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Histologia da Cavidade Nasal

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IMSD65 – GEAC – Agravos prevalentes na clínica da criança e do adolescente 
Docente: Patrícia Oliveira 
Discente: Isadora de Souza Barcelos 
 
 
 
Descrição: 
A cavidade nasal, na verdade, é composta por duas metades simétricas divididas pelo 
septo nasal. Ela é composta pelo vestíbulo, a área olfatória e a área respiratória, cujos 
revestimentos são histologicamente diferentes. 
Na imagem microscópica acima, podemos visualizar uma lâmina de cavidade nasal 
corada por hematoxilina e eosina, conferindo essa coloração rósea arroxeada as 
estruturas. Na realidade, a cavidade nasal corresponde somente ao topo da imagem, em 
que é possível visualizar o epitélio respiratório e as glândulas seromucosas. 
Na mucosa respiratória, temos um epitélio pseudoestratificado colunar ciliado e a 
lâmina própria com as glândulas seromucosas. 
 
Epitélio Pseudoestratificado Colunar Ciliado: trata-se de um tecido com pouca 
matriz extracelular, mostrando células justapostas (ou seja, bem agarradinhas, com 
pouco ou nenhum espaço as separando); com formato colunar característico, mas de 
alturas diferentes, dando a falsa impressão de mais de uma camada, quando, na verdade 
se tem uma única camada de células epiteliais. Nessa ampliação, é possível ainda 
visualizar os cílios das células epiteliais ciliadas, bastante abundantes nesse epitélio. 
 
Lâmina Própria: Trata-se de um tecido conjuntivo frouxo, coloração mais rosadinha 
graças a abundância de fibras elásticas. Na imagem, está destacada um glândula 
seromucosa, que apresenta ácinos serosos e mucosos, por isso apresenta uma região 
mais corada (onde percebe-se a produção de enzimas) e outra mais branca (onde há 
muco). 
 
 
 
IMSD65 – GEAC – Agravos prevalentes na clínica da criança e do adolescente 
Docente: Patrícia Oliveira 
Discentes: Beatriz Cuzzuol, Bruna Teixeira e Isadora de Souza Barcelos 
 
Descrição da Lâmina 
A laringe, que desempenha um importante papel na fonação, é limitada posteriormente 
pelo esôfago e se trata, na verdade, de peças cartilaginosas unidas entre si por tecido 
conjuntivo fibroelástico. 
Essas cartilagens têm a função de manter o lúmen da laringe sempre aberto e são de dois 
tipos: 
✓ Hialina (rica em colágeno e rígida) – Tireoide, cricoide e maior parte das 
aritenoides 
✓ Elástica (rica em fibras elásticas e mais flexível) – Cuneiforme e Epiglote 
(revestida por tecido conjuntivo e epitélio) 
Essas cartilagens compõem a parte externa da laringe, sendo que na parte interna 
tem-se pregas: 
✓ Pregas Vestibulares ou Falsas Cordas Vocais – Formadas por epitélio 
respiratório (pseudoestratificado cilíndrico ciliado) e lâmina própria (contêm 
glândulas e cartilagem) 
 
Legenda: Essa é uma imagem de uma prega vestibular da laringe em aumento de 10x. O 
quadrado vermelho está mostrando uma glândula seromucosa da lâmina própria. O 
círculo se refere ao epitélio respiratório, sendo que essas regiões brancas são células 
globulares entre as células epiteliais colunares. Sendo a estrela vermelha a membrana 
basal, onde o epitélio se apoia. 
✓ Pregas Vocais ou Cordas Vocais Verdadeiras – Formadas por epitélio 
estratificado pavimentoso e lâmina própria de tecido conjuntivo (associado a 
fibras de musculo esquelético tireoaritenoide) 
Legenda: Trata-se de uma imagem de uma prega vocal da laringe em aumento de 4x. A 
estrela vermelha marca o epitélio estratificado pavimentoso, ligado ao tecido conjuntivo 
subjacente (quadrado vermelho) por tecido conectivo, chamado de ligamento vocal. O 
círculo vermelho representa o músculo esquelético que também faz parte dos 
componentes dessa prega. 
 
