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3
CURSO DE EDUCAÇÃO FÍSICA
ISADORA SOILO RIBEIRO
INICIAÇÃO E TREINAMENTO DESPORTIVO 
Santiago
2020
ISADORA SOILO RIBEIRO
INICIAÇÃO E TREINAMENTO DESPORTIVO 
Trabalho de Curso de Educação Física apresentado como requisito parcial para a obtenção de média bimestral na disciplina de Estágio Curricular I
Santiago
2020
SUMÁRIO
SUMÁRIO	2
1	INTRODUÇÃO	3
2	DESENVOLVIMENTO	4
2.1	ATIVIDADE A – Maturação e Desempenho	4
2.1.1	ATIVIDADE B- Especialização Esportiva Precoce	5
2.1.1.1	ATIVIDADE C – Método Tradicional ou Tecnicismo	7
2.1.1.1.1	ATIVIDADE D – O Ensino A partir dos Jogos	9
3	CONCLUSÃO	15
REFERÊNCIAS	16
1 INTRODUÇÃO 
O presente trabalho tem como objetivo refletir sobre o tema proposto para a execução da produção textual sobre: Iniciação e treinamento desportivo elencando a importância das mesmas bem como sobre a prática do profissional de Educação Física no cotidiano dos seres humanos.
	A prática de esporte na infância e adolescência desempenha um papel fundamental sobre a condição física, psicológica e mental nos educandos. Diante disso a iniciação ao esporte pode ser o primeiro passo na vida esportiva de um futuro atleta, já que os mesmos são seres ativos, a vista disso é muito importante que os pais estejam sempre em busca de atividades envolventes para os seus filhos.
 	Nesse sentido as práticas esportivas é uma ótima forma de direcionar essa energia para atividades que ajudam em seu desenvolvimento motor. “[...] a iniciação esportiva, aguça de forma direta os domínios cognitivos e psicomotores da criança [...]” (FERREIRA, 2002, p. 3).
Assim é muito importante que a iniciação ao esporte seja realizada por um profissional da área, onde o mesmo poderá atender as particularidades de cada adolescente e criança, contribuindo assim para a formação sólida para que os mesmos prossigam seu caminho no esporte bem auxiliando no seu desenvolvimento e numa vida mais saudável
Portanto a Educação Física juntamente com um profissional qualificado e com suas inúmeras interpelações esportivas e artísticas, pode auxiliar nesse processo de formação do indivíduo, pois além das consequências físicas geradas pela sua prática, influência nas funções psicológicas como as emoções e sociais como o relacionamento (SANMARTÍM, 2004).
Nessa perspectiva o presente relatório tem como intuito fazer reflexões referente ao tema citado anteriormente, com o objetivo de aprofundar o estudo e a visão sistêmica sobre a Educação Física, empregando a interdisciplinaridade no processo de elaboração do texto, bem como favorecendo a minha aprendizagem e contribuindo para o meu crescimento.
2 
DESENVOLVIMENTO
2.1 ATIVIDADE A – Maturação e Desempenho
O progresso no desempenho motor nas crianças e adolescentes está vigorosamente relacionado aos métodos de crescimento e maturação, assim ao ser avaliado o processo de desempenho motor deve ser levado em consideração questões relacionadas ao crescimento e a idade (BÖHME, 1999).
 Seabra (2002) expõem que as alterações na constituição corporal por causa da maturação pode acarretar mudanças no desempenho motor, já que as alterações nas formas morfológicas estão diretamente ligadas às respostas diante do estímulo ao exercício.
  Assim o profissional de educação física deve ficar atento os diversos ritmos de crescimento dos seus atletas diante da fase de reconhecimento do talento, frente aos diversos tipos de esportes (MARTIN et al, 2001; PANCORBO, 2002).
