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Conteúdo Administração Rural Completo

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ADMINISTRAÇÃO E PLANEJAMENTO
RURAL
4.000 A.C. - Egípicios: Planejar,
Organizar e Controlar
Início Sec. XX – E.U.A e Inglaterra:
Farm Management
Contabilidade Agrícola 
Fundamentos da TGA
CONFRONTO DAS TEORIAS DE
TAYLOR E FAYOL:
Taylor – Administração Científica -
Ênfase nas Tarefas - Aumentar a
eficiência da empresa por meio do
aumento da eficiência no nível
operacional.
Fayol – Teoria Clássica - Ênfase
naEstrutura - Aumentar a eficiência da
empresa por meio da forma e
disposição dosórgãos componentes da
organização e das suas inter-relações.
1931 – Brasil : UFV: Economia Rural
Administração Rural
Contabilidade Agrícola
Professor Erly Brandão:
Adaptação livros Americanos
Economia RuralEconomia Rural
Linhas para o desenvolvimento da
Administração Rural:
Difusão de tecnologia gerencial
Assistência gerencial
Formação econômica e gerencial
Conceitos de Administração Rural:
Abordagem economia rural
Abordagem da ciência administrativa
Abordagem incluindo valores sociais e
culturais
“Administrar significa decidir a forma
mais econômica de alocar e combinar
recursos escassos, para atingir
objetivos predefinidos”.
“Administração é alocar, dirigir e
controlar recursos humanos,
tecnológicos e materiais de forma
harmoniosa, visando atingir um
objetivo previamente definido, no
menor tempo possível, com o menor
custo” (I. Chiavenato).
Ambiente – sistema de informações –
recursos (terra, capital, trabalho) –
administração (planejamento,
implementação e controle) – objetivos
(lucro, baixo risco, estabilidade e
prestígio).
Administração Rural
D A T A 0 7 - 0 7 - 2 0 2 1
Terra como fator de produção
Dependência do clima
Tempo de produção maior que
tempo de trabalho
Dependência de condições
biológicas
Trabalho disperso e ao livre
Estacionalidade de produção
Produtos perecíveis e
desuniformes
Especificidade biotecnológica
Alto custo de entrada e/ou saída
Incidência de riscos
Sistema de competição econômica
Relações com outras Ciências:
Economia Rural
Sociologia Rural
Ciências Agrárias
Engenharia Rural e Matemática
Tecnologia de Informação (TIs)
Unidade de Produção Rural (UPR):
Unidade básica do processo de
administração da empresa rural:
Terra, máquinas, equipamentos ,
benfeitorias , insumos e mão-de-obra.
Empresa rural se diferencia dos
demais setores da economia:
Economia RuralEconomia Rural
A UPR e o Ambiente Organizacional
D A T A 0 7 - 0 7 - 2 0 2 1
Fatores que afetam o desempenho
econômico:
AGRONEGÓCIO MAU ADMINISTRADO
= CADEIA DE PRODUÇÃO
DESORGANIZADA
Economia RuralEconomia Rural
Cadeia produtiva bem administrada:
D A T A 0 7 - 0 7 - 2 0 2 1
Organização
Recursos físicos
Recursos humanos
Direção
Motivação
Comunicação
Liderança
Técnica
Humana
Conceitual
 Pode ser definida como sendo a
estrutura ou a rede de relações entre
indivíduos e posições em um ambiente
de trabalho e o processo pelo qual a
estrutura é criada, mantida e usada.
 Interpretar os objetivos e os planos
para as outras pessoas e dar as
instruções sobre como executá-los.
Atua diretamente sobre as pessoas.
Controle
 Verificar se tudo está sendo realizado
em conformidade com o planejado e
organizado, de acordo com as ordens,
identificando possíveis erros ou
desvios, para corrigi-los e evitar a
repetição.
Habilidades do empresário rural
O processo da tomada de decisão:
1 - Identificação do problema:
- Estratégico
- Gerencial
- Operacional
EXEMPLO DA CADEIA SUINÍCOLA:
Planejamento
Nível estratégico
Nível gerencial
Nível operacional
Fatores que afetam o desempenho
econômico:
Escala de produção
Rendimentos de culturas e criações
Combinação e seleção de atividades
Eficiência de mão-de-obra
Eficiência de máquinas e implementos
Funções do administrador:
 É a função administrativa que
determina antecipadamente quais os
objetivos almejados e o que deve ser
feito para atingi-los da maneira
adequada
Economia RuralEconomia Rural
2 – Busca de alternativa
- Estratégico
- Gerencial e operacional
3 – Avaliação da(s) alternativa(s)
disponível(is)
4 – Escolha da(s) alternativa(s)
disponível(is)
5 – Ação
D A T A 0 7 - 0 7 - 2 0 2 1
Ferramentas de auxílio:
Matriz BCG:
Economia RuralEconomia Rural
Avaliação Patrimonial da Empresa
Agropecuária.
Inventário
 Processo de levantamento e avaliação
dos bens físicos e financeiros,
permitindo verificar a composição
quanti-qualitativa da empresa.
- Contagem física (verificação e
descrição)
- Avaliação
Capital
 Conjunto de valores monetários
investidos na produção, abrangendo os
preços dos elementos naturais, dos
bens de capitais e a soma monetárias
que permitam contribuições alheias;
salários trabalhadores, juros,
impostos, etc.
Classificação
 Capitais fundiários – terra e tudo
mais que esteja nela incorporada de
forma permanente ou duradoura.
 Melhoramentos fundiários – aqueles
praticados sobre o solo para melhorar
a capacidade de produção: açudes,
canais de irrigação, etc.
 Plantações – compreendem a
vegetação útil de vida longa, culturas
permanentes: Pomar, pastagem
perene, matos, etc.
 Construções – obras de caráter
irremovível construídas sobre a terra:
galpões, bretes, etc.
D A T A 1 4 - 0 7 - 2 0 2 1
 Capitais de exploração – conjunto de
meios necessários para produzir a
propriedade rústica, como as
máquinas, animais, dinheiro, etc. Pode
ser circulante ou fixo.