Nesta lâmina observam-se as células do tecido epitelial da traquéia, pseudoestratificado 
e ciliado. Essas células são alongadas, com núcleos roxos em alturas diferentes, dando a 
impressão de ser um tecido estratificado. Também são cobertas por cílios. 
Na base dessas células epiteliais, está a lamina basal em rosa, composta por tecido 
conjuntivo. 
1. Tecido epitelial pseudoestratificado ciliado 
2. Lâmina basal 
 
 
Na imagem, em rosa claro, a lâmina própria, composta por tecido conjuntivo frouxo 
3. Lâmina própria 
 
 
Em destaque na imagem, observam-se as glândulas seromucosas em roxo, composta 
por tecido epitelial cúbico simples, envolvidas por tecido conjuntivo em rosa 
4. Glândulas seromucosas 
 
 
Nesta lâmina, observa-se a cartilagem da traqueia, hialina, em roxo escuro, 
responsável por conferir o aspecto rígido da estrutura. Também é visível o tecido 
muscular liso, em roxo claro, circundando a traquéia. Ao lado da cartilagem hialina, 
observa-se a adventícia, composta por tecido conjuntivo frouxo 
5. Cartilagem hialina da traqueia 
6. Músculo liso 
7. Adventícia 
 
 
A imagem acima apresenta um bronquíolo terminal em um aumento de 20x. 
É possível identificar diversos tipos de tecidos por suas colorações. O tecido mais 
rosado e organizado, com núcleos abaulados, caracteriza-se como muscular liso (1). 
Em 2, podemos notar uma coloração arroxeada, com células bem unidas, com pouco 
material extracelular e caracterizadas como epitélio simples cúbico. 
Já em 3, percebemos células do tecido conjuntivo, caracterizadas por células mais 
espalhadas e rosadas e com maior quantidade de fluido intersticial. 
 
Na imagem acima, cuja apresentação é de um aumento de 40x no microscópio, 
verificamos a presença dos tecidos epitelial respiratório em 1, onde notam-se células 
cúbicas, de coloração mais arroxeada e próximas, com pouco líquido intersticial. Acima 
desse tecido é possível encontrar tecido muscular liso em 2, o qual possui duas fibras 
rosadas e bem organizadas. Próximo a 2 também notamos um tecido conjuntivo frouxo, 
com fibras bem espalhadas e com maior quantia de líquido intersticial que nos outros 
tecidos. 
Percebe-se, nesta imagem, uma composição mais estreita do que a observada na 
imagem anterior, com uma menor diversidade de tecidos. 
Nesta imagem com aproximação no microscópio de 20x, é possível perceber diversos 
tecidos. Em 1, de coloração mais avermelhada e de células dispersas, encontram-se 
hemácias. Em 2, pode-se distinguir o tecido muscular liso, com fibras bem organizadas 
e núcleos alongados. 
Em 3 percebe-se tecido conjuntivo, próximo ao epitélio alveolar em 4, onde verifica-se 
a presença de pneumócitos do tipo 1 e 2. 
 
 
 
 
 
IMSD65 – GEAC – Agravos prevalentes na clínica da criança e do adolescente 
Docente: Patrícia Oliveira 
Discentes: Beatriz Cuzzuol, Bruna Teixeira e Isadora de Souza Barcelos 
Descrição da Lâmina 
O esôfago é um tubo muscular, pelo qual o alimento passa da faringe em direção ao 
estômago. Assim como as outras regiões do trato gastrointestinal, a parede do esôfago é 
composta pelas camadas características: 
Mucosa 
✓ Epitélio estratificado pavimentoso não queratinizado, por vezes também dito 
como um epitélio escamoso (graças a renovação celular constante) 
✓ Lâmina própria de tecido conjuntivo denso não modelado com glândulas 
mucosas 
✓ Muscular da mucosa composta por músculo liso 
Submucosa 
✓ Camada de tecido conjuntivo denso não modelado com glândulas mucosas 
Muscular 
✓ Composta de duas camadas musculares (muscular circular e muscular 
longitudinal) 
✓ Dependendo da região esofágica analisada pode-se distinguir tipos diferentes de 
tecido muscular nessa camada: 
o Terço superior → Músculo estriado esquelético (controle voluntário da 
deglutição) 
o Terço inferior → Músculo liso (controle involuntário da motilidade) 
Serosa ou Adventícia 
✓ Adventícia na porção superior do órgão 
✓ Serosa na porção inferior, fazendo parte do peritônio visceral do órgão 
 
