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AULA 7 A DEMANDA POR MOEDA

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CIÊNCIAS CONTÁBEIS- POLO SÃO GONÇALO 
ECONOMIA I - 09/05 
MEDIADORA PRESENCIAL -GARDÊNIA MENDES 
 
AULA 7 – A DEMANDA POR MOEDA 
 
TRÊS MOTIVOS DA DEMANDA POR MOEDA: TRANSAÇÃO, PRECAUÇÃO E ESPECULAÇÃO 
MOTIVO TRANSAÇÃO- os indivíduos precisam de dinheiro para suas transações do dia-a-dia, 
para alimentação, transporte, pequenas despesas, dentre outros. Portanto, existe uma 
necessidade de os indivíduos portarem moeda para realizar seus negócios diários. Também as 
empresas necessitam manter recursos em caixa para cumprir seus compromissos empresariais 
habituais. 
MOTIVO PRECAUÇÃO-Pela ciência dos fatos imprevistos. O público e as firmas precisam ter uma 
certa reserva monetária para fazer face a pagamentos imprevistos, ou atrasos em recebimentos 
esperados. 
MOTIVO ESPECULAÇÃO-Reter com o objetivo de se apropriar de ganho futuro. Os agentes 
econômicos decidem como vão montar suas carteiras (portfólios) de ativos para preservar seu 
poder de compra (sua riqueza). 
 
TEORIA QUANTITATIVA DA MOEDA 
De acordo com a teoria quantitativa da moeda, a quantidade de moeda disponível em uma 
economia determina o valor da moeda. E assim, o crescimento da quantidade de moeda é a 
principal causa da inflação. 
 
VELOCIDADE DE CIRCULAÇÃO-Taxa pela qual a moeda gira. 
Cálculo: 
V = PY/M 
V=velocidade; 
P=nível de preços; 
Y=nível de produção agregada ou PIB 
M=quantidade de moeda. 
 
EXEMPLO: 
Produção e consumo de 1.000 dúzias de bananas, ao preço de R$ 2,00. Quantidade de moeda 
R$ 100,00. 
V = R$ 2,00 x 1.000/100 = 20 
Interpretação: Com o PIB Nominal de R$ 2.000,00 e estoque de moeda de R$ 100,00, cada real 
circulou em média 20 vezes. 
 
MV=PY 
 
A TQM estabelece como hipótese que a velocidade de circulação da moeda é constante. 
TAXA DE JUROS 
É uma remuneração em forma de percentual paga a quem realiza um empréstimo ou faz um 
investimento. Logo, é uma compensação por ter emprestado ou investido um determinado 
dinheiro. 
INFLAÇÃO 
A inflação expressa o aumento geral dos preços. Sendo assim, se uma determinada quantidade 
de dinheiro sofrer uma remuneração inferior à inflação do período, então pode-se dizer que 
houve perda do poder de compra. 
Um caso prático: suponha que em janeiro de 2015 você fazia a compra dos itens de 
supermercado para a semana com R$ 100. Considere também que a inflação acumulada do ano 
de 2015 fechou em 10,67%. Dessa forma, para comprar a mesma cesta de produtos em janeiro 
de 2016 você precisaria de cerca de R$ 110,67. Portanto, se durante esse período seus 
investimentos e seu patrimônio não valorizaram na mesma proporção que a inflação, podemos 
dizer que houve uma perda real de riqueza, embora possa até mesmo ter existido um ganho 
nominal inferior a 10,67%. 
 
