eles está o médico veterinário, que contribui fortemente para o sucesso da pecuária brasileira. Em épocas de estiagem, que comprometem severamente a disponibilidade das pastagens, ele ajudará na tomada de decisão a respeito de como deve ser feita a nutrição do rebanho. O objetivo é apresentar soluções para que a produção não seja prejudicada e, consequentemente, para evitar prejuízo para o pecuarista. Relação Outro exemplo é o agronegócio do leite. Para a produção leiteira, incluindo seus derivados de qualidade, é essencial que a vaca esteja sadia. Para isso, é preciso ter um excelente manejo sanitário, nutricional e reprodutivo — funções desempenhadas pelo médico veterinário. D A T A 2 0 - 0 5 - 2 0 2 1 Economia RuralEconomia Rural É o conjunto de instrumentos de organização econômica. Conjunto dos mecanismos em que se ampara a organização da vida econômica. Sistema Econômico Os dois ultimos juntos. Algumas coisas o mercado administra e outras não. A maioria do Brasil é misto. Economia planificada O Estado centraliza as decisões modelo econômico que defende o controle do Estado sobre a economia. Esse modelo ficou conhecido após sua aplicação durante mais de 70 anos na extinta União Soviética. Sistema misto Tipo de sociedade que reúne capital privado e público. As ações da empresa são compartilhadas entre o estado e entes privados, sendo que o estado detém a maior parte das ações com direito a voto na empresa. *Sistema educacional – particular e federal D A T A 2 1 - 0 5 - 2 0 2 1 Tipos de Sistemas A diferença essencial entre as formas de organizações liberais da atividade econômica e as formas alternativas de planificação estatal está na concepção da propriedade e emprego dos recursos disponíveis. Confiam à iniciativa empresarial a gestão da maior parte de seus recursos. Economia de mercado Trata-se de um sistema no qual a economia é controlada por agentes econômicos pertencentes a iniciativa privada. Ou seja, as empresas buscam definir a quantidade de bens produzidos em relação à demanda existente, sem interferência do Estado. Exemplo: empresas de telefone como a claro, tim. O que buscam? Determinar o que deve ser produzido: Respostas buscadas por qualquer sistema: Conforme a região, programar o que pode ser produzido. Exemplo: Nordestinos não usam erva mate. Economia RuralEconomia Rural Como a produção deve ser organizada; Como os produtores devem distribuir-se espacialmente; Como as mercadorias devem ser distribuídas durante os períodos em que a oferta é fixa; Como a capacidade produtiva deve ser sustentada e expandida no longo prazo. D A T A 2 1 - 0 5 - 2 0 2 1 Livre Iniciativa Abstenção do Estado Propriedade privada dos meios de produção Exercício da livre iniciativa Mercado e sistema de preços como orientadores do processo econômico Sistemas fundamentados na livre iniciativa: Bases institucionais Raíz: liberalismo individual do século XVIII. A livre iniciativa é um princípio que estabelece a possibilidade de um cidadão comum participar do mercado sem a necessidade de autorização ou aprovação do Estado. Se você quer abrir uma empresa, vender produto e negociar o preço que lhe for mais justo, deve isto ao princípio da livre iniciativa. Plena intervenção do Estado Coletivização dos meios de produção Inexistência da livre iniciativa empresarial Centrais de planificação para comando do processo econômico Sistemas fundamentados na planificação global: Bases institucionais Raíz: socialismo marxista do século XIX. Coletivização: planificação em cada parte o que devia ser produzido. Não tinha propriedade da terra. Era do governo. Ninguém poderia produzir por iniciativa própria. Economia Planificada é um sistema econômico cuja produção é controlada pelo Estado, que define o planejamento e as metas da economia do país. Também chamada de Economia Centralizada, é o modelo proposto pelo Socialismo. Planificação Global Intervenção parcial do Estado Coexistência da propriedade privada e estatal dos meios de produção; Iniciativa empresarial sob vigilância do Estado; Mercado e planejamento iniciativo como orientadores do processo econômico. Sistemas mistos: Características Raiz: vícios das concepções radicais Humanos – população economicamente mobilizável (que dá retornoeconômico – adultos) Patrimoniais – capacidade empresarial, capital, recursos naturais, capacidade tecnológica. Transformar em produtos. São constituídas pelas empresas. Os recursos produtivos (ou fatores de produção) são elementos utilizados nos processos produtivos de todos os tipos de bens (mercadorias) necessários à nossa vida material. Dessa forma, referem-se aos chamados insumos (como o trabalho, a matéria-prima e o capital). - Complexo de unidades de produção: Conjunto de instituições políticas, jurídicas, econômicas e sociais: que são a base da organização da sociedade. Economia RuralEconomia Rural D A T A 2 1 - 0 5 - 2 0 2 1 Sistema Misto No Brasil, são exemplos de sociedades de economia mista a Petrobras, o Banco do Brasil, o Banco do Nordeste e a Eletrobras. SUS. Elementos Básicos no Brasil são altos Elementos básicos dos sistemas econômicos: - Estoque de recursos de produção: Conjunto de instituições: - Econômicas: Instituição econômica é um organismo do Ministério da Economia que tem por funções promover e realizar estudos das questões económicas numa óptica de identificação de trajectórias possíveis de desenvolvimento, avaliar as políticas relevantes no âmbito do Ministério, coordenar, tratar e analisar a informação. Economia RuralEconomia Rural D A T A 2 1 - 0 5 - 2 0 2 1 - O Poder Executivo. - O Poder Legislativo. - O Sistema Partidário. - Jurídicas: A instituição jurídica está diretamente ligado aos aspectos sociais relevantes em relação ao indivíduo em sociedade. A instituição jurídica utiliza do direito e da jurisprudência para fazer valer sua ação. - Políticas: 3 Instituições políticas. São elas: - Sociais: Podemos considerar: a família, a escola, o trabalho, a Igreja e o Estado. As instituições sociais atuam no processo de socialização, visando a adequação de cada indivíduo no grupo social. Relações com a medicina veterinária: A medicina veterinária experimenta um momento privilegiado na economia brasileira, com crescimento expressivo no comércio internacional do agronegócio, assumindo posições de liderança na produção e exportação de vários produtos agropecuários. A profissão de médico-veterinário é responsável pelo desenvolvimento da produção animal e interessada nos problemas de saúde pública e, consequentemente, na segurança nacional. Sendo assim, integra-se no complexo das atividades econômicas e sociais do Brasil. Relações Os agentes econômicos são as famílias e as empresas. As famílias são proprietárias dos fatores de produção e os fornecem às unidades de produção (empresas) no mercado dos fatores de produção. As empresas, pela combinação dos fatores de produção, produzem bens e serviços e os fornecem às famílias no mercado de bens e serviços. O mais básico que existe é uma empresa e uma família (onde ocorre o processo mais básico de produção). Qualquer ação tem um fluxo monetário. Caracterização do Fluxo Real