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1 @fisiolavinia Princípios de Mobilização Articular MOBILIZAÇÃO: Técnicas passivas de baixa velocidade (ausência do protagonismo do paciente – ajuda do Fisio), usadas para tratar disfunções articulares, como: a rigidez, hipomobilidade e a dor. Promoção do retorno funcional da articulação e para redução da rigidez e dor. EFEITOS DA MOBILIZAÇÃO: Nutrição da cartilagem; Extensibilidade e força de tensão nos tecidos articulares e periarticulares; Provê impulsos sensoriais; Regulação do tônus muscular; Estímulos nociceptivos. MOVIMENTOS: Movimentos fisiológicos: utiliza da fisiologia da articulação, são aqueles que o paciente realiza voluntariamente (abdução, adução, flexão, extensão, rotações – osteocinemáticos) Movimentos acessórios: movimentos dentro da articulação e dos tecidos adjacentes. Não podem ser realizados ativamente pelo paciente – movimentos artrocinemáticos. Integrantes/componentes: aqueles que acompanham o movimento ativo, mas não estão sob controle voluntario, ou seja, acessório. Ex: rotação da escapula e da clavícula durante flexão de ombro. Intra articulares: movimentos entre as superfícies articulares e também a distensibilidade. COMPRESSÃO: Diminuição do espaço intra-articular Cargas compressivas normais: nutrição, pois ajuda a mover o líquido sinovial, assim, mantendo a cartilagem saudável. Cargas compressivas altas: deteriorização Contração muscular e rolamento: compressão. É mais comum na cadeia cinemática fechada - CCA. GIRO: TRAÇÃO: Separação das superfícies articulares; Controla a dor e alonga a cápsula retraída. DESLIZAMENTO: ROLAMENTO: Rolamento combinado com deslizamento e giro angular. INDICAÇÕES Dor; Mecanismo de defesa muscular; Hipomobilidade articular reversível; Falhas de posicionamentos/subluxações; Limitação progressiva; Imobilidade funcional. CONTRAINDICAÇÕES: Hipermobilidade; Derrame articular; Inflamação (em casos de trauma articular inflamado); Osteoporose; Luxações; Lesões ligamentares agudas; Infusão articular; Espondilite anquilosante (por deixas os segmentos ósseos muito aderidos); Artrite reumatoide (por deixas os segmentos ósseos muito aderidos); Fraturas não consolidadas; Espasmos internos; Tumores e infecções. PRECAUÇÕES Dor excessiva (por tornar o paciente intolerante a técnica); Malignidade (suspeita de neoplasias, para não ocorrer deslocamento); Artroplastia total; Doenças ósseas (detectadas no RX, importante que esteja consolidada); Hipermobilidade; Doenças sistêmicas de tecidos conectivos; Tecido conjuntivo recém-formado; Pessoas idosas (pela pele mais fina); TIPOS DE ARTICULAÇÕES: Ovoide: superfície convexa e outra côncava. 2 @fisiolavinia Selar: superfície em uma direção côncava e a outra convexa LEI DO CÔNCAVO-CONVEXO No caso da extremidade distal (móvel) for côncava o movimento artrocinemático e osteocinemático serão na mesma direção. No caso da extremidade distal (fixa) for côncava o movimento artrocinemático e osteocinemático serão na direção oposta. Exemplo: se eu quero ganhar flexão do quadril (cabeça do fêmur – convexa - sobe), eu vou mobilizar para baixo. Se eu quero ganhar flexão do joelho (plator tibial – côncavo – baixo), eu vou mobilizar para baixo. APLICAÇÃO DA TÉCNICA – AVALIAÇÃO E ANÁLISE: Grau I: pequenas oscilações rítmicas no inicio da amplitude. Grau II: grandes oscilações de amplitude e dentro da amplitude (não passa o limite) Grau III: grandes oscilações de amplitude até o limite da mobilidade existente, e forçadas na resistência do tecido. Grau IV: oscilações de pequena amplitude no limite da mobilidade existente e forçadas na resistência do tecido. Grau V: técnica brusca (Thrust) com pequena amplitude e alta velocidade para soltar adesões no limite da mobilidade disponível (manipulação). Grau I e Grau II: trata limitações pela dor. Grau III e IV: manobras de alongamento. APLICAÇÃO DA TÉCNICA – DOSAGEM: Grau I (frouxo): tração de pequena amplitude onde a capsula não é sobrecarregada. Grau II (tenso): tração ou deslizamento articulares para tencionar os tecidos. Grau III (alongamento): tração ou deslizamento articulares em grande amplitude para o alongamento da capsula. APLICAÇÃO DA TÉCNICA – APLICAÇÕES: Grau I: usa em todos os movimentos de deslizamento e alivio de dor. Grau II: usada para conhecimento de articulação sensível, inibição de dor e manter a mobilidade intra-articular. Grau III: usado para alongar estruturas articulares, aumentando a mobilidade intra-articular. Grau I e II: analgesia (fase aguda) Grau III e IV: aumentar a adm (fase subaguda e crônica) APLICAÇÃO DA TÉCNICA –VELOCIDADE E DURAÇÃO: Grau I e IV: oscilações rápidas (3 – 4 segs) Grau II e III: oscilações longas (1-2min) MOVIMENTO BRUSCO (THRUST): Movimento de alta velocidade e curta amplitude; Realizado no final do limite patológico; Visa alterar o posicionamento, soltar aderências e estimular receptores articulares; MANIPULAÇÃO SOB ANESTESIA Restaurar a ADM completa Liberar aderências; Podendo ser Thrust ou alongamento passivo (com ajuda). OBSERVAÇÕES: Posição do pacientes Posição articular Estabilização Força de tratamento Direção do movimento Reavaliação Programa total de reabilitação
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