Legenda: Essa é uma imagem da camada mucosa em aumento de 10x. O quadrado 
vermelho se refere ao epitélio estratificado pavimentoso, cujas células bem roxas abaixo 
representam as células basais que sofrem muitas mitoses a fim de renovar as camadas 
mais superficiais que sedescamam, conferindo a denominação de escamoso ao epitélio 
esofágico. A estrela vermelha é a lâmina própria, separada do epitélio pela membrana 
basal. Por fim, o circulo vermelho mostra a muscular da mucosa, com feixes de músculo 
liso. 
 
Legenda: Essa é uma imagem da camada submucosa e muscular em aumento de 10x. 
A estrela mostra o tecido conjuntivo denso não modelado, enquanto o círculo demarca 
uma das glândulas mucosas tão abundantes na camada submucosa da parede esofágica. 
O retângulo, por sua vez, revela o músculo liso da camada muscular. 
O coração vermelho se refere a muscular da mucosa, denotando então a separação da 
camada mucosa acima e da submucosa abaixo. 
Descrição da Lâmina: 
A parede do estômago é composta pelas quatro camadas de tecido características do 
trato gastrointestinal. 
Mucosa 
✓ Epitélio glandular simples colunar com fossetas gástricas 
✓ Lâmina própria de tecido conjuntivo frouxo com glândulas 
✓ Muscular da mucosa de músculo liso 
Submucosa 
✓ Composta de tecido conjuntivo denso não modelado 
Muscular 
✓ Aqui está a particularidade da parede gástrica, a camada muscular é composta 
por 3 camadas de músculo liso: obliqua interna, circular e longitudinal externa 
Serosa 
✓ Peritônio visceral 
✓ Tecido conjuntivo frouxo misturado com tecido adiposo 
 
Legenda: Essa imagem mostra a camada mucosa da parede gástrica. A estrela 
demarca as fossetas gástrica no epitélio glandular simples colunar, referido pelo 
quadrado. O coração demarca a fina lâmina própria e o círculo se refere a muscular 
da mucosa de músculo liso. 
 
Legenda: Nesse corte, conseguimos visualizar a camada submucosa de tecido 
conjuntivo denso não modelado (estrela). A camada muscular, com suas três 
camadas de músculo liso (circulo). Por fim, a camada serosa com tecido conjuntivo 
frouxo (coração) e tecido adiposo (quadrado). 
 
 
 
 
O intestino delgado é composto por epitélio colunar simples; lâmina própria, composta 
de tecido conjuntivo frouxo, contendo células musculares lisas; e muscular da mucosa, 
de músculo liso. Esses 3 componentes formam a mucosa do intestino grosso 
Mais externamente encontra-se a submucosa, de tecido conjuntivo denso; a camada 
muscular; e a camada serosa 
 
 
Legenda: No centro, com os prolongamentos em roxo, é possível notar as 
microvilosidades, compostas por epitélio colunar simples, a mucosa, em roxo escuro, 
composta pelas microvilosidades e pela camada em roxo mais escuro, e as camadas 
subsequentes, como a submucosa, e a camada muscular mais externamente, em rosa 
claro, circundando a região. 
 
Legenda: nesse corte podemos ver a lâmina própria, composta por tecido epitelial 
simples colunar, em roxo escuro, compondo as microvilosidades, tecido conjuntivo 
frouxo, abaixo das microvilosidades, em tom de rosa mais claro, e a muscular da 
mucosa, em rosa claro/avermelhado. Mais abaixo também é possível notar as glândulas 
mucosas, em tom de lilás, de formatos variados, preenchidas por mucina, em branco no 
centro dessas glândulas. 
 
