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Doenças de Pele e das Mucosas em Pediatria 2 (1)

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Barreira
 Previne desidratação
 Dificulta a intoxicação
 Previne infecções sistêmicas
Doenças de Pele: a epiderme 
 Contato: microrganismos infecciosos, 
compostos químicos, tóxicos e trauma físico; 
fatores hereditários; doenças sistêmicas
 Dermatites
 Eczemas
 Infecções bacterianas
Sintomas: combinação de fatores:
- Contato prolongado fraldas úmidas
- Materiais impermeáveis
- Maceração da pele
- Irritação por urina e fezes. 
- Mais comum dermatite de contato por irritante 
primário.
Maior incidência entre 8 a 12 meses.
 Umidade e calor( falta de troca fralda)
 Fezes
 Urina
 Dieta
 Microrganismos
 Irritação mecânica
Leve; moderada; grave
 Avermelhamento de pele até erupções
cutâneas graves; eritema; descamação; pele
aspecto brilhante e eventualmente pápulas
nas regiões convexas poupando dobras.
 Formas moderadas: lesões pápulo erosivas ou 
maceradas que se tornam violáceas e 
liquenificadas
 Formas severas: pápulas com ulcerações
apicais que variam de profundidade,
localizadas na região convexa da área das
fraldas; na face interna da coxa, glúteos,
glande e vulva
- Determinar causa primária e fator agravante
- Tratar e evitar a causa
- Evitar cremes ou medicamentos tópicos que 
causam irritação.
Indicação Medicamentoso tópico:
- Óxido de zinco
- Óleos de semente de girassol
- Antibióticos tópicos para infecção bacteriana 
e infecção fúngica
- Casos extremos: corticóide tópico
DE: integridade da pele ( foco) alterada ( julgamento)
Cuidados:
- Com a criança e fraldas e orientar a mãe
- Fazer higiene perineal a cada troca de fraldas
- Manter pele limpa e seca
- Trocar as fraldas sempre que molhadas
- Evitar uso de calça plástica de borracha
- Efetuar cuidados com as fraldas
- Não usar talco
- Expor o períneo ao sol( até 10 horas da manha e após 
16 horas por 15 min) ou banho de luz.
- Fraldas lavadas com água e sabão( sem amaciante e 
sabão em pó), bem enxaguadas; colocá-la de molho 
na água com vinagre, secá-las e passá-las a ferro 
dos dois lados
 Aplicar pomada, como de oxido de zinco ou
vaselina, principalmente quando a pele estiver
muito avermelhada ou tiver áreas expostas a
umidade.
- Evitar remover o creme de barreira cutânea a cada
troca de fraldas, remova os dejetos e torne a
aplicar o creme de barreira
- Para remover por completo a pomada, utilize óleo
mineral, não lave vigorosamente.
 Evite lavagem excessiva principalmente, uso de
lenço de papel perfumados
- Causada por fungo gênero cândida, geralmente 
cândida albicans
Contaminação
-durante passagem da criança pelo canal do parto.
- Contato direto com outras crianças contaminadas 
- Pessoas que cuidam sem hábito de higiene das 
mãos.
- Má nutrição da criança
- Durante uso de corticóide e antibiótico.
- Casos de patologias: diabete,neoplasia, lábio 
leporino e fenda palatina.
- Placas brancas não removíveis, semelhantes a coágulos de 
leite na mucosa da boca, gengivas e língua.
- Pode atingir brônquios, pulmões, trato gastrointestinal, 
vagina e outros órgãos.
- A mucosa fica avermelhada cor de amora; Há presença de 
placas esbranquiçadas aderidas a mucosa, que produz 
sangramento quando são removidas.
- Aplicação de fungicida, geralmente nistatina sobre a cavidade 
oral 4 x ao dia, de 6/6 horas ( 7 a 14 dias); conforme 
prescrição médica
- Pincelamento com violeta de genciana as áreas afetadas pode 
ser necessário
- Pode ainda usar: antifúngico intravenoso, oral e tópico
Objetivo: Evitar a disseminação
DE: Integridade da mucosa oral ( foco) afetada ( julgamento)
Cuidados
- Higiene das mãos ao manusear a criança
- Cuidados com chupetas, bicos de mamadeiras, seio materno
- Higiene oral, individualizada do material da criança ( 
mamadeira, chupeta, utensílios de alimentação)
- Alimentar adequadamente a criança
- Limpeza oral com água bicarbonatada( 1col. Sopa 
bicarbonato/ 1 litro de água)
- Remover as placas da mucosa por meio de higiene oral
- Aplicar medicação sempre após alimentação, seguida de 
higiene oral.
- Inflamação crônica e recorrente, não contagiosa,
comum nos 2 ou 3 primeiros meses de vida e
caracteriza-se pelo acúmulo de escamas seborréias
e crostas amareladas no couro cabeludo.
- Pode afetar as pálpebras, o canal auditivo externo,
as pregas nasolabiais e a região inguinal.
- Lesões são manchas espessas aderidas,
amareladas, descamativas e oleosas, podendo ou
não ser levemente pruriginosas.
- Etiologia: obscura; fatores desencadeantes,
endócrinos e metabólicos nutricionais.
Cuidados:
- Remover as crostas com óleo e lavar a cabeça com 
freqüência, evitar acúmulo.
- Aplicar solução oleosa( vaselina) couro cabeludo 
até que as crostas fiquem umedecidas.
- Remoção das crostas soltas com pente fino ou 
gaze, no sentido contrário ao nascimento do 
cabelo.
- Em seguida lava o cabelo para remoção do óleo e 
crostas restantes
- Repete o procedimento até resolver o problema.