 Circulante – são os valores dos
recursos de utilização, aqueles
aplicados no processos produtivo e
incorporados ao produto final.
 - Indisponível: são os valores
incorporados em uma atividade que
ainda não completou o ciclo como
culturas anuais em desenvolvimento.
 - Disponível: são os valores que estão
a disposição do empresário para serem
utilizados como bens de consumo e de
venda, valores monetários créditos de
financiamento ou contas a receber.
 Fixo – Conjunto de bens que não
serão incorporados ao produto final. 
 Mantém sua forma durante o tempo
que serve às atividades produtivas e se
desgastam ou consomem em longos
períodos.
- animados são os animais de trabalho
e de produção, inanimados são as
máquinas, benfeitorias, etc...
Avaliação dos bens
 Os bens devem ser avaliados a fim de
identificar a situação econômico-
financeira da empresa. A avaliação
serve para situações de compra e
venda, elaboração de projetos de
financiamentos e custeio, inventário e
desapropriações.
 Empresa Agropecuária
Economia RuralEconomia Rural
Métodos de avaliação
1 - Valor de mercado – avaliação pelo
preço de compra, não considera custos
de comercialização e transporte.
2 - Preço líquido de venda -
corresponde ao valor do bem no
mercado descontados os custos de
comercialização e transporte.
Considerada para avaliar estoques de
produtos pronto para a venda.
3 - Menor valor - para produtos
estocados menor valor entre preço
liquido de venda e custo de produção.
Para insumos menor valor entre preço
de aquisição e valor atual. Portanto,
minimiza as variações do valor do
bem, sendo um método mais
conservador.
4 - Custo de produção -é o método
destinado a avaliação dos produtos da
UPR. Considerada para avaliar
estoques de produtos pronto para a
venda. No custo não deve estar
incluído a remuneração do empresário
e do custo alternativo do capital.
5 - Custo menos depreciação -usado
para os bens de ativo fixo da empresa.
6 - Método do valor atualizado –
utilizado no caso de recursos com
períodos de produção longos, a partir
de expectativa de rendimento do bem.
D A T A 1 4 - 0 7 - 2 0 2 1
Va = valor atualizado das rendas
futuras de um empreendimento
R = a renda líquida em cada período
considerado 
i = a taxa de juro por período
considerado 
n = o número de períodos de
capitalização
Obs. O valor em colchetes pode ser
encontrado em tabelas.
Quando existe variação de renda no
período:
Va = valor atualizado das rendas
futuras de um empreendimento
Rn = a renda líquida no período n
futuro 
i = a taxa de juro por período
n = o período futuro
7 - Capitalização de despesas realizadas
– utilizado no mesmos casos de
descontos de rendas futuras. A
diferença esta em capitalizar os custos
realizados como bem.Economia RuralEconomia Rural
Va = valor atual das despesas já
capitalizadas 
C= capital inicial investido (custo de
implantação por exemplo) 
i = a taxa de juro por período
considerado 
n = o número de período de
capitalizações
D A T A 1 4 - 0 7 - 2 0 2 1
Ativo – representa o patrimônio bruto
da empresa, todos os bens e direitos a
receber.
Ativo circulante (AC) – bens e haveres
que podem ser convertidos em
dinheiro dentro de um período
contábil (365 dias).
Realizável a longo prazo (RLP) - bens e
haveres que podem ser convertidos em
dinheiro num período superior a1 ano.
Ativo Fixo (AF) – somente convertido
em dinheiro com a liquidação da
empresa.
Passivo – representa obrigações e
capital próprio que estão aplicados na
empresa.
Passivo circulante (PC) – também
conhecida como exigível de curto
prazo. Obrigações que vencem dentro
de um período contábil (365 dias).
Exigível de longo prazo (ELP) -
Obrigações que vencem num período
superior a 1 ano.
Roteiro para levantamento
patrimonial
Avaliação de Bens
1- Avaliação da terra – Valor de
mercado
2- Avaliações das construções e
melhoramentos fundiários – valor
novo menos depreciação ou
Alvenaria – 25% do CUB
Mista – 15% do CUB
Madeira – 10% do CUB
3- Avaliação de máquinas e
equipamentos – valor novo menos
depreciação
4- Avaliação dos animais - Valor de
mercado
5- Avaliação de estoques 
Produtos – preço líquido de venda
Insumos – preço aquisição mais frete
6- Avaliação de produções em
andamento – custo de produção até o
momento
 Obs. Sempre que uma manutenção
alterar de forma significativa a vida útil
futura (conserto motor trator), este
valor deve ser incluído no inventário
para ser depreciado.
Economia RuralEconomia Rural
Análise do balanço
O objetivo do balanço patrimonial é a
determinação da situação líquida da
empresa. Pode ocorrer três situações:
Situação líquida positiva – O PB for
maior que PE, o patrimônio liquido da
empresa é positivo (PL>0)
Situação líquida nula – O PB for igual
ao PE, o patrimônio liquido da
empresa é nulo (PL=0)
Situação líquida negativa – O PB for
menor que PE, o patrimônio liquido da
empresa é negativo (PL<0).
Balanço Empresa Agropecuária
D A T A 2 1 - 0 7 - 2 0 2 1
Solvência geral (SG)
Medida de avaliação financeira que
determina a capacidade da empresa
em pagar todas as suas obrigações
(curto e longo prazo). É a medida de
quantas vezes o PB ou AT da empresa
cobre as contas a pagar (Passivo
exigível).
Liquidez
Reflete a capacidade da empresa gerar
recursos em dinheiro para cumprir
compromissos com terceiros, vencíveis
no curto prazo (até 365 dias). Pode ser
avaliada em três níveis:
1. Liquidez imediata (LI) – mede a
capacidade de pagamento imediata de
todas as dividas de curto prazo.
Relaciona-se o ativo disponível
imediato (AD) com o passivo exigível
de curto prazo (PC).
