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Exercícios John Locke e o pensamento político moderno 1. John Locke e outros filósofos, como Thomas Hobbes e Jean-Jacques Rousseau, fazem parte de uma corrente de pensamento chamada “contratualismo”, para a qual os homens, vivendo em um estado de natureza, pactuam um contrato social para construção da sociedade civil. Sobre este tema, são feitas as seguintes afirmações: I – Locke possuía uma compreensão diferente de Hobbes sobre o estado de natureza e sobre o objetivo de se firmar um contrato social. II – Locke afirmava que o direito à propriedade somente seria garantido se os indivíduos se submetessem inquestionavelmente a um soberano. III – Locke afirmava que a conformação da sociedade civil se daria para resguardar direitos já existentes no estado de natureza, tais como o direito à liberdade, à propriedade e à vida. Qual(is) está(ão) correta(s)? A. Apenas I. Por que esta resposta não é correta? Locke e Hobbes possuíam compreensões distintas sobre o estado de natureza e sobre o chamado “contrato social”. Enquanto o primeiro considerava o estado de natureza um momento em que os indivíduos já possuíam direitos, tais como o direito à liberdade, à propriedade e à vida, e o pacto social seria firmado para sua garantia, o segundo afirmava que o estado de natureza era o estado de “selvageria” e que o contrato social seria um acordo para sair da situação de guerra perene e, por isso, o indivíduo se submeteria ao soberano inquestionavelmente. B. Apenas II. Por que esta resposta não é correta? Locke e Hobbes possuíam compreensões distintas sobre o estado de natureza e sobre o chamado “contrato social”. Enquanto o primeiro considerava o estado de natureza um momento em que os indivíduos já possuíam direitos, tais como o direito à liberdade, à propriedade e à vida, e o pacto social seria firmado para sua garantia, o segundo afirmava que o estado de natureza era o estado de “selvageria” e que o contrato social seria um acordo para sair da situação de guerra perene e, por isso, o indivíduo se submeteria ao soberano inquestionavelmente. Você não acertou! C. Apenas III. Por que esta resposta não é correta? Locke e Hobbes possuíam compreensões distintas sobre o estado de natureza e sobre o chamado “contrato social”. Enquanto o primeiro considerava o estado de natureza um momento em que os indivíduos já possuíam direitos, tais como o direito à liberdade, à propriedade e à vida, e o pacto social seria firmado para sua garantia, o segundo afirmava que o estado de natureza era o estado de “selvageria” e que o contrato social seria um acordo para sair da situação de guerra perene e, por isso, o indivíduo se submeteria ao soberano inquestionavelmente. D. Apenas I e II. Por que esta resposta não é correta? Locke e Hobbes possuíam compreensões distintas sobre o estado de natureza e sobre o chamado “contrato social”. Enquanto o primeiro considerava o estado de natureza um momento em que os indivíduos já possuíam direitos, tais como o direito à liberdade, à propriedade e à vida, e o pacto social seria firmado para sua garantia, o segundo afirmava que o estado de natureza era o estado de “selvageria” e que o contrato social seria um acordo para sair da situação de guerra perene e, por isso, o indivíduo se submeteria ao soberano inquestionavelmente. Resposta correta E. Apenas I e III. Por que esta resposta é a correta? Locke e Hobbes possuíam compreensões distintas sobre o estado de natureza e sobre o chamado “contrato social”. Enquanto o primeiro considerava o estado de natureza um momento em que os indivíduos já possuíam direitos, tais como o direito à liberdade, à propriedade e à vida, e o pacto social seria firmado para sua garantia, o segundo afirmava que o estado de natureza era o estado de “selvageria” e que o contrato social seria um acordo para sair da situação de guerra perene e, por isso, o indivíduo se submeteria ao soberano inquestionavelmente. 