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Economia RuralEconomia Rural
@biavetlove
Economia RuralEconomia Rural
 Economia é a ciência que estuda os
meios de resolver problemas que
existem quando são usados recursos
escassos para satisfazer fins
alternativos.
Conceito
comportamento do consumidor
teorizações sobre as empresas
estudos das interfaces destes
agentes
agregados econômicos
reflexos da política monetária
Exemplos: Inflação
- Gasolina está cara - por quê está
cara? (aumento do dólar,
instabilidade política interna, alto
consumo ou inflação)
- Por que o arroz ficou caro? Solução
- governo tirou imposto de
importação do arroz.
Teoria econômica
Microeconomia:
 Tenta explicar o comportamento do
todo a partir das unidades.
Macroeconomia:
 Tenta explicar o comportamento da
unidade a partir do todo.
 Permite entender as relações de
causa-efeito nos diferentes níveis de
atividade econômica
*perfil do trabalhador –
mapeamento - perfil do consumidor.
O que busca?
- Como se determinam os preços?
- De que maneira podem ser
resolvidas disparidades regionais?
- Como resolver equação:
crescimento econômico associado a
desenvolvimento econômico?
Divisão
Economia Positiva – Economia
normativa
Economia Descritiva
Dados: classificação, tabulação,
organização e posterior análise.
*Senso comum
Teoria Econômica
Elaboração leis genéricas, teorias,
postulados.
*Ramo mais científico
Política Econômica
Solução dos problemas econômicos
*Ideologia
D A T A 2 0 - 0 5 - 2 0 2 1
Economia RuralEconomia Rural
Recursos de produção: 
 Os recursos produtivos, ou fatores
de produção, correspondem aos
elementos utilizados nos processos
produtivos de todos os tipos de bens
necessários à vida material. 
 Assim, em linhas gerais, os
principais recursos produtivos estão
entre: trabalho, terra, matéria-
prima, capital e capacidade de
produção.
Tecnologia de produção: 
 Tecnologias de processo produtivo
constituem um conjunto de
conhecimentos acumulados que
permitem gerar produtos e serviços,
de forma competitiva ou não,
dependendo da capabilidade
tecnológica da empresa no contexto
do mercado.
*Que nível de produção pra usar
certa tecnologia?
Necessidades humanas: 
 Economia só existe pois tem as
necessidades humanas.
Agribusiness/Agronegócio: 
 Tudo que se faz em meio agrícola é
agronegócio. 
Conceitos Básicos Ceteris paribus: 
 Ceteris é um termo muito utilizado
em economia para explicação de
teorias e modelos. 
 Ceteris Paribus é uma restrição
introduzida em um argumento ou
afirmação para permitir que uma
variável ou mais variáveis possam
mudar, mantendo as demais
variáveis constantes, tais como, “Se
reduzirmos os nossos preços por
cento X, Ceteris Paribus, a nossa
receita de vendas deve subir por Y
por cento. 
*Barra de chocolate diminuíram o
tamanho, mudou a forma, criou-se
ondulações que diminuem a grama.
Economia agrícola: 
 A economia agrícola é um ramo da
economia que investiga relações de
causa e efeito, utilizando o método
científico e a teoria econômica para
encontrar respostas para os
problemas dos mercados
agroalimentares.
Interfaces com outras áreas de
conhecimento
- Possui interface com todas as áreas
Importância da economia rural:
O dia a dia de cada um.
D A T A 2 0 - 0 5 - 2 0 2 1
Economia RuralEconomia Rural
Relação com a medicina
veterinária:
 O consumo diário de produtos
advindos de animais como carnes,
ovos, leite, peixes, entre outros, por
parte da população, e a busca por
qualidade fez com que grande parte
dos pecuaristas investisse na
produção, implementando novas
técnicas de manejo, de gestão da
fazenda, aquisição de novas raças de
animais e infraestrutura.
 Também destacam-se a adoção da
tecnologia para otimizar a produção
e a contratação de profissionais
especializados.
 Entre eles está o médico
veterinário, que contribui
fortemente para o sucesso da
pecuária brasileira.
 Em épocas de estiagem, que
comprometem severamente a
disponibilidade das pastagens, ele
ajudará na tomada de decisão a
respeito de como deve ser feita a
nutrição do rebanho.
 O objetivo é apresentar soluções
para que a produção não seja
prejudicada e, consequentemente,
para evitar prejuízo para o
pecuarista.
Relação Outro exemplo é o agronegócio do
leite. Para a produção leiteira,
incluindo seus derivados de
qualidade, é essencial que a vaca
esteja sadia.
 Para isso, é preciso ter um
excelente manejo sanitário,
nutricional e reprodutivo — funções
desempenhadas pelo médico
veterinário.
D A T A 2 0 - 0 5 - 2 0 2 1
Economia RuralEconomia Rural
 É o conjunto de instrumentos de
organização econômica.
 Conjunto dos mecanismos em que
se ampara a organização da vida
econômica.
Sistema Econômico
Os dois ultimos juntos.
Algumas coisas o mercado
administra e outras não. 
A maioria do Brasil é misto.
Economia planificada 
 O Estado centraliza as decisões
modelo econômico que defende o
controle do Estado sobre a
economia. 
 Esse modelo ficou conhecido após
sua aplicação durante mais de 70
anos na extinta União Soviética.
Sistema misto
 Tipo de sociedade que reúne capital
privado e público. As ações da
empresa são compartilhadas entre o
estado e entes privados, sendo que o
estado detém a maior parte das
ações com direito a voto na
empresa.
*Sistema educacional – particular e
federal
D A T A 2 1 - 0 5 - 2 0 2 1
Tipos de Sistemas
 A diferença essencial entre as
formas de organizações liberais da
atividade econômica e as formas
alternativas de planificação estatal
está na concepção da propriedade e
emprego dos recursos disponíveis.
Confiam à iniciativa empresarial
a gestão da maior parte de seus
recursos.
Economia de mercado 
 Trata-se de um sistema no qual a
economia é controlada por agentes
econômicos pertencentes a
iniciativa privada. 
 Ou seja, as empresas buscam
definir a quantidade de bens
produzidos em relação à demanda
existente, sem interferência do
Estado.
Exemplo: empresas de telefone
como a claro, tim.
O que buscam?
Determinar o que deve ser
produzido:
Respostas buscadas por qualquer
sistema:
 Conforme a região, programar o
que pode ser produzido. Exemplo:
Nordestinos não usam erva mate.
Economia RuralEconomia Rural
Como a produção deve ser
organizada;
Como os produtores devem
distribuir-se espacialmente;
Como as mercadorias devem ser
distribuídas durante os períodos
em que a oferta é fixa;
Como a capacidade produtiva
deve ser sustentada e expandida
no longo prazo.
D A T A 2 1 - 0 5 - 2 0 2 1
Livre Iniciativa
Abstenção do Estado 
Propriedade privada dos meios
de produção
Exercício da livre iniciativa
Mercado e sistema de preços
como orientadores do processo
econômico
Sistemas fundamentados na livre
iniciativa:
Bases institucionais
Raíz: liberalismo individual do
século XVIII.
 A livre iniciativa é um princípio
que estabelece a possibilidade de um
cidadão comum participar do
mercado sem a necessidade de
autorização ou aprovação do Estado. 
 Se você quer abrir uma empresa,
vender produto e negociar o preço
que lhe for mais justo, deve isto ao
princípio da livre iniciativa.
Plena intervenção do Estado
Coletivização dos meios de
produção
Inexistência da livre iniciativa
empresarial
Centrais de planificação para
comando do processo
econômico
Sistemas fundamentados na
planificação global:
Bases institucionais
Raíz: socialismo marxista do século
XIX.
 Coletivização: planificação em cada
parte o que devia ser produzido. Não
tinha propriedade da terra. Era do
governo. Ninguém poderia produzir
por iniciativa própria.
 Economia Planificada é um sistema
econômico cuja produção é
controlada pelo Estado, que define o
planejamento e as metas da
economia do país. 
 Também chamada de Economia
Centralizada, é o modelo proposto
pelo Socialismo.
Planificação Global
Intervenção parcial do Estado 
Coexistência da propriedade
privada e estatal dos meios de
produção;
 
Iniciativa empresarial sob
vigilância do Estado;
Mercado e planejamento
iniciativo como orientadores do
processo econômico.
