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Anatomia - paredes do abdome (resumo)

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ANATOMIA
Resumo - Larissa Stork
Paredes do abdome
1- Considerações gerais
● Peritônio: túnica serosa que reveste internamente a parede anterolateral do abdome e diversos
órgãos situados adjacentes à parede posterior, que se reflete (dobra) sobre as vísceras abdominais
(estômagos, intestino, fígado e baço). Assim, forma-se a cavidade peritoneal entre as paredes e
as vísceras, que contém líquido extracelular (parietal) e dá passagem a vasos sanguíneos, nervos e
vasos linfáticos;
● A cavidade abdominal não tem assoalho próprio porque é contínua com a cavidade pélvica.
Estende-se superiormente até o 4° espaço intercostal (até as cúpulas do m. diafragma);
● A contenção superior dos órgãos do abdome é feita pelo m. diafragma, a inferior é feita pelos mm.
da pelve e a anterolateral pelas paredes musculoaponeuróticas;
1
ANATOMIA
Resumo - Larissa Stork
● O abdome é dividido em 4 quadrantes (superior e inferior, direito e esquerdo), pelo plano
mediano vertical e plano transumbilical horizontal, o qual atravessa o umbigo (entre as
vértebras L3 e L4);
● O abdome é dividido em 9 regiões, demarcadas por 2 planos horizontais e 2 verticais:
○ Linhas medioclavicular direita e esquerda: ponto médio da clavícula ao ponto médio do
ligamento inguinal (ponto médioinguinal);
○ Plano subcostal: atravessa a margem inferior da 10° cartilagem costal de cada lado;
○ Plano interespinhal: atravessa as EIAS.
● As 9 regiões são:
- Hipocôndrio direito: fígado e vesícula;
- Epigástrio: estômago;
- Hipocôndrio esquerdo: baço;
- Mesogástrio/umbilical: intestino delgado;
- Região inguinal direita: apêndice cecal;
- Região inguinal esquerda: cólon sigmóide (diverticulite);
- Hipogástrio/púbica;
- Flanco direito;
- Flanco esquerdo.
● Alguns outros planos transversos do abdome:
○ O plano transpilórico atravessa (nível da
vértebra LI) o ponto médio entre as
margens superiores do manúbrio do
esterno e a sínfise púbica;
○ O plano intertubercular atravessa os
tubérculos ilíacos (situados 5 cm
posteriormente às EIAS).
2
ANATOMIA
Resumo - Larissa Stork
● A parede do abdome é subdivida em anterior, lateral direita e esquerda e posterior. O limite entre
as paredes anterior e laterais, entretanto, é indefinido, sendo chamada de parede anterolateral. A
parede anterolateral é musculoaponeurótica, já a posterior abriga também as vértebras lombares;
● Parede do homem: mais musculatura e pilificação em forma triangular. Alopécia congênita é a
ausência de pelos;
● Classificação do abdome:
2- Parede anterolateral
● Limite superior: cartilagem das costelas VII a X e o processo xifóide do esterno;
● Limite inferior: ligamento inguinal e as margens superiores das faces anterolaterais do cíngulo do
membro inferior (cristas ilíacas, cristas púbicas e sínfise púbica);
● Formada pela pele, tela subcutânea (composta principalmente por gordura), músculos (com suas
aponeuroses e fáscia muscular), gordura extraperitoneal e peritônio parietal. A pele está
frouxamente ligada à tela subcutânea, exceto no umbigo;
3
ANATOMIA
Resumo - Larissa Stork
● Os homens são mais suscetíveis ao acúmulo subcutâneo de gordura;
● Inferiormente ao umbigo, a parte mais profunda da tela subcutânea é reforçada por muitas fibras
elásticas e colágenas, formando duas camadas: o panículo adiposo do abdome (fáscia de
Camper) e o estrato membranáceo (fáscia de Scarpa) da tela subcutânea do abdome;
● As camadas superficial, intermediária e profunda da fáscia de revestimento (epimísio) recobrem as
faces externas das três camadas musculares da parede anterolateral do abdome e suas
aponeuroses (tendões expandidos planos) e não podem ser facilmente separadas delas;
● A face interna da parede do abdome é revestida por lâminas membranáceas e areolares de
espessura variável formando a fáscia parietal do abdome (endoabdominal). Embora essa fáscia
seja contínua, suas diferentes partes são denominadas de acordo com o músculo ou aponeurose
que revestem. A parte que reveste a face profunda do músculo transverso do abdome e sua
aponeurose é a fáscia transversal. O revestimento brilhante da cavidade abdominal, o peritônio
parietal, é formado por uma única camada de células epiteliais e tecido conjuntivo de sustentação.