 Diante disso respondendo à pergunta de como organizar a prática esportiva para que todos os alunos participem? Para o jogo de futsal no qual a aula terá como intuito o passe e domínio de bola o controle e condução da mesma, treinamento de chute e cabeceio bem como o drible e finta.
Assim para que todos participem os alunos serão divididos em 3 grupos para realizar um circuito de treinamento dos fundamentos do Futsal. Após a explicação do educador sobre a atividade que será realizada os alunos irão realizar corrida de aproximadamente 4 minutos, seguidamente será feito alongamento para o aquecimento, após haverá troca de passes, depois serão divididos em equipes com 5 alunos, sendo um goleiro e 4 jogadores. 
Joga-se o futsal, porém cada equipe deverá realizar no mínimo 10 passes antes de chegar ao gol, e todos os componentes da mesma deverão tocar pelo menos duas vezes na bola. os exercícios começam e os grupos de alunos devem trocar de estação a cada 8 ou 13 minutos. Assim com isso todos terão a oportunidade de vivenciar o jogo de sua maneira na constante busca da inclusão de todos os educandos, promovendo o desenvolvimento das crianças onde as mesmas também devem reconhecer a importância da educação física para o seu cotidiano, bem como compreender os fundamentos do futsal.
Em relação a pergunta de como você pode avaliar o nível de maturação dos alunos? E descreva um método e suas características. Assim avaliar o processo de maturação diante da prática desportiva é algo de extrema importância para crianças e adolescentes, nesse sentido há diversos métodos de avaliação onde cada um elenca seus pontos fortes e fracos.
Assim o nível de maturação pode ser avaliado de várias formas, como testes formais, como também provas informais destacando, uma corrida entre os educandos de uma trave a outra, para poder testar sua velocidade.
Nesse sentido a maturação pode estar relacionada a performance esportiva onde muitas vezes educandos mais experientes possuem melhor capacidade física. 
Em relação ao método escolhido, o método de maturação biológica é muito determinante no desenvolvimento e performance motor de crianças e adolescentes, por isso fatores como  crescimento e desenvolvimento físico devem ser vistos na avaliação do desempenho  motor bem como no planejamento e treinamento de jovens atletas (RÈ et al, 2005; TOURINHO, 1998; BORGES et al, 2004). 
Como a maturação está associada ao desempenho esportivo? A maturação está fortemente associada ao desempenho motor de crianças e adolescentes por causa da relação de interdependência, onde fatores de crescimento e as idades biológica e cronológica, bem como fatores como à agilidade, auxiliam nesse processo onde o sucesso dos atletas jovens estaria relacionado à seleção daqueles com uma melhor maturidade biológica (Bouchard, 2002).
2.1.1 ATIVIDADE B- Especialização Esportiva Precoce
Ramos e Neves (2008, p.1) indicam que “a Iniciação esportiva é o período em que a criança começa a aprender de forma específica e planejada a prática esportiva.” Essa iniciação, de acordo com Capitanio (2003, P.5) possui duas faces: a primeira é sua utilização como etapa inicial na formação de atletas; a segunda é a iniciação esportiva como etapa elementar na aprendizagem dos esportes com finalidade educativa, recreativa ou de uso cotidiano. No primeiro caso o objetivo é o desempenho através das habilidades específicas esportivas, já no segundo, a amplitude de possibilidades de estímulos objetiva o “desenvolvimento motor, aprendizagem motora, desenvolvimento cognitivo e afetivo-social”. 
  A finalidade de todo treinamento é o aprimoramento, rendimento e performance esportiva e Gallahue alerta para que os treinadores, técnicos e educadores não pensem somente na execução perfeita do movimento, uma vez que há outros fatores tão importantes quanto, como bem registra que a preocupação deve atender “a meta global do aprimoramento, com suas três ênfases: controle do movimento, controle emocional e prazer da aprendizagem”. (2005, p.212)
  Atualmente o esporte vem seguindo o mesmo rumo de outras áreas da atividade humana, isto é, uma tendência para especialização precoce. Muitas vezes isso acontece de forma obsessiva quando o assunto são crianças e jovens com potencialidades para determinados esportes, com o objetivo de prepará-los, cada vez mais cedo, para obter resultados elevados. Com isso, eles são submetidos, cedo demais, a uma preparação especializada e unilateral, com cargas elevadas de treino. (BARBANTI,2005).
