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a) se o vencimento do negócio jurídico cair em feriado ou domingo, será prorrogado até o primeiro dia útil subseqüente. b) se o termo vencer em meados de qualquer mês, o vencimento ocorrer no décimo quinto dia, qualquer que seja o número de dias que o acompanham; assim sendo, pouco importará que o mês tenha 28 ou 31 dias; c) se o prazo estipulado for estabelecido por mês, este será contado do dia do início ao dia correspondente do mês seguinte. Se no mês do vencimento não houver o dia correspondente, o prazo terminará no primeiro dia subseqüente; d) se o prazo for fixado por horas, a contagem far-se-á de minuto a minuto. O artigo 133 é auto-explicativo: nos testamentos presume-se que o prazo é estabelecido em favor de herdeiro e, nos contratos, presume-se que o prazo é estabelecido em favor do devedor, exceto se do seu conteúdo ou das circunstâncias ficar evidenciado que foram estabelecidos em proveito do credor ou de ambos os contratantes. Se o prazo é estabelecido a favor do devedor, este poderá pagar o débito antes do vencimento, mesmo contra a vontade do credor, ainda que o credor não possa exigir o pagamento antes do vencimento. Pelo artigo 134, os atos negociais entre vivos sem prazo serão exeqüíveis imediatamente, abrangendo tanto a execução promovida pelo credor quanto o cumprimento pelo devedor. Porém, a expressão "desde logo" não deve ser entendida ao pé da letra, como sinônimo de imediatamente, pois é preciso que haja tempo necessário para que a prestação possa ser cumprida, e existem casos em que é impossível o adimplemento imediato. É por isto, inclusive, que o próprio artigo menciona que, se a execução tiver de ser feita em local diverso ou depender de tempo, não poderá, obviamente, ser cumprida de imediato. O prazo necessário dependerá da natureza do negócio ou das circunstâncias. Pelo artigo 135, o titular de um direito adquirido, cujo exercício esteja na dependência de um termo inicial, poderá exercer todos os atos conservatórios que forem necessários para assegurar seu direito, não podendo, ainda, ser lesado por qualquer ato de disposição efetivado pelo devedor ou alienante antes do advento do termo suspensivo. O termo final ou resolutivo ocorre quando se determinar a data da término dos efeitos do negócio jurídico, extinguindo-se as obrigações dele oriundas. O artigo 136 trata do encargo, também chamado de modo, que é a cláusula acessória que aparece em conjunto com certos atos de liberalidade inter vivos, tal como a doação, ou causa mortis, tal como em um testamento ou um legado, embora possa aparecer também em promessas de recompensa ou em outras declarações unilaterais de vontade. O encargo impõe um ônus ou uma obrigação à pessoa natural ou jurídica contemplada pelos referidos atos. O encargo implica em uma obrigação de fazer, e não suspende a aquisição nem o exercício do direito, exceto quando expressamente imposto no ato como uma condição suspensiva. O artigo 137 trata do encargo ilícito ou impossível. Nessas situações, a ilicitude ou impossibilidade física ou jurídica do encargo faz com que ele seja considerado como não escrito, libertando o negócio jurídico de qualquer restrição, a não ser que se verifique que o motivo determinante da liberalidade era justamente esse encargo. Nesse caso, o negócio jurídico será invalidado. "Proibida a reprodução total ou parcial, por qualquer meio ou processo, assim como a inclusão em qualquer sistema de processamento de dados. A violação do direito autoral é crime punido com prisão e multa (art. 184 do Código Penal), sem prejuízo da busca e apreensão do material e indenizações patrimoniais e morais cabíveis (arts. 101 a 110 da lei 9.610/98 - Lei dos Direitos Autorais).” www.r2direito.com.br