 Ativo disponível imediato (AD) –
representa parte do AC com alto grau
de liquidez como dinheiro em
caixa/banco, aplicações financeiras ,
produtos e insumos estocados que a
venda pode ser realizado no curtíssimo
prazo e a vista.
Indicadores da saúde financeira da
empresa
Patrimônio líquido (PL)
Quanto maior o valor, ou seja, mais
afastado do zero, melhor a situação da
empresa. 
PL = AT – PE
Economia RuralEconomia Rural
2. Liquidez corrente (LC) – representa
a relação entre o ativo circulante (AC) e
o passivo circulante.
D A T A 2 1 - 0 7 - 2 0 2 1
3. Liquidez Geral (LG) – Indicador
financeiro de longo prazo, representa a
capacidade que a empresa tem de
pagar todas suas dividas (inclusive o
passivo ELP), com todos os capitais
circulantes mais as contas a receber no
longo prazo ou realizável ao longo
prazo (RLP).
Absoluto:
Grau de endividamento (GE)
 Indicador que expressa o grau de
comprometimento PB. Portanto,
relação inversa SG, pois mede em
termos percentuais ou absoluto,
quanto o passivo PE compromete o
ativo total da empresa. Se o grau de
endividamento estiver próximo a zero
indica baixo grau de endividamento.
Indicador próximo a 1 ou 100% grau
alto de endividamento.
Relativo: 
Garantia de capital de terceiros (GT)
 Relaciona o PL da empresa e o PE. É o
indicador que fornece informação de
quem financia o ativo da empresa em
maior proporção, o capital próprio ou
de terceiros. Se o indicador próximo a
zero, significa baixa capacidade de
auto financiamento, portanto baixa
garantia de pagamento de empréstimo
de terceiros. GT alto, os credores tem
mais garantia.
Índice de Leverage (Alavanca
financeira)
 Mede a capacidade de endividamento
da empresa, e representa a relação
entre PE e o PL. Quanto menor melhor,
pois quanto mais alto mais difícil e
caros serão os empréstimos, pois
aumentam os riscos de inadimplência.
Grau de imobilização (GI)
 Mede a relação entre o PL e o ativo
fixo. É importante financeiramente
para a mesma, que os ativos
permanentes sejam financiados com
capitais próprios.
Economia RuralEconomia Rural
D A T A 2 1 - 0 7 - 2 0 2 1
Em caso GI>1 – indica mais capitais
fixos que capital próprio- é desejável
que os recursos de terceiros que estão
financiando o AF sejam amortizáveis a
longo prazo. Portanto é necessário
calcular o grau de imobilização
suplementado pelo ELP.
Capital circulante líquido (CCL)
Diferença entre o AC e PC. A
determinação do CCL representa o
capital disponível da empresa para
gastos sem recorrer a empréstimos de
terceiros.
 CCL = AC – PC
CCL <0, ou seja, PC>AC, haverá
necessidade de aporte de capital
circulante para a empresa poder
operar no curto prazo.
Se GI mesmo assim for maior que 1,
empresa esta trabalhando com capital
circulante negativo, esta usando parte
do AC no financiamento do AF.
Portanto o PL + ELP não são suficientes
para financiamento dos bens e direitos
do AF.
Aporte de capital circulante através
de empréstimo de terceiros
Aporte de capital circulante através
de desmobilização (venda de bens
do ativo fixo)
Alongamento das dividas de curto
prazo.
Três formas típicas para mudar
situação:
Economia RuralEconomia Rural
D A T A 2 2 - 0 7 - 2 0 2 1
Receita Bruta Total ou Produto Bruto
Total (RBT):
É o resultado da(s) atividade(s) em
valores monetários:
RBT = Receita bruta total
P = Preço líquido de venda
Y = quantidade vendida e/ou
consumida e/ou estocada.
Classificação da receitas
agropecuárias:
Principais ou operacionais - englobam
todos os resultados oriundos das
atividades produtivas da empresa
produtos e subprodutos (milho, soja,
feijão, etc..)
Secundárias ou não operacionais -
resultados oriundos de atividades não
relacionadas aos processos produtivos
da empresa como arrendamentos,
juros, alugueis de maquina, etc.
Receita Média (RMe):
Receita Marginal (RMa):
RMa = Receita Marginal
DRBT = Variação na Receita Bruta
Total
DY = Variação na quantidade vendida
e/ou consumida e/ou estocada. 
Renda Agrícola
RMe = Receita Média
RBT = Receita Bruta Total
Y = quantidade vendida e/ou
consumida e/ou estocada.
Lucro Total (LT):
LT = Lucro Total
RBT = Receita Bruta Total
CT = Custo Total
Lucro Normal (LN):
LN = Lucro Normal
RBT = Receita Bruta Total
CT = Custo Total*
* inclui no custo total o custo de
oportunidade de capital.
Portanto:
P = CTMe 
P = Preço líquido de venda
CTMe = Custo Total Médio
Economia RuralEconomia Rural
D A T A 2 2 - 0 7 - 2 0 2 1
Lucro Supernormal ou puro (LSN):
LSN = Lucro Supernormal
RBT = Receita Bruta Total
CT = Custo Total*
*inclui no custo total o custo de
oportunidade de capital.
Portanto:
P > CTMe 
Tabela 1. Fluxo de caixa
* antes empréstimos ou aplicações
levar em conta possíveis amortização e
resgates. 
Fluxo de caixa:
É o registro das entradas e saídas de
dinheiro da empresa. 
SFC = Saldo Final de Caixa
SIC = Saldo Inicial de Caixa
I = Ingressos em dinheiro
D = Desembolsos
EC = Empréstimos a Captar
AF = Aplicações Financeiras 
AE = Amortizações de Empréstimos 
RA = Resgate das Aplicações 
O fluxo de caixa e a tomada de
decisão:
Quanto de recursos próprios a empresa
possui e decidir melhor forma de
aplicação.
Quanto de capital de terceiro será
necessário e avaliar a viabilidadeda
captação.
Planejar a programação de
pagamentos e da captação de recursos
com a máxima antecedência. 