Microvilosidades: projeções que se estendem para o lúmen, prolongamentos em 
destaque na imagem, formadas por tecido epitelial simples colunar, observado nas 
células mais compridas, circundando, de apenas uma camada, em tom de rosa claro com 
o núcleo central em roxo. 
 
 
Legenda: nesse corte é possível perceber as microvilosidades em maior aumento, e o 
epitélio simples colunar, composto por células mais compridas, rosas, com núcleo 
central em roxo; e a presença das células caliciformes, responsáveis por secretar 
muco, nas bolinhas em branco localizadas nesses prolongamentos 
 
Legenda: Nesse corte vemos a submucosa e a presença de muitas glândulas mucosas. 
Essas glândulas possuem diversos formatos, identificadas pelo revestimento de tecido 
epitelial, em lilás, e preenchidas por mucinas, que não coram e ficam brancas como na 
lâmina. Também podemos ver tecido conjuntivo denso entre essas glândulas, em tom 
de rosa escuro, e músculo liso na camada muscular mais externamente, em rosa mais 
claro, abaixo das glândulas mucosas. 
 
 
 
Legenda: nesse corte em menor aumento do jejuno é possível observar as camadas 
dessa porção do intestino. São visíveis as microvilosidades e a mucosa, em roxo, a 
submucosa, em rosa escuro circundando a mucosa, e a camada muscular, em roxa 
claro, envolvendo essas camadas. 
 
Legenda: observam-se as microvilosidades, compostas por epitélio simples colunar, 
formado por células colunares em rosa claro, com núcleo central em roxo, e tecido 
conjuntivo frouxo, em rosa claro “preenchendo” as microvilosidades, com células em 
roxo, os fibrócitos 
 
 
Legenda: Na parte superior da imagem, observamos a mucosa, com epitélio simples 
colunar em roxo, e tecido conjuntivo frouxo, em rosa claro com a presença de fibrócitos 
(pontos roxos), um pouco abaixo da base das microvilosidades. Na camada mais abaixo, 
conseguimos ver tecido conjuntivo denso, em rosa mais escuro, em fibras mais grossas, 
e também a presença de alguns fibrócitos. Na parte mais inferior da imagem, conseguimos 
visualizar o tecido muscular liso, em rosa claro, e a presença dos núcleos em tom de 
roxo. 
 
 
Legenda: nesse corte mais ampliado, conseguimos ver as microvilosidades com mais 
detalhes, observando melhor o tipo de epitélio, sendo composto por células compridas em 
rosa escuro, e o núcleo em roxo.; além da presença das células caliciformes, em forma 
circular. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Legenda: camadas do íleo, compostas pela mucosa, predominantemente em roxo, 
formada por epitélio, tecido conjuntivo frouxo e muscular da mucosa. Mais 
externamente: submucosa, com tecido conjuntivo denso, em rosa mais escuro; e na 
última camada, tecido muscular liso, em rosa mais claro. 
 
 
 
 
 
Legenda: Microvilosidades, formada por tecido epitelial simples colunar, observado 
nas células em rosa com núcleos em roxo, ao redor das estruturas em destaque. Presença 
de tecido conjuntivo frouxo, em rosa claro, com os fibrócitos em roxo; e células de 
defesa, observadas nesse aglomerado de pontinhos roxos. 
 
Legenda: agregados de células linfóides da lâmina própria, em pontinhos roxos 
aglomerados; mais em baixo, observamos a submucosa, composta por tecido 
conjuntivo denso, em rosa escuro; e por último, tecido muscular liso na camada 
muscular, em rosa claro, na parte inferior da imagem. 
 
O intestino grosso tem destaque para quatro camadas de maior diferenciação, seguindo 
o modelo das outras partes do sistema gastrointestinal já citadas acima: mucosa (com 
epitélio, lâmina própria e camada muscular da mucosa), submucosa, muscular e serosa. 
 