entre as Unidades Familiares e de Produção. As unidades de produção familiares fornecem recursos de produção para as empresas e as empresas fornecem suprimento de bens e serviços. Caracterização da interdependência dos Fluxos Real e Monetário. Inter-relação do Fluxo Real e Monetário: Esse mercado é o local em que as unidades familiares ofertam seus recursos disponíveis e que as unidades de produção as procuram. O segundo tipo de mercado é o de Bens e Serviços. Aí, as unidades de produção exercem a função de oferta e as unidades familiares, a de procura. Economia RuralEconomia Rural D A T A 2 6 - 0 5 - 2 0 2 1 Fluxo monetárioAgentes econômicos Fluxo real Caracterização do Fluxo Monetário entre as Unidades Familiares e de Produção. As unidades de produção familiares pagam pelos bens e serviços e as empresas remuneram os recursos de produção empregados. Interdependência Sistema econômico (simplificado) pode ser revelada ainda a presença do governo. A representação simplificada do sistema econômico serve para retirarmos (verificarmos quais são) os principais agregados econômicos (produto, renda, impostos, consumo, etc.) e como eles se vinculam com os agentes econômicos. O conjunto de leis é que regem a sociedade. Relação entre o governo, as famílias e unidades de produção. Economia RuralEconomia Rural D A T A 2 6 - 0 5 - 2 0 2 1 Sist. Econ. Simplificado Governo Famílias Unidades de produção Torna-se necessário adotar procedimentos tecnológicos que conduzam à melhor forma de extrair de cada um o máximo possível de sua capacidade produtiva; Ou seja, adotar procedimentos tecnológicos que vão extrair ao máximo essa capacidade produtiva. c)Terceiro: Relaciona-se aos processos e a estrutura de repartição dos bens e serviços produzidos. d)Quarto: Relaciona-se a preservação dos recursos produtivos para o futuro, dispostos no fator tempo e espaço. Exemplo: Não explorar excessivamente a terra com plantas que consumam nitrogênio. Funções de um Sistema Econômico: A economia é uma ciência voltada para quatro tipos de problemas: a)Primeiro: Relaciona-se à determinação do limitado conjunto de bens e serviços que devem ser produzidos, bem como as suas respectivas quantidades; Exemplo: Se eu tenho uma terra, o preciso ver o que eu vou produzir nela. Ver de acordo com meus bens o que vou produzir. b)Segundo: Relaciona-se à alocação ótima dos recursos disponíveis, pois sendo estas escassos. Economia RuralEconomia Rural D A T A 2 6 - 0 5 - 2 0 2 1 Funções Sist. Econ. Inter-relacionamento da quadra dos problemas econômicos centrais: Economia RuralEconomia Rural D A T A 2 6 - 0 5 - 2 0 2 1 Níveis de referência e esquemas de solução dos problemas econômicos fundamentais. 1. Adoção de opções que satisfaçam plenamente as necessidades coletivas; 2. Combinação eficiente e ótima na alocação dos recursos; 3. Manutenção e preservação das condições produtivas futuras; 4. Correta repartição da produção obtida com vistas à justiça distributiva. - Perfeita harmonização e compatibilização no encaminhamento dos problemas fundamentais, os quatro círculos ficariam justapostos. - Ausência de qualquer harmonização no encaminhamento e na solução dos quatro problemas fundamentais, cada um dos círculos estaria afastado dos demais. Três níveis de eficiência a considerar: 1º. Eficiência técnica: Entre dois ou mais processos de produção, é aquele que permite produzir uma mesma quantidade de produto, utilizando menor quantidade física de fatores de produção. 2º. Eficiência no preço ou alocativa: A disponibilidade de produtos no mercado de modo a satisfazer mais completamente o consumidor. O conceito de eficiência alocativa trata da habilidade que a firma possui para utilizar os insumos em proporções ótimas, dados seus respectivos preços. Eficiência: Ação ou virtude de produzir um efeito. Associado pela forma como esta sendo utilizado os recursos ou insumos. Eficácia: Que produz o efeito desejado. Se alcançou os seus objetivos. Efetividade: Duração compreendida pelo período de tempo predeterminado. Também asseguraria a eficiência distributiva, ao impedir preços sistematicamente acima do custo marginal, ou seja, impedir o exercício do abuso de poder de mercado. 3º. Eficiência Econômica e operacional: Tem o objetivo de fornecer produtos de qualidade aos clientes de forma mais econômica. Obter o máximo valor dos recursos e eliminar o desperdício na produção e nas operações são ações de Eficiência Operacional. Economia RuralEconomia Rural D A T A 2 6 - 0 5 - 2 0 2 1 Situações Extremas 3 Níveis de Eficiência Correlacionando o conteúdo ofertado com o curso de medicina veterinária, percebe-se que estão intimamente ligados devido ao fato da economia estar presente em nosso dia a dia e que qualquer ação possui um fluxo monetário. Por exemplo, o proprietário de um animal gera a sua renda através da oferta de seus serviços (trabalho, mão de obra) a determinado empregador. Uma parte do valor recebido é dado a uma petshop, onde teve assistência de um médico veterinário.Consequentemente, o dono da petshop destinará parte dos ganhos mensais para pagar os funcionários (salários), incluindo esse mesmo médico veterinário, além do aluguel do imóvel, impostos, luz, água e etc. Com isso, comprova-se o intimo contato da economia com o nosso dia a dia como futuros médicos veterinários. Economia RuralEconomia Rural D A T A 2 6 - 0 5 - 2 0 2 1 Relação Preço - constitui a separação monetária dos valores dos bens e serviços produzidos num sistema econômico. Moeda – denominador comum dos valores. O preço dos bens e serviços é determinado pelas condições de oferta e da procura. Preços agrícolas (soja; também regulada pela condição de oferta e demanda). Economia RuralEconomia Rural D A T A 2 6 - 0 5 - 2 0 2 1 Formação de Preços Preços Agropecuários 1- Natureza Biológica da Produção: Variações climáticas e incidência de pragas e doenças provocam grandes variações no rendimento e na produtividade. Variações estacionais na produção contribuem para instabilidade mensal dos preços. Inúmeros produtos são colhidos apenas uma ou duas vezes/ano -> e alguns dentre estes não podem ser estocados, e/ou são altamente perecíveis. 2 - Sequência de eventos: Muitos destes produtos não se adaptam aos sistemas de produção em linha de montagem, e com alguns grandes retardamentos entre a decisão de produzir e a concretização da produção. 3 - Natureza descentralizada da produção e dispersão geográfica: O grande número de pequenas unidades produtivas dificulta os processos de controle, reunião e estimativa de produção. Número elevado de estabelecimentos: - desconhecimento dos custos de produção; - baixa comunicação com a sociedade; - poucos são informados; - lideranças pouco qualificadas; - dificuldades na locomoção. 