Sistemas mistos:
Características
Raiz: vícios das concepções radicais
Humanos – população
economicamente mobilizável
(que dá retornoeconômico –
adultos)
Patrimoniais – capacidade
empresarial, capital, recursos
naturais, capacidade
tecnológica.
Transformar em produtos. 
São constituídas pelas empresas. 
 Os recursos produtivos (ou fatores
de produção) são elementos
utilizados nos processos produtivos
de todos os tipos de bens
(mercadorias) necessários à nossa
vida material. 
 Dessa forma, referem-se aos
chamados insumos (como o
trabalho, a matéria-prima e o
capital).
- Complexo de unidades de
produção: 
 Conjunto de instituições políticas,
jurídicas, econômicas e sociais: que
são a base da organização da
sociedade.
Economia RuralEconomia Rural
D A T A 2 1 - 0 5 - 2 0 2 1
Sistema Misto
 No Brasil, são exemplos de
sociedades de economia mista a
Petrobras, o Banco do Brasil, o
Banco do Nordeste e a Eletrobras.
SUS.
Elementos Básicos
no Brasil são altos
Elementos básicos dos sistemas
econômicos:
- Estoque de recursos de produção:
Conjunto de instituições:
- Econômicas:
 Instituição econômica é um
organismo do Ministério da
Economia que tem por funções
promover e realizar estudos das
questões económicas numa óptica
de identificação de trajectórias
possíveis de desenvolvimento,
avaliar as políticas relevantes no
âmbito do Ministério, coordenar,
tratar e analisar a informação.
Economia RuralEconomia Rural
D A T A 2 1 - 0 5 - 2 0 2 1
- O Poder Executivo.
- O Poder Legislativo.
- O Sistema Partidário.
- Jurídicas:
 A instituição jurídica está
diretamente ligado aos aspectos
sociais relevantes em relação ao
indivíduo em sociedade. 
 A instituição jurídica utiliza do
direito e da jurisprudência para
fazer valer sua ação.
- Políticas: 
3 Instituições políticas. São elas:
- Sociais:
 Podemos considerar: a família, a
escola, o trabalho, a Igreja e o
Estado. As instituições sociais atuam
no processo de socialização, visando
a adequação de cada indivíduo no
grupo social.
Relações com a medicina
veterinária:
 A medicina veterinária experimenta
um momento privilegiado na
economia brasileira, com
crescimento expressivo no comércio
internacional do agronegócio,
assumindo posições de liderança na
produção e exportação de vários
produtos agropecuários. 
 A profissão de médico-veterinário é
responsável pelo desenvolvimento
da produção animal e interessada
nos problemas de saúde pública e,
consequentemente, na segurança
nacional. Sendo assim, integra-se no
complexo das atividades
econômicas e sociais do Brasil.
Relações
 Os agentes econômicos são as
famílias e as empresas. 
 As famílias são proprietárias dos
fatores de produção e os fornecem
às unidades de produção (empresas)
no mercado dos fatores de
produção. 
 As empresas, pela combinação dos
fatores de produção, produzem bens
e serviços e os fornecem às famílias
no mercado de bens e serviços.
 O mais básico que existe é uma
empresa e uma família (onde
ocorre o processo mais básico de
produção).
Qualquer ação tem um fluxo
monetário.
Caracterização do Fluxo Real entre
as Unidades Familiares e de
Produção.
 As unidades de produção familiares
fornecem recursos de produção para
as empresas e as empresas
fornecem suprimento de bens e
serviços. 
Caracterização da
interdependência dos Fluxos Real e
Monetário.
Inter-relação do Fluxo Real e
Monetário:
 Esse mercado é o local em que as
unidades familiares ofertam seus
recursos disponíveis e que as
unidades de produção as procuram. 
 O segundo tipo de mercado é o de
Bens e Serviços. Aí, as unidades de
produção exercem a função de
oferta e as unidades familiares, a de
procura.
Economia RuralEconomia Rural
D A T A 2 6 - 0 5 - 2 0 2 1
Fluxo monetárioAgentes econômicos
Fluxo real
Caracterização do Fluxo Monetário
entre as Unidades Familiares e de
Produção.
 As unidades de produção familiares
pagam pelos bens e serviços e as
empresas remuneram os recursos de
produção empregados. 
Interdependência
Sistema econômico (simplificado)
pode ser revelada ainda a presença
do governo.
 A representação simplificada do
sistema econômico serve para
retirarmos (verificarmos quais são)
os principais agregados econômicos
(produto, renda, impostos,
consumo, etc.) e como eles se
vinculam com os agentes
econômicos.
O conjunto de leis é que regem a
sociedade.
 Relação entre o governo, as
famílias e unidades de produção.
Economia RuralEconomia Rural
D A T A 2 6 - 0 5 - 2 0 2 1
Sist. Econ. Simplificado
Governo
Famílias Unidades de
produção
 Torna-se necessário adotar
procedimentos tecnológicos que
conduzam à melhor forma de extrair
de cada um o máximo possível de
sua capacidade produtiva;
 Ou seja, adotar procedimentos
tecnológicos que vão extrair ao
máximo essa capacidade produtiva.
c)Terceiro: Relaciona-se aos
processos e a estrutura de repartição
dos bens e serviços produzidos.
d)Quarto: Relaciona-se a
preservação dos recursos produtivos
para o futuro, dispostos no fator
tempo e espaço.
 Exemplo: Não explorar
excessivamente a terra com plantas
que consumam nitrogênio. 
Funções de um Sistema Econômico:
 A economia é uma ciência voltada
para quatro tipos de problemas:
 a)Primeiro: Relaciona-se à
determinação do limitado conjunto
de bens e serviços que devem ser
produzidos, bem como as suas
respectivas quantidades;
 Exemplo: Se eu tenho uma terra, o
preciso ver o que eu vou produzir
nela. Ver de acordo com meus bens
o que vou produzir.
 b)Segundo: Relaciona-se à
alocação ótima dos recursos
disponíveis, pois sendo estas
escassos.
Economia RuralEconomia Rural
D A T A 2 6 - 0 5 - 2 0 2 1
Funções Sist. Econ.
Inter-relacionamento da quadra
dos problemas econômicos
centrais:
Economia RuralEconomia Rural
D A T A 2 6 - 0 5 - 2 0 2 1
Níveis de referência e esquemas de solução dos problemas econômicos
fundamentais.
 1. Adoção de opções que satisfaçam
plenamente as necessidades
coletivas;
 2. Combinação eficiente e ótima na
alocação dos recursos;
 3. Manutenção e preservação das
condições produtivas futuras;
 4. Correta repartição da produção
obtida com vistas à justiça
distributiva.
 - Perfeita harmonização e
compatibilização no
encaminhamento dos problemas
fundamentais, os quatro círculos
ficariam justapostos.
 - Ausência de qualquer
harmonização no encaminhamento
e na solução dos quatro problemas
fundamentais, cada um dos círculos
estaria afastado dos demais.
Três níveis de eficiência a
considerar:
1º. Eficiência técnica:
 Entre dois ou mais processos de
produção, é aquele que permite
produzir uma mesma quantidade de
produto, utilizando menor
quantidade física de fatores de
produção.
2º. Eficiência no preço ou alocativa:
 A disponibilidade de produtos no
mercado de modo a satisfazer mais
completamente o consumidor. 
 O conceito de eficiência alocativa
trata da habilidade que a firma
possui para utilizar os insumos em
proporções ótimas, dados seus
respectivos preços.
Eficiência: Ação ou virtude de
produzir um efeito. Associado
pela forma como esta sendo
utilizado os recursos ou
insumos. 
Eficácia: Que produz o efeito
desejado. Se alcançou os seus
objetivos. 
Efetividade: Duração
compreendida pelo período de
tempo predeterminado.
 Também asseguraria a eficiência
distributiva, ao impedir preços
sistematicamente acima do custo
marginal, ou seja, impedir o
exercício do abuso de poder de
mercado. 
3º. Eficiência Econômica e
operacional:
 Tem o objetivo de fornecer
produtos de qualidade aos clientes
de forma mais econômica. 