O peritônio parietal está situado profundamente à fáscia transversal e é separado dela por
uma quantidade variável de gordura extraperitoneal.
3- Músculos da parede anterolateral
● 5 pares bilaterais de músculos, 3 planos (oblíquo externo, oblíquo interno e transverso) e 2
verticais (reto do abdome e piramidal);
● Formam uma sustentação forte e expansível para a parede anterolateral do abdome; Sustentam e
protegem as vísceras abdominais contra lesões; Comprimem o conteúdo abdominal para manter
ou aumentar a pressão intra-abdominal e, assim, fazem oposição ao diafragma (o aumento da
pressão intra-abdominal facilita a expulsão); Movem o tronco e ajudam a manter a postura.
→ Músculo oblíquo externo do abdome (fibras “mão no bolso” - sentido superoinferior) (mais
superficial)
- Origem: faces externas das costelas V a XII;
4
ANATOMIA
Resumo - Larissa Stork
- Inserção: linha alba, tubérculo púbico e crista ilíaca;
- Ações: comprime e sustenta as vísceras abdominais, flexiona e roda o tronco;
OBS: O ligamento inguinal é uma faixa densa que constitui a parte mais inferior
da aponeurose do músculo oblíquo externo do abdome. A maioria das fibras da
extremidade medial do ligamento insere-se no tubérculo púbico, formando o
ligamento que segue da EIAS ao tubérculo púbico. Palpável na superfície (prega
inguinal) divide a parede anterolateral do abdome e a coxa.
→ Músculo oblíquo interno do abdome (abaixo do m. oblíquo externo) (fibras “mão no peito” - sentido
inferosuperior)
- Origem: fáscia toracolombar, crista ilíaca e ligamento inguinal (segue
anteriormente a linha pectínea do púbis);
- Inserção: margens inferiores das costelas X a XII, linha alba e linha pectínea do
púbis através da foice inguinal;
- Ações: comprime e sustenta as vísceras abdominais, flexiona e roda o tronco.
→ Músculo transverso do abdome (abaixo do m. oblíquo interno)
- Origem: faces internas das 7 a 12 cartilagens costais, aponeurose toracolombar,
crista ilíaca e ligamento inguinal;
- Inserção: linha alba com aponeurose do M. oblíquo interno do abdome, crista
púbica e linha pectínea do púbis através do foice inguinal;
- Ações: comprime e sustenta as vísceras abdominais.
→ Músculo reto do abdome (profundo ao M. oblíquo externo do abdome)
- Ventre: poligástrico;
- Origem: sínfise púbica e crista púbica;
- Inserção: processo xifoide e 5a a 7a cartilagens costais;
- Ações: flexiona o tronco, comprime as vísceras abdominais, estabiliza e controla o
movimento de báscula da pelve.