4 - Perspectiva mundial: As forças determinantes dos preços agrícolas não se confiam à fronteiras nacionais. Ex. açúcar, soja, café, cacau, algodão ... Uma das características dos preços agrícolas, é a extrema variação, no Tempo, Espaço e Forma. Economia RuralEconomia Rural D A T A 2 6 - 0 5 - 2 0 2 1 Variações nos Preços Diárias no curto prazo: Referem-se a um prazo inferior a 30 dias. Diversas causas, dentre elas uma das principais são as flutuações na demanda primária (do consumidor final). Variações Cíclicas: As oscilações regulares são relacionadas com as estações do ano. Os ciclos na demanda devido principalmente às inflações na economia Global. Os ciclos na oferta com os cultivos perenes e animais de longo ciclo (afetam também os ciclos menores). Não se repetem exatamente iguais. Então, amplitude e continuidade são algo irregulares, não são úteis como previsões de médio e longo prazo. Variações Temporais Variações Estacionais ou Sazonais: Produção agrícola é estacional. Também flutuações estacionais na demanda. Verificar possibilidades técnica e econômica de estocagem e de transporte. Variações anuais ou Interanuais: Devido à resposta da produção ou natureza biológica de certas plantas. Ciclo - preços relativamente alto, provocam aumento da produção e esta por sua vez provocam redução nos preços. Variáveis Tendências: Influencia relativamente pequena de ano para ano, mas em expansão ao longo de alguns anos. Do lado da oferta: - desenvolvimento - difusão de novas tecnologias. Do lado da demanda: - população - renda - desenvolvimento de substitutos - educação do consumidor Seca Geada Guerra Depressão Variações Esporádicas ou Choques: Economia RuralEconomia Rural D A T A 0 2 - 0 6 - 2 0 2 1 Transportes dos produtos de um lugar para outro. Se o custo dos produtos compensarem, deve-se realizar o transporte até mercados se igualarem ou aparar a diferença de preço (equilíbrio entre mercados). Variações Espaciais Variações Qualitativas Está associado principalmente a forma e tamanho (produtos com melhor qualidade menor oscilação de preços). Funções Preços Agrícolas 1. Alocação de recursos: O acompanhamento da realidade econômica mostra que as variações nos preços relativos, em comparação com preços de outros bens, exerce influência sobre as decisões de produtores e consumidores. 2. Distribuição de renda: As variações em preços relativos da produção agrícola afetam a distribuição intersetorial da renda; As variações em preços de produtos agrícolas afetam a distribuição da renda entre os grupos de renda do meio urbano. Exemplo: Maior nível de preços dos alimentos afetam mais os consumidores de baixa renda (gastam mais com alimentos, do que os consumidores de alta renda) As variações nos preços agrícolas afetam a distribuição da renda entre os grupos de produtores de baixa e alta renda. 3. Formação de Capital: Mecanismo semelhante a distribuição de renda. Maiores preços agrícolas, estimula investimentos no setor (também aqui os pequenos levam menos vantagens). Métodos de formação de preços de venda: Diante das várias metodologias de precificação: - Formação de preços de venda ou - Análise dos preços de venda praticados. Economia RuralEconomia Rural D A T A 0 2 - 0 6 - 2 0 2 1 Para formar preços de venda, a empresa deve ter condições de impor seu preço ao mercado consumidor. Porém, se a entidade não tem condições de impor seu preço ao cliente, seja pela alta concorrência, ou pelas características do mercado ou produto, a empresa passa a analisar os preços de venda praticados e verificar a rentabilidade do preço de venda praticado, ou seja, seu preço estará condicionado àquele encontrado no mercado, com poucas alterações, com adição ou redução. Mark-up significa valor acrescido sobre um custo, o que sugere que esse método funciona adicionando uma margem de lucro pretendida sobre o custo unitário Essa margem pode ser padrão – igual para todos os produtos –, diferente por linha de produtos ou específica para cada um”. É o método mais utilizado. Método Mark-Up Métodos do preço alvo O método do preço-alvo “parte do preço que o comprador está disposto a pagar e, por meio desde e dos volumes a serem produzidos, determina um custo-máximo, chamado de custo-alvo. Para calcular o preço de venda a partir desse método é estimado um custo para o volume de produção previsto que vai ser comparado com o custo-alvo, estabelecido através de pesquisa de mercado. Se o custo estimado é maior que o custo-alvo, são realizadas políticas de redução de custo, ou quando o custo-alvo está inalcançável, a empresa desiste do produto. Método Preço de mercado Nesse método o preço de venda é definido pelo mercado. É realizado um conhecimento acerca dos preços praticados pelos concorrentes do mesmo segmento, com o qual servirá de base para a formação do preço. É usado quando os custos não são facilmente identificáveis, ou quando os produtos são muito semelhantes e padronizados em relação aos concorrentes. Economia RuralEconomia Rural D A T A 0 2 - 0 6 - 2 0 2 1 Mesmo que seja difícil mensurar os custos, a obtenção do lucro utilizando esse método para formar o preço de venda é medida pela receita da venda, que deve ser maior que os custos totais. Características: - Quantidade de agentes compradores e vendedores atuando no mercado. - Grau de inter-relação existente entre os agentes envolvidos. - Tipo de mercadoria ou serviço produzido no mercado. Classificação: Concorrência perfeita Concorrência imperfeita - Concorrência monopolista - Monopólio - Oligopólio - Puro - Diferenciado Estruturas de mercado Leis e caract. de mercado Uma das regras básicas do jogo da economia de mercado é de que o vendedor, em geral, é quem fixa os preços. O comprador tem, portanto, liberdade de comprar pouco ou nada ou muito de cada mercadoria, conforme suas necessidades e suas preferências. Em cada ramo de produção, existe um grande número de vendedores. Monopólio é excepcional – pode existir, mas deve ser evitado. Maior parte de países capitalistas, tem legislação proibindo monopólio absoluto. Existe em tipos de indústrias em que o caráter técnico do produto não permiteconcorrência. Sistema telefônico; Energia Elétrica – monopólios naturais. São as características dos mercados que nos fornecem os detalhes de como os preços são formados. Demais produções, mais de um produtor. Oligopólio: há poucos, porém, mais de um, vendedor ou produtor de determinada mercadoria – cartel. Concorrência: quando o número de produtores é grande e permite ao consumidor escolher qual mercadoria e quantidade que deseja comprar. Concorrência perfeita: - Grande número de agentes operando. - Os produtos são homogêneos. - Existe o livre acesso a informação -Perfeita mobilidade dos agentes e dos recursos produtivos. - Igualdade função física transporte. - Perfeita divisibilidade dos fatores de produção. Inflação: Demanda – excesso de consumo em relação capacidade de produção. Custos – fatores importantes de produção aumentam o preço com demanda constante. Inercial – reflexo do preço de meses anteriores ( indexação). Estrutural – custos estruturais na agricultura e comercio internacional. Economia RuralEconomia Rural D A T A 0 2 - 0 6 - 2 0 2 1 Economia RuralEconomia Rural D A T A 0 2 - 0 6 - 2 0 2 1 Relação Correlacionando o conteúdo fornecido com o curso de medicina veterinário, observa-se que possui certas relações. A variação dos preços de commodities como o milho, soja e proteína de origem animal (aumentou-se o preço), afetou o preço da "pet food" (alimento