2. A teoria política de John Locke se insere na tradição de pensamento chamada “contratualismo”, que argumenta a criação da sociedade civil a partir da superação de um “estado de natureza” a partir de um “contrato social”, ou jusnaturalismo, porque defende a existência de direitos naturais dos indivíduos. Porém, Locke foi bastante inovador quanto à relação dos indivíduos com o Estado porquê: A. relativizava o direito de desobediência e insurreição, afirmando que ele somente poderia ser empregado pelas classes altas para evitar uma revolução social. Por que esta resposta não é correta? Locke defendia o direito de desobediência e insurreição caso o Estado não estivesse desempenhando suas funções básicas, que seriam garantir o direito à propriedade e utilizar a força com legitimidade. Essas concepções foram formuladas na conjuntura da Revolução Gloriosa, legitimando a ação do parlamento e dos revoltosos. B. condenava o direito de desobediência e insurreição, pois todos os súditos deviam obediência ao soberano, única autoridade que asseguraria a paz. Por que esta resposta não é correta? Locke defendia o direito de desobediência e insurreição caso o Estado não estivesse desempenhando suas funções básicas, que seriam garantir o direito à propriedade e utilizar a força com legitimidade. Essas concepções foram formuladas na conjuntura da Revolução Gloriosa, legitimando a ação do parlamento e dos revoltosos. C. condenava o direito de desobediência e insurreição, pois acreditava que as revoluções, assim como a ocorrida na Inglaterra, eram extremamente maléficas para a política. Por que esta resposta não é correta? Locke defendia o direito de desobediência e insurreição caso o Estado não estivesse desempenhando suas funções básicas, que seriam garantir o direito à propriedade e utilizar a força com legitimidade. Essas concepções foram formuladas na conjuntura da Revolução Gloriosa, legitimando a ação do parlamento e dos revoltosos. D. defendia o direito de desobediência e insurreição, que deveria ser exercido a partir da dissolução de todos os poderes e da implantação de um Estado absolutista. Por que esta resposta não é correta? Locke defendia o direito de desobediência e insurreição caso o Estado não estivesse desempenhando suas funções básicas, que seriam garantir o direito à propriedade e utilizar a força com legitimidade. Essas concepções foram formuladas na conjuntura da Revolução Gloriosa, legitimando a ação do parlamento e dos revoltosos. Você acertou! E. defendia o direito de desobediência e insurreição, caso o Estado não estivesse garantindo o direito à propriedade ou utilizando a força sem legitimidade. Por que esta resposta é a correta? Locke defendia o direito de desobediência e insurreição caso o Estado não estivesse desempenhando suas funções básicas, que seriam garantir o direito à propriedade e utilizar a força com legitimidade. Essas concepções foram formuladas na conjuntura da Revolução Gloriosa, legitimando a ação do parlamento e dos revoltosos. 3. Leia o trecho abaixo, retirado da obra “Ensaio sobre o entendimento humano” (Livro 2, cap. 1, seção 2): “Suponhamos, pois, que a mente é, como dissemos, um papel em branco, desprovida de todos os caracteres, sem quaisquer ideias; como ela será suprida? De onde lhe provém este vasto estoque, que a ativa e que a ilimitada fantasia do homem pintou nela com uma variedade quase infinita? De onde apreende todos os materiais da razão e do conhecimento? A isso respondo, numa palavra, da experiência. Todo o nosso conhecimento está nela fundado, e dela deriva fundamentalmente o próprio conhecimento.” Sobre o trecho e a teoria do conhecimento de Locke, são feitas as seguintes afirmações: I – Ao afirmar que o conhecimento deriva da experiência, Locke se aproxima de outros pensadores empiristas e racionalistas. II – Neste trecho, podemos perceber a importância da liberdade de pensamento e da consciência individual para o autor, contrariando os dogmas religiosos de sua época. III – Para Locke, são somente os saberes escolares que modificam a condição da mente como um “papel em branco”. Qual(is)está(ão) correta(s)? Você não acertou! A. Apenas I. Por que esta resposta não é correta? Locke, assim como outros pensadores empiristas e racionalistas, acreditava que o conhecimento derivava da experiência, partindo das sensações para as ideias, submetidas ao pensamento crítico da razão. Dessa forma, Locke também valorizava o indivíduo e a sua liberdade de pensamento na formulação do conhecimento, o que contrariava certos dogmas religiosos de sua época. Assim, o conhecimento derivaria dos sentidos, e não, necessariamente, dos saberes escolares. B. Apenas II. Por que esta resposta não é correta? Locke, assim como outros pensadores