IMPETIGO-
- Infecção cutânea superficial que atinge 
apenas a epiderme e é causada por cocos 
gram-positivos.
Aparece em duas formas clínicas: 
- Impetigo bolhoso : causado Stafilococcus aureos
- Impetigo não bolhoso: causado por Streptococcus 
beta hemolítico do grupo A
OBS: podendo os 2 microrganismos 
Estarem associados na mesma lesão.
-Bolhoso: face e MMII ( membros inferiores)
- Tem importância especial no período neonatal, 
ocorrendo após a segunda semana de vida, 
podendo estar presente no nascimento.
- Mais comum em crianças de 2 a 5 anos.
Vesícula evolui para bolha densa conteúdo
Líquido, claro evolui para purulento
- Não Bolhoso (crostoso): apresenta mais de 70% 
dos casos, face e tronco.
- Ocorre raramente antes dos e anos de vida.
Ambos os tipos trazem complicações:
- Miocardite
- Osteomelite
- Abcesso cerebral 
- Glomerulonefrite difusa.
Lesão pequena vesícula evolui sobre base eritematosa (picada
de inseto prévia ou similar), se rompe precocemente = secreção
purulenta
- Limpeza com água e sabão antisséptico;
- Compressa com água boricada a 3%
- Remoção das crostas
- Antibiótico tópico 1º escolha: mupirocina e 
ácido fusídico; 2ª escolha – neomicina e 
bacitracina
- Antibiótico sistêmico
- Lavar as mãos a manusear as crianças
- Manter unhas curtas e limpas
- Banho de imersão diário;
- Isolamento da criança
- Remoção das crostas
- Proteção das lesões que estão drenando
- Antibiótico terapia tópica e parenteral
- Conhecida como sarna; dermatite infecciosa 
causada pelo Sarcoptes Scabiei, lesões 
pruriginosas em todo o corpo.
- Locais: espaços entre os dedos, nádegas, 
volta umbigo, mamas, cintura e genitais; 
crianças pequenas ( pés e cabeça).
- Transmissão contato pessoal, roupas, 
cobertores, lençóis contaminados, higiene 
deficitária; promiscuidade e contato indireto
- Período de incubação de 3 a 4 dias.
 Prurido especialmente à noite
 No local aparece pequenas bolhas que se 
rompem e formam feridinhas.
Vesículas tensas com líquido transparente, pela elevação vesical 
da Pele – túnel e pelo intenso prurido- dermatite generalizada e 
descamação intensa.
 Enxofre a 5%- aplicado uma vez ao dia(5 dias), intervalo de 
7D, para repetir.
 Mussulfiram diluído em água 1/3- aplicado 1 vez ao dia 
durante( 3 a 5 dias), intervalo de 7D para repetição.
 Deltametrina ( loção 20 mg/100ml) aplicada no corpo uma 
vez ao dia( 5 dias)
 Permetrina ( loção a 5%), aplicada por 8 a 12 horas e 
permanece ativa na pele por 7 dias
 Ivermectina (100 a 200mcg/kg) dose única oral, não 
recomenda crianças menores que 5 anos.
Nunca aplicar face da criança
-Asseio corporal de todas as pessoas da família
- Evitar contato direto e não direto
- Após o banho aplicar medicamento prescrito nas 
lesões.
- Todas as pessoas da casa com prurido devem fazer 
o tratamento
- Troca de roupas de cama diária, passando por 
fervura e exposição ao sol, passar ferro.
- Travesseiros e cobertores expostos ao sol.
- Ectoparasitoses causadas por piolhos sugadores-
parasitas do homem – dermatite e infecçãoestafilocócicas, podendo ser vetores de doenças
infecciosas.
- Pediculus capitis( piolho de cabeça) – mais comum
- Pediculus Humanus ( piolho de corpo ou muquirana)
- Pthirus pubis ( piolho pubiano ou chato)
Coceira cabeça – escoriações e infecção secundária: impetigo,
foliculite e eczemas.
Etiologia:
 contato direto com pessoas infectadas
 Contato objetos de uso pessoal
 Prurido intenso; reação inflamatória local, 
risco infecção secundária.
Medidas terapêuticas
-Asseio corporal, couro cabeludo todas pessoas 
da família
-Evitar contato direto e indireto
-Opção: Xampu de lindano 1% ou permetrina a 
1%- aplica 1 x e repete em 7 dias
-Tratar todas as pessoas da casa
-Após limpeza do cabelo fazer remoção das 
lêndeas com pente fino
 Orientação sobre parasitose a família
 Manutenção unhas curtas e limpas
 Manutenção de objetos de uso pessoal individual 
para a criança (pente, escova e travesseiro)
 Troca da roupa de cama diária e exposição ao sol
 Realizar e orientar higiene diária
 Alternativas: embeber o couro cabeludo até a raiz 
com óleo de cozinha, cobrir com lenço por 8 horas; 
em seguida lavar e aplicar vinagre diluido em água 
1:1
 Pulga de areia – coloca ovos forma abcessos 
dolorosos, conhecidos como batatas
 Tratamento: aplicação clorofórmio para matar 
as fêmeas e a extração das pulgas com 
agulha estéreis
 Curativo trocado diariamente, geralmente 
período 4 horas
 Após a morte do parasita a ferida deve estar 
ressequida.
Collet N , Oliveira BRG, Viera CS. Manual de
enfermagem em pediatria. Goiânia: AB, 2010.
Wong, Fundamentos de enfermagem pediátrica.
editado por Marilyn Hockenberry; [coedição David
Wilson]; tradução Maria Ines Correia Nascimento.
8ª ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2011.

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