e ingredientes). O valor do dólar tem afetado o preço das farinhas proteicas de origem animal. Assim, dólar, exportação e restrição de abastecimento das commodities para o mercado interno – além do aumento expressivo nas exportações de insumos (commodities) – impactaram de maneira intensa os preços e o faturamento das indústrias de pet food. A variação alia-se à mudança de hábitos de compra do consumidor, que migra de uma linha premium para uma básica, configurando assim a desaceleração do setor pet em função do cenário econômico atual. Relação que descreve o quanto de um bem ou serviço os consumidores estão dispostos a adquirir, aos diferentes níveis de preços, em um determinado período de tempo e dado um conjunto de condições. Identificar os fatores que afetam a decisão da compra. Q=f(x) Q= quantidade demandada do produto x= preço deste produto Economia RuralEconomia Rural Lei da demanda - Ceteris paribus, quanto mais se elevam os preços de um produto, menores serão as quantidades, por período de tempo, que os consumidores estarão dispostos e aptos a adquirir. Relação inversa entre preços e quantidades demandadas. DEMANDA DE MERCADO: A soma das curvas da demanda de todos os indivíduos no mercado por uma mercadoria determina a esta a sua curva da demanda de mercado. D A T A 0 9 - 0 6 - 2 0 2 1 Demanda OFERTA E DEMANDA DE PRODUTOS AGRÍCOLAS: CURVA DE DEMANDA: Utilidade total – satisfação derivada de todas as unidades consumidas de um bem. Utilidade marginal – variação na utilidade total ocasionada pelo consumo de uma unidade adicional de um determinado produto, tende a ser decrescente em função do principio da saturalidade. Maior consumo de unidades adicionais aumenta utilidade total; mas utilidade marginal é decrescente. Demanda x quantidade demandada Quantidade demandada – apenas a variável preço altera a quantidade demandada. Baixo o preço, a quantidade demandada vai aumentar. Demanda - Possui outros fatores levando a um deslocamento da quantidade consumida de um produto mesmo sem alteração do preço. Não mexo no preço, mas mesmo assim aumenta a demanda. Marketing. Economia RuralEconomia Rural D A T A 0 9 - 0 6 - 2 0 2 1 Composição da unidade familiar Nível de educação do consumidor Idade do consumidor Estações do ano Origem étnica do consumidor Religião Modismo Propaganda, (des. novos produtos. Ex. Farinha fosfatada, etc. Renda real do consumidor Preço de produtos substitutivos Preço de produtos complementares Tamanho da produção Tamanho da unidade familiar Composição da população Fatores que afetam a demanda de produtos agrícolas: Fatores determinantes da lei da demanda Efeito novo comprador: preço mais baixo e maior numero de novos compradores. Efeito renda: com queda de preço aumenta poder de compra – compra produtos normais ou superiores (aumento na renda dos consumidores: reduz demanda por bens inferiores). Efeito substituição: aumento de consumo quando o preço de um produto parecido cai. Utilidade marginal decrescente: tendência de maior consumo de produtos mais baratos. A oferta de produtos agropecuários Oferta é a relação que descreve o quanto de um bem ou serviço os agentes estão dispostos e aptos a ofertar, aos diferentes níveis de preços, relativamente há um determinado período de tempo e dado um conjunto de condições de produção. Oferta individual de um produtor relaciona-se de forma direta com seus custos de produção de curto prazo. O comportamento dos produtores é o contrário do comportamento dos consumidores, ou seja, para preços maiores os produtores sente-se estimulados a aumentar a quantidade ofertada, originando uma maior oferta no período posterior numa relação direta entre preços e quantidades ofertadas. Oferta x quantidade ofertada Quantidade ofertada: Se altera quando há uma modificação no preço do produto. Implica no deslocamento ao longo da curva de oferta do produto, não havendo modificação na própria curva da oferta. Economia RuralEconomia Rural D A T A 0 9 - 0 6 - 2 0 2 1 Proporcionalidade direta entre preço e quantidade ofertada. Um ponto que deve ser percebido na relação de causalidade é de que as alterações nos preços induzem alterações nas quantidades ofertadas. Representação gráfica da alteração da quantidade ofertada de um produto. Alteração da curva de oferta A alteração na oferta de um produto desloca toda a curva de oferta para a direita ou esquerda Economia RuralEconomia Rural D A T A 0 9 - 0 6 - 2 0 2 1 Existem, no mínimo, seis variáveis importantes que podem provocar o deslocamento da curva de oferta: 1.Preço dos insumos: Insumos mais baratos induzem a maior utilização pelos produtores, deslocando a oferta agrícola como um todo para a direita. 2.Preço dos demais produtos competitivos pelos mesmos fatores de produção e que são produzidos na mesma época: Quando dois produtos competem pelos mesmos fatores o aumento de preço de um – ceteris paribus - conduz uma maior oferta do mesmo no próximo ciclo de produção. Ex. soja – milho. 3.Nível tecnológico: Tecnologia mais produtivas induzem ao deslocamento da curva de oferta do produto para a direita. 4.Número de produtores: Quando o número de produtores oscila, evidentemente há um impacto na oferta geral do produto. 5.Expectativa de mercado futuro: As decisões sobre plantio são tomadas conforme o cenário de médio prazo. Informações sobre os preços futuros auxiliam na tomada de decisão afetando a oferta. 6. Clima: Fatores climáticos favorecem ou reduzem a produção. Representação gráfica da alteração do deslocamento da oferta de um determinado produto. Queda do preço de insumos Redução nos preços de um produto que compete pelos mesmos insumos de produção Melhoria tecnológica Aumento do número de produtores Clima favorável Expectativa de expansão de demanda futura por ganho de renda da população consumidora do produto Aumento na área cultivada Fatores que individualmente ou combinados deslocam a curva de oferta para a direita: Representação gráfica da chamada curva de resposta de um produtor relativamente a um aumento de preço do produto por ele produzido. Normalmente, junto com o aumento de preço do produto ocorrem avanços tecnológicos, o que, via de regra, resulta em uma maior sensibilidade do produtor rural a aumentos que a queda nos preços dos produtos agrícolas. CURVA DE RESPOSTA Explica o comportamento do produtor relativamente a variações de preços, sem no entanto manter constante todos os demais fatores. Portanto, representa melhor a realidade, visto que o ajuste na produção agrícola é diferentepara os casos de aumentos e reduções de preços de um produto agrícola. Curva de resposta x curva de oferta tradicional A curva de resposta é mais elástica do que a curva de oferta tradicional, pois de maneira geral responde mais aos aumentos de preços do que as quedas de preços. Produtores rurais são mais sensíveis a aumentos de preços de produtos por eles produzidos do que a redução dos mesmos. Economia RuralEconomia Rural D A T A 0 9 - 0 6 - 2 0 2 1 Treadmill: Este comportamento dos produtores foi descrito por Willian W. Cochrane, quando procurava estabelecer um modelo explicativo do processo de crescimento da