empiristas e racionalistas, acreditava que o conhecimento derivava da experiência, partindo das sensações para as ideias, submetidas ao pensamento crítico da razão. Dessa forma, Locke também valorizava o indivíduo e a sua liberdade de pensamento na formulação do conhecimento, o que contrariava certos dogmas religiosos de sua época. Assim, o conhecimento derivaria dos sentidos, e não, necessariamente, dos saberes escolares. Resposta correta C. Apenas I e II. Por que esta resposta é a correta? Locke, assim como outros pensadores empiristas e racionalistas, acreditava que o conhecimento derivava da experiência, partindo das sensações para as ideias, submetidas ao pensamento crítico da razão. Dessa forma, Locke também valorizava o indivíduo e a sua liberdade de pensamento na formulação do conhecimento, o que contrariava certos dogmas religiosos de sua época. Assim, o conhecimento derivaria dos sentidos, e não, necessariamente, dos saberes escolares. D. Apenas I e III. Por que esta resposta não é correta? Locke, assim como outros pensadores empiristas e racionalistas, acreditava que o conhecimento derivava da experiência, partindo das sensações para as ideias, submetidas ao pensamento crítico da razão. Dessa forma, Locke também valorizava o indivíduo e a sua liberdade de pensamento na formulação do conhecimento, o que contrariava certos dogmas religiosos de sua época. Assim, o conhecimento derivaria dos sentidos, e não, necessariamente, dos saberes escolares. E. Apenas II e III. Por que esta resposta não é correta? Locke, assim como outros pensadores empiristas e racionalistas, acreditava que o conhecimento derivava da experiência, partindo das sensações para as ideias, submetidas ao pensamento crítico da razão. Dessa forma, Locke também valorizava o indivíduo e a sua liberdade de pensamento na formulação do conhecimento, o que contrariava certos dogmas religiosos de sua época. Assim, o conhecimento derivaria dos sentidos, e não, necessariamente, dos saberes escolares. 4. Na teoria do Estado de Locke, há uma separação entre os poderes Executivo, Legislativo e Federativo, e essa proposição está vinculada diretamente ao combate do poder absolutista. Leia o trecho de “Dois tratados sobre o governo” a seguir: “Uma vez que o grande objetivo do ingresso dos homens em sociedade é a fruição da propriedade em paz e segurança, e que o grande instrumento e meio disto são as leis estabelecidas nessa sociedade, a primeira lei positiva e fundamental de todas as comunidades consiste em estabelecer o Poder Legislativo enquanto primeira lei natural fundamental, que deve reger até mesmo o Poder Legislativo. Ela é, em si mesma, a preservação da sociedade e — até o ponto em que seja compatível com o bem público — de qualquer pessoa que faça parte dela. Esse Poder Legislativo não é somente o poder supremo da comunidade, mas sagrado e inalterável nas mãos em que a comunidade uma vez o tenha colocado.” Se a separação entre os poderes é uma medida para frear o poder absolutista dos reis, podemos afirmar que, para Locke, a supremacia do Poder Legislativo se relaciona: Você não acertou! A. ao descrédito nas leis, que necessitavam de um órgão que não somente as elaborasse, mas também averiguasse sua aplicação e desenvolvesse ações concretas de efetivação dos direitos. Por que esta resposta não é correta? A proposição de Locke de separação entre os três poderes relaciona-se a uma estratégia de impedir a concentração do poder nas mãos do rei, como ocorria nas políticas absolutistas. Da mesma forma, levando-se em consideração os constantes conflitos existentes entre a coroa inglesa e o parlamento (uma instituição que procurou limitar os poderes do rei), e a conjuntura após o término da Revolução Gloriosa, o parlamento (Legislativo) aparece para Locke como a instituição mais importante do Estado pela importância que conferia às leis para a organização estatal. B. ao descrédito nas leis e também à necessidade de um poder centralizado e forte, sob comando do rei e de sua corte, sem a interferência das demais instituições. Por que esta resposta não é correta? A proposição de Locke de separação entre os três poderes relaciona-se a uma estratégia de impedir a concentração do poder nas mãos do rei, como ocorria nas políticas absolutistas. Da mesma forma, levando-se em consideração os constantes conflitos