Análise de desempenho da atividade
agrícola:
Realizada em três fases:
Desempenho financeiro – fluxo de
caixa.
Desempenho operacional –
participação de cada atividade.
Remuneração dos fatores de produção
– grau de remuneração dos fatores
consumidos por cada atividade.
Economia RuralEconomia Rural
D A T A 2 8 - 0 7 - 2 0 2 1
Aumento do capital próprio através
da entrada de novos sócios ou de
reinvestimento de lucros
Redução do ritmo das atividades
operacionais
Adequação do nível de operação ao
nível de recurso disponíveis
Contenção dos custos e das
despesas operacionais
Desmobilização dos recursos
ociosos
Planejamento e controle financeiro
Medidas de saneamento financeiro:
Equilíbrio Financeiro
SIC + I – D = SFC
Análise operacional
 Serve para determinar como cada
atividade contribuiu para déficit ou
superávit encontrado no período
avaliado.
Como fazer?
- Determinar o Valor Bruto de
Produção (VBP), que corresponde ao
valor comercial de todos os produtos
obtidos: Produtos vendidos, cessões
internas, produtos estocados.
- Determinar os Gastos em Dinheiro
(GD) ocorridos durante o processo
produtivo diretos das atividades
produtivas: Insumos diretos e custos
de operações de máquinas e/ou
animais de trabalho.
- Determinar o valor monetário dos
Gastos Gerais (GG) relacionadas
indiretamente com atividades
produtivas: Impostos e taxas, energia,
comunicação, transporte, manutenção
de benfeitorias e infra-estrutura,
salários e encargos, depreciação. 
Realizar em dois níveis:
Margem Bruta Operacional (MBOp)
VBP = Valor Bruto de Produção 
GD = Gastos em Dinheiro
GG = Gastos Gerais 
Renda Líquida Operacional (RLOp)
VBP = Valor Bruto de Produção 
GD = Gastos em Dinheiro
GG = Gastos Gerais
D = Depreciação
Portanto:
RLOp mede a remuneração ao custo de
oportunidade dos capitais investidos e
da mão-de-obra não paga.
Economia RuralEconomia Rural
D A T A 2 8 - 0 7 - 2 0 2 1
 Outra vantagem que atividade
produtiva pode ser reduzida sem
entrar na área de prejuízo.
Ponto de nivelamento ou NUCI:
 É o nível de produção no qual uma
atividade tem seus custos totais iguais
as suas receitas totais. Mostra o nível
mínimo de produção além do qual a
atividade daria retornos positivos e
aquém do qual, prejuízos. 
 Este ponto deve estar o mais afastado
possível da capacidade instalada, assim
ocorre um aumento da área de lucro
(área direita do NUCI).
Determinação gráfica do NUCI:
Traça-se a reta dos custos fixos e do
custo total em valores percentuais em
relação a RBT (100%). Onde ocorrer o
cruzamento da linha do CT com a RBT,
projetada sobre o eixo x, teremos o
ponto de nivelamento.
Figura 1. Ponto de nivelamento da
UPA. 
Economia RuralEconomia Rural
D A T A 0 4 - 0 8 - 2 0 2 1
 Planejar é decidir antecipadamente o
que deve ser feito, levando-se em conta
as condições da organização e do
contexto da mesma. Planejar é prever e
estabelecer um plano de ação levando
em conta fatos passados e registrados,
fatos previsíveis e imprevisíveis.
Determinação dos objetivos da
empresa.
Análise do ambiente externo,
pontos fortes e fracos.
Análise interna, potencialidades e
deficiências.
Geração, avaliação e seleção de
alternativas estratégicas.
Implementação através da planos
gerenciais e operacionais.
Níveis empresariais:
Nível estratégico:
 É o mais elevado da empresa, onde
são estabelecidos os objetivos gerais e
as estratégias empresariais que devem
levar em conta as condições
ambientais e as variáveis que
compõem o ambiente da empresa
(econômicas, sociais, etc). 
 As estratégias definidas neste nível
envolvem o longo prazo e possuem alto
grau de incerteza decorrente das
variáveis ambientais e no caso do setor
agrícola por suas características
peculiares.
Etapas do planejamento estratégico:
Nível gerencial ou intermediário:
 Define-se o como fazer para alcançar
os objetivos propostos no nível
estratégico. As estratégias são
decompostas em plano de ação,
orçamentos, normas e diretrizes, que
procuram reduzir as incertezas do
ambiente empresarial.
- plano de ação (atividades em
andamento);
- projeto técnicos (atividades novas). 
 Neste nível procura-se tomar
decisões para cada exploração da
empresa rural sem perder as possíveis
inter-relações entre as mesmas.
Planejamento Agropecuário
Nível operacional:
 Refere-se às operações e tarefas do
dia a dia da empresa rural. Nela são
implementadas as tecnologias
adequadas a cada exploração e que
devem visar a maior eficiência na
aplicação dos recursos. 
- procedimentos (planos operacionais
relacionados com os métodos) 
- programas (planos operacionais
relacionados com o tempo). 
Fases de um planejamento:
Levantamento da disponibilidade de
recursos – compreende a descrição,
ordenação e avaliação dos recursos
físicos, financeiros e humanos.
 
Análise das medidas de resultado
econômico da empresa – possibilita o
conhecimento da capacidade produtiva
da empresa. 
Economia RuralEconomia Rural
Desenvolvimento propriamente dito –
desenvolve-se o plano procurando
maximizar a eficiência técnica-
econômica da empresa. Deve ser
previsto também o fluxo de caixa do
novo plano para verificar possíveis
necessidades de credito e
financiamentos para cobrir déficit de
caixa.
Variáveis que afetam o desempenho
da empresa rural:
1. Tamanho e volume dos negócios
agrícolas: O tamanho e o volume dos
negócios são analisados
conjuntamente, pois termo tamanho
não esta ligado somente a área da
empresa rural, nas também ao volume
de operações financeiras realizadas.
 Quanto a tamanho em área deve se
considerar uma serie de fatores para
considerar empresa pequena ou
grande nas diferentes regiões do país.