 Obter o máximo valor dos recursos
e eliminar o desperdício na
produção e nas operações são ações
de Eficiência Operacional.
Economia RuralEconomia Rural
D A T A 2 6 - 0 5 - 2 0 2 1
Situações Extremas
3 Níveis de Eficiência
 Correlacionando o conteúdo
ofertado com o curso de medicina
veterinária, percebe-se que estão
intimamente ligados devido ao fato
da economia estar presente em
nosso dia a dia e que qualquer ação
possui um fluxo monetário. 
 Por exemplo, o proprietário de um
animal gera a sua renda através da
oferta de seus serviços (trabalho,
mão de obra) a determinado
empregador. 
 Uma parte do valor recebido é dado
a uma petshop, onde teve assistência
de um médico veterinário.Consequentemente, o dono da
petshop destinará parte dos ganhos
mensais para pagar os funcionários
(salários), incluindo esse mesmo
médico veterinário, além do aluguel
do imóvel, impostos, luz, água e etc. 
Com isso, comprova-se o intimo
contato da economia com o nosso
dia a dia como futuros médicos
veterinários. 
Economia RuralEconomia Rural
D A T A 2 6 - 0 5 - 2 0 2 1
Relação
Preço - constitui a separação
monetária dos valores dos bens e
serviços produzidos num
sistema econômico.
Moeda – denominador comum
dos valores.
O preço dos bens e serviços é
determinado pelas condições de
oferta e da procura.
Preços agrícolas (soja; também
regulada pela condição de oferta
e demanda).
Economia RuralEconomia Rural
D A T A 2 6 - 0 5 - 2 0 2 1
Formação de Preços
Preços Agropecuários
 1- Natureza Biológica da Produção:
 Variações climáticas e incidência
de pragas e doenças provocam
grandes variações no rendimento e
na produtividade. 
 Variações estacionais na produção
contribuem para instabilidade
mensal dos preços. Inúmeros
produtos são colhidos apenas uma
ou duas vezes/ano -> e alguns dentre
estes não podem ser estocados, e/ou
são altamente perecíveis.
 2 - Sequência de eventos:
 Muitos destes produtos não se
adaptam aos sistemas de produção
em linha de montagem, e com
alguns grandes retardamentos entre
a decisão de produzir e a
concretização da produção.
 3 - Natureza descentralizada da
produção e dispersão geográfica:
 O grande número de pequenas
unidades produtivas dificulta os
processos de controle, reunião e
estimativa de produção.
 Número elevado de
estabelecimentos:
- desconhecimento dos custos de
produção;
- baixa comunicação com a
sociedade;
- poucos são informados;
- lideranças pouco qualificadas;
- dificuldades na locomoção.
 4 - Perspectiva mundial:
 As forças determinantes dos preços
agrícolas não se confiam à fronteiras
nacionais.
 Ex. açúcar, soja, café, cacau,
algodão ...
 Uma das características dos preços
agrícolas, é a extrema variação, no
Tempo, Espaço e Forma.
Economia RuralEconomia Rural
D A T A 2 6 - 0 5 - 2 0 2 1
Variações nos Preços
 Diárias no curto prazo:
 Referem-se a um prazo inferior a
30 dias. Diversas causas, dentre elas
uma das principais são as flutuações
na demanda primária (do
consumidor final).
Variações Cíclicas:
 As oscilações regulares são
relacionadas com as estações do
ano. 
 Os ciclos na demanda devido
principalmente às inflações na
economia Global. 
 Os ciclos na oferta com os cultivos
perenes e animais de longo ciclo
(afetam também os ciclos menores).
 Não se repetem exatamente
iguais. Então, amplitude e
continuidade são algo irregulares,
não são úteis como previsões de
médio e longo prazo.
Variações Temporais
 Variações Estacionais ou Sazonais:
 Produção agrícola é estacional.
Também flutuações estacionais na
demanda.
 Verificar possibilidades técnica e
econômica de estocagem e de
transporte.
Variações anuais ou Interanuais: 
 Devido à resposta da produção ou
natureza biológica de certas plantas.
 Ciclo - preços relativamente alto,
provocam aumento da produção e
esta por sua vez provocam redução
nos preços.
Variáveis Tendências:
 Influencia relativamente pequena
de ano para ano, mas em expansão
ao longo de alguns anos. 
Do lado da oferta:
- desenvolvimento
 - difusão de novas tecnologias.
Do lado da demanda:
- população
- renda
- desenvolvimento de substitutos
- educação do consumidor
Seca
Geada
Guerra
Depressão
Variações Esporádicas ou Choques:
Economia RuralEconomia Rural
D A T A 0 2 - 0 6 - 2 0 2 1
 Transportes dos produtos de um
lugar para outro.
 Se o custo dos produtos
compensarem, deve-se realizar o
transporte até mercados se
igualarem ou aparar a diferença de
preço (equilíbrio entre mercados).
Variações Espaciais
Variações Qualitativas
 Está associado principalmente a
forma e tamanho (produtos com
melhor qualidade menor oscilação
de preços).
Funções Preços Agrícolas
 1. Alocação de recursos:
 O acompanhamento da realidade
econômica mostra que as variações
nos preços relativos, em
comparação com preços de outros
bens, exerce influência sobre as
decisões de produtores e
consumidores.
2. Distribuição de renda:
 As variações em preços relativos
da produção agrícola afetam a
distribuição intersetorial da renda;
 As variações em preços de
produtos agrícolas afetam a
distribuição da renda entre os
grupos de renda do meio urbano.
 Exemplo: Maior nível de preços
dos alimentos afetam mais os
consumidores de baixa renda
(gastam mais com alimentos, do que
os consumidores de alta renda)
 As variações nos preços agrícolas
afetam a distribuição da renda entre
os grupos de produtores de baixa e
alta renda.
3. Formação de Capital:
 Mecanismo semelhante a
distribuição de renda.
 Maiores preços agrícolas, estimula
investimentos no setor (também
aqui os pequenos levam menos
vantagens).
Métodos de formação de preços de
venda:
 Diante das várias metodologias de
precificação:
- Formação de preços de venda ou
- Análise dos preços de venda
praticados.
Economia RuralEconomia Rural
D A T A 0 2 - 0 6 - 2 0 2 1
 Para formar preços de venda, a
empresa deve ter condições de
impor seu preço ao mercado
consumidor. 
 Porém, se a entidade não tem
condições de impor seu preço ao
cliente, seja pela alta concorrência,
ou pelas características do mercado
ou produto, a empresa passa a
analisar os preços de venda
praticados e verificar a rentabilidade
do preço de venda praticado, ou
seja, seu preço estará condicionado
àquele encontrado no mercado, com
poucas alterações, com adição ou
redução. 
 Mark-up significa valor acrescido
sobre um custo, o que sugere que
esse método funciona adicionando
uma margem de lucro pretendida
sobre o custo unitário
 Essa margem pode ser padrão –
igual para todos os produtos –,
diferente por linha de produtos ou
específica para cada um”. É o
método mais utilizado.
Método Mark-Up
Métodos do preço alvo
 O método do preço-alvo “parte do
preço que o comprador está disposto
a pagar e, por meio desde e dos
volumes a serem produzidos,
determina um custo-máximo,
chamado de custo-alvo.
 Para calcular o preço de venda a
partir desse método é estimado um
custo para o volume de produção
previsto que vai ser comparado com
o custo-alvo, estabelecido através de
pesquisa de mercado. 
 Se o custo estimado é maior que o
custo-alvo, são realizadas políticas
de redução de custo, ou quando o
custo-alvo está inalcançável, a
empresa desiste do produto.
Método Preço de mercado
 Nesse método o preço de venda é
definido pelo mercado. É realizado
um conhecimento acerca dos preços
praticados pelos concorrentes do
mesmo segmento, com o qual
servirá de base para a formação do
preço. É usado quando os custos não
são facilmente identificáveis, ou
quando os produtos são muito
semelhantes e padronizados em
relação aos concorrentes.
Economia RuralEconomia Rural
D A T A 0 2 - 0 6 - 2 0 2 1
 Mesmo que seja difícil mensurar os
custos, a obtenção do lucro
utilizando esse método para formar
o preço de venda é medida pela
receita da venda, que deve ser maior
que os custos totais.