Taxa de juros real x Taxa de juros nominal 
A taxa nominal é a taxa declarada de uma operação financeira. No caso da Selic, na reunião de 
maio de 2020 foi determinada que ela fosse 3% ao ano, portanto essa é a taxa nominal. 
Essa taxa considera o tempo e o preço do principal, para poder contabilizar os juros. Além disso, 
ela pode ser expressada de forma mensal, trimestral, semestral ou anualmente. Normalmente 
em porcentagem. 
Exemplo: 
Um exemplo dessa taxa é no caso de um investimento de R$ 3.000,00, que paga 20% ao ano. 
No final do primeiro ano o resgate do montante bruto, que será de R$ 3.600,00. Neste caso, a 
taxa aqui é os 20% ao ano, ou seja, foi o que o banco disse que iria pagar e ele o fez. 
Portanto, o banco está pagando 20% ao ano. 
Já a taxa de juros real, por sua vez, é a diferença entre a taxa de juros nominal e a inflação do 
período. Ou seja, é quanto um investimento rende acima da inflação. 
 
Exemplo: 
Por um depósito, o banco nos oferece uma taxa de juros nominal de 7% e a taxa de inflação 
esperada é de 2.7%. 
Para conhecer a taxa de juros real deve-se descontar 2,7% da inflação de 7% da taxa de juros 
nominal, dando um resultado de 4,3%. 
 
TAXA BÁSICA DE JUROS 
A Taxa Básica de Juros é uma ferramenta econômica que todo país utiliza para definição da sua 
política monetária. Ela costuma direcionar as taxas de juros usados em operações financeiras, 
como as cobranças em empréstimos e financiamentos, por exemplo. 
Taxa Selic 
No Brasil, a Taxa Básica de Juros é a Selic. O nome é uma abreviação do Sistema Especial de 
Liquidação e Custódia, o controle realizado pelo Banco Central do Brasil para monitorar as 
operações financeiras realizadas com títulos públicos (que são emitidos pelo governo para 
captação de recursos). 
A Taxa Selic é usada como instrumento de política monetária, aumentando ou diminuindo para 
conter a inflação ou estimular a atividade econômica. Assim sendo, o comportamento dela – de 
queda ou aumento. às vezes não reflete o comportamento da taxa real. 
A Taxa Selic é calculada a partir do sistema do Banco Central. Nesse sistema, a taxa média 
ponderada utilizada pelos bancos nos títulos públicos é empregada para a definição do que se 
chama de Taxa Selic Over. Esse cálculo é feito diariamente. 
Exemplos: 
Em 2012 a Selic fechou o ano a 7,25%, no entanto a inflação estava em 5,83% ao ano, o que 
resultou na menor taxa de juros real dos últimos 10 anos, de apenas 1,42%. 
Em 2017 Selic estava em 6%, quase igual a de 2012. Mas, como a inflação estava bem mais baixa, 
a taxa real estava em 4,96%. Ou seja, a taxa real era mais de 3 vezes maior que a taxa real de 
2012, mesmo com a taxa Selic bem parecida. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
CIÊNCIAS CONTÁBEIS- POLO SÃO GONÇALO 
ECONOMIA I - 09/05 
MEDIADORA PRESENCIAL -GARDÊNIA MENDES 
 
AULA 8- A MOEDA, OS BANCOS COMERCIAIS, O MULTIPLICADOR MONETÁRIO 
A MOEDA 
É todo objeto de aceitação geral, utilizado na troca de bens e serviços. Seu valor é garantido por 
lei, sendo dessa forma chamada também de moeda fiduciária (fidúcia significa “confiança”). 
No Brasil, o BACEN – Banco Central – tem o poder de determinar a emissão de papel-moeda e 
moedas metálicas. o Banco Central ordena à Casa da Moeda que fabrique as moedas metálicas 
e o papel-moeda. Depois, à medida que essa moeda nova vai sendo colocada em circulação no 
mercado, os indivíduos vão também depositando moeda em suas próprias contas correntes nos 
bancos comerciais, o que se denomina depósitos à vista. 
 
O MEIO CIRCULANTE, a quantidade e valor da moeda que circula na economia. 
MEIO CIRCULANTE NACIONAL-moedas em poder do público e da rede bancária. 
O QUE É MOEDA-dinheiro e outras formas de pagamento ou recebimento. 
 