■ Intersecções tendíneas: inserções transversais à lâmina anterior da bainha do
músculo reto do abdome que sustentam o músculo. Sua tensão em pessoas
musculosas causa saliência das áreas de músculo entre as intersecções tendíneas;
■ Bainha do músculo reto do abdome: compartimento fibroso incompleto e forte
dos M. reto do abdome e piramidal, formado pela decussação e entrelaçamento das
aponeuroses dos músculos planos do abdome. Também são encontradas as artérias
e veias epigástricas superiores e inferiores, bem como as partes distais dos nervos
toracoabdominais:
● Lâmina anterior: aponeurose do oblíquo externo + lâmina anterior da
aponeurose do oblíquo interno
● Lâmina posterior: aponeurose do transverso + lâmina posterior do oblíquo
interno
5
ANATOMIA
Resumo - Larissa Stork
■ Linha arqueada: demarca a transição entre a parede posterior aponeurótica da
bainha que reveste os três quartos superiores do M. reto do abdome e a fáscia
transversal que reveste o quarto inferior. Cobrem as intersecções tendíneas;
■ Linha alba: em toda a extensão da bainha, as fibras das lâminas anterior e
posterior entrelaçam-se na linha mediana anterior para formar a complexa linha
alba. Segue verticalmente por toda a extensão da parte anterior do abdome e separa
as bainhas do m. reto do abdome bilateralmente, estreita-se inferiormenteao
umbigo até a largura da sínfise púbica e alarga-se superiormente até ficar da largura
do processo xifoide. A linha alba da passagem a pequenos vasos e nervos para a
pele. SINTETIZANDO: entrelaçamento/convergência entre as fibras aponeuróticas
dos diferentes lados e camadas da bainha, que vai do processo xifóide à sínfise
púbica;
Linha alba Linha arqueada
■ OBS: Linha semilunar (linea semilunaris): sulco vertical identificado como uma
linha curva desde a extremidade da 9a cartilagem costal até o tubérculo púbico, em
cada lado, em indivíduos com a musculatura bem hipertrofiada. Representa a
margem lateral do músculo reto do abdome.
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ANATOMIA
Resumo - Larissa Stork
7
ANATOMIA
Resumo - Larissa Stork
São músculos digástricos funcionais
4- Face interna da parede anterolateral
● É coberta por fáscia transversal,
gordura extraperitoneal e peritônio
parietal;
● A parte infraumbilical apresenta 5
pregas peritoneais umbilicais,
longitudinais e que confluem para
o umbigo:
○ Prega umbilical mediana:
estende-se da bexiga ao
umbigo, cobre o ligamento
umbilical mediano;
○ Pregas umbilicais mediais
(2): laterais à prega
mediana, cobrem os
ligamentos umbilicais
mediais;
○ Pregas umbilicais laterais (2): lateralmente às pregas mediais, cobrem os vasos
epigástricos inferiores (sangram se forem seccionadas).
● Depressões laterais às pregas umbilicais são as fossas peritoneais, locais de possíveis hérnias:
○ Fossas supravesicais: entre as pregas umbilicais mediana e mediais, formadas quando o
peritônio se reflete da parede anterior do abdome sobre a bexiga urinária;
○ Fossas inguinais mediais: entre as pregas inguinais mediais e laterais, denominadas
trígonos inguinais, possíveis locais de hérnias inguinais diretas (menos comuns);
○ Fossas inguinais laterais: laterais às pregas inguinais laterais, incluem os anéis inguinais
profundos e são possíveis locais do tipo mais comum de hérnia na parede inferior do
abdome, a hérnia inguinal indireta.
● A parte supraumbilical tem uma reflexão peritoneal com orientação sagital, o ligamento
falciforme, que se estende até o fígado.
8
ANATOMIA
Resumo - Larissa Stork
5- Região inguinal
● Estende-se entre a EIAS e o tubérculo púbico;
● É uma importante área sob os pontos de vista anatômico (região onde as estruturas entram e saem
da cavidade abdominal) e clínico (vias de saída e entrada são possíveis locais de herniação);
● O estudo da face interna dessa região ganhou importância principalmente com o advento da
videolaparoscopia, pois é um método que permite tratar cirurgicamente as hérnias inguinais e
femorais com uma recuperação mais precoce e com menos dor;
● O ligamento inguinal e o trato iliopúbico, que se estendem da EIAS até o tubérculo púbico,
constituem um retináculo anterior (flexor) bilaminar da articulação do quadril. O ligamento
inguinal é uma faixa densa que constitui a parte mais inferior da aponeurose do músculo oblíquo
externo do abdome. O trato iliopúbico é a margem inferior espessa da fáscia transversal, que se
apresenta como uma faixa fibrosa que segue paralela e posteriormente (profundamente) ao
ligamento inguinal. Essas duas estruturas cobrem uma área de fraqueza inata denominada óstio
miopectíneo, que tem relação com as estruturas que atravessam a parede do corpo e é o local de
hérnias inguinais diretas e indiretas, bem como de hérnias femorais;
● A formação do canal inguinal está relacionada com a descida do testículo durante o
desenvolvimento fetal. Situa-se paralela e superiormente à metade medial do ligamento inguinal.