economia americana e do papel exercido pela agricultura naquele contexto. Três tipos de produtores: Produtores inovadores (early-bird- farmers) – pequeno número, adoção de inovações mais produtivas e viáveis, aumento mínimo da oferta agrícola agregada. Produtores médios (average farmers) – número maior, impacto na oferta agrícola com preços deprimidos no médio prazo. Produtores retardatários (laggards farmers) – sofriam o efeito da elevação do padrão tecnológico e dos preços gerais nos produtos agrícolas deprimidos. Oferta do produtor e dos agentes varejistas A oferta a nível de produtor é considerada primária, pois da origem as demais ofertas ao longo da cadeia produtiva. A oferta a nível de varejo/consumidor é caracterizada como derivada, pois depende da oferta primária realizada pelo produtor rural. A oferta derivada inclui todos os custos de comercialização (beneficiamento, transporte...) Muitas incertezas: empregos Número maior de pessoas com pets do que com filhos – custo, trabalho, vida menor. Desvalorização do diploma e valorização do conhecimento. Economia RuralEconomia Rural D A T A 0 9 - 0 6 - 2 0 2 1 Relação Em um primeiro momento, pode-se relacionar ao conceito de quantidade demandada e preço o fato de que as clínicas de baixo custo e hospitais escolas no ramo da veterinária são mais buscados que as clínicas particulares, devido ao preço. No contexto de estabilização do preço, e aumento da demanda, está os marketings feitos pelas redes sociais do médico veterinário, caracterizados pelos antes e depois dos procedimentos. Também há a divulgação "boca-a-boca" do público. Fatores que afetam a demanda podem estar relacionados ao aumento de preço de constituintes básicos de medicamentos e rações, assim afetando o preço do produto final e diminuindo a procura por esses produtos. Em um sistema de livre-empresa o preço de equilíbrio e a quantidade de equilíbrio de uma mercadoria são determinados pela demanda e oferta do mercado. O preço de equilíbrio é aquele em que a quantidade da mercadoria que os consumidores estão dispostos a pagar durante um dado período de tempo é exatamente igual à quantidade que os produtores estão dispostos a ofertar. Compradores e vendedores satisfeitos com o preço. Economia RuralEconomia Rural D A T A 1 0 - 0 6 - 2 0 2 1 Equilíbrio Redução do consumo Aumento da oferta pelos produtores Preço de Mercado (PM) > Preço de equilíbrio (PEQ) Sobra do Produto: Aumento do consumo Redução da oferta pelos produtores Preço de Mercado (PM) < Preço de equilíbrio (PEQ) Falta do Produto: Equação linear Oferta: Quanto mais sobe preço mais sobe oferta. Demanda: Quanto mais sobe o preço, menos eu vou demandar. Cálculo Matemático Qo = a + bx e Qd= d – ex Portanto: Qo=Qd Oferta=Demanda Assim: a + bx = d – ex bx + ex = d – a x (b + e) = d – a x = d – a / b + e (preço de equilíbrio) Exemplo: A equação de demanda de determinado produto é Qd=46-2P, enquanto que a equação de oferta é Qo=-20+4P. Calcule o ponto de equilíbrio do mercado. X = d-a/b+e P = 11 e o equilíbrio é 24. Economia RuralEconomia Rural D A T A 1 0 - 0 6 - 2 0 2 1 Relação Associando à medicina veterinária, pode-se perceber que os preços de mercado de produtos veterinários como medicamentos não são bem aceitos pela população, devido ao seu alto custo. Assim, presume-se que o preço de mercado é maior que o preço de equilíbrio, sobrando produtos por redução da compra. Três tipos de elasticidade da demanda: 1. Elasticidade Preço da Procura (EPP): É a mudança percentual da quantidade procurada do produto dividida pela mudança percentual do preço do produto. Portanto, descreve a sensibilidade de variação da quantidade procurada de um bem a mudança de preço. EPP pode ser calculada: Elasticidade Ponto para intervalo que no limite se aproxima de zero. Demanda: Estudo e Aplicação das Elasticidades Conceito matemático: Propriedade de uma função, através da qual pode-se saber o quanto e como, a variável independente (evento) influência a variável dependente (fenômeno). Economia RuralEconomia Rural Uso em economia rural contorna dois tipos de problemas: - O mesmo produto medido em unidades diferentes como grama, quilo, tonelada, etc.. - Produtos diferentes medidos em unidades diferentes. D A T A 1 6 - 0 6 - 2 0 2 1 Elasticidades Relação da magnitude da EPP: Elasticidade >1 procura elástica Elasticidade =1 procura unitária Elasticidade <1 procura inelástica Representação dos segmentos de reta formadores da curva de demanda associado aos valores relativos de elasticidade: Possibilidades de EPP: Demanda perfeitamente elástica – ao nível do preço dado a quantidade demandada é constante. Ex. Commodities (cereais). Demanda perfeitamente inelástica – a qualquer preço do produto o mercado consome constante. Situação hipotética (monopólio da água). Curva hipérbole retangular - situação teórica na qual ocorre uma resposta sempre proporcional a variação de preços em termos de variação da quantidade demandada pelos consumidores. Economia RuralEconomia Rural Disponibilidade de produtos substitutos para o bem considerado. Número de utilizações que pode se dar ao produto. Proporção da renda gasta com o produto. Grau de essencialidade do produto. Hábito no consumo. Período de tempo. Fatores que afetam a EPP: Elasticidade Arco: cálculo no ponto médio do arco: D A T A 1 6 - 0 6 - 2 0 2 1 Demanda elástica e inelástica – situação mais real produtos apresentam procura mais elástica ou menos elástica. Ex. Supérfluos e remédios. Relação entre elasticidade, receita total e quantidade consumida de produtos, dependendo do tipo de elasticidade que o produto apresenta. 2. Elasticidade Renda da Demanda: Este indicador expressa a percentagem de mudança na demanda de um produto ou serviço em função de uma mudança percentual na renda da população. 3. Elasticidade Cruzada da Procura (Demanda): Mede a extensão da relação de demanda entre dois diferentes produtos. Portanto, quantifica o impacto do consumo de um produto a partir de alterações nos preços de outro produto. Alguns alimentos apresentam características de bens inferiores. Incremento na renda das pessoas diminui a demanda por estes produtos. Ex. No Brasil o caso da banha, farinha de mandioca, farinha de milho e mandioca. Vários produtos não agrícolas ou serviços apresentam-se como bens superiores. Dados de elasticidade renda evidenciam: A maioria dos produtos agrícolas apresentam elasticidade renda entre 0,3 e 0,7, portanto são bens superiores. Aumentando a renda da população aumento menos proporcional do consumo de produtos agrícolas. Nos países de renda elevada a nr para alimentos é relativamente mais baixa em torno de 0,15. Aumento na renda aumenta poupança interna e consumo de bens duráveis e supérfluos. Em linhas gerais, os dados comprovam que para os mesmos produtos ou itens há uma tendência de um maior impacto na demanda para os estratos de renda mais baixos relativamente às classes de renda mais altas. Economia RuralEconomia Rural Resultados do coeficiente da elasticidade renda da demanda: nr >0 … bens superiores nr <0 … bens inferiores nr >1 … bens de luxo D A T A 1 6 - 0 6 - 2 0 2 1 Exy >0 … Produtos