Em relação a pergunta como você explicaria esta situação ao técnico? É importante salientar para o técnico que o ensino do esporte às crianças abrange além da mera repetição de treinos de adultos, A iniciação esportiva deve ser elaborada em um ambiente voltado ao treinamento lúdico e menos rígido. Quando o ambiente é agradável a criança tende se interessar mais e, consequentemente comprometer-se mais com treinamento, pois é considerável preocupar-se com a formação do indivíduo em todos aspectos, principalmente físico, cognitivo e motor. Com relação à especialização precoce, a saber, é necessário para que isso ocorra de maneira adequada desenvolver, pois um trabalho de forma coerente e planejada, diminui assim os riscos de lesões devido à sobrecarga.
 Considerando o tópico de Especialização Esportiva Precoce, qual o problema de colocar atletas de diferentes faixas etárias e experiências para realizar as mesmas atividades durante todo o treinamento?
Cargas físicas muito elevadas podem levar a sobrecarga dos sistemas alcançados. Se cartilagem, ossos, tendões e ligamentos forem exigidos além de sua capacidade de suporte de carga então, podem ocorrer precocemente desgaste nestas áreas. Através da exigência funcional, ou descuido em relação a grupos musculares especiais, ocorre uma redução da amplitude da articulação, com uma sobrecarga dos respectivos segmentos articulares, o que favorece prematuramente as alterações artróticas, podendo assim prejudicar o processo de treinamento, por isso, é necessário a adequação de atletas de mesma faixa etária na realização das atividades, pois a estrutura física dos indivíduos muda conforme a idade, então  A frequência, a intensidade e a duração são atributos fundamentais a serem abordados.
Diante dos fatos, quais os problemas decorrentes da Especialização Esportiva Precoce? 
  A especialização precoce é o fator mais citado por autores quando o assunto está relacionado com os efeitos negativos no processo de iniciação esportiva. As lesões são muito comuns quando uma criança se especializar precocemente em algum desporto. A exigente carga de treinamento, os estímulos que deveriam ser aplicados somente para adultos e são aplicados para crianças são fatores promotores de lesões em jovens atletas (FRANCKE, 2009; MARQUES, 2000).
Conforme Neto e Voser (2001), os prejuízos de uma especialização precoce podem ser divididos em quatro grandes áreas: físicos, psicológicos, motrizes e riscos do tipo esportivo. Os prejuízos de tipo físico se referem aos danos que a prática esportiva competitiva, iniciada precocemente, pode ocasionar à saúde corporal das crianças. Dependendo da especialidade esportiva, os problemas detectados podem ser ósseos, cardíacos, musculares e articulares. Em crianças em pleno desenvolvimento, um treinamento longo e muito intenso ocasiona uma carga demasiadamente forte para os ombros e articulações dos membros inferiores.
2.1.1.1 ATIVIDADE C – Método Tradicional ou Tecnicismo
No processo de ensino e aprendizagem é  muito importante a relação entre o educando e o professor, assim existem diversos métodos de ensino que o docente pode utilizar para preparar suas aulas, assim cabe ao professor e a  à instituição de ensino escolher o método mais adequado para o processo de aprendizagem (SÁ; MOURA, 2008). 
Assim o método tradicional tem como ator principal o professor, no qual ele é o agente central desse processo, onde o educando exerce o papel secundário, ou seja, é a figura passiva nesse método (PEREIRA,2003). Diante disso neste método o docente é a figura ativa do processo, onde o mesmo desenvolve suas atividades de forma expositiva.