O principal conteúdo do canal inguinal é o funículo espermático em homens e o ligamento
redondo do útero nas mulheres. Contém vasos sanguíneos e linfáticos, o nervo ilioinguinal e o
ramo genital do nervo genitofemoral. Possui uma abertura em cada extremidade:
○ Anel inguinal profundo: entrada, envaginação da fáscia transversal, passagem do ducto
deferente extraperitoneal, dos vasos testiculares nos homens (ou ligamento redondo do
útero nas mulheres) e do ramo genital do nervo genitofemoral para o canal inguinal;
○ Anel inguinal superficial: saída do funículo espermático em homens, ou do ligamento
redondo em mulheres, do canal inguinal. As margens desse anel são formadas pelas fibras
da aponeurose do m. oblíquo externo do abdome, formando os pilares lateral (fixa-se ao
tubérculo púbico) e medial (fixa-se à crista púbica). As fibras da fáscia de revestimento
desse músculo e de sua aponeurose seguem de um pilar ao outro, sendo chamadas de fibras
intercrurais, as quais evitam o afastamento dos pilares.
● O canal inguinal possui:
○ Parede anterior: formada pela aponeurose do músculo oblíquo externo do abdome, sua
parte lateral é reforçada por fibras do músculo oblíquo interno do abdome;
○ Parede posterior: formada pela fáscia transversal; sua parte medial é reforçada por
inserções das aponeuroses dos músculos oblíquo interno e transverso do abdome, que se
fundem em para formar um tendão comum - a foice inguinal - e o ligamento reflexo;
○ Teto: formado lateralmente pela fáscia transversal, centralmente pelos arcos
musculoaponeuróticos dos músculos oblíquo interno e transverso do abdome, e
medialmente pelo pilar medial da aponeurose do músculo oblíquo externo do abdome;
○ Assoalho: formado lateralmente pelo trato iliopúbico, centralmente pelo sulco formado
pelo ligamento inguinal invaginado, e medialmente pelo ligamento lacunar.
● A maioria das hérnias inguinais em homens passa superiormente ao trato iliopúbico (hérnias
inguinais), enquanto nas mulheres a maioria passa inferiormente a ele (hérnias femorais). Em
9
ANATOMIA
Resumo - Larissa Stork
razão de sua relativa fraqueza, o óstio miopectíneo é coberto com uma tela colocada no espaço
retroinguinal extraperitoneal (espaço de Bogros) em muitos reparos de hérnias.
6- Inervação da parede anterolateral
● Nervos toracoabdominais: são formados pelas partes abdominais, distais dos ramos anteriores
dos seis nervos intercostais inferiores (T7 a T11). Deles, partem os ramos cutâneos anteriores e
laterais (T7 a T10);
● Nervo subcostal: o grande ramo anterior do nervo espinal T12. Possui ramo cutâneo anterior e
lateral;
● Nervos ílio-hipogástrico e ilioinguinal: ramificações terminais do ramo anterior do nervo espinal
L1;
PLANO NEUROVASCULAR: entre os músculos oblíquo interno e transverso do abdome - contém os
nervos e vasos que suprem a parede anterolateral do abdome. Na parte anterior da parede do abdome, os
nervos e vasos deixam o plano neurovascular e situam-se principalmente na tela subcutânea.
