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Normas Operacionais Básicas do SUS

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- As NOBS do SUS foram instituídas através de 
portarias do INAMPS e depois do Ministério da 
Saúde. 
- A finalidade é colaborar com o processo de 
implantação do SUS. 
- Estabelecem as competências de cada esfera 
de governo e as condições necessárias para que 
Estados e municípios consigam assumir suas 
responsabilidades dentro do sistema. 
- São utilizadas para definição de estratégias e 
movimentos tático-operacionais que reorientem a 
operacionalidade do sistema. 
- A definição de estratégias ocorre a partir da 
avaliação periódica de implantação e desempenho 
do SUS. 
Objetivo das Normas Operacionais 
- Induzir e estimular mudanças no SUS 
- Aprofundar e reorientar a implantação do SUS 
- Definir novos objetivos estratégicos, 
prioridades, diretrizes e movimentos 
operacionais. 
- Regular as relações entre gestores. 
- Normatizar o SUS. 
Normas Operacionais Básicas 
- As quatro NOBs SUS 1991, 1992, 1993 e 1996 
apresentam diferenças relacionadas ao contexto 
que foram formuladas, sendo elas: 
➢ Conteúdo normativo 
➢ Grau de implementação 
 
➢ Resultado para o processo de 
descentralização 
➢ Relação Intergestores 
NOB 01/1991 
- Equipara prestadores públicos e privados 
quanto à modalidade de financiamento, que passa 
a ser, por pagamento pela produção de serviços. 
- Centraliza a gestão do SUS no nível federal 
(INAMPS) 
- Estabelece o instrumento de convênio como 
forma de transferência de recursos do INAMPS 
para Distrito Federal e Municípios. 
- Institui a Unidade de Cobertura Ambulatorial 
(UCA) destinada a reajustar os valores a serem 
repassados a Estados, DF e municípios. 
- A UCA anual é obtida pela multiplicação do valor 
da UCA pela produção de cada unidade da 
federação. 
- Modifica o sistema de pagamento aos 
prestadores de serviços com a implementação 
do sistema de informações ambulatoriais do SUS 
(SAI/SUS). 
NOB 01/1992 
- Manteve o INAMPS como órgão responsável 
pelos repasses dos recursos financeiros. 
- Normatiza a assistência à saúde no SUS 
- Estimula a implantação, desenvolvimento e 
funcionamento do Sistema 
 
- Dar forma concreta e fornecer instrumentos 
operacionais. 
Com a extinção do INAMPS, o Ministério da 
Saúde se torna a única autoridade sanitária em 
nível federal, complementado pelas secretarias 
estaduais e municipais. 
A NOB 93 já vem com a alteração do INAMPS 
para Ministério da Saúde. 
NOB 01/1993 
- É a primeira norma exclusivamente do 
Ministério da Saúde. 
- Avançou na municipalização. 
- Críticas e dificuldades do processo de 
descentralização da política de saúde. 
- Participou da realização da IX Conferência 
Nacional de Saúde, em 1992. 
- Cria a transferência regular e automática 
(fundo a fundo) do teto global. 
- Habilita os municípios dentro das condições de 
gestão criadas (incipiente, parcial e semiplena). 
- Define o papel dos estados como gestores do 
sistema estadual de saúde. 
- Constitui as Comissões Intergestores Bipartite 
(âmbito estadual) e Tripartite (nacional). 
- É considerada o marco definidor no processo 
de consolidação do SUS. 
Modalidade de Gestão NOB/SUS 01/1993 
Municípios – Gestão Incipiente 
- Compete ao gestor: programar e liberar a 
utilização de Autorização de Internação Hospitalar 
(AIH) e dos procedimentos ambulatoriais. 
- Controlar e avaliar os serviços ambulatoriais e 
hospitalares públicos ou privados. 
- Incorporar as ações básicas de saúde, nutrição, 
educação, vigilância epidemiológica e sanitária e 
desenvolver ações de vigilância, assistência e 
reabilitação da saúde. 
Municípios - Gestão Parcial 
 - Compete ao gestor: gerencias as unidades 
ambulatoriais públicas do município, além de 
realizar todo o proposto na forma incipiente. 
Municípios – Gestão Semiplena 
- Compete ao gestor: cabe o município a gestão 
de toda a rede de saúde municipal. 
NOB 01/1996 
- Surge com o intuito de dar continuidade no 
processo de construção do SUS. 
- Definiu o papel e reponsabilidade de cada 
esfera de governo na construção do SUS. 
- Criou o Piso assistencial Básico – PAB que 
passou a ser o Piso da Atenção Básica. 
- Promoveu e consolidou o pleno exercício da 
função de gestor da atenção à saúde. 
- Caracterizou a responsabilidade sanitária de 
cada gestor, diretamente ou pela garantia da 
referência, explicitando um novo pacto 
federativo para a saúde. 
- Aumenta a participação percentual da 
transferência regular e automática dos recursos 
 
federais a estados e municípios, reduzindo a 
transferência por remuneração de serviços 
produzidos. 
- Fortalece a gestão do SUS, compartilhada e 
pactuada entre governos estaduais, municipais e 
federais através da Comissões Intergestores 
bipartite e tripartite como espaços de 
negociação. 
Modalidade de Gestão NOB/SUS 01/1996 
Municípios – Gestão Plena da Atenção Básica 
- Confere autonomia gerencial para municípios 
administrarem serviços básicos de ambulatório, 
vigilância sanitária e epidemiológica, bem como 
participar: 
- Do planejamento, controle, avaliação e 
programação do Sistema Municipal de Saúde. 
- Gestão Plena do Sistema Municipal 
- Conferiu maior autonomia administrativa aos 
municípios. 
Estados – Gestão Avançada do Sistema Estadual 
- Conferiu menor grau de autonomia gerencial. 
- Gestão Plena do Sistema Estadual 
- Atribuiu maior grau de autonomia gerencial.

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