- densidade da população
- tipo de agricultura
- desenvolvimento industrial
- oferta de capital
- demanda de terra
Escala de produção e tamanho 
 O termo escala dá a ideia de
proporção. Assim, para empresas
rurais, o aumento ou diminuição da
escala de produção são conseguidos
através do aumento ou da redução dos
fatores de produção – terra, trabalho e
capital – na mesma proporção. 
 O aumento do tamanho da empresa
não incorre em aumentar os fatores de
produção na mesma proporção. Assim
a terra pode ser aumentada em 100 % ,
o trabalho em 80% e o capital em
150%.
Maior tamanho ou volume de
negócios permite:
-operações mais eficientes – melhor
utilização dos insumos e compra e
venda mais eficientes
 
-renda satisfatória – geralmente a
renda esta associada ao maior
tamanho/ volume de negócios.
-produção a custos mais baixos –
diluição dos custos fixos, economia de
escala.
-economia tecnológicas
-economias pecuniária 
Medidas de tamanho e/ou volume de
produção
 Depende da finalidade que se destina
a medida e da natureza da
propriedade.
 Medidas usadas para avaliar o volume
de negócios em empresas que tem na
agricultura as principais atividades:
- área com determinada cultura.
- área todas as culturas (área total
cultivada).
- área de toda a propriedade (área total
da propriedade).
D A T A 0 4 - 0 8 - 2 0 2 1
Economia RuralEconomia Rural
Medidas usadas para avaliar o volume
de negócios em empresas que tem na
pecuária as principais atividades:
- número de animais
- número de unidades animais (UA)
por atividade ou propriedade 
Medidas usadas para avaliar o volume
de negócios em empresas
diversificadas ou mistas:
- renda bruta ou renda líquida 
- capital da empresa
- equivalente/homem
Vantagens e desvantagens das
grandes e pequenas empresas rurais:
 As grandes propriedades usam mais
eficientes equipamentos e máquinas,
além de um maior poder de barganha
nas operações de compra e venda.
Entretanto, apresentam maior
dificuldade de administração e tendem
a sofrer prejuízos maiores se mal
administradas.
Aumento de tamanho e volume
Extensivo – aumento da área por
compra ou arrendamento.
Intensivo -aumento através da
intensificação da produção.
(hectares de terra, numero de animais,
etc..).
Produtividade – aumento no volume
produzido numa mesma unidade
produtiva (hectaresde terra, numero
de animais) por melhor uso de
tecnologia ou administração.
Representa a produção obtida por
determinada unidade. 
2. Rendimento das culturas e criações 
 Produção – quantidade conseguida
pelos fatores produtivos, sem
relaciona-los com unidades. O
aumento de produção é conseguido
quando o volume produzido é
aumentado com acréscimo de
unidades produtivas
Medida dos rendimentos:
Em culturas:
Rendimento por hectare – a
produtividade é dada pelo volume,
peso ou unidade do produto colhido.
Ex. kg/ha, sc/ha, cachos/ha, arrobas/há
 Índice composto de rendimentos –
este índice relaciona os rendimentos
de todas as culturas obtidos na
propriedade com os rendimentos
médios da região. Primeiro calcula-se o
índice para cada cultura (índice parcial
ou relativo) dividindo índice da
propriedade/ índice médio da região
multiplicando por 100. Após os índices
parciais são ponderados de acordo
respectivas áreas ocupada na fazenda.
O índice composto é obtido pela soma
dos valores ponderados/ número total
de hectares cultivado.
Em Pecuária:
a) Bovinos/ovinos
-carga animal (UA/ha)
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b) Aves
- kg ração/kg de carne
- kg ração/ dúzia de ovos
Limitações dos rendimentos:
- Limitações climáticas
- Limitações biológicas
- Limitações Econômicas 
- litros/leite/ano
- litros/leite/vaca (dia, mês, ano)
- litros/leite/ha (mês, ano)
- Índice de fertilidade
 Nº fêmeas prenhas / No fêmeas em
cobertura
- Índice de fecundidade
 Nº terneiros nascidos / No fêmeas em
cobertura
- Índice de natalidade
 Nº terneiros nascidos / No de matrizes
em reprodução
- Índice de desmame
 Nº terneiros desmamados / No
terneiros nascidos vivos.
- Taxa de desfrute.
 Total do abate / Total do rebanho.
- Taxa de crescimento do rebanho.
 Nº de cabeças no final do ano / No de
cabeças no inicio do ano.
3. Combinação e seleção das
atividades: 
 Decidir sobre:
- melhor distribuição dos recursos.
- melhor combinação dos recursos.
- quantidade adequada dos recursos a
serem usadas.
- melhores técnicas de produção.
- quais produtos a serem produzidos
economicamente.
- melhor maneira de comercializar os
produtos.
Pontos considerados:
- Mercado local, regional, nacional e
estrangeiro
- Preço dos insumos e dos produtos
- Tradição na atividade
Métodos de Planejamento Gerencial:
Planejamento Global
Planejamento Parcial
Planejamento Global da UPR
Relações entre explorações
desenvolvidas na UPR:
 Explorações competidoras- requerem
ao mesmo tempo usos de certos
recursos, portanto o acréscimo de uma
causa o decréscimo da outra.
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Economia RuralEconomia Rural
Competição em terra – culturas
permanentes como café e pomar
cítrico não cultivados ao mesmo tempo
no mesmo espaço. Algumas culturas
anuais também competem por terra
(soja x milho)
Competição em mão-de-obra – ocorre
normalmente numa propriedade rural,
pois mais de uma atividade esta
requerendo mão-de-obra ao mesmo
tempo. Controle anual da distribuição
de mão-de-obra por atividade auxilia
na administração deste recurso.
Competição em capital – ocorre
quando o capital e escasso e o produtor
tem que optar em qual atividade
utilizá-lo. Capital refere-se a qualquer
insumo utilizado na exploração. 