FUNÇÕES DA MOEDA: 
1-Intermediária de troca- a moeda serve para intermediar as trocas de mercadorias entre os 
diversos produtores, sendo a mesma um elemento de aceitação geral. 
2-Unidade de medida- Para comparar o valor de diversas mercadorias também utiliza-se a 
moeda. 
3-Reserva de valor- O indivíduo que recebe moeda não precisa gastá-la de forma imediata, 
podendo guardá-la para o uso futuro. Dessa forma, a moeda também serve como reserva de 
valor. Pode ser usada em vários períodos de tempo. Transfere o poder de compra do presente 
para outra data qualquer no futuro. 
 
CARCTERÍSTICIA DE UMA MOEDA: 
1-Durabilidade; 
2-Aceitação universal; 
3-Ser de difícil falsificação. 
 
VALORES INSTRÍSECO E EXTRÍNSECO DA MOEDA 
VALOR INTRÍNSECO-pode ter valor ou de troca; 
VALOR EXTRÍNSECO-poder aquisitivo-valor de face. 
 
BANCOS COMERCIAIS-estabelecimento bancário autorizado pela Autoridade Monetária (Banco 
Central), cujas atividades principais são, realizar empréstimos, receber depósitos à vista e a 
prazo e fazer reservas (encaixes). 
Depósito à vista-saldo em conta corrente; 
Depósito à prazo- para resgate futuro. 
 
BANCO CENTRAL 
FUNÇÕES: 
1-banco dos bancos; 
2-Guardião das reservas internacionais; 
3-Banco do governo; 
4-Emissor de moeda. 
 
A OFERTA DE MOEDA 
MOEDA=Meio de pagamento (M), Papel Moeda em Poder do Público (PMPP) e mais depósitos 
a vista nos bancos comerciais (DVBC).M=PMPP + DVBC 
Definição de Base Monetária (B), o PMPP mais total de todas as reservas mantidas pelos bancos 
comerciais (R), tem-se: 
B=PMPP + R 
O MULTIPLICADOR DOS MEIOS DE PAGAMENTO 
Os bancos comerciais têm o poder de expandir o total de moeda escritural existente na 
economia, já que podem utilizar parte dos depósitos à vista para oferecer empréstimos ao 
público. Este fenômeno é denominado multiplicador bancário dos meios de pagamento ou ainda 
multiplicador monetário. 
Assim, o multiplicador monetário é uma ferramenta utilizada pelos bancos para ampliar a oferta 
de moeda em uma economia. Quando se deposita R$ 100 em um banco, ele não é obrigado a 
manter todo este valor em conta. Ele pode emprestar uma parte deste dinheiro, fomentando o 
crédito da economia. Os bancos mantêm apenas uma parte do depósito, que corresponde à taxa 
de reserva obrigatória, determinada pelo Banco Central. O restante é investido para gerar 
lucros. 
Suponha que os bancos comerciais mantenham uma parcela de r% dos seus depósitos como 
reservas e emprestem os restantes (1 – r) % ao público. Vale dizer que r é chamada de taxa de 
reservas ou de encaixes bancários, ou ainda relação reservas/depósitos. 
r=Reservas dos bancos/Depósitos à vista 
O multiplicador monetário é calculado com base na seguinte fórmula: 
M = 1 ÷ R 
Onde: 
*M é o multiplicador monetário; 
*R é a taxa de reserva compulsória de depósitos; 
 
 
RESERVAS DOS BANCOS COMERCIAIS 
1-Encaixes; 
2-Reservas voluntárias- 
3-Reservas compulsórias- são determinadas pelas autoridades monetárias, representando um 
dos principais instrumentos de política monetária 
O CONTROLE DA OFERTA DE MOEDA PELO BANCEN 
Se dá três formas: 
1-Mercado direto; 
2-Reservas compulsórias; 
3-Taxa de redesconto. 
 
 
 
 
 
são determinados pela experiência do banco, e 
representam a parcela dos depósitos que deve ser 
guardada em moeda para atender ao movimento 
normal do banco

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