Nesse sentido o professor é o ator central do conhecimento, onde o mesmo repassa o conteúdo, onde os alunos apenas devem memorizar e reprisar o que lhe foi passado (PEREIRA, 2003).
A vista disso o referido método de ensino segue o conceito de educação bancária exemplificada por Paulo Freire, no qual o docente é o narrador do conteúdo e os educandos são os ouvintes, ou seja, os memorizadores. (FREIRE, 1978). Assim a educação bancária é, aquela em que o professor apenas repassa o conhecimento ao estudante, e estes ‘’memorizam e repetem” (FREIRE, 1978, p. 66).
Uma das vantagens do método tradicional consiste em o professor ter maior controle da aula, onde o mesmo é visto como o possuidor do conhecimento (PINHO et al., 2010). 
Outro ponto forte visto pela maioria dos pais é que na maioria das escolas tradicionais esse método é utilizado na aplicação de provas e testes ao estilo vestibular. Para a maioria dos pais isso representa uma esperança de que seus filhos encontrem sucesso na jornada profissional.
Já como desvantagens, devido a o fato de os educandos apenas absorverem o que é introduzido pelo educador e não desenvolvendo o saber crítico (BACKES et al., 2010).
Outra desvantagem, é em relação ao desenvolvimento dos educandos  perante a esse método de ensino, já que o educando é a figura passiva, “na maioria das vezes, impede a iniciativa, a criatividade, a autorresponsabilidade e a auto direção, que por sua vez, impedem o desenvolvimento para a autorrealização” Haddad et al. (1993, p. 98).
De acordo com Weintraub, Hawlitschek e João (2011) no qual colaboram explicando que os docentes encontram contrariedades ao lecionar a prática a partir de aulas expositivas, bem como, também é complicado para os educandos compreenderem o conteúdo.
Em relação ao planejamento duas semanas de trabalho e com dois encontros semanais, com meninos de 10 a 12 anos de idade, sobre os fundamentos do futsal elencando o método tradicional de ensino, como segue a seguir:
Para o primeiro plano de aula em sala de aula o professor deve explicar para os educandos, onde os mesmos irão fazer uma de pesquisa em sala sobre os fundamentos do Futsal e quais seus principais fundamentos. Após fazerem a pesquisar os alunos juntamente com o professor irão debater o tema pesquisado e sanar dúvidas.
No segundo plano os educandos deverão ser divididos em 6 grupos de cinco alunos para realizar um circuito de treinamento sobre os fundamentos do Futsal. Após uma breve conversa com o professor sobre a atividade proposta, no qual será realizada em cada estação do circuito, os exercícios iniciam e os grupos de educandos deverão trocar de estação a cada 12 ou 15 minutos.
Diante disso as estações do circuito para essa aula devem conter, passe e domínio de bola, controle e condução de bola, chute e cabeceio, drible e finta. Com essa aula todos os alunos poderão participar do jogo propriamente dito, promovendo a inclusão de todos e o desenvolvimento sadio onde as mesmas também devem reconhecer a importância da educação física para o seu dia a dia, bem como compreender e sanar dúvidas sobre os fundamentos técnicos do futsal.
2.1.1.1.1 ATIVIDADE D – O Ensino A partir dos Jogos
 O jogo é “uma forma de socialização que prepara a criança para ocupar um lugar na sociedade adulta” (BROUGERE apud KISHIMOTO, 1998, p. 147). Muitas medidas que são tomadas, interferem na vida das crianças. Por se trabalhar em função de um grupo de aluno, tentando agradar a todos e desempenhar o seu trabalho. Afirma Henriot: Pode-se chamar de jogo todo processo metafórico resultante da decisão tomada e mantida como um conjunto coordenado de esquemas conscientemente percebidos como aleatórios para a realização de um tema deliberadamente colocado como arbitrário. (HENRIOT, 1989, p.7)
O desenvolvimento moral também é caracterizado como um fator essencial para o processo de desenvolvimento, ou seja, algo que surge internamente, onde a criança faz a sua própria regra moral. Os jogos em grupos têm um papel muito importante para esse fator porque estabelece a cooperação entre os indivíduos. “Para Piaget, os jogos são importantes para o desenvolvimento moral, ou seja, os jogos coletivos de regras são paradigmáticos para a moralidade humana.” ( LA TAILLE, 1992, p. 49).
