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3 SUMÁRIO Conteúdo Introdução .....................................................................................................04 Teoria científica .............................................................................................05 1.1 Henry Ford ..............................................................................................05 1.2 Frederick W. Taylor ................................................................................06 1.3 Fundamentos de Taylor atualmente .......................................................07 Teoria clássica ..............................................................................................08 1.1 Henri Fayol .............................................................................................08 Teoria de Recursos Humanos ......................................................................09 1.1 Experiência de Hawthorne .....................................................................10 Teoria da burocracia .............................................................................11 e 12 Teoria comportamental .................................................................................12 1.1 Behaviorismo ............................................................................12, 13 e 14 Teoria estruturalista ........................................................................15, 16 e 17 Conclusão ........................................................................................18,19 e 20 Bibliografia ....................................................................................................21 4 INTRODUÇÃO O objetivo deste trabalho é conhecer as Teorias da Administração, dentro da visão temática de processos administrativos, estudadas nos conceitos fundamentais da administração com base nas pesquisas realizadas sobre as teorias propostas. Entender sua formação, as escolas que influenciaram no amadurecimento desta área, seus precursores, conceitos de cada fase e de abordagens, bem como também como são aplicadas atualmente em organizações e empresas. 5 TEORIA CIENTÍFICA Henry Ford Henry Ford nasceu no atual Condado de Wayne, 30 de julho de 1863. Seu pai, William Ford (1826-1905), nasceu em County Cork, Irlanda. Sua mãe, Mary Litogot Ford (1839- 1876), nasceu em Michigan. Ford iniciou sua trajetória com motores, na fazenda de seu pai. Ele era responsável pelos reparos nas máquinas da fazenda, a vida na fazenda era bem difícil então desde pequeno Ford já demonstrava o interesse em diminuir o trabalho. Com a morte de sua mãe em 1976, seu pai queria que ele assumisse as obrigações da fazenda, mas Ford não gosta de trabalhos agrícolas. Aos 15 anos Ford consertava relógios de amigos e vizinhos. Aos 16 anos ele foi para a cidade vizinha Detroit, para trabalhar como aprendiz de operador de máquinas. Em 1882 retornou a Dearborn para trabalhar na fazenda da família na operação dos motores a vapor portáteis. Aos 19, Ford entrou para a Companhia Westinghouse, no conserto e na montagem de locomoveis a vapor. Em 1885, trabalhando como mecânico, seu interesse se concentra nos motores a explosão. Dois anos depois, Ford construiu seu primeiro motor desse tipo, movido a gasolina. Em 1888, Ford se casou com Clara Jane Bryant (1865-1950) e se sustentava com a exploração da fazenda e mantendo uma serraria. Eles tiveram um único filho, Edsel Bryant Ford (1893-1943). Em 1890, Ford assumiu o lugar de engenheiro maquinista na cidade de Detroit. Em 1893, após sua promoção ao cargo de Engenheiro Chefe, ele passou a ter bastante tempo e dinheiro para dedicar-se às suas experiências pessoais com motores a gasolina. Em 1896 com a conclusão de seu próprio veículo automotor denominado Quadriciclo. Em 1899 sua primeira empresa foi a Detroit Automobile Company (DAC), ele atuava como engenheiro- chefe, mais houve uma briga entre os investidores, em 1901 a fábrica fechou, pois só havia sido vendido 12 carros e não teve um retorno lucrativo. Dois anos depois, montou outra empresa, a Henry Ford Company, de onde foi demitido por ter voltado seu interesse para carros de corrida, ao contrário de seus investidores que, para seu lugar, contrataram Henry Leland e este remodelou a fábrica que então se tornou a Cadillac Motor Company. Em 1903, com 40 anos de idade, Ford, com outros 11 investidores e 28 000 dólares de capital, formaram a Ford Motor Company. Ford maravilhou o mundo em 1914, oferecendo o pagamento de 5,00 dólares por dia, o que mais do que duplicou o salário da maioria dos seus trabalhadores. O movimento foi extremamente rentável; no lugar da constante rotatividade de empregados, os melhores mecânicos de Detroit afluíram para a Ford, trazendo seu capital humano e sua habilidade, aumentando a produtividade e reduzindo os custos de treinamento, chamando isso de " salário de motivação ". Em 1925 após a guerra Ford Ford adquiriu a companhia de aviação Stout Metal Airplane Company. A ele é atribuído o " fordismo", isto é, a produção em grande quantidade de automóveis a baixo custo por meio da utilização do artifício conhecido como & quot;linha de montagem". Ficou conhecido como um pacifista durante os primeiros anos da Primeira Guerra Mundial e na década seguinte ficou conhecido como notório antissemita, publicando uma série de quatro livros chamados O Judeu Internacional. Ford foi um inventor prolífico e registrou 161 patentes nos Estados Unidos. Como único dono da Ford Company, ele se tornou um dos homens mais ricos e conhecidos do mundo. Em 7 de abril de 1947, Ford faleceu em Dearborn. 