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Imunologia - imunidade adaptativa humoral

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Imunologia aula 1M2
IMUNIDADE ADAPTATIVA - IMUNIDADE HUMORAL
A resposta humoral é mediada por linfócitos B e anticorpos.
Nenhuma resposta imune é desvinculada da outra. Inicia com a inata e estimula a adaptativa, mas
também é estimulada. Da mesma forma, reposta celular e humoral não são desvinculadas.
Anticorpos:
São proteínas chamadas de imunoglobulinas (Ig).
São especificas (se ligam especificamente a um tipo de antígeno)
São mediadores da imunidade humoral.
São receptores de células B.
(BCR)
Estão envolvidos na neutralização
de toxinas (soroterapia é baseada
na neutralizaçao de toxinas)
Previnem a entrada e
disseminação de patógenos.
Participam da eliminação de MO
por meio de: opsonizaçao,
neutralização, ativação do sistema
complemento, ativação de
fagócitos, eosinófilos e
mastócitos.
● Na superfície das células B
existem anticorpos inseridos,
que funcionam como
receptores, ou são
secretados.
Os anticorpos tem aparência geral de Y e apresentam 4 cadeias (leves – L; pesadas – H). As duas
cadeias pesadas se unem para formar a porção Fc – está relacionada com uma função efetora do
anticorpo. Essa função varia de acordo com o tipo de anticorpo.
As moléculas dos anticorpos são organizadas em cadeias pesadas (H) e leves (L). As porções Fc (está
ligada a função do Ac) varia entre os isotipos e determinam a função efetora, por exemplo, ativação
do complemento, ligação ao receptor celular.
A porção de junção de uma leve com uma pesada forma a fração Fab. Essa fração é característica
para a ligação ao antígeno (ligação nas regiões hipervariáveis). CDRs: regiões de determinação de
complementariedade.
De acordo com a fração Fc, tem um isotipo. São 5 isotipos e cada um tem uma função:
● IgA: anticorpo com morfologia de dímero e está relacionado com a imunidade de mucosa. São
os principais secretados no leite materno.
● IgD: não tem forma secretada, é receptor antigênico da célula B.
● IgE: fazem parte de resposta Th2, estimulam a degranulação de mastócitos. Estão envolvidos na
defesa contra parasitas helmínticos, hipersensibilidade imediata.
● IgG: anticorpos de fase crônica. Podem opsonizar, ativar sistema complemento, citotoxicidade
celular dependente de anticorpo, imunidade neonatal (transferidos via transplacentária –
imunização passiva), inibição por feedback das células B.
● IgM: anticorpos de fase aguda pois são os primeiros Ac a aparecer. Receptor antigênico da
célula B naive (forma monomérica), ativação do complemento.
Reflexão:
Existem variações entre espécies em regiões do Ac. Imunoglobulinas produzidas por outras espécies
são utilizadas no tratamento de determinadas condições humanas. Quais são as consequências?
O anticorpo ser reconhecido como patógeno. Por isso são utilizados anticorpos humanizados para
serem imunossemelhantes aos seres humanos para evitar a doença do soro.
Biofarmacos: terapias que utilizam Ac. Muitas vezes neutralizam TNF (resposta inata) para tratar
doenças autoimunes.
Os Ac compõem a imunidade, mas também:
● São terapia
● São usados em pesquisa
● Identificação de marcadores fenotípicos
● Imunodiagnóstico
● Identificação tumoral
Reação Ag X Ac:
Células T só reconhecem Ag proteicos. Mas os Ac reconhecem vários Ag de diferentes origens:
Ácidos nucleicos, proteínas, lipídios, carboidratos, polissacarídeos, fosfolipídios.
● Todos os Ag são capazes de desencadear resposta imune? (todo antígeno é um imunógeno?)
Não! Inclusive para não desregular o microbioma.
A ligação do Ag com o Ac é feito por meio do epítopo (determinante antigênico). Uma molécula
pode ter mais de um epítopo (igual ou diferente). A ligação não covalente é reversível. É com
especificidade e diversidade. (reconhecer patógenos diferentes). Ocorre reação cruzada – quando os
antígenos são muito semelhantes, o Ac produzido para reconhecer um Ag pode reconhecer outro. Isso
tem a parte ruim (Febre reumática) e a parte boa (imunização por meio de outro patógeno, por
exemplo a da tuberculose).
Afinidade X avidez:
Afinidade – quanto melhor o encaixe Ag Ac. Força da ligação.
Avidez: força geral da ligação.
Deposição / reação inflamatória
Imunocomplexos: ligação antígeno anticorpo.