7- Vasos da parede anterolateral
ARTÉRIAS
● A. musculofrênica - origem na a. torácica interna
● A. epigástrica superior - origem na a. torácica interna
● Aa. intercostais posteriores (10° e 11°) - origem na aorta
● A. subcostal - origem na aorta
● A. epigástrica inferior - origem na artéria ilíaca externa
● A. circunflexa ilíaca profunda - origem na artéria ilíaca externa
● A. epigástrica superficial - origem na artéria femoral
● A. circunflexa ilíaca superficial - origem na artéria femoral
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ANATOMIA
Resumo - Larissa Stork
● A. pudenda externa - origem na artéria femoral
As artérias epigástricas superior e inferior se anastomosam a nível da região umbilical;
As artérias na região central fazem um trajeto vertical e na região lateral um trajeto circunscrito.
VEIAS
● V. musculofrênica - tributária da v. torácica interna
● V. epigástrica superior - tributária da v. torácica interna
● V. epigástrica inferior - tributária da v. ilíaca externa
● V. circunflexa ilíaca profunda - tributária da v. ilíaca externa
● V. epigástrica superficial - tributária da v. femoral
● V. circunflexa ilíaca superficial - tributária da v. femoral
● V. pudenda externa - tributária da v. femoral
● V. torácica lateral - tributária da v. axilar
11
ANATOMIA
Resumo - Larissa Stork
Um canal de anastomose superficial lateral relativamente direto, a veia toracoepigástrica, pode existir ou
se desenvolver (emvirtude da alteração do fluxo venoso) entre a veia epigástrica superficial e a veia
torácica lateral;
Pode existir ou se desenvolver uma anastomose venosa medial profunda entre a veia epigástrica inferior e
as veias epigástrica superior/torácica interna (tributárias da veia subclávia);
As anastomoses superficiais e profundas podem garantir a circulação colateral durante a obstrução de
uma das veias cavas.
12
ANATOMIA
Resumo - Larissa Stork
IMAGEM: Circulação colateral - veia toracoepigástrica - padrão varicoso da parede anterior do abdome.
- A anastomose tem objetivo de desviar o fluxo do sistema cava inferior para o superior;
- Indivíduo cirrótico (fibrose no fígado nos espaços portas) → fígado reduz de tamanho → impede que o
fluxo da veia porta passe de forma adequada pelo fígado → aumento do fluxo de sangue pela veia porta
→ precisa retornar para o coração, mas não atravessa o fígado (cirrótico) → tudo que está atrás do fígado
começa a ter volume aumentado → os vasos afluentes da veia porta começam a fazer anastomose com os
vasos afluentes da VCI (uma dessas anastomoses começam a ser vistas na superfície anterior do abdome)
→ desviar o sangue do sistema cava inferior para o superior. O indivíduo cirrótico também não produz
fatores de coagulação e proteínas adequada → hipoalbuminemia → aumento do volume de líquido na
cavidade peritoneal (ascite) → força a parede abdominal anterior → os orifícios/pontos fracos que servem
para trajeto de nervos ou vasos se dilatam → hérnia (a cavidade peritoneal tem sua pressão aumentada em
razão do líquido ascítico).
VASOS LINFÁTICOS
● Vasos linfáticos superficiais: acompanham as veias subcutâneas. Os
vasos superiores ao plano transumbilical drenam principalmente para
os linfonodos axilares (alguns para os linfonodos paraesternais). Os
vasos linfáticos superficiais inferiores ao plano transumbilical
drenam para os linfonodos inguinais superficiais;
● Vasos linfáticos profundos: acompanham as veias profundas da
parede do abdome e drenam para os linfonodos ilíacos externos,
ilíacos comuns e lombares direitos e esquerdos (cavais e aórticos).