6 Frederick Taylor Frederick W. Taylor nascido nos EUA em 1856, se formou em engenharia mecânica, e é considerado o pai da administração. O seu modelo de administração se baseia na aplicação do método científico na administração com o intuito de garantir o melhor custo/ benefício aos sistemas produtivos. Taylor procurava uma forma de elevar o nível de produtividade conseguindo que o trabalhador produzisse mais em menos tempo sem elevar os custos de produção. Assim, ele observou que os sistemas administrativos da época eram falhos. A falta de padronização dos métodos de trabalho, o desconhecimento por parte dos administradores do trabalho dos operários e a forma de remuneração utilizada foram as principais falhas estudadas por Taylor. Então, propôs a racionalização do trabalho por meio do estudo dos tempos e movimentos. O trabalho deveria ser decomposto, analisado e testado cientificamente e deveria ser definida uma metodologia a ser seguida por todos os operários com a padronização do método e das ferramentas. Os operários deveriam ser escolhidos com base em suas aptidões para a realização de determinadas tarefas (divisão do trabalho) e então treinados para que executem da melhor forma possível em menos tempo. Taylor, também, defende que a remuneração do trabalhador deveria ser feita com base na produção alcançada, pois desta forma, ele teria um incentivo para produzir mais. Os 4 princípios fundamentais da administração científica: • Princípio de planejamento; • Princípio de preparo dos trabalhadores; • Princípio de controle; • Princípio da execução 7 A Administração Científica de Taylor foi pensada para ser aplicada na realidade de sua época, realizada quase que exclusivamente na produção industrial, organizando e padronizando a forma de trabalho dos funcionários com o objetivo de eficiência e eficácia do desempenho desta mão de obra. Sem dúvidas foi muito importante e responsável pelo crescimento e desenvolvimento industrial até o que conhecemos nos dias de hoje. Fora o impulso no desenvolvimento industrial, as metodologias de padronização, análises e divisões de trabalho auxiliaram a alcançarmos osníveis de qualidade que o setor possui nos dias atuais, além de facilitar o processo de robotização e informatização de sua produção. Através da organização racional do trabalho defendida por Taylor foi possível substituir o trabalho humano, influenciado por diversos fatores sociais, fadiga, entre outros, pelo processo automatizado executado por computadores, elevando assim suas práticas a um estado de excelência. Se Taylor hoje ainda estivesse vivo, talvez considerasse o processo de automatização e robotização industrial como o “estado da arte” da administração científica. Depois de Taylor outros como Henry Ford, Salvador Arena, foram agregando mais coisas a esse conceito, até chegar aos dias de hoje onde temos, por exemplo, a teoria contingencial que claro baseada também em teorias já existentes , mas além de tratar da organização e funcionamento consegue coordenar de forma geral princípios básicos da administração como: estrutura, tarefas, tecnologia, o ambiente e também pessoas, que oferece para os funcionários uma empresa com mais recursos e oportunidades para crescimento. O que é preocupante, é que depois de tantos avanços e descobertas ainda tenha empresas que ajam como se ainda estivessem na era da revolução industrial como, por exemplo, os fast-foods, neles ainda não há a valorização devida aos funcionários e os mesmos continuam a ser tratados como uma peça da engrenagem onde a função deles é servir ao proposito, e como se pode perceber na maioria dos atendimentos, dá pra ter a certeza do quanto não se sentem bem lá. Assim também acontece em empresas de telemarketing embora de forma mais sucinta eles são também ferramentas, para que a empresa obtenha seus resultados, com imposição de metas e cobranças, que por muitas vezes são até abusivas com um tratamento não adequado, conforme tudo que se pode aprender até os dias de hoje. Porém, é preciso também atualizar as teorias de Taylor aos atuais modelos de gestão de pessoas existentes. Suas teorias são extremamente mecanicistas, com o foco totalmente voltado ao processo em si e não aos envolvidos no mesmo. Taylor considerava condições melhores de trabalho para os funcionários única e exclusivamente visando seu aumento de produtividade, o que está na contramão dos atuais modelos de gestão de pessoas, que exaltam os colaboradores como seres pensantes e sentimentais, e não apenas como um executor de tarefas mecânicas. Outro fato a ser considerado na teoria de Taylor é que no mercado atual praticamente não existem mais organizações como sistemas fechados, como era na sua época. As empresas de hoje convivem em sistemas totalmente abertos, sofrendo influências externas de diversos campos. Se uma empresa aplicasse fielmente essa teoria, provavelmente seria acionada pelos sindicatos dos trabalhadores, por exemplo. 