Assim a metodologia situacional é constituída pela própria forma de conduta, onde a criança deve adquirir uma capacidade geral do jogo atravésde situações mais próximas possíveis da realidade de jogo (KROGER, ROTH, 2002, p.30). Definida como uma das novas correntes metodológicas, sendo caracterizada como uma opção metodológica ativa que enfatiza o desenvolvimento da compreensão tática e dos processos cognitivos subjacentes à tomada de decisão, evitando aos praticantes um desgastante processo de ensino técnico e uma especialização precoce na modalidade desta forma visa oportunizar ao aluno uma construção do conhecimento tático-técnico (GIACOMINI, 2007,p. 90).  
O método situacional permite que os alunos desempenhem com rigor as exigências físicas, técnicas e táticas das modalidades dentro de um aspecto lúdico-fenômeno que proporciona a alegria e o prazer na realização da atividade e lhes permite tomar gosto pelas práticas esportivas.
A dinâmica da prática do Minivôlei compreende-se na adequação de regras, como por exemplo, a redução do tamanho da quadra, número de jogadores, entre outras. Todavia, a característica notável desta prática seriam os ajustes na dinâmica do jogo propriamente dito, em que a redução da quadra permite a criança jogar com uma estrutura de jogo mais simples. A execução dos fundamentos, em razão da utilização de bola apropriada a sua idade, torna-se facilitada em função das dimensões. Neste sentido, Greco (1998) na concepção do Método Situacional, propôs que o jogo possa ser simplificado por meio de atividades em que a exercitação ocorra em estruturas funcionais, ou seja, em unidades mais reduzidas do jogo formal, mas que mantenha dinâmica similar, possibilitando aos alunos de modo geral um uso adequado às suas características momentâneas de desenvolvimento.
Em relação a com a iniciação a partir do Minivoleibol, com crianças de 7 a 14 anos, será desempenhada as seguintes atividades:
Para o primeiro plano de aula, é necessário familiarizar a criança com a bola, a quadra e a rede, ensinando as posturas básicas e movimentação na quadra; são ensinados os primeiros princípios básicos para o funcionamento do jogo, como por exemplo, a formação inicial, os movimentos adequados às situações de jogo, cooperação com o colega, observação do oponente e posicionamento na quadra.
No segundo plano de aula, os alunos serão divididos nos lados da quadra de Minivoleibol mantendo uma bola de Voleibol no ar e o professor de um lado da quadra na posição para sacar. Os atletas, de preferência são divididos em duas equipes e serão colocados num campo dividido em duas partes iguais. A altura da rede é proporcional à habilidade dos atletas. O jogo consiste em lançar a bola para o campo adversário, levando-a a cair no chão, ou se a mesma passar por baixo da rede ou ir para fora do campo, é eliminado. Vence quem ao tempo destinado eliminar mais adversários.
2.1.1.1.1.1 ATIVIDADE E - Treinamento das capacidades motoras
Nos pensamentos de Gallahue e Ozmun (2005.p,16), o desenvolvimento motor é compreendido como as “alterações progressivas do comportamento motor, no decorrer do ciclo da vida, realizadas pela interação entre as exigências da tarefa, a biologia do indivíduo e as condições do ambiente’’.
Para Santos et al. (2004), por mais que as alterações relacionadas ao desenvolvimento motor possam ocorrer ao longo da vida do ser humano, é na infância que ocorre o desenvolvimento do repertório motor que servirá de base para as outras fases. Assim a infância é entendida como um período de grande importância para o desenvolvimento motor, principalmente porque é nesta fase que ocorre a evolução das habilidades motoras fundamentais para o progresso humano. 