8- Parede posterior
● Formada por:
○ Cinco vértebras lombares e discos IV associados (centralmente);
○ Músculos psoas, quadrado do lombo, ilíaco, transverso do abdome e oblíquos do abdome
(lateralmente);
○ Diafragma, que contribui para a parte superior da parede posterior;
13
ANATOMIA
Resumo - Larissa Stork
○ Fáscia, inclusive a fáscia toracolombar;
○ Plexo lombar, formado por ramos anteriores dos nervos espinais lombares;
○ Gordura, nervos, vasos (p. ex., aorta e VCI) e linfonodos.
● A parede posterior do abdome é coberta por uma camada contínua da fáscia endoabdominal
situada entre o peritônio parietal e músculos;
● A aponeurose toracolombar é um complexo facial extenso fixado à coluna vertebral
medialmente que, na região lombar, tem lâminas posterior, média e anterior com músculos
inseridos entre elas. É fina e transparente na região onde cobre as partes torácicas dos músculos
profundos, mas é espessa e forte na região lombar. A lâmina anterior é a fáscia do m. quadrado do
lombo.
9- Músculos da parede posterior
→ M. psoas maior
- Origem: processos transversos das vértebras lombares, laterais dos corpos das vértebras T
XII a L5 e discos IV interpostos;
- Inserção: trocanter menor do fêmur;
- Ação: agindo inferiormente flete a coxa, superiormente flete a coluna lateralmente,
equilibra o tronco, na posição sentada flete o tronco.
→ M. ilíaco
- Origem: dois terços superiores da fossa ilíaca, asa do sacro e ligamentos sacroilíacos
anteriores;
- Inserção: trocanter menor do fêmur e corpo inferior a ele e tendão do músculo psoas
maior;
- Ação: flete a coxa e estabiliza a articulação do quadril.
→ M. quadrado do lombo
- Origem: metade medial da margem inferior das costelas XII e extremidades dos processos
transversos lombares;
- Inserção: ligamento iliolombar e lábio interno da crista ilíaca;
- Ação: estende e flete lateralmente a coluna vertebral e flete a costela XII durante a
inspiração.
14
ANATOMIA
Resumo - Larissa Stork
10- Peritônio e cavidade peritoneal
● As duas lâminas de peritônio (parietal e visceral) consistem em mesotélio (lâmina de epitélio
pavimentoso simples);
● O peritônio parietal tem a mesma vascularização sanguínea e linfática e a mesma inervação
somática que a região da parede que reveste. Como a pele sobrejacente, é sensível à pressão, dor,
calor e frio, e laceração. A dor no peritônio parietal geralmente é bem localizada, exceto na face
inferior da parte central do diafragma, que é inervada pelos nervos frênicos, que costuma ser
referida nos dermátomos C3–C5 sobre o ombro;
● O peritônio visceral e os órgãos que ele recobre têm a mesma vascularização sanguínea e linfática
e inervação visceral. O peritônio visceral é insensível a toque, calor e frio, e laceração, é
estimulado basicamente por distensão e irritação química. A dor provocada é mal localizada,
sendo referida nos dermátomos dos gânglios sensitivos espinais que emitem as fibras sensitivas,
sobretudo para as partes medianas desses dermátomos;
● Órgãos intraperitoneais: quase completamente recobertos por peritônio visceral (não significa
que estão dentro da cavidade peritoneal). Exemplo: estômago e baço;
● Órgãos extraperitoneais, retroperitoneais e subperitoneais: situados também fora da cavidade
peritoneal e apenas parcialmente recobertos por peritônio. Exemplo: rins e duodeno;
● Entre as duas lâminas de peritônio, há a cavidade peritoneal, onde está presente o líquido
peritoneal, o qual lubrifica as faces peritoneais, permitindo que as vísceras se umas sobre as outras
sem atrito e permitindo os movimentos da digestão. Além de lubrificar as faces das vísceras, o
líquido peritoneal contém leucócitos e anticorpos que combatem a infecção. Nos homens a
cavidade é totalmente fechada, já nas mulheres é aberta pela vagina;
● Prega peritoneal: reflexão de peritônio elevada da parede do corpo por vasos sanguíneos, ductos