8 TEORIA CLÁSSICA Henri Fayol Henri Fayol (1841-1925). O fundador da Teoria Clássica, nasceu em Constantinopla e faleceu em Paris, vivendo as consequências da Revolução Industriale, mais tarde, da Primeira Guerra Mundial. Formou-se em engenharia de minas e entrou para uma empresa metalúrgica e carbonífera onde fez sua carreira. Fayol expos sua Teoria de Administração no libro Administrativo Industrtrielle et Gênérale,publicado em 1916. Seu trabalho, antes da tradução para o inglês, foi divulgado por Urwick eGulick, dois autores clássicos Fayol saliente que toda empresa a presenta seis funciones, a saber: 1. Funções Técnicas; 2. Funções comerciáis; 3. Funções Financieras; 4. Funções de segurança; 5. Funções Contábeis; 6. Funções administrativas. As funções administrativas coordenam e sincronizam as demais funções da empesa, pairando sempre acima delas. Para Fayol “nenhuma das cinco funções essenciais precedentes temo cargo de formular o programa de ação geral da empresa, de constituir o seu corpo social, de coordenar os esforços e desarmonizai os atos. Essas atribuições constituem outra função, designada pelo nome de admiração” Conceito de Administração Fayol define o ato de administrar como: prever, organizar, comandar, coordenar e controlar. Para Fayol existe uma proporcionalidade da função administrativa: ela se reparte por todos os níveis da hierarquizada empresa e não, e privativa da alta cúpula. Origem: Gerencia Administrativa Ênfase: estrutura formada empresa; adoção de princípios administrativos pelos altos escalões Gerencia! Nome Francês – Henry Fayol Le Maire Nascimento, em29 de julho de 1841, em Istanbul (Império Otomano) Morte, em 19 de novembro, de 1925 (84 anos, Paris, França). 9 TEORIA DE RECURSOS HUMANOS Para a teoria das Relações Humanas, a motivação econômica (pagar um bom salário ao empregado) é secundária na determinação do rendimento do trabalhador. As pessoas são motivadas pela necessidade deste reconhecimento, de aprovação social e participação nas atividades dos grupos sociais nos quais convivem. Verifica-se, nessa teoria, que os engenheiros e técnicos Taylor, Ford e Fayol cedem lugar ao psicólogo e sociólogo Elton Mayo. Fala-se agora em: • Motivação; • Liderança; • Comunicação; • Organização informal; • Dinâmica de grupo. A Teoria das Relações Humanas, é um conjunto de teorias administrativas que ganharam força com a Grande Depressão criada na quebra da bolsa de valores de Nova York, em 1929. Com a crise todas as verdades até então aceitas são contestadas na busca da causa da crise. As novas ideias trazidas pela Escola de Relações Humanas trazem uma nova perspectiva para a recuperação das empresas de acordo com as preocupações de seus dirigentes e começa a tratar de forma mais complexa os seres humanos. Essas teorias criaram perspectivas para a administração, visto que buscavam conhecer as atividades e sentimentos dos trabalhadores e estudar a formação de grupos. Até então, o trabalhador era tratado pela Teoria Clássica, e de uma forma muito mecânica. As três principais características desses modelos são: • O ser humano não pode ser reduzido a um ser cujo comportamento é simples e mecânico. • O homem é, ao mesmo tempo, guiado pelo sistema social e pelas demandas de ordem biológica. • Todos os homens possuem necessidades de segurança, afeto, aprovação social, prestígio e autorrealização. A partir de então começa-se a pensar na participação dos funcionários na tomada de decisão e na disponibilização das informações acerca da empresa na qual eles trabalhavam. Foram sendo compreendidos aspectos ligados à afetividade humana e percebeu-se os limites no controle burocrático por parte das organizações como forma de regulamentação social. 10 Experiência de Hawthorne A Escola das Relações Humanas surgiu efetivamente através da Experiência de Hawthorne, realizada numa fábrica no bairro que dá nome à pesquisa, em Chicago, EUA. O médico e sociólogo australiano Elton Mayo, fez testes na linha de produção com 2 distintos grupos, um experimental, o qual serviria para a observação das mudanças de ambiente e o grupo de controle, onde se manteriam as condições anteriormente normais de trabalho para servir como referência, na busca por variáveis que influenciassem, positiva ou negativamente, a produção. O primeiro teste foi realizado para encontrar a relação entre a intensidade da luz e a produtividade. Nesse teste, porém, foi encontrada uma variável difícil de ser isolada, o fator psicológico dos trabalhadores. Por conta desse fator mudou-se o foco da pesquisa, observando o comportamento dos trabalhadores a cada pequena mudança (ex: lanches, intervalos, mudança nos incentivos e nos horários de trabalho) As Experiência de Hawthorne geraram um novo paradigma para os administradores mundiais. Suas conclusões mais importantes são: Integração social como determinante da produção, ou seja, quanto maiorsua integração social no grupo maior será sua vontade de produzir, ao contrário do que dizia a Escola Clássica, que coloca fatores físicos como determinantes. • Comportamento do empregado é baseado no comportamento dos grupos e organizações informais, cada empregado não age isoladamente. • As necessidades psicológicas e sociais e a atenção para novas formas de recompensa e sanções não-materiais. • O despertar para as relações humanas dentro das organizações. • A ênfase nos aspectos emocionais e não-racionais do comportamento das pessoas. • A importância do conteúdo dos cargos e tarefas para as pessoas, eram realizadas trocas de posição para evitar a monotonia, mesmo que provocassem queda na produtividade aumentavam o moral do grupo. Principais Autores Outros autores importantes para a Escola de Relações Humanas foram Roethlisberger e William Dickson por suas descrições das primeiras experiências em sua obra “Management and the Worker” no ano de 1939. Em seus experimentos nesta obra os autores observaram um grupo de homens que trabalhavam em uma "sala de equipamentos de PABX" e fizeram as seguintes observações: • Um pequeno grupo de homens se desenvolveram espontaneamente líderes, com o consentimento do grupo. • Este grupo era