Características: 
- Quantidade de agentes
compradores e vendedores atuando
no mercado.
- Grau de inter-relação existente
entre os agentes envolvidos.
- Tipo de mercadoria ou serviço
produzido no mercado.
Classificação:
Concorrência perfeita
Concorrência imperfeita
- Concorrência monopolista
- Monopólio
 - Oligopólio
 - Puro
 - Diferenciado
Estruturas de mercado
Leis e caract. de mercado
 Uma das regras básicas do jogo da
economia de mercado é de que o
vendedor, em geral, é quem fixa os
preços.
 O comprador tem, portanto,
liberdade de comprar pouco ou nada
ou muito de cada mercadoria,
conforme suas necessidades e suas
preferências.
 Em cada ramo de produção, existe
um grande número de vendedores.
 Monopólio é excepcional – pode
existir, mas deve ser evitado. Maior
parte de países capitalistas, tem
legislação proibindo monopólio
absoluto.
 Existe em tipos de indústrias em
que o caráter técnico do produto não
permiteconcorrência. 
 Sistema telefônico; Energia Elétrica
– monopólios naturais.
 São as características dos mercados
que nos fornecem os detalhes de
como os preços são formados.
 Demais produções, mais de um
produtor.
 Oligopólio: há poucos, porém, mais
de um, vendedor ou produtor de
determinada mercadoria – cartel.
 Concorrência: quando o número de
produtores é grande e permite ao
consumidor escolher qual
mercadoria e quantidade que deseja
comprar.
 Concorrência perfeita:
- Grande número de agentes
operando.
- Os produtos são homogêneos.
- Existe o livre acesso a informação
-Perfeita mobilidade dos agentes e
dos recursos produtivos.
- Igualdade função física transporte.
- Perfeita divisibilidade dos fatores
de produção.
Inflação:
 Demanda – excesso de consumo em
relação capacidade de produção.
 Custos – fatores importantes de
produção aumentam o preço com
demanda constante.
 Inercial – reflexo do preço de meses
anteriores ( indexação).
 Estrutural – custos estruturais na
agricultura e comercio
internacional. 
Economia RuralEconomia Rural
D A T A 0 2 - 0 6 - 2 0 2 1
Economia RuralEconomia Rural
D A T A 0 2 - 0 6 - 2 0 2 1
Relação
 Correlacionando o conteúdo
fornecido com o curso de medicina
veterinário, observa-se que possui
certas relações.
 A variação dos preços de
commodities como o milho, soja e
proteína de origem animal
(aumentou-se o preço), afetou o
preço da "pet food" (alimento e
ingredientes).
 O valor do dólar tem afetado o
preço das farinhas proteicas de
origem animal. 
 Assim, dólar, exportação e restrição
de abastecimento das commodities
para o mercado interno – além do
aumento expressivo nas exportações
de insumos (commodities) –
impactaram de maneira intensa os
preços e o faturamento das
indústrias de pet food.
 A variação alia-se à mudança de
hábitos de compra do consumidor,
que migra de uma linha premium
para uma básica, configurando
assim a desaceleração do setor pet
em função do cenário econômico
atual.
 Relação que descreve o quanto de
um bem ou serviço os consumidores
estão dispostos a adquirir, aos
diferentes níveis de preços, em um
determinado período de tempo e
dado um conjunto de condições.
 Identificar os fatores que afetam a
decisão da compra.
 Q=f(x)
 Q= quantidade demandada do
produto
 x= preço deste produto
Economia RuralEconomia Rural
 Lei da demanda - Ceteris paribus,
quanto mais se elevam os preços de
um produto, menores serão as
quantidades, por período de tempo,
que os consumidores estarão
dispostos e aptos a adquirir.
 Relação inversa entre preços e
quantidades demandadas.
DEMANDA DE MERCADO:
 A soma das curvas da demanda de
todos os indivíduos no mercado por
uma mercadoria determina a esta a
sua curva da demanda de mercado.
D A T A 0 9 - 0 6 - 2 0 2 1
Demanda
OFERTA E DEMANDA DE
PRODUTOS AGRÍCOLAS:
CURVA DE DEMANDA:
 Utilidade total – satisfação
derivada de todas as unidades
consumidas de um bem.
 Utilidade marginal – variação na
utilidade total ocasionada pelo
consumo de uma unidade adicional
de um determinado produto, tende a
ser decrescente em função do
principio da saturalidade.
 Maior consumo de unidades
adicionais aumenta utilidade total;
mas utilidade marginal é
decrescente.
Demanda x quantidade demandada
 Quantidade demandada – apenas a
variável preço altera a quantidade
demandada.
 Baixo o preço, a quantidade
demandada vai aumentar.
Demanda - Possui outros fatores
levando a um deslocamento da
quantidade consumida de um
produto mesmo sem alteração do
preço.
 Não mexo no preço, mas mesmo
assim aumenta a demanda.
Marketing.
Economia RuralEconomia Rural
D A T A 0 9 - 0 6 - 2 0 2 1
Composição da unidade familiar
Nível de educação do
consumidor
Idade do consumidor
Estações do ano
Origem étnica do consumidor
Religião
Modismo
Propaganda, (des. novos
produtos. Ex. Farinha fosfatada,
etc.
Renda real do consumidor
Preço de produtos substitutivos
Preço de produtos
complementares
Tamanho da produção
Tamanho da unidade familiar
Composição da população
Fatores que afetam a demanda de
produtos agrícolas:
 Fatores determinantes da lei da
demanda
 Efeito novo comprador: preço
mais baixo e maior numero de novos
compradores.
 Efeito renda: com queda de preço
aumenta poder de compra – compra
produtos normais ou superiores
(aumento na renda dos
consumidores: reduz demanda por
bens inferiores).
 Efeito substituição: aumento de
consumo quando o preço de um
produto parecido cai.
 Utilidade marginal decrescente:
tendência de maior consumo de
produtos mais baratos.
 A oferta de produtos
agropecuários
 Oferta é a relação que descreve o
quanto de um bem ou serviço os
agentes estão dispostos e aptos a
ofertar, aos diferentes níveis de
preços, relativamente há um
determinado período de tempo e
dado um conjunto de condições de
produção.
 Oferta individual de um produtor
relaciona-se de forma direta com
seus custos de produção de curto
prazo.
 O comportamento dos produtores é o
contrário do comportamento dos
consumidores, ou seja, para preços
maiores os produtores sente-se
estimulados a aumentar a quantidade
ofertada, originando uma maior oferta
no período posterior numa relação
direta entre preços e quantidades
ofertadas.
Oferta x quantidade ofertada
 Quantidade ofertada: Se altera
quando há uma modificação no
preço do produto. 
 Implica no deslocamento ao longo
da curva de oferta do produto, não
havendo modificação na própria
curva da oferta.
Economia RuralEconomia Rural
D A T A 0 9 - 0 6 - 2 0 2 1
Proporcionalidade direta entre
preço e quantidade ofertada.
 Um ponto que deve ser percebido na
relação de causalidade é de que as
alterações nos preços induzem
alterações nas quantidades ofertadas.
Representação gráfica da alteração
da quantidade ofertada de um
produto.
Alteração da curva de oferta
 A alteração na oferta de um
produto desloca toda a curva de
oferta para a direita ou esquerda
Economia RuralEconomia Rural
D A T A 0 9 - 0 6 - 2 0 2 1
 Existem, no mínimo, seis variáveis
importantes que podem provocar o
deslocamento da curva de oferta:
1.Preço dos insumos:
 Insumos mais baratos induzem a
maior utilização pelos produtores,
deslocando a oferta agrícola como
um todo para a direita.
2.Preço dos demais produtos
competitivos pelos mesmos fatores
de produção e que são produzidos
na mesma época:
 Quando dois produtos competem
pelos mesmos fatores o aumento de
preço de um – ceteris paribus -
conduz uma maior oferta do mesmo
no próximo ciclo de produção. Ex.
soja – milho.
3.Nível tecnológico:
 Tecnologia mais produtivas induzem
ao deslocamento da curva de oferta do
produto para a direita.
4.Número de produtores:
 Quando o número de produtores
oscila, evidentemente há um impacto
na oferta geral do produto.