Diante disso o futebol sempre foi paixão nacional, onde o mesmo é um esporte ativo, no qual exige de seus jogadores diversas habilidades motoras. Assim as capacidades físicas e motoras exercem grande importância na execução de atividades específicas, e no futebol essas habilidades técnicas se forem executadas de forma correta, podem ser fundamentais em uma partida de futebol (MELO, 1999). 
A vista disso as habilidades técnicas do futebol são fatores essenciais que ajudam na diferenciação de jogadores, bem como na performance dos mesmo  favorecendo os fundamentos do futebol, onde possibilita que o jogador role a bola de acordo com as exigências do jogo, assim o domínio, passe chute e condução são fundamentos básicos do futebol  e por isso a coordenação motora é Imprescindível (Carravetta, 2001; p. 85).
Nesse sentido trazem que o desenvolvimento motor se dá a partir de cinco estágios, compreendendo essencialmente a idade e a diversas experiências (PALANGANA, I. C., 2001). 
De acordo com Gallahue (2005), a fase das capacidades motoras para o futebol aponta três estágios, fase um de transição, aprender a treinar, tem como características as primeiras tentativas do jogador em vincular aptidões de movimento maduro, no qual busca se um melhor desempenho. 
Fase dois a aplicação, nesse estágio o jogador se torna mais desperto de suas qualidades e barreiras físicas. Fase três aprimorando a proficiência, esse estágio se baseia em treinar para a competição, onde os jogadores se empenham em atividades do seu dia a dia. 
Portanto  as capacidades motoras são de extrema importância para a execução do movimentos como de força muscular, velocidade, resistência, coordenação e flexibilidade constituindo assim um alicerce motor onde o indivíduo adquire o domínio de seu próprio corpo em diversas posturas, aprende a se locomover pelo ambiente em que está inserido em diferentes formas e ângulos bem como manipular vários tipos de objetos. 
 ATIVIDADE F – Os avanços Científicos e Tecnológicos do Treinamento Esportivo
Um marco histórico aconteceu em 1936, durante os Jogos Olímpicos de Berlim com o norte-americano Jesse Owens.
Jesse Owens: atleta que humilhou Hitler nos jogos olímpicos, a Alemanha, de organizou os Jogos Olímpicos de Berlim-1936 com a intenção de proporcionar a ideologia do partido nazista e, principalmente, a supremacia da raça ariana. Coube, no entanto, a um neto de escravos nascido no Alabama, nos Estados Unidos, reprimir o ditador anfitrião ao ganhar quatro medalhas de ouro. Com as vitórias o velocista americano tornou-se símbolo da luta contra o racismo, mas isso não o impediu de sofrer com a discriminação em seu próprio país mesmo depois de ficar famoso 
As novidades dos jogos de Berlim não delimitam apenas aos mais modernos estádios, mas também à cobertura dos Jogos. Pela primeira vez, mais de 41 países puderam escutar as competições através do rádio. Houve também uma programação de 19 horas para uma mídia recente, a televisão.
Em relação ao avanço tecnológico na chegada dos atletas em provas de corrida no atletismo.
Diante disso o contexto esportivo vem a cada dia mais sendo motivado a correr atrás de resultados mais satisfatórios e a tecnologia é uma dessas assim como os novos materiais de confecção esportivos no qual  visam  auxiliar o atleta na busca por novos resultados.
O uso das novas tecnologias vem aumentando, progressivamente, no esporte, em busca de melhores resultados e de performances mais dinâmicas, visando competições de alto nível, aplicados em pesquisas de treinamento físico, em desenvolvimento de suplementos alimentares e de vestuário e acessórios esportivos (BIANCHI1, 2008). 