Explorações complementares –
ocorre quando existe um
relacionamento direto entre ambas. O
aumento de uma conduz ao aumento
da outra e vice-versa. Exemplo típico
culturas forrageiras e pecuária de leite. 
Explorações Suplementares – são
aquelas que podem ser implantadas
sem prejuízo para as complementares
e competidoras, pois usam os fatores
que estão sobrando na empresa. Ex.
feijão entre linha dos cafezais (recurso
terra).
Seleção dos empreendimentos que
participarão do planejamento:
Culturas e criações que se adaptam às
seguintes condições:
- Topografia, natureza e fertilidade do
solo.
- Gosto e cultura do empreendedor.
- Produção com comercialização
garantida.
- Exigências de fatores em quantidade
e qualidade adequadas a
disponibilidade existente.
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Economia RuralEconomia Rural
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Forças
Fraquezas
Oportunidades
Ameaças 
•Projeto é a ferramenta que possibilita
ao técnico ou produtor a avaliação dos
retornos advindos de um investimento,
para cada alternativa existente.
 Justificar a decisão de investir:
 Quanto aos aspectos técnicos,
econômicos, financeiros,
administrativos e legais: Minimizar os
riscos desta decisão.
Objetivos:
 Servir de instrumento auxiliar na
administração da empresa ou unidade
de produção.
 Servir como instrumento de captação
de recursos financeiros. Na prática as
vezes é a única finalidade.
 Determinar que bens serão produzidos
e quais os melhores meios de produzi-
los com vistas a aumentar o bem estar
humano. 
Matriz FOFA
Elaboração e avaliação de projetos
Qual objetivo do projeto?
Qual o investimento?
Qual o prazo?
Quais as atividades?
Qual o programa?
Qual a rentabilidade do projeto?
Qual objetivo do projeto?
Quais os riscos advindos da
implantação do projeto?
Etapas do Projeto Agropecuário
 Estudos preliminares – investigações
iniciais em torno da idéia e
delineamento geral identificando
possíveis barreiras.
 Anteprojeto – Fase de sistematização
das atividades que devem ser
desenvolvidas. Estuda-se as vantagens
e desvantagens da implantação do
projeto. Nesta fase ainda pode ser
abandonado o projeto.
 Projeto final – Nesta fase todo o
projeto deve ficar bem claro em todos
os termos econômico, financeiro,
trabalho, etc..
 Montagem e execução – é a fase de
ação efetiva, ou seja, a concretização
dos estudos do projeto, a implantação
propriamente dita.
 Funcionamento normal – projeto em
andamento e consolidado.
Roteiro para elaboração do projeto:
Título:
Responsável Técnico:
1. Apresentação da Empresa
2. Projeto
 a) Apresentação 
 b) Mercado
 c) Tamanho
Projeto Agropecuário
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d) Localização
 e) Engenharia 
 f) Investimento
 g) Financiamento
 h) Orçamento de custos e receitas
anuais
 i) Organização e administração para
execução 
 j) Justificativas econômicas 
 k) Conclusões ou Considerações finais
 l) Anexos
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Organização mundial do Comércio
A Organização Mundial do Comércio
(OMC) é uma Organização multilateral
que estabelece as regras para o
Comercio internacional. 
Quem participa da OMC?:
150 países membros
Secretaria composta por 560 pessoas
Diretor Geral atualmente é Roberto
Azevedo (Brazil)
Sede: Genebra, Suíça,
Fundada: 1º de janeiro de 1995 após as
negociações da “Rodada do Uruguai”
(1986-94)
Funções da OMC:
Administrar os acordos 
 comerciais entre países;
Resolver disputas comerciais entre
países. 
Supervisionar as políticas comerciais
dos países.
Ampliar as áreas de livre comércio;
Reduzir práticas dos países que
possam dificultar o livre comércio,
como por exemplo, a cobrança de
tarifas e as chamadas barreiras não-
tarifárias.
Na OMC os países negociam acordos
internacionais sobre o comércio de:
Produtos Industriais
Produtos Agrícolas 
Serviços (distribuição de água,
educação, saúde)
Direitos de Propriedade Intelectual
(direito de uma pessoa ou empresa de
garantir a propriedade sobre um
determinado produto ou
conhecimento que tenha sido criado
por ela).
Em que a OMC pode influenciar?
No preço do café, feijão, milho, soja
que você planta, colhe e vende. 
No preço do adubo, da ração, do
remédio que você compra para plantar
e tratar os animais.
De que maneira?
De varias maneiras: através de
barreiras tarifarias, subsídios à
produção e a exportação, entre outras.
 Você sabia que as exigências sanitárias
são exemplos de barreiras não-
tarifárias e muitas vezes, as exigências
sanitárias são utilizadas como forma 
Economia RuralEconomia Rural
de barrar a importação de
produtos,atendendo a interesses mais
econômicos que sanitários!!..
Como nasceu a OMC?
 Em 1947, após a 2ª Guerra Mundial
para organizar as relações
comerciais entre ospaíses foi
criado o Acordo Geral sobre 
 Tarifas e Comércio(GATT).
O GATT regulou as ações comerciais
internacionais ate 1994 quando foi
substituído pela Organização Mundial
do Comércio, a OMC, após a “Rodada
Uruguai”.
A OMC faz parte da ONU, porém não
está subordinada à Conferência Geral.
Seus acordos não são submetidos aos
princípios definidos pela ONU.
A OMC é um sistema que interfere nos
ciclos de desenvolvimento dos países e
estes ninguém muda a direção,
velocidade ou tamanho, mesmo dentro
da ONU.
Como é a estrutura da OMC?
Conferencia de Ministros(de Relações 
Exteriores, Agricultura e Comércio) 
Os ministros se reúnem em
Conferencias de 2 em 2 anos.
Conselho Geral
Conselho de Comércio de Bens
Conselho de Comércio de Serviços
Conselho de Direitos de Propriedade
Intelectual Relacionados comércio
A Secretaria da OMC tem caráter
internacional e seu diretor é escolhido
na Conferencia Ministerial.