5.Expectativa de mercado futuro:
 As decisões sobre plantio são
tomadas conforme o cenário de médio
prazo. Informações sobre os preços
futuros auxiliam na tomada de decisão
afetando a oferta.
6. Clima:
 Fatores climáticos favorecem ou
reduzem a produção.
Representação gráfica da alteração
do deslocamento da oferta de um
determinado produto.
Queda do preço de insumos
Redução nos preços de um
produto que compete pelos
mesmos insumos de produção
Melhoria tecnológica
Aumento do número de
produtores
Clima favorável
Expectativa de expansão de
demanda futura por ganho de
renda da população
consumidora do produto
Aumento na área cultivada
Fatores que individualmente ou
combinados deslocam a curva de
oferta para a direita:
 Representação gráfica da chamada
curva de resposta de um produtor
relativamente a um aumento de preço
do produto por ele produzido.
 Normalmente, junto com o aumento
de preço do produto ocorrem avanços
tecnológicos, o que, via de regra,
resulta em uma maior sensibilidade do
produtor rural a aumentos que a queda
nos preços dos produtos agrícolas.
CURVA DE RESPOSTA
 Explica o comportamento do
produtor relativamente a variações
de preços, sem no entanto manter
constante todos os demais fatores.
Portanto, representa melhor a
realidade, visto que o ajuste na
produção agrícola é diferentepara
os casos de aumentos e reduções de
preços de um produto agrícola.
Curva de resposta x curva de oferta
tradicional
 A curva de resposta é mais elástica
do que a curva de oferta tradicional,
pois de maneira geral responde mais
aos aumentos de preços do que as
quedas de preços.
 Produtores rurais são mais
sensíveis a aumentos de preços de
produtos por eles produzidos do que
a redução dos mesmos.
Economia RuralEconomia Rural
D A T A 0 9 - 0 6 - 2 0 2 1
Treadmill:
 Este comportamento dos produtores
foi descrito por Willian W. Cochrane,
quando procurava estabelecer um
modelo explicativo do processo de
crescimento da economia americana e
do papel exercido pela agricultura
naquele contexto.
Três tipos de produtores:
 Produtores inovadores (early-bird-
farmers) – pequeno número, adoção de
inovações mais produtivas e viáveis, 
 aumento mínimo da oferta agrícola
agregada.
 Produtores médios (average
farmers) – número maior, impacto na
oferta agrícola com preços deprimidos
no médio prazo.
 Produtores retardatários (laggards
farmers) – sofriam o efeito da elevação
do padrão tecnológico e dos preços
gerais nos produtos agrícolas
deprimidos.
 Oferta do produtor e dos agentes
varejistas
 A oferta a nível de produtor é
considerada primária, pois da origem
as demais ofertas ao longo da cadeia
produtiva.
 A oferta a nível de varejo/consumidor
é caracterizada como derivada, pois
depende da oferta primária realizada
pelo produtor rural. A oferta derivada
inclui todos os custos de
comercialização (beneficiamento,
transporte...)
Muitas incertezas: empregos
Número maior de pessoas com pets do
que com filhos – custo, trabalho, vida
menor.
Desvalorização do diploma e
valorização do conhecimento.
Economia RuralEconomia Rural
D A T A 0 9 - 0 6 - 2 0 2 1
Relação
 Em um primeiro momento, pode-se
relacionar ao conceito de quantidade
demandada e preço o fato de que as
clínicas de baixo custo e hospitais
escolas no ramo da veterinária são
mais buscados que as clínicas
particulares, devido ao preço. 
 No contexto de estabilização do preço,
e aumento da demanda, está os
marketings feitos pelas redes sociais
do médico veterinário, caracterizados
pelos antes e depois dos
procedimentos. Também há a
divulgação "boca-a-boca" do público. 
 Fatores que afetam a demanda podem
estar relacionados ao aumento de
preço de constituintes básicos de
medicamentos e rações, assim
afetando o preço do produto final e 
 diminuindo a procura por esses
produtos. 
 Em um sistema de livre-empresa o
preço de equilíbrio e a quantidade de
equilíbrio de uma mercadoria são
determinados pela demanda e oferta
do mercado.
 O preço de equilíbrio é aquele em que
a quantidade da mercadoria que os
consumidores estão dispostos a pagar
durante um dado período de tempo é
exatamente igual à quantidade que os
produtores estão dispostos a ofertar.
 Compradores e vendedores satisfeitos
com o preço.
Economia RuralEconomia Rural
D A T A 1 0 - 0 6 - 2 0 2 1
Equilíbrio
Redução do consumo 
Aumento da oferta pelos
produtores
Preço de Mercado (PM) > Preço de
equilíbrio (PEQ)
Sobra do Produto:
Aumento do consumo
Redução da oferta pelos produtores
Preço de Mercado (PM) < Preço de
equilíbrio (PEQ)
Falta do Produto:
Equação linear
Oferta: Quanto mais sobe preço
mais sobe oferta.
Demanda: Quanto mais sobe o
preço, menos eu vou demandar.
Cálculo Matemático
Qo = a + bx e Qd= d – ex
Portanto:
Qo=Qd Oferta=Demanda
Assim:
a + bx = d – ex 
bx + ex = d – a
x (b + e) = d – a
x = d – a / b + e (preço de equilíbrio)
Exemplo: A equação de demanda de
determinado produto é Qd=46-2P,
enquanto que a equação de oferta é
Qo=-20+4P. Calcule o ponto de
equilíbrio do mercado.
X = d-a/b+e
P = 11 e o equilíbrio é 24.
Economia RuralEconomia Rural
D A T A 1 0 - 0 6 - 2 0 2 1
Relação
 Associando à medicina veterinária,
pode-se perceber que os preços de
mercado de produtos veterinários
como medicamentos não são bem
aceitos pela população, devido ao seu
alto custo. 
 Assim, presume-se que o preço de
mercado é maior que o preço de
equilíbrio, sobrando produtos por
redução da compra. 
Três tipos de elasticidade da demanda:
1. Elasticidade Preço da Procura
(EPP):
 É a mudança percentual da
quantidade procurada do produto
dividida pela mudança percentual do
preço do produto. Portanto, descreve a
sensibilidade de variação da
quantidade procurada de um bem a
mudança de preço.
EPP pode ser calculada:
Elasticidade Ponto para intervalo que
no limite se aproxima de zero.
Demanda:
Estudo e Aplicação das Elasticidades
Conceito matemático:
 Propriedade de uma função, através
da qual pode-se saber o quanto e como,
a variável independente (evento)
influência a variável dependente
(fenômeno).
Economia RuralEconomia Rural
Uso em economia rural contorna dois
tipos de problemas:
- O mesmo produto medido em
unidades diferentes como grama,
quilo, tonelada, etc..
- Produtos diferentes medidos em
unidades diferentes.
D A T A 1 6 - 0 6 - 2 0 2 1
Elasticidades
Relação da magnitude da EPP:
Elasticidade >1 procura elástica
Elasticidade =1 procura unitária
Elasticidade <1 procura inelástica
Representação dos segmentos de reta
formadores da curva de demanda
associado aos valores relativos de
elasticidade:
Possibilidades de EPP:
Demanda perfeitamente elástica – ao
nível do preço dado a quantidade
demandada é constante. Ex.
Commodities (cereais).
Demanda perfeitamente inelástica – a
qualquer preço do produto o mercado
consome constante. Situação
hipotética (monopólio da água).
Curva hipérbole retangular - situação
teórica na qual ocorre uma resposta
sempre proporcional a variação de
preços em termos de variação da
quantidade demandada pelos
consumidores.
Economia RuralEconomia Rural
Disponibilidade de produtos
substitutos para o bem
considerado.
Número de utilizações que pode se
dar ao produto.
Proporção da renda gasta com o
produto.
Grau de essencialidade do produto.
Hábito no consumo.
Período de tempo.
Fatores que afetam a EPP:
Elasticidade Arco: cálculo no ponto
médio do arco:
D A T A 1 6 - 0 6 - 2 0 2 1
Demanda elástica e inelástica –
situação mais real produtos
apresentam procura mais elástica ou
menos elástica. Ex. Supérfluos e
remédios.
Relação entre elasticidade, receita total
e quantidade consumida de produtos,
dependendo do tipo de elasticidade
que o produto apresenta.