indiferente a incentivos financeiros • Este grupo dava maior importância aos valores e costumes que aos incentivos financeiros. Os membros do grupo eram fortemente influenciados pelo código de comportamento do grupo independentemente das recompensas monetárias. De acordo com os pesquisadores, os aspectos técnicos e humanos devem ser vistos como inter-relacionados, ou seja, além das necessidades físicas, os empregados também possuem necessidades sociais. Ainda segundo os autores, na obra acima citada, eventos e objetos no ambiente de trabalho "não podem ser tratados como coisas em si mesmas. Em vez disso eles devem ser interpretados como portadores de valores sociais", ou seja, objetos que não possuem nenhuma significância social podem em uma organização tornar-se símbolo de status e adquirir valor social. Os autores concluíram que, quando as pessoas não são motivadas pela lógica, os sentimentos sobre as coisas de valor social tornam-se de grande importância no mundo organizacional. 11 TEORIA DA BUROCRACIA A Teoria da Burocracia de Max Weber teria se popularizado por volta do ano de 1940, já após a morte do autor. Max Weber, juntamente com Taylor e Fayol, está entre os principais pensadores da teoria administrativa. A teoria burocrática surgiu em clara oposição a suas antecessoras, ou seja, à Teoria Clássica e Teoria das Relações Humanas. A primeira era criticada pelo seu excesso de mecanicismos e a segunda pelo seu ingênuo romantismo. A teoria de Max Weber foi marcante em sua época e o é até os dias atuais, tendo em vista o seu pioneirismo. Dessa forma, várias pesquisas posteriores reportam-se à Teoria da Burocracia de Max Weber ou para apoiar-se nela, ou pela criticá-la. Importante frisar, também, que a teoria da burocracia de Max Weber tem alguns traços mais ligados à sociologia do que a administração em si. A teoria burocrática de Max Weber é uma espécie de organização humana baseada na racionalidade, ou seja, os meios devem ser analisados e estabelecidos de maneira totalmente formal e impessoal, a fim de alcançarem os fins pretendidos. Dessa forma, na teoria burocrática há grande ênfase na eficiência. Estudos apontam que os primeiros traços de burocracia tenham surgido ainda na antiguidade, com os códigos de conduta e normatização de comportamento entre estado e população. No entanto, para Weber, a burocracia como a conhecemos tem suas origens vinculadas às alterações religiosas ocorridas após o Renascimento. Max Weber verificou que o sistema produtivo moderno, tipicamente racional e capitalista, teve como embrião o conjunto de normas morais da chamada “ética protestante”, que pregava o culto ao trabalho duro, poupança e aplicação de excedentes de produção. O grande crescimento pelo qual passaram as organizações do período de Weber fez com que a Teoria Clássica e a das Relações Humanas não fossem mais capazes de suprir suas necessidades. Era imperioso que algo fornecesse mais formalidade, impessoalidade e eficiência ao processo. Conceito comum de burocracia e o de Weber No senso comum, a burocracia é vista geralmente sob uma ótica pejorativa. Quando se fala em burocracia, normalmente associa-se a ideia de grande acumulo de papeis documentais e de procedimentos vistos quase sempre como desnecessários. Na verdade, essa é a disfunção da burocracia, ou seja, um defeito no sistema burocrático, mas não é o sistema em si. Na Teoria da burocracia de Max Weber o conceito é completamente diverso. A burocracia prima pela total eficiência da organização e, para que se alcance a eficiência, todos os detalhes formais devem ser vistos com antecedência, a fim de que não existam interferências pessoais que acabem por atrapalhar o processo. Formalidade nas comunicações Nas organizações burocráticas as comunicações devem ser essencialmente escritas. Todas as regras e decisões devem constar em algum documento para que possam ter validade formal. Em razão disso, quando nos deparamos com procedimentos tidos como burocráticos são cobrados vários tipos de documentos e várias vias de papéis assinados. Se não estiver documentado, não há validade! 12 Burocracia e divisão do trabalho Uma organização burocrática é essencialmente autoritária e hierarquizada. Há divisão sistêmica do trabalho de forma que cada um possui cargos e funções específicas, de competências e responsabilidades distintas. Cada membro do processo deve saber exatamente qual posição ocupa e que trabalho realiza. Dessa maneira, as atribuições administrativas são altamente especializadas e distribuídas de acordo com os fins que se pretende alcançar. Principais características do sistema burocrático • Autoridade • Hierarquia e divisão do trabalho • Formalidade nos atos e comunicações • Especialização dos funcionários • Impessoalidade nas relações TEORIA COMPORTAMENTAL BEHAVIORISMO: O ESTUDO DO COMPORTAMENTO O behaviorismo, também designado de comportamentalismo (ou ainda comportamentismo) é um ramo do estudo do comportamento que se baseia em experimentações de laboratório com animais. Trata-se de um conjunto de teorias psicológicas que procuram postular o comportamento como o objeto mais adequado da psicologia, uma vez que é visível e, portanto, passível de observação por uma ciência positivista. A palavra "behaviorismo" em si origina-se de "behavior", que em inglês significa conduta. De forma resumida, é uma ciência que possui como principal finalidade a previsão e o controle do comportamento. O behaviorismo nasceu de uma reação ao metalismo, ao interseccionismo e à psicanálise que lidavam com o lado interior e não observável da