 
 
Legenda: Nesta imagem é possível observar o epitélio pseudoestratificado colunar não 
queratinizado e a lâmina própria da região do cólon, local em que percebemos grande 
número de glândulas serosas bem demarcadas em coloração roxa escura com seus 
lúmens aparecendo nitidamente. Entre as glândulas vemos pequenas células de núcleo 
igualmente arroxeado caracterizadas como células imunológicas. à esquerda podemos 
observar um agregado destas células formando um tecido linfoide que entra em contato 
com uma fina camada muscular lisa, de células com núcleos discóides e bem espalhadas 
em fibras rosadas. Até o tecido muscular identificamos a mucosa do cólon. 
 
 
Legenda: Logo abaixo do tecido muscular liso encontramos tecido conjuntivo denso, 
com fibras em tonalidade rosa mais escurecidas e menos células que as encontradas no 
tecido muscular subjacente. Entre as fibras conjuntivas encontra-se vasos sanguíneos 
repletos de hemácias em tonalidade bem avermelhada e um pouco de plasma próximo a 
elas. Abaixo da camada de tecido conjuntivo encontramos uma camada muscular mais 
robusta que aquela encontrada na mucosa. O conjunto de estruturas dessa região 
caracteriza-se como a submucosa e muscular. 
 
 
Legenda: Aqui, ainda com umconjunto muscular de fibras indo em um sentido 
diferente que a camada acima, observamos células neuronais entre as camadas de 
músculo (dentro do círculo) e mais abaixo, em uma tonalidade de rosa mais escuro, 
encontramos tecido conjuntivo denso novamente em contato com mais neurônios, 
indicados com a seta, dentro do espaço arroxeado. Podemos dizer que esta região faz 
parte da serosa. 
 