2. Elasticidade Renda da Demanda:
 Este indicador expressa a
percentagem de mudança na demanda
de um produto ou serviço em função
de uma mudança percentual na renda
da população.
3. Elasticidade Cruzada da Procura
(Demanda):
 Mede a extensão da relação de
demanda entre dois diferentes
produtos. Portanto, quantifica o
impacto do consumo de um produto a
partir de alterações nos preços de
outro produto.
 Alguns alimentos apresentam
características de bens inferiores.
Incremento na renda das pessoas
diminui a demanda por estes produtos. 
 Ex. No Brasil o caso da banha, farinha
de mandioca, farinha de milho e
mandioca.
 Vários produtos não agrícolas ou
serviços apresentam-se como bens
superiores.
Dados de elasticidade renda
evidenciam:
 A maioria dos produtos agrícolas
apresentam elasticidade renda entre
0,3 e 0,7, portanto são bens superiores.
Aumentando a renda da população
aumento menos proporcional do
consumo de produtos agrícolas.
 Nos países de renda elevada a nr para
alimentos é relativamente mais baixa
em torno de 0,15. Aumento na renda
aumenta poupança interna e consumo
de bens duráveis e supérfluos.
 Em linhas gerais, os dados
comprovam que para os mesmos
produtos ou itens há uma tendência de
um maior impacto na demanda para os
estratos de renda mais baixos
relativamente às classes de renda mais
altas.
Economia RuralEconomia Rural
Resultados do coeficiente da
elasticidade renda da demanda:
nr >0 … bens superiores 
nr <0 … bens inferiores 
nr >1 … bens de luxo
D A T A 1 6 - 0 6 - 2 0 2 1
Exy >0 … Produtos Substitutos;
aumento no preço de um determinado
produto está associado aumento no
consumo do outro produto, caracteriza
uma relação de substituibilidadeno
consumo de ambos.
Exy <0 … Produtos Complementares;
aumento de preço de um produto
ocorre uma redução de consumo do
outro produto, caracteriza uma relação
de complementaridade no consumo de
ambos.
Exy =0 … Produtos independentes.
Relação da magnitude da elasticidade
preço da oferta:
Elasticidade >1 oferta elástica, maior
variação percentual da quantidade
ofertada decorrente da variação de seu
preço.
Elasticidade entre 0 e 1 oferta
inelástica, menor variação percentual
da quantidade ofertada decorrente da
variação de seu preço.
Elasticidade =1 oferta unitária,
relação direta proporcional entre
preço e quantidade ofertada.
Elasticidade =0 oferta perfeitamente
inelástica, não há variação na
quantidade ofertada a partir de
alterações nos preços, oferta é fixa. Ex.
Produtos agrícolas com oferta sazonal.
Formato das curvas de custo
marginal das firmas. 
Aumento de produção com custos
pequenos oferta relativamente
elástica. Ao contrario inelástica.
Diferença nas estruturas de custos
entre as firmas existentes no
mercado e as firmas potenciais.
Menor mais elástica.
Período de tempo para
ajustamentos na produção. Maior o
período mais elástica.
Expectativa dos empresários. 
Aumento de preços duradouros
mais elástica.
Perecibilidade do produto.
Produtos perecíveis menos
elasticidade.
Ciclos mais longos ofertas mais
inelástica (ex. Café, pecuária de
corte). Culturas de ciclo curto mas
elástica. 
Produtos de subsistência mais
inelástico que culturas de mercado
mais elástica.
Fatores que afetam a elasticidade
preço da oferta:
Economia RuralEconomia Rural
Elasticidade Preço da oferta:
 Mede a resposta do produtor as
variações no preço do produto, ou seja,
expressa a mudança percentual na
quantidade ofertada de um produto em
resposta a uma variação relativa no
preço – ceteris paribus.
D A T A 1 6 - 0 6 - 2 0 2 1
 Observando o conteúdo administrado,
nota-se as seguintes relações com a
medicina veterinária:
 Pode-se usar a elasticidade de renda
para comparar a renda e a quantidade
de animais que determinado grupo de
pessoas possui. 
 Muitos vão ter a renda incompatível
com o número de animais que
possuem. 
Economia RuralEconomia Rural
D A T A 1 6 - 0 6 - 2 0 2 1
Relação
Período de tempo considerado
Curto Prazo – insumos de produção
fixo e variável (custos fixos e
variáveis). Ex. Trator e adubo.
Longo Prazo – insumos somente
variáveis (custos variáveis). Ex. Trator
e adubo.
 “O produtor produz no curto prazo e
planeja no longo prazo”
Economia RuralEconomia Rural
 Produção – Qualquer atividade ao
longo de todo o sistema econômico que
envolva a transformação, alteração ou
mudança nos bens produzidos.
 Ex.: Horti-frutigranjeiros no
supermercado embalados ou não.
 A teoria da empresa ou da firma tem
seu foco principal voltado aos
princípios alocativos do ponto de vista
da produção.
 Função de produção significa a
relação entre a quantidade física de um
fator de produção e a quantidade física
de produto obtido.
D A T A 1 7 - 0 6 - 2 0 2 1
Teoria da Empresa Agropecuária
Q= quantidade de produto 
x= (x1,x2,…xn) vetor de insumos
utilizados na produção do produto 
f (x) = função de produção
 Tipos de função de produção
Q = quantidade de produto 
k = unidades de capital aplicada 
l = representa unidades de trabalho
1 – Produtividade constante do fator
variável
 Ocorre quando todas as unidades do
fator variável, que forem aplicados ao
fator fixo, resultarem em aumentos
iguais no total da produção obtida. A
relação entre o investimento e a
produção é proporcional e linear.
2 – Produtividade decrescente do
fator variável
 Ocorre quando cada nova unidade da
utilização do insumo variável impactar
menos a PFT do que a unidade
anterior. Isto significa que para uma
mesma quantidade de insumo
aplicado, as quantidades de produto
obtidas crescem, mas às taxas
decrescentes.
Agricultura:
 Na agricultura combinação dos três
tipos. O entendimento da lógica de
proporção no processo de produção é
importante pois os retornos advindos
da aplicação de fatores variáveis
aumentam até que seja atingida a
proporção ótima entre o insumo
variável e o insumo fixo.
Economia RuralEconomia Rural
3 – Produtividade Crescente do fator
variável
 A aplicação de unidades adicionais do
fator variável implica aumento
crescentes na produção em relação a
produção anterior.
D A T A 1 7 - 0 6 - 2 0 2 1
Produto físico marginal ou Produção
física marginal
 Significa o acréscimo na produção
total a partir de utilização de uma
unidade variável adicional.
PFMg = Produção física marginal
ΔPFT = variação da produção física
total
Δx = variação do insumo
Produto físico médio ou Produção
física média
 É o PFT dividida pelas unidades de
insumo variável utilizado, ou seja, é a
expressão média da produtividade do
investimento variável.
PFMe = Produção física média
PFT = Produção física total
x = Quantidade de insumo
 Segundo Marshall (1920) lei dos
rendimentos decrescentes pode ser
retardado por três fatores: 
- Melhoria tecnológica
- Melhor aplicação de capital e
trabalho do que em momentos
anteriores
- Maior eficiência produtiva do
produtor
Estágios da produção
Primeiro estágio:
 Abrange a região da origem até o
ponto em que P.F.Me é igual a P.F.Mg.,
sendo que neste ponto se verifica o
maior P.F.Me. 
Economia RuralEconomia Rural
Pode ser:
Constante – quando função de
produção for linear.
Decrescente - quando função de
produção apresentar retorno
decrescente de escala.
Crescente - quando função de
produção apresentar retorno crescente
de escala.
D A T A 1 7 - 0 6 - 2 0 2 1
Lei dos rendimentos marginais
decrescentes
 A medida que se utilizam unidades
adicionais de qualquer insumo de
produção variável, mantidos
constantes todos os demais fatores,
ceteris paribus, a tendência e que a
produção aumente, atinja um máximo
e posteriormente decresça.
Neste estágio a produção esta
aumentando a taxas crescente em
decorrência que existem poucos
insumos variáveis para muitos
insumos fixos. É uma produção que
subutiliza o fator fixo (ociosidade).