mente, sendo inicialmente utilizada em 1913, em um artigo escrito por John B. Watson. A abordagem behaviorista é definida por meio das unidades analíticas S que corresponde ao estímulo produzido pelo meio e R de resposta ou comportamentos. O behaviorismo é uma área controversa da teoria comportamental, dada sua associação com o adestramento de animais, porém, ela aborda diversos conceitos relacionados ao mundo corporativo que o administrador moderno deve conhecer. https://pt.wikipedia.org/wiki/John_B._Watson http://www.portal-administracao.com/2014/11/teoria-comportamental-da-administracao.html https://4.bp.blogspot.com/-sdhm_BKdOyI/Vcfs3ARMrOI/AAAAAAAAC4k/XRd32ZdALN0/s1600/skinner-behaviorismo.jpg 13 O behaviorismo metodológico de Watson Reconhecido como o pai do behaviorismo clássico, J.B.Watson foi o principal porta-voz desse movimento, bem como seu precursor ao escrever em 1913, o artigo "Psychology as the Behaviorist views it", que representava uma contraposição à tendência mentalista da psicologia do séculoXX. O behaviorismo watsoniano defendia a psicologia como um ramo objetivo e experimental, que deveria largar os estudos dos processos mentais e a análise psicológica da mente ao menos provisoriamente. Para ele, a psicologia deveria focar em prever e controlar o comportamento de todo e qualquer indivíduo. O behaviorismo clássico, partia do princípio de que o comportamento era modelado pelo paradigma pavloviano de estímulo e resposta. Conceito desenvolvido por Ivan Pavlov, que propôs o modelo de reflexo condicionado e que inspirou Watson em seus estudos sobre o comportamento. O condicionamento clássico se referia à troca de energia entre o ambiente e o indivíduo, já que um comportamento é uma resposta à um estímulo específico. Ele explicava que aprendizagens, quando associadas à um estímulo, gerava reflexo condicionados, que por sua vez não são controlados pelos sujeitos, nem dependem de sua consciência. Watson defendia a concepção funcionalista do comportamento, afirmando que este deveria ser estudado como função de certas variáveis do meio. Para ele o "meio" era um fator de extrema importância para a construção e desenvolvimento do indivíduo, pois acreditava fielmente que todo comportamento era consequência do meio que o organismo participava. Dessa forma, o comportamento é entendido como a interação entre o indivíduo e o ambiente, ou seja, é a unidade básica de descrição e o ponto de partida para a abordagem comportamental, que percebe o organismo como produto e produtor dessas interações. O behaviorismo radical de Skinner Outro grande nome do movimento behaviorista foi B. F. Skinner, criador do behaviorismo radical que atuou fortemente contra as causas internas, ou seja, mentais da conduta humana. Vale ressaltar que, esse movimento mais radical do behaviorismo teve grande aceitação nos Estados Unidos e nas faculdades daqui do Brasil também. Para Skinner, o comportamento de todo e qualquer indivíduo poderia ser moldado ao se controlar os estímulos do ambiente. Ele desenvolveu sua teoria não como um campo de pesquisa experimental, mas como uma proposta filosófica sobre o comportamento em sua forma mais natural. As pesquisas constituíam a análise experimental, enquanto as aplicações práticas eram parte da análise aplicada do comportamento. Skinner foi fortemente anti-mentalista, considerando não pragmáticas as noções internalistas que permeiam as teorias psicológicas existentes. Uma de suas experiências mais famosa ficou conhecida como a Caixa de Skinner, o qual se resumia em experimentos com animais e que tornou possível a descrição dos tipos de estímulos. Os estímulos, em sua totalidade, foram identificados e classificados em três: o reforço positivo, o reforço negativo e a punição. https://pt.wikipedia.org/wiki/Ivan_Pavlov http://www.portal-administracao.com/2017/10/abordagem-comportamental-administracao.html https://pt.wikipedia.org/wiki/Behaviorismo 14 > Reforço (positivo e negativo): Os reforços positivos são estímulos ou resultados que na maioria das vezes trazem satisfação para o indivíduo. Eles são aplicados pelo pesquisador logo depois do indivíduo ter realizado um comportamento desejado, criando assim uma maior probabilidade de que o mesmo se repita. Os comportamentos que evitam situações indesejáveis, também tendem a ser repetidos pelo organismo, só que numa proporção menor. Estes são chamados de reforços negativos, ou sejam, retirando o estímulo aversivo, aumentando assim a probabilidade de repetição do comportamento desejado. > Punição (consequências): podemos dizer que a punição (ou castigo), é a consequência desagradável que ocorre após um indivíduo realizar um comportamento indesejado, ou de certa forma proibido para o ambiente que esteja interagindo. Pode parecer que a punição é o oposto da recompensa, e que somente por ser passível de punição, o comportamento não irá se repetir. Entretanto, diversos estudos comprovam que não funciona sempre dessa forma, visto que apesar da recompensa aumentar a probabilidade de repetição, o castigo sozinho não aumenta as chances de evitar um determinado comportamento. Condicionamento operante Para muitos autores é considerado o principal conceito do behaviorismo. Desenvolvido por Skinner, o condicionamento operante procura explicar os comportamentos aprendidos durante a ontogenia do organismo (seu desenvolvimento). A principal diferença entre o condicionamento respondente (clássico) e o operante, é que o segundo pressupõe um ser ativo em relação ao ambiente do qual participa. De maneira mais simples, no