Assim os avanços tecnológicos, vem auxiliando os atletas olímpicos a cada dia a ser instigados a superar seus limites. (CAMARGO, 2004). Onde as tecnologias influenciam os “[...] materiais e equipamentos vêm sendo elaborados por especialistas (biomecânicos, fisiologistas, entre outros) no qual influencia em competições reais com o objetivo de melhorar a performance” (SILVA; PAULI; GOBATTO2 , 2006.p,28). 
Portanto os dispositivos e acessórios eletrônicos, que são utilizados para o atletismo hoje em dia, no qual visam registrar os mínimos detalhes de cada prova, além de outros que são usados, na preparação física dos atletas. A vista disso é possível considerar que atletismo hoje é regido basicamente pelos avanços tecnológicos estes que são de grande importância para o desenvolvimento no decorrer dos anos. 
Emrelação a análise tecnológica de algumas situações que ocorrem em uma partida no Voleibol e no futebol como segue:
Em um jogo de Voleibol e futebol as análises costumam ser feitas com o auxílio de ferramentas tecnológicas de alta qualidade, no qual tem como objetivo auxiliar nas informações para que as mesmas sejam mais precisas para possíveis análises pré e pós jogos, desempenhado um papel muito eficaz contribuindo na preparação, divulgação dos jogos bem como resultados e nas roupas. 
Assim com o auxílio desses equipamentos torna o trabalho do treinador bem mais ágil contribuindo para a análise de dados oferecendo uma análise mais precisa a equipe (Garganta, 2001).
Diante disso nos jogos de futebol os árbitros usam pontos eletrônicos com o intuito de garantir ações mais assertivas, assim se antes havia alguma dificuldade em marcar um impedimento, agora, com o auxílio das tecnologias a chance de erro é muito menor.
Os recursos atuais permitem a análise de jogo mediante o registro in loco da partida ou treino, por meio de uma grelha ou lista de atributos, que será composta por categorias pré-determinadas ou categorias construídas e inseridas no software, Data Project e Simi Scout, respectivamente (MATIAS et al., 2005, p.484) O filtro desses programas de computador permite a combinação da ação selecionada, seja uma ou mais categorias combinadas, com a calibração do tempo da imagem em vídeo do respectivo registro da ação. Assim, ao se efetuar o estudo do jogo será possível perceber toda movimentação tática individual, de grupo ou coletiva efetuada, pois poderá ser determinado o tempo de visualização antes e após o registro da ação, como cinco segundos antes e três depois, para se averiguar todo o contexto que compõe a tomada de decisão. Ao filtrar as categorias e calibrar o tempo de registro da imagem, será possível perceber outras variáveis integrantes do contexto da decisão, seja pela imagem real, pela reconstrução geométrica do registro da ação na quadra ou campo da modalidade, estatística descritiva e gráficos desta. Desse modo, não existe a limitação do “lápis e papel” ou softwares que fazem apenas o registro simples da tomada de decisão, tal como erro ou acerto em uma determinada jogada, que impossibilita melhor análise da pessoa, do ambiente e da tarefa ( MATIAS et al., 2005;)
Avanço científico na análise de concentração de lactato sanguíneo e frequência cardíaca
O método mais comum de se determinar a intensidade de determinado esforço é a monitoração da frequência cardíaca (ACHTEN & JEUKENDRUP, 2003). 