Substitutos; aumento no preço de um determinado produto está associado aumento no consumo do outro produto, caracteriza uma relação de substituibilidadeno consumo de ambos. Exy <0 … Produtos Complementares; aumento de preço de um produto ocorre uma redução de consumo do outro produto, caracteriza uma relação de complementaridade no consumo de ambos. Exy =0 … Produtos independentes. Relação da magnitude da elasticidade preço da oferta: Elasticidade >1 oferta elástica, maior variação percentual da quantidade ofertada decorrente da variação de seu preço. Elasticidade entre 0 e 1 oferta inelástica, menor variação percentual da quantidade ofertada decorrente da variação de seu preço. Elasticidade =1 oferta unitária, relação direta proporcional entre preço e quantidade ofertada. Elasticidade =0 oferta perfeitamente inelástica, não há variação na quantidade ofertada a partir de alterações nos preços, oferta é fixa. Ex. Produtos agrícolas com oferta sazonal. Formato das curvas de custo marginal das firmas. Aumento de produção com custos pequenos oferta relativamente elástica. Ao contrario inelástica. Diferença nas estruturas de custos entre as firmas existentes no mercado e as firmas potenciais. Menor mais elástica. Período de tempo para ajustamentos na produção. Maior o período mais elástica. Expectativa dos empresários. Aumento de preços duradouros mais elástica. Perecibilidade do produto. Produtos perecíveis menos elasticidade. Ciclos mais longos ofertas mais inelástica (ex. Café, pecuária de corte). Culturas de ciclo curto mas elástica. Produtos de subsistência mais inelástico que culturas de mercado mais elástica. Fatores que afetam a elasticidade preço da oferta: Economia RuralEconomia Rural Elasticidade Preço da oferta: Mede a resposta do produtor as variações no preço do produto, ou seja, expressa a mudança percentual na quantidade ofertada de um produto em resposta a uma variação relativa no preço – ceteris paribus. D A T A 1 6 - 0 6 - 2 0 2 1 Observando o conteúdo administrado, nota-se as seguintes relações com a medicina veterinária: Pode-se usar a elasticidade de renda para comparar a renda e a quantidade de animais que determinado grupo de pessoas possui. Muitos vão ter a renda incompatível com o número de animais que possuem. Economia RuralEconomia Rural D A T A 1 6 - 0 6 - 2 0 2 1 Relação Período de tempo considerado Curto Prazo – insumos de produção fixo e variável (custos fixos e variáveis). Ex. Trator e adubo. Longo Prazo – insumos somente variáveis (custos variáveis). Ex. Trator e adubo. “O produtor produz no curto prazo e planeja no longo prazo” Economia RuralEconomia Rural Produção – Qualquer atividade ao longo de todo o sistema econômico que envolva a transformação, alteração ou mudança nos bens produzidos. Ex.: Horti-frutigranjeiros no supermercado embalados ou não. A teoria da empresa ou da firma tem seu foco principal voltado aos princípios alocativos do ponto de vista da produção. Função de produção significa a relação entre a quantidade física de um fator de produção e a quantidade física de produto obtido. D A T A 1 7 - 0 6 - 2 0 2 1 Teoria da Empresa Agropecuária Q= quantidade de produto x= (x1,x2,…xn) vetor de insumos utilizados na produção do produto f (x) = função de produção Tipos de função de produção Q = quantidade de produto k = unidades de capital aplicada l = representa unidades de trabalho 1 – Produtividade constante do fator variável Ocorre quando todas as unidades do fator variável, que forem aplicados ao fator fixo, resultarem em aumentos iguais no total da produção obtida. A relação entre o investimento e a produção é proporcional e linear. 2 – Produtividade decrescente do fator variável Ocorre quando cada nova unidade da utilização do insumo variável impactar menos a PFT do que a unidade anterior. Isto significa que para uma mesma quantidade de insumo aplicado, as quantidades de produto obtidas crescem, mas às taxas decrescentes. Agricultura: Na agricultura combinação dos três tipos. O entendimento da lógica de proporção no processo de produção é importante pois os retornos advindos da aplicação de fatores variáveis aumentam até que seja atingida a proporção ótima entre o insumo variável e o insumo fixo. Economia RuralEconomia Rural 3 – Produtividade Crescente do fator variável A aplicação de unidades adicionais do fator variável implica aumento crescentes na produção em relação a produção anterior. D A T A 1 7 - 0 6 - 2 0 2 1 Produto físico marginal ou Produção física marginal Significa o acréscimo na produção total a partir de utilização de uma unidade variável adicional. PFMg = Produção física marginal ΔPFT = variação da produção física total Δx = variação do insumo Produto físico médio ou Produção física média É o PFT dividida pelas unidades de insumo variável utilizado, ou seja, é a expressão média da produtividade do investimento variável. PFMe = Produção física média PFT = Produção física total x = Quantidade de insumo Segundo Marshall (1920) lei dos rendimentos decrescentes pode ser retardado por três fatores: - Melhoria tecnológica - Melhor aplicação de capital e trabalho do que em momentos anteriores - Maior eficiência produtiva do produtor Estágios da produção Primeiro estágio: Abrange a região da origem até o ponto em que P.F.Me é igual a P.F.Mg., sendo que neste ponto se verifica o maior P.F.Me. Economia RuralEconomia Rural Pode ser: Constante – quando função de produção for linear. Decrescente - quando função de produção apresentar retorno decrescente de escala. Crescente - quando função de produção apresentar retorno crescente de escala. D A T A 1 7 - 0 6 - 2 0 2 1 Lei dos rendimentos marginais decrescentes A medida que se utilizam unidades adicionais de qualquer insumo de produção variável, mantidos constantes todos os demais fatores, ceteris paribus, a tendência e que a produção aumente, atinja um máximo e posteriormente decresça. Neste estágio a produção esta aumentando a taxas crescente em decorrência que existem poucos insumos variáveis para muitos insumos fixos. É uma produção que subutiliza o fator fixo (ociosidade). Segundo estágio: Inicia no ponto em que P.F.Me. = P.F.Mg. até o ponto em que a P.F.Mg=0. É o estágio em que a firma deve trabalhar (estágio economicamente ótimo). A firma deve trabalhar mais próximo do inicio do segundo estágio, quanto mais caro for o insumo variável em relação ao fixo. Próximo ao fim do segundo estágio quando o preço do produto final estiver mais elevado em relação ao preço do insumo. Terceiro estágio: Inicia a partir do ponto de máxima produção ou de tangência zero ou de P.F.Mg zero. É o estagio irracional sob o ponto de vista econômico, pois a produtividade física do fator variável é negativa, significando que se está gastando mais para produzir menos. Neste estágio está havendo utilização acima do limite da capacidade intensiva do fator fixo. Combinação ótima insumo/produto Duas condições para eficiência ser alcançada: Condição necessária: A produção se desenvolva no segundo estágio combinada com a mais alta tecnologia disponível. Condição suficiente: exige a necessidade de considerar as condições