Existem pequenos que ocorrem quando ocorre excesso de um Ag ou Ac.
Os grandes são
chamados de
imunocomplexos e
são removidos pelo
sistema
complemento. Em
situações
patológicas que eles
não são retirados de
maneira adequada,
há doença. Como
no lúpus. Os
imunocomplexos se
depositam
provocando dano.
A sequência de passos da imunidade humoral:
Uma célula B virgem reconhece o antígeno, recebe estímulos da imunidade inata e se torna ativada. A
célula ativada se prolifera e se diferencia para secretar Ac, para trocar isotipo, para maturar afinidade,
para produzir célula B de memória.
A ativação ocorre: um receptor de célula B reconhece o antígeno do patógeno, estímulos adicionais
participam dessa ativação (partículas do sistema complemento podem recobrir essa MO e se ligar a
outros receptores na célula D para potencializar essa ativação) intensifica/potencializa a resposta.
As células D podem apresentar receptores do tipo Tool. (TLR)
Não necessariamente é um sinal 2.
Respostas T dependentes e independentes.
Células T dependentes reconhecem antígenos proteicos. Essa resposta ocorre nos linfonodos.
Resposta T independentes: não há envolvimento de células T. os antígenos reconhecidos são
de outras origem (lipidos...). a resposta ocorre na zona marginal, baço e tecidos linfoides.
Respostas T dependentes:
A
celula
T
apresenta o CD40L e a celula B apresenta o CD40. Os dois se ligam formando a associação das
TRAFFS que ativam fatores de transcrição e secreção de citocinas. Ocorre:
Maturação de afinidade, troca de isotipo e geração de plasmócitos de vida longa e celula B de
memória.
Essa resposta é + montada.
A secreção de Ac : nada mais é que transformar um Ac de membrana para ser secretado. Ocorre uma
diferenciação em plasmócito;
Troca de isotipo:
Os isotipos de anticorpos são: IgA, IgM, IgG, IgE e IgD. O IgD não tem forma secretada. O primeiro
a ser produzido na resposta humoral é o IgM.
Citocinas produzidas por células T:
Maturação da afinidade: Afinidade é a capacidade de ligação entre Ag e Ac. O Ac sofre uma pequena
edição para se ligar melhor ao Ag.
Geração de células B de memória:
Ocorre no centro germinativo. São responsáveis pelas respostas rápidas (memória imunológica). A
geração é essencial no sucesso de processos de imunização ativa (vacina). São células de vida longa,
expressam proteína antiapoptótica Bcl-2.
Órgão linfoide onde foram geradas, sangue e demais órgãos linfoides.
Respostas T-dependentes:
● Desencadeada por Ag proteicos
● Troca de isótipo (IgG, IgA e IgE).
● Células de memória
● Há maturação da afinidade.
Respostas T-independentes:
● Iniciadas no baço, cavidade peritoneal mucosas.
● Geração de Ac naturais
● Desencadeada por polissacarídios, glicolipídios e ácidos nucleicos.
● Rara troca de isótipo (IgA ou IgG)
● Desenvolvimento esporádico de células de memória
● Não há maturação da afinidade.
Funções efetoras dos Ac:
Neutralização: É a ligação do Ac ao MO ou a uma toxina impedindo a sua ação. IgG e IgA.
Opsonização: marca a fagocitose. Os Ac IgG recobrem os MO sinalizando para os fagocitos;
Citotoxicidade celular dependente de Ac: semelhante a ação das células NK
Ativação de células – tem envolvimento dos Ac:
Ativação do sistema complemento – por meio do IgM e IgG pela via clássica:
Etapas terminais da ativação do complemento e formação do complexo de ataque a membrana:
Funções do complemento:
Apresenta 3 mecanismos efetores. A remoção de imnocomplexos por C3b e C4b que opsonizam os
imunocomplexos, que são removidos por fagócitos no baço e fígado. Há estimulação das respostas
inflamatórias. Inicio da resposta imune humoral: C3d (sinal 2).
Imunidade neonatal:
Leite materno: todos os isotipos mas IgA é o mais importante. Transporte por transcitose (endo +
exocitose).
Transplancentário: IgG. Transporte por receptor FcRn.
Limitação da resposta imune humoral:
Receptor inibitório CD-22
Retroalimentaçãonegativa mediada por Ac
Regulação do sistema complemento:
Inativação de C3 e C5 – carbopeptidases
Inibição da formação de C3 convertase – inibidor de CI ou proteínas reguladoras da família RCA
Inibição da formação do MAC – CD-59 e proteína S.

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