Quantas Rodadas de Negociação a
OMC fez?
Desde sua criação da OMC realizou seis
Conferências Ministeriais:
Cingapura, dezembro de 1996
Genebra, Suíça, maio de 1998
Seattle, Estados Unidos, dezembro 
de 1999
Doha, Quatar, novembro de 2001
Cancún, México, setembro de 2003
Hong Kong, dezembro de 2005
As primeiras conferências discutiram a
importância do comércio internacional
e se dedicaram a temas específicos
como investimentos, políticas de
concorrência e compras
governamentais. 
Quando começou a “Rodada de Doha:
 Em 2001, com a chamada “Agenda
para o Desenvolvimento” e incluiu
temas importantes e de interesse dos
países em desenvolvimento:
agricultura, serviços, acesso a
mercados, novas regras anti-dumping,
subsídios e propriedade intelectual 
Também incluiu novos temas:
investimentos, concorrência, compras
governamentais e meio ambiente. 
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Economia RuralEconomia Rural
acesso melhorado dos mercados.
normas equilibradas e programas
de assistência técnica.
criação de capacidade com 
objetivos definidos financiamentos
sustentáveis.
Melhorar substancialmente o
acesso aos mercados; 
Reduzir os subsídios à exportação
até sua eliminação;
Redução da ajuda interna que
distorce o comercio.
Começa a polarização entre dois
grandes
 blocos de interesses: países
desenvolvidos x desenvolvimento.
Quais são os princípios da Declaração
de Doha?
Promoção do desenvolvimento
econômico e alívio da pobreza por
meio do comércio.
 Apoio aos PED, principalmente aos
menos desenvolvido, mediante
incremento do comercio que
corresponda as necessidades de seu
desenvolvimento econômico: 
O que diz a Declaração para a
Agricultura?
Estabelecer um sistema de comercio
eqüitativo e orientado ao mercado,
corrigindo distorções nos mercados de
produtos agrícolas para:
Garantir Tratamento Especial e
Diferenciado para os PED,
permitindo a estes ter condições
para o desenvolvimento rural, com
segurança alimentar.
Acesso a Mercados, 
Medidas de Apoio Interno,
Subsídios à Exportação.
OBS: As negociações giraram entorno
dos três eixos primeiros.
 Qual o tema mais importante na
OMC?. É na agricultura que se dá as
maiores disputas na OMC em torno de
três temas:
Em 2003, Estados Unidos e União
Européia se unem para garantir seus
interesses na Rodada de Cancún.
 Para se contrapor os países em
desenvolvimento, inclusive o Brasil, se
organizaram e formaram o G-20.
 O G-20 é uma coalizão de países em
desenvolvimento formada em agosto
de 2003 nas negociações preparatórias
à Ministerial de Cancún, da OMC.
 Proposta: eliminar os subsídios à
exportação e o apoio interno
distorcivo, ampliar o acesso aos
mercados e preservar o
desenvolvimento rural 
e de segurança alimentar dos países 
em desenvolvimento.
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Economia RuralEconomia Rural
Acesso aos mercados
Eliminação dos subsídios à
exportação
Redução do apoio interno que
distorcem o comércio
Tratamento especial e diferenciado
no Acordo Agrícola
Quem participa do G-20?
 Atualmente integrado por 21 países: 5
da África (África do Sul, Egito, Nigéria,
Tanzânia e Zimbábue), 6 da Ásia
(China, Filipinas, Índia, Indonésia,
Paquistão e Tailândia) e 10 da América
Latina (Argentina, Bolívia, Brasil,
Chile, Cuba, Guatemala, México,
Paraguai, Uruguai e Venezuela).
O fracasso de Cancun:
A Reunião Ministerial de Cancun(2003)
terminou sem acordo. O G-20 não
aceitou a imposição dos EUA e UE. 
 Em Julho de 2004, o Conselho Geral,
retoma as negociações e aprovam o
“Pacote de Julho”, que incluiu
mecanismos de defesa da agricultura
dos paises pobres, como Produtos
Especiais e Mecanismos de
Salvaguarda Especial, a serem
referendadas na Conferencia de Hong
Kong em 2005.
A agenda apresentada pelo G-20
incluía:
 Ministerial de Hong Kong - 2005
Em dezembro de 2005, foi realizada em
Hong Kong a Sexta Conferência
Ministerial da OMC. 
A Conferencia terminou as
negociações com pequenos avanços: 
Manteve as negociações em
andamento, até Dezembro de 2006 
Estipulou o ano de 2013 como prazo
limite para o fim dos subsídios à
exportação.
 Reafirmou o tratamento Especial e 
diferenciado para os países em 
 desenvolvimento (PE e MSE).
 Definição das Modalidades pós Hong
Kong:
 Foi formado G-6 (grupo dos 6 países)
para tentar um acordo entre as nações
com maior peso no comércio
internacional.
Participam dele: EUA, União Européia,
Brasil e Índia(G-20), Austrália (Grupo
Cairns), e Japão(G-10).
 Após inúmeras reuniões, ficou cada
vez mais claro as divergências entre o
G-6.
 Em Julho de 2006, após intensas
discussões o grupo decidiu suspender
as negociações por
prazo indeterminado. 
 Esta decisão foi
referendada logo após, em uma
reunião do Conselho Geral da OMC.
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Economia RuralEconomia Rural
Por que as negociações fracassaram?
Os interesses dos mais fortes eram
conflitantes (União Européia, Brasil,
Índia, Austrália e Japão) e resultou no
impasse das negociações.
Os EUA não assumiu os cortes nos
subsídios internos.
Os europeus não aceitaram reduzir
suas tarifas.
OBS:
Subsídios Internos dos EUA = U$18
bilhões/a.
Proposta do G-20: redução para U$ 12
bilhões/a.
Elevadas Tarífas protege os produtos
da UE.
Proposta do G- 20 Redução tarifaria de
54%.
Resultado: impasse e suspensão 
das negociações = OMC em crise
O que significa Acesso a Mercados?