de preço do produto e do insumo variável utilizado no processo produtivo. No caso de um único fator variável: - Indicador é a relação de preço entre o fator variável e o produto. Na agricultura quando o fator mais caro é o insumo fixo (terra) em relação ao variável, o agricultor obtém a máxima eficiência ao final do segundo estágio. Contudo, quando o fator variável (fertilizante) for o mais caro, a eficiência econômica tende a ocorrer no inicio do segundo estágio. Economia RuralEconomia Rural PxDx é o valor da modificação do insumo variável. PQDQ é o valor da modificação do produto. A condição ótima Relação de preços entre o fator e o produto iguala a produtividade marginal do recurso. D A T A 1 7 - 0 6 - 2 0 2 1 Os lucros somente serão ótimos no ponto em que o valor da modificação do insumo for igual ao valor da modificação da produção. Se PxDx < PQDQ o uso de investimento adicional contribui mais para o rendimento doque para os custos. Ocorre no primeiro estágio de produção. Se PxDx > PQDQ o uso de investimento adicional impacta mais os custos do que o lucro. Ocorre em algum ponto do segundo estágio de produção após o equilíbrio PxDx = PQDQ Quantidade do Produto Q = f(y;x) y = fator fixo x= fator variável Função lucro: p = R.T. – C.T. p = lucro da atividade R.T. = Receita total obtida pela venda das unidades produzidas C.T. = Custo total da produção (y+x) Economia RuralEconomia Rural Assim: p = PQ * Q – C. Fixos – C. Variáveis p = PQ * Q – Py * y – Px * x Maximização de um fator em relação a produção D A T A 1 7 - 0 6 - 2 0 2 1 Px = ponto de maximização do lucro Px = PQ * PFMg Observando o conteúdo administrado, nota-se as seguintes relações com a medicina veterinária: Na criação de vacas de leite, você fornece alimento a elas para que se converta (entre outros fatores) no seu produto final, o leite. Relação Objetivos do estudo da teoria dos custos: - Proporcionar o entendimento dos princípios teóricos que podem auxiliar na administração da propriedade. - Fornecer subsídios técnicos importantes para elaboração de políticas para o setor agrícola. Finalidade da determinação dos custos: - Que produtos devemos continuar produzindo? - Determinado insumo deve ser produzido ou comprado pronto? - Deve-se mudar o processo de produção? - Deve-se dar participação nos lucros? - Deve-se criar um departamento ou seção? - É vantajoso construir uma unidade de armazenamento? - Deve-se ou não substituir determinado equipamento? Custos quanto a utilização: Custo Variável - Duração igual ou inferior ao curto prazo, ou seja, deve ser renovado a cada ciclo produtivo. - Incorpora-se totalmente ao produto no curto prazo, não sendo aproveitado no próximo ciclo produtivo. - São alteráveis no curto prazo provocando variação na quantidade e qualidade do produto dentro do ciclo. A soma dos custos variáveis forma o Custo Variável Total (CVT). Custo Fixo - Não incorporam-se ao produto no curto prazo, sendo aproveitado no próximo ciclo produtivo. - São computados na forma de depreciação. - Delimitam o volume de produção e o tamanho do ernpreendimento. A soma dos custos fixos forma o Custo Fixo Total (CFT). Portanto: O custo total (CT): CT=CFT+CVT. Economia RuralEconomia Rural Custos na Produção Agropecuária É a compensação que os donos dos fatores de produção, utilizados na produção de em determinado bem, devem receber para continuarem fornecendo este fatores. D A T A 2 3 - 0 6 - 2 0 2 1 Custos na Produção Custo Fixo Médio (CFM) É a divisão do CFT pelas unidades produzidas (Y ou q). OS CUSTOS DE TRANSAÇÃO A transação é um evento que ocorre quando um bem ou serviço é transferido, incorrendo em custos “ex- ante”, relativos a negociações prévias e definições das características do objeto transacionado, e “ex-post”, referentes ao monitoramento e gestão do cumprimento do acordado pelas partes e eventuais renegociações. As Transações têm Três Características Básicas: 1. Freqüência – refere-se ao número de vezes que os agentes transacionam entre si; 2. Incerteza – está intimamente associada a eventos não previsíveis e não probabilísticos; 3. Especificidade dos ativos – refere-se a quanto o ativo é específico para determinada atividade e quão custosa é sua realocação para outro uso. Quanto mais específico é um ativo, maior a dependência dos agentes em relação à concretização da negociação. Economia RuralEconomia Rural Custo Total Médio (CTM) É a divisão do CT pelas unidades produzidas (Y). Custo Variável Médio (CVM) É a divisão do CVT pelas unidades produzidas (Y). D A T A 2 3 - 0 6 - 2 0 2 1 Custo Marginal (CMa) É a variação do custo total (ΔCT) pela variação da quantidade produzida (ΔY). Custo de oportunidade É a melhor remuneração alternativa do fator no mercado, evidentemente, levando-se em conta a característica do fator. Na agropecuária, deve se levar em conta sem ser efetivamente computado. d) especificidade de ativos físicos: acontece quando há investimento em máquinas e equipamentos para atender uma atividade específica, cuja realocação no mercado ocorre com acentuada perda de valor; e) especificidade temporal: verifica- se, principalmente, quando o fator tempo é preponderante para o sucesso de uma transação. Esse tipo de especificidade é importante quando envolve produtos perecíveis. Economia RuralEconomia Rural Existem Vários Tipos de Especificidade de Ativos: a) especificidade locacional: ocorre no momento em que firmas de uma mesma cadeia se localizam próximas umas das outras. Nesse caso, as firmas obterão uma redução nos custos, principalmente os de frete e armazenagem; b) especificidade de ativos dedicados: observa-se quando são realizados investimentos para atender às necessidades de um cliente particular, e, caso haja ruptura contratual, sua realocação no mercado ocasiona perda de valor; c) especificidade de ativos humanos: surge quando há investimento em determinados indivíduos, que acumulam conhecimentos específicos, cujo aproveitamento em outra atividade ou em outra organização é dificultado por sua alta especialização; Os ativos podem ter diferentes categorias de especificidade, por exemplo: física, locacional, temporal, capital humano, tecnológica, mercadológica e ativos dedicados. D A T A 2 3 - 0 6 - 2 0 2 1 Freqüência das Transações: A partir do momento em que as partes repetem uma transação, há uma redução de incerteza quanto ao não- cumprimento do contrato. A freqüência das transações reduz os custos ex ante. Aumentando a freqüência, os custos de transação tendem a baixar. Incerteza: Uma vez solidificado o relacionamento entre os agentes, na base da confiança entre as partes, ocorre a construção da reputação, ou seja, da boa imagem da empresa no mercado devido a transações recorrentes. Essa característica também é determinante para a redução dos custos de transação. Para a Economia dos Custos de Transação, é importante analisar o comportamento dos agentes envolvidos na transação. Dois pressupostos devem ser estudados: 1. Oportunismo: os indivíduos agem na busca do seus interesses. Trata-se de considerar a possibilidade de um indivíduo agir de forma oportunista; Economia RuralEconomia Rural A partir do