    Nos últimos anos, o uso do lactato sanguíneo, como indicador do estado de condicionamento físico, ou da intensidade de treinamento, ganhou grande impulso. Isto se deve, principalmente, à facilidade na obtenção e análise de amostras através de instrumentos semi-automatizados. Em particular, esta medição tem sido amplamente utilizada em exercícios aeróbios e anaeróbios (HOPKINS, 1991, p.35)
  A resposta do lactato sanguíneo durante um exercício incremental tem sido muito utilizada na área esportiva como forma de mensuração dos efeitos do treinamento, prescrição das intensidades de exercícios e como forma de estimar o desempenho em diferentes modalidades esportivas (FERREIRA et al. 2007, p.456)
Com o uso do GPS, pesquisas realizadas objetivaram a quantificação das demandas de jogos e treinamentos de futebol, bem como as diferenças nas demandas entre as diferentes posições dos jogadores em campo. No futebol masculino, foram identificadas distâncias totais percorridas por atletas ingleses da primeira divisão nacional durante jogos oficiais, sendo média de 9.457 metros, ainda se verificou que os atletas percorriam maior parte da distância total no primeiro tempo do jogo. Outras variáveis analisadas foram sprints, onde foi identificado a média de 26 sprints por jogo, acelerações, média de 656 acelerações, onde 26 eram em alta intensidade, desacelerações, média de 612, sendo 43 em que o atleta estava em alta intensidade (RUSSELL et al, 2016).  
CONCLUSÃO
Diante de tudo que foi abordado no decorrer deste projeto, foi possível observar que o tema:  Iniciação e treinamento desportivo são de extrema importância já que os mesmos estão relacionados com o nosso cotidiano, contribuindo de forma significativa para o meu aprendizado.
 	Destacando a maturação no qual auxilia nas alterações e na constituição corporal onde pode auxiliar nas mudanças e no desempenho motor, pois  as alterações  nas formas  morfológicas estão diretamente ligadas às respostas  diante  do estímulo ao  exercício.
	Assim no ambiente esportivo, existem diferentes tipos de jogos que possuem princípios e características próprias, assim os jogos esportivos como vôlei e o futebol possuem uma enorme popularidade mundial, no qual tem o intuito de proporcionar ao aluno um desenvolvimento global, preparando-o para a prática esportiva de qualquer modalidade e para as atividades cotidianas. 
	Diante disso as tecnológicas de alta qualidade, auxiliam muito no esporte onde tem como intuito auxiliar nas informações para que as mesmas sejam mais precisas para possíveis análises nos jogos, desempenhado um papel muito importante contribuindo na preparação e divulgação dos jogos.
	Neste contexto o presente estudo contribuiu de forma significativa para sanar dúvidas e auxiliar na reflexão sobre o tema proposto, favorecendo o aprofundamento do estudo sobre a Iniciação e o treinamento desportivo onde contribui para a pedagogia do esporte no qual promove a formação de cidadãos críticos, inteligentes e independentes.
Por tanto trabalhar esse tema possibilitou uma aprendizagem mútua e significativa, contribuindo para o meu aprendizado, bem como auxiliando no meu raciocínio crítico e para a minha emancipação intelectual.
REFERÊNCIAS
BACKES, D. S.; MARINHO, M.; COSTENARO, R. S.; NUNES, S.; RUPOLO, I. Repensando o ser enfermeiro docente na perspectiva do pensamento complexo. Revista Brasileira de Enfermagem. Brasília, v. 63, n. 3, p. 421-426, mai./jun. 2010. 
BIANCHI, P. A presença das tecnologias de informação e comunicação na Educação Física permeada pelo discurso da indústria cultural. Revista Digital, Buenos Aires, ano 13, n. 120, não paginado, mai. 2008
CAMARGO, V. T. Ciência e tecnologia nos jogos olímpicos. Ciência e Cultura, São Paulo, v. 56, n. 2, p. 12-13, abr./ jun. 2004.
CANFIELD, Jeferson. Aprendizagem Motora no Voleibol. Santa Maria: JtC Editor, 1998. 80p
CARRAVETTA, Élio. O jogador de futebol. Técnicas, treinamento e rendimento. Porto Alegre: Mercado Aberto, 2001.
FERREIRA, C. A. M. et al. Psicomotricidade da Educação infantil à gerontologia. São Paulo: Lovise, 2002. 
FREIRE, Paulo. Pedagogia do oprimido. 6. ed. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1978. 
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