comportamento operante, o mesmo é condicionado não por reflexo entre o estímulo e a resposta, mas sim pela probabilidade de um estímulo se seguir à resposta condicionada. Para Skinner, o comportamento é reforçado por suas próprias consequências, ou seja, a medida que o organismo apresenta a necessidade de sobreviver, realizar algo, ou se proteger, o comportamento procurará atingir esse resultado. Caso o comportamento praticado, alcance o resultado que fora desejado, irá ocorrer a tendência dele se repetir. É justamente esse mecanismo de repetição que é chamado de operante, já que quando o comportamento é seguido da apresentação de um reforço (positivo ou negativo) existe maior probabilidade dele se repetir. Se for seguido de uma punição essa probabilidade diminui. Argumentos e críticas ao behaviorismo Atualmente o behaviorismo não ocupa mais um espaço tão importante dentre as principais abordagens da psicologia moderna. Embora ainda seja muito influente, o behaviorismo, perdeu seu espaço principalmente devido ao surgimento das neurociências. Os behavioristas acreditavam que todo comportamento é consequência de condicionamento, rejeitando assim, a ideia de habilidades inatas ao organismo. Muitos críticos consideravam o conceito do behaviorismo demasiadamente simplista, observando o ser humano como um autômato, e não como um indivíduo com vontades e metas. https://pt.wikipedia.org/wiki/Condicionamento_operante https://pt.wikipedia.org/wiki/Burrhus_Frederic_Skinner http://www.portal-administracao.com/2015/08/behaviorismo-estudo-do-comportamento.html 15 TEORIA ESTRUTURALISTA Foi desenvolvida em 1950. Preocupada em integrar todas as teorias das diferentes escolas acima e numeradas. A Escola Estruturalista teve início com a teoria da burocracia com Max Weber. Parte da análise e limitações do modelo burocrático e declínio da teoria das relações humanas, de quem na verdade aproxima–se conceitualmente. Inaugura um sistema aberto das organizações. Avança em relação às demais teorias ao reconhecer a existência do conflito nas organizações, assumindo que este é inerente aos grupos e às relações de produção. A Teoria Estruturalista focaliza o “homem organizacional”, a pessoa que desempenha diferentes papéis em várias organizações. Na sociedade de organizações, moderna e industrializada, avulta a figura do homem organizacional que participa de várias organizações. O homem moderno, ou seja, o homem organizacional, para ser bem-sucedido em todas as organizações, precisa ter as seguintes características de personalidade: • Flexibilidade, em face das constantes mudanças que ocorrem na vida moderna e da diversidade de papéis desempenhados nas organizações. • Tolerância às frustrações para evitar o desgaste emocional decorrente do conflito entre necessidades organizacionais e necessidades individuais, cuja mediação é feita através de normas racionais, escritas e exaustivas. • Capacidade de adiar as recompensas e poder de compensar o trabalho rotineiro na organização em detrimento de preferências pessoais. • Permanente desejo de realização para garantir cooperação e conformidade com as normas organizacionais para obter recompensas sociais e materiais. As organizações sociais são consequências da necessidade que as pessoas têm de relacionar-se e juntar-se comoutras a fim de poder realizar seus objetivos. Teoria estruturalista objetivos Um objetivo organizacional é uma situação desejada que uma organização tenta atingir; um objetivo é um estado que se procura, e não um estado que se possui. A eficiência geral de uma organização é determinada pela medida em que essa organização atinge seus objetivos, sendo analisada através da teoria estruturalista a partir de um ponto analítico. Empresas Estruturalistas Não existem duas organizações iguais. As organizações são diferentes entre si e apresentam enorme variabilidade. Contudo, elas apresentam certas características que permitem classificá-las em certos grupos ou tipos. Essas classificações que denominaremos tipologias das organizações. Para facilitar a análise comparativa das organizações, boa parte dos autores estruturalistas desenvolveu tipologias de organizações, tentando classificá-las de acordo com certas características distintivas. https://blog.softwareavaliacao.com.br/contrato-de-experiencia/ 16 Tipologia de Etzioni Etzioni elabora sua tipologia de organizações, classificando as organizações com base no uso e significado da obediência. Para ele, a estrutura de obediência em uma organização é determinada pelos tipos de controles aplicados aos participantes. Assim, a tipologia das organizações, segundo Etzioni, é a seguinte: organizações coercitivas, utilitárias e normativas. Tipologia de BLAU e SCOTT Blau e Scott apresentam uma tipologia das organizações baseada no beneficiário, ou seja, de quem se beneficia com a organização. Para Blau e Scott, há quatro categorias de participantes que podem se beneficiar com uma organização formal: • Os próprios membros da organização; • Os proprietários ou dirigentes da organização; • Os clientes da organização: • O público em geral. Em função dessas quatro categorias de beneficiários principal que a organização visa atender, existem quatro tipos básicos de organizações: associação de benefícios mútuos, organizações de interesses comerciais, organizações de serviços e organizações de estado. A tipologia de Blau e Scott apresenta a vantagem de enfatizar a força de poder e de influência do beneficiário sobre as organizações, a ponto de condicionar a sua estrutura. Portanto, na Teoria Estruturalista, teóricos