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Desenvolvimento de Modalidades Diagnósticas em Radiologia

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História da Radiologia (Aula 9) ~ 1 ~ 
Desenvolvimento de novas modalidades diagnósticas 
 
Definição de Densitometria óssea (D.O.) 
É uma ferramenta padra para o diagnostico 
de patologias ósseas, (osteoporose e a osteopenia). 
Por ele são realizadas avaliações quantitativas 
da densidade mineral de estruturas ósseas, a partir 
do teor de cálcio de um paciente. 
 Esse exame consiste no escaneamento por 
raios x de baixa intensidade na região da coluna 
lombar (L1-L4) e a região proximal do fêmur 
(articulação coxofemoral). 
 Em casos específicos pode se avaliar o 
antebraço, porem nas 2 primeiras localizações é 
onde tem maior perda de densidade óssea na 3° 
idade. 
 
Surgimento da modalidade 
 1963 John R. Cameron e James 
Sorenson, desenvolveram a densitometria óssea. 
 1964 quando foi comercializada a 1° maquina. 
1989 quando chegou no Brasil o 1° aparelho 
de densitometria óssea, 25 anos após o início da 
comercialização. 
 
Primeiros Equipamentos 
 
1° SPA: Single Photon Absorptiometry 
 
 
 
 
 Possuía somente 1 feixe de energia, não era 
possível a demonstração de estruturas das partes 
moles (gordura e músculos), por esta limitação só 
era possível avaliações no antebraço. 
Para esta imagem era usado fontes 
radioativas de Iodo-125 (27 keV) ou Amerício-241 
(60keV). 
 
 
 
 
 
2° DPA: Dual Energy Photonabsorptiometry 
 
 
 
 
1980 ele possuía 2 feixes de energia, 
possibilitando a quantificação da densidade óssea nas 
regiões anatômicas (coluna lombar e fêmur proximal) 
Usava-se dupla energia de Fótons gama era 
semente radioativa de Gadolínio-153, com fótons de 
44 e 100keV. 
 
3° DEXA ou DXA: Dual Energy x-rays 
Absorptiometry 
 
 
 
 
 
1987 as fontes radioativas foram substituídas 
por tubos de raio-x, tornando possível avaliar mais 
partes anatômicas. 
Com menor tempo de exposição a radiação 
e melhor exatidão e precisão. 
Essa evolução é dividida em 2 gerações, 
sendo a 2° geração chamada de FAN BEAM. 
 
Ultrassonografia 
Estudos relacionados ao som são bem 
antigos. 
Os primeiros relatos de observação foram 
realizados pelo italiano Spallanzani. 
Ele constatou que os morcegos utilizam 
estes recursos para poder enxergar durante o voo
 1877 John William Strutt, publicou sobre 
a teoria do som, inaugurando a física acústica 
moderna. 
 Essa teoria foi colocada em pratica na 2° 
Guerra Mundial em um submarino gerador de som 
de baixa frequência, permitindo uma melhor 
referência na navegação. 
 História da Radiologia (Aula 9) ~ 2 ~ 
 1880 Pierre Curie e seu irmão Jacques 
Curie descobriram o Efeito Piezelétrico. 
Efeito Piezelétrico: é definido através de 
uma aplicação de pressão mecânica na superfície de 
certos cristais, produzindo som numa frequência 
superior a 20 KHz. 
 Com o desenvolvimento do SONAR (Sound 
Navigation and Ranging) e o RADAR (Radio Detection 
and Ranging), durante a 2° Guerra Mundial, métodos 
mais avançados de detecção de distancias e 
localização de objetos por meio de ondas sonoras foi 
desenvolvido. 
Até então estudos com ondas sonoras se 
resumia a aplicação na 2° Guerra Mundial. 
1842 Johann Christian Andreas 
Doppler (1803-1853), o matemático editou uma 
obra literária explicando o Efeito Doppler. 
Efeito Doppler: ele permite medir a 
velocidade de objetos através da reflexão de ondas 
emitidas pelo próprio equipamento de medida. 
Ultrassom Doppler é uma forma especial 
de diagnostico, útil na avaliação do fluxo sanguíneo 
do útero e vasos fetais. 
1928 a metalurgia apropriou-se deste 
método. 
1920-1930 a are da saúde fez deste método 
para diagnostico. 
Foi aplicada em tratamentos terapêuticos. De 
gastrite, ulceras, artrite reumatoide e aplicações 
neurológicas na tentativa de regredir doenças de 
Parkinson. 
 
 
 
 
 
 
 
1940 Karl Theodore Dussik, utilizou para 
a localização de tumores e dimensionamento de 
ventrículos cerebrais, através dos ecos sonoros que 
se propagam pelo crânio. 
1966 Don Baker, Dennis Watkins e 
John Reid, desenvolveram o método de avaliação 
doppler pulsado, permitindo a detecção de fluxo 
sanguíneo em diferentes profundidades no coração. 
 1970 foi quando começou o uso no Brasil 
pelo Prof. Bonilla para avaliações obstétricas. 
 1973 Dr. Paulo Costa, ginecologista realizou 
avaliações ginecológicas e obstétricas em seu 
consultório. (Aparelho Vidoson 635) 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 1974 a Maternidade de São Paulo e a 
Universidade Feral do Rio de Janeiro também 
adquiriram o aparelho. 
 1980 Don Baker e equipe desenvolveram o 
método de Doppler Colorido e a avaliação em 
tempo real (Imagens dinâmicas) por ultrassonografia. 
 1990 foram desenvolvidos os métodos de 
imagem 3d e 4d. 
 