momento em que as transações entre os agentes se intensificam, as partes envolvidas começam a confiar nas atitudes umas das outras, levando à redução da incerteza. “O grau de incerteza envolvido em uma determinada transação está relacionado à confiança que os agentes possuem em sua capacidade de antecipar os eventos futuros”. A incerteza nas transações está associada à impossibilidade de os agentes preverem algo que possa acontecer e colocar em risco a transação, como as variações climáticas. Essa situação faz com que haja um prazo maior para que as partes renegociem um novo contrato. D A T A 2 3 - 0 6 - 2 0 2 1 2. Racionalidade Limitada – os agentes, embora queiram ser racionais, somente conseguem sê-lo de forma limitada. Disso resulta a incompletude dos contratos celebrados por eles. Essa limitação decorre do próprio ambiente em que se inserem os agentes. Observando o conteúdo administrado, nota-se as seguintes relações com a medicina veterinária: Um exemplo de custo fixo é o valor de uma consulta veterinária. Um exemplo de custo variável é o valor de uma cirurgia que depende dos materiais utilizados, do procedimento, dos equipamentos, do tamanho do animal. Relação Economia RuralEconomia Rural Depreciação é a perda de valor do bem à medida em que ele é utilizado ao longo do tempo (vida útil). Portanto, depreciação é o quanto as atividades produtivas que utilizam os bens devem remunerá-Ios, pois estas atividades consumem estes bens para poderem existir. Logo, a depreciação é a parcela dos capitais fixos incorporada no processo produtivo no curto prazo. D A T A 0 1 - 0 7 - 2 0 2 1 Termos utilizados - Valor inicial do bem que pode ser o valor anual ou de reposição (novo). - Vidaútil é a expectativa de tempo (anos ou horas) que certo bem tem de se manter útil às atividades produtivas para as quais serve. - Valor final ou residual significa o quanto do bem em questão não será consumido pelas atividade produtivas que o utilizam. Como regra geral calcula-se como 10% do valor do bem novo. - Para fins de imposto de renda: determinação do lucro tributável, onde a depreciação é descontada. - Análise de projetos: determinação de valores residuais de fatores de produção cuja vida útil ultrapassa o horizonte do projeto. Depreciação Causas Físicas: Quando ocorre desgaste físico pelo uso (desgaste de peças) ou pela ação do intemperismo (físico (sol,chuva) ou químico (adubos, sal)). Biológicas: Pelo envelhecimento do organismo (árvore velha, vaca com mamite) Econômicas: Obsoletismo das máquinas e equipamentos devido a inovações tecnológicas ou mudança de gosto do consumidor. Finalidade dos cálculos de depreciação: - Avaliação do patrimônio da empresa rural: atualização do valor dos bens de capital fixo. - Determinação dos custos de produção: a depreciação é um dos componentes deste custo. Métodos para cálculo 1 - Método Linear ou das cotas constantes; 2 - Método do fundo cumulativo de amortização; 3 - Método da taxa constante de depreciação; 4 - Método da Soma dos dígitos dos anos; 5 - Método das unidades produzidas; 6 - Método da reavaliação anual; Método Linear ou das cotas constantes Cotas de depreciação do bem são iguais. Portanto, o valor de depreciação do bem não varia a cada ano de utilização. Este método é bastante usado por ser simples. Porém, na maioria dos casos, não representa a real desvalorização do bem. Deve ser utilizado quando o bem cumpre ao longo da vida a função para o qual foi construído de maneira igual. Ex. Galpão de máquinas. d = a cota depreciação por unidade de tempo considerada Vi = valor inicial do bem Vf = valor final ou residual do bem n = período de vida útil do bem r = taxa de juros absolutos no período d = a cota depreciação por unidade de tempo considerada Vi = valor inicial do bem Vf = valor final ou residual do bem n = período de vida útil do bem Método do fundo cumulativo de amortização Pressupõe que ao final de cada período da vida útil de um bem, deposita-se em um fundo, a juro composto, um montante de capital correspondente à desvalorização sofrida pelo bem. Para o cálculo, multiplica-se o valor depreciável pelo fator do fundo de amortização. Economia RuralEconomia Rural Método da taxa constante de depreciação Define-se uma taxa percentual anual para a depreciação do bem, sobre o seu valor atual. Assim o valor da depreciação é maior nos primeiros anos. Dn = valor da depreciação num dado período n r = taxa de depreciação no período considerado n Vn = valor do bem no período Vi = valor inicial do bem Calcular Vn: D A T A 0 1 - 0 7 - 2 0 2 1 Determinação da taxa de depreciação (r): determina valor residual, valor inicial e vida útil e utiliza-se a tabela de cálculo de depreciação Fator= valor residual/valor inicial, (encontrar na tabela). Método das unidades produzidas Neste método a depreciação irá variar em função do grau de utilização do bem, sendo portanto, um custo variável. A cota será calculada pelas horas trabalhadas no período. Método da Soma dos dígitos dos anos Neste método o bem também é depreciado em cotas maiores ao início de sua vida útil estas cotas vão decrescendo ao longo do tempo. Portanto, o valor de depreciação do bem varia a cada ano de utilização. Vi = valor inicial do bem Vf = valor final do bem Vu = vida útil em horas Portanto: Di = horas *d/h Di = Depreciação no período Horas = horas trabalhada no período d/h = depreciação por hora trabalhada Método da reavaliação anual Diferença entre duas avaliações consecutivas corresponde ao valor de depreciação. Economia RuralEconomia Rural Classificação num corte temporal: 1. Curto prazo O custo total é composto de uma parte constante - custo fixo (depreciação) e dos custos variável. 2. Longo Prazo Não existe custo fixo, todos os fatores de produção são considerados variáveis. Composição dos custos: S = Soma dos dígitos dos anos N = Vida útil do bem D A T A 0 1 - 0 7 - 2 0 2 1 B - CUSTO FIXO IV - DEPRECIAÇÕES 1 - Depreciação de benfeitorias e instalações 2 - Depreciação de máquinas e implementos V - OUTROS CUSTOS FIXOS 1 - Manutenção periódica de máquinas 2 - Encargos sociais 3 - Seguro do capital fixo C - CUSTO OPERACIONAL (A + B) VI - RENDA DE FATORES 1 - Remuneração esperada sobre capital fixo 2 – Terra D - CUSTO TOTAL (C + VI) Custos CONAB A - CUSTO VARIÁVEL I - DESPESAS DE CUSTEIO DA LAVOURA 1 - Operação com máquinas 2 - Mão-de-obra temporária 3 - Mão-de-obra permanente 4 - Sementes 5 - Fertilizantes 6 – Defensivos II - DESPESAS PÓS-COLHEITA 1 - Transporte externo 2 - Classificação 3 - Recepção/Limpeza/Secagem/Armaz namento (30 dias) 4 - Despesas com PROAGRO III - DESPESAS FINANCEIRAS 1 – Juros Economia RuralEconomia Rural Observando o conteúdo administrado, nota-se as seguintes relações com a medicina veterinária: Um exemplo de depreciação são os aparelhos celulares que conforme passa o tempo ficam obsoletos. Na medicina veterinária, também serve para equipamentos ultrassonográficos por exemplo. Conforme o tempo passa, melhores equipamentos são lançados e o de uso habitual é depreciado devido a configuração antiga. Relação D A T A 0 1 - 0 7 - 2 0 2 1
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