explicam como é feito o trabalho do homem organizacional, ou seja, como o homem cumpre diversos papeis em várias organizações. Os estruturalistas veem a organização como uma unidade social grande e complexa, onde interagem muitos grupos sociais. Essa teoria trabalha o homem organizacional, que executa vários papéis em diferentes organizações, conforme abaixo: Submissão do indivíduo à socialização, conflitos inevitáveis, hierarquia e comunicações e incentivos mistos 17 Teoria estruturalista e comportamental A teoria comportamental tem como característica principal a preocupação com o comportamento organizacional (processos e dinâmica organizacional), enfatizando as ciências do comportamento (behavioral sciences). Os comportamentalistas ou behavioristas vêem a organização como um sistema cooperativo racional. Além disso, possui como origem a forte e definitiva oposição da Teoria das Relações Humanas em relação à Teoria Clássica. Consiste em um desdobramento da Teoria das Relações Humanas, rejeitando a sua característica ingênua e romântica, mas aproveitando e reformulando alguns dos seus conceitos tomados como ponto de partida. Com isso, estruturalismo é a teoria que se preocupa com o todo e com o relacionamento das partes na constituição do todo. A totalidade, a interdependência das partes e o fato de que o todo é maior do que a simples soma das partes são suas características básicas. A Teoria Estruturalista representa um desdobramento da Teoria da Burocracia e uma leve aproximação à Teoria das Relações Humanas. Representa também uma visão extremamente crítica da organização formal. O movimento estruturalista teve um caráter mais filosófico na tentativa de obter a interdisciplinaridade das ciências. Parte do conceito de estrutura, como uma composição de elementos visualizados em relação à totalidade da qual fazem parte. 18 CONCLUSÃO Ao longo deste trabalho entendemos que os princípios de Ford estão mais vivos do que nunca, o que mais se faz dentro da empresa é produzir mais em menos tempo, gastando menos e ganhando mais. Podemos observar o modelo de trabalho de algumas empresas como: redes de fast-food, o trabalho é todo padronizado, desde a matéria prima até os uniformes dos funcionários. Os equipamentos ficam bem próximos uns dos outros para que o funcionário possa fazer mais de uma função, tudo é pensado, planejado e executado. Os hipermercados também são bons exemplos constroem mega lojas para acomodar o máximo de setores e clientes, é comum vermos não vendendo só alimentos, mas também roupas, móveis, açougues, pet shop e artigos para pescas. Tudo isso para o consumidor não perder tempo indo em vários lugares. As diaristas que trabalham fazendo a limpeza em várias casas. Os pedreiros que ganham por dia trabalhado. Pessoas carregando e descarregando caminhões que chegam nas empresas para fazerem entregas. Vendedores ambulantes quem entram no ônibus. Porque se não produzirem não ganham nada, se não forem rápidos ganham pouco e se investirem muito na matéria prima não terão como sobreviver. Operárias em uma fábrica antiga (experiência de Hawthorne). Por fim, é preciso ter em mente de que muito do que Taylor pensou quando criou as teorias da Administração Científica ainda é utilizado por grandes indústrias e empresas nos dias atuais, adequadas as realidades de hoje. Taylor sem dúvidas deu um empurro em tudo que temos por hoje em teorias administrativas, mas podemos utilizar dos conhecimentos já agregados a outras teorias para que haja um melhor tratamento humano que não só olhe o lado financeiro de um negócio. E os ensinamentos provenientes da teoria de recursos humanos resultaram em diversas utilidades essenciais para as tarefas do dia a dia, aplicando-as tanto em microempresas, quanto multinacionais. No seu dia a dia, o profissional de recursos humanos executa as seguintes tarefas: • Elaboração, análise e manutenção de processos, procedimentos e políticas gerais de Recursos Humanos. • Relações com o mercado para pesquisas e “benchmarkings” de melhores práticas de cargos, salário e benefícios. • Recrutamento e seleção, relações com sindicatos, atualizações de legislação trabalhista, relação com entidades de formação profissional. Análises e avaliações de cargos, políticas salariais e benefícios, treinamento, avaliação de desempenho, planos de desenvolvimento de carreiras, questões de higiene e segurança do trabalho Atualmente no século XXI, pode-se dizer que a Teoria da Burocracia tem uma grande importância para o Mundo da Administração e seus Gestores, corrige erros e falhas da Teoria Clássica, e até mesmo comportamental. Mas sempre vai esbarrar na Área das Competências, aprendizado e na Gestão de toda e qualquer relação informal que temos no âmbito organizacional. 