Segundo estágio:
 Inicia no ponto em que P.F.Me. =
P.F.Mg. até o ponto em que a
P.F.Mg=0. É o estágio em que a firma
deve trabalhar (estágio
economicamente ótimo). 
 A firma deve trabalhar mais próximo
do inicio do segundo estágio, quanto
mais caro for o insumo variável em
relação ao fixo. Próximo ao fim do
segundo estágio quando o preço do
produto final estiver mais elevado em
relação ao preço do insumo.
Terceiro estágio:
 Inicia a partir do ponto de máxima
produção ou de tangência zero ou de
P.F.Mg zero. É o estagio irracional sob
o ponto de vista econômico, pois a
produtividade física do fator variável é
negativa, significando que se está
gastando mais para produzir menos.
Neste estágio está havendo utilização
acima do limite da capacidade
intensiva do fator fixo.
Combinação ótima insumo/produto
 Duas condições para eficiência ser
alcançada:
Condição necessária: A produção se
desenvolva no segundo estágio
combinada com a mais alta tecnologia
disponível.
Condição suficiente: exige a
necessidade de considerar as
condições de preço do produto e do
insumo variável utilizado no processo
produtivo.
 No caso de um único fator variável:
- Indicador é a relação de preço entre o
fator variável e o produto.
 Na agricultura quando o fator mais
caro é o insumo fixo (terra) em relação
ao variável, o agricultor obtém a
máxima eficiência ao final do segundo
estágio. Contudo, quando o fator
variável (fertilizante) for o mais caro, a
eficiência econômica tende a ocorrer
no inicio do segundo estágio.
Economia RuralEconomia Rural
PxDx é o valor da modificação do
insumo variável.
PQDQ é o valor da modificação do
produto.
A condição ótima 
 Relação de preços entre o fator e o
produto iguala a produtividade
marginal do recurso.
D A T A 1 7 - 0 6 - 2 0 2 1
 Os lucros somente serão ótimos no
ponto em que o valor da modificação
do insumo for igual ao valor da
modificação da produção.
Se PxDx < PQDQ o uso de investimento
adicional contribui mais para o
rendimento doque para os custos.
Ocorre no primeiro estágio de
produção.
Se PxDx > PQDQ o uso de investimento
adicional impacta mais os custos do
que o lucro. Ocorre em algum ponto do
segundo estágio de produção após o
equilíbrio PxDx = PQDQ
Quantidade do Produto
 Q = f(y;x)
 y = fator fixo
 x= fator variável
Função lucro:
 p = R.T. – C.T.
 p = lucro da atividade
 R.T. = Receita total obtida pela venda
das unidades produzidas
 C.T. = Custo total da produção (y+x)
Economia RuralEconomia Rural
 Assim:
 p = PQ * Q – C. Fixos – C. Variáveis
 p = PQ * Q – Py * y – Px * x
Maximização de um fator em relação
a produção 
D A T A 1 7 - 0 6 - 2 0 2 1
Px = ponto de maximização do lucro 
 Px = PQ * PFMg
 Observando o conteúdo administrado,
nota-se as seguintes relações com a
medicina veterinária:
 Na criação de vacas de leite, você
fornece alimento a elas para que se
converta (entre outros fatores) no seu
produto final, o leite. 
Relação
Objetivos do estudo da teoria dos
custos:
- Proporcionar o entendimento dos
princípios teóricos que podem auxiliar
na administração da propriedade.
- Fornecer subsídios técnicos
importantes para elaboração de
políticas para o setor agrícola.
Finalidade da determinação dos
custos:
- Que produtos devemos continuar
produzindo?
- Determinado insumo deve ser
produzido ou comprado pronto? 
- Deve-se mudar o processo de
produção?
- Deve-se dar participação nos lucros?
- Deve-se criar um departamento ou
seção?
- É vantajoso construir uma unidade de
armazenamento?
- Deve-se ou não substituir
determinado equipamento?
Custos quanto a utilização:
Custo Variável 
 - Duração igual ou inferior ao curto
prazo, ou seja, deve ser renovado a
cada ciclo produtivo.
- Incorpora-se totalmente ao produto
no curto prazo, não sendo aproveitado
no próximo ciclo produtivo.
- São alteráveis no curto prazo
provocando variação na quantidade e
qualidade do produto dentro do ciclo.
 A soma dos custos variáveis forma o
Custo Variável Total (CVT).
Custo Fixo
- Não incorporam-se ao produto no
curto prazo, sendo aproveitado no
próximo ciclo produtivo.
- São computados na forma de
depreciação.
- Delimitam o volume de produção e o
tamanho do ernpreendimento.
 A soma dos custos fixos forma o Custo
Fixo Total (CFT).
Portanto:
O custo total (CT):
CT=CFT+CVT.
Economia RuralEconomia Rural
Custos na Produção Agropecuária
 É a compensação que os donos dos
fatores de produção, utilizados na
produção de em determinado bem,
devem receber para continuarem
fornecendo este fatores.
D A T A 2 3 - 0 6 - 2 0 2 1
Custos na Produção 
Custo Fixo Médio (CFM)
É a divisão do CFT pelas unidades
produzidas (Y ou q).
OS CUSTOS DE TRANSAÇÃO 
 A transação é um evento que ocorre
quando um bem ou serviço é
transferido, incorrendo em custos “ex-
ante”, relativos a negociações prévias e
definições das características do objeto
transacionado, e “ex-post”, referentes
ao monitoramento e gestão do
cumprimento do acordado pelas partes
e eventuais renegociações.
 
 As Transações têm Três
Características Básicas:
1. Freqüência – refere-se ao número
de vezes que os agentes transacionam
entre si;
2. Incerteza – está intimamente
associada a eventos não previsíveis e
não probabilísticos;
3. Especificidade dos ativos – refere-se
a quanto o ativo é específico para
determinada atividade e quão custosa é
sua realocação para outro uso. Quanto
mais específico é um ativo, maior a
dependência dos agentes em relação à
concretização da negociação.
Economia RuralEconomia Rural
Custo Total Médio (CTM)
É a divisão do CT pelas unidades
produzidas (Y).
Custo Variável Médio (CVM)
É a divisão do CVT pelas unidades
produzidas (Y).
D A T A 2 3 - 0 6 - 2 0 2 1
Custo Marginal (CMa)
É a variação do custo total (ΔCT) pela
variação da quantidade produzida (ΔY).
Custo de oportunidade
É a melhor remuneração alternativa do
fator no mercado, evidentemente,
levando-se em conta a característica do
fator. Na agropecuária, deve se levar
em conta sem ser efetivamente
computado.
d) especificidade de ativos físicos:
acontece quando há investimento em
máquinas e equipamentos para
atender uma atividade específica, cuja
realocação no mercado ocorre com
acentuada perda de valor;
e) especificidade temporal: verifica-
se, principalmente, quando o fator
tempo é preponderante para o sucesso
de uma transação. Esse tipo de
especificidade é importante quando
envolve produtos perecíveis.
Economia RuralEconomia Rural
Existem Vários Tipos de
Especificidade de Ativos:
a) especificidade locacional: ocorre no
momento em que firmas de uma
mesma cadeia se localizam próximas
umas das outras. Nesse caso, as firmas
obterão uma redução nos custos,
principalmente os de frete e
armazenagem;
b) especificidade de ativos dedicados:
observa-se quando são realizados
investimentos para atender às
necessidades de um cliente particular,
e, caso haja ruptura contratual, sua
realocação no mercado ocasiona perda
de valor;
c) especificidade de ativos humanos:
surge quando há investimento em
determinados indivíduos, que
acumulam conhecimentos específicos,
cujo aproveitamento em outra
atividade ou em outra organização é
dificultado por sua alta especialização;
 Os ativos podem ter diferentes
categorias de especificidade, por
exemplo: física, locacional, temporal,
capital humano, tecnológica,
mercadológica e ativos dedicados.
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Freqüência das Transações:
 A partir do momento em que as
partes repetem uma transação, há uma
redução de incerteza quanto ao não-
cumprimento do contrato. A
freqüência das transações reduz os
custos ex ante. Aumentando a
freqüência, os custos de transação
tendem a baixar.
