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Positivismo: Ciência e Sociedade

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O Positivismo surgiu na Europa durante o século XIX, sendo influenciado pelo Iluminismo. 
O fundador do Positivismo foi Auguste Comte, considerado o pai da Sociologia. Comte 
considerava a sociedade como um objeto de estudo, a qual deveria ser estudada por meio de 
métodos científicos. 
O Positivismo dizia que apenas o conhecimento científico era verdadeiro, assim, pregava a 
necessidade de alcançar a ordem e o progresso através da ciência. Além disso, considerava que 
os avanços na sociedade eram coisas naturais (um pensamento questionável, onde ficavam as 
coisas que as pessoas lutaram para conquistar?). 
 
Além disso, havia a Lei dos Três Estados dita por Comte: 
 
• Estado Teológico: Considerado um ponto de partido das crenças, onde as respostas são 
buscadas em elementos sobrenaturais (deuses e mitologia); 
 
• Estado Metafísico: A transição entre o primeiro e o terceiro Estado, sendo baseado em 
especulações e argumentos lógicos (filosofia); 
 
• Estado Positivo: O último Estado, dito por Comte, teria a imposição do Positivismo, sendo 
totalmente voltado à ciência e à racionalidade. 
 
Apesar de ser contra a crença teológica, Comte defendia a criação da “Religião/Igreja da 
Humanidade”, uma religião onde o positivismo expandiria através de templos (inclusive têm alguns 
tempos positivistas no Brasil até hoje), substituindo os conceitos teológicos e metafísicos pela 
ciência e pelo método de observação. 
No Brasil, o Positivismo influenciou militares na Primeira República de modo significante, inclusive 
aparece a famosa frase positivista “ordem e progresso” na bandeira nacional.

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