existentes entre a coroa inglesa e o parlamento (uma instituição que procurou limitar os poderes do rei), e a conjuntura após o término da Revolução Gloriosa, o parlamento (Legislativo) aparece para Locke como a instituição mais importante do Estado pela importância que conferia às leis para a organização estatal. Resposta correta C. à importância que conferia às leis e à conjuntura inglesa do final do século XVII, com as ações do parlamento durante a Revolução Gloriosa. Por que esta resposta é a correta? A proposição de Locke de separação entre os três poderes relaciona-se a uma estratégia de impedir a concentração do poder nas mãos do rei, como ocorria nas políticas absolutistas. Da mesma forma, levando-se em consideração os constantes conflitos existentes entre a coroa inglesa e o parlamento (uma instituição que procurou limitar os poderes do rei), e a conjuntura após o término da Revolução Gloriosa, o parlamento (Legislativo) aparece para Locke como a instituição mais importante do Estado pela importância que conferia às leis para a organização estatal. D. à importância que conferia às leis e ao fortalecimento da monarquia absoluta após os eventos das revoluções inglesas ao longo do século XVII. Por que esta resposta não é correta? A proposição de Locke de separação entre os três poderes relaciona-se a uma estratégia de impedir a concentração do poder nas mãos do rei, como ocorria nas políticas absolutistas. Da mesma forma, levando-se em consideração os constantes conflitos existentes entre a coroa inglesa e o parlamento (uma instituição que procurou limitar os poderes do rei), e a conjuntura após o término da Revolução Gloriosa, o parlamento (Legislativo) aparece para Locke como a instituição mais importante do Estado pela importância que conferia às leis para a organização estatal. E. à importância que conferia às leis, elaboradas ainda no estado de natureza, que necessitavam do Legislativo apenas para materializá-las. Por que esta resposta não é correta? A proposição de Locke de separação entre os três poderes relaciona-se a uma estratégia de impedir a concentração do poder nas mãos do rei, como ocorria nas políticas absolutistas. Da mesma forma, levando-se em consideração os constantes conflitos existentes entre a coroa inglesa e o parlamento (uma instituição que procurou limitar os poderes do rei), e a conjuntura após o término da Revolução Gloriosa, o parlamento (Legislativo) aparece para Locke como a instituição mais importante do Estado pela importância que conferia às leis para a organização estatal. 5. Para John Locke, os homens possuem certos direitos naturais. Para preservar esses direitos, deixaram o “estado de natureza” e estabeleceram um contrato entre si, criando o governo e a sociedade civil. O autor inglês é considerado um dos principais autores do liberalismo político, tendo lançado as bases para o desenvolvimento do Estado liberal. A partir de seu conhecimento sobre a teoria política de Locke, assinale a alternativa que apresenta as principais funçõesde um Estado para esse autor. Você acertou! A. Garantir os direitos à liberdade, à propriedade e à vida. Por que esta resposta é a correta? John Locke acreditava que os direitos à liberdade, à propriedade e à vida eram naturais aos seres humanos e inalienáveis, cabendo ao Estado protegê-los. B. Legitimar o direito divino dos reis. Por que esta resposta não é correta? John Locke acreditava que os direitos à liberdade, à propriedade e à vida eram naturais aos seres humanos e inalienáveis, cabendo ao Estado protegê-los. C. Fomentar os direitos humanos dos cidadãos. Por que esta resposta não é correta? John Locke acreditava que os direitos à liberdade, à propriedade e à vida eram naturais aos seres humanos e inalienáveis, cabendo ao Estado protegê-los. D. Intervir na economia como forma de regulação dos mercados. Por que esta resposta não é correta? John Locke acreditava que os direitos à liberdade, à propriedade e à vida eram naturais aos seres humanos e inalienáveis, cabendo ao Estado protegê-los. E. Instituir o Poder Legislativo como o poder mais importante do Estado. Por que esta resposta não é correta? John Locke acreditava que os direitos à liberdade, à propriedade e à vida eram naturais aos seres humanos e inalienáveis, cabendo ao Estado protegê-los.
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