Incerteza:
 Uma vez solidificado o
relacionamento entre os agentes, na
base da confiança entre as partes,
ocorre a construção da reputação, ou
seja, da boa imagem da empresa no
mercado devido a transações
recorrentes. Essa característica
também é determinante para a
redução dos custos de transação.
Para a Economia dos Custos de
Transação, é importante analisar o
comportamento dos agentes
envolvidos na transação.
 Dois pressupostos devem ser
estudados:
1. Oportunismo: os indivíduos agem na
busca do seus interesses. Trata-se de
considerar a possibilidade de um
indivíduo agir de forma oportunista;
Economia RuralEconomia Rural
 A partir do momento em que as
transações entre os agentes se
intensificam, as partes envolvidas
começam a confiar nas atitudes umas
das outras, levando à redução da
incerteza. “O grau de incerteza
envolvido em uma determinada
transação está relacionado à confiança
que os agentes possuem em sua
capacidade de antecipar os eventos
futuros”.
 A incerteza nas transações está
associada à impossibilidade de os
agentes preverem algo que possa
acontecer e colocar em risco a
transação, como as variações
climáticas. 
 Essa situação faz com que haja um
prazo maior para que as partes
renegociem um novo contrato.
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2. Racionalidade Limitada – os agentes,
embora queiram ser racionais,
somente conseguem sê-lo de forma
limitada. Disso resulta a incompletude
dos contratos celebrados por eles. Essa
limitação decorre do próprio ambiente
em que se inserem os agentes.
 Observando o conteúdo administrado,
nota-se as seguintes relações com a
medicina veterinária:
 Um exemplo de custo fixo é o valor de
uma consulta veterinária. Um exemplo
de custo variável é o valor de uma
cirurgia que depende dos materiais
utilizados, do procedimento, dos
equipamentos, do tamanho do animal.
Relação
Economia RuralEconomia Rural
 Depreciação é a perda de valor do
bem à medida em que ele é utilizado ao
longo do tempo (vida útil). 
 Portanto, depreciação é o quanto as
atividades produtivas que utilizam os
bens devem remunerá-Ios, pois estas
atividades consumem estes bens para
poderem existir. 
 Logo, a depreciação é a parcela dos
capitais fixos incorporada no processo
produtivo no curto prazo.
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Termos utilizados
- Valor inicial do bem que pode ser o
valor anual ou de reposição (novo).
- Vidaútil é a expectativa de tempo
(anos ou horas) que certo bem tem de
se manter útil às atividades produtivas
para as quais serve.
- Valor final ou residual significa o
quanto do bem em questão não será
consumido pelas atividade produtivas
que o utilizam. Como regra geral
calcula-se como 10% do valor do bem
novo.
- Para fins de imposto de renda:
determinação do lucro tributável, onde
a depreciação é descontada.
- Análise de projetos: determinação de
valores residuais de fatores de
produção cuja vida útil ultrapassa o
horizonte do projeto.
Depreciação
Causas Físicas:
 Quando ocorre desgaste físico pelo
uso (desgaste de peças) ou pela ação do
intemperismo (físico (sol,chuva) ou
químico (adubos, sal)).
Biológicas:
 Pelo envelhecimento do organismo
(árvore velha, vaca com mamite)
Econômicas:
 Obsoletismo das máquinas e
equipamentos devido a inovações
tecnológicas ou mudança de gosto do
consumidor.
Finalidade dos cálculos de
depreciação:
- Avaliação do patrimônio da empresa
rural: atualização do valor dos bens de
capital fixo.
- Determinação dos custos de
produção: a depreciação é um dos
componentes deste custo.
Métodos para cálculo
1 - Método Linear ou das cotas
constantes;
2 - Método do fundo cumulativo de
amortização;
3 - Método da taxa constante de
depreciação;
4 - Método da Soma dos dígitos dos
anos;
5 - Método das unidades produzidas;
6 - Método da reavaliação anual;
Método Linear ou das cotas
constantes
 Cotas de depreciação do bem são
iguais. Portanto, o valor de
depreciação do bem não varia a cada
ano de utilização.
 Este método é bastante usado por ser
simples. Porém, na maioria dos casos,
não representa a real desvalorização
do bem.
 Deve ser utilizado quando o bem
cumpre ao longo da vida a função para
o qual foi construído de maneira igual.
Ex. Galpão de máquinas.
d = a cota depreciação por unidade de
tempo considerada 
Vi = valor inicial do bem 
Vf = valor final ou residual do bem 
n = período de vida útil do bem
r = taxa de juros absolutos no período
d = a cota depreciação por unidade de
tempo considerada 
Vi = valor inicial do bem 
Vf = valor final ou residual do bem 
n = período de vida útil do bem
Método do fundo cumulativo de
amortização
 Pressupõe que ao final de cada
período da vida útil de um bem,
deposita-se em um fundo, a juro
composto, um montante de capital
correspondente à desvalorização
sofrida pelo bem. Para o cálculo,
multiplica-se o valor depreciável pelo
fator do fundo de amortização.
Economia RuralEconomia Rural
Método da taxa constante de
depreciação
 Define-se uma taxa percentual anual
para a depreciação do bem, sobre o seu
valor atual. Assim o valor da
depreciação é maior nos primeiros
anos.
Dn = valor da depreciação num dado
período n
r = taxa de depreciação no período
considerado n 
Vn = valor do bem no período 
Vi = valor inicial do bem
Calcular Vn:
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Determinação da taxa de depreciação
(r): determina valor residual, valor
inicial e vida útil e utiliza-se a tabela de
cálculo de depreciação
Fator= valor residual/valor inicial,
(encontrar na tabela).
Método das unidades produzidas
Neste método a depreciação irá variar
em função do grau de utilização do
bem, sendo portanto, um custo
variável. A cota será calculada pelas
horas trabalhadas no período.
Método da Soma dos dígitos dos anos
 Neste método o bem também é
depreciado em cotas maiores ao início
de sua vida útil estas cotas vão
decrescendo ao longo do tempo.
Portanto, o valor de depreciação do
bem varia a cada ano de utilização.
Vi = valor inicial do bem 
 Vf = valor final do bem 
 Vu = vida útil em horas
Portanto:
 Di = horas *d/h
 Di = Depreciação no período
 Horas = horas trabalhada no período
 d/h = depreciação por hora trabalhada
Método da reavaliação anual
Diferença entre duas avaliações
consecutivas corresponde ao valor de
depreciação.
Economia RuralEconomia Rural
Classificação num corte temporal:
1. Curto prazo
O custo total é composto de uma parte
constante - custo fixo (depreciação) e
dos custos variável.
2. Longo Prazo
Não existe custo fixo, todos os fatores
de produção são considerados
variáveis.
Composição dos custos:
S = Soma dos dígitos dos anos
N = Vida útil do bem
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B - CUSTO FIXO
IV - DEPRECIAÇÕES
1 - Depreciação de benfeitorias e
instalações
2 - Depreciação de máquinas e
implementos
V - OUTROS CUSTOS FIXOS
1 - Manutenção periódica de máquinas
2 - Encargos sociais
3 - Seguro do capital fixo
C - CUSTO OPERACIONAL (A + B)
VI - RENDA DE FATORES
1 - Remuneração esperada sobre
capital fixo
2 – Terra
D - CUSTO TOTAL (C + VI)
Custos CONAB
A - CUSTO VARIÁVEL
I - DESPESAS DE CUSTEIO DA
LAVOURA
1 - Operação com máquinas
2 - Mão-de-obra temporária
3 - Mão-de-obra permanente
4 - Sementes
5 - Fertilizantes
6 – Defensivos
II - DESPESAS PÓS-COLHEITA
1 - Transporte externo
2 - Classificação
3 - Recepção/Limpeza/Secagem/Armaz
namento (30 dias)
4 - Despesas com PROAGRO
III - DESPESAS FINANCEIRAS
1 – Juros
Economia RuralEconomia Rural
 Observando o conteúdo administrado,
nota-se as seguintes relações com a
medicina veterinária:
 Um exemplo de depreciação são os
aparelhos celulares que conforme
passa o tempo ficam obsoletos. 
 Na medicina veterinária, também
serve para equipamentos
ultrassonográficos por exemplo.
Conforme o tempo passa, melhores
equipamentos são lançados e o de uso
habitual é depreciado devido a
configuração antiga. 
Relação
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