É garantir a entrada de produtos
mercado provenientes de outros países
As medidas de proteção ao comércio
são realizadas através de tarifas sobre
produtos.
 As medidas que dificultavam o
comércio mas não são tarifas, devem
ser traduzidas em valores a serem
cobrados pelos produtos importados,
somadas às tarifas de importação.
“Quando o Brasil importa leite em pó
da Argentina, os importadores têm que
pagar ao governo brasileiro 27% sob o
valor total da importação”. 
“Se um quilo de leite em pó que vai ser
importado vale um real, ao entrar no
Brasil ele vai ser acrescido de 27
centavos da tarifa paga ao governo
brasileiro. Assim, o preço do produto
será de R$1,27”.
O que é Tarifa? 
É um imposto aplicado à importação 
de um produto quando entram no país 
e determina o preço final do produto.
Existem dois tipos de tarifas: 
Tarifa aplicada é aquela taxa
efetivamente imposta sobre as
importações.
Tarifa consolidada é fixada como
limite máximo ou teto tarifário dentro
de uma negociação comercial na OMC.
A diferença entre a tarifa aplicada e a 
 consolidada se chama água.
 Exemplo no caso do leite: 
“A tarifa aplicada no Brasil para a
importação de leite é por volta de 19%.
Contudo, a tarifa consolidada na OMC
é 50%. A diferença entre as duas é
importante para o país se defender de
depreciação de preço, surtos de
importação, etc.” Um corte tarifário
poderá leva a falências de muitos
pequenos produtores de leite.
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Economia RuralEconomia Rural
Caixa Amarela
Caixa verde 
Caixa azul
O que é Medidas de Apoio Interno?
São subsídios aplicados numa política
pública para a agricultura, ajudandoa
baixar o preço final dos produtos. 
 Esse apoio interno dado pelos PD
garante preço menor e podem quebrar
a concorrência dos produtos dos PED 
Os subsídios à agricultura são divididos
em 3 Caixas:
Caixa Amarela - são políticas de apoio
interno capazes de distorcer o
comércio agrícola internacional e
sujeitas a limites no uso de subsídios
durante um período de tempo.
 OBS: Os subsídios do tipo caixa
amarela em montantes menores que
5% do valor da produção estão isentos
de compromissos de redução. Este é o
chamado “de minimis”. Para os PED,
este percentual sobe para 10%. 
Caixa Verde – São políticas que não
distorcem o comércio e não precisam
ser reduzidas. Alguns exemplos:
Apoio à renda dos agricultores e
agricultoras, Políticas de defesa
sanitária, Informações de mercado,
Educação rural, Programas de
segurança alimentar, Programas
ambientais, Educação rural.
OBS: Boa parte destas políticas estão 
dentro do PRONAF, do PNRA, PAA.
Caixa Azul – São formas de apoio
interno capazes de distorcer o
comércio internacional, mas isentas do
compromissos de redução por estarem
relacionadas a programas de Governos
para limitação da produção Agrícola.
 O apoio da caixa azul é considerado
exceção, independentemente de ser
considerado um pagamento direto aos
agricultores.
 Atualmente, a Eslovênia, Islândia, 
Japão, Noruega, República Eslovaca 
e União Européia se utilizam da 
caixa azul.
OBS: importante sobre as Caixas...
Apesar do compromisso em reduzir as
medidas de apoio inseridas na caixa
amarela, há denúncias de que países
da União Européia e os EUA não estão
cumprindo o acordado, ao contrário,
têm aumentado os subsídios.
 A estratégia desses países é trocar de
caixas um determinado subsídio
fazendo uma maquiagem como se
fosse para a Segurança Alimentar
e/ou desenvolvimento rural.
Com isto não precisam 
 diminuir seus subsídios.
O que é Subsídios à Exportação? 
É o apoio dado pelo Governo para
exportação de um produto. O subsídio
à exportação tem grande influência
nos preços dos produtos agrícolas e
distorcem o comércio. 
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Economia RuralEconomia Rural
Também conhecido por Dumping. 
A DHK prevê eliminar os subsídios à
exportação até 2013.
O que é Dumping? - É a exportação de
produtos agrícolas a preços abaixo de
seus custos de produção. 
Exemplo de Dumping
O caso do algodão.
Os EUA e a China dominando as
exportações, colocando no mercado
seu produto a baixo preço. Os EUA
influenciam diretamente as cotações
internacionais do algodão. 
 Entre dezembro de 2000 e outubro de
2001 o preço caiu 50%. O Brasil teve
um prejuízo estimado em 640 milhões
de dólares. Os mais afetados,
certamente, foram os agricultores
familiares.
Trato Especial e Diferenciado (TED)? 
É o reconhecimento formal dos PD das
desvantagens que os PED necessitam
no sistema mundial de comércio.
Ex.: Produtos Especiais e Mecanismos
de Salvaguardas Especiais.
Para que serve os Produtos Especiais? 
Para proteger a agricultura familiar e
os produtos de subsistência mais
vulneráveis e segurança alimentar dos
PED. Permitindo ao PED designar uma
lista de produtos que
estariam isentos de reduções tarifárias
e outras disciplinas.
O que é Medida Especial de
Salvaguarda (MES)? 
É o direito de usar salvaguardas como
proteção contra um súbito aumento de
importações de um produto, afetando
a produção agrícola interna do país
importador.
 Normas e Procedimentos 
 complementares da OMC podem 
encontrar no documento em 
anexo a ser distribuído.
 Os empecilhos para as negociações
estão relacionados às características
dos países participantes da Rodada. Os
“desenvolvidos”, encabeçados por EUA
e União Europeia, têm se mostrado
resistentes em atender as demandas
dos “subdesenvolvidos”,
principalmente, no que diz respeito ao
apelo pela diminuição das tarifas
aduaneiras e pelo fim dos subsídios à
produção agrícola, algo que
certamente agradaria aos países
exportadores. Além disso, a crise
financeira de 2008 exerceu grande
influência para a retomada de práticas
protecionistas em várias partes do
mundo, corroborando para o fracasso
da Rodada.
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