Origem da Medicina Nuclear 
 1896 Antonie Henri Becquerel, físico 
francês, desenvolveu estudos utilizando substancias 
radioativas para observar o funcionamento fisiológico 
de plantas. 
 1913 George de Hevesy, foi o responsável 
pelo desenvolvimento da ideia dos traçados 
radioativo. 
 1923 foi realizado o 1° estudo em sistemas 
biológicos observando a biodistribuição do nitrato de 
chumbo em plantas. 
 1927 foi a 1° aplicação em humanos. 
Blumgart e Weiss administram por via venosa 
uma solução aquosa contendo material radioativo 
(Radônio). 
 Esta aplicação teve objetivo de avaliar o 
fluxo do sangue entre os membros superiores. Isso 
foi possível através de detectores de radiação. 
 1930 Ernest O. Lawrence, inventou o 
acelerador de partículas (Cíclotrons, equipamento em 
 História da Radiologia (Aula 9) ~ 3 ~ 
que 1 feixe de partícula sofre a ação de um campo 
elétrico constante e de alta frequência e u campo 
magnético estático e perpendicular). 
Após o seu desenvolvimento foi possível a 
produção e novos radioativos sintéticos e com isso 
ampliando no diagnóstico. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
1950 as 1° imagens na medicina nuclear 
foram feitas. 
As imagens permitiram ver a distribuição do 
elemento radioativo no corpo, para isso foi utilizado o 
Cintígrafo Retilíneo, mas ele possuía limitações na 
qualidade e velocidade. 
 1958 Hal Anger, desenvolvei o 1° 
equipamento modelo gama-câmara (utilizado até os 
dias atuais). 
Com ele houve uma significativa melhoria na 
qualidade de imagem, sendo usado nos diagnósticos 
e até para tratamento de diversas patologias. 
 
Fatos marcantes: 
 1 - Descoberta do Tecnécio-99 
metaestável (99mTc), com esta descoberta 
foi possível a expansão das aplicações na 
medicina nuclear; 
 Baixa energia gama, possibilitando 
imagens de melhor qualidade. 
 Curta meia-vida radioativa, diminuindo a 
dose de radiação para o paciente. 
 Facilidade na marcação de moléculas. Isto 
permitiu o uso em diversos órgãos. 
 
 
 
 
 
 2 - Desenvolvimento das aplicações terapêuticas 
em medicina nuclear, como a iodoterapia ou 
quarto com iodo terapêutico, aplicado em 
tratamentos de tireoide 
 
 
 
 3 - PETCT é a fusão dos estudos PET com 
estudos morfológicos foi feita pelo 
desenvolvimento de sistemas tomográfico 
encorpados nos estudos diagnósticos da medicina 
nuclear. 
 
 
 
 
 
 4 – No Brasil já possui equipamentos de 
modalidades hibridas de PETRM, utilizados em 
analises morfológicas e funcionais de sistemas e 
órgãos do nosso corpo. 
 
 
 
 
 
 
 
Origem da Radioterapia 
Marie e Pierre Curie são considerados os 
pais da Radioterapia, logo após a descoberta dos 
elementos radioativos (Polônio e Rádio), registraram 
tentativas de aplicações terapêuticas através do uso 
destas fontes. 
1900 ficou popularizada, porem em 1896 Dr 
Emil Grubbe, utilizou fontes radioativas para 
tratamento do estomago. 
A radioterapia é dividida em 2 técnicas: 
Braquiterapia e Teleterapia. 
 
 Braquiterapia 
É uma fonte em contato com o paciente. 
Após o desenvolvimento de sistema remoto 
minimizou o risco aos operários e pacientes 
1901 Pierre Curie, fez aplicações de uma fonte 
radioativa em um tumor e percebeusua redução. 
 História da Radiologia (Aula 9) ~ 4 ~ 
No primeiro momento por problemas 
recorrentes da exposição em trabalhadores esta 
modalidade teve uma desestimulação. 
Porem após o sistema remoto retomou seu 
crescimento. 
 
 
 
 
 
 
 
 Teleterapia 
É feita com a fonte a certa distância (30 a 
150cm) 
1950 surgiu o 1° equipamento que utilizavam raio 
x de energia na faixa de quilovoltagem e aparelhos 
com fonte radioativa de Rádio-226, posteriormente 
aparelhos com Césio-137 e o Cobalto-60. 
Por meio destes elementos utilizavam as 
radiações gama de forma natural. 
A mais utilizada é a Cobaltoterapia (aparelhos que 
usam Cobalto-60 como fonte radioativa), esse 
equipamento surgiu em 1951. 
 
 
 
 
 
 
 
 Equipamentos de quilovoltagem: 
compostos por tubos de raios x e operam 
na faixa energética de 50 a 150 kV 
Tiveram sua aplicação voltada para o tratamento de 
tumores epiteliais, não era útil no tratamento interno. 
 
 Equipamento Acelerador linear: 
produzem radiação artificial. 
1953 foi o 1° registro do equipamento, eles 
produziam fótons com energia acima de 1 MeV. 
Hoje se encontra equipamentos com mais de uma 
faixa de energia (varia com a necessidade do 
tratamento) com valores compreendidos entre 5 e 
30 MeV. 
1980 essa tecnologia começou a substituir os 
aparelhos de quilovoltagem e os de Cobaltoterapia. 
 
Tratamentos Bidimensional e 
Tridimensional 
 O planejamento é a fase mais importante de 
um tratamento, pois é definido: Volume-alvo, 
Margens de segurança e Movimento, Órgãos que 
serão protegidos, Quantidade de campos de 
tratamento e Direções dos campos de tratamento. 
 Somente após o surgimento tomografia 
computadorizada na década 1970, foi possível um 
planejamento mais assertivo (tratamento 
tridimensional). Antes era baseados por imagens 
radiográficas (tratamento bidimensional). 
 Esta mudança foi um grande marco para a 
evolução da radioterapia.

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