P I G M E N T A Ç Õ E S E
C A L C I F I C A Ç Õ E S
P A T O L Ó G I C A S
Beatr iz Cuzzuol , Bruna Teixeira e Isadora Barcelos 
T E C I D O N O R M A L 
A L T E R A Ç Ã O
P A T O L Ó G I C A
A C U M U L O T E C I D U A L D E B I L I R R U B I N A E H E M O S S I D E R I N A
Nessa imagem histológica, temos a representação do tecido hepático normal corado por HE (hematoxilina e
eosina).Pode-se perceber as principais células hepáticas, os hepatócitos, dispostas ao redor de lóbulos hepáticos
formando placas celulares chamadas de sinusóides, onde podemos também distinguir macrofagos,
denominados de células de Kupffer. Esses macrofagos atuam metabolizando hemácias velhas, digerindo sua
hemoglobina, além de protegerem o tecido hepático contra bactérias patogênicas
Bilirrubina
A bilirrubina, pigmento biliar, é derivada do
metabolismo da hemoglobina. Normalmente, esse
pigmento é conjugado pelo fígado a ácido
glicurônico hidrossolúvel que é, então,
encaminhado às vias biliares. No entanto, quando
por algum motivo ocorre obstrução do fluxo de bile,
como na colestase, ocorre retenção de bile dentro
do próprio fígado, o que leva a lesão dos
hepatócitos pela toxicidade da bilirrubina. 
Na imagem acima, podemos perceber a alteração
na citoarquitetura hepática decorrente de
colestase. em que há abundante pigmento biliar
(bilirrubina) no citoplasma dos hepatócitos e das
células de Kupffer na margem dos sinusóides, na
forma de grânulos pardacentos. 
Hemossiderina
A hemossiderina é um pigmento marrom de
aspecto granulomatoso a microscopía óptica,
constituido de
Fe 3+, derivada do metabolismo da hemoglobina.
Quando a oferta de ferro ao sistema
reticuloendotelial é muito grande, como acontece
em anemias hemolíticas, as moléculas de ferritina
da mucosa intestinal podem se saturar, agregando-
se em moléculas grandes e visíveis ao microscópio,
chamadas de grânulos de hemossiderina. Na figura
acima, é possível visualizar com clareza a
hemossiderose (acúmulo tecidual de
hemossiderina), em tecido do fígado de um paciente
com anemia aplástica que recebeu múltiplas
transfusões sanguíneas. Esse corte foi corado por
HE (hematoxilina e eosina), portanto a
hemossiderina aparece como grânulos de pigmento
marrom nos hepatócitos. 
P I G M E N T A Ç Õ E S E
C A L C I F I C A Ç Õ E S
P A T O L Ó G I C A S
Beatr iz Cuzzuol , Bruna Teixeira e Isadora Barcelos 
A C U M U L O T E C I D U A L D E L I P O F U S C I N A
Neste corte podemos observar astrócitos saudáveis, com citoplasma em
coloração rosa escuro, se destacando em relação aos neurônios em sua volta.
São células que possuem grande concentração citoplasmática e núcleos bem
identificáveis.
A L T E R A Ç Ã O
P A T O L Ó G I C A
T E C I D O N O R M A L 
Nesta imagem já podemos notar a presença do pigmento lipofuscina ocupando
espaço citoplasmático dentro do astrócito. Podemos observá-los próximos ao
núcleo e nas porções de maior concentração do citoplasma. A geração destes
grânulos se dá quando após processos autofágicos corpos residuais se mantém
dentro da célula. Ela é composta por polímeros de lipídios e fosfolipídios e
serve como um indicador de lesões teciduais por radicais livres. Esse tipo de
pigmentação, apesar de inofensivo para a célula, está ligado a lesões na retina
por processos de peroxidação; o acúmulo desses pigmentos impede a
passagem de luz para os fotorreceptores, podendo levar à cegueira.
P I G M E N T A Ç Õ E S E
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Na imagem, observamos um
corte de tecido muscular
esquelético, apresentado
seus feixes de composição
rosada, de núcleos
periféricos, arroxeados, sem
alterações patológicas
No corte acima observamos um tecido muscular com
calcificação distrófica na região de coloração arroxeada
escura em meio ao tecido muscular. A região adquire essa
coloração por conta dos altos níveis de sais de cálcio
depositados (além de outros como magnésio e ferro). Esse
tipo de deposição ocorre em tecidos que passam por
processos de necrose, já que são mais suscetíveis a
deposição de cálcio, principalmente em casos de necrose
caseosa, por coagulação ou necrose gordurosa. Geralmente
essa calcificação é gradativa, formando grânulos
basofílicos periféricos com depósito concentrado de
cristais de hidroxiapatita. Conforme essa deposição
acontece, os grânulos se unem e formam feixes que se
estendem para o centro da lesão. Esse processo se dá pela
exposição de núcleos primários, acúmulo na concentração
de fosfato e cálcio e remoção de inibidores de calcificação. 
Nesse corte conseguimos observar os
túbulos renais em sua forma normal.
Os túbulos contorcidos distais são
maiores, com citoplasma em rosa e
abundante, e apresentam células em
borda de escova, que formam
microvilosidades. Nos túbulos distais, o
citoplasma está presente em menor
quantidade, em coloração mais pálida. 
No aspecto macroscópico, o rim se apresenta
endurecido e calcário, resistente ao corte. Na
imagem, nota-se a deposição de cálcio nos
túbulos e o acúmulo de componentes basofílicos
e quebradiços. O cálcio também pode se
acumular no interstício. Esse acúmulo de cálcio
geralmente ocorre devido a reabsorção do tecido
ósseo em condições patológicas, como a hiper
secreção de paratormônio e
hiperparatireoidismo, geralmente causados por
tumores. Esse excesso de cálcio, não excretado
pelos rins, se acumula em outros órgãos, como
pulmões, coração e, no caso, nos rins. 
R E F E R Ê N C I A S
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src=pagina&id=919
http://anatpat.unicamp.br/tahemossid.html
http://anatpat.unicamp.br/lamdegn19.html 
http://www.medicinacomplementar.com.br/pop_artig
o.html?pagina=do-0178
http://anatpat.unicamp.br/nptgangliogl ioma18a.html
#lipofusc
Bases Patológicas das Doenças, 9ª edição (Robbins)
https://f i les.cercomp.ufg.br/weby/up/66/o/Calcif ica%
C3%A7%C3%B5es_Patol%C3%B3gicas_2014.pdf
 
http://www.doencasdofigado.com.br/index.php?src=pagina&id=919
http://anatpat.unicamp.br/tahemossid.html
http://anatpat.unicamp.br/lamdegn19.html
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