e ligamentos formados por vasos fetais obliterados subjacentes;
● Recesso peritoneal: normalmente espaços virtuais, contendo apenas líquido peritoneal suficiente
para lubrificar as membranas peritoneais adjacentes. Determinam a extensão e o sentido da
disseminação de líquidos que podem entrar na cavidade peritoneal quando um órgão está doente
ou é lesado;
● Mesentério: lâmina dupla de peritônio formada pela invaginação do peritônio por um órgão, e é a
continuidade dos peritônios visceral e parietal, une um órgão intraperitoneal à parede do corpo -
geralmente a parede posterior do abdome (p. ex., o mesentério do intestino delgado). As vísceras
intraperitoneais com mesentério são móveis. Possuem um cerne de tecido conjuntivo que contém
nervos, vasos linfáticos, sangue, linfonodos e gordura;
● Omento: extensão ou prega de peritônio em duas camadas que vai do estômago e da parte
proximal do duodeno até os órgãos adjacentes na cavidade abdominal:
○ Omento maior: tem quatro camadas e pende como um avental da curvatura maior do
estômago e da parte proximal do duodeno e se fixa à face anterior do colo transverso e seu
mesentério. É grande e cheio de gordura, impede a aderência do peritônio visceral ao
peritônio parietal. É bastante móvel e desloca-se ao redor da cavidade peritoneal com os
movimentos peristálticos das vísceras. Forma aderências adjacentes a um órgão inflamado,
como o apêndice vermiforme, isolando-o e assim protegendo outras vísceras (é comum, ao
penetrar a cavidade abdominal, na dissecção ou durante uma cirurgia, encontrar o omento
15
ANATOMIA
Resumo - Larissa Stork
muito deslocado da posição “normal”). Também protege os órgãos abdominais contra
lesão e proporciona isolamento contra a perda de calor corporal. É formado pelo ligamento
gastrofrênico, gastroesplênico e gastrocólico;
○ Omento menor: muito menor, dupla, que une a curvatura menor do estômago e a parte
proximal do duodeno ao fígado. É formado pelo ligamento hepatoduodenal e
hepatogástrico.
● A bolsa omental é uma cavidade saciformeextensa, situada posteriormente ao estômago, ao
omento menor e as estruturas adjacentes. Comunica-se com a cavidade peritoneal pelo forame
omental. Permite o livre movimento do estômago sobre as estruturas posteriores e inferiores a ela.
Possui recesso superior e inferior;
● O mesocolo transverso (mesentério do colo transverso) divide a cavidade abdominal em um
compartimento supramesocólico/supracólico, que contém o estômago, o fígado e o baço, e um
compartimento inframesocólico/infracólico, que contém o intestino delgado e os colos ascendente
e descendente. O compartimento inframesocólico é dividido em espaços direito e esquerdo pelo
mesentério do intestino delgado (chamado apenas de mesentério). Comunicação entre os dois
compartimentos através dos sulcos paracólicos. Os espaços inframesocólicos e os sulcos
paracólicos determinam o fluxo ascítico. Quando a parede abdominal é aberta, vê-se as vísceras
do compartimento supramesocólico, uma vez que o omento maior cobre as vísceras do
inframesocólico;
Cavidade peritoneal; Cavidade peritoneal; Vísceras do compartimento supramesocólico;
Vísceras do compartimento inframesocólico. Omento maior e cólon transverso estão rebatidos cranialmente.
Espaços direito e esquerdo do compartimento inframesocólico - separados pelo mesentério do intestino delgado
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ANATOMIA
Resumo - Larissa Stork
Azul: bolsa omental; Verde: compartimento supramesocólico; Rosa: compartimento inframesocólico
REFERÊNCIAS
- MOORE, K. L.; DALEY II, A. F. Anatomia orientada para a clínica. 8ª.edição. Rio de Janeiro:
Guanabara Koogan, 2019.
- NETTER, F. H. Atlas de anatomia humana. 7ª.edição. Rio de Janeiro: Elsevier, 2019.
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