19 Henri Fayol (1841-1925) realizou seus trabalhos basicamente na mesma época de Taylor (Clutter e Crainer, 1993). Dentro do seu estudo estão os cinco elementos do processo administrativo: planejamento, organização, direção, coordenação e controle, utilizados até hoje. No transcorrer de seus estudos Fayol estabeleceu também os quatorze princípios básicos de gerência: a divisão do trabalho, a autoridade, a disciplina, a unidade de comando, a unidade de direção, a subordinação do interesse individual ao interesse comum, a remuneração, a centralização, a cadeia de autoridade, a ordem, a eqüidade, a estabilidade no emprego, a iniciativa e a moral. Segundo Kwasnicka (1990), o que distingue o estudo de Fayol ao deTaylor é o interesse pelo gerenciamento de alto nível. Embora os dois aceitassem a divisão do trabalho, Fayol iniciou pelos níveis organizacionais de cúpula administrativa, enquanto Taylor pelo nível operacional. Quanto as limitações na aplicabilidade das teorias de Fayol, Peter Drucker (apud Clutter e Crainer, 1993) é tácito em afirmar que elas são restritas, ou seja, funcionavam muito bem na companhia mineradora de carvão que ele dirigia. Na época, início do século, o setor da mineração era considerado grande e dentro deste tipo de empresa, exceto alguns engenheiros, o restante dos trabalhadores eram braçais. Além disso, outras características auxiliam no desenvolvimento das teorias, como por exemplo: trabalhar com um só produto, que não exigia muito tratamento; ter poucos mercados no qual o carvão dominava praticamente um monopólio; e manter o mesmo processo de trabalho, devido à falta de campo para a inovação. Já o behaviorismo se trata de uma abordagem teórica da psicologia, uma importante ciência centrada principalmente nos comportamentos específicos, observáveis e mensuráveis de um indivíduo. É uma abordagem baseada em estudos rigorosamente controlados, com base no levantamento de dados comportamentais, excluindo os conceitos subjetivos ligados à consciência, ao sentimento e à neurociência. Existiram grandes autores por trás do behaviorismo, porém, os três citados neste artigo foram os que tiveram maior destaque na época, sendo eles Pavlov, Watson e Skinner. Importante lembrar que a grande diferença entre o reflexo condicionado de Pavlov e o condicionamento operante de Skinner é que o primeiro é uma resposta ao estímulo externo, enquanto o segundo é um hábito (comportamento operante) desenvolvido por uma ação que trouxe satisfação para o indivíduo. Vale ressaltar também que o behaviorismo em sua aplicação ignora a consciência, os sentimentos e os estados mentais, negligenciando também os dons inatos. Como resultado, ela não consegue explicar as realizações criativas de uma determinada pessoa (músico, artista, etc.). 20 Para o behaviorismo, o ser humano é um ser ativo que opera no ambiente, provocando modificações nele. Essas modificações retroagem sobre o sujeito, alterando os seus padrões comportamentais. Após trazer os principais pontos da cultura behaviorista, podemos notar ainda que a concepção da mesma acerca da aprendizagem do indivíduo é ambientalista, ou seja, tanto o comportamento quanto a aprendizagem são influenciados pelo meio ambiente. Por fim, trata-se de uma ciência que contribuiu de diferentes maneiras para o ramo coorporativo, uma vez que foi peça chave na elaboração de diversos estudos sobre o ambiente empresarial e o comportamento de seus indivíduos. Visando o bem estar da organização e seus colaboradores interno , o ambiente trabalhista é o clima organizacional está diretamente ligado ao lucro da empresa , se o colaborador não estiver motivado , e se o ambiente de trabalho não for agradável e não atender as necessidades básicas fisiológicas do ser humano como por exemplo , banheiro nulamente , equipamentos de segurança como os trabalhadores conseguiram trabalhar e dar lucro para a empresa , e é assim que concluo os gestores do século XXI só tem a ganhar se implementarem a teoria estruturalista e a das relações humanas em suas empresas pois cuidando bem dos seus colaboradores e do clima organizacional , a empresa se tornara um sistema único onde todos saem ganhando . 21 BIBLIOGRAFIA MAXIMIANO, Amaru. Teoria Geral da Administração. Atlas, 2012. SKINNER, B. F. The Experimental Analysis of Behavior. Century, 1961 WATSON, J. B. Pysichology as the behaviorist views it. Review, pag.158-77, 1913. CARAVANTES, Geraldo R; CARAVANTES, Cláudia B; KLOECKNER, Mônica C. Administração Teorias e Processos. 6º ed. São Paulo. Pearson, 2010 CHIAVENATO, Idalberto. Introdução à Teoria Geral da Administração. 4 ed. São Paulo: Makron, 1993. CHIAVANETO, Idalberto. Introdução à Teoria Geral da Administração. 7º ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2003. FAYOL, Henri. Administração Industrial e Geral. 10.ed. São Paulo : Atlas, 1990. MAXIMIANO, Antônio César Amaru. Teoria Geral da Administração: da Revolução Urbana à Revolução Digital. 4º ed. São Paulo; Atlas, 2004. MAXIMIANO, Antônio César Amaru. Introdução a Administração. 5º ed. São Paulo; Atlas, 2000. MAXIMIANO, Antônio César Amaru. Teoria geral da administração. 6º Ed. São Paulo: Atlas, 2006. KWASNICKA, Eunice L. Teoria Geral da Administração: Uma Síntese. 2º ed. São Paulo; Atlas, 1989. TAYLOR, Frederick W. Princípios de administração científica. 8º ed. São Paulo: Editora Atlas S.A, 1990. Experiência de Hawthorne A Escola das Relações Humanas surgiu efetivamente através da Experiência de Hawthorne, realizada numa fábrica no bairro que dá nome à pesquisa, em Chicago, EUA. O médico e sociólogo australiano Elton Mayo, fez testes na linha de produção com 2 distin... Conceito comum de burocracia e o de Weber Formalidade nas comunicações Burocracia e divisão do trabalho Principais características do sistema burocrático TEORIA COMPORTAMENTAL BEHAVIORISMO: O ESTUDO DO COMPORTAMENTO O behaviorismo metodológico de Watson O behaviorismo radical de Skinner Condicionamento operante Argumentos e críticas ao behaviorismo Teoria estruturalista objetivos Empresas Estruturalistas Tipologia de Etzioni Etzioni elabora sua tipologia de organizações, classificando as organizações com base no uso e significado da obediência. Tipologia de BLAU e SCOTT Blau e Scott apresentam uma tipologia das organizações baseada no beneficiário, ou seja, de quem se beneficia com a organização. Teoria estruturalista e comportamental